Neoplasia do Reto X Laparoscopia - IJP

Cirurgia Laparoscópica no 

Câncer de Reto 

Pr. Christiano Claus 

Pós-Graduação Cirurgia Minimamente Invasiva 

Universidade Positivo 

Pr. JM. Fabre 

Department of Digestive Surgery 

Montpellier University of Medecine 

France

French Clinical Guidelines 

2005 

1. Avaliaçao pré-operatória 

2. Indicações de tratamento neoadjuvante 

3. Conceito de TME 

4. Importância da margem circunferencial 

5. Princípios de Cirurgia Oncológica 

6. The quality of excision assessment 

7. Pontos técnicos chaves 

8. Resultados da cirurgia laparoscópica

1. Avliação pre-operatória para definir 

terapia adjuvante 

1. Extensão local da doença 

• Exame clínico 

• Proctoscopia rígida para tumores do terço médio ou superior 

• Ultrssonografia endorretal : T (grade B) 

• RMI para T3-T4 tumor (margem circunferencial) 

• Nenhum exame pré-op pode acuradamente predizer estadio N 

2. Disseminação a distância 

• CT scan (pulmão, abdomen e pelve) 

• Ou ultrassonografia e radiografia de tórax 

• Colonoscopia

2. Indicações de terapia neoadjuvante 

• Radioterapia pré-operatória 

• Diminuir a recidiva local estadios II e III (T3,T4 +/- 

assumido N+) (Grau A) 

• Sem efeitos adversos precoces 

• Aumenta a chance de cirurgia conservadoras 

• Radio-quimioterapia 

• Aumenta downsizing, down-staging dos tumores 

• Diminui a taxa de recidiva local quando comparada a 

radioterapia sozinha nos tumores T3,T4 

• Porem não melhora a sobrevida livre e sobrevida global 

• Aumenta os efeitos tóxicos da radioterapia 

neoadjuvante 

Colorectal Cancer Cooperative group. Lancet 2001;Sauer Ret al. N Engl J Med 

2004; Gerard GP et al. J Clin Oncol 2006; Bosset JF et al. N Engl J Med 2006

2. Indicações de terapia pré-operatória 

• Cancer de reto médio e inferior (< 10 cm da margem anal) 

• Sim: para T3, T4 +/- N+ (Grau A) 

• Não: para T1, T2 N0 

• Discutível (se segurança ressecção completa R0 margem sergura) 

• T1, T2 N+ 

• T3 N0 com disseminção limitada no mesorreto 

• Cancer de reto superior (10

2. Algoritimo radioterapia pré-operatória 

• Evidente tumor ressecável 

• Def: tumor móvel, margem circunferencial > 1mm RMI 

• Opções 

• Radioterapia curto-prazo (5 X 5 Gy 5 dias) seguido de cirurgia 

imediata próxima semana 

• Radioterapia convencional (45 Gy 5 semanas) seguido de 

cirurgia após 5-6 semanas 

• Tumor volumoso, margem circumferencial < 1mm 

RMI 

• Radioquimioterapia proposta seguido de cirurgia após 

5-6 semanas

Opções terapêuticas pré-operatórias 

para câncer de reto baixo e médio 

Endorectal Ultrasonography 

T1-T2 N0 

Surgery 

T3-T4 +/- N+ 

RMI 

Circumferential margin > 1 mm 

Circumferential margin 1 mm 

Preop Radiotherapy 

Surgery 

Preop Radiochemotherapy 

Surgery

Swedish Rectal Cancer Trial: 

Benefïcios a longo prazo da radioterapia na taxa de 

sobrevida e recidiva local 

1987-1990. 5 X 5 Gy in week + surgery vs surgery alone; No systematic TME 

Median follow up 13 years 

Radiottt and surgery 

Surgery alone 

N 583 585 

Local recurrence according to stage 

Stage I 

Stage II 

Stage III 

Local recurrence according tumor height 

< 5cm 

6-10 cm 

>11 cm 

Distant metastases 

Stage I 

Stage II 

Stage III 

9% 

4.5% 

6% 

23% 

10% 

9% 

8% 

34% 

14% 

29% 

55% 

26%* 

14%* 

22%* 

46%* 

27%* 

26%* 

12% 

34% 

13% 

36% 

57% 

Overall survival rate 38% 30%* 

Cancer-specific survival rate 72% 62%* 

Folkesson J, Birgisson Helgi et al. JCO 2005

3. Excisão Total do Mesoreto 

• O conceito de TME foi introduzido por Heald (1982) a 

• Recidiva local em 5 anos: < 5% e sobrevida em 5 anos: 80% 

• Taxa de deiscência anastomótica 

• 11% de fístula anastmótica em 219 pacientes (clínica) 

• 6.4% adicional fístula assintomática (estudos contrastados) 

• O impacto da aplicação TME tem sido demonstrado pr 

diversos grupos na Europa e USA 

• Compiladas series com mais 10,000 pacientes 

• A taxa de recidiva local após cirurgia apenas foi 18.5% 

• 8.5% Dukes' A; 16.3% Dukes' B; 28.6% Dukes' C 

• LR foi 7.1% em 1,033 pacientes submetidos TME 

• Efeito do cirurgião no tratamento do cancer de reto, a taxa de 

recidiva local varia de 5% a 30% 

Heald RJ et al. Br J Surg 1982; McCall Int J Colorectal Dis 1995

3. Excisão Total do Mesoreto 

• Análise de 1411 patients 

• Estudos comparativos: 

TME X Cirurgia convencional 

• Ressecção radical , St II & III , 12 cm MA 

TME 

CS 

• sobrevida 5 anos 62-75% 42-44% 

• recidiva local 4-9% 32-35% 

Havenga K & al. Eur J Surg Oncol 1999; 25: 368-74.

Radioterapia pre-operatória combinada TME. 

Dutch Colorectal Cancer Group. 

• 1805 CR : 897 RT + TME / 908 TME 

• Cirurgia : 30% terço inferior => 30% APR 

• Sobrevida global : 85% / 81.8% p:0.84 

• Recidiva local: 2.4% / 8.2% p:0.001 

N Engl J Med 2001; 345: 638-46.

4. Margem Circunferencial 

• Dutch Colorectal Cancer Group estudo 

randomizado 

• 656 pacientes no grupo « cirurgia com TME apenas » 

• Seguimento medio: 35 meses 

• Definição de margem positiva 

• Presenca de célula tumoral ou linfondo positivo < 1 mm da 

margem 

• Resultados 

• Taxa de margem positiva: 18.3% 

• Margem < ou = 1 mm: LR: 16.4% M: 37.6% 

• 1 mm < Margem < 2 mm: LR: 14.9% M: 21% 

• Margem > 2 mm: LR: 5.8% M: 

Nagtegaal ID. Am J Surg Pathol 2002

Radiotherapy does not compensate for positive resection margins in 

rectal cancer patients: report of a multicenter randomized trial. 

• Radioterapia pré-operatória diminui significantemente a taxa de recidiva local 

• apenas quando a margem circunferencial são > 2mm ou entre 1 e 2 mm 

• Radioterapia pré-operatória não muda a taxa de recidiva local em casos de em 

casos de margem circunferencial positiva (< 1mm) 

5.8% 

14% 

0.9% 

0% 

16.4% 

3.3% 

0% 

13.1%

Radiotherapy does not compensate for positive resection 

margins in rectal cancer patients: report of a 

multicenter randomized trial. 

• Radioterapia pós-operatória não diminui a taxa de recidiva local após 

ressecção retal com TME quando as margens circunferenciais são 

positivas ( < 1mm) 

Marijnen CA et al. Int J Radiat Oncol Biol Phys 2003

5. Princípios de Cirurgia Oncológica no 


• Princípios Founded 

• R0 ressecção 

• Excisão do mesorreto (grade B) 

• Total para cancer de reto terço médio e inferior 

• Parcial (pelo menos 5 cm abaixo da borda inferior do tumor) no câncer de 

terço superior 

• Preservação do plexo autonômico quando possível 

• Dissecção anteriormente a fáscia Denonvilliers’ quando tumor anterior 

• Não linfadenectomia sistemática na cadeia ilíaca (grade B) 

• Estoma temporario após TME el anastomose retal baixa (grade C) 

• Princípios Unfounded 

• Ligadura primeiro e alta 

• Exclusão endoluminal 

• Técnica No Touch 

• Ooforectomia profilática (grade B)

5. Princípios de Cirurgia Oncológica 

• Cirurgia conservadora 

no Câncer de Reto 

• Quando possível resecção com margem distal ≥ 1cm (grade B) 

• Possível com ressecção inter-esfinteriana 

• Ressecção abdominoperineal 

• Se margem de ressecção distal for menor 1cm 

• Se disseminação direta da parede pélvica e/ou canal anal 

• Não é recomendado mudar a estratégia cirúrgica 

planejada após downstaging com tratamento préoperatório 

exceto em estudos controlados.

6. Quality of excision assessment 

• Macroscopic assessment of resection: R0/R2 

• Mesorreto completo (fascia própria intacta) 

• Subcompleta (pequena injúria 2 cm) 

• Medida da margem distal de ressecção (peça fresh) 

• Avaliação microscópica 

• Margem distal, margem circunferencial 

• Linfonodos (mínimmo 12) 

• Ressecção é considerada como paliativa se a margem 

circunferencial < 1 mm (R1)

7. Melhora dos resultados funcionais 

e Qualidade de Vida 

• Reservatório colônico em J 

• 5-6 cm comprimento 

• Cólon não diverticular 

• Opções para pelve estreita 

• Coloplastia pouch 

• Anastomose términoi-lateral 

• Quando 5 cm de reto podem ser 

preservados, pouch colônico não 

é necessário 

• Disfunção sexual e bexiga 

• Preservação nervo-autonômico

8. Indicações para cirurgia laparoscópica 

• «Pequeno volume» tumor (T4 excluso) 

• Pacientes não-obesos 

• Condições intra-operatórias apropriadas 

• Perfeita localização do tumor (lower edge) 

• Tatuagem 

• Exame clínico 

• Retoscopia intra-operatória 

• Excisão apropriada do mesorreto 

• Correta transecção retal 

• Grampeador ou trans-anal 

• Cirurgião treinado

8. Procedimentos laparoscópicos 

• Ressecção abdominoperineal 

• Peça removida através da incisão perianal 

• Colostomia colocada no local de trocárter 

• Ressecçao anterior 

• Dissecção meticulosa do mesorreto 

preservando nervos 

• Limitações 

• Falta de sensação táctil 

• Grampeadores laparoscópicos para ressecção baixa

8. Justificavas para conversão 

• Under evaluated tumors 

• Más condições anatômicas 

• Impossibilidade de transecção distal do reto 

• Hemorragia pélvica 

• Aderências pélvicas 

Tumores baixos e volumosos 

Hartley DCR 01 , Poulin SE 02 , Yamamoto DCR 02, Quah BJS 02

Espaço retal lateral 

Erectile nerves

Espaço pré-retal

Espaço retro-retal

Espaço retro-retal

Laparo cirurgia de CR : Morbidade 

German Observatory de cirurgia laparoscópica CR 

380 pacientes 

• APR (n: 149) 

• Mortalidade : 2% 

• Morbidade : 36% 

• Perineum wound healing:25% 

• AR (n: 231) 

• Mortalidade : 1% 

• Morbidade : 38% 

• Fístula Anastomótica : 14% 

• Anastomose > 10 cm: 10% F / < 10 cm: 18% 

Scheidbach SE 2002 – Hartley DCR 01

Cirurgia Laparoscópia Versus Aberta para 


• CLASSIC trial: UK, Lancet 2005 

• « Impaired short-term outcomes after assisted anterior resection 

do not justify its routine use » 

• Conversão alta (morbidade maior em pacientes com conversão) 

• CRM positiva 12% vs 6% (aberta) 

• Meta-análise de resultados curto-prazo 

• Feng Gao: Int J Colorectal Dis 2006 

• 11 estudos: 285 in Lap e 358 in Open 

• Sem diferença parâmetros oncológicos 

• Menor taxa de morbidade, maior tempo operatório 

• Aziz O: Ann Surg Oncol 2006 

• 20 estudos:(1993 -2004); 2071 pacientes: 909 Lap (44%) vs 1162 (56%) 

aberta 

• Maior tempo operatório 

• Shorter LOS, retorno precoce movimentos intestinais, 

• Menor infecção de ferida 

• Sem diferença nos parâmetros oncológicos 

• Menor tempo para funcionamento do estoma

Lap vs Aberta TME para cancer de reto 

Cochrane database 2006 

• Estudos publicados entre 1990 – 2005 

• 48 / 80 estudos incluidos (4224 patients) 

• 3 level 1B ( individual RCT) 

• Leung . Ann Surg 2000 

• Leung . Lancet 2004 

• Zhou . Surg Endosc 2004 

• 12 level 2B (individual estudo cohort) 

• 5 level 3B ( individual estudo caso-controle homogêneo) 

• 28 level 4 (cohort pobre qualidade and série de caso) 

• 48 studies 

• 38 prospectivo, 3 retrospectivo, 7 unknown 

• Critério de exclusão 

• T4 tumor, tumor recurrence, câncer de cólon sincrônico ou metacrônico, 

doença metastática, cirurgia de emergência, obstrução intestinal ou 

perfuração, CI para cx laparoscópica

Lap vs Open TME for rectal cancer 

Cochrane data base 2006 

Studies N 1B 2B 3B 4 

Survival 16 1 7 1 7 

3 years 92% 

5 years 75.3 % vs 78.3% 67-88% OS 

63-75% DFS 

62.5-92% 

Local recurrence 31 1 9 4 17 

6.6 % vs 4.1% 

FU: 52 vs 49m 

3.75%-6.8% 

FU: 16-45.7m 

0-6% 0-24.1% 

Mortality 37 3 13 2 19 

2% vs 1% 

0% vs 0% 

0-2.5% 0% 0-25% § 

Morbidity 36 3 9 4 20 

6.1-29% vs 12.4-35% 

6.1 vs 12.4%* 

Anastomotic leakage 29 2 9 2 16 

OS= Overall survival; DFS= Disease free survival 

0.5-1.2% 3-17% ND 0-25% 

* Significant difference; Zhou Zg et al. Surg Endosc 2004




Conversion rate 36 1 12 4 19 

23.2% 0-18.2% 0-10% 0-33% 

Duration of surgery 38 3 11 4 20 

Longer 2/3* 138-267 min Longer 1/4* Longer 6/10* 

Blood loss 17 3 3 1 10 

Less 2/3* 56-456 ml 250 vs1000 ml* Less 3/10 

Transfusion 10 1 4 1 4 

6 vs12% (NS) 1-6% 1.2 vs 2.4%* 2-25% 

Surgical margins 16 0 2 2 12 

- ND ND ND 

Lymph node 32 1 9 4 18 

11.1vs12.1 6-25 ND Less 1/18 

Hospital stay 39 3 9 4 23 

Less 2/3 * Less 1/9* Less 3/4* 5-18.3 d in Lap 

5.5-25 d in Op 

ND= no difference




Gastrointestinal recovery 29 3 6 4 16 

Sooner 1/3 

4.2 vs 4.9 d* 

2 - 4.9 d Sooner 3/4 Sooner 4/10 

No diff 2/10 

No analysed 4/10 

Post op pain score 2 2 0 0 0 

5.5 vs 6.25 

4.6 vs 6.4 * 

Post op analgesia 13 3 2 3 5 

No diff 2/3 

Less 1/3 

- Less 2/3 Less 2/5



• Limitations 

• Only 3 RCT 

• only 1 describing exclusively the results of patients with rectal cancer 

• The majority of papers are level 4 (58%) 

• Comments 

• No indication of poorer long-term outcome of LTME 

• No indication of higher local recurrence rate of LTME 

• No evident difference in morbidity 

• Evidence that LTME results in 

• an earlier return of normal diet 

• Less pain 

• Less narcotic use 

• Shorter hospital stay 

• Pending COLOR 2-trial

Bladder and sexual dysfunction following 

laparoscopically assisted and conventional open 

mesorectal resection for cancer. 

• 170 KR drawn from a prospective trial for KCR (250) 

• 111 living => 80 responses (40 / 40) 

• Paired Group ( Lap / Conv ) 

• Urinary sequelae : 2 vs 0 NS 

• Sexual sequelae H : 7/15 vs 1/22 p: 0,004 

• No difference in female 

CCl: 

Laparoscopic Resection result in more sexual sequelae 

in men, especially in the case of lower and voluminous 

tumours… ! 

Quah HM & al. Br J Surg 2002

Bladder and sexual function following resection for 

rectal cancer in CLASSIC Trial 

• CLASSIC Trial: 794 patients 

• 347 eligible for the study. 247 filled questionnaires (I-PSS, IIEF, 

FSFI) at 0-12 months (74%) and > 12 months (26%) 

• 98 Lap AR, 50 Open AR, 99 Lap Colonic Res (similar compliances) 

Lap AR Open AR Lap Col R 

N 

74 AR 

20APR 

34 AR 

12 APR 

99 

TME 80% 62% 

Conversion 34% 12% 

Normal bladder function 65% 65% 79% 

Sexual activity 

Severe change in male 

Severe change in female 

41% 

25% 

23% 

18% 

4% 

8% 

Jayne DG et al. Br J Surg 2006

Bladder and sexual function following resection for 

rectal cancer in CLASSIC Trial. 

• Bladder function 

• Worse immediately after surgery but returned to baseline 

levels 

• No differences between lap and Open 

• Sexual activity 

• Male 

• More problem in erectile and ejaculatory function 

• Independent with time of questionnaire (+/-1 year) 

• Increased severity with lenght of follow up 

• Female 

• No significant diference between lap and open surgery 

• Factors predictors of poor postop function 

• Conversion to open surgery 

• Performance of TME rather than PME 

Jayne DG et al. Br J Surg 2006

Ressecção laparoscópica pacientes com câncer 

colo-retal: Resultados e custo-benefício 

• RCT : 83 Lap vs 85 Aberta 

• Quimioradioterapia neoadjuvante no estadio T3 

• TME câncer de reto médio e baixo 

• Seguimento médio 53.6m 

Lap (83) Open (85) 

Mean Operative time (min)* 262 209 

Mean blood loss (ml)* 213 396 

Blood transfusion (%)* 7.2 28.6 

Mean LOS (d)* 10 13.6 

Post op complications (%) 2.4 10.6 

QOL 

Better at 1 year 

Local recurrence at 3 years (%) 4 5.2 

Sem diferença na sobrevida global 5-anos e sobrevida livre-doença qq. estadio 

The saving caused by both shorter LOS and lower postop morbidity rate 

covered approximately 80% of the Operative Room extra charge caused by 

the laparoscopic technique

Conclusões 

• Cirurgia laparoscópica para câncer de reto 

• Não deve mudar a aplicação da terapia neoadjuvante 

• Devem aplicadas as regras de cirurgia oncológica 

• Deve ser realizada por cirurgiões experientes 

• Must be assessed with specific randomized trial 

• Deve demonstrar pelo menos resultados similares aos da 

cirurgia convencional

Resultados longo-prazo TME laparoscópica 

Tsang 

2006 

Bretagnol 

2005 

Lechaux 

2005 

Morino 

2005 

Bärlehner 

2005 

Dulucq 

2005 

N 105 144 179 98 194 142 

Years 99-04 00-03 92-03 94-02 9é-03 92-04 

Conversion 2 20 (14%) 39 (16%) 18 (18%) 2 (1%) 

Microscopic positive margin 2 (1.9%) 9 (6%) 

Mortality 0% 1 (1%) 1 (1%) 0% 

Re-surgery 6 (5.7%) 6 (6.1%) 22(11%) 

Erectile dysfunction 13.6% 

Mean Follow up 26.9 m 18 m 76 m 46.9 m 

5-year cancer-specific surv 

81.3% 

89% 

80% 76.9% 

Dukes’A 

100% 

85% (s I) 

100% 

Dukes’ B 

94.1% 

70% (s II) 

94.4% 

Dukes’ C 

65.2% 

63% (s III) 

66.6% 

5-year disease-free surv 64.4% 77% 65.4% 76.9% 67% 

Local recurrence 5 (4.8%) 2 (1.4%) 3.2% 6 (4.1%) 6.8% 

Tsang. Ann Surg 2006; Morino Surg Endos 2005; Leroy Surg Endos 2004; Dulucq Surg Endos 2005; 

Lechaux Ann Chir 2005; Bretagnol 2005; Bârlehner Surg Endos 2005

Sobrevida após cirurgia laparoscópica 

Year N AR / APR Mort 

. 

Morb. 

Loc. 

recur 

Port 

recur 

Followup 

Surv. 

Yamamoto 2002 70 93%/ 7% 0% 18.6% 2.9% 0% 17.5 100% 

Poulin 2002 80 65%/35% 2.5% 19% 3.7% 0% 23 65.1% 

Scheidbach 2002 380 39%/61% 2% 37.6% 0% 0% 14 100% 

Feliciotti 2003 81 74%/26% 0% 21% 0% 43.8 62.5% 

Leroy 2003 102 85%/15% 2% 27% 6% 0% 36 65% (5y) 

Morino 2003 100 100%/- 2% 12% 4.2% 1.4% 45.7 74%(5y) 

Leung 2004 203 100%/- 2.5% 23.2% 6.6% 0% 52.7 76%(5y) 

Bretagnol 2005 144 100%/- 1% 34% 1.4% 0% 18 89% 

Lechaux 2005 179 154/23 1.5% 29% 3.9% 0.8% 76 78%(5y) 

Bärlehner 2005 194 91%/8% 0% 20% 4.1% 0.5% 46.1 78.9(5y) 

Dulucq 2005 142 100%/- 6.8% 0% 57 67%(5y) 

Tsang 2006 105 100%/- 0% 24% 4.8% 0% 26.9 81%(5y)

Mean follow-up (mo) 

Author Resection type Year Design Lap Open Conversion (%) Lap Open 

Tate AR 1993 PNR 11 14 0 – – 

Darzi APR 1995 PNR 12 16 0 – – 

Goh AR 1997 PNR 20 20 0 8 10 

Leung AR 1997 PNR 50 50 16 32.8 39.1 

Seow-Choen APR 1997 PNR 16 11 0 33 12 

Ramos APR 1997 PNR 18 18 10 18 22 

Iroatulam APR 1998 R 7 7 – – – 

Fleshman APR 1999 R 33 152 – 20.5 27.5 

Schwandner AR and APR 1999 PNR 32 32 0 33.2 31.0 

Leung APR 2000 PNR 25 34 8 30.1 28.3 

Hartley AR and APR 2001 PNR 21 22 – 38 – 

Baker APR 2002 R 28 61 25 35.6 30.8 

Quah AR and APR 2002 PR 86 84 12 3 3 

Anthuber AR and APR 2003 PNR 101 334 11 – – 

Araujo APR 2003 PR 13 15 0 47.2 47.2 

Feliciotti AR and APR 2003 PNR 81 43 12 43.8 43.8 

Hu AR 2003 PNR 20 25 0 8–17 8–17 

Vorob’ev AR 2003 PNR 64 78 25 36 36 

Wu AR and APR 2004 PNR 18 18 0 – – 

Guillou AR and APR 2005 PR 253 128 34 3 3

Paramètres N d’études No Lap / Open OR/WMD P 

Paramètres opératoires Lap / Open Lap / Open 

Temps opératoire 12 324 /467 – 40.18 S 

Marge circonférentielle positive 8 359 / 424 9.5% / 10.8% .93 NS 

No. De ganglions prélevés 17 550 / 925 – −.87 NS 

Complications postop précoces 

Mortalité 12 425 / 838 3.1%, / 3.2% .6 NS 

Hémorragie 7 422 / 428 5.7%, / 4.4% 1.24 NS 

Fistule anastomotique 8 533 / 627 8.4%, / 6.7% 1.28 NS 

Complications périnéales 5 101 / 235 2.3% / 16.2% 1.03 NS 

Sepsis pariétal 12 496 / 388 8.9% / 10.1% .84 NS 

Infection respiratoire 10 448 / 333 7.4% / 4.5% 1.47 NS 

Iléus 7 156 / 167 5.1% / 8.4% .62 NS 

Thrombose,Embolie pulmonaire 4 330 / 328 6% / 1.9% .58 NS 

Rétention urinaire 9 223 / 358 7.7% / 10.3% .91 NS 

Réhabilitation Postopératoire 

Délai de reprise d’une stomie 5 96 / 215 3.2d vs 4.4d −1.52 S 

Délai de reprise du transit 5 98 / 99 3d vs 4d −.72 S 

Délai de reprise des boissons 5 108 / 222 – −1.57 NS 

Délai d’alimentation solide 9 269 / 409 – −.92 S 

Temps d’analgésie IV 6 132 /137 – −.44 NS 

Durée moyenne de séjour 16 476 / 892 – −2.67 S 

Complications tardives 

Occlusion intestinale 5 114 / 233 1.8%, / 5.6% .40 NS 

Eventration 6 144 / 269 4.2% / 3% 1.28 NS

Laparoscopic Versus Open Surgery for Rectal 

Cancer. APR . Meta-Analysis 

Outcome of interest 

No 

of studies 

No 

Outcomes by 

group 

Operative outcomes Lap / Open Lap / Open 

OR/WMD a 

Operative time 5 99 / 222 – 35.94 S 

Positive radial margins 4 96 / 257 7.3% / 12.5% .69 NS 

No. lymph nodes harvested 8 152 / 314 – −.05 NS 

Early postoperative complications 

Perianal wound complications 5 101 / 235 22.8%, / 16.2% 1.03 NS 

Wound infection 4 71 / 79 0% / 13.9% .15 S 

Urinary retention 6 108 / 242 13.9% / 14% .92 NS 

Postoperative recovery 

Time to stomal function 3 56 / 170 – −1.76 S 

Time to feeding solids 4 92 / 215 – −1.52 S 

Requirement for parenteral analgesia* 3 59 / 63 – −.63 S 

Length of stay 7 139 / 299 −4.74 S 

Late complications 

Bowel obstruction 3 61 / 179 3.3% / 6.1% .44 NS 

P

Bladder and sexual dysfunction after 

rectal resection 

• Before TME 

• 10-30% of postop urinary dysfunction 

• 40-60% of postop sexual dysfunction 

• After TME 

• 0-12% 

• 10-35% 

• After laparoscopic surgery?

Neoplasia do Reto X Laparoscopia - IJP

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