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Ayuntamiento de Madrid
a
n.Ei* ’
. “ é

LONDON FILMS
Calallna
de Rusia
producción de
ALEXANDER KORDA
realizador de
"L A V ID A P R I V A D A
D E E N R I Q U E V I 11“
Presenta a
Douglas
Faírbanhs, Jr.
y
Elísabeíh
Bergner
Dn film que honra a la paníalla paríanle
‘‘C A T A L I N A D E R U S I A “, el nombre que eüoca la historia de un Imperio en pleno apogeo,
las aventuras de una mujer inteligente y apasionada.
L a Rusia Imperial en el pináculo de su esplendor, con sus
intrigas cortesanas manejadas por la bella y cruel Zarina,
que no vacilaba en' sacrificar vidas humanas con tal de
satisfacer sus caprichos amorosos.
Ayuntamiento de Madrid
en
Distribuido por
Los Aríisías Asociados
^ I N I T E D ^
.RRTISTS.

I
A ón o IX
N .° eoiricnte
3 0 c^atim o» popularfílm
Director técnico y A dm initintlor: S. T o f f í» B ín n
R e d a e l o r /«/«: Enrique Vidal
Director m usical: M aestro G< FauTa
N
Gerente: Jaim e Oíivet Vives
R tdaceión y Adminlíiraelón: P a rtt, 134 y V illarrotl, 166 ■ T t i
ú m . 390
N.® atraiado
4 0 c¿nti mon
Director lllerarie. Mateo Santos
B A R C E L O N A
/ D E F E B R E R O D E «n Madriií; A ntonto G u jm á n M erino
« s \ \ t— i
CONCESIONAHIO EXCLU SIVO PAR A LA VENTA E N E SBA N É Y A M ERIC A: ■■■■»»»"
SocledaJ G eneral Española de Libferla. Diarios, R tv iila s y Publicaciones, S . A . * Barbará, 16, B án eU fR Í 21. M adrid : Mártires de Jaca, 20, Irtn
P laza de M irasol, 2. Valertcia : San Pedro M á r l l r ¡ - - ^ ^ ^ ^ ^ k ^
................................ "SerTtCio de stueH pCiones"! Librería Francesa - R am bla del C e n ü v r ^ >0. Barcelona
C O N SID ER A C IO N ES
EL PILOTO Y EL PASAJERO
"p O lleg an a m e d ia d o c e n a la s pe-
^ lículas d ig n a s d e a te n c ió n que
se h a n e s tre n a d o e sta tem p o r
ra d a . E n tre e lla s, m e re c e , a l m enos
p a ra m í, sin g u lar re cu erd o «N oche de
S a n Ju an».
R a ra vez la fo to g rafía alcanzó u n
valor ta n d e p u ra d o y n o b le com o e n
e ste film a le m á n , q u e e s u n p o e m a de
am o r y d e v e n tu ra rim a d o e n im á g e ­
n es, e n la q u e c a d a fo n d o e s u n a e s ­
tro fa y c a d a p rim e r p la n o u n verso
elocuente.
L os A lp e s d e B av iera, rin c ó n p riv ilegiad
o d e l m u n d o , sirv e n d e m arco
esp lén d id o a e s ta p e líc u la d e la n u eva
escu ela, e s a e scu e la q u e v enim o s a n u n ­
c ia n d o h a c e a lg ú n tie m p o y q u e p u e d e
sin tetizarse e n u n a p a la b ra : e sp iritu a ­
lid ad.
Y a se a d v ie rte la so m b ra d e l p o e ta
— rid icu lizad o a m e n u d o p o r los cin
e a sta s— al la d o d el d irecto r. E l film
e sta a n im a d o e n la m a y o ría d é sus e s ­
c e n a s, so b re to d o , e n e l idilio am oroso
d e los p ro tag o n istas— L il D agover y
H a n s S tu v e— e n e l c a m p o , d e u n h á ­
lito d e p o e sía c o n m o v e d o ra y e sp o n ­
tá n e a , s in reto rcim ien to s, d eclam acio ­
n es n i e m p a la g o so s lirism os. B elleza
y em o c ió n c a p ta d a s , so rp re n d id a s por
la c á m a ra , ta l y co m o s e m an ifiestan
e n la N a tu ra le z a , y e s to e s lo q u e sed
u c e y p re s ta in co n fu n d ib le sello cin
em ato g ráfico a «N oche d e S a n Ju an».
N osotros asistim o s a la p ru e b a p riv
a d a d e e s ta p e líc u la y a n o ta m o s cu id
a d o sa m e n te el n o m b re d e su re a liz a ­
d o r, W illy R e ib e r, c re y e n d o q u e el d ía
d el e stre n o , re c ib iría lo s h o m e n a je s e n ­
tu sia sta s d el p úblico.
P e ro nos eq u iv o cam o s. «N oche de
S a n Ju an» sólo se m a n tu v o tres d ías
e n e l cartel.
Q u iz á u n p o c o e x a g e ra d a m e n te, yo
so sten g o la te o ría , g lo sando u n a fra se
d e M ira b e a u , d e q u e «el p ú b lic o siem ­
p re tie n e ra z ó n c u a n d o se q u ejan, y
creo e n su in telig en cia y e n la ju sticia
d e su s fallo s, n o p o r a d u la c ió n ni p re ­
ju icio d em o c rá tic o , sin o p o rq u e e l p ú ­
blico e s to d o e l m u n d o m e n o s e l a u ­
to r, y e s tá constitu id o p o r sabio s e ig­
n o ra n te s, p o r a p a sio n a d o s y reflexivos,
y h a b ría q u e d iscu tir m u c h o la ex a c ­
titu d d e la se n te n c ia d e C h a m f o r t: «Lo
q u e h a c e el éx ito d e a lg u n o s autores,
e s la re la c ió n q u e ex iste e n tre su m e ­
d io c rid a d y la d el vulgo».
C h am fo rt d istin g u e e n tre vulgo y
p ú b lico , p ero h a y q u ie n e s c o n ftin d en
esto s térm in o s y a trib u y e n a l p ú b lico
e n g eneral a q u e lla rú stic a condició n
q u e se ñ a la b a C erv an tes c u a n d o escrib
ía : « Q u e to d o a q u e l q u e n o s a b e ,
a u n q u e s e a se ñ o r y p rín c ip e , p u e d e y
d e b e e n tra r e n e l n ú m e ro d e vulgo».
D igo q u e y o c re o in telig en te al p ú ­
blico y q u e e ste p ú b lic o in telig en te y
ju sticiero h a d e sd e ñ a d o u n film q u e a
m í m e p a re c ió m agnífico.
¿ H e d e c o n fe sa r m i eq u iv o cació n ?
¿ O a d o p ta ré la c ó m o d a y so b erb ia
p o stu ra d e a firm a r q u e e l e q u iv o c a d o
es é l ; q u e el p ú b lic o , y a se sab e , es
e sto y lo o tro y lo d e m á s a l l á ; q u e
n o so tro s, los críticos, so m o s in falib les,
d o tad o s d e u n a a g u d a v isión, q u e,
neceseirigunente, co n tra sta con la m io ­
p ía in g é n ita d e l p ú b lico , e tc ., e tc .?
N i lo u n o ni lo o tro . E n to n ces, ¿ c ó ­
m o se resu elv e e s ta a n tin o m ia e n tre la
afirm ació n m ía y la n eg a c ió n d e l p ú ­
b lic o ? P o rq u e es lo cierto q u e a m í
m e g u stó «N oche d e S a n Ju an» y al
p ú b lic o no.
L a re sp u e sta m e p a re c e sen cilla : el
En la portada d elp resen ie
n ú m e r o , L illia n M oore,
B eiiy Mack, Lillian Andus
y Edna Waldur, cuatro encantadores
m uchachas de
Meiro-Goldwyn-Mayer, que
sa lu d a n a le g r e m e n te al
Carnaval.
En la contraportada, el n o ­
table galán de la Universal,
Robert Alien.
Ayuntamiento de Madrid
p ú b lic o v a a l c in e a distraerse,' y n o so
tro s, a e s tu d ia r ; a él le tie n e n sin
c u id a d o , salv o ra ra s ex cep cio n es, los
ta n te o s y -en say o s, los av a n c e s y retro ­
ceso s, los c am b io s d e té c n ic a y orienta
c ió n , to d a e s ta tra m a in te rn a y la ­
b o rio sa de! c in « n a -e s tu d io q u e , a noso
tro s, p o rq u e es n u e stra obligación,
n o s p re o c u p a . S o n posicio n es d istin ­
ta s a n te u n m ism o o b jeto , y claro , la
a p re c ia c ió n tie n e q u e ser diferente.
V a m o s a acla ra rlo con u n eje m p lo :
D os h o m b res e m b a rc a n e n u n y ate
p a ra h a c e r u n c ru cero p o r e l M ed iterrán
eo . S u p o n g am o s q u e los dos son
ig u alm en te in telig en tes y sensib les p a ­
ra re accio n ar c o n la m ism a in te n sid a d
a n te e l m arav illo so e sp e c tá c u lo de la
N a tu raleza. P e ro e l u n o v a d e piloto
y el o tro d e p a sa je ro . ¿A I te rm in a r el
v iaje, c o in cid irán e n siis ap re c ia c io ­
n es ? Im p o s ib le ; el p ilo to n o s h a b la rá
d e las b u e n a s o m a la s co n d icio n es
m a rin e ra s d e l y a te , d él m a r, d el v ie n ­
to , d e la s n ieb las y escollos q u e tuvo
q u e v en cer y s o r te a r ; e l p a sa je ro , e n
c a m b io , n o s h a b la rá d e la m a g n ific
e n c ia d e l m a r e n c a lm a o d e su esp
a n ta b le fu erza cu a n d o se irrita , d e la
su b lim id a d d e l cielo e stre lla d o e n las
n o ch es se re n a s d e a b o rd o , d e p u erto s
bulliciosos, d o n d e p a re c e h e rv ir la vid
a m e d ite rrá n e a , d e co stas y p lay as
p in to rescas, d e to d a la m agnífica y
a b ig a rra d a visión q u e a ú n tra e e n los
ojos. P e ro n o se h a b rá e n te ra d o del
b u e n a n d a r d e l b a rc o n i d el fu n cio n am
ie n to d e su m a q u in a ria .
P o sicio n es d istin ta s q u e ex p lican , a
m i ju icio , e l d e sacu e rd o frecu en te e n ­
tre la c rític a y el p ú b lico , sin q u e por
e sto h a y a q u e d e d u c ir co n secuencias
m o lestas p a ra n a d ie .
C u a n d o el p ú b lico p ro te sta u n a cin ­
ta b u e n a , a n te s d e p ro n u n c ia rse contra
é l, c o n v e n d ría a n a liz a r si e s a cin ta,
c o n to d o s su s m é rito s, e s lo q u e hem os
d a d o e n llam ar e sp e c ta c u la r.
P o rq u e e l p ilo to se e n ro la p a ra tra ­
b a ja r. y e l p a sa je ro sa c a billete o p a ­
saje p a ra d istraerse,
A n t o n i o G u z m á n

• P O D U I a r t í l m -
ORTO DE LUZ Y SOMBRA
V
n Hi lina época en que la juventud dictaduras m ilitar y fascista en E sp añ a e
m ás incipiente, p o r im perativo I ta lia ; convulsiones políticas en las repúbli­
irrem ediable de estos m om entos, se cas hispanoam ericanas ; quiebra del crédito
sienta precozm ente vieja en plurales expe­
riencias y añejas sabidurías, es u n síntom a
lam entable de d ecad en d a y u n irrefutable
exponente de esa m ism a longevidad, que nos
toca su frir a los q ue som os contem poráneos
de esta hora.
Experiencias am a rg as y enseñanzas turbias,
com unes a todos los vientos d e la h u ­
m an a observación cotidiana, q ue m uciias veces
nos hicieron p en sar en u n consejo que
don Jacinto B enavente tuvo la bondad de
d ar en cierta ocasión a n u estra bisona ju ­
ventud, con m otivo de la publicación de un
libro del que estas líneas escribe.
«Estudie m ás en la vida q ue en los libros,
m ás en usted m ism o q ue en la vida»— iios
dijo el m aéstro.
Y ahora, cuando a ú n no hem os llegado por
dem asiado jóvenes a esa oportunidad en que
com únm ente suele hacerse balance y tenderse
u n a m irad a retrospectiva al pretérito,
la transform ación tan súbita q ue estos tiem ­
pos en que vivim os e stán im prim iendo al
ritm o acelerado de la existencia, nos hace
pensar en las palabras del m aestro y convenir,
a p esar d e todo, en lo aleccionador y
elocuente que e s este libro de texto de la
vida que nos recom endaron, en esta U niversidad
m ultiform e del hum ano Universo.
Nuevo espíritu p a ra todas las cosas, en
u n a m utación ta n breve q ue nos hace pensar
si habrem os vivido cor> anticipación a nuestro
nacim iento u n a d istin ta etap a inicial, y
nuestros años tendrán en el pasado otro an ­
tecedente.
L a civilización adquiere u n g rad o de refinam
iento progresivo, q ue no podem os desechar
y desoír, pero q ue no sabem os a qué
transm utaciones ni situaciones del espíritu
y del ánim o nos conduce. El vulgo califica
este avance vertiginoso dé nuestro progreso,
con u na frase fugaz e irreflexiva; se dice
que vivim os m ás de prisa. O bjetivam ente,
la evocación de ios últim os veinte años,
constituye por sí sola toda u n a definición
sintom ática.
A ún concurrim os al café d e los rojos divanes
y los am plios-espejos. E n la vía pública
todavía hay un am biente am ab le de
cosas y personas consagradas por la trad ición
y por ia cordialidad, que son como instituciones
respetables. R e d de callejas en
donde se m ueve la fau n a pintoresca de u na
b o h e in ia : librerías d e lance, estu d ian tes y
escritores q ue todavía no hacen política ; el
«tupi» del m enestral, el «simón» de som no-
liento au rig a y el prim er autom óvil «H ispano»
de cóm ica fachenda, que lleva dentro
u n últim o som brero de copa, u n a levita y,
bajo am bas prendas, u n político. E n la P u erta
del Sol, llam a poderosam ente la atención
el anuncio lum inoso del Anís del M ono. Se
lee a Felipe T rigo y a don Benito Pérez
Galdós y se oye vocear «L a N ovela Corta>i
y líLa Correspondencia de España».
El agradable señuelo d e la frivolidad eu ­
ropea, nos lleva a infiltrar en nuestros h ábitos
y en n u estras costum bres un poco de
banalidades picarescas. E m ulam os en a lg u ­
nos escenarios los eiskets» y las revistas coreográficas
del «M oulin Rouge)> y de] «C asino
de París». Surge la «tobillera» y la
m elena a lo «gargoni); y nuestro clásico
café can tan te lo convertim os en «cabaret» o
(imusic-hall)¡ en u n afán d e exóticas m odernidades.
D os hechos fundam entales m arcan un
cam bio radical, en el orden de todas nuestras
cosas y señalan indeleblem ente el fin
y comienzo de épocas distintas. E n lo universal,
el gigantesco episodio d e la g u erra
europea. E n el aspecto local, la expansión
u rb an a y alarde arquitectónico de nu estra
G ran V ía m adrileña..
L a g ra n g u e rra prom ueve la revolución
soviética de R usia, el derrum babiento de
G uillerm o II de A lem ania. «A posteriori».
y a n q u i; revolución e sp a ñ o la ; hitlerism o
alem án... Subvierten y tran sm u ta n estas
conm ociones el espíritu universal de nu estra
contem poraneidad y su rg e u n nuevo estilo y
u n nuevo tono del vivir d e las gentes, ante
el aprem io de superación diaria q ue el p u ­
gilato entablado e n tre los hom bres nos im ­
pone a todos en las necesidades acrecentadas
de cada instante.
_E1 cem ento nos eleva a lo alto de los m odernos
rascacielos y nos su m e en las profundidades
su b terrán eas del «M etro». Se
com pleta la radio ; -se instala el teléfono au ­
tom ático, los discos lum inosos de la circulación
y el cine sonoro. L a frivolidad desg
arrad a de C hevalier, los histéricos espasm
os de la G arbo y los atrevim ientos picarescos
d e toda la constelación «hollywoo-:
dense», eclipsan el sano hum orism o filosófico
de C harlot. .
D ecadencias de la novela y del teatro. Surg
e el libro político, el biográfico, el de ensayos.
C u atro o cinco nom bres que d an tom
os ligeros de estudios sexuales. Adquiere
categoría literaria el reportaje y se proscribe
la interviú, q ue tuvo en u n tiem po tam bién
categoría artística. L a fotografía se perfecciona,
y con el huecograbado, contribuye a
a lig erar d e lectura n u estras revistas y a
hacer de ellas casi exclusivam ente un clisé.
L a atención inquieta de las gentes, agradece
el alarde gráfico .y h u y e d e la prosa disqui-
sidora acogiéndose a la im agen g rab ad a que
m ás m o m en tán eam en te y m ejor la inform a.
L a aviación viene a m arcar con su perfeccionam
iento, el ápice d e los aciertos en
q ue la H u m a n id a d rivaliza p o r liberarse de
ese fatalism o erizado d e contrariledadies y
obstáculos con q ue la vida nos advierte a
Oelucjuería
pava Señoras
fispecialidad en la perm anente,
garantizada, con ofsin
electricidad, efectuada con
los aparatos más modernos.
=(5
Cabeza comf>leta y todo
comprendido: 15 ptas.
*
T^asaje - T^anicura
] i i . i i : : | i ' i i i « i i i i i i u i i i i n i i . i i i n i i H " i i M i ........ . i i iii i i i i i i i i i i i i n n . i i i . i M i M i i i i
Sírvase pedir hora : precios limitados
Salmes, 69, pral.; Teléf. 77987
Ayuntamiento de Madrid
cada m om ento lo efím ero de todas nuestras
cosas y que culm ina con el an ate m a de la
m uerte.
P ero en el plano de n u estras i-ealidades
diarias, vem os claram ente q u e todas estas
inquietudes geniales q ue nos producen un
beneficio m aterial inm ediato, nos hacen desarro
llar u n dinam ism o vertiginoso en nuestra
actividad diaria, qne n o s roba reposo y m editación,
q ue nos resta fraternidad m u tu a y
disocia ese sentim iento recíproco de em oción
y de am o r q ue existía en otras civilizaciones
rem otas, en que los pueblos se h allaban
todavía indolentes en su cóm oda nebulosa
de sabidurías.
D escubrim ientos am ables y g rato s de esta
h o ra, que nos hacen m ás confortable y
m uelle la existencia, p r o que no afectan en
n ad a a nuestro espíritu ni a n u estra sensibilidad
; q ue no afinan nu estro tem peram ento
ni tienen contacto con el resorte de nuestro
registro em ocional, ni cultivan nuestras
facultades psíquicas ni m orales. Acarician la
piel de nuestras m aterialidades y son útiles
a l egoísm o de nuestras exigencias positivistas,
pero no tienen n in g u n a ética d ig n a de
e s tim a ; y así, la m ultitud se h astía y rebaja
en el fácil logro de ta n ta cosa terre n a puesta
a su alcance y en la dejación y el abandono
de conquistas espirituales. C arencia de sensibilidad
q ue n o s evita el conm overnos ante
cualquier m anifestación estética de m inorías
; q ue nos obliga a vivir trém ulam ente
en tensión av ara de futuros perfeccionam ientos
prácticos y nos hace inm unes al dolor
sublim e de sen tir el dolor ajeno, E.s ese fenóm
eno que suele revelarse en las m asas,
e n u n a culm inación d e insensibilidad, que
conduce h a sta ser cruento con ,el caído,
f r ia ld a d y falta de espíritu que nos d a m iedo
suponer q ue sea producto d e la m orbosa
euforia a q ue tan to refinam iento m aravilloso
d e la civilización nos lleva ¡ porque el afán
de conquistas nuevas irá siem pre en progresión
creciente y nos sobrecoge p en sar que, en
lo sucesivo, este estím ulo sea u n acicate en
el distanciam iento de la fraternidad h u m an a
de ios hom bres y de los pueblos.
E
' B enjamín R amos G arcí.a
“ C a ta lin a de R u sia* ' es u n film
esp e c ta c u la r e ia te re sa o te . .
N el m agnífico «set)) construido p ara
rep resen tar las an tecám aras de las
^ habitaciones de la em peratriz en la
nueva producción L ondon Film s, «C atalina
d e R usia», se film aron alg u n as de las rnás
brillantes escenas que se h ay an presentado
en la pantalla.
C erca de doscientos artistas, todos ataviados
con bellos trajes d e la R u sia im perial del
siglo xviii, se hallaban reunidos en este
«set». E n el centro d e la g ra n sala de pulim
entado paivimento, se bailaba u n m inué.
El joven g ran d u q u e Pedro, encarnado por
D ouglas F airb an k s, Jr., recibía el hom enaje
de los aduladores q ue esperaban obtener
su f a v o r 'a la m u e rte -d e la em peratriz. Do
p ro n to se abre u n a p u e rta y la soberana, a
quien creían en su lecho de m u erte, es
anunciada. A esto sigue u n a escena de gran
intensidad d ra m á tic a entre Pedro y la e m ­
peratriz.
L a m agnificencia de e sta escena era a veces
ex trao rd in aria y daba u n a m aravillosa
reconstitución-de la corte ru sa en el pináculo
de su esplendor. F lo ra R obson en carna
soberbiam ente a la agonizante em peratriz.
Soldados de la g u ard ia real vestidos de
oro y g ran a, con fusiles d e calada bayoneta,
alineados en los interm inables corredores que
conducen a las an tecám aras ; enorm es can ­
delabros de cristal, con sus centenares de
velas, reflejaban s u luz en las joyas y condecoraciones
q ue adorn ab an el pecho de los
oficiales; solem nes sacerdotes de luengas
b arb as y altos som breros, y m onjas vestidas
de negro de pies á cabeza, form an contraste
con los brillantes trajes.
r
¿

*t>opularfiliH*
LEONORE ULRIC TIENE SANGRE ESPAÑOLA
I
A ocasión la pintíin calva», dice el con u n tono de tristeza en su voz, m o strán ­
dicho, pero e sta oportunidad que donos al lam entado productor ataviado de
se m e presentó de en trevistar a la clérigo— m e recuerda la trem en d a energía de
estrella L enore Ú lric. no e ra calva bajo un ninhom
bre q ue aón a los seten ta y cuatro
g ún sentido, porque la actriz posee u na ca­ años d e edad conducía a sus com pañías teabellera
gloriosa.
trales con m an o d e hierro. R ecuerdo que
E l suceso acaeció en lí( palaciega m an­ poco antes de m orir nos m an tu v o el m aestro
sión q ue m antiene la artista en la calle 75, ensayando desde las nueve d e la m añ an a
cerca de R iversidc D rive, uno de los puntos h asta lás.dos y m edia de la m ad ru g ad a. R e­
m ás céntricos y lujosos de la urbe de ios posó u n as cuan tas horas, y a las siete de
rascacielos.
C on la cerem onia del caso, presto fui recibido
po r su secretaria particular, m iss Ferrell,
respetable d a m a de edad m edia, quien
h a participado con m iss U lric en casi todos
sus triunfos teatrales y quien ejerce sobre
la bella actriz u n cuidado q ue podría calificarse
propiam ente como m aternal.
Y a adentro, la im presión fué de u n lujo
oxótico q ue en todos sus detalles representa
fielmente las características d e u n a m ujer
que, ad em ás do su reconocido talento, es notable
por su franqueza e independencia de
carácter.
U n colega danés y otro alem án esperaban
en la sala de recibo.
O ím os unos pasos m enuditos, y de pronto
tuvim os ante nuestros asom brados ojos u na
encantadora visión vestida de negro, con los
brazos y la m ay o r p arte de la espalda descubiertos
en gloriosa desnudez. E ra miss
U lric en persona,
N os sentam os. D e allí en adelante, ocupó
ella el centro de la situación deleitándonos
con su exub eran te y anim ada charla. Poco
después se presentó u n sirviente con licores
y aguas gaseosas, y al saborear u n cocktail
nosotros, y u na copa de cham pán ella,
nos contó la conocida h isto ria de sus g lan ­
des éxitos teatrales bajo la dirección del
recordado D avid Belasco. Y o, que la había
visto actuando en

• populoirfilm •
ALGO SOBRE VANGUARDIA
C
P R E Á M B U L O
ON verdadero placer !eí su artículo nEstética,
ritm o e ¡dea» publicado en el
núm ero de F ilm s S e le c to s correspondiente
al d ía 13 de enero. Siem pre es consolador
ver quo no todas las m ujeres se ocupan,
con respecto al cinem a, únicam ente de
averiguar lo q ue come M arlene D ietrich, o el
color de ojos de R am ón N ovarro, pongo por
idiotismos cinem atográficos; y q u e.aú n pueden
encontrarse algunas—pocas-^que dedican
las actividades de su espíritu a la ¡nvestigarión
y análisis de los problem as intelectuales
y psicológicos que el arte de la luz, Iqs
som bras y el m ovim ionlo encieira en sí.
D e acuerdo con la idea fundam ental del
artículo, pero n o con alg u n as p a rte s.d e su
exposición, m e perm itirá usted, señorita, que
delicadam ente discuta sus apreciaciones desde
esta mi tribuna, de siem pre.
E L F IL M D E V A N G U A R D IA
Sienta usted en su trabajo la afirmación
de que la v anguardia es u n a cosa pasad a en
c-1 cinem a, y no he de contradecirla. Cierto
i-s cuanto se diga de la-decadencia d e esta
i'lase de films, q ue ya n o -sé realizan. Pero
tuvieron su m om ento oportuno, y entonces
so produjeron en gran cantidad.' F ué cuando
el cincm a los necesitó p a ra poder luego desarrollarse
en u n a esfera m ás am plia

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Si (^uiefe estar bien informado de
todo lo' cjue' se relacione con el arte
cinematográfico nacional y extranjero,
lea usted todas las semanas
(© e WíHiam ‘K ernell,—T ox trot d e la película T ox Tilm),
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• popularf ilm •
EL AÑO J934 SERÁ EL AÑO DE LOS FILMS
CON TRAJES DE EPOCA
E
^ CHAD u n a m irad a hacia atrás. Acordaos
de io que se veía en la pantalla apenas
hace diez años, por ejem plo, en 1923,
en un periodo que con razón o sin ella es considerado
por algunos como la época clásica
del cinem a m udo. E ra el m o m en to en ' que
por vez prim era, en posesión do poderosos
medios técnicos— cuando m enos en relación
a la época— , el cinem a quería ser algo m ás
que lo que había sido h a sta entonces, apartándose
de tem as m odernos, buscaba la
grandiosidad, lo extraordinario, y partiendo
ele ahí, se aplicaba a ilu strar y a reproducir
los tiem pos antiguos,
Los fiims con trajes de época estaban de
m oda. Los héroes de la pantalla eran Jesucristo,
los F arao n es del antiguo Egipto,
La tersura y rigidez del cutis esconde
los años; la vejez no llega mientras
el rostro , sea ¡oven, y el rostro es
joven siempre usando los Productos
«R 1SLER >.
La conservación de ios encantos
luvenües es la felicidad de las se>
ñoras, del marido Y del hogar Y la
hermosura se co n se r v a siem pre
con lo s P ro d u c to s «R IS L E R »
La edad, por si sola, no basta. Hay
que realzar sus encantos: dejar la
adolescencia y pasar a la seductora
juventud, usando también los Pro­
ductos «R ISL E R ».
Y así son aun tentadoras las abuelas...
cautivantes las mamás...
e irresistibles las nietas...
E nrique IV , todos nuestros grandes leyes,
los S ans-C ulottes y los aventurei'os del siglo
de L uis X IV . Se film aba c(Ave César»,
kL o s diez m andam ientos», se inundaban las
salas con diez, doce o quince episodios de
(iVerf-Galand», uLos tres m osqueteros» o
(iFanfán-la-TuHpeii ; en u n a palabra, no se
podía im a g in ar un film sin som brero con
plum as, verdugos, sitios, cabalgadas, castillos,
fuertes y desafíos.
Y después, d e un golpe, cam bio de frente.
Viene el cine parlante, y con él aparecen en
la pan talla un sinfín de historias, en que la
im agen no podía reproducirse sin el sonido.
El canto y la m úsica lom aron m ay o r im-
porfancia en la pantalla que la in ia g e n 'y la
palab ra ordin.aria.
m / i S I L I E B
CÜENAdeDIA .c r e m a de noche . p o l v o s de a r r o z
COLORETE en CREMA • EMÜLSIOH de (5RAN BELLEZA
Product5 n o rte a m e ric a n o s d e g r a n b e lle z a d e THE RISLER £

L
Ayuntamiento de Madrid

L
o s pocüs años
que del novecientos
han
transcurrido h a n sido suficíer>tes p a ra desm
entir a los clarividenK'S del pasad o siglo,
qut' quisieron oficiar de profetas. O scar W ilue
creyó sinceram ente que su clasificación
de las m ujeres en ((pintadas y no pintadas»
W'nía suficiente fuerza penetrativa p a ra resis.
tir algunas docenas d f años. .Apenas h a n pasado
cu aren ta de su com entada frase y, sin
em bargo, ya no hay casi «m ujeres que no
se pinten», -íJesde la m ás conservadora aristócrata
d e la buena sociedad h a sta la.-; Inim
ildes obreras o las m uchachas de la nueva
R usia, conocen y em plean los crayonea, el
irrcuge», los polvos d e colores, etc. Si qui.
siéram os escoger la p in tu ra como p a u ta de
díislficación de las m ujeres, no podríam os
decir ya que s6lo hay dos clase-s d e m ujeres :
las que se. pinían y las q ue no se pm tan,
sino m ujeres que saben pintacse con arte y
m ujeres—la m ayoría— que se pintan flial.
D e cada diez m uchachas
llatnat'vas que encuentra
uno en u n a recepción,
en u n a fiesta o
en un baile, nueve se han
pintado m al, o bien h an
abusado de loa creyones
hasta d a r a su rostro la
apariiincia pintada, o bien
no han com binado arm ó,
nicam entf los tonos de
sus polvos, colorete, etc, :
o bien h an usado colores
en abierta oposición con
^■u complexión o con la
«•alidad de ¿u pfcl.
E n realidad, es di"fíci-l
ilar,'^ cuenta d§ esos defectos
si la m uchacha es
bonita, porque algunas de
sus facciones pueden ten
er .suficiente atractivo
p ara hacer que uno «e o'I-
\id e dcl resto. Pe.ro si la
inucfiacha no h a sido ex ­
traordinariam ente bien
d o tad a por la naturaleza,
< ntonces aparecen con relieve
trem endo los errores
que com etió al pintar-
.«e. Así, pues, al discutir
si la m ujer debe pintarse
n no, h ay que sobreentend
er opinlarse ■bien». P a ra
pintarse m al, no vale la
pena de gastarse dinero
en crayones y g a star u n
p ar d e horas delante del
espejo.
Díis ciases de consideraciones
h an setH'ido de
base para discutir si la
m ujer debe o no p in ta rse :
m orales y estéticas. D ebido
al error de tra ta r un
problem a puram ente es-
(éiico con criterio ético,
se h a incurrido constantem
ente en sofism as y én
absurdos. L o m-As e x traordinario
h a sido q ue las
principales enem igas de
la p in tu ra en la m ujer se
encontraban entre aquellas
.señoras dadas a .las
diversiones en su juventud y en treg ad as en
su edad m ad u ra a m oralizar y a prácticas
desotas, presidentas o secretarias de asociaciones
en favor d e todos los frenos y en oposición
a todp lo original y a todo lo nuevo,
E stas señoras, verdaderos palim psesl¿s, eran
t-pignamas de M arcial borrados p a ra escribir
.‘¡obre ellos o^raciones a los santos.^
Pero 'hoy se h a am pliado m ycho el horizonte
m oral d e todo sér inteligente. P o r pírim
era vez en la historia, aristocráticas dam i-
tas de sociedad en N u ev a Y o rk y L ondres
juzgan de la calidad del ^ o r p o r sus efectos
en la salud. L as mente."! fem eninas se han
hecho deportivas, claras y optim istas. Al
m ism o tiem po q ue se h an d erru m b ad o en
historia y m elodram a las figuras clásicas.
• populorfiim*
,;DEBE PINTARSE LA MUJER?
por F E R N A N D O R O N D Ó N
(Exc1m8ívo para “Popular Fílm “ )
su h an derrum bado tam bién las arbitrarias
concepciones q ue m ezclaban cánones estéticos
con preceptos m orales. L as nuevas gen eraciones
están m ás capacitadas p ara r e s o lv í
estos problem as y p a ra beneficiarse a tra^'és
de su s soluciones acertadas.
E stéticam ente, las m ujeres jju ed en m irar
a la p in tu ra coino un m edio de aparecer m ás
bellas a los ojos de los hom bres ; má.s que
como un m edio de adquirir p o siti\a belleza.
A la m ujer le interesa m ás ser tenida por
bella q ue serlo en realidad. .Si pintándose
in teresa-m ás a los hopibres, entonces no hay
d u d a do que n ad a la contendrá de .g astar
M as Factor, creador d e l maquillaje cíacmatogtáflco, pt«parando un nuevo “m ate-up''
para Caiole Lozabard»
(FotQ Param9vni)
u n a pa.rte considerable de su dinero en ar-
Hculos de tocador, lápice.s, etc,
.\d&niás, la m ujer tiene clara conciencia
de que n o es la belleza ab stracta lo q ue m ás
interesa a Itjs hom bres. En la m itología grie.
g a las tres G racias se quedaron p ara vestir
santosj en tíinto que m u titud d e im perfectas
criatu ras consiguieron m aridos buenos o
mexlianos.
¿ H a ce la pin tu ra' má.'' bella.s a las m ujere
s? ¿Prefier€«i loe hoi)ibres el atractivo de
los labios pálidos, pero sabrosos a carne o la
tentación de los labios divinam ente delineados
por el crayón ?
N o hay d u d a que las m ujeres pintadas con
acierto llevan u n a gran ven taja a las que todavía
confían en seducir po.r m edios pura­
Ayuntamiento de Madrid
m ente K naturaks». El
tem a no tiene discusión
posible. Los úni­
cos disidentes lo son porque evocan el fenóm
eno d e tal o cual m uchacha grotescam ente
pintarrajeada. Y como decíam os antes, el n ú ­
m ero de m ujeres m al pintadas es inm enso,
porque no hay peor juez de sí m ism o que la
m ujer. E n cuestiones de tocador m uchas
m uchachas prefieren su propio criterio al criterio
de los técnicos. E ste es un error craso.
N unca podem os vernos a nosotros m ism os
tal y como som os. Siem pre .se im ita u no a si
m ism o cuando se m ira al espejo.
H em os ;>reguntado su opinión a do s técnicos
en cuestiones estéticas y a dos profundos
conocedores de m ujeres, el m aestro
E rn st L ubitsch y el creador genial de los
m aquillajes cinem atográficos M ax Factor,
E ncontram os a M ax F acto r en uno de los
(csels)i donde se está rodando «El gato y el
vioJín», ereta protagonizada por la bella
Jean ette M ac D o n ald y R am ón Novarro.
-Max Factor nos dió
calm adam ente su opinión.
Con gran sorpresa le oím
os pronunciarse por la
negativa.
— L a m u jer n o debe
pintarse, debe m aquilfar-
se. que es m uy diferente
—dijo el popular cosme-
tólogo— . El em pleo del
rouge, de los crayones,
etcétera, sin el pi'ocedi-
m iento de m aqüillaje,
arru in a la apariencia de
la m ujer. U n a m u jer pintada
tiene siem pre apariencia
artificial, £ m p o l.
\’arse y pintarse es propio
de m ujeres -que no tienen
ex ac ía idea de q u e ’ todo
procedim iento de tocador
debe tender exclusivam ente
a glorificar la belleza
natura!, pero sin restarle
su espontaneidad, su ing
e n u a naturalidad. El a rte
de m aquillarse consiste
en aprender el uso .estético,
y beneficioso de las
propias facciones, de la
propia constitución epidérm
ica, de la propia personalidad.
Asf como el
único estudio del cómico
es ap ren d er el uso ridículo
de sí m ism o, así el único
c-studio de tocador .que la
m u jer debe em prender es
descubrir el uso inteligente
d e sus atractivos, el
f.mpleo arm ónico de sus
cosméticos y el arte sutil
de esconder sus defectos.
iiEl m aquillaje corrcc.
tam ente aplicado contribuye
poderosam ente a au ­
m en tar el encanto fem enino,
M alam ente aplicado,
a rru in a a la bonita y hace
horrorosa a la fea. En
Hollyw ood he tenido oca­
sión de em prender ía
complpra transform ación
de m uchas m uchachas
por m edio del m aquillaje.
No hay duda a lg u n a de que las artes del
tocador contribuyen a la belleza fem enina
y d e q ue la m u jer debe beíieficiarse con ellas,
P ero a condición de que se pretenda glorificar
la belleza n atu ral exclusivam ente. Si se
tra ta d e adcjuirir presta,da personalidad o prestados
encantos, entonces se tendrá siem pre
la apariencia d e acosa pin tad a y an tin atu ral".
E n el em pleo de los cosm éticos p ar^ conseguir
efectos ariísti

wood, podem os m ira r a A drianne A m ís.
H ace dos años era u r a de tan tas chiquillas
sim páticas, pero interesantes. T uvo !a- idea
d

Gi.okia Swan'SON h a decidido probar
)»r p rim era vez la luz de ias candiejfiü.
Antes de com enzar a trab ajar
fn su próxim a película a ctu ará d u ran te ocho
som atias en el T ea tro El C apitán, de Hollywood,
como protagonista de la com edia í de
todas e.sas m inucias. H a vendido a la U niversal
los derechos cinem atográficos de la
últim a' novela escrita p er él,

gai' en la residencia que en P a r k Avenue, el
b an 'io residencial m ás conservador d e Niie.
va Y ork, tienen los padres de S an d ra Shaw .
N o hubo casi invitados ni so i>freció después
recepción alguna. Com o presente de bodas
dió mi'ster Cooper a su tiovia un brazalete de
rubíes de tres pulgadas d e ancho. El vestido
de la novia e ra ex trem ad am en te simplr. y
m oderno. H echo de seda color gris perla,
con som brero de terciopelo dei m ism o color
y m edias y zapatos grises. Cooper vestía
com o si quisiera enseñar al público lo que el
novio eare, trajes, m uebles, etc, Su prim er consejo,
aceptado y a por B arrym ore, fué filmar
la película en colores.
Al fin hizo L ilian H arv ey u n a g ra n pelícu.
la en Hollywood. Se trata de su tercera cinta,
«Soy S usana». L a cinta cu en ta la novela
de u n a bailarina que habiendo perdido tem ­
poralm ente el u so de sus piernas, cayó en la
m iseria y fué generosam ente socorrida por
u n a pobre fam ilia propietaria de un teatríEo
de títeres. C uando la m uchacha recobra sus
facultades, todos pasan de la: m iseria al florecim
iento y al éxito, .Acompañan a Lilian
Ayuntamiento de Madrid
iroiEIRíD”
los ésno^, ¡
vig o riza la s ca rn es líg a s,
desapopecep Ja a d p ó éid a d f
(gordura o ejcceóO d e g r a s a ) y e ! • ¡
doble m enfon (p a p a d a ) sin d e/a r ¡
a rru g a s en la p iel. '
VertTA Eli P E F W n E F ! I A / - S A R C E L O r i A
H arvey, G ene R aym ond, Leslie B an k s y el
teatro de m arionettes de Pi'scoli. Li> m ás interesante
de la cinta es el trab ajo d e los m arionettes.
N o sólo encajan en el argum ento
arm ónicam ente, sino que prueban ser un
g ra n entretenim iento p a ra el pi'iblico. L a cinta
se d d je al es-fuei'zo de los mis-mos que nos
dieron «H uérfanos en Budapestn, el productor
Jesse Lasb)', el director R ow land W .
Lee, e! cam arista Lee Ga-rmes, cuyo trabajo
fotográfico supera a cuanto a n tes había dado
el cine, y el escritor E dw in Ju stu s M ayer.
Con esta c in ta L ilian H arvey llegará al fin
a la altu ra de sus com pañeras Janet G a y n o r'
v Elissa L andi en el estudio Fox.
F, R.
e o l a
p isc in a de
á t su casa Be!-Alr,
para no perder la Ünea,

M
ísiCA, literatura
, escultura,
• etcétera, artes
Clásicas ; fotografía, arte
mcxlerno i disuélvase en
un poro de m ovim iento,
de dinam ism o y resultará
de la re ac ció n : cinem a,
arte del futuro.
D e u n futuro cuya posible
existencia no conociese
ni aún rem otam ente
la m asa.
D e un futuro que albo,
rease ya p a ra nosotros
oon obras com o «R om anza
sentim ental». tcRapsodig
húngara», etc.
P o r eso quien h ay a visto
la prim era, la m arav i.
llosa creación de E insensioin
: quien se haya em -
b íiag sd o con a q u e 11 a
esencia de poesía de im á.
genes ; quien se h ay a sentido
a rrastrad o , subyugado
por la contem plación
de aquel sublim e trozo de
firte : quien con ello haya
vislum brado la.s posibilidíides
de! cinearte, comprenderá
la expectación
que produciría en nos-
*otros el anuncio de u na
cinta de la que se pudiese
esperar algo parecido,
Q uien com prenda esto y
con(r¿ca la m úsica de
Scliubert no se ex trañ ará
• popu|air|ilm*
U N A R E V E L A C I Ó N t W IL L Y F O R S T
“VUELAN MIS CANCIONES"
por A N T O N I O R A M Í R E Z
efecto, al- llegar a m ies- lienfos de aquel artista, al 'm anifestación puram ente
tros oídos esa noticia, to- com pás de su m úsica y de artístÍL-a de éste...
do un m undo de esperan- las im/igenes que inspi- Inquirim os el nom bre
zas se abrió ante nos- ra ra su m úsica. Ibam os del director q ue esto nos
otros. a presenciar la elevación ofrecía.
Escenas d e “ Vuelan mi» canciones**, de Marta Eggerf, «on música de Franz Schubert, presentada pot Ufílms.
de nuestro contento ai saber
la existencia de u na
película que se b asa en la
obra de aquel mvisico. En
Ibam os a tener ocasión
de vivir d u ran te dos horas
las alegrías y tristeías,
los eniusiasm os y desa.
de categoría de su arle al
com pletarse en el cinem a.
E n u na p alab ra, íba-
mo.-i a a.sistir a u na nueva
Ayuntamiento de Madrid
Nos encontram os con
que era W iily Forst. No
nos sonaba por prim era
vez.
E n efecto, buscando en
nu estra m em oria, nos
acordam os de un galán
que protagonizó «El se-
.•retario de m adam e», «Pe-
ter Vossi) y otras y que
se llam aba de, la m ism a
m anera.
D ud am o s q ue fueran
u na m ism a persona. Pero
nos lo confirm aron.
Y entonces las ilusiones
q ue nos habíam os forjado
alrededor de c

' I >
re
E stab a en pleno éxitn de
taquilla. D espués de peí'.
iTianpcer tres sem anas en
el Callao, aún agotaba
las localidades en San
Miguel,
Y allí la vimos, en m edio
de u n público exclusivam
ente form ado por señoras,
señoi'itas y seno,
res. ¡ Cóm o recordábam os
aquella m em orable sosiAii
de cineclub proletario que
nos proyectó en u na m a­
ñ an a d o m inguera i

Ayuntamiento de Madrid
N ueva produc­
ción de lujo de
Alexander Kof-
da, para London
Films, protago­
nizada por Dou-
glas Fairbanfcs
(Jr.) y Elisabcth
B erg n er y que
presenta
a r t i s t a s
ASOCIADOS

• popular film-
ALICIA, EN EL PAÍS DE LAS HADAS"
SH dice siem pre q ue y a no h ay niños.
H ay íjue creer qUe los recién nacidos
vienen al m undo teniendo, como los
m ayores, u na estilográfica en la m ano. Afortu
n ad am en te aún quedan niños— los h erm a,
nos de .Micia, las h erm an as del buen Pequeño
Diablo— que no son niños prodigins-
Ellos reciben al nacer los privilegios que se
pierden cuando se au m en ta en peso y en
años.
E stos niños, perfectam ente naturales, conocen
el secreto de .M icia; p a ra ellos el país
de las m aravillas no tiene se a e to s. L rw is
Carroll— au to r d e «Alicia en el pats de las
m aravillas» y de su continuación uL a trave­
sía del esi>ejo)), del que publicam os aquí un
capítulo— dem uestra sor uno d e los grandes
poetas q u e supieron hacerse pequeños para
g u iar a los niños en un m undo en q ue las
piezas de ajedrez se an im an , donde las flores
h ab lan y abren sus corolas, donde los reyrjb y
lás rein as se encuentran al alcance de la
m ano, com o los juguetes.
Sabem os que N o rm an M ae L eod pone en
escena (cAlicia en el país de las hadas» en su
estudio d e Hollywood. La.s prim eras fotogra.
fías del film que no s m an d a el corresponsal
e.^peoial de «Cinem onde», N ueva Y ork, perm
iten esperar que trad u cirán fielm ente está
obra, haciendo de ella u n a creación, porque
ia am a, y se tra ta antes que n ad a de un
juego de recreación in'fantil. H a y que desear,
con él, que los m ayores tengan el valor de
retroceder a la infancia y d e descubi'ir el
paraíso, porque ei paraíso existe y e s el pa­
raíso-de los niños.
Y m ientras, dad u n a vuelta con .\licia por
ei paí.s de las h a d a s ; todos los tren es son
trenes de recreo. E n su casa, ra d a día es
Navidad.
—¿ L o s billetes, h ag a el favor?— dice el i'e-
visor sacando la nariz por la portezuela.
E n seguida cada uno presenta su billete.
L os billetes tenían casi el m ism o tam año
que los viajeros y parecían llenar los
com partim ientos.
—;V a y a ! ¡V e am o s! V uestro billete,
niña—dijo el revisor m irando severam en-
le a Alicia.
T odas las voces repitieron a coró, como
un esíribillo :
— ¡V a y a ! ¡V eam o s! V uestro billete,
niña. N o h ag áis esperar al revi.sor. Su
tiem po vale cien m il francos el m inuto.
Alicia, asustada :
—T engo m iedo de no tener billete. N o h abía
taquilla allá abajo cuando he tom ado el
fren.
E l coro de voces g r i t a ;
— N o había lu g ar p a ra la taquilla cuando
ella ha tom ado el tren. El terreno allá vale
cien m il francos «1 centím etro.
—^No busquéis excusas— refunfuñó el revisor—
. N o teníai.s m ás que pedir un billete al
m aquinisia.
E ntonces exclam a H coro a voces :
—¿ E l m aquini.sta? ; Q ué desgracia ! El h u .
m o de su liK om otora vale cien mil francos
cada bocanada.
Alicia, p e n só :
— E-s inútil hablar.
,Se calló y las voces no resonaron esla vez,
pero, con sorpresa suyn, pen.saron a coro (i);
—E s m ejor no decir nada. L a frase vale a
cien mil francos la palabra.
.\licia, p e n só ;
— E sla noche seguram ente soñaré con dinero.
El revisor, sin perd'“r un segundo, la exam
inó con un telescopio; después con un mi-
(1) K spírn iihjs qiik pI lector eiiloiKlerá el siMitido

— Yo sé que sois u na amigíi, vina quorida
amifía, u na a n tig u a am iga. N o qucrr.'ais
ilarnip puna, auitquc sea un insecta.
Alicia, ansiosam enU ’, preguntó;
—¿ Q u é d a s e de insecto?
E ila quería saber si picaba o n o ; pero tal
.iregunta’k- 'parecit^ falta de cortesía.
L a voz, m uy dulcementH, -m urm uró:
— Así vos no...
C uando fué interrum pida por un hilbifici.
Alicia se puso en jDÍe, m uy pálida, y todas
popular |ilm
tem blaran de miedo.
El caballo conservó su
san g re fría;- sacó la nariz
por la ventanilla y dijo
con calm a:
— N o ps n a d a . .Acaba­
m o s de s a lta r un arroyo.
L a explicación tran q u i.
lizó a todo el mundo.
• Alicia estaba un poco
nerviosa ante la idea de
«•stos trenos saltadores.
Se consoló pensando:
tcLlegaremos de tc>dos
m odos h asta la C u arta
E stación.11
De rep en te, el tren subió
derecho hacia el C'elo,
Alicia, .-"u terror, se
asió al prim er objeto que
le vino a m ano ; era la
b a rb a de la cabra, r s l a
b arb a pareció desvanet.or.
se cuando ella la tocó-
¿ Dejea.señoTa.competir é
con.... Gay nor ?
No vacife,viñte la ^ ' h
CLiNiQUE - ^
DE
BEAUTE
mhmmmf
( renfe T eatro
C LIN IQU E DB BEAU TÉ. - R am b la de C aialn ñ a , 5
.Micia se enconti'ó tran ­
quilam ente .sentada sobre
un árbol y descubrió el in­
secto de voz dulce ; el mosquito
bailaba sobre su cabeza
y la abanicaba con sus
alas.
E ra un m osquito m uy
grande. T enía el ta m a ñ a de
un polluelo. .Alicia, sin em ­
bargo, no se inquietó; los
dos habían charlado mucho.
Sin esfuerzo el m osquito
reanudó la conversación ;
—¿ .\sí, a vos, no-OS gus­
ta n todos los insectos?
— Me gustan cuando pueden
hablar—respondió .Alicia—
. E n mi país, callan
siempre.
— ¿C on qué insectos ju ­
gáis en vuestro país?
—Y o no juego jam ás con
insectos. Me dan m ucho
miedo, cuando m enos los
m ás grandes. Puedo deciros
los nom bres de aquelhis que
conozco.
El m osquito preguntó
con n egligencia:
—¿S in duda responden si
se les llam a por su r'om-
bre?
—N u n ca m e h e a^Dercibi-
do de ello.
— ¿ P a ra qué les sirven
¡os nom bres si no contes­
tan a ellos?
—N o llevan los nom bres
p a ra usaa-los, sino para las
fíenles que se m eten en sus
asuntos, ¿ P o r q ué ra/ó n
las cosas tienen nom bre?
— N o sé nada de esto.
.-\llá en el bosque, los insectos
no tienen nom bre.
E n fin, basta. R ecitadm e
vuestra lista.
Alicia, contando con los
dedos, com enzó:
Ayuntamiento de Madrid
1 1
— Prim ero h ay el tábano.
El m osquito aprobó y dijo :
— Perfectam ente. A m edia altu ra de este
zarzal veréis un táb an o colum piándose. Fijaos.
está en teram en te fabricado en m adera,
y pasa de un lado al otro balanceándose,
— ¿ D e qué puede vivirá
— D e la savia y del sprrín del bosque. Se^
guid la lista.
.Alicia adm iró el tábano colum piador. P a re ­
cía recién pintado, brillante de. cola, como un
juguete. A ñ ad ió '
— H ay !a libéluia,
— M irad la ra m a de encim a de vuestra ca­
beza— dijo el mosquito— . E ncontraréis la libélula
de N avidad. Ved su cuerpo hecho de
(qjium-pudingii, las alas de hojas d e acebo ;
m irad su cabeza, u n g ran o de u va conservado
en aguardienle.
.Alicia repitió la p regunta ;
— ¿ D e qué puede vivir?
— U e cocidq y de pastel. E lla hace su nido
entre los regalos del árbol de N avidad.
— H ay aún la m ariposa.
.-\licia contem pló el insecto de cabeza fosfo-
re.scentc, p e n sa n d o ;
l í L o s insectos vuelan alrededor de las bujías
porque envidian a las libélulas de N a.
vidad.
E l m osquito prosiguió :
—A rrastrándose a vuestros pies.,.
.Alicia retrocedió de miedo.
—Atención, re p ito : arrastrándose a \ ut‘s-
tro s pies pixiréis observar u na m ariposa-
sandw ich. Fijaos en svi cuerpo de corteza,
sus alas como tartin as de m anteca y su ca­
beza como un pedazo de azúcar.
—¿ D e qué puede vivir'-
__D e té con leche. L'n té m uy ligero.
Alicia se inquietó :
__¿V si por desgracia n o encuentra?
— Se m oriría, naturalm ente.
Pensativa, .Alicia su g irió :
__E sta desgracia debe ocurrir a m enudo.
— E sta desgracia ocurre siem pre—conclu­
yó el m osquito.
('IV.xto francés de P . (i.)
L . C arroll

12
ANTE "LA CIUDAD
DE CARTÓN"
U a a fépUca... U q g ra n film ... U n a n u e v a
C atalíoa—y a n a invitación al en tu siasm o
D
o s películas se han proyectado ya en
esta tem porada de nuestra prim era
actriz C atalin a B a rce n a: «L a viuda
rom ántica» y «Yo, tú y ella». L as dos han
constituido un éxito considerable, tan to de
público como de crítica. Sin em bargo, no h a
faltado algún crítico que h a objetado la existencia
de u n a teatralidad inherente a todos
los films de C atalina B árcena, por el liecho
de estar basadas todas sus películas en previas
obras de teatro. Sin discutir la crítica,
M artínez Sierra y C atalin a B árcena han
contestado a ella con su nueva película.
(íLa ciudad de cartón», tercera de tas obras
de C atalin a B árcena de c.«ta tem porada, constituirá
la réplica de todas las objeciones, lig
eras V siem pre bien interesadas, reconozcámoslo,
que se h a n puesto a la labor de C atalina
B árcena y Gregorio M artínez Sierra
en Hollywood. E sta nueva película no está
b asada en ninguna obra teatral. H a sido escrita
por don Gregorio M artínez Sierra expresam
ente p a ra el cifiema, y en ella el factor
principal es la acción ; el diálogo se lim ita al
estrictam ente necesario.
«La ciudad de cartón» nos presenta la vida,
la grandeza y la pequenez d e Hollywood,
la ciudad del cinem a. D os vidas h u m an as
perdidas en esta babel, a las que tan pronta
cobija el ala de la fam a, como se ven postergadas
en el m ás duro de los olvidos,
L a acción d e la nueva película se destaca
por su m ovim iento, en el que abundan los exteriores,
cosa que le com unica un acelerado
ritm o cinem atográfico. Presentándonos la
obra el m undillo cinem atográfico d e Hollywood,
prestan atracción a la película las colaboraciones
de Janet G aynnr, Lione! B a.
rrym ore, R obert Y oung, .-\dolphe M enjou,
C livf B rook, D iana W y n jard y otras m uchas
estrellas -que aparecen en el film.
C on C atalina B árcena aparecen en los prim
eros papeles de esta m agnífica película del
• populoirfiEm*
idiom a hispano, .-\ntonio M oreno, que ft;pare-
ciera anteriorm ente con ella en «Prim avera
en otoño», y José Crespo, q ue coii e sta producción
rea'parece en la pan talla de nuestro
líinema.
«La ciudad de cartón» es la consiagración
definitiva de C atalina B árcena. E lla es la
m áx im a atracción, y m u eslra estar completam
ente identificada con el cinem a. M aquillaje
y p in tu ra h an sido p w s to s a su ser\icio
V no-< d an u na C atalina en teram en te distinta
de aquella actriz de nuestro teatro que' hace
uniís a ñ o s partió p ara .'\m^rica. Porque esta
es la .sensación principal. L a C atalin a B ár-
cena d e « L a ciudad de cartóni> no es la ac.
triz que nosotros conocíam os p o r sus últim
as películas, y rnucho m enos la de sus
triunfos com o actriz teatral. P odríam os decir
que n u estra prim era estrella h a adoptado
las mej tra
m ediación oyoran las 'palabras de .Martíni'Z
Sierra, d e este Ilustre a u to r que nunca h a de.
fraudado a la legión de sus adm iradores,
tan to en el teatro como en el cinem a. Porq
ue si su s obras- en la escena h an recibido ya
suficientem ente el aplauso de! público y h an
m erecido clasificarse en el correspondiente
lugar d e honor del teatro e.spaño?, sus obras
con C a ta lin a B árcena p a ra n u estro cinem a
son el m ayor exponente de lo q ue este cinem
a puede llegar a ser. U n a película de la ra ­
zón social M w tínez S ierra.B árcen a no ha
decepcionado nunca al público, sino m uy al
contrario.
Y si ahora ellos m ism os, q u e tan orgullosos
pudieran e sta r del trabajo realizado h asta la
fecha, nos dicen que su próxim a película es
la verdadera superación de cu an to se h a realizado
en cinem a hispano, cosa que, por otra
p arte, confirm am os nosotros, creem os que el
público 'tiene el deber d e {iguíydar esta película
con el m áxim o interés, en la seguridad
de que u L a ciudad de cartón» h a b rá d é ser
la película que con sag rará a la cinem atografía
español^ com o, algo m uy hondo y muy
•vivo en el gran concierto del cinem a internacional.
R afaei, B ahtha
J

Cataluña tiene ya un film
genuinamente catalán
“EL CAFÉ DE
LA MARINA»
f I '^01)0 el q ue busque los orígenes tío la
I cinem atografía española, se encontra-
J - ríi, indefectiblem ente, cun un nom ­
b re ; Barcelona.
B arcelona fué quien dió impulso a ’a ind
u stria cinem atográíica dentro de España,
l-'ué nu

14
La nota más distintiva de Do-
rothea Wiecfc es su originalidad
SI a cualquiera de los rnnúm fros adm i­
radores con que cupnta biírotiKia
■\Vieck eritre los cirieastas

^'EL PEQUEÑO
GIGANTE^'
SE IMPACIENTA
k ”

16
C IN E M A E S P A Ñ O L
• p o P V I c i r f í I f T i
“DOÑA FRANCISQUITA
D
, ESPUÉS de tres meses de preparaciones y de haberlos
durante ese tiempo sometido a las míis exigentes
pruebas, la Compañía Ibérica Film s. S. A.,
ha contratado definitivamente a los siguientes a-rtistas para
el desempeño de papeles, que corresponden exactamente
por su tipo y psicología con el de los personajes de la obra
inm ortal «Doña Francisquita», que dentro de m uy poco
empezará la citada compañía a rodar en los estudios de la
C E. A-, en la ciudad Lineal, cerca de Madrid,
Son estos artistas la señorita Raquel Rodrigo, a quien los
directores de la filmación, los señores H ans Behrendt y
Francisco Elias, y el señor Jean G ilbert, director de la
parte musical, han convenido en considerarla como a la
rtDoña Francisqiiistan :deal, y a quien el público ha tenido
ya la oportunidad de adm irar en «Odio» por su talento,
belleza v juventud.
Para el papel de Fernando ha sido descubierto recientem
ente el joven Fernando Córtez, quien, no nos cabe de
ello la m enor duda, conquistará bien pronto las simpatías
del público. Para el papel de Matías ha sido contratado
el señor Manuel Vico, y no consideramos necesario
presentar ni elogiar al celebrado Antonio Pa-
Raquel Rodrigo
7 Femando Cof-
tíB, en la produc­
ción de Ibétlcí
F ilm » , “ D o ñ a
F ia a c tiq u ita
r -
r ^
-----------------
V
Y
Manuel V ico «n el papel de “ Matia»“ ,
de "D oña Francisquita*'.
lacios, que lia sido contratado para el papel
de Cardona,
Félix de Pomés tendrá a su cargo el papel
de Lorenzo, y el de Beltrana lo desempeñará
Gloria Guzmán,
Los films de argumento y el amateur
C
Ayuntamiento de Madrid
OMO ya saben todos nuestros amateurs,
el concurso de films de los pasos 8,
9,5 y 16 mni. que organiza la Asscciació
de Cinema A m ateur y cuyo plazo de admisión
term ina el 15 del corriente mes, está
dividido en tres gi'uixts ;
A rgum entos, documentales y films cortos.
Conviene significar la im portancia que tiene
el prim er grupo, por haber visto excelentes
películas am ateurs de argum ento. L a verdad
es que nuestro aficionado ha preferido hasta
hoy los films que no eran de esta característica,
cuando precisamente a base del argum
ento podrían demostrar todo su ingenio y
audacia.
Para el film ganador de este gruiK> hay
una copa ofrecida por el semanario Mirador,
además de otros premios, por los cuales puede
también optar k película mejor de entre
las d t argum ento.

fe
“EN LOS CONFINES DEL MUNDO AMARILLO n
SI los yanquis no hubieran exterm inado
a los indios y si el D estino no nos h u ­
b iera arrebatado a aquel gran pronio.
tor de exploraciones audaces, G eorge M arie
H a a rd t hubiera podido ofrecernos u n a croi-
siére ro tíg e al lado d e la negra y la am arilla,
form ando as( los tres colores de su bandera.
N o debem os olvidar que fué éste u n gran
b elg a; belga nantes» que francés, y que por
su sinceridad, su confianza inalterable en el
éxito de i. Q uiso el
D estino q ue llegara algunos in stan tes antes
del aparejam iento de u n paquebote, ex alem
án , el (cGencral M elsinger». Y !a m ayor
p arte de los films de la icCroisiére Jaune»
se salvaron.
P a ra contaros todo cuanto quisiera, necesitaría
cinco mil líneas por lo menos. Pero
algo quiero deciros y em pezaré dirigiéndoos
u n a p re g u n ta ; ¿Conocéis el O riente? ¿E l
Isla m ? ¿ L a C h in a?... No m e refiero a los
s id is q ue consagran su vida de creyentes a
las... «prubelles» parisinas ; ni d e los chinos
que les cuidan los pies.
El verdadero m usulm án, d de
las tiendas, el de las ciudades
persas, que se acuerda todavía
de !a religión de Zoroastro...
El' verdadero .chiino, no aquel
que encontram os, y a en Singaporc,
o en B angkok, o en Ccylán
y Saigón, que es y a europeizado,
degenerado... No. Vosotros
no lo conocéis; tampoco
lo conozco yo, ni lo conoció Alberto
Londres, q ue decía a sí:
icEn las ciudades chinas yo
m e sen tab a en el suelo y contem
plaba el curso de la vida
como lo h aría en otro planeta...»
. El chino, industrioso, ligero,
callado, de quien M onfreid dijo
que tila .sonrisa e s un m uro detrás
del cual observa pvir la ras-
^'adiira de sus ojos», el chino do
quien el residente de Cam bodgc
hablaba a s í :

gendarm es, soldados y fundünarios, que ten
ía n la m isión de no d ejar ni u n m om ento
en libertad la caravana liasta llegar a O u-
roumchl.
No escribir nada, no to m ar ni u n cliohé.
Rüdai- siem pre, y esto e ra m ucho ya.
En O uroum clii, las aldeanas K hisgiustas
que habían llcjíado ai recinto del estudio
p ara cantar, fueron arrestadas y puestas a
■la \'enta. T uvim os que huir de allí rápida-
■mentc. H u ir a pesar de la llegada dei crudísim
o invierno chino, este invierno despiadado
que llega a alcanzar tem peraturas de
v'uarenta bajo cero, clim a seco, en q ue el
cieio perm anece lum inoso y puro.
No es solam ente la e stac ió n ; tam bién los
hom bres parecen poner obstáculos a los exploradores.
.\ m edida que ru ed an nuestros
vehículos, nos internam os en el país de la
an aiq u ía, en regiones dom inadas por jefes
ambiciosos que se h a n rodeado de bandidos
V viven casi independientes.
Kn K auteliow , m ientras q ue ,‘\n d rée Sau-
vage y el operador G eorge Specht trab a a-
b;m en los films, los soldados ap u n tan a os
cineastas. El m om ento es crítico. Millares
{le gente se acercan alrededor de la escena,
pero el chofer de u n cam ión, u n ruso, tiene
una idea genial, y acordándose de la im portancia
q ue u na tarjeta de visita llega a tener
en C hina, coge ia suya y la echa al
suelo sonriendo. R ealm ente logró su propósito.
El efecto fué inm ediato y m aravilloso.
A ventura m ás m olesta fué la ocurrida
después cuando uno d e los jefes, iletrado,
claro, hizo desfilar delante de nosotros tres
o cuatro mil hom bres. Al extender la m irada
apercibió el aparato fotográfico de Andrée
Sauvage, y como era u no de esos hom bres
que no dom inan su s im pulsos, no distinguiendo
entre u n a cám ara y u n a virgen, trató
de a rran c ar el ap arato de las m an o s de S auvage.
E ste se defendió silenciosam ente, pero
con tesón, y el general, decepcionado ante
lal resistencia, quiso apoderarse después del
m icrófono o del am plificador. Si Sirei no
hubiese tom ado precauciones al presentarse
el film, los auditores hubieran percibido
unos crujidos q ue seguram ente hubieran
interpretado como interjecciones chinas.
El país presenta u n aspecto ate rrad o r;
ruinas, epidem ias, un cu aren ta por ciento
d e m ortalidad infantil... Avanzam os diez y
siete'h o ras diarias y las otras siete debemos
e star en vela. Los m otores no pueden b ajar
.1 m enos de setenta grados, y aun así cuesta
m ucho ponerlos en m archa,
E l río Am arillo e stá en gran p arte helado.
Su hielo puede soportar cargas. Finalm ente,
llegamos a u n lu g ar donde están instalados
unos m isioneros. Allí hicim os alto para proporcionarnos
unos días de descanso. Belgas,
Ojos afracHvo§
»opu|ai*fí|ín
del V erbo Divino, Schcntistus, alem anes,
etcétera, diversas clases de m isioneros con-
iviven en aquella colonia. Acogida afectuosa
y dulce, como suele serlo siem pre entre esos
héroes d e la soledad y los peligros q ue he
conocido tan d e cerca en m is lejanos viajes.
Acogida preciosa tam bién, porque en las sacristías
están escondidas la bencina y las
piezas de recam bio.
D espués de este reposo bienhechor, bajo
el techo de estos hom bres abnegados, el m ejo
r día m ártires, tuvim os q ue atrav esar un
país m ás agitado. U n país q ue m erecería el
nom bre francés de iicontrée que personne ne
•veuxjj. A pesar d e esto, ¡q u é r queza, qué
fertilidad, pero q ué b a n d id o s! Doscientos
d e ellos, em boscados en u n a revuelta dcl río
I.
.'\marillo, tiran contra los autom óviles,
.A fortunadam ente, n u estra am etralladora e.s
u na am iga segura.
Me hubiera gustado hablaros aquí de la
belleza de la M ongolia, sui>erior a los sufrim
ientos y a los sobre.saltos ; después hablaros
de todas las desgracias de Sauvage en
las (damaseriasi), junto al Ü uda vivienle,
esperando poder fotografiarle, esperanza defrau
d ad a p o r u na m otivada negativa. Fotografiando
los lam as, creen ellos que
les sa c aría el alm a. ¿E ntonces, qué? Sólu
m e queda tiem po p a ra anunoiaro,';: ¡P ek ín ,
la victoria I Yo ya Jie tvrm inadii la cinta, y
sin poder contaras la cu arta p arte de lu que
tenía, firmo por obligación.
E. ni! K.
í í L R 1 N O CONTESTA íí
PO EM A Y EPOPEYA DE LA AVIACIÓN
F . 1 NO c o n te s ta " . U n film d e Erich
^ I Pom m er, N i m ás ni m enos, P ero de
ese E rich P o m m er de «Asfalton, de
«R apsodia h úngara». «I. F . i no contesta»,
nos h a vuelto a las épocas del buen cine. De
ese cinem a q ue no necesita de «chansoniers»
p a ía ado rn ar la pantalla, «1. F. i no contes.
ta», m ágica epopeya de la aviación m oderna.
Erich P o m m er h a vuelto. ¿N o os parece
eso b a stan te? ¿ N o es dem asiado en estos
tiem pos, donde sólo vuelve la opereta y el
vals?
Erich P o m m er se h a vuelto loco.
C uando acabé d e ver uL F . : no contesta»,
m e parecía que h ab ía soñado. ¿P ero , sería
posible?
M ás tarde, reconcentrado, pensé que todavía
el cinem a tenía un futuro.
Y a están los aviones trazando arabescos
m últiples en el azul del cielo. Sereno y quieto
com o u na eternidad. Y en el espectador—su
otro yo en p lata de la pantalla— se adivina
e sa ambición de e m u lar a Icaro. D e ser Elli-
ssen—m agistral creación de C harles Boyer— .
D e sentir la dulce emoción de aterrizar en
esa isla flotante núm ero i en m edio de todos
los m ares.
P ero tam bién en medio de todas las pasio.
nes, de todas las bajezas,
cil'. F . 1»— esrfuerzo colectivo— h a triunfado.
E llise n -^ sfu e rzo individual—h a fracasado.
Ei se h a perdido en el infinito laberinto
de pequeñas nubes. V h a fracasado en su
esperanza—N ora— , ru b ia como u na estrelia.
Luego, el espía, la lucha— Erich Pom m er
_________________________ loo por loo— . c(I.
F. 1» no responde.
__________j , ^ ^ ^ Y Ellisen se h a re-
C O S M E T I C O m ontado con alas
de plata en el azul
del cielo, Al lado
de N ora, su esperan
za rubia. V an al
medio del Atlánti-
S I n au frag a en la am -
d e l o s 0 ) 0 $
' Barbusse tiene
h e r m o s o s un magnífico cuen.
lo. Se llam a «¡ Más
VENTA EN
P E S fU M E B U S
allá!». H ay un
gran paralelismo
entre la llegada de
Ellisen a la ni, F.
51 no lo halla en »u ni y el cucnto df.
localtd d, «nvle, «n Barbusse.
selloi o giro po lal.
p eíel.i 4'SO y lo rem
lllri p o r cortco
Nadie contesta.
T an sólo el f i á g i l
ruido— en tan ta inm
ensidad— de una
canoa que se aleja.
J. O L I V E R lilla— la esperan­
C o rie t, S69
za rubia—m ira los
dlji-pro.?, la gran
B A RC ELO N A rm palizadíi, flaca
de obreros, y a tra ­
vés de ellos, la rea.
'•idad fantástica.
T odo m uerto, con esa e.\presión de l'eliri-
dad de la asfi.\ia. I.uego todo comienza.
Ellisen h a fracasado nuevam ente.
.'\ntcs llegó con sus alas de plata. Le trajo
su esperanza rubia.
.\b ajo se extendía el m ar h a sta perders(;
de vista, azul y pintado de una sola pincelad
a por el. sol. V él veía detrás de cada nube
un nuevo am anecer.
Pero luego— como en el cuento de B ar.
busse— todo vuelve a com enzar, «l. F. m
triunfa. Ellisen retorna a la aventura. Ahora,
sobre las olas de vidrio de u n a costa cualquiera,
h ará fracasar a las aves que como
él extendieron sus alas de p lata en un afán
de triunfo inconseguido.
Ellisen ya no se rem o n tará sobre el azul
dol cielo. Sus ala s las dejó con aquel abanico
caído— como u n a plum a—al lado de Daniélo
Parola, Su esperanza, rubia com o u n a estrella.
J, O. DK UmiíTA
I
Ayuntamiento de Madrid
P E R F IL D E C A R Y G R A N T
o que puso a C'ary (ira n t en cam ino
ae ser un gran actor fué su afición
J a la electricidad. C ontaba doce üños
cuando ideó un aparato p ara producir nuevos
efectos de luz en la ilum inación del escenario.
A poco se escapó de la casa paterna para
irse con la com pañía do acróbatas de Bob
Pender, Ij j salió m al la intentona, porque
lo pescaron y tuvo que volver, quieras o no,
al lado de los suyos, .-\ los quince años de
edad volvió a repetir la hazaña, y esta vez
su padre delefininó dejarlo.
D uran te u n año anduvo de pueblo en pueblo
de In g late rra ; pasó después a Nueva
Y ork, donde trabajó en el grandioso IIi|^idrom
o. D e regreso a In g laterra empleó do>
años en cultivar su herm osa voz de barítono.
Rcginaid H am m erstein llevóle a Nueva
Yoric d e nuevo para presentarlo en «.Amanecer
de oro».
T ras de haber interpretado varias obras,
ingresó en el verano de uj3i en la St. Loiii?
R epertoire C om pany, que lo presentó en
doce operetas,
Al term in ar la tem porada hizo una excursión
en autom óvil a Holiywoüd. Allí le uresentaron
a varios directivos de la P araniount,
quienes le invitaron a visitar el m ismo,
donde después de una película de prue.
ba que resultó plenam ente satisfactoria, U>
contrataron para uno de los papeles en nivela
es la nochei).
Establecida su reputación dr at'ior .cinematográfico,
ha figurado de,'=de entonces fn
diversas producciones, entre o tra s: u T u 'a
p ara siempre», nE ntre la espada y la pared»,
(il-a ^’enus rubia», n.Sábodo de juerga».
iiiMadam-f- B utterñy»,

IN A U G U R A C IÓ N DEL
M E T R O P O L
I . jueves por la tardo tuvo lugar la irjaii-
jjuracitin dn tsto cinem a, en sesión ex-
/ flusivaniento dedicada a las A utorida.
Jes y prensa.
Po r su situación, enclavado en la parte
m ás aristócrata de nuosíro E nsanche, por
su presentación y por su confort, nn cabe
duda que la nueva sala está destinada a
ocupar un destacada lu g ar entre nuestros locales
d e estreno.
Asistieron a la sesión inaugural el P residente
de la G eneralidad y el Alcalde, a quienes
acom pañaban otras autoridades, L a pren.
sa estaba representada por la casi totalidad
de periodistas cinem atográficos de Barcelona.
D u ran te uno de los intervalos fueron ob-
siquindos los invitados con un lunch esplén-
didam enle sei'vido.
Por la noche, en sesión de gala, abrió sus
puertas al público. L a concurrencia que llenaba
com pletam ente el local, luciendo sus
^mejores g alas las señoras v de rigurosa etiqueta
los caballe-ros, prestaban a la sala un
as|jecto m agnífico, como pocas veces hemos
prosencindo en nuestros .cines,
Los com entarios eran m uy favorables para
!¡i nueva em presa, que h a sabido d o tar a
n u estra ciudad de un local que por la riqueza
y buen "u sto que en 61 concurren es
ili^no tic clasificarse entre los mejores.
Kn el program a inauguial figuraban los
films kKI profesor ideal» y uHl judío errante»,
que fueron del agrado del auditorio.
BAILE DE CARNAVAL
Ei. próxim o dom ingo por la noche tendrá
lugar un baile de m áscaras en el Casal
B arcflonista, organizado por los botttegers,
A juzgar por el entusiasm o que reina enire
los organizadores es de prever que el
éxito q ue conseguirá este año dicha fiesta
superará al de los años anteriores.
“P O R U N SO LO DESLIZ“
I
A crítica de Jos rotativos internacionales
han rendido el hom enaje de su ad-
> m iración a la fuerza y grandeza del
vigoroso film oPor un solo desilizii, distribuida
en la península por Cifesa, que con
esta nueva producción, llena de interés y
prafim da realidad por su sincera crudeza. Ies
aseguram os un nuevo éxito.
Lección a la h um anidad es un justo sobrenom
bre, por ser la única exposición hecha
de las plagas q ue arrastran a aquélla j » r el
sendero d d vicio y del pecado.
L a Cifesa. con esta película sin precedentes,
d a un paso hacia lo que del- cinem a educativo
creem os nosotros h a de ser su fin primordial.
Gacetilla cinematográfica
E n tre los am ateu rs de todo C atalu ñ a rein
a gran entusiasm o p a ra to m ar p arte en el
Concurso de Film s A m ateu rs de los pasos
8, 5.5 y 16 m m . q ue h a organizado la Associa.
ció de C inem a A m ateur. A unque el plazo de
admisión de películas no term in a h asta el 15
del m es próxim o, se h an recibido y a algunas
destinadas a varios de los determ inados tem
as que figuran en este concurso, el prim ero
que de carácter general organiza la Associa-
ció de C inem a A m ateur de nu estra ciudad.
_ C on la denom inación social Rialbo Film s,
Sociedad .'Vnónima, se h a constituido en esta
ciudad u na nueva entidad alquiladora de películas,
regentada por experto personal, la
£a bebida ideal para las comidas;
Sales LlTlNICdS DAINAD
Una escena de “Vaelan mis canelones", film que por su valor actislico ba merecido el íionor de
ser elegido por la Agrupación de PeriodUtas Ctnemafográficos, para su presentación en Fantasio.
Ayuntamiento de Madrid
cual h a instalado ?.us oficina» i'n la calle de
•■Kragón, 253, ent.",
C u en ta con destacadas producciones para
la presente tem porada, siendo la prim era
que en breve estrenará «L as aventuras del
rey Pausóle», película de gran espectáculo y
buen gusto, que h ablada en francés y en es-
pañol'-fior dobles, m o strará al público hasta
dónde puedo llegar la técnica de la cinem atografía
europea.
O portunam ente darem os la relación de los
títulos q ue esta firm a tiene a disposición de
los señores em presarios, todas ellas interpre-
'tadas por conocidísimos artistas, que gozan
de grandes sim patías en nuestro público.
A uguram os a R ialbo F ilm s el m ás lisonjero
d e los éxitos.
ECOS DE L O S E S T U D IO S
D os herm anas, fam osas en el teatro,
aparecen juntas en su p rim er film
P
OR vez prim era Violeta e Irene V anbrugh
aparecen ju n ta s en la nueva
producción L ondon Film s, «C atalina
de Rusia», ju n to con un brillante reparto
encabezado por D ouglas F airbanks, Jr. y
Elisaboth Bergner,
Irene V an b ru g h interpreta el papel de la
m ad re de C atalina, la princesa de .-^nhalt-
Z erbst, m ientras V ioleta V anbrugh tiene un
papel m ás divertido como doncella francesa
de la em peratriz.
A pesar de las innum erables obras teatrales
en q ue h a n aparecido, sólo u na vez se
¡as h a visto ju n ta s en esena. F u é hace unos
años en el (iRoyaltyji en «La viuda alegren.
M iss V ioleta Vanbrugh’ interpretó y a una
película en tiem pos del cine m udo q ue llevaba
por título «Macbeth».
Z asu Pítts
Ad.mitida Z asu P itts como !a m ejor artista
de d ra m a y d e comedia que se
presenta en las pantallas, únicam ente
com parable a C harles Chaplin, Erich von
Stroheim le h a dedicado su ú ltim a alabanza.
icZasu P itts—^ha dicho von Stroheim — posee
la m ás fina habilidad dram ática, cosa que dem
u estra en cada film que caracteriza. Sus
atriíjutos p a ra la comedia son natos igualm
ente, n o hay papel que desem peñe que no
adquiera m ediante ella su m ás alto grada de
expresión.»
Hans Jaray, proUgootsU, coa Martd
Eggerth, "Vu«Un mis cJncíonc*“,

CINES DE ACTUALIDADES
• • • 1 A 1*S
V ni el diario ni la revista ilustrada pueden
P
ciCO tiem po liace qvie i'sla nuevii ino- ;-ompetir con ella en sencillez de procedidalidad
del i-inema fué introóueiíta
m ie íto s, va que la repetición exacta ante- c
en E sp añ a v. sin em bargo, puede de­
rescindibles eri la sida de éste quede cnlerado. Siem pre, lo q ue según
nuestras grandes ciudades. M adrid, Barce­ la vulgar frase, «entra por los ojos», os lo
lona etc., no se com prenden ya sin estos
que m ejor recordam os. „ , -
locales donde so nos m u estran pequeños tro­ ,\sí. pues, el cine d e actualidades se n a un
zos de vida m undial enrollada.
vehículo de inform ación íodavía m ás com-
L a captacl
siiim si nos fijam os en los dos sis^uientei con u n criterio ta n m ezquino como ha=ta la
puntos del vivir m oderno de los pueblos. fecha se vienen em pleando.
P rim eraniente el im perioso deseo Hue sen- P a ra nuestro m al, la edición de noticia­
(im os de enterarnos de la m ayor cantidad rios v dem ás (ilms de los que se su rtcn es^tos
de cosas posibles con el m ínnm im de esfuer­ cines, o slá en m anos de em presas que tienen
zo m en ta l; y, por otra p arte tam bién e.s a especial interés en ocultar a parte desas,raotra
necesidad de llenar de algún m odo la dable de la vida y de este m odo sostener ai
hora to n ta y vacía que irrem isiblem ente se núblico en esa especie de em brutecim iento
nos presentará por lo m enos u n a vez cafla artístico a que lo llevaron con sus
•.(•mana: la hora d e los m inutos grandes, cien por cien habladas y cantadas, y su s ya
abultados, en la q ue-nos enroncram os lejos
clásicos i-happy ends».
de casa v desocupados h asta otra h o ra mAs P o r esto, en los cines de actualidades,
ta rd e ; la h o ra de la cita frustrada, la que podréis v er a M ussolini levantando el brazo
quisim os em plear en ver al am igo que ca- ante u n m ar de cam isas negras ; © b '^n al
Rualménte hace algunos m om entos se fti6 del prohom bre X ., con decorado de nm os al !onsitio
adonde le vam os a b u sc a r; la hora^ en
roso y auténtico
con un iond o He
humano verismo.
Pronto varía el c u ad ro : ah o ra es P arís lo
q ue vemos. Desfiles m ilitares bajo el Arco
del T riunfo ; hom enaje a unos hiieso.s qui'
se llam an El Soldado Desconocido. E ntre
. dos grupos de militarc.s logram os descubrir
al inválido general G oiiraud : en la salarse
le acoge con sim patía ; es u n viejo conocido:
su e ñ ^ e h a sido reproducida en cl cinemíi
Nota: N o se permite la.enriada m ás veces que la de G reta Garbo.
a los m e n o re s d e 16 año-s’. •i C ontiniia pasando la película, y a ú n vem
os tres desfiles m ás en otras tan ta s naciones,
L uego u n film de dibujos anim ados.
Ayuntamiento de Madrid
P ensaba yo recrearm e con la conlemplaciún
de sus a \e n tu rn ‘. descabelladas, pero esto no
l^os" dibujos anim ados h an llegado a un
m olesto exceso de perfección. Sus persona-
jillos padecen u n gran d e em pacho de hum .i-
nización contrario a su razón d e sei.
T écnicam ente, los dibujos anim ados m odernos,
son m aravillosos. P ero los serOh qu.
en ellas se m ueven, ya no realizan, cnmo
antes, aquellas ex trañ as cosas q ue tanto nos
agrad ab an por e star su deseo en el subconsciente
de todos. . 1 ,
H a term inado este film—uno m á s c n tie
de M ickey— . y tra s él, otro nos lleva a os
Alpes en pan o ram as d e tarjeta postal. Ucs-
nués tenem os q ue soportar cinco m inutos de
revista fem enina con su cortejo de zap at.^
y som breros en prim er plano. U n partido »ráfico u n a de las ciudades m ás interesantes
del m undo, M ac We.^t, l a . setiuctora rubia
de «Lady Loim acab a de firm ar nuevo contrato
con la P aram o u n t, donde hizo «iLady
Lou.> V

I
: 91 I-I-S ^ BUIDOS Bi uoD BqBDitmxuoo 3Tib E jia n d bj
E' 90J3DB a s SBqDBq^ncn sb¡ a p B on o íu b i o] j o d ü ‘ejjb ijb o
ant) ap B p n p B iq eq o u « n a noD ‘b u b j ^ b ‘ositiD ai 011111^9
IB 9 U jn o 3 j a s ‘eqBHBO o u o n m b iq D ¡a a n b s p e js ia n g
'^a u a iB jsa s ip o d o n
Btia Á. B qssB d a¡ a ^ p q ¡ap B jo q B^ s n b ' o p n aiA B qB jadsasap
'" 63JoqB| s n s ua ajepnX e e[ a n b 3)pau e;ue) 0 |si
as aouaui B f i q b [ a ‘oasap ns linSasuoD aiqisod B i a n j sa[ anb
nis E i u j o j EiisnbB ap ejoq Bipara ap 6Dj3d bíÍ nBqBAai"!
o MARIA
— Nada—respondió hum ildem ente María— . Sólo miraba
a los que bailaban.
— Pues ya puedes irte—le respondió severamente él
otro— . ¿N o ves que aquí no puedes estar tú ? '
María no respondió nada, y oon el alma dolorida por
aquel trato brutal, volvió de nuevo a la casa, pero sin
poder apartar de su mente la música que había oído.
E 1 trabajo que la esperaba la hizo olvidarse de lo que
había visto, y nuevam ente la dulce conformidad de siempre
se apoderó de ella.
Poco tardó en empezar a canturrear alegremente, y al
cabo de dos hqras ya ni se acordaba de que había estado
en el baile.
Afanosam ente iba trabajando, arreglando todo lo de la
cocina que había tenido que dejar tal y como estaba para
acom pañar a sus amas, y en estos menesteres se le pas-aron
las horas volando, hasta que sintió m aullar en la puerta al
único compañero que tenía en aquella casa.
Se echó a reír al comprender lo que el animal quería
decirle y abrió la puerta, regañándole cariñosamente ;
— ¿Q ué ruido es este a esta hora?—le dijo mientras le
amenazaba con sü dedito— . ¿ N o sabes que todos duerm en ?
Entonces al abrir la puerta se dió cuenta María de que
había dejado la ropa tendida y salió al jardinillo para
recogerla.
Estaba en esta operación cuando vió venir a su señorita
acompañada por uno de los muchachos ricos del pueblo y
vió como aquél la galanteaba insinuante.
L a presencia de M aría obligó a la joven a renunciar al
galanteo de que era objeto y corrió a encerrarse en la casa,
m ientras que la sirviente seguía recó’gieDdo la r

-mBD a p BSB3 B n^nbB n a B q^usD tra s s o p rn iin n s Bxia
¡BUBiBra Á o n B o in ií o p in £ & jd o p o i a p Á o p eD sd o p o j ap'
s a jq ji S B p n a p n o o sb j a p B td o jd pB pi^m bnB H Bsa u o d opu aiA
-lA B jnSás ‘BM Oiaq n 9 p B T iS issi Buti 3,p BpBlop ‘s n p n ^ s
BoijB ‘so ra sjo S a n is ‘sanoiM qniB n is B aqB ‘B p e p í o i s j
• s p ü s jd s s p a s B ¡p a p a n b a itm jia d p
o p o ; jx q p ja d o o o d u iB ; a p s n d i n ‘sjsp c a ant> a p BinariD ^p
a s aipB n a n b o ^ ja isa p p n a B p p e u i o p B p a q s o n o n io a B ag
•B^a a p BqBpTOO a s ODOdnre^ aipBU l a ‘a ip s ii e^ia b j s o j^
•p B p iin in q n s j o d opEíBi^Dai ojasA a p jo n r a i p n is 'o j
-nainiTinaB o p o í b n a S iiA ‘n9ZBJOO n s a p jo o ib p o p o i ja n o d
B jp o d ' a n b sb i n a ‘sB ipniB U D ss n a n b B ire ia B U ip n s ap
n o is n n -BOTuij b j ‘BpiA n s a p o g iié o ODinn p b j i b h z x e ¿
■ajpB iu n s
B ian j is OIOTO o itre ; b ijp j^ n a uB qB Jópe s a p n ^ so'í ‘SBtiq
SBi a p ’ B on a p soCrq ‘so n jn b x q ó s o \ ooodtáB } u e q B ip j o n
s p u o p ¿ ‘SBCiq SBUBA n o o BpniA B on a p bsbd o a B p u a g
•SBUIB SliS B
SBioa^noo j a n a j l a p o d a p u g o jo s p n o a a in a ra B p sp o n a p
sqBtBqBi} £ B jsa jo jd lo n a n i b¡ soxq^i s n s a p 9TIBS sgniBj;
■sa;aaiA j:is so j
B 3Dai[Btia a n b p B p jin m q £ B Jn z jn p B sa-ap B pB quiin BqB^sa
B jn S g n s A ‘a ^ iren n isin a aijca^íBoiB Bi;:rejS b o ti a p ‘Btn-tS
- a ia d B jn z in p B un a p ‘B s o p iia p B nrabiqD B im b u b p { B jg
■B |i3 ir n jj a p s o ir e a p p s o d u so tm a p BSró b[ n á ireqBp a [ a n b
OBd a p o zB pad p o z ia n js a OTdojd n s n e o asiBOBg a n b Bjn
•a:j Bí£ opuB'na s e n e p i p o X z a ip b u b J ^ BqB^noo s e n a d y
VHaAVKISd
•o p B iin b B-iqBij a i anb
soCaiA s o | 9 x S o M i Á Bine n s b so A a n n soiB.dBz,so-[ 92^63 o p n d
a n b p B p u a p o b] s p o j u o o Á s a id s n s b oxifpojJB a s B pB pí
-aafn u i BpUB ‘•••B su d a p ‘•••30132^53—
; aiiiQuiBpBJnsaidB otip a| '£ aid
nn o z p ‘apjBj ja^eq opiiaiiuaj ‘biiuib ns ‘jip .TBSan IV
Bisa-g Bj BqBjqa[
-3D a s a p u o p a p ed ib o JBSan b}Sbh 9 iu 2 is sb [ ‘aapBni n s Á
b t¡5 B iu o u a s n s a p sojB dB z so [ a ju a u ia p n m n q 9igo:>
-a j 's o z p o s a p aiaainB ;a;draoD sa^d s o f n o a ‘B juaiA jis e 'j
•ajnaA Á soA an n soiB d B z s iu i aSoQ —
: BiJBj^ B oCip ai
Á apB q p p sa p B p iu iix o jd sb i b BiB.San o u o;ub^ B is s q 's o f
-9 IA s o n n o s n d a s bu ib n s ‘soiB dB « s iis a B p n sn a o n b jb ¿
e t iq n s B jí b u ib n s b jBUBduio:>B
ja p o d BjBd ‘B iran a bj u a a iu a u x B so p ep m o 9 fa p o t ^ o g a n b
-ad p ir a u ó p o p in S a s n o a BiqBij b j j b h s? n d sa p s o j n u ip í
B jaA B tnud BX a p B isag 3\ a p
oAtjoxu noD- BqBp a s a n b a jre q p .B JB d asiB JB daid Á a siiisa A
a p JB n iu u a i n o ja lp n d B o iio j B isa a p Á ‘a lu a a iB iB ip an rn i
9JIBD ‘B iinSraiB n s a p so zB iq u a asjaA jb ‘oninbTqD ¡ g
o g u B o oiapBp-iaA a p s a u o is o id x ?
SB[ianbB u a b^ b j^ n a pjsajiirB in a s laC nui a p B in p u n a id
-raaxs B iia p u a a n b p iu a iB t ii o u ú b o a in iiq n s p o p o i X o ¿ n s
B ia n j oCiq p n b B is o u io o 'B zja n j u o d o]jB Saq b o zad u ig;
'••¿ o q o a q
uB q a j a n b o j s a a n Q ? ■ " ¡ o i q a p 'o S iiu n o a u a ^ !—
; a i o p n f j u S ‘9 iS o 3 o j B ju a p u is •s\ Á ajuauiB S
-0J.OUIB s o ip B jq s n s 9 { p n ai a[ b u b j\[ b j 3 a [b o n in b iq o i g
•JBn^D o p a ^ B q a p B jauB oi ¿ÍBq o u ‘o u iu a js a a p B pinQ —
: oCip a j a n b ‘Bcae n s a p oiuaiinBtciBjE
p 9 ip n 3 B Á opnaiD B q BqB^sa a n b 01 a iu au iB iB ip au ru i o f a g
■BuiDoo Bi a p o n u a p a p s a p b js? o ip n o d s a j— ¡ X oyv!—
í BUBK !—
V I H V K 9
MARIA 7
Sin preocuparse de ella, sus amas entraron al baile, y la
humilde m uchacha, atraída por la m úsica, quedó d u ­
rante unos segundos c o n t^ p la n d o a los que bailaban y
se divertían en la fiesta;
Sus diez y ocho años sintieron en aquel momento un
instante de rebelión, sintió su juventud el deseo de diver-
...y, Iras ella y su m ad re, la s aiguió...
tirse también, pero bajó k vista al suelo y al ver sus pies-
desnudos y compararlos con los bien calzados de las que
estaban dentro, recordó nuevam ente su condición de sirvienta
que le.itiipedía codearse con aquellas señoritas.
Sin entrar, queriendo tan sólo disfrutar del aspecto que
ofrecía k fiesta, se acercó a la puerta, y el que estaba eii
ella de encargado, al verla, le dijo :
— ¿Q ué buscas aquí?
Ayuntamiento de Madrid
!

UNA
película alegre...
igeramente vodevi-
esca y extraordina­
riamente divertida.
EXCLUSIVA
HUET H
con
Carmen Boni
y
André Roanne
Ayuntamiento de Madrid
UECOG'RAÜAÜO
l’.lKfS. *34-

Ayuntamiento de Madrid
“ i' ' •
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