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Chico Buarque, “Bom conselho”, para ingressar no mundo dos refrães, que constituem a sabedoria popular, e abordar o tema da intertextualidade como um jogo criativo entre o velho e o novo. Acreditamos que devem surgir exemplos bastante originais que podem ilustrar o jornal. O objetivo desta unidade é, obviamente, a elaboração de uma notícia para a seção cultural do jornalzinho ou do boletim, com a intenção de promover o conhecimento de sua própria comunidade ou região, podendo aprofundar o tema com consulta ao (à) professor(a) de História, Geografia, Sociologia ou outros especialistas. Como suporte linguístico, o foco é o uso de algumas preposições, “desde”, “hasta”, “para” e “hacia”, cujo uso pode confundir o aluno brasileiro. Sugerimos que à medida que surgirem ocasiões para explorar outras preposições, o(a) professor(a) comente com os alunos cada uma delas, pois, embora pareçam similares às do português, o seu emprego pode ser diferente, como é o caso da expressão “Ir en tren” (Em português, “Ir de trem“). 4.4 UNIDADE 4 A quarta unidade, que sugere no título “Estar al tanto” a necessidade de estar a par do que passa no mundo das invenções e dos descobrimentos, explora as novidades científicas e tecnológicas como seu tema central. Para explorá-lo bem, é necessário realizar algumas pesquisas, acompanhar mais de dois ou três periódicos para selecionar uma notícia que seja atraente para os jovens. Como o objetivo específico da unidade é produzir um texto informativo para o jornal da escola, a informação selecionada deve ser reescrita e ganhar um novo formato gráfico com ilustrações e dados complementares. É possível aproveitar a variedade de tópicos que devem surgir para organizar as subseções por área de conhecimento – biologia, zoologia, informática, ecologia, etc., com ajuda dos(as) professores (as) de Ciências. O suporte linguístico aborda os elementos de coesão textual, uma das marcas do texto informativo sobre temas científicos e/ou técnicos. Conectivos como “porque”, “ya que”, “aunque”, “si”, “por lo tanto”, “pero”, “sino”/”sino que”, “sin embargo” são comuns nas notícias desse tipo. Aqui o objetivo prioritário é que o aluno os reconheça e entenda o seu significado contextualizado. É por isso que as atividades propostas enfocam a compreensão textual, porque é inútil saber isoladamente que “aunque” significa “ainda que”, ou que se trata de uma conjunção subordinativa concessiva, se não conseguir relacionar as orações unidas por esse conectivo. Consideramos que alunos do final do 8. o ano já começaram a praticar algumas reflexões metalinguísticas que devem ser aprofundadas a cada ano. 31 manual do professor
manual do professor REFERÊNCIAS ALMEIDA, F. A. de; GONÇALVES, J. C. (Orgs.). Interação, contexto e identidade em práticas sociais. Niterói: UFF, 2009. ANTUNES, I. língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009. BALTAR, M. Competência discursiva e gêneros textuais: uma experiência com o jornal de sala de aula. Caxias do Sul: EDUCS, 2006. diccionario salamanca de la lengua española. Madrid: Santillana / Universidad de Salamanca, 1996. diccionario de americanismos. Lima: Asociación de Academias de la Lengua Española, 2010. FARACO, C. A. as ideias linguísticas do Círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola, 2009. FARIA, M. A. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008. FOUCAMBERT, J. modos de ser leitor: aprendizagem e ensino da leitura no Ensino Fundamental. Tradução de Lucia P. Cherem; Suzete P. Bornatto. Curitiba: UFPR, 2008. LIMA, M. dos S.; COSTA, P. da S. C. Estudos sobre aprendizagem colaborativa em língua estrangeira: relações de pesquisa no contexto brasileiro e canadense. In: ________. Interfaces Brasil/ Canadá. Rio Grande, n. 11, 2010. MARCONDES, B.; MENEZES, G.; TOSHIMITSU, T. Como usar outras linguagens na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2010. MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2007. MEURER, J. L.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gêneros textuais. Bauru: EDUSC, 2002. MICHELETTI, G. (Coord.). leitura e construção do real: o lugar da poesia e da ficção. São Paulo: Cortez, 2000. MORÍNIGO, M. A. diccionario del español de américa. Madrid: Anaya & Mario Muchnik, 1993. PEREIRA, K. H. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2010. PIZARRO, A. América Latina: espacio discursivo e integración. In: SILVA, P. C. língua, literatura e a integração hispano-americana. Porto Alegre: UFRGS, 1990. RAMA, A.; VERGUEIRO, W.; BARBOSA, A.; RAMOS, P.; VILELA, T. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2010. SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2007. 32
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