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Divulgación - Editora IBEP - Instituto Brasileiro de Edições ...

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sário fazer uma revisão histórica das nossas relações com os hispano-americanos. E<br />

isso significa, também, que temos que lidar com várias formas <strong>de</strong> castelhano. Compreen<strong>de</strong>mos<br />

que é impossível escolher uma variante, porque cada professor possui a que<br />

sua história <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>terminou. Se eventualmente ela não coincidir com a adotada no<br />

livro, achamos que isso não <strong>de</strong>ve se constituir em problema, mas em oportunida<strong>de</strong> para<br />

comentar ou discutir a questão da diversida<strong>de</strong> linguística, sem preconceitos.<br />

Outro <strong>de</strong>safio é metodológico. A cada geração surgem novas teorias e novas<br />

práticas. As antigas não são nem melhores nem piores, assim como as atuais também<br />

têm falhas e qualida<strong>de</strong>s. Parece-nos importante lembrar que cada metodologia<br />

procura respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu tempo, o que, no nosso caso, implica<br />

assumir que temos que ser coerentes com a concepção <strong>de</strong> linguagem que adotamos.<br />

Nesse sentido, somos bakhtinianos, pois enten<strong>de</strong>mos que a língua é a prática<br />

<strong>de</strong> interação social entre interlocutores historicamente marcados, o que nos leva<br />

à teoria sociointeracionista <strong>de</strong> aquisição da língua estrangeira. Em resumo, isso<br />

significa que, para nós, tão importante quanto o objeto linguístico é a relação humana<br />

<strong>de</strong>finida pela cultura – em sentido amplo – <strong>de</strong> cada um dos integrantes da<br />

comunida<strong>de</strong> escolar.<br />

Colocadas essas três questões, po<strong>de</strong>mos justificar o <strong>de</strong>sign do nosso material didático.<br />

Ele procura proporcionar a seus usuários o acesso à língua castelhana em seu<br />

uso real: o emprego <strong>de</strong> textos autênticos, mesmo que alguns sejam parciais, dá uma<br />

amostra <strong>de</strong> como diferentes povos hispânicos se manifestam em diferentes ocasiões.<br />

Aqui, os estudos teóricos sobre gêneros textuais vêm complementar e embasar a nossa<br />

opção, permitindo fazer um belo passeio linguístico e pragmático. Por outro lado,<br />

pensamos que, ao usá-los, contribuímos para resolver um dos problemas didáticos mais<br />

graves no Brasil quando se trata do ensino <strong>de</strong> espanhol como língua estrangeira: a falta<br />

<strong>de</strong> material como obras literárias em versão original, periódicos, filmes, CDs, jogos, etc.<br />

Sabemos que, em vários pontos <strong>de</strong>ste país, o único insumo é o próprio livro didático<br />

que, neste caso, é fartamente ilustrado, com diversos tipos textuais, porque preten<strong>de</strong>mos<br />

que diferentes tipos <strong>de</strong> linguagem sejam trabalhados em sala <strong>de</strong> aula.

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