Relatorio_final_BAI_10. - Cabo Verde
Relatorio_final_BAI_10. - Cabo Verde
Relatorio_final_BAI_10. - Cabo Verde
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
.38<br />
5.1.<br />
5.<br />
Contexto Internacional<br />
International Context<br />
<strong>BAI</strong> - Relatório & Contas | 10 - 5. Enquadramento Macroeconómico Financeiro<br />
<strong>BAI</strong> - Annual Report | 10 - 5. Financial Macroeconomic Framework<br />
A<br />
continua a recuperar, mas o ritmo da recuperação mantém-se<br />
desigual, tendo perdido dinamismo em comparação<br />
com os primeiros seis meses do ano, uma vez<br />
que o impacto proveniente de alguns factores de apoio, como o<br />
ciclo das existências e os estímulos orçamentais, está a desaparecer.<br />
Nas economias avançadas, a necessidade de corrigir<br />
os balanços, as fracas perspectivas no mercado de trabalho e<br />
os níveis baixos de confiança dos consumidores contribuíram<br />
para atenuar a recuperação. Pelo contrário, o crescimento nas<br />
economias emergentes continua dinâmico, embora tenha re-<br />
Enquadramento<br />
Macroeconómico Financeiro<br />
Financial Macroeconomic Framework<br />
A<br />
actividade económica mundial continua a recuperar,<br />
mas o ritmo da recuperação permanece desigual. Ao<br />
mesmo tempo, é mais lento do que nos primeiros seis<br />
meses do ano, uma vez que o impacto proveniente de alguns<br />
factores de apoio, como o ciclo das existências e os estímulos<br />
orçamentais, está a desaparecer.<br />
Nas economias avançadas, o ritmo de crescimento tem sido<br />
mais modesto, enquanto nas economias emergentes permanece<br />
robusto, apesar da moderação recente. Não obstante a<br />
ligeira recuperação registada nos últimos meses, as pressões<br />
inflacionistas continuam bastante moderadas nas economias<br />
avançadas, contrastando com algumas economias emergentes,<br />
onde persistem pressões inflacionistas mais fortes.<br />
Worldwide economic activity continued to recover albeit at different rates.<br />
Recovery was, at the same time, more sluggish than during the first<br />
six months of the year as the impact of several support factors, such as<br />
inventory cycles and fiscal stimuli fades.<br />
The rate of growth of the advanced economies has been more modest, as opposed<br />
to the emerging economies in which growth remains robust notwithstanding recent<br />
moderation. In spite of the slight recovery recorded over the last few months,<br />
inflationary pressures in the advanced economies remain highly moderate, as opposed<br />
to several of the emerging economies which continue to suffer from stronger<br />
inflationary pressures.<br />
W<br />
orld economic activity continues to recover although the rate of recovery<br />
remains uneven, having lost steam in comparison to the first six<br />
months of the year, as the impact of several support factors such as<br />
inventory cycles and fiscal stimuli fades. The need to adjust balance sheets in the<br />
advanced economies, weak labour market prospects and consumers’ low confidence<br />
levels have slowed down recovery. By contrast, growth in the emerging<br />
economies remains dynamic although moderating somewhat over the last few<br />
gistado uma moderação nos últimos meses. A evidência mais<br />
recente com base em resultados de inquéritos confirma que<br />
a recuperação económica mundial continuou a um ritmo mais<br />
moderado na segunda metade de 20<strong>10.</strong> Nas economias avançadas,<br />
as pressões inflacionistas permanecem bastante moderadas,<br />
apesar das taxas de inflação terem aumentado ligeiramente<br />
nos últimos meses. Contudo, e, algumas economias emergentes,<br />
persistem pressões inflacionistas mais fortes. Nos países<br />
da OCDE, a inflação global homóloga aumentou 1.9% no ano terminado<br />
em Outubro de 2010, face a 1.7% no ano terminado em<br />
Setembro. Após uma forte recuperação entre o terceiro trimestre<br />
de 2009 e o segundo trimestre de 2010, o crescimento do<br />
comércio mundial mostra igualmente sinais de moderação. Os<br />
dados mais recentes indicam que o comércio mundial cresceu<br />
0.9%, em termos trimestrais em cadeia, no terceiro trimestre<br />
de 2010, face a 3.2% no segundo trimestre.<br />
A conjuntura na Área do Euro continua condicionada pelos desenvolvimentos<br />
nos mercados da dívida soberana. Os últimos<br />
desenvolvimento juntam a Bélgica ao conjunto de países com<br />
potenciais problemas financiamento. O prémio de risco da Bélgica<br />
relativamente à Alemanha chegou a atingir os 100 pontos<br />
base, valor mais elevado desde a entrada em circulação da<br />
moeda única europeia. Não obstante a instabilidade política, a<br />
months. The most recent evidence compiled on the basis of survey results confirms<br />
that world economic recovery continued at a slower rate in second half<br />
20<strong>10.</strong> Inflationary pressures in the advanced economies continued to be highly<br />
moderate in spite of the slight increase in inflation rates over the last few months.<br />
Several of the emerging markets continue, however, to suffer from stronger inflationary<br />
pressures. Year-on-year inflation rates in OECD countries as a whole were<br />
up 1.9% at end October 2010, in comparison to 1.7% in September. After posting<br />
strong recovery between third quarter 2009 and second quarter 2010, growth of<br />
world trade also appears to be tapering off. The most recent data indicate growth<br />
of 0.9% in world trade in quarterly terms on a chain volume basis, in the third<br />
quarter of 2010, against 3.2% in the second quarter.<br />
The euro area as a whole remains conditioned by developments in sovereign debt<br />
markets. The latest developments have added Belgium to the list of countries with<br />
potential funding problems. The risk premium between Belgium and Germany<br />
reached its highest level since the single European currency came into circulation<br />
at 100 basis points.<br />
<strong>BAI</strong> - Relatório & Contas | 10 - 5. Enquadramento Macroeconómico Financeiro<br />
<strong>BAI</strong> - Annual Report | 10 - 5. Financial Macroeconomic Framework<br />
situação orçamental na Bélgica é mais confortável que a de outros<br />
países, nomeadamente que a situação de Portugal. As estimativas<br />
oficiais apontam para um défice orçamental de 4,6% do<br />
PIB em 20<strong>10.</strong> No entanto, o stock da dívida pública belga é o 4º<br />
mais elevado da região (97% do PIB em 2010). Embora com um<br />
nível de endividamento soberano menor, a dívida pública portuguesa<br />
segue uma trajectória insustentável se atendermos a<br />
dinâmica dos juros e ao crescimento da actividade económica.<br />
De acordo com o Banco de Portugal, a economia portuguesa<br />
deverá recuperar da recessão em 2012 (passando a crescer<br />
0,6% em termos reais), contudo nos leilões de 12 de Janeiro<br />
os juros da dívida portuguesa fixaram-se em 6,784%, 5,651% e<br />
3,978% respectivamente para obrigações de 10, 5 e 2 anos.<br />
Nos Estados Unidos, o ritmo da recuperação económica abrandou<br />
no segundo trimestre de 2010, voltando a estabilizar no terceiro<br />
trimestre. De acordo com a segunda estimativa do departamento<br />
de análise económica dos Estados Unidos (o Bureau<br />
of Economic Analysis), o crescimento do PIB real, em termos<br />
trimestrais em cadeia, situou-se em 0.6% no terceiro trimestre<br />
(2.5% em termos anualizados). O crescimento do PIB foi apoiado<br />
pelo investimento empresarial e pela despesa pública, mas,<br />
ao mesmo tempo foi atenuado por um elevado contributo negativo<br />
das exportações líquidas, resultante de um crescimento das<br />
Notwithstanding political instability, Belgium’s fiscal situation is more comfortable<br />
than that of other countries and noticeably more so than in Portugal. Official estimates<br />
point to a fiscal deficit of 4.6% of GDP in 20<strong>10.</strong> However, Belgium’s public<br />
debt stock was the 4th highest in the region at 97% of GDP in 20<strong>10.</strong> Albeit with a<br />
lower level of sovereign debt the trajectory of Portuguese public debt is unsustainable<br />
when interest rate dynamics and economic growth are factored in. According<br />
to the Bank of Portugal, the Portuguese economy will come out of recession<br />
in 2012 (with real growth of 0.6%). However, in the auctions held on 12 January,<br />
yields on Portuguese debt were 6.784%, 5.651% and 3.978% respectively for<br />
bonds with a maturity of 10, 5 and 2 years.<br />
There was a slowdown in the rate of economic recovery in the United States, in<br />
second quarter 2010, followed by third quarter stabilisation. In accordance with<br />
the US Bureau of Economic Analysis’s second estimate, real GDP growth, in<br />
quarterly terms on a chain volume basis, was 0.6% in the third quarter (2.5% in<br />
annualised terms). GDP growth was supported by corporate investment and public<br />
expenditure but also attenuated by a large negative contribution made by net<br />
39.