LIBRO DE RESÚMENES Enlace pdf - Seea.es
LIBRO DE RESÚMENES Enlace pdf - Seea.es LIBRO DE RESÚMENES Enlace pdf - Seea.es
EFEITO DA CRIAÇÃO DE MANCHAS DE VEGETAÇÃO PRODUTORA DE FLORES, NA FAUNA AUXILIAR DO OLIVAL JORGE, S. 1 ; CABANAS, J.E. 1 ; PEREIRA, J.A. 1 ; BENTO, A. 1 ; TORRES, L. 2 1 Centro de Investigação de Montanha (CIMO) - Escola Superior Agrária de Bragança, Quinta de Santa Apolónia 5300-855 Bragança, s.m.jorge@portugalmail.pt 2 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Quinta de Prados 5000-911 Vila Real, ltorres@utad.pt A valorização da acção dos antagonistas naturais dos inimigos das culturas é medida prioritária na protecção das plantas num contexto de agricultura sustentável. Nesta óptica, considera-se relevante o fomento da diversidade da composição e estrutura dos ecossistemas agrários, pela influência favorável que tal diversidade poderá ter na acção dos organismos auxiliares. Com o presente estudo pretendeuse contribuir para avaliar o efeito da criação de manchas de vegetação produtora de flores na fauna auxiliar do olival. O estudo decorreu em 2003, num olival de sequeiro, com cerca de 80 anos, no qual não eram realizados tratamentos fitossanitários há vários anos, e situado na Freguesia de Valbom dos Figos, concelho de Mirandela. No seu âmbito analisou-se a influência, sobre a fauna auxiliar do olival, da existência de manchas de vegetação obtidas quer por sementeira de trigo-sarraceno, (Fagopyrum esculentum Moench), quer pela manutenção de vegetação espontânea, em comparação com uma testemunha com o solo nu. A avaliação dos resultados fez-se por amostragens semanais, realizadas entre Maio e Julho, num total de onze, através de armadilhas cromotrópicas amarelas. No total capturaram-se 3542 insectos, dos quais 1057 (29,8%) na testemunha, 1135 (32,0%) na modalidade com trigo-sarraceno e 1351 (38,1%) na modalidade com vegetação espontânea. Durante o período de floração da vegetação, 55,6% da amostra obteve-se na modalidade com trigo-sarraceno e 46,1% na modalidade com vegetação espontânea. Verificou-se ainda, que a ordem de insectos mais representativa foi a Hymenoptera, sub-ordem Apócrita, seguindo-se a ordem Coleoptera, família Coccinellidae. Palavras-chave: fauna auxiliar, limitação natural, Fagopyrum esculentum, biodiversidade. Trabalho financiado pela UE no âmbito do projecto THIPHELIO “Sustainable control of Lepidopterous pests in olives groves – integration of egg parasitoids and pheromones” (contrato ICA4-CT-2001-1004). 172
Resumos das comunicações em painel Resúmens de las comunicaciones en panel 173
- Page 121 and 122: INFLUENCIA EN EL CONTROL BIOLÓGICO
- Page 123 and 124: EFECTO DE LOS CLORUROS SOBRE Tetran
- Page 125 and 126: CARACTERIZACIÓN MOLECULAR DE LAS E
- Page 127 and 128: DISPERSIÓN Y LONGEVIDAD DE MACHOS
- Page 129 and 130: EVOLUCIÓN ESTACIONAL DE Chrysompha
- Page 131 and 132: 131 Outros temas Outros temas
- Page 133 and 134: IRAC ESPAÑA (COMITÉ DE ACCIÓN CO
- Page 135 and 136: COMPATIBILIDAD DE DOS EXTRACTOS BOT
- Page 137 and 138: TABLA DE VIDA DEL ACARO ROJO Pedicu
- Page 139 and 140: 139 Protecção da vinha Protecció
- Page 141 and 142: COMPORTAMIENTO LOCAL DE POBLACIONES
- Page 143 and 144: TOXIDADE DE CAMPO DE CINCO INSECTIC
- Page 145 and 146: CAPACIDAD DE INCREMENTO DE POBLACIO
- Page 147 and 148: EVALUACIÓN DE LOS DAÑOS CAUSADOS
- Page 149 and 150: Protecção em arvenses Protección
- Page 151 and 152: INFLUENCIA DE LA GESTIÓN AGRÍCOLA
- Page 153 and 154: DETECCIÓN Y DISTRIBUCIÓN GEOGRÁF
- Page 155 and 156: LIMIARES TÉRMICOS DE DESENVOLVIMEN
- Page 157 and 158: PULGONES DE LA LENTEJA Lens culinar
- Page 159 and 160: PRODUCCIÓN DE PROTEASAS DIGESTIVAS
- Page 161 and 162: EFECTOS DE DOSIS SUBLETALES DE AZAD
- Page 163 and 164: INTERACCIÓN ENTRE LAS PROTEÍNAS C
- Page 165 and 166: 165 Protecção da oliveira Protecc
- Page 167 and 168: COCCINÉLIDOS EN LA COPA DE LOS OLI
- Page 169 and 170: BIOLOGÍA Y DAÑOS DE Euzophera pin
- Page 171: DESARROLLO DE ATRAYENTES Y MOSQUERO
- Page 175 and 176: 175 Protecção em fruticultura Pro
- Page 177 and 178: CONTROL DE Acalitus phloeocoptes (N
- Page 179 and 180: AVALIAÇÃO DA ENTOMOFAUNA AUXILIAR
- Page 181 and 182: FLUTUAÇÕES POPULACIONAIS DE AFÍD
- Page 183 and 184: A APLICABILIDADE DOS SIG NA DEFINI
- Page 185 and 186: ACOMPANHAMENTO FITOSSANITÁRIO DOS
- Page 187 and 188: CONHECIMENTO ACTUAL DOS ARTRÓPODES
- Page 189 and 190: 189 Protecção florestal Protecci
- Page 191 and 192: INCIDENCIA DE Cydia fagiglandana (Z
- Page 193 and 194: Leptocybe invasa FISHER & LASALLE (
- Page 195 and 196: ENEMIGOS NATURALES DE LA PROCESIONA
- Page 197 and 198: ESTUDIO EN LABORATORIO DE LOS EFECT
- Page 199 and 200: BIOLOGÍA EN GALICIA Y POSIBILIDADE
- Page 201 and 202: EFECTIVIDAD DE TRAMPAS DE FEROMONAS
- Page 203 and 204: OBSERVACIONES SOBRE EL CICLO BIOLÓ
- Page 205 and 206: COLEÓPTEROS CERAMBÍCIDOS VECTORES
- Page 207 and 208: ABUNDANCIA Y RIQUEZA DE LARVAS DE C
- Page 209 and 210: 209 Protecção em outras culturas
- Page 211 and 212: FRECUENCIA DE GENES CRY EN CEPAS DE
- Page 213 and 214: Oligonychus perseae (ACARI: TETRANY
- Page 215 and 216: ESCOLÍTIDOS EN LA CIUDAD DE LLEIDA
- Page 217 and 218: RELACIONES TÉRMICAS EN LA BIOLOGÍ
- Page 219 and 220: ENSAYO DE EFICACIA FRENTE A Cosetac
- Page 221 and 222: COLONIZACIÓN ENDOFÍTICA DE LA ADO
EFEITO DA CRIAÇÃO <strong>DE</strong> MANCHAS <strong>DE</strong> VEGETAÇÃO PRODUTORA <strong>DE</strong><br />
FLORES, NA FAUNA AUXILIAR DO OLIVAL<br />
JORGE, S. 1 ; CABANAS, J.E. 1 ; PEREIRA, J.A. 1 ; BENTO, A. 1 ; TORRES, L. 2<br />
1<br />
Centro de Inv<strong>es</strong>tigação de Montanha (CIMO) - Escola Superior Agrária de Bragança, Quinta<br />
de Santa Apolónia 5300-855 Bragança, s.m.jorge@portugalmail.pt<br />
2<br />
Universidade de Trás-os-Mont<strong>es</strong> e Alto Douro, Quinta de Prados 5000-911 Vila Real,<br />
ltorr<strong>es</strong>@utad.pt<br />
A valorização da acção dos antagonistas naturais dos inimigos das culturas é<br />
medida prioritária na protecção das plantas num contexto de agricultura sustentável.<br />
N<strong>es</strong>ta óptica, considera-se relevante o fomento da diversidade da composição e<br />
<strong>es</strong>trutura dos ecossistemas agrários, pela influência favorável que tal diversidade<br />
poderá ter na acção dos organismos auxiliar<strong>es</strong>. Com o pr<strong>es</strong>ente <strong>es</strong>tudo pretendeuse<br />
contribuir para avaliar o efeito da criação de manchas de vegetação produtora de<br />
flor<strong>es</strong> na fauna auxiliar do olival.<br />
O <strong>es</strong>tudo decorreu em 2003, num olival de sequeiro, com cerca de 80 anos, no<br />
qual não eram realizados tratamentos fitossanitários há vários anos, e situado na<br />
Fregu<strong>es</strong>ia de Valbom dos Figos, concelho de Mirandela. No seu âmbito analisou-se<br />
a influência, sobre a fauna auxiliar do olival, da existência de manchas de<br />
vegetação obtidas quer por sementeira de trigo-sarraceno, (Fagopyrum <strong>es</strong>culentum<br />
Moench), quer pela manutenção de vegetação <strong>es</strong>pontânea, em comparação com<br />
uma t<strong>es</strong>temunha com o solo nu. A avaliação dos r<strong>es</strong>ultados fez-se por amostragens<br />
semanais, realizadas entre Maio e Julho, num total de onze, através de armadilhas<br />
cromotrópicas amarelas.<br />
No total capturaram-se 3542 insectos, dos quais 1057 (29,8%) na t<strong>es</strong>temunha,<br />
1135 (32,0%) na modalidade com trigo-sarraceno e 1351 (38,1%) na modalidade<br />
com vegetação <strong>es</strong>pontânea. Durante o período de floração da vegetação, 55,6% da<br />
amostra obteve-se na modalidade com trigo-sarraceno e 46,1% na modalidade com<br />
vegetação <strong>es</strong>pontânea. Verificou-se ainda, que a ordem de insectos mais<br />
repr<strong>es</strong>entativa foi a Hymenoptera, sub-ordem Apócrita, seguindo-se a ordem<br />
Coleoptera, família Coccinellidae.<br />
Palavras-chave: fauna auxiliar, limitação natural, Fagopyrum <strong>es</strong>culentum,<br />
biodiversidade.<br />
Trabalho financiado pela UE no âmbito do projecto THIPHELIO “Sustainable control of Lepidopterous p<strong>es</strong>ts in<br />
oliv<strong>es</strong> grov<strong>es</strong> – integration of egg parasitoids and pheromon<strong>es</strong>” (contrato ICA4-CT-2001-1004).<br />
172