LIBRO DE RESÚMENES Enlace pdf - Seea.es
LIBRO DE RESÚMENES Enlace pdf - Seea.es LIBRO DE RESÚMENES Enlace pdf - Seea.es
PARASITISMO ASSOCIADO À TRAÇA-DA-UVA, Lobesia botrana (DEN. & SCHIFF.) NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO CARLOS, C.R. 1 ; COSTA, J.R. 1 ; TÃO, C.B. 1 ; ALVES, F. 1 ; TORRES, L.M. 2 1 Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense. Rua José Vasques Osório, nº 62-5º. 5050-280. Peso da Régua. Portugal. 2 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Apartado 1013, 5000–911 Vila Real. Portugal. Com o presente estudo pretendeu-se contribuir para identificar os parasitóides da traça-da-uva, Lobesia botrana (Den. & Schiff.), na Região Demarcada do Douro, e avaliar a sua importância relativa, como base para o estabelecimento de sistemas de viticultura sustentáveis. O estudo decorreu em 2002, em dois locais (Quinta de S. Luiz e Quinta do Bonfim), para a 1ª e 2ª gerações da praga, e em 2004, apenas na Quinta de S. Luiz, para a 1ª geração. Para a sua concretização colheu-se em cada um dos períodos em análise, uma amostra de lagartas na fase final de desenvolvimento, e de pupas, que se colocaram individualmente em tubos de vidro, em condições laboratoriais. As taxas de parasitismo situaram-se entre 6,7% (valor correspondente à 2ª geração, em 2002) e 44,1% (valor referente à 1ª geração, em 2004). Os parasitóides obtidos foram: Brachymeria sp. (Hym.: Chalcididae), Dibrachus cavus (Förster) (Hym.: Pteromalidae), Elachertus affinis (Masi) (Hym.: Eulophidae), Elasmus sp. (Hym.: Eulophidae), Campoplex capitator (Aubert) (Hym.: Ichneumonidae), Ascogaster quadridentata (Wesmael) (Hym.: Braconidae) e Goniozus gallicola (Kieffer) (= Parasierola gallicola Keifer) (Hym.: Bethylidae). Em 2002, C. capitator foi a espécie dominante na 1ª geração, em ambos os locais, e também na 2ª geração, na Quinta de S. Luiz, representando entre 54,6 e 57,1% do total de exemplares obtidos. Na Quinta do Bonfim, dominou Brachymeria sp., com 89,1% da amostra. Em 2004, E. affinis foi a espécie mais abundante, ao totalizar 88,9% dos exemplares obtidos. Palavras-chave: limitação natural, antagonistas, viticultura 142
TOXIDADE DE CAMPO DE CINCO INSECTICIDAS UTILIZADOS NO COMBATE À TRAÇA-DA-UVA Lobesia botrana (DEN. & SCHIFF) SOBRE POPULAÇÕES ENDÉMICAS DE FITOSEÍDEOS (ACARI: PHYTOSEIIDAE) ASSOCIADOS À VINHA NA REGIÃO DEMARCADA DO DÃO PEREIRA, C.R. 1 ; RODRIGUES, J. R. 2 ; TORRES, L. M. 3 1 APIDÃO – Associação de Produção Integrada do Dão, Bairro S. João da Carreira, Bloco 2, Loja 2, 3500-187 Viseu, Portugal. E-mail: apidao@clix.pt 2 Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, Convento de Refóios, 4990-706 Ponte de Lima, Portugal. 3 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Quinta de Prados, 5000-911 Vila Real, Portugal O conhecimento dos efeitos secundários dos pesticidas sobre a fauna auxiliar constitui etapa fundamental na elaboração de planos de protecção integrada das culturas. Com o presente trabalho, pretendeu-se avaliar a toxidade de campo de cinco insecticidas à base de: Bacillus thuringiensis (Dipel®), fosalona (Zolone®), flufenoxurão (Cascade®), metoxifenozida (Runner®) e lufenurão + fenoxicarbe (Lufox®), sobre ácaros fitoseídeos, numa vinha da casta Touriga Nacional, localizada em Nelas, na Região Demarcada do Dão. O ensaio decorreu durante Verão de 2003, tendo consistido em seis tratamentos com cinco repetições, num delineamento completamente casualizado. As concentrações e doses usadas, foram as recomendadas pelos fabricantes e, como testemunha utilizou-se a água. A avaliação dos resultados efectuou-se através de amostragens realizadas dois dias antes dos tratamentos e decorridos 4, 7, 14, 21 e 35 dias após a sua realização. A população de fitoseídeos era constituída maioritariamente por Typhlodromus pyri Scheuten (98,5%). A variação da mortalidade destes ácaros em relação à testemunha foi calculada pela fórmula de Henderson-Tilton e a toxidade dos insecticidas foi classificada de acordo com as normas propostas pelo Grupo de Trabalho Pesticidas e Auxiliares da OILB/SROP. B. thuringiensis, flufenoxurão e metoxifenozida revelaram-se inofensivos para T. pyri, enquanto que o produto à base de lufenurão + fenoxicarbe se revelou medianamente tóxico. Por sua vez, a fosalona mostrou-se muito tóxica para esta espécie. À excepção da fosalona, todos os insecticidas ensaiados apresentaram um perfil de selectividade sobre T. pyri, favorável à sua inclusão em programas de Protecção Integrada. Palavras-chave: fitoseídeos; protecção integrada; efeitos secundários; viticultura 143
- Page 91 and 92: SUSCEPTIBILIDAD DE DOS CEPAS DE Spo
- Page 93 and 94: EFECTOS DE CUBIERTOS DE INVERNADERO
- Page 95 and 96: PRIMEROS RESULTADOS DE ESTABLECIMIE
- Page 97 and 98: COMPARACIÓN DE ESTRATEGIAS DE CONT
- Page 99 and 100: ESTUDIO COMPARATIVO DEL EFECTO DEL
- Page 101 and 102: APLICACIÓN DE UN MÉTODO PCR-RFLP
- Page 103 and 104: SELECCIÓN DE PLANTAS CANDIDATAS EN
- Page 105 and 106: DISTRIBUCIÓN ESPACIO-TEMPORAL DEL
- Page 107 and 108: UN SISTEMA DE INFORMACIÓN GEOGRÁF
- Page 109 and 110: IMPORTANCIA RELATIVA DE DIFERENTES
- Page 111 and 112: DINÂMICA DAS POPULAÇÕES DE AFÍD
- Page 113 and 114: DENSIDAD DEPENDENCIA DE LOS PARASIT
- Page 115 and 116: NUEVAS APORTACIONES AL ESTUDIO DE L
- Page 117 and 118: EFICACIA DE Amblyseius swirskii ATH
- Page 119 and 120: 119 Protecção em citrinos Protecc
- Page 121 and 122: INFLUENCIA EN EL CONTROL BIOLÓGICO
- Page 123 and 124: EFECTO DE LOS CLORUROS SOBRE Tetran
- Page 125 and 126: CARACTERIZACIÓN MOLECULAR DE LAS E
- Page 127 and 128: DISPERSIÓN Y LONGEVIDAD DE MACHOS
- Page 129 and 130: EVOLUCIÓN ESTACIONAL DE Chrysompha
- Page 131 and 132: 131 Outros temas Outros temas
- Page 133 and 134: IRAC ESPAÑA (COMITÉ DE ACCIÓN CO
- Page 135 and 136: COMPATIBILIDAD DE DOS EXTRACTOS BOT
- Page 137 and 138: TABLA DE VIDA DEL ACARO ROJO Pedicu
- Page 139 and 140: 139 Protecção da vinha Protecció
- Page 141: COMPORTAMIENTO LOCAL DE POBLACIONES
- Page 145 and 146: CAPACIDAD DE INCREMENTO DE POBLACIO
- Page 147 and 148: EVALUACIÓN DE LOS DAÑOS CAUSADOS
- Page 149 and 150: Protecção em arvenses Protección
- Page 151 and 152: INFLUENCIA DE LA GESTIÓN AGRÍCOLA
- Page 153 and 154: DETECCIÓN Y DISTRIBUCIÓN GEOGRÁF
- Page 155 and 156: LIMIARES TÉRMICOS DE DESENVOLVIMEN
- Page 157 and 158: PULGONES DE LA LENTEJA Lens culinar
- Page 159 and 160: PRODUCCIÓN DE PROTEASAS DIGESTIVAS
- Page 161 and 162: EFECTOS DE DOSIS SUBLETALES DE AZAD
- Page 163 and 164: INTERACCIÓN ENTRE LAS PROTEÍNAS C
- Page 165 and 166: 165 Protecção da oliveira Protecc
- Page 167 and 168: COCCINÉLIDOS EN LA COPA DE LOS OLI
- Page 169 and 170: BIOLOGÍA Y DAÑOS DE Euzophera pin
- Page 171 and 172: DESARROLLO DE ATRAYENTES Y MOSQUERO
- Page 173 and 174: Resumos das comunicações em paine
- Page 175 and 176: 175 Protecção em fruticultura Pro
- Page 177 and 178: CONTROL DE Acalitus phloeocoptes (N
- Page 179 and 180: AVALIAÇÃO DA ENTOMOFAUNA AUXILIAR
- Page 181 and 182: FLUTUAÇÕES POPULACIONAIS DE AFÍD
- Page 183 and 184: A APLICABILIDADE DOS SIG NA DEFINI
- Page 185 and 186: ACOMPANHAMENTO FITOSSANITÁRIO DOS
- Page 187 and 188: CONHECIMENTO ACTUAL DOS ARTRÓPODES
- Page 189 and 190: 189 Protecção florestal Protecci
- Page 191 and 192: INCIDENCIA DE Cydia fagiglandana (Z
TOXIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> CAMPO <strong>DE</strong> CINCO INSECTICIDAS UTILIZADOS NO<br />
COMBATE À TRAÇA-DA-UVA Lob<strong>es</strong>ia botrana (<strong>DE</strong>N. & SCHIFF)<br />
SOBRE POPULAÇÕES ENDÉMICAS <strong>DE</strong> FITOSEÍ<strong>DE</strong>OS (ACARI:<br />
PHYTOSEIIDAE) ASSOCIADOS À VINHA NA REGIÃO <strong>DE</strong>MARCADA DO<br />
DÃO<br />
PEREIRA, C.R. 1 ; RODRIGUES, J. R. 2 ; TORRES, L. M. 3<br />
1<br />
APIDÃO – Associação de Produção Integrada do Dão, Bairro S. João da Carreira, Bloco 2,<br />
Loja 2, 3500-187 Viseu, Portugal. E-mail: apidao@clix.pt<br />
2<br />
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, Convento de Refóios, 4990-706 Ponte de Lima,<br />
Portugal.<br />
3<br />
Universidade de Trás-os-Mont<strong>es</strong> e Alto Douro, Quinta de Prados, 5000-911 Vila Real,<br />
Portugal<br />
O conhecimento dos efeitos secundários dos p<strong>es</strong>ticidas sobre a fauna auxiliar<br />
constitui etapa fundamental na elaboração de planos de protecção integrada das<br />
culturas. Com o pr<strong>es</strong>ente trabalho, pretendeu-se avaliar a toxidade de campo de<br />
cinco insecticidas à base de: Bacillus thuringiensis (Dipel®), fosalona (Zolone®),<br />
flufenoxurão (Cascade®), metoxifenozida (Runner®) e lufenurão + fenoxicarbe<br />
(Lufox®), sobre ácaros fitoseídeos, numa vinha da casta Touriga Nacional,<br />
localizada em Nelas, na Região Demarcada do Dão.<br />
O ensaio decorreu durante Verão de 2003, tendo consistido em seis tratamentos<br />
com cinco repetiçõ<strong>es</strong>, num delineamento completamente casualizado. As<br />
concentraçõ<strong>es</strong> e dos<strong>es</strong> usadas, foram as recomendadas pelos fabricant<strong>es</strong> e, como<br />
t<strong>es</strong>temunha utilizou-se a água. A avaliação dos r<strong>es</strong>ultados efectuou-se através de<br />
amostragens realizadas dois dias ant<strong>es</strong> dos tratamentos e decorridos 4, 7, 14, 21 e<br />
35 dias após a sua realização. A população de fitoseídeos era constituída<br />
maioritariamente por Typhlodromus pyri Scheuten (98,5%). A variação da<br />
mortalidade d<strong>es</strong>t<strong>es</strong> ácaros em relação à t<strong>es</strong>temunha foi calculada pela fórmula de<br />
Henderson-Tilton e a toxidade dos insecticidas foi classificada de acordo com as<br />
normas propostas pelo Grupo de Trabalho P<strong>es</strong>ticidas e Auxiliar<strong>es</strong> da OILB/SROP.<br />
B. thuringiensis, flufenoxurão e metoxifenozida revelaram-se inofensivos para T.<br />
pyri, enquanto que o produto à base de lufenurão + fenoxicarbe se revelou<br />
medianamente tóxico. Por sua vez, a fosalona mostrou-se muito tóxica para <strong>es</strong>ta<br />
<strong>es</strong>pécie. À excepção da fosalona, todos os insecticidas ensaiados apr<strong>es</strong>entaram um<br />
perfil de selectividade sobre T. pyri, favorável à sua inclusão em programas de<br />
Protecção Integrada.<br />
Palavras-chave: fitoseídeos; protecção integrada; efeitos secundários; viticultura<br />
143