Núm. 102-107 - Fábrica Nacional de Moneda y Timbre
Núm. 102-107 - Fábrica Nacional de Moneda y Timbre Núm. 102-107 - Fábrica Nacional de Moneda y Timbre
M Á R I O A R E I A S t5, até ao congresso realizado na cidade bracarense, comemorativo do referido acontecimento histórico. O artista conseguiu dar a composiqáo deste medalhiio um expressivo carácter medieval, alcancando assim o fim em vista. Pena foi que a comissiio organizadora do congresso nao tivesse mandado cunhar a medalha criada para memoriar o acontecimento. Como deixamos dito atrás o escultor mandou fundir alguns exem- plares da referida medalha que ofereceu a alguns museus. Do medalhiio (com o diametro de 20 cm.) fez tamhém uma fundiqao de tres exemplares, um dos quais pertenece a nossa coleccao. Ignace Jan Paderewski. (Medalha de bronze.) Uma outra medalha, do mesmo autor, foi por ele dedicada a Damiiio de Goes, liistoriador e humanista portugues do século XVI. Este retrato foi executado A vista da gravura de cobre do retrato feito por Alberto Dürer, amigo do grande humanista e cronista de el-rei D. Manuel 1, de Portugal. De uma só face, com a efigie apresentada de frente, esta medalha é mais um exemplo flagrante da modelaqao em volume que o artista tanto usou. Daí ter a sua obra medalhistica adquirido um carácter muito especial a qual, por isso, carece de um longo estudo. Nas dezenas de medalhas que o artista modelou ficaram reproduzidas no bronze uma cinquentena de efigies de numerosas figuras portuguesas e estran- geiras, merecendo destaque (além das que nos referimos atrás) as que dedicou aos escritores portugueses: Camilo Castelo Rranco, D. Carolina Michaelis, Aqui- lino Ribeiro, prof. Fidelino Figueredo e Venceslau de Morais. Ao escultor Soares dos Reis, ao arqueólogo Martins Sarmento, a S. Francisco Xavier, etc. Aos imor- tais da música como Beethoven, Paganini, Ignace Jan Paderewski e Carlos Gomes. Ao escritor msso Dostoiewslry e a muitas outras personalidades do mundo in- telectual.
RA ÚL X A V I E R , ESCCrLTOR-illEDALHISTA O seu Último trabalho foi um medalliiio dedicado ao Concilio Vaticano 11, com a efígie e armas do pontifice Joiio SSIII, do qual falaremos em outro artigo. Uma preocupacao se nota na modelac50 das suas medalhas. E ade niio se afas- tar dos moldes classicos de que ele foi um fiel servidor, se bem que, por vezes,ien- desse para o modelo das pecas dos tempos medievais, cujas características gostava de transportar para a sua obra. E o caso, por exemplo, da medalha atrás referida, evocadora da chegada de S. llartinho de Dume ii Península Ibérica. Eis um dos motivos do seu gosto pela fundiciio das medalhas, que preferiu ao processo da cunhagem. A sua obra é calma e agradável. E compreendida por toda a gente e, por isso, tornar-se-á perdorável. Com o falecimento do escultor-medalhista Raúl Slaria Xavier perdeu o patri- mónio artistico portugues um notavel obreiro e a 1Iedalhistica um hábil cultivador. A sua participaciio em exposiqóes foi variada, dentre as quais destacamos a II Exposicion Nacional de iYumismáiica e Iriternacional de Jledallas, que se efectuou em hladrid, em 1931; a I Exposición Iberoamericana (le ,l'umismaiica y Medallistica, realizada em Barcelona, em 1938; a esposicao internacional que o Governo Provincial de Antuérpia realizou no museu He1 Sierckshof, em Deurne, em 1959, consagrada a medalha contemporanea. No museu da Fábrica h'acional de Moneda y Timbre de hladrid, figuram al- gumas das suas medalhas, entre as quais dedicadas ao escritor portugues e orien- talista Venceslau de hlorais, ao escritor russo Dostoiewsky, ao músico polaco Ignace Jan Paderewski, ao cronista Dami50 de Goes, e urna medalha representan- do uma cabeca de crianca, de cabelos anelados, que é a efigie de seu filho nos pri- meiros anos de infancia, medalha tratada no mais puro estilo clássico. Possuia varias condecoracoes. A última foi-lhe concedida pelo Papa Pio XII, a Comenda da Ordem Equestre de S. Silvestre.
- Page 195 and 196: AMoNEDACIÓN EN LA CORONA DE ARAGÓ
- Page 197 and 198: AMONEDACI~N EN LA CORONri DE .~R;IG
- Page 199: AMONEDACIÓN Eilr LA COROAr.4 BE AR
- Page 203 and 204: Artfculo de colaboración presentad
- Page 205: L A N U M I S M A T I C A E C U A T
- Page 208 and 209: C L A U D E B E D A T 1. Sus ADELAN
- Page 210 and 211: C L A U D E B E - D A T Pasando a s
- Page 212 and 213: C L A U . D E B E D .A T averiguar
- Page 214 and 215: C L A U D E el color en el marniol,
- Page 216 and 217: C L A U D E B E D A T de substituir
- Page 218 and 219: C L A U D E B E D A T Para estimula
- Page 220 and 221: C L A U D E , B E D A T por orden d
- Page 222 and 223: C L A ' U D E . B E D A T La Secret
- Page 224 and 225: C L A ' U D E B E D A T entenderse
- Page 226 and 227: C L A U D E Número 3.-Troquel y me
- Page 229: MEDALLISTICA
- Page 232 and 233: V I C E N T E S A N C H E Z D E A R
- Page 234 and 235: V I C E N T E S A N C H E Z D E A R
- Page 236 and 237: A! A R I O A R E I A S Outros traba
- Page 238 and 239: M A R I O A R E I A S a maior parte
- Page 240 and 241: M A . R I O A R E I A S Esiútua de
- Page 242 and 243: M A R I O A R E I A S Detenhamo-nos
- Page 244 and 245: M . A R I O A R E I A S dalhao de 2
- Page 249: NECROLOGIA
- Page 252 and 253: esto, utilizó las inscripciones mo
- Page 255 and 256: BIBLIOGRAFIA LLOYD, R. LAIXG.-~O~RS
- Page 257 and 258: En las monedas de sistema romano, s
- Page 259 and 260: estateras de Filipo y aparecen el l
RA ÚL X A V I E R , ESCCrLTOR-illEDALHISTA<br />
O seu Último trabalho foi um medalliiio <strong>de</strong>dicado ao Concilio Vaticano 11,<br />
com a efígie e armas do pontifice Joiio SSIII, do qual falaremos em outro artigo.<br />
Uma preocupacao se nota na mo<strong>de</strong>lac50 das suas medalhas. E a<strong>de</strong> niio se afas-<br />
tar dos mol<strong>de</strong>s classicos <strong>de</strong> que ele foi um fiel servidor, se bem que, por vezes,ien-<br />
<strong>de</strong>sse para o mo<strong>de</strong>lo das pecas dos tempos medievais, cujas características gostava<br />
<strong>de</strong> transportar para a sua obra. E o caso, por exemplo, da medalha atrás referida,<br />
evocadora da chegada <strong>de</strong> S. llartinho <strong>de</strong> Dume ii Península Ibérica.<br />
Eis um dos motivos do seu gosto pela fundiciio das medalhas, que preferiu<br />
ao processo da cunhagem. A sua obra é calma e agradável. E compreendida por<br />
toda a gente e, por isso, tornar-se-á perdorável.<br />
Com o falecimento do escultor-medalhista Raúl Slaria Xavier per<strong>de</strong>u o patri-<br />
mónio artistico portugues um notavel obreiro e a 1Iedalhistica um hábil cultivador.<br />
A sua participaciio em exposiqóes foi variada, <strong>de</strong>ntre as quais <strong>de</strong>stacamos<br />
a II Exposicion <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> iYumismáiica e Iriternacional <strong>de</strong> Jledallas, que se<br />
efectuou em hladrid, em 1931; a I Exposición Iberoamericana (le ,l'umismaiica y<br />
Medallistica, realizada em Barcelona, em 1938; a esposicao internacional que<br />
o Governo Provincial <strong>de</strong> Antuérpia realizou no museu He1 Sierckshof, em Deurne,<br />
em 1959, consagrada a medalha contemporanea.<br />
No museu da <strong>Fábrica</strong> h'acional <strong>de</strong> <strong>Moneda</strong> y <strong>Timbre</strong> <strong>de</strong> hladrid, figuram al-<br />
gumas das suas medalhas, entre as quais <strong>de</strong>dicadas ao escritor portugues e orien-<br />
talista Venceslau <strong>de</strong> hlorais, ao escritor russo Dostoiewsky, ao músico polaco<br />
Ignace Jan Pa<strong>de</strong>rewski, ao cronista Dami50 <strong>de</strong> Goes, e urna medalha representan-<br />
do uma cabeca <strong>de</strong> crianca, <strong>de</strong> cabelos anelados, que é a efigie <strong>de</strong> seu filho nos pri-<br />
meiros anos <strong>de</strong> infancia, medalha tratada no mais puro estilo clássico.<br />
Possuia varias con<strong>de</strong>coracoes. A última foi-lhe concedida pelo Papa Pio XII,<br />
a Comenda da Or<strong>de</strong>m Equestre <strong>de</strong> S. Silvestre.