Núm. 102-107 - Fábrica Nacional de Moneda y Timbre
Núm. 102-107 - Fábrica Nacional de Moneda y Timbre Núm. 102-107 - Fábrica Nacional de Moneda y Timbre
M . A R I O A R E I A S dalhao de 20 cm. de diametro que serviu de estudo prévio A modelacao da referida medalha. Existem, contudo, algumas diferencas entre estes dois trabalhos do artista. (Reproduzem-se nestas páginas as duas faces do medalhao). Antes, porém, de prosseguirmos, relatemos o facto histórico da vinda de S. Mar- tinho para a Peninsula. S. Martinho nasceu ,na Panónia (actual Hungria). Ainda moco dirigiu-se para o Oriente, onde abracou a vida religiosa e estudou grego e ciencias eclesiásticas. Regressou depois a Roma e dali partiu para a Gália. Sabendo, porém, que na Península Ibérica os suevos seguiam o arianismo, resolveu vir converte-los ao cristianismo. Dirigiu-se a Dume, nos arredores da cidade de Braga entao metró- pole episcopal do noroeste da Peninsula, de que estiveram dependentes Santiago de Compostela e as outras sés da Galiza. Aqui fundou um mosteiro, de que foi seu abade, fazendo de le uma célebre escola monástica. Foi el vado ao episcopado no ano de 556, e depois, por morte do metropolita Lucrécio, ficou a ocupar a Sé de Braga. Reuniu e presidiu ao segundo concilio de Braga, no qual a grande provincia eclesiástica Gallaecia se apresentava já dividida em duas metrópoles: a de Lugo com os bispados própriamente galegos e a de Braga com mais seis bispados: Dume, Porto, Coimbra, Viseu, Lamego e Egitania, terras que séculos depois haviam de formar Portugal. S. Martinho de Dume é um dos mais notáveis prelados de Braga e um grande bispo da Igreja. No X concílio de Toledo, no ano de 656, já é tratado como santo c
Francisco Arquedlogo Martins Sarmento. Damico de Goes. (Medalha de bronze.)
- Page 193 and 194: AMONEDACIÓN EN LA CORONA DE ARACON
- Page 195 and 196: AMoNEDACIÓN EN LA CORONA DE ARAGÓ
- Page 197 and 198: AMONEDACI~N EN LA CORONri DE .~R;IG
- Page 199: AMONEDACIÓN Eilr LA COROAr.4 BE AR
- Page 203 and 204: Artfculo de colaboración presentad
- Page 205: L A N U M I S M A T I C A E C U A T
- Page 208 and 209: C L A U D E B E D A T 1. Sus ADELAN
- Page 210 and 211: C L A U D E B E - D A T Pasando a s
- Page 212 and 213: C L A U . D E B E D .A T averiguar
- Page 214 and 215: C L A U D E el color en el marniol,
- Page 216 and 217: C L A U D E B E D A T de substituir
- Page 218 and 219: C L A U D E B E D A T Para estimula
- Page 220 and 221: C L A U D E , B E D A T por orden d
- Page 222 and 223: C L A ' U D E . B E D A T La Secret
- Page 224 and 225: C L A ' U D E B E D A T entenderse
- Page 226 and 227: C L A U D E Número 3.-Troquel y me
- Page 229: MEDALLISTICA
- Page 232 and 233: V I C E N T E S A N C H E Z D E A R
- Page 234 and 235: V I C E N T E S A N C H E Z D E A R
- Page 236 and 237: A! A R I O A R E I A S Outros traba
- Page 238 and 239: M A R I O A R E I A S a maior parte
- Page 240 and 241: M A . R I O A R E I A S Esiútua de
- Page 242 and 243: M A R I O A R E I A S Detenhamo-nos
- Page 246 and 247: M Á R I O A R E I A S t5, até ao
- Page 249: NECROLOGIA
- Page 252 and 253: esto, utilizó las inscripciones mo
- Page 255 and 256: BIBLIOGRAFIA LLOYD, R. LAIXG.-~O~RS
- Page 257 and 258: En las monedas de sistema romano, s
- Page 259 and 260: estateras de Filipo y aparecen el l
M . A R I O A R E I A S<br />
dalhao <strong>de</strong> 20 cm. <strong>de</strong> diametro que serviu <strong>de</strong> estudo prévio A mo<strong>de</strong>lacao da referida<br />
medalha. Existem, contudo, algumas diferencas entre estes dois trabalhos do<br />
artista. (Reproduzem-se nestas páginas as duas faces do medalhao).<br />
Antes, porém, <strong>de</strong> prosseguirmos, relatemos o facto histórico da vinda <strong>de</strong> S. Mar-<br />
tinho para a Peninsula.<br />
S. Martinho nasceu ,na Panónia (actual Hungria). Ainda moco dirigiu-se para<br />
o Oriente, on<strong>de</strong> abracou a vida religiosa e estudou grego e ciencias eclesiásticas.<br />
Regressou <strong>de</strong>pois a Roma e dali partiu para a Gália. Sabendo, porém, que na<br />
Península Ibérica os suevos seguiam o arianismo, resolveu vir converte-los ao<br />
cristianismo. Dirigiu-se a Dume, nos arredores da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Braga entao metró-<br />
pole episcopal do noroeste da Peninsula, <strong>de</strong> que estiveram <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes Santiago<br />
<strong>de</strong> Compostela e as outras sés da Galiza.<br />
Aqui fundou um mosteiro, <strong>de</strong> que foi seu aba<strong>de</strong>, fazendo <strong>de</strong> le uma célebre<br />
escola monástica. Foi el vado ao episcopado no ano <strong>de</strong> 556, e <strong>de</strong>pois, por morte<br />
do metropolita Lucrécio, ficou a ocupar a Sé <strong>de</strong> Braga.<br />
Reuniu e presidiu ao segundo concilio <strong>de</strong> Braga, no qual a gran<strong>de</strong> provincia<br />
eclesiástica Gallaecia se apresentava já dividida em duas metrópoles: a <strong>de</strong> Lugo<br />
com os bispados própriamente galegos e a <strong>de</strong> Braga com mais seis bispados: Dume,<br />
Porto, Coimbra, Viseu, Lamego e Egitania, terras que séculos <strong>de</strong>pois haviam <strong>de</strong><br />
formar Portugal.<br />
S. Martinho <strong>de</strong> Dume é um dos mais notáveis prelados <strong>de</strong> Braga e um gran<strong>de</strong><br />
bispo da Igreja. No X concílio <strong>de</strong> Toledo, no ano <strong>de</strong> 656, já é tratado como santo<br />
c