08.05.2013 Views

10/05/2012 - Myclipp

10/05/2012 - Myclipp

10/05/2012 - Myclipp

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Diário de Notícias Lisboa/ - Globo, Sex, 11 de Maio de <strong>2012</strong><br />

CLIPPING INTERNACIONAL (Tribunal Constitucional)<br />

Crime de corrupção de Isaltino<br />

prescreveu<br />

A Relação mandou repetir parte do julgamento de<br />

Isaltino Morais, mas os factos que levaram à<br />

condenação entretanto prescreveram. Assim, escreve<br />

o Sol, o Ministério Público não pode prosseguir com o<br />

processo.<br />

O semanário "Sol" escreve que Isaltino Morais já não<br />

pode ser condenado por corrupção no processo das<br />

contas da Suiça, apesar de este crime ter ficado<br />

provado quando foi julgado no Tribunal de Oeiras.<br />

Em julho de 20<strong>10</strong>, o Tribunal da Relação de Lisboa<br />

confirmou a condenação do autarca, mas anulou a<br />

parte relativa ao crime de corrupção, invocando<br />

irregularidade processual. A Relação ordenou a<br />

repetição dessa parte do julgamento (em que está em<br />

causa o favorecimento de um empreiteiro a troco de<br />

dinheiro, em 1996).<br />

Como esse acórdão da Relação só transitou em<br />

julgado nos últimos meses (após a decisão do último<br />

recurso, no Tribunal Constitucional), essa repetição<br />

só agora aconteceu. Na tarde de quinta-feira da<br />

semana passada, Isaltino Morais regressou ao<br />

Tribunal de Oeiras - de onde saíra em 2009,<br />

recorde-se, condenado a sete anos de prisão por<br />

corrupção passiva, fraude fiscal, abuso de poder e<br />

branqueamento de capitais, pena depois reduzida<br />

para dois anos pela Relação. A juíza-presidente,<br />

Paula Albuquerque, perguntou-lhe se ele aceitava ser<br />

julgado por um novo crime de corrupção, ao que<br />

Isaltino respondeu que não.<br />

Para o processo prosseguir, o Ministério Público terá<br />

de fazer nova acusação, para tentar repetir o<br />

julgamento. O problema é que, escreve o Sol, o crime<br />

entretanto prescreve: o crime de corrupção por ato<br />

ilícito tem um prazo de prescrição de 15 anos e os<br />

factos dados como provados ocorreram em 1996.<br />

Logo, o crime prescreveu desde o ano passado.<br />

84

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!