La Ruta del Esclavo en el Río de la Plata: su ... - unesdoc - Unesco
La Ruta del Esclavo en el Río de la Plata: su ... - unesdoc - Unesco La Ruta del Esclavo en el Río de la Plata: su ... - unesdoc - Unesco
LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE LA PLATA: SU HISTORIA Y SUS CONSECUENCIAS VARIOS, antología, 1992. Cronistas de Indias, Ediciones Colihue, Buenos Aires- Montevideo, 10 de noviembre de 1997. WEATHERFORD, Jack, 1988. Indian givers, Fawcet Columbine, New York. ___________________ 1991. Native roots, Fawcet Columbine, New York. ________________ 1994. Savages and civilization, Crown Publishers, New York. WRIGHT, Ronald, 1993. Stolen continents, Penguin Books, Toronto, Ontario. Danilo Antón 241
LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE LA PLATA: SU HISTORIA Y SUS CONSECUENCIAS Rui Santos Direitos humanos e a política de ações afirmativas no Brasil 1 RUI SANTOS O propósito deste texto é tecer breves considerações à cerca de temas controversos, como a universalidade dos direitos humanos, as singularidades socioculturais, e ações afirmativas enquanto políticas de promoção da igualdade racial e dos direitos humanos hoje no Brasil. Não com o intuito de formular conclusões, mas sim de fomentar o debate. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, construída após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1948, surge na ânsia de se constituir como instrumento político e jurídico internacional, visando à proteção e promoção do direito de todos os seres humanos em face às violações e desconsiderações com a vida e a dignidade humana ocorridas nessa guerra. Surge como um código de princípios e valores pretensamente universais já que para ser sujeito de direito bastaria ser humano. Reza o artigo Primeiro da Declaração que “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”. Ora, sabemos que não nascemos todos livres e iguais em dignidade e direitos, muito embora, essa deva ser a meta a perseguir, nossa utopia. Até porque, a Declaração, é bom lembrar, não deixou de refletir o contexto político, social, econômico e cultural da época, tendo os países ocidentais, capitalistas e liberais, maior influência no seu texto final. O mesmo ocorrendo nos pactos que se seguiram, Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, 2 sendo esse preterido a sua implementação, posto que as nações ocidentais argumentavam que só poderia ser efetivado a longo prazo, o que era contestado pelas nações socialistas. 1. Esse texto é uma versão ampliada e revisada da apresentação feita no Curso de Extensão em Antropologia e Direitos Humanos, promovido pelo Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em agosto de 2003. 2. O Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos foi adotado pela Resolução n. 2.200 A (XXI) da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 16 de dezembro de 1966 e ratificado pelo Brasil em 24 de janeiro de 1992, enquanto que o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais foi adotado pela Resolução n. 2.200-A (XXI) da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 16 de dezembro de 1966 e ratificado pelo Brasil em 24 de janeiro de 1992, pg. 196. 243
- Page 179 and 180: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 181 and 182: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 183 and 184: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 185 and 186: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 187 and 188: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 189 and 190: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 191 and 192: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 193 and 194: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 195 and 196: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 197 and 198: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 199 and 200: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 201 and 202: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 203 and 204: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 205 and 206: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 207 and 208: TERCER PANEL Situación Social
- Page 209 and 210: 220 Poco a poco la presencia de los
- Page 211 and 212: 222 Fuentes para ampliar el tema P
- Page 213 and 214: 224 No es de extrañar, por lo tant
- Page 215 and 216: 226 Cuando se establecieron las pri
- Page 217 and 218: 228 palabras. Esto es lo que común
- Page 219 and 220: Testimonio 230 sobre la captura de
- Page 221 and 222: 232 formado por mestizos caborés d
- Page 223 and 224: 234 En los años siguientes muchas
- Page 225 and 226: 236 es fragmentaria, creemos que en
- Page 227 and 228: 238 La incorporación de los negros
- Page 229: 240 FARIÑAS GUTIÉRREZ, Daisy, 199
- Page 233 and 234: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 235 and 236: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 237 and 238: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 239 and 240: 252 Así podemos distinguir lo que
- Page 241 and 242: 254 Se intentó conjugar el particu
- Page 243 and 244: 256 De esta manera, las acciones af
- Page 245 and 246: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 247 and 248: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 249 and 250: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 251 and 252: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 253 and 254: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 255 and 256: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 257 and 258: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 259 and 260: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 261 and 262: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 263 and 264: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 265 and 266: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 267 and 268: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 269 and 270: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 271 and 272: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 273 and 274: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 275 and 276: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 277 and 278: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
- Page 279 and 280: LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE L
LA RUTA DEL ESCLAVO EN EL RÍO DE LA PLATA: SU HISTORIA Y SUS CONSECUENCIAS<br />
Rui Santos<br />
Direitos humanos e a política <strong>de</strong> ações<br />
afirmativas no Brasil 1<br />
RUI SANTOS<br />
O propósito <strong>de</strong>ste texto é tecer breves consi<strong>de</strong>rações à cerca <strong>de</strong> temas controversos, como<br />
a universalida<strong>de</strong> dos direitos humanos, as singu<strong>la</strong>rida<strong>de</strong>s socioculturais, e ações afirmativas<br />
<strong>en</strong>quanto políticas <strong>de</strong> promoção da igualda<strong>de</strong> racial e dos direitos humanos hoje no Brasil. Não<br />
com o intuito <strong>de</strong> formu<strong>la</strong>r conclusões, mas sim <strong>de</strong> fom<strong>en</strong>tar o <strong>de</strong>bate.<br />
A Dec<strong>la</strong>ração Universal dos Direitos Humanos, construída após o término da Segunda<br />
Guerra Mundial, em 1948, <strong>su</strong>rge na ânsia <strong>de</strong> se constituir como instrum<strong>en</strong>to político e jurídico<br />
internacional, visando à proteção e promoção do direito <strong>de</strong> todos os seres humanos em face às<br />
vio<strong>la</strong>ções e <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rações com a vida e a dignida<strong>de</strong> humana ocorridas nessa guerra. Surge<br />
como um código <strong>de</strong> princípios e valores pret<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>te universais já que para ser <strong>su</strong>jeito <strong>de</strong><br />
direito bastaria ser humano. Reza o artigo Primeiro da Dec<strong>la</strong>ração que “Todas as pessoas nascem<br />
livres e iguais em dignida<strong>de</strong> e direitos”.<br />
Ora, sabemos que não nascemos todos livres e iguais em dignida<strong>de</strong> e direitos, muito<br />
embora, essa <strong>de</strong>va ser a meta a perseguir, nossa utopia. Até porque, a Dec<strong>la</strong>ração, é bom lembrar,<br />
não <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> refletir o contexto político, social, econômico e cultural da época, t<strong>en</strong>do os países<br />
ocid<strong>en</strong>tais, capitalistas e liberais, maior influência no seu texto final. O mesmo ocorr<strong>en</strong>do nos<br />
pactos que se seguiram, Pacto Internacional <strong>de</strong> Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional<br />
<strong>de</strong> Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, 2 s<strong>en</strong>do esse preterido a <strong>su</strong>a implem<strong>en</strong>tação, posto<br />
que as nações ocid<strong>en</strong>tais argum<strong>en</strong>tavam que só po<strong>de</strong>ria ser efetivado a longo prazo, o que era<br />
contestado p<strong>el</strong>as nações socialistas.<br />
1. Esse texto é uma versão ampliada e revisada da apres<strong>en</strong>tação feita no Curso <strong>de</strong> Ext<strong>en</strong>são em Antropologia e<br />
Direitos Humanos, promovido p<strong>el</strong>o Departam<strong>en</strong>to <strong>de</strong> Antropologia da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, em<br />
agosto <strong>de</strong> 2003.<br />
2. O Pacto Internacional <strong>de</strong> Direitos Civis e Políticos foi adotado p<strong>el</strong>a Resolução n. 2.200 A (XXI) da Assembléia<br />
Geral das Nações Unidas, em 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1966 e ratificado p<strong>el</strong>o Brasil em 24 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1992, <strong>en</strong>quanto que<br />
o Pacto Internacional <strong>de</strong> Direitos Econômicos, Sociais e Culturais foi adotado p<strong>el</strong>a Resolução n. 2.200-A (XXI) da Assembléia<br />
Geral das Nações Unidas, em 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1966 e ratificado p<strong>el</strong>o Brasil em 24 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1992, pg. 196.<br />
243