Tungíase: doença negligenciada causando patologia grave

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11.02.2013 Views

3.2 – EXAME CLÍNICO A tungíase foi diagnosticada de forma clínica a partir da presença de lesões de T. penetrans. O exame clínico foi realizado de forma padronizada nos dez estudos transversais. O critério diagnóstico tungíase baseou-se na “Classificação de Fortaleza” (EISELE et al., 2003), a qual define estágios de desenvolvimento da pulga fêmea adulta na epiderme do hospedeiro, sendo: (a) presença da T. penetrans penetrando a pele (lesões vitais, estágio I); (b) presença de um pequeno ponto vermelho-pardo com diâmetro de um a dois milímetros associado á queixa de prurido (lesões vitais, estágio II); (c) presença de uma zona circular branca com diâmetro de três a dez milímetros com um pequeno ponto preto central (lesões vitais, estágio III); 45

(d) presença de uma casca preta plana e circular e por tecido necrosado (lesões avitais, estágio IV). (e) presença de zona circular residual com sinais de descamação e reconstituição da epiderme (lesão avital, estágio V). No diagnóstico, também foi incluída a presença de lesões devido à recente remoção, pelo indivíduo, da pulga ou parte dela (lesões manipuladas, Figura 22) (EISELE et al., 2003). O tamanho das lesões manipuladas depende do estágio de desenvolvimento no qual pulga foi removida e dos cuidados na sua remoção. Em geral, estas lesões se caracterizam por úlceras ou sinas recentes de sangue, descamação de tecido ao seu redor e sinais inflamação. Figura 22: Menina nigeriana de 12 anos com 3 lesões recentemente manipuladas no hálux e uma lesão manipulada mais antiga no terceiro dedo (Nigéria, 2008). 46

(d) presença de uma casca preta plana e circular e por tecido necrosado<br />

(lesões avitais, estágio IV).<br />

(e) presença de zona circular residual com sinais de descamação e<br />

reconstituição da epiderme (lesão avital, estágio V).<br />

No diagnóstico, também foi incluída a presença de lesões devido à recente<br />

remoção, pelo indivíduo, da pulga ou parte dela (lesões manipuladas, Figura 22)<br />

(EISELE et al., 2003). O tamanho das lesões manipuladas depende do estágio de<br />

desenvolvimento no qual pulga foi removida e dos cuidados na sua remoção. Em<br />

geral, estas lesões se caracterizam por úlceras ou sinas recentes de sangue,<br />

descamação de tecido ao seu redor e sinais inflamação.<br />

Figura 22: Menina nigeriana de 12 anos com 3 lesões recentemente manipuladas no<br />

hálux e uma lesão manipulada mais antiga no terceiro dedo (Nigéria, 2008).<br />

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