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ENTREVISTA<br />
Renato Moreira: presidente da ACEF, comenta sobre a carreira e o mercado da engenharia<br />
SEGURANÇA NA ESTRADA<br />
FUEIROS E CATRACAS PNEUMÁTICAS<br />
PROTEGEM CARGA E MOTORISTA NO<br />
TRANSPORTE FLORESTAL<br />
SAFETY ON THE ROAD<br />
BUNKS, STANCHIONS, AND PNEUMATIC<br />
RATCHETS PROTECT THE LOAD AND<br />
DRIVER IN FOREST TRANSPORT
ESPECIALISTA EM<br />
TRITURAÇÃO VEGETAL<br />
LINHA PESADA HPH<br />
Bicos de metal duro especial (HPH)<br />
Não requer afiação<br />
Versátil para diferentes tipos de<br />
vegetação
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SUMÁRIO<br />
52<br />
TECNOLOGIA,<br />
PRATICIDADE E<br />
SEGURANÇA<br />
MAIO 2024<br />
08 Editorial<br />
10 Cartas<br />
12 Bastidores<br />
14 Notas<br />
32 Coluna CIPEM<br />
34 Frases<br />
36 Entrevista<br />
48 Coluna<br />
52 Principal<br />
58 Celebração<br />
62 Genética<br />
64 Inteligência Artificial<br />
68 Compostagem<br />
72 Incêndio<br />
78 Operação<br />
80 Pesquisa<br />
86 Agenda<br />
88 Espaço Aberto<br />
64<br />
80<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
21 Agroceres<br />
11 BKT<br />
09 Bruno<br />
17 Carrocerias Bachiega<br />
83 D’Antonio Equipamentos<br />
41 Denis Cimaf<br />
02 Dinagro<br />
39 DRV Ferramentas<br />
29 Emex Brasil<br />
31 Engeforest<br />
92 Envimat<br />
19 Envimat/CBI<br />
71 Envimat/Compostagem<br />
07 Envu<br />
50 Fex<br />
49 Francio Soluções Florestais<br />
35 Hennings<br />
04 Himev<br />
15 Ihara<br />
37 J de Souza<br />
67 Lignum<br />
25 Lion Equipamentos<br />
63 Mill Indústrias<br />
43 Potenza<br />
89 Prêmio REFERÊNCIA<br />
47 Raptor <strong>Florestal</strong><br />
77 Recimaq<br />
75 Remsoft<br />
45 Rocha Facas<br />
85 Romiotto<br />
13 Rotary-Ax<br />
33 Rotor Equipamentos<br />
90 Sparta Brasil<br />
23 Tecmater<br />
61 Vale do Tibagi<br />
27 Vantec<br />
06 www.referenciaflorestal.com.br
Floresta<br />
Juntos,<br />
construímos um legado.<br />
Agora,<br />
vamos construir o futuro.<br />
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EDITORIAL<br />
Madeira que move<br />
Nos protege e nos aquece. Já foi o principal meio de transporte mundial,<br />
já ganhou guerras e expandiu impérios. A madeira está na essência de<br />
nossa sociedade. A matéria-prima mais sustentável, versátil e que temos<br />
ao nosso alcance. O segmento florestal é um motor da economia nacional,<br />
pois gera empregos, transforma realidades e protege o meio ambiente.<br />
Trabalhar para estabelecer e fortalecer o segmento é um trabalho amplo,<br />
que envolve toda a sociedade. Cada um a sua maneira e de acordo com<br />
sua capacidade. E assim, a madeira não para, não nos deixa parar e nos<br />
leva para um futuro melhor. Nesta edição o leitor irá conhecer um pouco<br />
mais sobre os implementos para transporte florestal da FEX, que dão<br />
mais segurança para os operadores e cargas na estrada, a nova campanha<br />
de combate a incêndios florestais do Mato Grosso do Sul, os 10 anos da<br />
maior associação florestal do país, a IA (inteligência artificial) sendo utilizada<br />
para reconhecimento de espécies nativas nas operações de manejo e<br />
uma entrevista exclusiva com Renato Moreira De Faria, presidente da ACEF<br />
(Associação Catarinense de Engenheiros Florestais), que fala das mudanças<br />
e desafios que a profissão enfrenta. Excelente leitura a todos!<br />
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2<br />
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1<br />
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<br />
Na capa dessa edição a FEX,<br />
especialista em equipamentos<br />
para transporte florestal<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
Ano XXVI • Nº262 • Maio 2024<br />
ENTREVISTA<br />
Renato Moreira: presidente da ACEF, comenta sobre a carreira e o mercado da engenharia<br />
SEGURANÇA NA ESTRADA<br />
FUEIROS E CATRACAS PNEUMÁTICAS<br />
PROTEGEM CARGA E MOTORISTA NO<br />
TRANSPORTE FLORESTAL<br />
SAFETY ON THE ROAD<br />
BUNKS, STANCHIONS, AND PNEUMATIC<br />
RATCHETS PROTECT THE LOAD AND<br />
DRIVER IN FOREST TRANSPORT<br />
TIMBER THAT MOVES<br />
It protects and warms us. It was once the world’s primary means of<br />
transportation, winning wars and building empires. Wood is at the heart<br />
of our society. It is the most sustainable and versatile raw material we<br />
have. The forest industry is a driver of the national economy, creating jobs,<br />
transforming lives, and protecting the environment. Working to build and<br />
strengthen the seed industry is a broad task that involves the whole of society.<br />
Everyone in their own way and according to their own abilities. That<br />
is how wood never stops; it never lets us stop, and it takes us to a better future.<br />
In this issue, readers will learn more about the FEX forestry transport<br />
equipment, which provides greater safety for operators and loads on the<br />
road, the new campaign to combat forest fires in Mato Grosso do Sul, the<br />
10th anniversary of the Country’s largest Forestry Association, the use of AI<br />
(Artificial Intelligence) to identify native species in management operations,<br />
and an exclusive interview with Renato Moreira De Faria, president<br />
of the Santa Catarina Association of Forestry Engineers (Acef), who talks<br />
about the changes and challenges facing the profession. Enjoy reading!<br />
Entrevista com<br />
Renato Moreira De<br />
Faria, presidente<br />
da ACEF<br />
Luta contra o fogo<br />
3<br />
EXPEDIENTE<br />
ANO XXVI - EDIÇÃO 262 - MAIO 2024<br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director<br />
Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação / Writing<br />
Vinicius Santos<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Colunista<br />
Cipem<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Depto. de Criação / Graphic Design<br />
Fabiana Tokarski - Supervisão<br />
Karla Shimene<br />
Julia Harumi<br />
criacao@revistareferencia.com.br<br />
Tradução / Translation<br />
John Wood Moore<br />
Depto. Comercial / Sales Departament<br />
Gerson Penkal<br />
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fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Depto. de Assinaturas / Subscription<br />
Jhonathan Santana<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
0800 600 2038<br />
ASSINATURAS<br />
0800 600 2038<br />
Periodicidade Advertising<br />
GARANTIDA GARANTEED<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />
dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />
ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />
ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />
matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />
de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />
textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />
terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />
direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />
directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />
lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />
agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />
to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />
responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />
signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />
themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />
under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />
property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />
without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />
08 www.referenciaflorestal.com.br
A FORÇA QUE DOMINA A FLORESTA!<br />
Thor, o robusto equipamento florestal da Bruno, está encantando tanto corações<br />
quanto florestas com sua capacidade incomparável e desempenho excepcional.<br />
Produzindo mais de 500m³/h de cavacos de eucalipto e superando os 300m³/h de<br />
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@brunoindustrial
CARTAS<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
ENTREVISTA Daniel Chies apresenta seus planos para as florestas plantadas no Rio Grande do Sul<br />
NO CAMINHO CERTO<br />
SERVIÇO FLORESTAL E DE LOGÍSTICA<br />
CELEBRA 25 ANOS DE HISTÓRIA, CONQUISTAS<br />
E VALORIZAÇÃO DE COLABORADORES,<br />
DESDE O PLANTIO, ATÉ A COLHEITA<br />
Capa da Edição 261 da<br />
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />
mês de abril de 2024<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
Ano XXVI • Nº261 • Abril 2024<br />
ON THE RIGHT TRACK<br />
FOREST SERVICES AND LOGISTICS<br />
COMPANY CELEBRATES 25 YEARS OF<br />
HISTORY, ACHIEVEMENTS, AND<br />
EMPLOYEE APPRECIATION FROM<br />
PLANTING TO HARVESTING<br />
PRINCIPAL<br />
Por Paulo Almeida Carvalho, Betim (MG)<br />
Que história bonita, principalmente pela valorização das pessoas e do cuidado<br />
com o meio ambiente que a empresa demonstra em seu trabalho.<br />
ENTREVISTA<br />
Por Claudia Soares, Bauru (SP)<br />
Muito sucesso ao novo presidente. Que possa seguir fortalecendo e<br />
defendendo o segmento florestal gaúcho.<br />
Foto: divulgação<br />
COMPOSTAGEM<br />
Por Denilson Almeida, Cascavel (PR)<br />
Informações valiosas para o setor. Aproveitar tudo que a terra produz com<br />
excelência e responsabilidade é de grande valia para todos.<br />
Foto: divulgacão<br />
ACOMPANHE AS PUBLICAÇÕES DA REVISTA TAMBÉM EM NOSSAS REDES SOCIAIS<br />
CURTA NOSSAS PÁGINAS<br />
E INSCREVA-SE NO NOSSO<br />
CANAL NO YOUTUBE<br />
10 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />
@referenciaflorestal<br />
@revistareferencia9702<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />
enviados também para redação<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.
BASTIDORES<br />
Revista<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
VISITA<br />
Estivemos presentes na feira Agrishow em<br />
Ribeirão Preto (SP), onde visitamos a empresa<br />
Himev Máquinas. Na foto, o diretor comercial da<br />
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL, Fábio Machado,<br />
os diretores da Himev, Manuel Ribeiro e Rosilda<br />
Ribeiro, e o comercial da Revista, Gerson Penkal.<br />
FEIRA<br />
Durante a Agrishow, a Revista REFERÊNCIA<br />
FLORESTAL também visitou a empresa Hennings.<br />
Na foto, Christian Matos (coordenador de<br />
marketing da Hennings), Fábio Machado (diretor<br />
comercial da REFERÊNCIA), Lucas Hafemann<br />
(assessor técnico da Hennings) e Gerson Penkal<br />
(comercial da REFERÊNCIA).<br />
ALTA<br />
AMAZÔNIA DÁ EXEMPLO...<br />
Segundo estudo feito pela Global Forest Watch<br />
em parceria com a Universidade de Maryland,<br />
o Brasil diminuiu em 2023 o volume de<br />
desmatamento em 36% em relação ao ano<br />
anterior. O país foi o segundo no mundo na<br />
diminuição do desmatamento, ficando atrás<br />
apenas da Colômbia, que diminuiu em 49% as<br />
perdas florestais no país. Esses dados foram<br />
contabilizados entre o mês de agosto de<br />
2022 e julho de 2023, utilizando o padrão de<br />
medições periódicas e padrão do hemisfério<br />
norte. Única ressalva aos números brasileiros<br />
é um aumento de 6% no desmatamento do<br />
cerrado.<br />
MAIO 2024<br />
MAS NÃO É SEGUIDO<br />
Se Brasil e Colômbia tem feito sua parte, outros países<br />
fizeram com que o desmatamento em nível mundial<br />
seguisse crescendo, principalmente em zonas<br />
tropicais. A República Democrática do Congo perdeu<br />
mais de 500 mil ha (hectares) de floresta tropical<br />
primária em 2023. Países dos trópicos perderam 3,7<br />
milhões de ha de floresta primária, uma área quase<br />
do tamanho do Butão. Uma perda florestal em ritmo<br />
equivalente a dez campos de futebol por minuto. Na<br />
Bolívia, a perda florestal tropical aumentou em 27%,<br />
batendo recorde pelo terceiro ano consecutivo. E<br />
para além dos trópicos, os grandes incêndios na Europa<br />
e América do Norte atrasaram muito os planos<br />
de zerar o desmatamento em nível global até 2030.<br />
BAIXA<br />
12 www.referenciaflorestal.com.br
Uma obra de arte<br />
em corte florestal<br />
sabres<br />
dentes de corte<br />
ponteiras substituíveis<br />
acessórios<br />
disco de feller<br />
coroas de tração<br />
Facas para picadores<br />
rotary-ax.com.br<br />
rotaryaxoficial<br />
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NOTAS<br />
Podcast REFERÊNCIA<br />
O mais novo produto da Revista REFERÊNCIA é o Podcast REFERÊNCIA. Esse novo programa tem como objetivo apresentar<br />
os cases de sucesso e personagens do setor de base florestal, que são referência no segmento. Para além dos empresários,<br />
diretores, gestores e líderes de suas empresas, o Podcast REFERÊNCIA vai apresentar as histórias dos empresários e das<br />
pessoas, que fizeram suas carreiras se desenvolveram. Neste mês tivemos dois episódios gravados, o primeiro deles com<br />
Enrique Rodriguez. Enrique é chileno, natural de Santiago, tem 56 anos e é formado em desenho industrial pela Pontifícia<br />
Universidade Católica do Chile e fundador da UP (Universidade do Papel), inciativa que surgiu como projeto social e com<br />
caráter profissionalizante na periferia de São Paulo (SP), em 2015.<br />
Enrique relatou em sua participação no podcast que já trabalhava com o papel, através da arquitetura do papel, técnica<br />
desenvolvida por ele há 14 anos, mas que depois de um grande susto decidiu que esse ofício não deveria ser apenas dele,<br />
mas sim um legado pessoal e uma oportunidade para mais pessoas. “Sofri um infarto enquanto escalava uma montanha<br />
no Himalaia e durante a recuperação tive um insight sobre minha atuação e como poderia estender minha atividade para<br />
além de mim e assim surgiu a Universidade do Papel, que ajudou muitas pessoas a mudarem suas histórias”, relata Enrique.<br />
Nesses quase 10 anos de existência, a UP alcançou mais de 45 milhões de pessoas através de redes sociais e 45 mil pessoas<br />
em mostras e exposições presenciais.<br />
O segundo programa contou com a participação<br />
de Paulo Bonet. Presidente da Bonet<br />
Madeiras e Papéis, o empresário curitibano<br />
de 61 anos acredita que a vida foi sua maior<br />
escola e através de suas experiências pode<br />
guiar a empresa depois de um momento de<br />
grande dificuldade. Hoje a Bonet é a primeira<br />
empresa brasileira a verticalizar a fabricação<br />
de copos de papel e tem no BLD (Bonet Low<br />
Density) um produto exclusivo e reconhecido<br />
pela indústria de portas.<br />
Paulo relatou que quando chegou à Bonet<br />
os planos do conselho administrativo eram de<br />
finalizar as atividades da empresa que foi fundada<br />
em 1938, mas que através de uma última<br />
tentativa de continuar ativa brotou a semente<br />
que a mantém essa história sem um ponto<br />
final. “Conversei com meu pai, que liderava<br />
o conselho, e ele me deu uma oportunidade<br />
de tentar continuar e dar mais uma chance<br />
para a Bonet. Hoje, 20 anos depois estamos<br />
aqui, criando produtos e elevando padrões de<br />
qualidade e sustentabilidade continuamente<br />
em nossas atividades”, relatou Paulo.<br />
Os episódios do Podcast REFERÊNCIA<br />
estão disponíveis no nosso canal<br />
do youtube, que você pode acessar<br />
através do QR Code:<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
14 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Um novo nível de biomassa<br />
A qualidade do cavaco da Bruno chama atenção do mercado. A empresa situada no coração de Santa Catarina, não mediu<br />
esforços e investimentos para produzir hoje uma das melhores matérias-primas disponíveis no mercado brasileiro. O diretor,<br />
Angelo Henz, enfatiza que essa conduta foi fundamental no posicionamento que a empresa ocupa hoje. “É por isso que a Bruno<br />
se destaca como líder indiscutível no fornecimento do melhor cavaco do Brasil”, orgulha-se Angelo.<br />
Cada pedaço de cavaco produzido pela Bruno é uniforme e consistente, alimentando operações com máxima eficiência.<br />
Essa qualidade certificada permite a extração do máximo de energia de cada grama de biomassa, elevando o desempenho<br />
energético a níveis nunca antes alcançados.<br />
Investir na fabricação de cavacos de alta qualidade é uma reação em cadeia. Entre as vantagens estão menos desperdício de<br />
combustível e menor desgaste do equipamento. Neste ponto, os clientes que apostam na Bruno têm desfrutado de uma economia<br />
substancial a longo prazo, mantendo custos operacionais sob controle e impulsionando a lucratividade de seus negócios.<br />
Wander Hoeger, diretor da Lignum Biomassa, explica que a aquisição de picadores da Bruno em 2020 foi uma decisão transformadora<br />
para a empresa. “O equipamento se destaca pela qualidade superior do cavaco produzido e com o suporte eficiente no<br />
pós-venda e equipamentos adaptados às nossas operações, a Bruno se tornou nossa parceira confiável”, exaltou Wander.<br />
O gerente de vendas do segmento <strong>Florestal</strong> da Bruno, Lucas Antonini, destacou ainda que ao apostar na uniformidade, a<br />
Bruno proporcionou aos clientes segurança na operação. “Os equipamentos dos clientes funcionam de forma mais eficiente,<br />
reduzindo o risco de obstruções e danos. Isso se traduz em menos tempo de inatividade, maior produtividade e custos de manutenção<br />
minimizados”, ressaltou Lucas.<br />
Os clientes têm a garantia de produzir uma biomassa superior, pronta para atender às demandas mais exigentes do mercado<br />
e agregar valor significativo aos seus negócios. A qualidade do cavaco da Bruno reflete diretamente no produto final. “O<br />
aperfeiçoamento para madeira nativa dobrou nossa produção de biomassa para 1500m³/dia”, revela Rogério Rodrigues, Ecovale,<br />
que há mais de 2 anos é cliente Bruno.<br />
Foto: divulgação Bruno<br />
16 www.referenciaflorestal.com.br
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nosso time<br />
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Hoje o time Bachiega conta com excelentes profissionais. É impossível não<br />
reconhecer a energia e o empenho que todos trazem ao nosso dia a dia.<br />
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alcançarmos nossos objetivos comuns. Juntos, criamos uma sinergia única<br />
que impulsiona nosso sucesso. Obrigado por tudo que fazem. Vocês são<br />
verdadeiramente excepcionais. vamos pra frente rumo aos 50 anos!<br />
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NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
Silvicultura no lugar certo<br />
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara dos Deputados aprovou proposta que exclui a<br />
silvicultura da lista de atividades consideradas potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais, prevista<br />
na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente. A silvicultura é o cultivo de florestas por meio do manejo agrícola.<br />
A lei contém um anexo que elenca 20 atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais,<br />
como extração mineral e indústrias metalúrgica e química. A presença no anexo torna o licenciamento ambiental da<br />
atividade mais exigente. Além disso, essas atividades são obrigadas a pagar a TCFA (Taxa de Controle e Fiscalização<br />
Ambiental), devida ao Ibama. O Projeto de Lei 1366/22 vem do Senado e foi aprovado com parecer favorável do relator,<br />
deputado Covatti Filho (PP-RS).<br />
A proposta dividiu opiniões na CCJ. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) ressaltou que o eucalipto vem sendo bastante<br />
cultivado como silvicultura, mas é uma floresta exótica plantada. Alencar disse que a plantação de eucaliptos é, muitas<br />
vezes, classificada como reflorestamento. “Mas não poucas vezes provoca um esgotamento enorme do solo, uma sucção<br />
de água que prejudica outras plantações e outras matas nativas”, criticou Chico.<br />
O relator, no entanto, lembrou que o projeto já foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, que analisou o mérito<br />
da proposta. A CCJ julgou apenas a constitucionalidade do texto. “Naquela ocasião eu mesmo era o relator e esclarecemos<br />
todos os pontos, ouvimos todas as informações necessárias para aquele momento”, afirmou Covatti Filho.<br />
O próximo passo da proposta é ser aprovada pelo plenário da câmara e caso seja novamente aprovada, segue para<br />
sanção presidencial.<br />
18 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Futuro promissor<br />
Em cerimônia realizada no município de Água Clara na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), MS <strong>Florestal</strong> e<br />
Prefeitura Municipal de Água Clara lançaram o curso de Tecnologia em Silvicultura, que conta com apoio do Governo do Estado,<br />
por meio da SEMADESC (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).<br />
De acordo com o reitor da UEMS, professor doutor Laércio Alves de Carvalho, é motivo de muito orgulho integrar um projeto<br />
tão inovador como esse, que une instituições públicas e privadas e, com isso, amplia-se a atuação de inovação e tecnologia<br />
no Estado de Mato Grosso do Sul em atendimento às demandas do Estado. “Valorizamos assim, em particular as indústrias<br />
situadas na região do chamado Vale da Celulose. Também destacamos que o curso de Engenharia <strong>Florestal</strong>, localizado em Aquidauana,<br />
fornecerá todo o suporte para a formação dessa turma”, apontou Laércio.<br />
De acordo com o reitor, outras ações internas da UEMS também estão em andamento para a região do Vale da Celulose de<br />
modo fomentar e atender a população dessa região. “Cito o projeto de estágio regional do curso de Medicina em Ribas do Rio<br />
Pardo (atendimentos de Telemedicina) e projetos de Medicina, além de iniciativas e projetos da Rota Bioceânica. Isso demonstra<br />
o compromisso da UEMS em levar o Ensino Superior nas regiões que precisam disso em favor do desenvolvimento sustentável”,<br />
conclui Laércio.<br />
O pró-reitor de instituição, professor doutor Walter Guedes, destacou que a implantação do Curso Tecnólogo em Silvicultura<br />
na cidade de Água Clara está alinhada ao papel da universidade em promover o desenvolvimento territorial atrelado às<br />
potencialidades regionais do Estado de Mato Grosso do Sul. “O Tecnólogo em Silvicultura é um profissional que desempenha<br />
um papel fundamental na gestão e preservação das florestas, com conhecimento especializado em técnicas de cultivo, manejo<br />
e conservação de florestas e ecossistemas florestais. A proposta do Curso atende a uma necessidade da sociedade frente à atual<br />
conjuntura socioeconômica e ambiental do estado, incorporando tecnologias e subsidiando o processo produtivo nos atuais<br />
sistemas de produção existente”, destacou Walter.<br />
Foto: divulgação<br />
20 www.referenciaflorestal.com.br
Qualidade<br />
Sistema de Gestão de Qualidade<br />
certificado pela ISO 9001: 2015,<br />
em desenvolvimento, produção,<br />
comercialização e serviços pós-venda.<br />
Eficiência<br />
Resultados de controle comprovado em<br />
campo e por ensaios técnicos de universidades.<br />
Precisão
NOTAS<br />
Fotos: divulgação<br />
Mantendo o alto<br />
padrão<br />
A BKT, uma empresa multinacional indiana e líder no setor Off-Highway continua a demonstrar o seu compromisso<br />
com a excelência ao garantir a certificação Nível Excelente da Caterpillar Inc. no âmbito do Processo de<br />
Reconhecimento da Excelência do Fornecedor pelo segundo ano consecutivo.<br />
A certificação de Nível Excelente é a mais alta distinção que a Caterpillar Inc., o principal fabricante mundial de<br />
equipamentos para as indústrias de construção e mineração, concede aos fornecedores que cumprem consistentemente<br />
os rigorosos requisitos de produção e qualidade, no âmbito do Processo SER. A obtenção desta estimada<br />
certificação pela BKT, pelo segundo ano consecutivo, destaca o seu desempenho excepcional e a adesão aos<br />
padrões exigentes da Caterpillar.<br />
Este marco significativo é um testemunho importante do foco e do compromisso inabalável da BKT em fornecer<br />
uma qualidade superior, não só nos seus produtos, mas também nos seus meticulosos processos de fabrico e serviços<br />
de apoio ao cliente.<br />
“Ser honrado pela Caterpillar com a “SER Excellence Level Recertification” (Recertificação de Nível de Excelência<br />
SER) é um momento de orgulho, uma vez que reconfirma o excelente trabalho de equipa que a BKT desenvolve ao<br />
longo de todo o processo de fabrico. Além disso, este reconhecimento é mais um estímulo para nós, pois continuamos<br />
a lutar por novos objetivos ambiciosos - sem nunca perder de vista a nossa missão - satisfazer as necessidades<br />
da indústria, oferecendo produtos cada vez mais eficazes e distintos que combinam inovação e segurança”, afirmou<br />
o senhor Arvind Poddar, Presidente e Diretor-Geral da BKT.<br />
22 www.referenciaflorestal.com.br
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NOTAS<br />
Reconhecimento internacional<br />
A Envimat, especialista no fornecimento de soluções completas em projetos de reciclagem, tratamento de resíduos, movimentação<br />
de materiais, trabalhando com equipamentos móveis ou fixos foi agraciada pela Sennebogen, uma das marcas que a<br />
empresa paulista representa, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio de melhor Dealer Sennebogen das Américas.<br />
A Sennebogen é uma empresa alemã que atua no segmento de maquinário florestal desde 1952 e é considerada uma referência<br />
mundial na fabricação para esse segmento. A parceria da Sennebogen com a Envimat tem se fortalecido cada vez mais e<br />
além do segundo prêmio consecutivo, é o terceiro ano em que<br />
a representante brasileira figura no topo dos revendedores nas<br />
américas.<br />
Esse reconhecimento é uma prova do compromisso e<br />
da excelência que a Envimat demonstra em seu trabalho no<br />
Brasil, oferecendo soluções inovadoras e tecnológicas aos seus<br />
clientes, além da qualidade dos produtos, profissionalismo e<br />
dedicação de toda a equipe.<br />
Sem dúvidas, é o esforço coletivo que tem contribuído<br />
para o sucesso e prestígio da Envimat no mercado Brasileiro.<br />
“Agradecemos aos nossos clientes por confiarem na ENVIMAT<br />
e mantemos o compromisso de continuar oferecendo soluções<br />
de alta qualidade e excelência”, diz o relato.<br />
Foto: divulgação Envimat<br />
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NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
Trabalho que fortalece<br />
Santa Catarina tem importante participação no número nacional de empresas florestais. De acordo com o último levantamento<br />
divulgado pela ACR (Associação Catarinense de Empresas Florestais), no ano de 2021 o Estado foi responsável por<br />
13% do total, envolvendo 9,4 mil empresas. O destaque fica por conta das indústrias de móveis de madeira (39% do total) e<br />
do ramo madeireiro (38% do total). Este último grupo inclui serrarias, fabricantes de painéis de madeira e produtos de valor<br />
agregado (portas, artefatos, outros).<br />
As empresas do grupo florestal representam 16% do total e são aquelas que se dedicam a atividades de apoio na silvicultura,<br />
colheita florestal, bem como a comercialização de madeira em bruto (lenha/tora/biomassa). O segmento de celulose &<br />
papel, apesar da menor participação no número de empresas, também é significante (7% do total envolvendo aproximadamente<br />
600 estabelecimentos). Consequentemente, a geração de empregos nos segmentos destacados é um ponto relevante,<br />
econômica e socialmente. Ainda de acordo com o levantamento, o total de empregos do setor de base florestal plantada<br />
no Brasil, em 2021, foi mais de 664 mil vínculos. A contribuição do estado de Santa Catarina foi de 16% (103 mil empregos),<br />
onde a maior participação foi do segmento madeireiro, com 44% do total estadual (45 mil empregos), seguido pelo grupo de<br />
móveis de madeira (28%), celulose & papel (21%) e florestal (7%). Os empregos gerados por estes segmentos cresceram a<br />
uma taxa de 2,3% a.a. no período entre 2015 e 2021.<br />
Apesar de números relevantes, a mão de obra qualificada disponível para o setor representa um desafio às empresas que<br />
atuam com plantio e colheita florestal e processos com madeira de florestas plantadas. Segundo o presidente da ACR, Jose<br />
Mario Ferreira, trata-se de um setor que demanda uma quantidade expressiva de profissionais. “São mais de 1 milhão de ha<br />
(hectares) com área plantada e mais de 9 mil empresas relacionadas que representam mais de 100 mil empregos gerados<br />
no nosso Estado.” Para ele, um dos principais problemas é a falta de interesse pela profissão de engenharia florestal, que<br />
já é percebida pela baixa busca nos cursos de graduação. “Tenho conversado com diversos professores de faculdades de<br />
engenharia e a maioria diz que há algum tempo somente metade das vagas dos cursos estão sendo preenchidas. Depois,<br />
metade desiste até o final do curso. Isso tem causado uma redução dramática, tanto na quantidade quanto na qualidade dos<br />
profissionais formados”, explica Jose Mario.<br />
Outro entrave, segundo o presidente da ACR é a falta de interesse do pessoal formado em trabalhar e viver em cidades<br />
pequenas e regiões remotas, com estradas de terra e menos infraestrutura. “São lugares e condições comuns do nosso trabalho.<br />
Além disso, existe a concorrência pela mão de obra não qualificada. Nosso Estado é relativamente pequeno e com taxa<br />
de desemprego muito baixa. Algo em torno de 3,2% em 2023, segundo o IBGE. Isso é considerado pleno emprego pela OCDE.<br />
Quem vai querer trabalhar no campo se existe emprego de sobra na cidade? Uma das soluções de curto prazo seria facilitar<br />
a importação de mão de obra, tanto de outros Estados, como de outros países, desburocratizando os processos. A indústria<br />
já está fazendo isso. Em médio e longo prazo temos que descobrir uma maneira de atrair novamente o interesse dos jovens<br />
para o nosso setor”, conclui Jose Mario.<br />
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NOTAS<br />
Inspeção criteriosa<br />
A identificação da madeira comercializada em toras ou na forma de madeira serrada é sempre um desafio para as autoridades<br />
que fiscalizam serrarias, rodovias, portos e o comércio. Embora haja meios que permitam a identificação macroscópica<br />
em campo, essas técnicas requerem a presença de profissionais altamente especializados nas atividades de fiscalização, o que<br />
nem sempre é possível e dificulta o trabalho em operações, abrindo margem para fraudes e para o comércio ilegal de espécies<br />
ameaçadas e/ou protegidas pela legislação ambiental.<br />
Com o objetivo de contribuir com o trabalho de agentes de fiscalização ambiental, o UNODC (divisão da União das Nações<br />
Unidas para combate ao crime e tráfico de drogas), com o apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento, por<br />
meio do projeto ECOS – Cooperação Regional para Enfrentar Crimes Ambientais –, está apoiando o desenvolvimento de duas<br />
ferramentas portáteis de identificação de madeira, umas delas por imagens e a outra, por espectros no infravermelho próximo.<br />
As iniciativas se dão no âmbito da parceria do UNODC com o Laboratório de Produtos Florestais, do Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro,<br />
com o apoio do CITI (Centro de Inovação Tecnológica de Itapeva), vinculado à UNESP (Universidade Estadual Paulista), e de 6<br />
xilotecas espalhadas pelo Brasil.<br />
Entre os dias 18 e 22 de março, representantes das instituições envolvidas na iniciativa obtiveram resultados promissores<br />
no primeiro teste de campo das ferramentas, realizado na concessão florestal da Madeflona, na Floresta Nacional do Jamari, em<br />
Itapuã do Oeste (RO).<br />
A missão de campo também permitiu a coleta botânica e de amostras de madeira de espécies contempladas nesta primeira<br />
etapa de desenvolvimento das ferramentas, que serão enviadas para a xiloteca do LPF e para o Jardim Botânico do Rio de<br />
Janeiro (RJ). Em breve, essas amostras serão utilizadas como referência para os próximos testes, permitindo o aprimoramento<br />
das técnicas apoiadas, já que será possível confirmar a espécie analisada não apenas a partir da anatomia, mas também pela<br />
identificação botânica e molecular.<br />
Foto: divulgação<br />
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O X da questão em<br />
transporte<br />
florestal!<br />
A EMEX Brasil comercializa produtos de marcas reconhecidas internacionalmente na<br />
colheita e transporte florestal, destacando-se pela qualidade, resistência, segurança e<br />
tecnologia. Oferecemos equipamentos certificados que asseguram total controle de<br />
processo e soluções ideais para o setor com o melhor custo benefício.<br />
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NOTAS<br />
Floresta em pé<br />
Foto: divulgação<br />
Iniciado em outubro de 2023, o projeto: Valorização da Floresta; é destinado ao fortalecimento do manejo florestal sustentável<br />
nas RESEX (Reservas Extrativistas) Arióca, Pruanã e Mapuá, na região do Marajó, no Pará. Financiado pelo Fundo Vale, a<br />
iniciativa prevê estruturação da produção madeireira local, a promoção de novas cadeias da sociobiodiversidade e o fortalecimento<br />
de dois planos de manejo florestal comunitários, um em cada reserva atendida pelo IFT (Instituto de Floresta Tropical).<br />
A iniciativa integra o projeto Sustenta Bio – aliança pelo fortalecimento das economias da sociobiodiversidade em áreas<br />
protegidas, realizado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), Vale e Fundo Vale em parceria<br />
com outras organizações que atuam na Amazônia. O projeto fortalece comunidades tradicionais na exploração sustentável de<br />
recursos naturais dentro de UCs (Unidades de Conservação) de Uso Sustentável e outras categorias de UCs, contribuindo para a<br />
conservação da floresta. A aliança, que será implantada entre 2023 a 2027, investirá cerca de R$ 24 milhões em 15 áreas protegidas<br />
– que juntas abrangem quase 10 milhões de ha (hectares) – nos Estados do Acre, Amazonas e Pará, e impactará milhares<br />
de pessoas que atuam nesses territórios.<br />
O Valorização da Floresta tem como principal objetivo apoiar a implementação de modelos de manejo florestal comunitário<br />
para uso e comercialização de madeira nas RESEX Arióca, Pruanã e Mapuá. O projeto pretende fortalecer a organização social,<br />
gerar renda e contribuir para a redução do desmatamento em unidades de conservação de uso sustentável.<br />
Com duração prevista de 2 anos e cinco meses, o projeto realizado pelo IFT tem a expectativa de atingir, ao final do prazo<br />
de execução os seguintes resultados: Fortalecimento de dois planos de manejo florestal, um em cada reserva extrativista; Cerca<br />
de 20 mil m3 (metros cúbicos) de madeira em tora explorados anualmente, sendo 500 m3 processados de modo verticalizado na<br />
fábrica de caixilhos de madeira e pequenos objetos em madeira em Mapuá; Entre 200 e 250 famílias/produtores familiares nas<br />
RESEX Arióca, Pruanã e na Resex Mapuá (meta inicial de pelo menos 30% do público-alvo direto; Ao menos dois produtos alternativos<br />
da sociobiodiversidade local, com estrutura de produção e de custos devidamente mapeada, e em contratos experimentais<br />
para seu aproveitamento em execução; Organizações comunitárias fortalecidas, com infraestrutura mínima instalada, com<br />
espaços de decisão participativos operacionais, e capazes de gerenciar as atividades produtivas; Quintais agroflorestais voltados<br />
a segurança alimentar nas RESEX implementadas em, pelo menos, 60 áreas familiares; e Estabelecimento de, ao menos, seis<br />
unidades demonstrativas de quintais familiares para futuras visitas e intercâmbios de produtores rurais, sendo três unidades em<br />
cada reserva extrativista.<br />
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COLUNA<br />
Setor<br />
de Base<br />
<strong>Florestal</strong><br />
Por Ednei Blasius, presidente do CIPEM (Centro<br />
das Indústrias Produtoras e Exportadoras de<br />
Madeira do Estado de Mato Grosso)<br />
O sucesso desse<br />
certificado<br />
resultará em maior<br />
competitividade<br />
para as indústrias<br />
madeireiras de<br />
Mato Grosso,<br />
principalmente<br />
para as<br />
exportadoras<br />
Fotos: divulgação<br />
https://cipem.org.br<br />
Mato Grosso trabalha<br />
a implementação<br />
da certificação dos<br />
produtos madeireiros<br />
Além de atestar a origem e<br />
qualidade da matéria-prima,<br />
especialmente para<br />
os exigentes mercados<br />
europeus, a certificação<br />
incentivará a comercialização da produção<br />
florestal mato-grossense.<br />
Áreas de MFS (manejo florestal<br />
sustentável) têm aumentado e ocupam<br />
atualmente 5,025 milhões de hectares<br />
em propriedades particulares em Mato Grosso.<br />
Com a colheita de espécies arbóreas aptas, conforme critérios estabelecidos na legislação<br />
ambiental, são produzidos a partir dos PMFS (Planos de Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável)<br />
7 milhões de m3 (metros cúbicos) de madeira por ano. Produção com comprovação de<br />
origem, rastreabilidade e garantia de qualidade.<br />
Há potencial para avançar ainda mais e alcançar 7 milhões de hectares de florestas<br />
manejadas no território mato-grossense, segundo levantamento da SEMA (Secretaria<br />
Estadual de Meio Ambiente). Esta é uma solução importante em um contexto de emergência<br />
climática. Ao mesmo tempo em que garante a conservação dos recursos naturais,<br />
promove o desenvolvimento socioeconômico com a geração de emprego e renda. Nas atividades<br />
de base florestal no Estado são ocupados 12.712 mil trabalhadores formais.<br />
Em busca deste objetivo, o setor florestal de Mato Grosso está empenhado na implementação<br />
de um modelo de certificação que estabeleça maior segurança para o mercado<br />
na aquisição de produtos madeireiros, em conformidade com todo o rigoroso processo de<br />
rastreabilidade garantido pelo sistema de cadeia de custódia. Este sistema, utilizado pelo<br />
setor de base florestal do Estado, visa controlar e atestar a origem da madeira nativa desde<br />
a floresta até o consumidor final, utilizando ferramentas como o Sisflora 2.0 (Sistema<br />
de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais) e o Documento de Origem <strong>Florestal</strong><br />
(DOF+ Rastreabilidade), que são, respectivamente, estaduais e federais. Este desafio<br />
está sendo enfrentado pelo CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de<br />
Madeira do Estado de Mato Grosso), FNBF (Fórum Nacional de Base <strong>Florestal</strong>) e FIEMT<br />
(Federação das Indústrias de Mato Grosso), beneficiando não apenas este segmento econômico<br />
do Estado, mas também de todo o país.<br />
O objetivo é criar um mecanismo de certificação que ateste a procedência e qualidade<br />
da matéria-prima mato-grossense, desde a madeira serrada, até o produto acabado,<br />
especialmente para os países europeus, um mercado mais exigente que já demanda essa<br />
certificação. Em abril foi lançado a Prática Recomendada ABNT PR 1020 - Manejo de floresta<br />
tropical nativa, norma que valoriza o manejo florestal sustentável e estabelece os<br />
procedimentos para obter a certificação. Iniciativa que garante a criação de um selo de<br />
certificação de origem dos produtos, endossado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas<br />
Técnicas).<br />
Demonstramos com isso que estamos dedicados em ampliar a comercialização da produção<br />
florestal e acreditamos que o certificado emitido pela ABNT, além de acrescentar<br />
confiabilidade e segurança à madeira mato-grossense, tornará os produtos florestais mais<br />
competitivos, em conformidade com as normas de regulação do comércio e indústria.<br />
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FRASES<br />
Foto: Ari Dias-AEN<br />
Essa é uma solução<br />
de preservação para a<br />
Amazônia, respeitando o<br />
meio ambiente, trazendo<br />
práticas sustentáveis e, ao<br />
mesmo tempo, incentivando<br />
uma nova forma de<br />
economia para a região<br />
José Ricardo Sasseron, vice-presidente de<br />
Governo e Sustentabilidade Empresarial do<br />
Banco do Brasil sobre parceria com o MMA<br />
(Ministério do Meio Ambiente) para fomento da<br />
bioeconomia na região amazônica<br />
“A manutenção dessas áreas<br />
protegidas não apenas garante a<br />
sobrevivência de inúmeras espécies<br />
de fauna e flora, mas também<br />
proporciona benefícios econômicos<br />
e sociais para as comunidades, que<br />
dependem desses ecossistemas”<br />
“Como temos as florestas<br />
públicas plantadas no<br />
Paraná, pensamos no<br />
manejo sustentável delas<br />
e em tecnologias de<br />
descarbonização”<br />
Nilson Pinto, Ideflor-Bio (Instituto de Desenvolvimento <strong>Florestal</strong><br />
e da Biodiversidade) do Pará, sobre as ações do governo que<br />
preservaram 18 milhões de ha (hectares) de florestas<br />
Breno Menezes de Campos, chefe do<br />
Departamento de Florestas Plantadas da<br />
Secretaria de Estado da Agricultura e do<br />
Abastecimento do Paraná<br />
“Conseguimos projetar o que é mais provável que aconteça se a dinâmica<br />
de desmatamento obedecer a mesma lógica do passado recente. Essa<br />
projeção é muito valiosa para podermos construir mecanismos que freiem<br />
o desmatamento com maior efetividade”<br />
Andrea Garcia, pesquisadora do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazôni) que<br />
participou da criação de ferramentas que prevê desmatamento<br />
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ENTREVISTA<br />
Trabalho,<br />
experiência e<br />
APRENDIZADO<br />
Work, experience,<br />
and learning<br />
ENTREVISTA<br />
Foto: divulgação<br />
A<br />
forma de se plantar, desbastar e cortar mudou.<br />
E não só mudou, melhorou, acelerou e otimizou.<br />
Por trás de cada mudança e evolução da<br />
silvicultura grande parte dessas mudanças estão<br />
engenheiros florestais, profissionais que dedicam<br />
suas vidas a fazer da silvicultura uma atividade mais produtiva,<br />
eficiente e sustentável. Para falar sobre esse ramo tão importante<br />
convidamos Renato Moreira De Faria, presidente da<br />
ACEF (Associação Catarinense de Engenheiros Florestais) para<br />
relatar suas visões sobre as mudanças na profissão, sua história<br />
e ações da associação. Confira!<br />
T<br />
he way we plant, thin, and fell trees has changed.<br />
For instance, the introduction of precision forestry<br />
techniques has revolutionized the way we manage<br />
forests. Not only has it changed, but it has also<br />
improved, accelerated, and optimized. Behind every change<br />
and evolution in forestry are forest engineers, the professionals<br />
who dedicate their lives to making forestry a more productive,<br />
efficient, and sustainable activity. To talk about this very important<br />
field, we invited Renato Moreira De Faria, President of the<br />
Santa Catarina Association of Forest Engineers (Acef), to share<br />
his views on the changes in the profession, its history, and the<br />
Association’s actions. Check it out!<br />
Renato Moreira<br />
De Faria<br />
ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />
Engenheiro <strong>Florestal</strong> pela UNB (Universidade de Brasília) e<br />
Engenheiro Agrônomo pela UFSC (Universidade Federal de Santa<br />
Catarina). Tem especializações pela UFPR (Universidade Federal do<br />
Paraná), University of Twente da Holanda e UNB (Universidade de<br />
Brasília). Foi presidente da AEFDF (Associação dos Engenheiros Florestais<br />
do Distrito Federal), Coordenador de Câmara Especializada<br />
e Vice-Presidente do CREA (DF). É Presidente da ACEF (Associação<br />
Catarinense de Engenheiros Florestais) em seu segundo mandato<br />
e é Conselheiro da SBEF (Sociedade Brasileira de Engenheiros<br />
Florestais).<br />
Forestry Engineer from UNB (University of Brasília) and an Agricultural<br />
Engineer from UFSC (Federal University of Santa Catarina).<br />
He has specializations from UFPR (Federal University of Paraná),<br />
University of Twente in the Netherlands and UNB (University of<br />
Brasília). He was president of AEFDF (Association of Forestry Engineers<br />
of the Federal District), Coordinator of a Specialized Chamber<br />
and Vice-President of CREA-DF. He is President of ACEF (Santa Catarina<br />
Association of Forestry Engineers) in his second term and is an<br />
Advisor to SBEF (Brazilian Society of Forestry Engineers).<br />
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extremo<br />
I<br />
I<br />
nova<br />
ROÇADEIRA TRITURADORA<br />
nova<br />
TRITURADORA<br />
IROÇADEIRA<br />
RTDJ 1100<br />
O mesmo equipamento pode ser acoplado em tratores agrícolas<br />
(frontal ou sistema de levante hidráulico), escavadeiras, pás<br />
carregadeiras e retroescavadeiras.<br />
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SISTEMA DE<br />
AUTOMATIZAÇÃO<br />
DE AFIADORES SHARK<br />
•Afiação mais simples e ágil;<br />
•Afia correntes de ¼” a ¾”;<br />
•Menor fadiga do braço e redução de problemas ergonômicos;<br />
•Maior padronização na afiação;<br />
•Melhor acabamento na corrente;<br />
•Maior vida útil da corrente e do rebolo;<br />
•Afiação consistente;<br />
•Fácil de operar e ajustar;<br />
•Economia de tempo e dinheiro;<br />
•Fabricado nos EUA.
ENTREVISTA<br />
>> Como nasceu o interesse pela engenharia florestal?<br />
Nasceu pela preferência em trabalhar em uma profissão que<br />
não tivesse rotinas, que pudesse executar as tarefas no campo<br />
e não em um escritório. Era uma opção que me atraia, embora<br />
a família, mesmo com seu histórico rural, pecuarista, mas<br />
também de advogados, preferisse que trilhasse o direito. A<br />
engenharia florestal me foi apresentada no vestibular de 1975.<br />
Era um curso novo, principalmente quando o assunto era relacionado<br />
às questões sobre à ocupação e exploração da Amazônia.<br />
As obras da rodovia Transamazônica estavam em pleno<br />
vapor, os assentamentos de agricultores em Rondônia, Acre,<br />
Amazonas e no sul do Pará eram um mercado muito favorável,<br />
tanto na exploração madeireira, quanto na heveicultura. O centro-sul<br />
também oferecia várias oportunidades com os plantios<br />
de eucalipto e do pinus. Era muito comum o acadêmico da área<br />
fazer estágio nas empresas e ser contratado mesmo antes de<br />
se graduar. Muitos de meus contemporâneos podiam escolher<br />
onde trabalhar. A vontade de trabalhar em uma profissão nova<br />
e promissora foram os fatores principais para meu ingresso no<br />
curso de Engenharia <strong>Florestal</strong> da UNB (Universidade de Brasília)<br />
em 1976.<br />
>> Quais os principais marcos de sua carreira profissional?<br />
Sou privilegiado. Tive a oportunidade de trabalhar com pesquisa<br />
em genética florestal no JBB (Jardim Botânico de Brasília),<br />
onde participei de pesquisas sobre o bioma cerrado, que começava<br />
a se apresentar como a mais promissora fronteira agrícola<br />
do país. Também foi no JBB que tive a oportunidade de conduzir<br />
experimentos de introdução de dezenas de espécies dos gêneros<br />
eucaliptus e pinus para seleção daquelas com melhores<br />
produtividade e adaptação ao cerrado. Também considero ricas<br />
minhas experiências em uma empresa de reflorestamento, a<br />
Proflora S/A, que cultivava mangueiras de alta produtividade<br />
para exportação para a Europa e EUA (Estados Unidos da América).<br />
Esta árvore frutífera adaptou-se muito bem às condições<br />
de alguns microclimas no Distrito Federal e Goiás. Esta empresa<br />
também plantava pinus e eucaliptus. Naquela oportunidade adquiri<br />
muita experiência, pois era responsável desde os viveiros<br />
de produção de mudas, até a colheita das frutas e madeiras.<br />
>> E quando começou na área de consultoria?<br />
Como decorrência da crise do petróleo na década de 1970<br />
e 1980, a partir de 1984 passei a atuar como consultor do<br />
IICA-OEA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura<br />
da Organização dos Estados Americanos). Lá tive sob<br />
minha coordenação um projeto, em parceria com o Ministério<br />
da Agricultura, de transferência de tecnologia de produção de<br />
florestas para uso energético e de produção de energia de biomassa<br />
florestal. Com a elevação dos preços internacionais do<br />
petróleo, o setor rural do país precisou substituir o óleo diesel<br />
e o GLP (Gás Liquefeito do Petróleo) por lenha e carvão de madeira<br />
e resíduos agrícolas para alimentar os fornos de padarias,<br />
olarias, secadoras de grãos e fumo, geração de vapor, entre<br />
várias outras necessidades. Terminado o projeto do IICA-OEA,<br />
ingressei no MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), onde<br />
trabalhei nas áreas de cooperativismo, tecnologia agropecuária<br />
How did you become interested in forestry?<br />
It was born out of a preference to work in a profession that<br />
did not have routines, and that could carry out tasks in the<br />
field rather than in an office. It was an option that appealed<br />
to me, even though my family, despite their rural background<br />
as cattle farmers and lawyers, preferred me to go<br />
into law. I was introduced to Forestry Engineering during the<br />
entrance exam in 1975. It was a new course, especially when<br />
it came to issues related to the occupation and exploitation<br />
of the Amazon. Work on the Transamazon highway was in<br />
full swing, and the riparian settlements in Rondônia, Acre,<br />
Amazonas, and Southern Pará were a very favorable market,<br />
both for logging and heveculture. Also, the Center-South<br />
offered many opportunities with eucalyptus and pine<br />
plantations. It was very common for students in the area to<br />
do internships with companies and be hired before graduation.<br />
Many of my contemporaries could choose where they<br />
wanted to work. The desire to work in a new and promising<br />
profession was the main factor that led me to enroll in the<br />
Forestry Engineering program at the University of Brasilia<br />
(UNB) in 1976.<br />
What are the most important milestones in your career?<br />
I am privileged. I had the opportunity to work in forest genetics<br />
research at the Brasília Botanical Garden (JBB), where<br />
I participated in research on the Cerrado biome, which<br />
was beginning to emerge as the Country’s most promising<br />
agricultural frontier. It was also at the JBB that I had the<br />
opportunity to conduct experiments to introduce dozens of<br />
species of eucalyptus and pine to select those with the best<br />
productivity and adaptation to the Cerrado. I also consider<br />
my experience with a reforestation company, Proflora<br />
S/A, which grew highly productive mango trees for export<br />
to Europe and the United States, to be fulfilling. This fruit<br />
tree adapted very well to the conditions of certain microclimates<br />
of the Federal District and Goiás. This Company<br />
also planted pine and eucalyptus. I gained much experience<br />
there because I was responsible for everything from seedling<br />
nurseries to harvesting fruit and timber.<br />
And when did you start consulting?<br />
In 1984, as a result of the oil crisis of the 1970s and 1980s,<br />
I started working as a consultant for the Inter-American<br />
Institute for Cooperation in Agriculture of the Organization<br />
of American States (Iica-OAS). There, I coordinated a project,<br />
in partnership with the Brazilian Ministry of Agriculture and<br />
Livestock (Mapa), to transfer technology for forest energy<br />
production and energy production from forest biomass.<br />
With the rise in international oil prices, the Country’s rural<br />
sector needed to replace diesel oil and LPG with firewood<br />
and charcoal from wood and agricultural waste to fuel<br />
ovens in bakeries, potteries, and grain and tobacco dryers,<br />
steam generation, and many other needs. After the end of<br />
the Iica-OAS project, I joined Mapa, where I worked in the<br />
areas of cooperatives, agricultural technology, and forestry<br />
development in partnership with the Brazilian Institute<br />
38 www.referenciaflorestal.com.br
SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS<br />
Dentes de<br />
corte para<br />
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que proporciona leveza e resistência, possuindo<br />
poucos pontos de solda o que o torna mais flexível.<br />
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praticidade e<br />
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Technology,<br />
practicality,<br />
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peace of mind during the journey<br />
Maio 2024<br />
53
PRINCIPAL<br />
O<br />
ciclo do plantio florestal é concluído no corte<br />
das árvores. Mas o ciclo da madeira terminou<br />
apenas seu primeiro passo. Antes de passar<br />
por todos os processos de manufatura, entra<br />
um dos momentos mais importantes e de alta<br />
exigência da indústria: o transporte. Levar a madeira da floresta<br />
para a indústria com eficiência e velocidade garante que toda a<br />
engrenagem do setor de base florestal se mantenha rodando.<br />
Para garantir os melhores resultados no transporte a FEX Ferro e<br />
Aço oferece aos seus clientes os melhores produtos e tecnologias<br />
para o transporte de madeira.<br />
Especialista em ferro e aço, a FEX tem como objetivo sempre<br />
fazer a melhor combinação de matéria-prima embarcada<br />
e desenvolvimento de produto para que seus clientes tenham<br />
sempre o melhor em resistência, segurança, durabilidade e<br />
confiabilidade. Produzindo soluções sob demanda, a empresa<br />
paranaense, situada em Ponta Grossa (PR), se tornou uma referência<br />
nacional em equipamento para o transporte florestal<br />
através de seus fueiros e catracas pneumáticas.<br />
IMPLEMENTOS<br />
Thais Ribas, diretora da FEX, explica que o Fueiro FEX é<br />
reconhecido como o melhor fueiro do Brasil, por serem fueiros<br />
que tem maior resistência do mercado, operando há mais de<br />
14 anos, sem romper, entortar ou necessitar qualquer tipo de<br />
reparo. Para seguir nesse padrão, comenta Thais, os fueiros<br />
estão em constante evolução em sua construção, além é claro<br />
da matéria-prima que é utilizada, hoje sendo reconhecida como<br />
a de maior tenacidade e resistência do mercado. “Utilizamos o<br />
T<br />
he planting cycle ends when the trees are felled.<br />
However, the harvesting cycle has only completed its<br />
first step. Before it goes through all the manufacturing<br />
processes, one of the most important and challenging<br />
moments in the industry comes into play: transportation.<br />
Getting the log efficiently and quickly from the forest to<br />
where it can be used is what keeps all the wheels of the Forestry<br />
Sector turning. To guarantee the best transport results, FEX Ferro<br />
e Aço offers its customers the best products and technologies for<br />
log transport.<br />
Specializing in iron and steel, FEX is always looking for the best<br />
combination of raw materials and product development to offer<br />
its customers the best in terms of resistance, safety, durability,<br />
and reliability. The Company from Paraná, located in Ponta Grossa<br />
(PR), produces custom-made solutions and has become a national<br />
reference in the field of forestry equipment with its stanchions,<br />
bunks, and pneumatic ratchets.<br />
TOOLS<br />
Thais Ribas, Director of FEX, explains that the Fueiros FEX are<br />
recognized as the best bunks and stanchions in Brazil because they<br />
are the most resistant on the Brazilian market, working for more<br />
than 14 years without breaking, bending, or needing any kind<br />
of repair. In order to maintain this standard, Ribas says that the<br />
bunks and stanchions are constantly evolving in their construction,<br />
as well as in the raw material used, which is now recognized as<br />
having the greatest toughness and resistance on the market. “We<br />
use strenx steel from the Swedish steel company SSAB, and seven<br />
years ago, our bunks and stanchions became members of the My<br />
54 www.referenciaflorestal.com.br
CELEBRAÇÃO<br />
<strong>Florestal</strong><br />
EM FESTA<br />
Fotos: divulgação<br />
58 www.referenciaflorestal.com.br
Associação celebra 10 anos<br />
de valorização e defesa do<br />
segmento florestal nacional<br />
N<br />
o dia 15 de abril, a IBÁ (Indústria Brasileira de<br />
Árvores) completou 10 anos desde que foi criada<br />
com uma importante missão: representar o<br />
setor de árvores cultivadas para fins industriais.<br />
Em uma década, a entidade ajudou a aproximar<br />
essa indústria da população e de instâncias decisórias, além<br />
de ter dobrado a presença do segmento no mundo. A data foi<br />
celebrada em uma cerimônia no dia 8 de abril, que contou com<br />
a presença de CEOs, executivos e colaboradores que foram fundamentais<br />
nessa trajetória. O objetivo da criação da IBÁ, ainda<br />
em 2014, foi agrupar sob um mesmo guarda-chuva as diversas<br />
entidades que representavam até então as empresas que plantam<br />
árvores para fins industriais. No caso, a ABIPA (Associação<br />
Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira), a ABIPLAR<br />
(Associação Brasileira da Indústria de Piso Laminado de Alta<br />
Resistência), a ABRAF (Associação Brasileira dos Produtores de<br />
Florestas Plantadas) e a BRACELPA (Associação Brasileira de<br />
Celulose e Papel).<br />
O projeto não só foi bem sucedido, como superou as expectativas.<br />
Em movimento inovador, a IBÁ ainda trouxe para perto<br />
as associações estaduais representativas do setor, como a ABAF<br />
(Associação Baiana das Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), a ACR (Associação<br />
Catarinense de Empresas Florestais), a AGEFLOR (Associação<br />
Gaúcha de Empresas Florestais), a AMIF (Associação<br />
Mineira da Indústria <strong>Florestal</strong>), a APRE (Associação Paranaense<br />
de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), a AREFLORESTA (Associação<br />
dos Reflorestadores de Mato Grosso), a CEDAGRO (Centro de<br />
Desenvolvimento do Agronegócio), a Florestar (Associação Paulista<br />
de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas<br />
Plantadas) e a Reflore-MS (Associação Sul-Mato-Grossense<br />
de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas). Mais<br />
recentemente, a entidade passou a compartilhar o mesmo espaço<br />
com a EMPAPEL (Associação Brasileira de Embalagens em<br />
Papel) e com a ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose<br />
e Papel), fortalecendo assim seu ecossistema e unificando a voz<br />
do setor.<br />
Paulo Hartung, presidente da IBÁ, destaca a participação<br />
fundamental de todas as associadas e de todas as pessoas que<br />
participaram desse processo. São colaboradores, executivos,<br />
academia, entidades parceiras, membros de nossos comitês e<br />
conselhos Consultivo. “Em 10 anos, nos tornamos os maiores<br />
exportadores de celulose e os segundos maiores produtores,<br />
atrás apenas dos EUA (Estados Unidos da América). Não satisfeitos,<br />
continuamos nos renovando, investindo em novas<br />
Maio 2024<br />
59
GENÉTICA<br />
A importância da genética<br />
na implantação de florestas<br />
MULTIUSOS<br />
Autor: Laurindo Salante,<br />
diretor da Planflora Mudas Florestais<br />
Fotos: divulgação<br />
Afloresta multiusos tem por finalidade produzir<br />
madeira de qualidade para a industrialização de<br />
móveis, esquadrias, portas, molduras, painéis, compensados,<br />
lambris e outros usos. Para obtenção de<br />
bons produtos e um alto índice de aproveitamento<br />
da madeira na industrialização, a escolha da genética melhorada<br />
para esta finalidade de uso é fundamental. Genética melhorada<br />
é genética validada em suas propriedades físico mecânicas, em<br />
conformidade com as normas da ABNT (Associação Brasileira de<br />
Normas Técnicas). Cada uma dessas Propriedades Tecnológicas<br />
tem sua importância na seleção da melhor genética para áreas<br />
de produção. Entre as mais relevantes estão:<br />
1) O baixo coeficiente de Retração Volumétrica que assegura<br />
uma boa estabilidade dimensional às peças de madeira;<br />
2) A resistência ao cisalhamento, importante devido ao baixo<br />
índice de rachaduras de toras, tábuas e lâminas, e à fixação de<br />
peças de madeira com pregos, grampos e parafusos;<br />
3) A de Resistência a flexão e compressão devem atender as<br />
especificações técnicas de cada produto industrializado.<br />
Após certificar-se da credibilidade da genética quanto às propriedades<br />
tecnológicas, é necessário saber se a cultivar se adapta<br />
à região onde será implantada. Deve-se observar a distribuição<br />
pluviométrica, a amplitude térmica, e no Sul, as temperaturas<br />
mínimas e rigor das geadas.<br />
Na implantação de florestas multiusos, espaçamentos mais<br />
amplos garantem melhores resultados. Podem variar de 3m x<br />
3m (metros), 3,5m x 3,5m, 4m x 4m, e até 5m x 5m em projetos<br />
silvipastoris. Mesmo em maiores espaçamentos, haverá a necessidade<br />
de realização de desbastes para maximizar a produtividade<br />
da floresta e obter toras de bom diâmetro para um melhor<br />
rendimento na indústria. É de fundamental importância a realização<br />
das desramas de acordo com o desenvolvimento da floresta,<br />
para agregação de valor em madeira clear.<br />
Uma genética adequada, aliada a uma boa silvicultura e a um<br />
bom manejo, consolidam uma excelente agregação de valor em<br />
uma floresta multiusos. E sim, a boa silvicultura através do manejo<br />
e práticas adequadas são essenciais para extrair os melhores<br />
resultados ao final da cultura. Esses dois fatores caminham juntos<br />
e se bem aplicados dão resultados ainda mais expressivos.<br />
62 www.referenciaflorestal.com.br
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL<br />
Florestas<br />
DO FUTURO<br />
Metodologia com inteligência artificial<br />
identifica espécies florestais de valor<br />
comercial através do uso de drones<br />
Fotos: divulgação<br />
64 www.referenciaflorestal.com.br
O<br />
Netflora, metodologia desenvolvida pela Embrapa<br />
(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária),<br />
reúne um conjunto de algoritmos<br />
treinados com IA (inteligência artificial) para<br />
reconhecer espécies florestais. Realizado com<br />
base em características botânicas, disponíveis em um banco<br />
de dados, esse aprendizado permite identificar árvores de interesse<br />
comercial e indicar a sua localização exata na floresta.<br />
Espécies como castanheira, cumaru-ferro, açaí e cedro são<br />
reconhecidas com índices de acerto de 95%, resultado que reduz<br />
custos de produção e torna mais sustentável o manejo de<br />
florestas na Amazônia.<br />
De acordo com o pesquisador da Embrapa Acre, Evandro<br />
Orfanó, um dos coordenadores desses estudos, o Netflora<br />
confere maior automação ao planejamento da atividade florestal<br />
e aumenta a precisão e eficiência na execução de planos<br />
de manejo. “Uma vez treinado e especializado, o algoritmo<br />
também fornece métricas, como diâmetro e área de copa,<br />
que possibilitam estimar, por meio de equações alométricas<br />
(que relacionam formas e tamanhos), o volume de madeira de<br />
cada árvore. Essas ferramentas tecnológicas contribuem para<br />
o aumento da produção florestal com conservação ambiental”,<br />
garante Evandro.<br />
As pesquisas para viabilizar o uso de inteligência artificial<br />
no setor florestal são desenvolvidas pela Embrapa desde 2015<br />
e contemplam diferentes aspectos da atividade. Na fase atual,<br />
os estudos acontecem por meio do projeto geotecnologias<br />
aplicadas à automação florestal e espacialização dos estoques<br />
de carbono em uso nativo e modificado da terra na Amazônia<br />
Ocidental, executado no Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará<br />
e Amazonas.<br />
A adoção dessas tecnologias implica investimentos em<br />
computadores, drones, baterias e estrutura adequada de escritório.<br />
Segundo Evandro, esse gasto inicial é compensado pela<br />
redução drástica nos custos de produção, especialmente na<br />
etapa do inventário florestal. Para se ter uma ideia, no levantamento<br />
tradicional de espécies, com equipes em campo, um<br />
hectare de floresta mapeado tem custo estimado entre R$ 100<br />
e R$ 140, enquanto com a metodologia Netflora esse valor cai<br />
para R$ 4 a R$ 6. O pesquisador enfatiza que essa redução é<br />
proporcionada pela agilidade na obtenção e processamento de<br />
informações sobre a área a ser manejada. “Uma empresa florestal<br />
que utiliza o manejo tradicional consegue mapear até 10<br />
mil ha (hectares) de floresta por ano. Com o uso de IA, o ganho<br />
em capacidade operacional pode saltar para até 1 milhão de ha<br />
no mesmo período”, acrescenta Evandro.<br />
RESULTADOS VALIDADOS<br />
Para construir o banco de dados de treinamento de algoritmos,<br />
foram mapeados mais de 40 mil ha de floresta, em 37<br />
sítios (áreas) do Acre, Rondônia e sul do Amazonas, com uso<br />
de drones. Em 2 anos de estudo foram realizados cerca de mil<br />
planos de voos e cada um gerou, aproximadamente, 300 imagens<br />
aéreas, que foram tratadas e transformadas em ortofotos<br />
(imagens georreferenciadas e de alta resolução). Com base na<br />
gama de informações contidas nas ortofotos foram treinados<br />
nove algoritmos, com finalidades e performances de acerto<br />
distintas. “Temos algoritmos que reconhecem uma única espécie<br />
florestal, outros têm capacidade para identificar diferentes<br />
grupos ou as principais árvores madeireiras e não madeireiras<br />
do Acre e outras localidades da Amazônia. Alguns algoritmos<br />
já alcançaram alta performance, mas esse aprendizado será<br />
contínuo”, salienta Evandro. O pesquisador estima que a meta<br />
de mapeamento do projeto é 80 mil ha de floresta, com inserção<br />
de novas áreas de interesse comercial na Amazônia, para<br />
ampliar a construção do banco de dados. Ainda de acordo com<br />
o especialista, na medida em que aumentar o conhecimento<br />
sobre a floresta, será possível intensificar o aprendizado dos<br />
algoritmos treinados e habilitar novos algoritmos, por grupo de<br />
espécies, conforme demandas regionais.<br />
APRENDIZAGEM DOS ALGORITMOS<br />
As imagens aéreas coletadas no trabalho de pesquisa são<br />
processadas e transformadas em ortofotos no Laboratório de<br />
Geotecnologias da Embrapa Acre. A partir das informações das<br />
ortofotos, o treinamento dos algoritmos ocorre por meio de<br />
uma rede neural artificial (método de inteligência artificial que<br />
ensina computadores a processar dados de uma forma inspirada<br />
pelo cérebro humano), composta por filtros, que extraem<br />
dessas imagens de alta resolução, informações relevantes do<br />
objeto de interesse e apresenta ao algoritmo.<br />
O engenheiro florestal Mauro Alessandro Karasinski, doutorando<br />
na UFPR (Universidade Federal do Paraná) e membro da<br />
equipe de criação do Netflora, explica que durante o aprendizado<br />
o algoritmo aprende padrões de copa das árvores (formato,<br />
tamanho, borda, textura e intensidade de cores das folhas de<br />
acordo com a época do ano) e organiza essas informações para<br />
reconhecer as características aprendidas, em imagens de novas<br />
áreas mapeadas. Essa prática é conhecida como predição, ou<br />
seja, a capacidade do algoritmo de IA prever e estimar a localização<br />
de um objeto-alvo e determinar o tipo de classe a que<br />
Maio 2024<br />
65
COMPOSTAGEM<br />
A silvicultura no tratamento<br />
dos resíduos gerados após a<br />
COMPOSTAGEM<br />
Por José Luiz Tomita, consultor ambiental<br />
O uso de adubação orgânica promove o caminho para<br />
o produtor diminuir custos e proteger o meio ambiente<br />
Fotos: divulgação<br />
68 www.referenciaflorestal.com.br
Podemos afirmar que a silvicultura é a ciência<br />
do cultivo de florestas. Atualmente é composta<br />
de florestas plantadas para extração de<br />
matérias-primas. A atividade fornece mais de<br />
5 mil produtos e subprodutos segundo o Relatório<br />
202 da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), entidade<br />
que representa o setor.<br />
Podemos enumerar algumas utilizações do setor como<br />
a extração de resinas, essências e óleos essenciais que<br />
são aplicados em diferentes segmentos industriais desde<br />
o setor de alimentos e as farmacêuticas. As árvores ainda<br />
fornecem fibras para fabricação de tecidos sintéticos, são<br />
fontes de energia renovável por meio de biomassa e do<br />
carvão vegetal.<br />
A silvicultura atualmente trabalha com o manejo de<br />
florestas plantadas para extração, evitando o desmatamento<br />
de árvores nativas. As indústrias florestais são uma<br />
atividade sustentável, na medida em que contribuem na<br />
preservação do solo e das nascentes e reduzindo GEE (gases<br />
do efeito estufa).<br />
Um dos aspectos do manejo florestal representa a<br />
adubação no plantio. A adubação consiste em aumentar<br />
a disponibilidade de nutrientes, principalmente na fase<br />
inicial de desenvolvimento da floresta em geral corrigindo<br />
deficiências minerais do solo ou na planta. Essas correções<br />
minerais são responsáveis pelo crescimento das árvores<br />
e o equilíbrio do desenvolvimento das florestas junto ao<br />
ecossistema e sua sustentabilidade.<br />
O uso da adubação acarreta altos custos direto para o<br />
produtor e significando a compra de insumos e de mão de<br />
obra para aplicação destes insumos, e com isso os produtores<br />
na dúvida não fazem a adubação e correção de solo<br />
necessária no plantio florestal.<br />
Mas estudos apontam melhor crescimento produtivo<br />
em solos de boa qualidade e com as adubações e correções<br />
realizadas adequadamente.<br />
Atualmente a transformação de resíduos vegetais pela<br />
compostagem em ciclos de processos acelerados fornecem<br />
principalmente a condição de condicionadores de<br />
solo, corrigindo as condições físicas do solo com melhor<br />
permeabilidade e retenção de água, otimiza a disponibili-<br />
A prática da compostagem<br />
na silvicultura ainda não<br />
é uma prática comum por<br />
desconhecimento dos benefícios<br />
agronômicos, bem como das<br />
oportunidades econômicas dos<br />
produtos gerados<br />
Maio 2024<br />
69
INCÊNDIO<br />
Luta contra<br />
O FOGO<br />
Associação lança campanha de<br />
prevenção e combate a incêndios<br />
florestais no Mato Grosso do Sul<br />
Fotos: divulgação<br />
72 www.referenciaflorestal.com.br
Maio 2024 73
INCÊNDIO<br />
A<br />
Reflore-MS (Associação Sul-Mato-Grossense<br />
de Produtores e Consumidores de<br />
Florestas Plantadas) e as empresas associadas,<br />
com parceria do Sistema Famasul<br />
(Federação da Agricultura e Pecuária de<br />
Mato Grosso do Sul) e Senar/MS (Serviço Nacional de<br />
Aprendizagem Rural), e apoio do Governo de Mato<br />
Grosso do Sul, Corpo de Bombeiros Militar e Ibama<br />
(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos<br />
Naturais Renováveis), realizam a 12ª Campanha de Prevenção<br />
e Combate a Incêndios.<br />
O setor florestal de Mato Grosso do Sul tem crescido<br />
a passos largos. Hoje, o Estado concentra cerca<br />
de 1,5 milhão de ha (hectares) de florestas plantadas<br />
de eucalipto, três linhas de produção de celulose em<br />
operação em Três Lagoas (e uma em construção em<br />
Ribas do Rio Pardo), além de indústria de ferro gusa, fábrica<br />
de MDF, entre outros. Um setor pujante, que tem<br />
transformado a vida de milhares de pessoas em Mato<br />
Grosso do Sul.<br />
Junior Ramires, presidente da Reflore (MS), comenta<br />
que a associação há 18 anos busca congregar, representar,<br />
promover e defender o setor de base florestal<br />
de MS, para tanto, realiza diversas ações e projetos, entre<br />
eles, a tradicional campanha de prevenção e combate<br />
a incêndios. “Com a campanha buscamos criar uma<br />
cultura permanente de prevenção; educar a sociedade<br />
sobre os malefícios sociais, ambientais e econômicos<br />
que os incêndios podem gerar; capacitar o agronegócio<br />
para o combate e; fomentar a união e cooperação entre<br />
indústrias, pequenos produtores, associações e sindicatos”,<br />
destaca Junior.<br />
Cada vez mais o setor tem se unido e se preparado.<br />
Hoje, muitas empresas deste segmento contam com<br />
brigadas de incêndios, profissionais capacitados para lidarem<br />
de forma rápida e eficaz em situações de risco e<br />
fazem monitoramento de focos por câmeras e sensores<br />
de fumaça, utilizando a tecnologia como uma grande<br />
aliada nesta luta.<br />
Marcelo Bertoni, presidente do Sistema Famasul,<br />
74 www.referenciaflorestal.com.br
explicou que a federação e o Senar (MS) atuam constantemente<br />
na orientação e capacitação do produtor e<br />
trabalhador rural na prevenção e combate aos incêndios.<br />
“Temos contato direto com mais de 9 mil produtores<br />
da assistência técnica e gerencial e só no ano passado<br />
tivemos mais de 50 turmas do curso que instrui<br />
esse combate aos focos. O produtor rural é o primeiro<br />
a chegar no fogo, antes mesmo dos Bombeiros, então<br />
é importante que todos estejam preparados”, ressalta<br />
Marcelo.<br />
SITUAÇÃO ATUAL<br />
Os incêndios têm diversas origens, incluindo fenômenos<br />
naturais, incidentes, expansão das áreas rurais<br />
e aspectos culturais como hábitos e comportamentos.<br />
Entretanto, o fator humano, em especial o analfabetismo<br />
ambiental, desempenha um papel significativo. Estudos<br />
indicam que a maioria dos incêndios é provocada<br />
por atividades humanas. Conforme dados divulgados<br />
pelo Comtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do<br />
Clima de Mato Grosso do Sul) e pelo Ibama, em 2023<br />
foram registrados 4.529 focos de calor no Estado.<br />
O produtor rural é o primeiro<br />
a chegar no fogo, antes<br />
mesmo dos Bombeiros,<br />
então é importante que<br />
todos estejam preparados<br />
Marcelo Bertoni, presidente do<br />
Sistema Famasul<br />
TOP OF MIND EM<br />
PLANEJAMENTO<br />
FLORESTAL<br />
remsoft.com/woodstock-optimization-studio
campanha, com a divulgação de materiais educativos<br />
e vídeos virais com informações relevantes. E, pela<br />
primeira vez, neste ano a campanha contará com a parceria<br />
do influenciador digital Antonio Côrtes, que tem<br />
presença forte nas redes sociais.<br />
Ações nas escolas: um dos principais objetivos da<br />
campanha é levar conhecimento para as crianças, pois<br />
para a Reflore (MS) levar informações para os pequenos<br />
é plantar uma semente da cultura da prevenção nas<br />
gerações futuras. Estão previstas palestras educativas<br />
em escolas rurais e urbanas da costa leste do estado,<br />
que serão conduzidas por profissionais das empresas<br />
associadas.<br />
Treinamentos: junto a prevenção, também é preciso<br />
capacitar para o combate. Anualmente profissionais<br />
do setor são capacitados para agirem em casos de<br />
incêndios florestais. Em parceria com o Senar (MS) e o<br />
Corpo de Bombeiros Militar do Estado, serão realizados<br />
o treinamento de brigadas de incêndios e treinamento<br />
SCI (Sistema de Comando de Incidentes).
OPERAÇÃO<br />
Parceria<br />
FORTE<br />
Fotos: Emanoel Caldeira<br />
Evento em Santa Catarina<br />
celebra as trinta mil<br />
horas de operação de<br />
triturador florestal<br />
AVale do Tibagi se uniu a Vermeer para celebrar<br />
as trinta mil horas de operação do triturador<br />
hg 6000TX da empresa americana. A<br />
parceria entre as duas empresas já dura mais<br />
de 14 anos e desde o início da atividade da<br />
operação, a máquina continua produzindo em alto nível,<br />
parando apenas para manutenções preventivas e ajustes<br />
que garantem a funcionalidade do equipamento por mais<br />
tempo e com a mesma eficiência de quando começou a<br />
operar.<br />
Lais Malinowski, gerente de marketing da Vale do Tibagi,<br />
explica que a parceria entre as empresas é de longa<br />
data e que nem mesmo ela sabia da importância dessa<br />
78 www.referenciaflorestal.com.br
PESQUISA<br />
EFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO<br />
DE MADEIRA E A SELEÇÃO<br />
DE ESPÉCIES DE ÁRVORES<br />
BRASILEIRAS<br />
Fotos: divulgação<br />
RICARDO AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS<br />
UFMG (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS)<br />
SIMONE EVANGELISTA FONSECA<br />
UFMG<br />
80 www.referenciaflorestal.com.br
Maio 2024 81
PESQUISA<br />
RESUMO<br />
O<br />
estudo buscou analisar e selecionar<br />
espécies tropicais brasileiras com a<br />
maior eficiência produtiva. Utilizou-se<br />
a metodologia de DEA (Análise Envoltória<br />
de Dados) para mensurar o índice<br />
de eficiência relativa presente na relação produtiva do<br />
plantio e cultivo de espécies tropicais brasileiras usadas<br />
para produção de madeira serrada. Na pesquisa foram<br />
consideradas 18 espécies tropicais nativas do Brasil<br />
como: guanandi, cassia rosea, mogno, pau de ferro<br />
do sul, cedro, vassourão graudo, maria preta, canela<br />
guaicá, ângico gurucaia, barú, cajarana, aribá amarelo,<br />
amendoim, santa rita, ingá ferradura, louro pardo, faveira<br />
benguê e ângico branco. Variáveis técnicas publicadas<br />
pela Embrapa em comunicados, informações de<br />
espaçamento, fuste e DAP (Diâmetro a Altura do Peito)<br />
foram utilizadas para calcular a capacidade de transformação<br />
produtiva dos insumos em produtos de cada<br />
espécie. Guanandi, cassia rosea, mogno, pau de ferro<br />
do sul e cedro foram às espécies que alcançaram índices<br />
máximos de eficiência em relação à média dos anos<br />
analisados. Diante do exposto o trabalho contribui para<br />
a escolha ótima da espécie tropical que possui melhor<br />
produtividade madeireira.<br />
INTRODUÇÃO<br />
Assegurar o acesso de recursos naturais às gerações<br />
futuras com desenvolvimento econômico requer<br />
constantes desafios. Preservar e conservar o meio<br />
ambiente tem suas ações estendidas às empresas e<br />
principalmente aos cidadãos. Não somente uma característica<br />
econômica, mas social, a qual cerne as autoridades<br />
públicas verificar e zelar pelo bem-estar comum<br />
à sociedade. O desenvolvimento sustentável assegura<br />
as necessidades e acesso aos recursos naturais do presente<br />
sem comprometer as necessidades e demandas<br />
às gerações futuras (Bursztyn et al., 1993; Brundtland e<br />
Comum, 1987).<br />
As barreiras impostas pelo progresso econômico<br />
e proteção ambiental devem deixar de existir como<br />
trade-off, em que seja possível a coexistência mútua<br />
para o desenvolvimento sustentável. Assim, alterações<br />
no consumo consciente individual das gerações atuais<br />
podem reduzir a demanda e postergar a exaustão dos<br />
recursos naturais em face às gerações futuras (Gomes,<br />
2014; Bursztyn et al., 1993; Martini, 1993). O crescimento<br />
econômico brasileiro é pautado pelo setor de<br />
agronegócio, o qual em 2016 cresceu 2,7% e representa<br />
23% dos R$ 6.188 trilhões do PIB (Produto Interno<br />
82 www.referenciaflorestal.com.br
Bruto - CNA, 2016). Dentre os recursos naturais produzidos<br />
e explorados no setor de agronegócios tem-se o<br />
setor florestal, o qual é composto por florestas nativas<br />
e plantadas para cunho de preservação e exploração<br />
comercial.<br />
O Brasil apresenta clima e solos favoráveis à silvicultura<br />
de florestas plantadas e ao manejo florestal. Em<br />
2015, o crescimento da área florestal brasileira plantada<br />
com fins comerciais foi 0,03% inferior à taxa mundial<br />
de 2,1%, ocupando o 9° lugar em relação a outros países,<br />
respondendo por 2,7% do plantio florestal mundial<br />
(Abraf, 2016). O setor florestal possui 7,8 milhões de<br />
hectares de árvores plantadas para a extração de madeira<br />
para fins industriais, correspondendo a 91% de<br />
toda produção nacional.<br />
Além da extração de madeira bruta, os demais<br />
derivados e subprodutos florestais estão presentes em<br />
produtos de beleza, medicamentos, alimentos, vestuários,<br />
construção civil, químicos e bens de capital como:<br />
mobiliário, maquinário, veículos, embarcações e aeronaves.<br />
O plantio de eucalipto e pinus para cunho industrial<br />
lideram com 71% e 20% das árvores plantadas,<br />
distribuídas nos Estados de Minas Gerais, São Paulo,<br />
Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. O segmento<br />
de papel e celulose, produtores independentes e<br />
Preservar e conservar o meio<br />
ambiente tem suas ações<br />
estendidas às empresas<br />
e principalmente aos<br />
cidadãos. Não somente uma<br />
característica econômica,<br />
mas social, a qual cerne as<br />
autoridades públicas verificar<br />
e zelar pelo bem-estar comum<br />
à sociedade<br />
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Maio 2024<br />
83
-se maior valorização quando serrada e processada, em<br />
que metro cúbico varia de US$ 366 à US$ 877, conforme<br />
a ITTO (International Tropical Timber Organization<br />
- 2016).<br />
Contudo, tem-se a carência de pesquisas que<br />
estudem as espécies sistematicamente, analisando a<br />
eficiência e efetividade das madeiras tropicais. O objetivo<br />
de investimento no setor florestal como fonte<br />
de recursos financeiros compara as espécies em suas<br />
características, de cultivo como custos produtivos, área<br />
plantada, rentabilidade e às técnicas, ao crescimento/<br />
fuste, ao DAP e ao tempo para corte. Diferentes técnicas<br />
que avaliam a produtividade e a rentabilidade do<br />
investimento florestal. Analisar as espécies do ponto<br />
de vista da eficiência produtiva, em que as espécies são<br />
comparadas entre si, suprem os investidores de informações<br />
para a tomada de decisão.<br />
Esta é uma versão parcial deste<br />
artigo, o material completo pode<br />
ser acessado através do QR Code:<br />
https://ojs.revistagesec.org.br/<br />
secretariado/article/view/3523<br />
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AGENDA<br />
AGENDA 2024<br />
Florestas Tchê<br />
Data: 23 e 24<br />
Local: Porto Alegre (RS)<br />
Informações:<br />
https://www.florestastche.com.br/<br />
MAIO<br />
2024<br />
JUNHO<br />
2024<br />
JUN<br />
2024<br />
USO DE DRONES NA<br />
SILVICULTURA - II EDIÇÃO<br />
O workshop: Uso de Drones na Silvicultura; tem como<br />
público-alvo produtores rurais, engenheiros florestais e<br />
agrônomos, técnicos florestais e agrícolas, estudantes e<br />
profissionais das empresas filiadas ao PCMAF (Programa<br />
Cooperativo sobre Mecanização e Automação <strong>Florestal</strong>),<br />
PROTEF (Programa Cooperativo sobre Proteção <strong>Florestal</strong>) ou<br />
PTSM (Programa Cooperativo sobre Silvicultura e Manejo)<br />
do IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais). O objetivo<br />
do curso é apresentar e discutir inovações tecnológicas<br />
sobre o uso de drones na silvicultura, com destaque a eficiência<br />
e qualidade operacional, monitoramento e controle<br />
da sanidade dos plantios e mensuração florestal.<br />
Imagem: reprodução<br />
Uso de Drones na Silvicultura - II Edição<br />
Data: 5 e 6<br />
Local: Botucatu (SP)<br />
Informações: https://www.ipef.br/eventos/<br />
evento.aspx?id=552<br />
Imagem: reprodução<br />
Woodprocessing<br />
Data: 12 a 14<br />
Local: Lviv (Ucrânia)<br />
Informações:https://galexpo.com.ua/<br />
derevo/index_en.html<br />
JUNHO<br />
2024<br />
SET<br />
2024<br />
LIGNUM<br />
A Lignum Latin America é uma feira focada na transformação,<br />
beneficiamento, preservação, energia, biomassa,<br />
uso da madeira e manejo florestal. A cada edição<br />
apresenta soluções, lançamentos e tendências para o<br />
setor industrial madeireiro e florestal de forma estática<br />
e dinâmica. Na quarta edição, realizada em 2022, a<br />
Lignum Latin America reuniu 120 expositores e 8.298<br />
visitantes altamente qualificados, gerando vendas e<br />
prospecções.<br />
86 www.referenciaflorestal.com.br
AGENDA 2024<br />
JULHO<br />
2024<br />
Demo Forest<br />
Data: 30 e 31<br />
Local: Bertrix (Bélgica)<br />
Informações:<br />
https://www.demoforest.be/en/<br />
AGOSTO<br />
2024<br />
ASSINE AS PRINCIPAIS<br />
REVISTAS DO SETOR<br />
E FIQUE POR DENTRO<br />
DAS NOVIDADES!<br />
Internationale Holzmesse<br />
Data: 28 a 31<br />
Local: Klagenfurt (Austria)<br />
Informações: https://www.<br />
kaerntnermessen.at/veranstaltungen/<br />
international-wood-fair/?lang=en<br />
INFORMAÇÃO<br />
A ALMA DO NEGÓCIO!<br />
FLORESTAL<br />
INDUSTRIAL<br />
PRODUTOS<br />
BIOMAIS<br />
SETEMBRO<br />
2024<br />
CELULOSE<br />
Lignum<br />
Data: 17 a 19<br />
Local: Curitiba (PR)<br />
Informações:<br />
https://lignumlatinamerica.com/<br />
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Engenharia de Produção, pósgraduado<br />
em estatística e mestre em<br />
administração pela Universidade Federal<br />
de Juiz de Fora. É fundador da Voitto,<br />
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o cenário empresarial contemporâneo, a inteligência artificial<br />
e o futuro da gestão empresarial estão intrinsecamente<br />
ligados. A IA (Inteligência Artificial) está revolucionando o<br />
gerenciamento de negócios, introduzindo novos métodos e<br />
abordagens para operar. Ela proporciona às empresas uma<br />
capacidade sem precedentes de processar grandes volumes de dados, gerar<br />
insights valiosos e automatizar tarefas rotineiras.<br />
Essa revolução não se limita apenas à eficiência operacional. A IA e o<br />
futuro da gestão empresarial também estão remodelando estratégias de<br />
negócios. Com o auxílio da mesma, empresas estão descobrindo novas<br />
oportunidades de mercado e formas inovadoras de atender às necessidades<br />
dos clientes. O impacto se estende desde a cadeia de suprimentos até<br />
o relacionamento com o cliente, demonstrando o poder transformador da<br />
tecnologia.<br />
A adoção da IA no gerenciamento de negócios traz, ainda, o benefício<br />
de uma maior agilidade nas decisões empresariais. Com a capacidade de<br />
analisar grandes conjuntos de dados rapidamente, ela oferece aos gestores<br />
uma visão clara do panorama de negócios, permitindo reações rápidas e<br />
informadas aos desafios do mercado.<br />
Uso de chatbots e assistentes virtuais - Estas ferramentas proporcionam<br />
um atendimento mais rápido e com a capacidade de personalizar a interação<br />
conforme as necessidades específicas de cada cliente.<br />
Análise de dados e decisões estratégicas - A capacidade de processar<br />
e analisar grandes volumes de dados em tempo real, a IA oferece às empresas<br />
insights valiosos, que podem ser utilizados na tomada de decisões<br />
estratégicas. O resultado é uma vantagem competitiva significativa, pois as<br />
decisões baseadas em dados são, geralmente, mais precisas e eficazes.<br />
Utilização de algoritmos e análise de padrões - Utilizando algoritmos de<br />
aprendizado de máquina, as empresas podem analisar padrões de consumo<br />
e tendências de mercado para antecipar as necessidades dos clientes. Com<br />
a IA, as empresas conseguem ser mais proativas e menos reativas, adaptando-se<br />
rapidamente às mudanças do mercado.<br />
Como a IA promove a melhoria na eficiência empresarial?<br />
A adoção de tecnologias de IA está diretamente relacionada ao aumento<br />
da eficiência empresarial. A inteligência artificial permite que as empresas<br />
otimizem suas operações, reduzam custos e melhorem a qualidade dos<br />
seus produtos e serviços. Com sistemas de IA, processos que eram demorados<br />
e sujeitos a erros humanos podem ser executados de forma rápida e<br />
precisa. Essa eficiência se estende por toda a cadeia de valor, impactando<br />
desde a aquisição de matérias-primas até o atendimento ao cliente. A<br />
inteligência artificial também promove uma melhor alocação de recursos,<br />
garantindo que eles sejam utilizados da maneira mais eficaz possível.<br />
Tendo em vista o futuro empresarial, a inteligência artificial é um<br />
elemento chave para a competitividade no mercado atual. Empresas que<br />
adotam soluções de IA conseguem não apenas melhorar sua eficiência e reduzir<br />
custos, mas também inovar em seus produtos e serviços. Essa capacidade<br />
de inovação é fundamental para se destacar em um mercado globalizado<br />
e em constante mudança. A IA permite que as empresas identifiquem<br />
tendências emergentes, se adaptem rapidamente às mudanças do mercado<br />
e atendam às demandas dos consumidores de maneira mais efetiva. As IA´s<br />
também facilitam a entrada em novos mercados, oferecendo insights valiosos<br />
sobre diferentes segmentos de clientes e culturas empresariais.<br />
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