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Florestal_262WebOps

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ENTREVISTA<br />

Renato Moreira: presidente da ACEF, comenta sobre a carreira e o mercado da engenharia<br />

SEGURANÇA NA ESTRADA<br />

FUEIROS E CATRACAS PNEUMÁTICAS<br />

PROTEGEM CARGA E MOTORISTA NO<br />

TRANSPORTE FLORESTAL<br />

SAFETY ON THE ROAD<br />

BUNKS, STANCHIONS, AND PNEUMATIC<br />

RATCHETS PROTECT THE LOAD AND<br />

DRIVER IN FOREST TRANSPORT


ESPECIALISTA EM<br />

TRITURAÇÃO VEGETAL<br />

LINHA PESADA HPH<br />

Bicos de metal duro especial (HPH)<br />

Não requer afiação<br />

Versátil para diferentes tipos de<br />

vegetação


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EM TRITURAÇÃO VEGETAL<br />

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Até 30cm de diâmetro de tronco<br />

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SUMÁRIO<br />

52<br />

TECNOLOGIA,<br />

PRATICIDADE E<br />

SEGURANÇA<br />

MAIO 2024<br />

08 Editorial<br />

10 Cartas<br />

12 Bastidores<br />

14 Notas<br />

32 Coluna CIPEM<br />

34 Frases<br />

36 Entrevista<br />

48 Coluna<br />

52 Principal<br />

58 Celebração<br />

62 Genética<br />

64 Inteligência Artificial<br />

68 Compostagem<br />

72 Incêndio<br />

78 Operação<br />

80 Pesquisa<br />

86 Agenda<br />

88 Espaço Aberto<br />

64<br />

80<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

21 Agroceres<br />

11 BKT<br />

09 Bruno<br />

17 Carrocerias Bachiega<br />

83 D’Antonio Equipamentos<br />

41 Denis Cimaf<br />

02 Dinagro<br />

39 DRV Ferramentas<br />

29 Emex Brasil<br />

31 Engeforest<br />

92 Envimat<br />

19 Envimat/CBI<br />

71 Envimat/Compostagem<br />

07 Envu<br />

50 Fex<br />

49 Francio Soluções Florestais<br />

35 Hennings<br />

04 Himev<br />

15 Ihara<br />

37 J de Souza<br />

67 Lignum<br />

25 Lion Equipamentos<br />

63 Mill Indústrias<br />

43 Potenza<br />

89 Prêmio REFERÊNCIA<br />

47 Raptor <strong>Florestal</strong><br />

77 Recimaq<br />

75 Remsoft<br />

45 Rocha Facas<br />

85 Romiotto<br />

13 Rotary-Ax<br />

33 Rotor Equipamentos<br />

90 Sparta Brasil<br />

23 Tecmater<br />

61 Vale do Tibagi<br />

27 Vantec<br />

06 www.referenciaflorestal.com.br


Floresta<br />

Juntos,<br />

construímos um legado.<br />

Agora,<br />

vamos construir o futuro.<br />

Somos Envu, uma nova empresa<br />

com 50 anos de experiência<br />

Envu é uma nova visão para uma empresa com meio século de história no segmento<br />

de saúde ambiental, que detém um sólido portfólio de produtos comprovados e<br />

reconhecidos.<br />

Em cada uma de suas linhas de negócio, a Envu concentra seu trabalho na química e<br />

além, colaborando com os clientes para criar soluções que funcionarão hoje e no<br />

futuro.<br />

Saiba mais sobre as inovações em Florestas em<br />

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Envu ®


EDITORIAL<br />

Madeira que move<br />

Nos protege e nos aquece. Já foi o principal meio de transporte mundial,<br />

já ganhou guerras e expandiu impérios. A madeira está na essência de<br />

nossa sociedade. A matéria-prima mais sustentável, versátil e que temos<br />

ao nosso alcance. O segmento florestal é um motor da economia nacional,<br />

pois gera empregos, transforma realidades e protege o meio ambiente.<br />

Trabalhar para estabelecer e fortalecer o segmento é um trabalho amplo,<br />

que envolve toda a sociedade. Cada um a sua maneira e de acordo com<br />

sua capacidade. E assim, a madeira não para, não nos deixa parar e nos<br />

leva para um futuro melhor. Nesta edição o leitor irá conhecer um pouco<br />

mais sobre os implementos para transporte florestal da FEX, que dão<br />

mais segurança para os operadores e cargas na estrada, a nova campanha<br />

de combate a incêndios florestais do Mato Grosso do Sul, os 10 anos da<br />

maior associação florestal do país, a IA (inteligência artificial) sendo utilizada<br />

para reconhecimento de espécies nativas nas operações de manejo e<br />

uma entrevista exclusiva com Renato Moreira De Faria, presidente da ACEF<br />

(Associação Catarinense de Engenheiros Florestais), que fala das mudanças<br />

e desafios que a profissão enfrenta. Excelente leitura a todos!<br />

<br />

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<br />

2<br />

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<br />

<br />

1<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Na capa dessa edição a FEX,<br />

especialista em equipamentos<br />

para transporte florestal<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

Ano XXVI • Nº262 • Maio 2024<br />

ENTREVISTA<br />

Renato Moreira: presidente da ACEF, comenta sobre a carreira e o mercado da engenharia<br />

SEGURANÇA NA ESTRADA<br />

FUEIROS E CATRACAS PNEUMÁTICAS<br />

PROTEGEM CARGA E MOTORISTA NO<br />

TRANSPORTE FLORESTAL<br />

SAFETY ON THE ROAD<br />

BUNKS, STANCHIONS, AND PNEUMATIC<br />

RATCHETS PROTECT THE LOAD AND<br />

DRIVER IN FOREST TRANSPORT<br />

TIMBER THAT MOVES<br />

It protects and warms us. It was once the world’s primary means of<br />

transportation, winning wars and building empires. Wood is at the heart<br />

of our society. It is the most sustainable and versatile raw material we<br />

have. The forest industry is a driver of the national economy, creating jobs,<br />

transforming lives, and protecting the environment. Working to build and<br />

strengthen the seed industry is a broad task that involves the whole of society.<br />

Everyone in their own way and according to their own abilities. That<br />

is how wood never stops; it never lets us stop, and it takes us to a better future.<br />

In this issue, readers will learn more about the FEX forestry transport<br />

equipment, which provides greater safety for operators and loads on the<br />

road, the new campaign to combat forest fires in Mato Grosso do Sul, the<br />

10th anniversary of the Country’s largest Forestry Association, the use of AI<br />

(Artificial Intelligence) to identify native species in management operations,<br />

and an exclusive interview with Renato Moreira De Faria, president<br />

of the Santa Catarina Association of Forestry Engineers (Acef), who talks<br />

about the changes and challenges facing the profession. Enjoy reading!<br />

Entrevista com<br />

Renato Moreira De<br />

Faria, presidente<br />

da ACEF<br />

Luta contra o fogo<br />

3<br />

EXPEDIENTE<br />

ANO XXVI - EDIÇÃO 262 - MAIO 2024<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Vinicius Santos<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Colunista<br />

Cipem<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Karla Shimene<br />

Julia Harumi<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

Jhonathan Santana<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

0800 600 2038<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Periodicidade Advertising<br />

GARANTIDA GARANTEED<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />

direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />

directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />

lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />

without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />

08 www.referenciaflorestal.com.br


A FORÇA QUE DOMINA A FLORESTA!<br />

Thor, o robusto equipamento florestal da Bruno, está encantando tanto corações<br />

quanto florestas com sua capacidade incomparável e desempenho excepcional.<br />

Produzindo mais de 500m³/h de cavacos de eucalipto e superando os 300m³/h de<br />

cavacos de supressão nativa de alta densidade, Thor é a essência da eficiência. Ele<br />

não apenas entrega resultados impressionantes, mas os domina.<br />

Aposte na força, na excelência e na tradição da Bruno. Aposte no Thor para elevar<br />

sua operação florestal a um patamar superior.<br />

Não é apenas uma escolha, é a escolha certa. Thor - O símbolo definitivo de poder<br />

e confiança em sua operação florestal.<br />

+55 (49) 3541-3100<br />

@brunoindustrial


CARTAS<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

ENTREVISTA Daniel Chies apresenta seus planos para as florestas plantadas no Rio Grande do Sul<br />

NO CAMINHO CERTO<br />

SERVIÇO FLORESTAL E DE LOGÍSTICA<br />

CELEBRA 25 ANOS DE HISTÓRIA, CONQUISTAS<br />

E VALORIZAÇÃO DE COLABORADORES,<br />

DESDE O PLANTIO, ATÉ A COLHEITA<br />

Capa da Edição 261 da<br />

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />

mês de abril de 2024<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

Ano XXVI • Nº261 • Abril 2024<br />

ON THE RIGHT TRACK<br />

FOREST SERVICES AND LOGISTICS<br />

COMPANY CELEBRATES 25 YEARS OF<br />

HISTORY, ACHIEVEMENTS, AND<br />

EMPLOYEE APPRECIATION FROM<br />

PLANTING TO HARVESTING<br />

PRINCIPAL<br />

Por Paulo Almeida Carvalho, Betim (MG)<br />

Que história bonita, principalmente pela valorização das pessoas e do cuidado<br />

com o meio ambiente que a empresa demonstra em seu trabalho.<br />

ENTREVISTA<br />

Por Claudia Soares, Bauru (SP)<br />

Muito sucesso ao novo presidente. Que possa seguir fortalecendo e<br />

defendendo o segmento florestal gaúcho.<br />

Foto: divulgação<br />

COMPOSTAGEM<br />

Por Denilson Almeida, Cascavel (PR)<br />

Informações valiosas para o setor. Aproveitar tudo que a terra produz com<br />

excelência e responsabilidade é de grande valia para todos.<br />

Foto: divulgacão<br />

ACOMPANHE AS PUBLICAÇÕES DA REVISTA TAMBÉM EM NOSSAS REDES SOCIAIS<br />

CURTA NOSSAS PÁGINAS<br />

E INSCREVA-SE NO NOSSO<br />

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10 www.referenciaflorestal.com.br<br />

Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />

@referenciaflorestal<br />

@revistareferencia9702<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados também para redação<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.


BASTIDORES<br />

Revista<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

VISITA<br />

Estivemos presentes na feira Agrishow em<br />

Ribeirão Preto (SP), onde visitamos a empresa<br />

Himev Máquinas. Na foto, o diretor comercial da<br />

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL, Fábio Machado,<br />

os diretores da Himev, Manuel Ribeiro e Rosilda<br />

Ribeiro, e o comercial da Revista, Gerson Penkal.<br />

FEIRA<br />

Durante a Agrishow, a Revista REFERÊNCIA<br />

FLORESTAL também visitou a empresa Hennings.<br />

Na foto, Christian Matos (coordenador de<br />

marketing da Hennings), Fábio Machado (diretor<br />

comercial da REFERÊNCIA), Lucas Hafemann<br />

(assessor técnico da Hennings) e Gerson Penkal<br />

(comercial da REFERÊNCIA).<br />

ALTA<br />

AMAZÔNIA DÁ EXEMPLO...<br />

Segundo estudo feito pela Global Forest Watch<br />

em parceria com a Universidade de Maryland,<br />

o Brasil diminuiu em 2023 o volume de<br />

desmatamento em 36% em relação ao ano<br />

anterior. O país foi o segundo no mundo na<br />

diminuição do desmatamento, ficando atrás<br />

apenas da Colômbia, que diminuiu em 49% as<br />

perdas florestais no país. Esses dados foram<br />

contabilizados entre o mês de agosto de<br />

2022 e julho de 2023, utilizando o padrão de<br />

medições periódicas e padrão do hemisfério<br />

norte. Única ressalva aos números brasileiros<br />

é um aumento de 6% no desmatamento do<br />

cerrado.<br />

MAIO 2024<br />

MAS NÃO É SEGUIDO<br />

Se Brasil e Colômbia tem feito sua parte, outros países<br />

fizeram com que o desmatamento em nível mundial<br />

seguisse crescendo, principalmente em zonas<br />

tropicais. A República Democrática do Congo perdeu<br />

mais de 500 mil ha (hectares) de floresta tropical<br />

primária em 2023. Países dos trópicos perderam 3,7<br />

milhões de ha de floresta primária, uma área quase<br />

do tamanho do Butão. Uma perda florestal em ritmo<br />

equivalente a dez campos de futebol por minuto. Na<br />

Bolívia, a perda florestal tropical aumentou em 27%,<br />

batendo recorde pelo terceiro ano consecutivo. E<br />

para além dos trópicos, os grandes incêndios na Europa<br />

e América do Norte atrasaram muito os planos<br />

de zerar o desmatamento em nível global até 2030.<br />

BAIXA<br />

12 www.referenciaflorestal.com.br


Uma obra de arte<br />

em corte florestal<br />

sabres<br />

dentes de corte<br />

ponteiras substituíveis<br />

acessórios<br />

disco de feller<br />

coroas de tração<br />

Facas para picadores<br />

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NOTAS<br />

Podcast REFERÊNCIA<br />

O mais novo produto da Revista REFERÊNCIA é o Podcast REFERÊNCIA. Esse novo programa tem como objetivo apresentar<br />

os cases de sucesso e personagens do setor de base florestal, que são referência no segmento. Para além dos empresários,<br />

diretores, gestores e líderes de suas empresas, o Podcast REFERÊNCIA vai apresentar as histórias dos empresários e das<br />

pessoas, que fizeram suas carreiras se desenvolveram. Neste mês tivemos dois episódios gravados, o primeiro deles com<br />

Enrique Rodriguez. Enrique é chileno, natural de Santiago, tem 56 anos e é formado em desenho industrial pela Pontifícia<br />

Universidade Católica do Chile e fundador da UP (Universidade do Papel), inciativa que surgiu como projeto social e com<br />

caráter profissionalizante na periferia de São Paulo (SP), em 2015.<br />

Enrique relatou em sua participação no podcast que já trabalhava com o papel, através da arquitetura do papel, técnica<br />

desenvolvida por ele há 14 anos, mas que depois de um grande susto decidiu que esse ofício não deveria ser apenas dele,<br />

mas sim um legado pessoal e uma oportunidade para mais pessoas. “Sofri um infarto enquanto escalava uma montanha<br />

no Himalaia e durante a recuperação tive um insight sobre minha atuação e como poderia estender minha atividade para<br />

além de mim e assim surgiu a Universidade do Papel, que ajudou muitas pessoas a mudarem suas histórias”, relata Enrique.<br />

Nesses quase 10 anos de existência, a UP alcançou mais de 45 milhões de pessoas através de redes sociais e 45 mil pessoas<br />

em mostras e exposições presenciais.<br />

O segundo programa contou com a participação<br />

de Paulo Bonet. Presidente da Bonet<br />

Madeiras e Papéis, o empresário curitibano<br />

de 61 anos acredita que a vida foi sua maior<br />

escola e através de suas experiências pode<br />

guiar a empresa depois de um momento de<br />

grande dificuldade. Hoje a Bonet é a primeira<br />

empresa brasileira a verticalizar a fabricação<br />

de copos de papel e tem no BLD (Bonet Low<br />

Density) um produto exclusivo e reconhecido<br />

pela indústria de portas.<br />

Paulo relatou que quando chegou à Bonet<br />

os planos do conselho administrativo eram de<br />

finalizar as atividades da empresa que foi fundada<br />

em 1938, mas que através de uma última<br />

tentativa de continuar ativa brotou a semente<br />

que a mantém essa história sem um ponto<br />

final. “Conversei com meu pai, que liderava<br />

o conselho, e ele me deu uma oportunidade<br />

de tentar continuar e dar mais uma chance<br />

para a Bonet. Hoje, 20 anos depois estamos<br />

aqui, criando produtos e elevando padrões de<br />

qualidade e sustentabilidade continuamente<br />

em nossas atividades”, relatou Paulo.<br />

Os episódios do Podcast REFERÊNCIA<br />

estão disponíveis no nosso canal<br />

do youtube, que você pode acessar<br />

através do QR Code:<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

14 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Um novo nível de biomassa<br />

A qualidade do cavaco da Bruno chama atenção do mercado. A empresa situada no coração de Santa Catarina, não mediu<br />

esforços e investimentos para produzir hoje uma das melhores matérias-primas disponíveis no mercado brasileiro. O diretor,<br />

Angelo Henz, enfatiza que essa conduta foi fundamental no posicionamento que a empresa ocupa hoje. “É por isso que a Bruno<br />

se destaca como líder indiscutível no fornecimento do melhor cavaco do Brasil”, orgulha-se Angelo.<br />

Cada pedaço de cavaco produzido pela Bruno é uniforme e consistente, alimentando operações com máxima eficiência.<br />

Essa qualidade certificada permite a extração do máximo de energia de cada grama de biomassa, elevando o desempenho<br />

energético a níveis nunca antes alcançados.<br />

Investir na fabricação de cavacos de alta qualidade é uma reação em cadeia. Entre as vantagens estão menos desperdício de<br />

combustível e menor desgaste do equipamento. Neste ponto, os clientes que apostam na Bruno têm desfrutado de uma economia<br />

substancial a longo prazo, mantendo custos operacionais sob controle e impulsionando a lucratividade de seus negócios.<br />

Wander Hoeger, diretor da Lignum Biomassa, explica que a aquisição de picadores da Bruno em 2020 foi uma decisão transformadora<br />

para a empresa. “O equipamento se destaca pela qualidade superior do cavaco produzido e com o suporte eficiente no<br />

pós-venda e equipamentos adaptados às nossas operações, a Bruno se tornou nossa parceira confiável”, exaltou Wander.<br />

O gerente de vendas do segmento <strong>Florestal</strong> da Bruno, Lucas Antonini, destacou ainda que ao apostar na uniformidade, a<br />

Bruno proporcionou aos clientes segurança na operação. “Os equipamentos dos clientes funcionam de forma mais eficiente,<br />

reduzindo o risco de obstruções e danos. Isso se traduz em menos tempo de inatividade, maior produtividade e custos de manutenção<br />

minimizados”, ressaltou Lucas.<br />

Os clientes têm a garantia de produzir uma biomassa superior, pronta para atender às demandas mais exigentes do mercado<br />

e agregar valor significativo aos seus negócios. A qualidade do cavaco da Bruno reflete diretamente no produto final. “O<br />

aperfeiçoamento para madeira nativa dobrou nossa produção de biomassa para 1500m³/dia”, revela Rogério Rodrigues, Ecovale,<br />

que há mais de 2 anos é cliente Bruno.<br />

Foto: divulgação Bruno<br />

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Unidade 1<br />

Unidade 2<br />

nosso time<br />

carrocerias<br />

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Hoje o time Bachiega conta com excelentes profissionais. É impossível não<br />

reconhecer a energia e o empenho que todos trazem ao nosso dia a dia.<br />

Cada um é uma peça vital, contribuindo com talento e dedicação para<br />

alcançarmos nossos objetivos comuns. Juntos, criamos uma sinergia única<br />

que impulsiona nosso sucesso. Obrigado por tudo que fazem. Vocês são<br />

verdadeiramente excepcionais. vamos pra frente rumo aos 50 anos!<br />

(19) 3496-1555<br />

carroceriasbachiega.com.br


NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

Silvicultura no lugar certo<br />

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara dos Deputados aprovou proposta que exclui a<br />

silvicultura da lista de atividades consideradas potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais, prevista<br />

na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente. A silvicultura é o cultivo de florestas por meio do manejo agrícola.<br />

A lei contém um anexo que elenca 20 atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais,<br />

como extração mineral e indústrias metalúrgica e química. A presença no anexo torna o licenciamento ambiental da<br />

atividade mais exigente. Além disso, essas atividades são obrigadas a pagar a TCFA (Taxa de Controle e Fiscalização<br />

Ambiental), devida ao Ibama. O Projeto de Lei 1366/22 vem do Senado e foi aprovado com parecer favorável do relator,<br />

deputado Covatti Filho (PP-RS).<br />

A proposta dividiu opiniões na CCJ. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) ressaltou que o eucalipto vem sendo bastante<br />

cultivado como silvicultura, mas é uma floresta exótica plantada. Alencar disse que a plantação de eucaliptos é, muitas<br />

vezes, classificada como reflorestamento. “Mas não poucas vezes provoca um esgotamento enorme do solo, uma sucção<br />

de água que prejudica outras plantações e outras matas nativas”, criticou Chico.<br />

O relator, no entanto, lembrou que o projeto já foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, que analisou o mérito<br />

da proposta. A CCJ julgou apenas a constitucionalidade do texto. “Naquela ocasião eu mesmo era o relator e esclarecemos<br />

todos os pontos, ouvimos todas as informações necessárias para aquele momento”, afirmou Covatti Filho.<br />

O próximo passo da proposta é ser aprovada pelo plenário da câmara e caso seja novamente aprovada, segue para<br />

sanção presidencial.<br />

18 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Futuro promissor<br />

Em cerimônia realizada no município de Água Clara na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), MS <strong>Florestal</strong> e<br />

Prefeitura Municipal de Água Clara lançaram o curso de Tecnologia em Silvicultura, que conta com apoio do Governo do Estado,<br />

por meio da SEMADESC (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).<br />

De acordo com o reitor da UEMS, professor doutor Laércio Alves de Carvalho, é motivo de muito orgulho integrar um projeto<br />

tão inovador como esse, que une instituições públicas e privadas e, com isso, amplia-se a atuação de inovação e tecnologia<br />

no Estado de Mato Grosso do Sul em atendimento às demandas do Estado. “Valorizamos assim, em particular as indústrias<br />

situadas na região do chamado Vale da Celulose. Também destacamos que o curso de Engenharia <strong>Florestal</strong>, localizado em Aquidauana,<br />

fornecerá todo o suporte para a formação dessa turma”, apontou Laércio.<br />

De acordo com o reitor, outras ações internas da UEMS também estão em andamento para a região do Vale da Celulose de<br />

modo fomentar e atender a população dessa região. “Cito o projeto de estágio regional do curso de Medicina em Ribas do Rio<br />

Pardo (atendimentos de Telemedicina) e projetos de Medicina, além de iniciativas e projetos da Rota Bioceânica. Isso demonstra<br />

o compromisso da UEMS em levar o Ensino Superior nas regiões que precisam disso em favor do desenvolvimento sustentável”,<br />

conclui Laércio.<br />

O pró-reitor de instituição, professor doutor Walter Guedes, destacou que a implantação do Curso Tecnólogo em Silvicultura<br />

na cidade de Água Clara está alinhada ao papel da universidade em promover o desenvolvimento territorial atrelado às<br />

potencialidades regionais do Estado de Mato Grosso do Sul. “O Tecnólogo em Silvicultura é um profissional que desempenha<br />

um papel fundamental na gestão e preservação das florestas, com conhecimento especializado em técnicas de cultivo, manejo<br />

e conservação de florestas e ecossistemas florestais. A proposta do Curso atende a uma necessidade da sociedade frente à atual<br />

conjuntura socioeconômica e ambiental do estado, incorporando tecnologias e subsidiando o processo produtivo nos atuais<br />

sistemas de produção existente”, destacou Walter.<br />

Foto: divulgação<br />

20 www.referenciaflorestal.com.br


Qualidade<br />

Sistema de Gestão de Qualidade<br />

certificado pela ISO 9001: 2015,<br />

em desenvolvimento, produção,<br />

comercialização e serviços pós-venda.<br />

Eficiência<br />

Resultados de controle comprovado em<br />

campo e por ensaios técnicos de universidades.<br />

Precisão


NOTAS<br />

Fotos: divulgação<br />

Mantendo o alto<br />

padrão<br />

A BKT, uma empresa multinacional indiana e líder no setor Off-Highway continua a demonstrar o seu compromisso<br />

com a excelência ao garantir a certificação Nível Excelente da Caterpillar Inc. no âmbito do Processo de<br />

Reconhecimento da Excelência do Fornecedor pelo segundo ano consecutivo.<br />

A certificação de Nível Excelente é a mais alta distinção que a Caterpillar Inc., o principal fabricante mundial de<br />

equipamentos para as indústrias de construção e mineração, concede aos fornecedores que cumprem consistentemente<br />

os rigorosos requisitos de produção e qualidade, no âmbito do Processo SER. A obtenção desta estimada<br />

certificação pela BKT, pelo segundo ano consecutivo, destaca o seu desempenho excepcional e a adesão aos<br />

padrões exigentes da Caterpillar.<br />

Este marco significativo é um testemunho importante do foco e do compromisso inabalável da BKT em fornecer<br />

uma qualidade superior, não só nos seus produtos, mas também nos seus meticulosos processos de fabrico e serviços<br />

de apoio ao cliente.<br />

“Ser honrado pela Caterpillar com a “SER Excellence Level Recertification” (Recertificação de Nível de Excelência<br />

SER) é um momento de orgulho, uma vez que reconfirma o excelente trabalho de equipa que a BKT desenvolve ao<br />

longo de todo o processo de fabrico. Além disso, este reconhecimento é mais um estímulo para nós, pois continuamos<br />

a lutar por novos objetivos ambiciosos - sem nunca perder de vista a nossa missão - satisfazer as necessidades<br />

da indústria, oferecendo produtos cada vez mais eficazes e distintos que combinam inovação e segurança”, afirmou<br />

o senhor Arvind Poddar, Presidente e Diretor-Geral da BKT.<br />

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NOTAS<br />

Reconhecimento internacional<br />

A Envimat, especialista no fornecimento de soluções completas em projetos de reciclagem, tratamento de resíduos, movimentação<br />

de materiais, trabalhando com equipamentos móveis ou fixos foi agraciada pela Sennebogen, uma das marcas que a<br />

empresa paulista representa, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio de melhor Dealer Sennebogen das Américas.<br />

A Sennebogen é uma empresa alemã que atua no segmento de maquinário florestal desde 1952 e é considerada uma referência<br />

mundial na fabricação para esse segmento. A parceria da Sennebogen com a Envimat tem se fortalecido cada vez mais e<br />

além do segundo prêmio consecutivo, é o terceiro ano em que<br />

a representante brasileira figura no topo dos revendedores nas<br />

américas.<br />

Esse reconhecimento é uma prova do compromisso e<br />

da excelência que a Envimat demonstra em seu trabalho no<br />

Brasil, oferecendo soluções inovadoras e tecnológicas aos seus<br />

clientes, além da qualidade dos produtos, profissionalismo e<br />

dedicação de toda a equipe.<br />

Sem dúvidas, é o esforço coletivo que tem contribuído<br />

para o sucesso e prestígio da Envimat no mercado Brasileiro.<br />

“Agradecemos aos nossos clientes por confiarem na ENVIMAT<br />

e mantemos o compromisso de continuar oferecendo soluções<br />

de alta qualidade e excelência”, diz o relato.<br />

Foto: divulgação Envimat<br />

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NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

Trabalho que fortalece<br />

Santa Catarina tem importante participação no número nacional de empresas florestais. De acordo com o último levantamento<br />

divulgado pela ACR (Associação Catarinense de Empresas Florestais), no ano de 2021 o Estado foi responsável por<br />

13% do total, envolvendo 9,4 mil empresas. O destaque fica por conta das indústrias de móveis de madeira (39% do total) e<br />

do ramo madeireiro (38% do total). Este último grupo inclui serrarias, fabricantes de painéis de madeira e produtos de valor<br />

agregado (portas, artefatos, outros).<br />

As empresas do grupo florestal representam 16% do total e são aquelas que se dedicam a atividades de apoio na silvicultura,<br />

colheita florestal, bem como a comercialização de madeira em bruto (lenha/tora/biomassa). O segmento de celulose &<br />

papel, apesar da menor participação no número de empresas, também é significante (7% do total envolvendo aproximadamente<br />

600 estabelecimentos). Consequentemente, a geração de empregos nos segmentos destacados é um ponto relevante,<br />

econômica e socialmente. Ainda de acordo com o levantamento, o total de empregos do setor de base florestal plantada<br />

no Brasil, em 2021, foi mais de 664 mil vínculos. A contribuição do estado de Santa Catarina foi de 16% (103 mil empregos),<br />

onde a maior participação foi do segmento madeireiro, com 44% do total estadual (45 mil empregos), seguido pelo grupo de<br />

móveis de madeira (28%), celulose & papel (21%) e florestal (7%). Os empregos gerados por estes segmentos cresceram a<br />

uma taxa de 2,3% a.a. no período entre 2015 e 2021.<br />

Apesar de números relevantes, a mão de obra qualificada disponível para o setor representa um desafio às empresas que<br />

atuam com plantio e colheita florestal e processos com madeira de florestas plantadas. Segundo o presidente da ACR, Jose<br />

Mario Ferreira, trata-se de um setor que demanda uma quantidade expressiva de profissionais. “São mais de 1 milhão de ha<br />

(hectares) com área plantada e mais de 9 mil empresas relacionadas que representam mais de 100 mil empregos gerados<br />

no nosso Estado.” Para ele, um dos principais problemas é a falta de interesse pela profissão de engenharia florestal, que<br />

já é percebida pela baixa busca nos cursos de graduação. “Tenho conversado com diversos professores de faculdades de<br />

engenharia e a maioria diz que há algum tempo somente metade das vagas dos cursos estão sendo preenchidas. Depois,<br />

metade desiste até o final do curso. Isso tem causado uma redução dramática, tanto na quantidade quanto na qualidade dos<br />

profissionais formados”, explica Jose Mario.<br />

Outro entrave, segundo o presidente da ACR é a falta de interesse do pessoal formado em trabalhar e viver em cidades<br />

pequenas e regiões remotas, com estradas de terra e menos infraestrutura. “São lugares e condições comuns do nosso trabalho.<br />

Além disso, existe a concorrência pela mão de obra não qualificada. Nosso Estado é relativamente pequeno e com taxa<br />

de desemprego muito baixa. Algo em torno de 3,2% em 2023, segundo o IBGE. Isso é considerado pleno emprego pela OCDE.<br />

Quem vai querer trabalhar no campo se existe emprego de sobra na cidade? Uma das soluções de curto prazo seria facilitar<br />

a importação de mão de obra, tanto de outros Estados, como de outros países, desburocratizando os processos. A indústria<br />

já está fazendo isso. Em médio e longo prazo temos que descobrir uma maneira de atrair novamente o interesse dos jovens<br />

para o nosso setor”, conclui Jose Mario.<br />

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NOTAS<br />

Inspeção criteriosa<br />

A identificação da madeira comercializada em toras ou na forma de madeira serrada é sempre um desafio para as autoridades<br />

que fiscalizam serrarias, rodovias, portos e o comércio. Embora haja meios que permitam a identificação macroscópica<br />

em campo, essas técnicas requerem a presença de profissionais altamente especializados nas atividades de fiscalização, o que<br />

nem sempre é possível e dificulta o trabalho em operações, abrindo margem para fraudes e para o comércio ilegal de espécies<br />

ameaçadas e/ou protegidas pela legislação ambiental.<br />

Com o objetivo de contribuir com o trabalho de agentes de fiscalização ambiental, o UNODC (divisão da União das Nações<br />

Unidas para combate ao crime e tráfico de drogas), com o apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento, por<br />

meio do projeto ECOS – Cooperação Regional para Enfrentar Crimes Ambientais –, está apoiando o desenvolvimento de duas<br />

ferramentas portáteis de identificação de madeira, umas delas por imagens e a outra, por espectros no infravermelho próximo.<br />

As iniciativas se dão no âmbito da parceria do UNODC com o Laboratório de Produtos Florestais, do Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro,<br />

com o apoio do CITI (Centro de Inovação Tecnológica de Itapeva), vinculado à UNESP (Universidade Estadual Paulista), e de 6<br />

xilotecas espalhadas pelo Brasil.<br />

Entre os dias 18 e 22 de março, representantes das instituições envolvidas na iniciativa obtiveram resultados promissores<br />

no primeiro teste de campo das ferramentas, realizado na concessão florestal da Madeflona, na Floresta Nacional do Jamari, em<br />

Itapuã do Oeste (RO).<br />

A missão de campo também permitiu a coleta botânica e de amostras de madeira de espécies contempladas nesta primeira<br />

etapa de desenvolvimento das ferramentas, que serão enviadas para a xiloteca do LPF e para o Jardim Botânico do Rio de<br />

Janeiro (RJ). Em breve, essas amostras serão utilizadas como referência para os próximos testes, permitindo o aprimoramento<br />

das técnicas apoiadas, já que será possível confirmar a espécie analisada não apenas a partir da anatomia, mas também pela<br />

identificação botânica e molecular.<br />

Foto: divulgação<br />

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O X da questão em<br />

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florestal!<br />

A EMEX Brasil comercializa produtos de marcas reconhecidas internacionalmente na<br />

colheita e transporte florestal, destacando-se pela qualidade, resistência, segurança e<br />

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NOTAS<br />

Floresta em pé<br />

Foto: divulgação<br />

Iniciado em outubro de 2023, o projeto: Valorização da Floresta; é destinado ao fortalecimento do manejo florestal sustentável<br />

nas RESEX (Reservas Extrativistas) Arióca, Pruanã e Mapuá, na região do Marajó, no Pará. Financiado pelo Fundo Vale, a<br />

iniciativa prevê estruturação da produção madeireira local, a promoção de novas cadeias da sociobiodiversidade e o fortalecimento<br />

de dois planos de manejo florestal comunitários, um em cada reserva atendida pelo IFT (Instituto de Floresta Tropical).<br />

A iniciativa integra o projeto Sustenta Bio – aliança pelo fortalecimento das economias da sociobiodiversidade em áreas<br />

protegidas, realizado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), Vale e Fundo Vale em parceria<br />

com outras organizações que atuam na Amazônia. O projeto fortalece comunidades tradicionais na exploração sustentável de<br />

recursos naturais dentro de UCs (Unidades de Conservação) de Uso Sustentável e outras categorias de UCs, contribuindo para a<br />

conservação da floresta. A aliança, que será implantada entre 2023 a 2027, investirá cerca de R$ 24 milhões em 15 áreas protegidas<br />

– que juntas abrangem quase 10 milhões de ha (hectares) – nos Estados do Acre, Amazonas e Pará, e impactará milhares<br />

de pessoas que atuam nesses territórios.<br />

O Valorização da Floresta tem como principal objetivo apoiar a implementação de modelos de manejo florestal comunitário<br />

para uso e comercialização de madeira nas RESEX Arióca, Pruanã e Mapuá. O projeto pretende fortalecer a organização social,<br />

gerar renda e contribuir para a redução do desmatamento em unidades de conservação de uso sustentável.<br />

Com duração prevista de 2 anos e cinco meses, o projeto realizado pelo IFT tem a expectativa de atingir, ao final do prazo<br />

de execução os seguintes resultados: Fortalecimento de dois planos de manejo florestal, um em cada reserva extrativista; Cerca<br />

de 20 mil m3 (metros cúbicos) de madeira em tora explorados anualmente, sendo 500 m3 processados de modo verticalizado na<br />

fábrica de caixilhos de madeira e pequenos objetos em madeira em Mapuá; Entre 200 e 250 famílias/produtores familiares nas<br />

RESEX Arióca, Pruanã e na Resex Mapuá (meta inicial de pelo menos 30% do público-alvo direto; Ao menos dois produtos alternativos<br />

da sociobiodiversidade local, com estrutura de produção e de custos devidamente mapeada, e em contratos experimentais<br />

para seu aproveitamento em execução; Organizações comunitárias fortalecidas, com infraestrutura mínima instalada, com<br />

espaços de decisão participativos operacionais, e capazes de gerenciar as atividades produtivas; Quintais agroflorestais voltados<br />

a segurança alimentar nas RESEX implementadas em, pelo menos, 60 áreas familiares; e Estabelecimento de, ao menos, seis<br />

unidades demonstrativas de quintais familiares para futuras visitas e intercâmbios de produtores rurais, sendo três unidades em<br />

cada reserva extrativista.<br />

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COLUNA<br />

Setor<br />

de Base<br />

<strong>Florestal</strong><br />

Por Ednei Blasius, presidente do CIPEM (Centro<br />

das Indústrias Produtoras e Exportadoras de<br />

Madeira do Estado de Mato Grosso)<br />

O sucesso desse<br />

certificado<br />

resultará em maior<br />

competitividade<br />

para as indústrias<br />

madeireiras de<br />

Mato Grosso,<br />

principalmente<br />

para as<br />

exportadoras<br />

Fotos: divulgação<br />

https://cipem.org.br<br />

Mato Grosso trabalha<br />

a implementação<br />

da certificação dos<br />

produtos madeireiros<br />

Além de atestar a origem e<br />

qualidade da matéria-prima,<br />

especialmente para<br />

os exigentes mercados<br />

europeus, a certificação<br />

incentivará a comercialização da produção<br />

florestal mato-grossense.<br />

Áreas de MFS (manejo florestal<br />

sustentável) têm aumentado e ocupam<br />

atualmente 5,025 milhões de hectares<br />

em propriedades particulares em Mato Grosso.<br />

Com a colheita de espécies arbóreas aptas, conforme critérios estabelecidos na legislação<br />

ambiental, são produzidos a partir dos PMFS (Planos de Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável)<br />

7 milhões de m3 (metros cúbicos) de madeira por ano. Produção com comprovação de<br />

origem, rastreabilidade e garantia de qualidade.<br />

Há potencial para avançar ainda mais e alcançar 7 milhões de hectares de florestas<br />

manejadas no território mato-grossense, segundo levantamento da SEMA (Secretaria<br />

Estadual de Meio Ambiente). Esta é uma solução importante em um contexto de emergência<br />

climática. Ao mesmo tempo em que garante a conservação dos recursos naturais,<br />

promove o desenvolvimento socioeconômico com a geração de emprego e renda. Nas atividades<br />

de base florestal no Estado são ocupados 12.712 mil trabalhadores formais.<br />

Em busca deste objetivo, o setor florestal de Mato Grosso está empenhado na implementação<br />

de um modelo de certificação que estabeleça maior segurança para o mercado<br />

na aquisição de produtos madeireiros, em conformidade com todo o rigoroso processo de<br />

rastreabilidade garantido pelo sistema de cadeia de custódia. Este sistema, utilizado pelo<br />

setor de base florestal do Estado, visa controlar e atestar a origem da madeira nativa desde<br />

a floresta até o consumidor final, utilizando ferramentas como o Sisflora 2.0 (Sistema<br />

de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais) e o Documento de Origem <strong>Florestal</strong><br />

(DOF+ Rastreabilidade), que são, respectivamente, estaduais e federais. Este desafio<br />

está sendo enfrentado pelo CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de<br />

Madeira do Estado de Mato Grosso), FNBF (Fórum Nacional de Base <strong>Florestal</strong>) e FIEMT<br />

(Federação das Indústrias de Mato Grosso), beneficiando não apenas este segmento econômico<br />

do Estado, mas também de todo o país.<br />

O objetivo é criar um mecanismo de certificação que ateste a procedência e qualidade<br />

da matéria-prima mato-grossense, desde a madeira serrada, até o produto acabado,<br />

especialmente para os países europeus, um mercado mais exigente que já demanda essa<br />

certificação. Em abril foi lançado a Prática Recomendada ABNT PR 1020 - Manejo de floresta<br />

tropical nativa, norma que valoriza o manejo florestal sustentável e estabelece os<br />

procedimentos para obter a certificação. Iniciativa que garante a criação de um selo de<br />

certificação de origem dos produtos, endossado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas<br />

Técnicas).<br />

Demonstramos com isso que estamos dedicados em ampliar a comercialização da produção<br />

florestal e acreditamos que o certificado emitido pela ABNT, além de acrescentar<br />

confiabilidade e segurança à madeira mato-grossense, tornará os produtos florestais mais<br />

competitivos, em conformidade com as normas de regulação do comércio e indústria.<br />

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FRASES<br />

Foto: Ari Dias-AEN<br />

Essa é uma solução<br />

de preservação para a<br />

Amazônia, respeitando o<br />

meio ambiente, trazendo<br />

práticas sustentáveis e, ao<br />

mesmo tempo, incentivando<br />

uma nova forma de<br />

economia para a região<br />

José Ricardo Sasseron, vice-presidente de<br />

Governo e Sustentabilidade Empresarial do<br />

Banco do Brasil sobre parceria com o MMA<br />

(Ministério do Meio Ambiente) para fomento da<br />

bioeconomia na região amazônica<br />

“A manutenção dessas áreas<br />

protegidas não apenas garante a<br />

sobrevivência de inúmeras espécies<br />

de fauna e flora, mas também<br />

proporciona benefícios econômicos<br />

e sociais para as comunidades, que<br />

dependem desses ecossistemas”<br />

“Como temos as florestas<br />

públicas plantadas no<br />

Paraná, pensamos no<br />

manejo sustentável delas<br />

e em tecnologias de<br />

descarbonização”<br />

Nilson Pinto, Ideflor-Bio (Instituto de Desenvolvimento <strong>Florestal</strong><br />

e da Biodiversidade) do Pará, sobre as ações do governo que<br />

preservaram 18 milhões de ha (hectares) de florestas<br />

Breno Menezes de Campos, chefe do<br />

Departamento de Florestas Plantadas da<br />

Secretaria de Estado da Agricultura e do<br />

Abastecimento do Paraná<br />

“Conseguimos projetar o que é mais provável que aconteça se a dinâmica<br />

de desmatamento obedecer a mesma lógica do passado recente. Essa<br />

projeção é muito valiosa para podermos construir mecanismos que freiem<br />

o desmatamento com maior efetividade”<br />

Andrea Garcia, pesquisadora do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazôni) que<br />

participou da criação de ferramentas que prevê desmatamento<br />

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ENTREVISTA<br />

Trabalho,<br />

experiência e<br />

APRENDIZADO<br />

Work, experience,<br />

and learning<br />

ENTREVISTA<br />

Foto: divulgação<br />

A<br />

forma de se plantar, desbastar e cortar mudou.<br />

E não só mudou, melhorou, acelerou e otimizou.<br />

Por trás de cada mudança e evolução da<br />

silvicultura grande parte dessas mudanças estão<br />

engenheiros florestais, profissionais que dedicam<br />

suas vidas a fazer da silvicultura uma atividade mais produtiva,<br />

eficiente e sustentável. Para falar sobre esse ramo tão importante<br />

convidamos Renato Moreira De Faria, presidente da<br />

ACEF (Associação Catarinense de Engenheiros Florestais) para<br />

relatar suas visões sobre as mudanças na profissão, sua história<br />

e ações da associação. Confira!<br />

T<br />

he way we plant, thin, and fell trees has changed.<br />

For instance, the introduction of precision forestry<br />

techniques has revolutionized the way we manage<br />

forests. Not only has it changed, but it has also<br />

improved, accelerated, and optimized. Behind every change<br />

and evolution in forestry are forest engineers, the professionals<br />

who dedicate their lives to making forestry a more productive,<br />

efficient, and sustainable activity. To talk about this very important<br />

field, we invited Renato Moreira De Faria, President of the<br />

Santa Catarina Association of Forest Engineers (Acef), to share<br />

his views on the changes in the profession, its history, and the<br />

Association’s actions. Check it out!<br />

Renato Moreira<br />

De Faria<br />

ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />

Engenheiro <strong>Florestal</strong> pela UNB (Universidade de Brasília) e<br />

Engenheiro Agrônomo pela UFSC (Universidade Federal de Santa<br />

Catarina). Tem especializações pela UFPR (Universidade Federal do<br />

Paraná), University of Twente da Holanda e UNB (Universidade de<br />

Brasília). Foi presidente da AEFDF (Associação dos Engenheiros Florestais<br />

do Distrito Federal), Coordenador de Câmara Especializada<br />

e Vice-Presidente do CREA (DF). É Presidente da ACEF (Associação<br />

Catarinense de Engenheiros Florestais) em seu segundo mandato<br />

e é Conselheiro da SBEF (Sociedade Brasileira de Engenheiros<br />

Florestais).<br />

Forestry Engineer from UNB (University of Brasília) and an Agricultural<br />

Engineer from UFSC (Federal University of Santa Catarina).<br />

He has specializations from UFPR (Federal University of Paraná),<br />

University of Twente in the Netherlands and UNB (University of<br />

Brasília). He was president of AEFDF (Association of Forestry Engineers<br />

of the Federal District), Coordinator of a Specialized Chamber<br />

and Vice-President of CREA-DF. He is President of ACEF (Santa Catarina<br />

Association of Forestry Engineers) in his second term and is an<br />

Advisor to SBEF (Brazilian Society of Forestry Engineers).<br />

36 www.referenciaflorestal.com.br


extremo<br />

I<br />

I<br />

nova<br />

ROÇADEIRA TRITURADORA<br />

nova<br />

TRITURADORA<br />

IROÇADEIRA<br />

RTDJ 1100<br />

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(frontal ou sistema de levante hidráulico), escavadeiras, pás<br />

carregadeiras e retroescavadeiras.<br />

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•Afia correntes de ¼” a ¾”;<br />

•Menor fadiga do braço e redução de problemas ergonômicos;<br />

•Maior padronização na afiação;<br />

•Melhor acabamento na corrente;<br />

•Maior vida útil da corrente e do rebolo;<br />

•Afiação consistente;<br />

•Fácil de operar e ajustar;<br />

•Economia de tempo e dinheiro;<br />

•Fabricado nos EUA.


ENTREVISTA<br />

>> Como nasceu o interesse pela engenharia florestal?<br />

Nasceu pela preferência em trabalhar em uma profissão que<br />

não tivesse rotinas, que pudesse executar as tarefas no campo<br />

e não em um escritório. Era uma opção que me atraia, embora<br />

a família, mesmo com seu histórico rural, pecuarista, mas<br />

também de advogados, preferisse que trilhasse o direito. A<br />

engenharia florestal me foi apresentada no vestibular de 1975.<br />

Era um curso novo, principalmente quando o assunto era relacionado<br />

às questões sobre à ocupação e exploração da Amazônia.<br />

As obras da rodovia Transamazônica estavam em pleno<br />

vapor, os assentamentos de agricultores em Rondônia, Acre,<br />

Amazonas e no sul do Pará eram um mercado muito favorável,<br />

tanto na exploração madeireira, quanto na heveicultura. O centro-sul<br />

também oferecia várias oportunidades com os plantios<br />

de eucalipto e do pinus. Era muito comum o acadêmico da área<br />

fazer estágio nas empresas e ser contratado mesmo antes de<br />

se graduar. Muitos de meus contemporâneos podiam escolher<br />

onde trabalhar. A vontade de trabalhar em uma profissão nova<br />

e promissora foram os fatores principais para meu ingresso no<br />

curso de Engenharia <strong>Florestal</strong> da UNB (Universidade de Brasília)<br />

em 1976.<br />

>> Quais os principais marcos de sua carreira profissional?<br />

Sou privilegiado. Tive a oportunidade de trabalhar com pesquisa<br />

em genética florestal no JBB (Jardim Botânico de Brasília),<br />

onde participei de pesquisas sobre o bioma cerrado, que começava<br />

a se apresentar como a mais promissora fronteira agrícola<br />

do país. Também foi no JBB que tive a oportunidade de conduzir<br />

experimentos de introdução de dezenas de espécies dos gêneros<br />

eucaliptus e pinus para seleção daquelas com melhores<br />

produtividade e adaptação ao cerrado. Também considero ricas<br />

minhas experiências em uma empresa de reflorestamento, a<br />

Proflora S/A, que cultivava mangueiras de alta produtividade<br />

para exportação para a Europa e EUA (Estados Unidos da América).<br />

Esta árvore frutífera adaptou-se muito bem às condições<br />

de alguns microclimas no Distrito Federal e Goiás. Esta empresa<br />

também plantava pinus e eucaliptus. Naquela oportunidade adquiri<br />

muita experiência, pois era responsável desde os viveiros<br />

de produção de mudas, até a colheita das frutas e madeiras.<br />

>> E quando começou na área de consultoria?<br />

Como decorrência da crise do petróleo na década de 1970<br />

e 1980, a partir de 1984 passei a atuar como consultor do<br />

IICA-OEA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura<br />

da Organização dos Estados Americanos). Lá tive sob<br />

minha coordenação um projeto, em parceria com o Ministério<br />

da Agricultura, de transferência de tecnologia de produção de<br />

florestas para uso energético e de produção de energia de biomassa<br />

florestal. Com a elevação dos preços internacionais do<br />

petróleo, o setor rural do país precisou substituir o óleo diesel<br />

e o GLP (Gás Liquefeito do Petróleo) por lenha e carvão de madeira<br />

e resíduos agrícolas para alimentar os fornos de padarias,<br />

olarias, secadoras de grãos e fumo, geração de vapor, entre<br />

várias outras necessidades. Terminado o projeto do IICA-OEA,<br />

ingressei no MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), onde<br />

trabalhei nas áreas de cooperativismo, tecnologia agropecuária<br />

How did you become interested in forestry?<br />

It was born out of a preference to work in a profession that<br />

did not have routines, and that could carry out tasks in the<br />

field rather than in an office. It was an option that appealed<br />

to me, even though my family, despite their rural background<br />

as cattle farmers and lawyers, preferred me to go<br />

into law. I was introduced to Forestry Engineering during the<br />

entrance exam in 1975. It was a new course, especially when<br />

it came to issues related to the occupation and exploitation<br />

of the Amazon. Work on the Transamazon highway was in<br />

full swing, and the riparian settlements in Rondônia, Acre,<br />

Amazonas, and Southern Pará were a very favorable market,<br />

both for logging and heveculture. Also, the Center-South<br />

offered many opportunities with eucalyptus and pine<br />

plantations. It was very common for students in the area to<br />

do internships with companies and be hired before graduation.<br />

Many of my contemporaries could choose where they<br />

wanted to work. The desire to work in a new and promising<br />

profession was the main factor that led me to enroll in the<br />

Forestry Engineering program at the University of Brasilia<br />

(UNB) in 1976.<br />

What are the most important milestones in your career?<br />

I am privileged. I had the opportunity to work in forest genetics<br />

research at the Brasília Botanical Garden (JBB), where<br />

I participated in research on the Cerrado biome, which<br />

was beginning to emerge as the Country’s most promising<br />

agricultural frontier. It was also at the JBB that I had the<br />

opportunity to conduct experiments to introduce dozens of<br />

species of eucalyptus and pine to select those with the best<br />

productivity and adaptation to the Cerrado. I also consider<br />

my experience with a reforestation company, Proflora<br />

S/A, which grew highly productive mango trees for export<br />

to Europe and the United States, to be fulfilling. This fruit<br />

tree adapted very well to the conditions of certain microclimates<br />

of the Federal District and Goiás. This Company<br />

also planted pine and eucalyptus. I gained much experience<br />

there because I was responsible for everything from seedling<br />

nurseries to harvesting fruit and timber.<br />

And when did you start consulting?<br />

In 1984, as a result of the oil crisis of the 1970s and 1980s,<br />

I started working as a consultant for the Inter-American<br />

Institute for Cooperation in Agriculture of the Organization<br />

of American States (Iica-OAS). There, I coordinated a project,<br />

in partnership with the Brazilian Ministry of Agriculture and<br />

Livestock (Mapa), to transfer technology for forest energy<br />

production and energy production from forest biomass.<br />

With the rise in international oil prices, the Country’s rural<br />

sector needed to replace diesel oil and LPG with firewood<br />

and charcoal from wood and agricultural waste to fuel<br />

ovens in bakeries, potteries, and grain and tobacco dryers,<br />

steam generation, and many other needs. After the end of<br />

the Iica-OAS project, I joined Mapa, where I worked in the<br />

areas of cooperatives, agricultural technology, and forestry<br />

development in partnership with the Brazilian Institute<br />

38 www.referenciaflorestal.com.br


SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS<br />

Dentes de<br />

corte para<br />

Feller DRV,<br />

o BRAVO da<br />

Floresta!


HÁ 20 ANOS<br />

REFERÊNCIA<br />

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que proporciona leveza e resistência, possuindo<br />

poucos pontos de solda o que o torna mais flexível.<br />

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e marca de implemento.


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Tecnologia,<br />

praticidade e<br />

SEGURANÇA<br />

Fotos: divulgação<br />

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transporte florestal<br />

facilitam o trabalho<br />

do motorista e geram<br />

tranquilidade durante<br />

o trajeto<br />

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Technology,<br />

practicality,<br />

and safety<br />

Forestry transport equipment makes<br />

the driver’s job easier and creates<br />

peace of mind during the journey<br />

Maio 2024<br />

53


PRINCIPAL<br />

O<br />

ciclo do plantio florestal é concluído no corte<br />

das árvores. Mas o ciclo da madeira terminou<br />

apenas seu primeiro passo. Antes de passar<br />

por todos os processos de manufatura, entra<br />

um dos momentos mais importantes e de alta<br />

exigência da indústria: o transporte. Levar a madeira da floresta<br />

para a indústria com eficiência e velocidade garante que toda a<br />

engrenagem do setor de base florestal se mantenha rodando.<br />

Para garantir os melhores resultados no transporte a FEX Ferro e<br />

Aço oferece aos seus clientes os melhores produtos e tecnologias<br />

para o transporte de madeira.<br />

Especialista em ferro e aço, a FEX tem como objetivo sempre<br />

fazer a melhor combinação de matéria-prima embarcada<br />

e desenvolvimento de produto para que seus clientes tenham<br />

sempre o melhor em resistência, segurança, durabilidade e<br />

confiabilidade. Produzindo soluções sob demanda, a empresa<br />

paranaense, situada em Ponta Grossa (PR), se tornou uma referência<br />

nacional em equipamento para o transporte florestal<br />

através de seus fueiros e catracas pneumáticas.<br />

IMPLEMENTOS<br />

Thais Ribas, diretora da FEX, explica que o Fueiro FEX é<br />

reconhecido como o melhor fueiro do Brasil, por serem fueiros<br />

que tem maior resistência do mercado, operando há mais de<br />

14 anos, sem romper, entortar ou necessitar qualquer tipo de<br />

reparo. Para seguir nesse padrão, comenta Thais, os fueiros<br />

estão em constante evolução em sua construção, além é claro<br />

da matéria-prima que é utilizada, hoje sendo reconhecida como<br />

a de maior tenacidade e resistência do mercado. “Utilizamos o<br />

T<br />

he planting cycle ends when the trees are felled.<br />

However, the harvesting cycle has only completed its<br />

first step. Before it goes through all the manufacturing<br />

processes, one of the most important and challenging<br />

moments in the industry comes into play: transportation.<br />

Getting the log efficiently and quickly from the forest to<br />

where it can be used is what keeps all the wheels of the Forestry<br />

Sector turning. To guarantee the best transport results, FEX Ferro<br />

e Aço offers its customers the best products and technologies for<br />

log transport.<br />

Specializing in iron and steel, FEX is always looking for the best<br />

combination of raw materials and product development to offer<br />

its customers the best in terms of resistance, safety, durability,<br />

and reliability. The Company from Paraná, located in Ponta Grossa<br />

(PR), produces custom-made solutions and has become a national<br />

reference in the field of forestry equipment with its stanchions,<br />

bunks, and pneumatic ratchets.<br />

TOOLS<br />

Thais Ribas, Director of FEX, explains that the Fueiros FEX are<br />

recognized as the best bunks and stanchions in Brazil because they<br />

are the most resistant on the Brazilian market, working for more<br />

than 14 years without breaking, bending, or needing any kind<br />

of repair. In order to maintain this standard, Ribas says that the<br />

bunks and stanchions are constantly evolving in their construction,<br />

as well as in the raw material used, which is now recognized as<br />

having the greatest toughness and resistance on the market. “We<br />

use strenx steel from the Swedish steel company SSAB, and seven<br />

years ago, our bunks and stanchions became members of the My<br />

54 www.referenciaflorestal.com.br


CELEBRAÇÃO<br />

<strong>Florestal</strong><br />

EM FESTA<br />

Fotos: divulgação<br />

58 www.referenciaflorestal.com.br


Associação celebra 10 anos<br />

de valorização e defesa do<br />

segmento florestal nacional<br />

N<br />

o dia 15 de abril, a IBÁ (Indústria Brasileira de<br />

Árvores) completou 10 anos desde que foi criada<br />

com uma importante missão: representar o<br />

setor de árvores cultivadas para fins industriais.<br />

Em uma década, a entidade ajudou a aproximar<br />

essa indústria da população e de instâncias decisórias, além<br />

de ter dobrado a presença do segmento no mundo. A data foi<br />

celebrada em uma cerimônia no dia 8 de abril, que contou com<br />

a presença de CEOs, executivos e colaboradores que foram fundamentais<br />

nessa trajetória. O objetivo da criação da IBÁ, ainda<br />

em 2014, foi agrupar sob um mesmo guarda-chuva as diversas<br />

entidades que representavam até então as empresas que plantam<br />

árvores para fins industriais. No caso, a ABIPA (Associação<br />

Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira), a ABIPLAR<br />

(Associação Brasileira da Indústria de Piso Laminado de Alta<br />

Resistência), a ABRAF (Associação Brasileira dos Produtores de<br />

Florestas Plantadas) e a BRACELPA (Associação Brasileira de<br />

Celulose e Papel).<br />

O projeto não só foi bem sucedido, como superou as expectativas.<br />

Em movimento inovador, a IBÁ ainda trouxe para perto<br />

as associações estaduais representativas do setor, como a ABAF<br />

(Associação Baiana das Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), a ACR (Associação<br />

Catarinense de Empresas Florestais), a AGEFLOR (Associação<br />

Gaúcha de Empresas Florestais), a AMIF (Associação<br />

Mineira da Indústria <strong>Florestal</strong>), a APRE (Associação Paranaense<br />

de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), a AREFLORESTA (Associação<br />

dos Reflorestadores de Mato Grosso), a CEDAGRO (Centro de<br />

Desenvolvimento do Agronegócio), a Florestar (Associação Paulista<br />

de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas<br />

Plantadas) e a Reflore-MS (Associação Sul-Mato-Grossense<br />

de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas). Mais<br />

recentemente, a entidade passou a compartilhar o mesmo espaço<br />

com a EMPAPEL (Associação Brasileira de Embalagens em<br />

Papel) e com a ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose<br />

e Papel), fortalecendo assim seu ecossistema e unificando a voz<br />

do setor.<br />

Paulo Hartung, presidente da IBÁ, destaca a participação<br />

fundamental de todas as associadas e de todas as pessoas que<br />

participaram desse processo. São colaboradores, executivos,<br />

academia, entidades parceiras, membros de nossos comitês e<br />

conselhos Consultivo. “Em 10 anos, nos tornamos os maiores<br />

exportadores de celulose e os segundos maiores produtores,<br />

atrás apenas dos EUA (Estados Unidos da América). Não satisfeitos,<br />

continuamos nos renovando, investindo em novas<br />

Maio 2024<br />

59


GENÉTICA<br />

A importância da genética<br />

na implantação de florestas<br />

MULTIUSOS<br />

Autor: Laurindo Salante,<br />

diretor da Planflora Mudas Florestais<br />

Fotos: divulgação<br />

Afloresta multiusos tem por finalidade produzir<br />

madeira de qualidade para a industrialização de<br />

móveis, esquadrias, portas, molduras, painéis, compensados,<br />

lambris e outros usos. Para obtenção de<br />

bons produtos e um alto índice de aproveitamento<br />

da madeira na industrialização, a escolha da genética melhorada<br />

para esta finalidade de uso é fundamental. Genética melhorada<br />

é genética validada em suas propriedades físico mecânicas, em<br />

conformidade com as normas da ABNT (Associação Brasileira de<br />

Normas Técnicas). Cada uma dessas Propriedades Tecnológicas<br />

tem sua importância na seleção da melhor genética para áreas<br />

de produção. Entre as mais relevantes estão:<br />

1) O baixo coeficiente de Retração Volumétrica que assegura<br />

uma boa estabilidade dimensional às peças de madeira;<br />

2) A resistência ao cisalhamento, importante devido ao baixo<br />

índice de rachaduras de toras, tábuas e lâminas, e à fixação de<br />

peças de madeira com pregos, grampos e parafusos;<br />

3) A de Resistência a flexão e compressão devem atender as<br />

especificações técnicas de cada produto industrializado.<br />

Após certificar-se da credibilidade da genética quanto às propriedades<br />

tecnológicas, é necessário saber se a cultivar se adapta<br />

à região onde será implantada. Deve-se observar a distribuição<br />

pluviométrica, a amplitude térmica, e no Sul, as temperaturas<br />

mínimas e rigor das geadas.<br />

Na implantação de florestas multiusos, espaçamentos mais<br />

amplos garantem melhores resultados. Podem variar de 3m x<br />

3m (metros), 3,5m x 3,5m, 4m x 4m, e até 5m x 5m em projetos<br />

silvipastoris. Mesmo em maiores espaçamentos, haverá a necessidade<br />

de realização de desbastes para maximizar a produtividade<br />

da floresta e obter toras de bom diâmetro para um melhor<br />

rendimento na indústria. É de fundamental importância a realização<br />

das desramas de acordo com o desenvolvimento da floresta,<br />

para agregação de valor em madeira clear.<br />

Uma genética adequada, aliada a uma boa silvicultura e a um<br />

bom manejo, consolidam uma excelente agregação de valor em<br />

uma floresta multiusos. E sim, a boa silvicultura através do manejo<br />

e práticas adequadas são essenciais para extrair os melhores<br />

resultados ao final da cultura. Esses dois fatores caminham juntos<br />

e se bem aplicados dão resultados ainda mais expressivos.<br />

62 www.referenciaflorestal.com.br


INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL<br />

Florestas<br />

DO FUTURO<br />

Metodologia com inteligência artificial<br />

identifica espécies florestais de valor<br />

comercial através do uso de drones<br />

Fotos: divulgação<br />

64 www.referenciaflorestal.com.br


O<br />

Netflora, metodologia desenvolvida pela Embrapa<br />

(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária),<br />

reúne um conjunto de algoritmos<br />

treinados com IA (inteligência artificial) para<br />

reconhecer espécies florestais. Realizado com<br />

base em características botânicas, disponíveis em um banco<br />

de dados, esse aprendizado permite identificar árvores de interesse<br />

comercial e indicar a sua localização exata na floresta.<br />

Espécies como castanheira, cumaru-ferro, açaí e cedro são<br />

reconhecidas com índices de acerto de 95%, resultado que reduz<br />

custos de produção e torna mais sustentável o manejo de<br />

florestas na Amazônia.<br />

De acordo com o pesquisador da Embrapa Acre, Evandro<br />

Orfanó, um dos coordenadores desses estudos, o Netflora<br />

confere maior automação ao planejamento da atividade florestal<br />

e aumenta a precisão e eficiência na execução de planos<br />

de manejo. “Uma vez treinado e especializado, o algoritmo<br />

também fornece métricas, como diâmetro e área de copa,<br />

que possibilitam estimar, por meio de equações alométricas<br />

(que relacionam formas e tamanhos), o volume de madeira de<br />

cada árvore. Essas ferramentas tecnológicas contribuem para<br />

o aumento da produção florestal com conservação ambiental”,<br />

garante Evandro.<br />

As pesquisas para viabilizar o uso de inteligência artificial<br />

no setor florestal são desenvolvidas pela Embrapa desde 2015<br />

e contemplam diferentes aspectos da atividade. Na fase atual,<br />

os estudos acontecem por meio do projeto geotecnologias<br />

aplicadas à automação florestal e espacialização dos estoques<br />

de carbono em uso nativo e modificado da terra na Amazônia<br />

Ocidental, executado no Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará<br />

e Amazonas.<br />

A adoção dessas tecnologias implica investimentos em<br />

computadores, drones, baterias e estrutura adequada de escritório.<br />

Segundo Evandro, esse gasto inicial é compensado pela<br />

redução drástica nos custos de produção, especialmente na<br />

etapa do inventário florestal. Para se ter uma ideia, no levantamento<br />

tradicional de espécies, com equipes em campo, um<br />

hectare de floresta mapeado tem custo estimado entre R$ 100<br />

e R$ 140, enquanto com a metodologia Netflora esse valor cai<br />

para R$ 4 a R$ 6. O pesquisador enfatiza que essa redução é<br />

proporcionada pela agilidade na obtenção e processamento de<br />

informações sobre a área a ser manejada. “Uma empresa florestal<br />

que utiliza o manejo tradicional consegue mapear até 10<br />

mil ha (hectares) de floresta por ano. Com o uso de IA, o ganho<br />

em capacidade operacional pode saltar para até 1 milhão de ha<br />

no mesmo período”, acrescenta Evandro.<br />

RESULTADOS VALIDADOS<br />

Para construir o banco de dados de treinamento de algoritmos,<br />

foram mapeados mais de 40 mil ha de floresta, em 37<br />

sítios (áreas) do Acre, Rondônia e sul do Amazonas, com uso<br />

de drones. Em 2 anos de estudo foram realizados cerca de mil<br />

planos de voos e cada um gerou, aproximadamente, 300 imagens<br />

aéreas, que foram tratadas e transformadas em ortofotos<br />

(imagens georreferenciadas e de alta resolução). Com base na<br />

gama de informações contidas nas ortofotos foram treinados<br />

nove algoritmos, com finalidades e performances de acerto<br />

distintas. “Temos algoritmos que reconhecem uma única espécie<br />

florestal, outros têm capacidade para identificar diferentes<br />

grupos ou as principais árvores madeireiras e não madeireiras<br />

do Acre e outras localidades da Amazônia. Alguns algoritmos<br />

já alcançaram alta performance, mas esse aprendizado será<br />

contínuo”, salienta Evandro. O pesquisador estima que a meta<br />

de mapeamento do projeto é 80 mil ha de floresta, com inserção<br />

de novas áreas de interesse comercial na Amazônia, para<br />

ampliar a construção do banco de dados. Ainda de acordo com<br />

o especialista, na medida em que aumentar o conhecimento<br />

sobre a floresta, será possível intensificar o aprendizado dos<br />

algoritmos treinados e habilitar novos algoritmos, por grupo de<br />

espécies, conforme demandas regionais.<br />

APRENDIZAGEM DOS ALGORITMOS<br />

As imagens aéreas coletadas no trabalho de pesquisa são<br />

processadas e transformadas em ortofotos no Laboratório de<br />

Geotecnologias da Embrapa Acre. A partir das informações das<br />

ortofotos, o treinamento dos algoritmos ocorre por meio de<br />

uma rede neural artificial (método de inteligência artificial que<br />

ensina computadores a processar dados de uma forma inspirada<br />

pelo cérebro humano), composta por filtros, que extraem<br />

dessas imagens de alta resolução, informações relevantes do<br />

objeto de interesse e apresenta ao algoritmo.<br />

O engenheiro florestal Mauro Alessandro Karasinski, doutorando<br />

na UFPR (Universidade Federal do Paraná) e membro da<br />

equipe de criação do Netflora, explica que durante o aprendizado<br />

o algoritmo aprende padrões de copa das árvores (formato,<br />

tamanho, borda, textura e intensidade de cores das folhas de<br />

acordo com a época do ano) e organiza essas informações para<br />

reconhecer as características aprendidas, em imagens de novas<br />

áreas mapeadas. Essa prática é conhecida como predição, ou<br />

seja, a capacidade do algoritmo de IA prever e estimar a localização<br />

de um objeto-alvo e determinar o tipo de classe a que<br />

Maio 2024<br />

65


COMPOSTAGEM<br />

A silvicultura no tratamento<br />

dos resíduos gerados após a<br />

COMPOSTAGEM<br />

Por José Luiz Tomita, consultor ambiental<br />

O uso de adubação orgânica promove o caminho para<br />

o produtor diminuir custos e proteger o meio ambiente<br />

Fotos: divulgação<br />

68 www.referenciaflorestal.com.br


Podemos afirmar que a silvicultura é a ciência<br />

do cultivo de florestas. Atualmente é composta<br />

de florestas plantadas para extração de<br />

matérias-primas. A atividade fornece mais de<br />

5 mil produtos e subprodutos segundo o Relatório<br />

202 da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), entidade<br />

que representa o setor.<br />

Podemos enumerar algumas utilizações do setor como<br />

a extração de resinas, essências e óleos essenciais que<br />

são aplicados em diferentes segmentos industriais desde<br />

o setor de alimentos e as farmacêuticas. As árvores ainda<br />

fornecem fibras para fabricação de tecidos sintéticos, são<br />

fontes de energia renovável por meio de biomassa e do<br />

carvão vegetal.<br />

A silvicultura atualmente trabalha com o manejo de<br />

florestas plantadas para extração, evitando o desmatamento<br />

de árvores nativas. As indústrias florestais são uma<br />

atividade sustentável, na medida em que contribuem na<br />

preservação do solo e das nascentes e reduzindo GEE (gases<br />

do efeito estufa).<br />

Um dos aspectos do manejo florestal representa a<br />

adubação no plantio. A adubação consiste em aumentar<br />

a disponibilidade de nutrientes, principalmente na fase<br />

inicial de desenvolvimento da floresta em geral corrigindo<br />

deficiências minerais do solo ou na planta. Essas correções<br />

minerais são responsáveis pelo crescimento das árvores<br />

e o equilíbrio do desenvolvimento das florestas junto ao<br />

ecossistema e sua sustentabilidade.<br />

O uso da adubação acarreta altos custos direto para o<br />

produtor e significando a compra de insumos e de mão de<br />

obra para aplicação destes insumos, e com isso os produtores<br />

na dúvida não fazem a adubação e correção de solo<br />

necessária no plantio florestal.<br />

Mas estudos apontam melhor crescimento produtivo<br />

em solos de boa qualidade e com as adubações e correções<br />

realizadas adequadamente.<br />

Atualmente a transformação de resíduos vegetais pela<br />

compostagem em ciclos de processos acelerados fornecem<br />

principalmente a condição de condicionadores de<br />

solo, corrigindo as condições físicas do solo com melhor<br />

permeabilidade e retenção de água, otimiza a disponibili-<br />

A prática da compostagem<br />

na silvicultura ainda não<br />

é uma prática comum por<br />

desconhecimento dos benefícios<br />

agronômicos, bem como das<br />

oportunidades econômicas dos<br />

produtos gerados<br />

Maio 2024<br />

69


INCÊNDIO<br />

Luta contra<br />

O FOGO<br />

Associação lança campanha de<br />

prevenção e combate a incêndios<br />

florestais no Mato Grosso do Sul<br />

Fotos: divulgação<br />

72 www.referenciaflorestal.com.br


Maio 2024 73


INCÊNDIO<br />

A<br />

Reflore-MS (Associação Sul-Mato-Grossense<br />

de Produtores e Consumidores de<br />

Florestas Plantadas) e as empresas associadas,<br />

com parceria do Sistema Famasul<br />

(Federação da Agricultura e Pecuária de<br />

Mato Grosso do Sul) e Senar/MS (Serviço Nacional de<br />

Aprendizagem Rural), e apoio do Governo de Mato<br />

Grosso do Sul, Corpo de Bombeiros Militar e Ibama<br />

(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos<br />

Naturais Renováveis), realizam a 12ª Campanha de Prevenção<br />

e Combate a Incêndios.<br />

O setor florestal de Mato Grosso do Sul tem crescido<br />

a passos largos. Hoje, o Estado concentra cerca<br />

de 1,5 milhão de ha (hectares) de florestas plantadas<br />

de eucalipto, três linhas de produção de celulose em<br />

operação em Três Lagoas (e uma em construção em<br />

Ribas do Rio Pardo), além de indústria de ferro gusa, fábrica<br />

de MDF, entre outros. Um setor pujante, que tem<br />

transformado a vida de milhares de pessoas em Mato<br />

Grosso do Sul.<br />

Junior Ramires, presidente da Reflore (MS), comenta<br />

que a associação há 18 anos busca congregar, representar,<br />

promover e defender o setor de base florestal<br />

de MS, para tanto, realiza diversas ações e projetos, entre<br />

eles, a tradicional campanha de prevenção e combate<br />

a incêndios. “Com a campanha buscamos criar uma<br />

cultura permanente de prevenção; educar a sociedade<br />

sobre os malefícios sociais, ambientais e econômicos<br />

que os incêndios podem gerar; capacitar o agronegócio<br />

para o combate e; fomentar a união e cooperação entre<br />

indústrias, pequenos produtores, associações e sindicatos”,<br />

destaca Junior.<br />

Cada vez mais o setor tem se unido e se preparado.<br />

Hoje, muitas empresas deste segmento contam com<br />

brigadas de incêndios, profissionais capacitados para lidarem<br />

de forma rápida e eficaz em situações de risco e<br />

fazem monitoramento de focos por câmeras e sensores<br />

de fumaça, utilizando a tecnologia como uma grande<br />

aliada nesta luta.<br />

Marcelo Bertoni, presidente do Sistema Famasul,<br />

74 www.referenciaflorestal.com.br


explicou que a federação e o Senar (MS) atuam constantemente<br />

na orientação e capacitação do produtor e<br />

trabalhador rural na prevenção e combate aos incêndios.<br />

“Temos contato direto com mais de 9 mil produtores<br />

da assistência técnica e gerencial e só no ano passado<br />

tivemos mais de 50 turmas do curso que instrui<br />

esse combate aos focos. O produtor rural é o primeiro<br />

a chegar no fogo, antes mesmo dos Bombeiros, então<br />

é importante que todos estejam preparados”, ressalta<br />

Marcelo.<br />

SITUAÇÃO ATUAL<br />

Os incêndios têm diversas origens, incluindo fenômenos<br />

naturais, incidentes, expansão das áreas rurais<br />

e aspectos culturais como hábitos e comportamentos.<br />

Entretanto, o fator humano, em especial o analfabetismo<br />

ambiental, desempenha um papel significativo. Estudos<br />

indicam que a maioria dos incêndios é provocada<br />

por atividades humanas. Conforme dados divulgados<br />

pelo Comtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do<br />

Clima de Mato Grosso do Sul) e pelo Ibama, em 2023<br />

foram registrados 4.529 focos de calor no Estado.<br />

O produtor rural é o primeiro<br />

a chegar no fogo, antes<br />

mesmo dos Bombeiros,<br />

então é importante que<br />

todos estejam preparados<br />

Marcelo Bertoni, presidente do<br />

Sistema Famasul<br />

TOP OF MIND EM<br />

PLANEJAMENTO<br />

FLORESTAL<br />

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campanha, com a divulgação de materiais educativos<br />

e vídeos virais com informações relevantes. E, pela<br />

primeira vez, neste ano a campanha contará com a parceria<br />

do influenciador digital Antonio Côrtes, que tem<br />

presença forte nas redes sociais.<br />

Ações nas escolas: um dos principais objetivos da<br />

campanha é levar conhecimento para as crianças, pois<br />

para a Reflore (MS) levar informações para os pequenos<br />

é plantar uma semente da cultura da prevenção nas<br />

gerações futuras. Estão previstas palestras educativas<br />

em escolas rurais e urbanas da costa leste do estado,<br />

que serão conduzidas por profissionais das empresas<br />

associadas.<br />

Treinamentos: junto a prevenção, também é preciso<br />

capacitar para o combate. Anualmente profissionais<br />

do setor são capacitados para agirem em casos de<br />

incêndios florestais. Em parceria com o Senar (MS) e o<br />

Corpo de Bombeiros Militar do Estado, serão realizados<br />

o treinamento de brigadas de incêndios e treinamento<br />

SCI (Sistema de Comando de Incidentes).


OPERAÇÃO<br />

Parceria<br />

FORTE<br />

Fotos: Emanoel Caldeira<br />

Evento em Santa Catarina<br />

celebra as trinta mil<br />

horas de operação de<br />

triturador florestal<br />

AVale do Tibagi se uniu a Vermeer para celebrar<br />

as trinta mil horas de operação do triturador<br />

hg 6000TX da empresa americana. A<br />

parceria entre as duas empresas já dura mais<br />

de 14 anos e desde o início da atividade da<br />

operação, a máquina continua produzindo em alto nível,<br />

parando apenas para manutenções preventivas e ajustes<br />

que garantem a funcionalidade do equipamento por mais<br />

tempo e com a mesma eficiência de quando começou a<br />

operar.<br />

Lais Malinowski, gerente de marketing da Vale do Tibagi,<br />

explica que a parceria entre as empresas é de longa<br />

data e que nem mesmo ela sabia da importância dessa<br />

78 www.referenciaflorestal.com.br


PESQUISA<br />

EFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO<br />

DE MADEIRA E A SELEÇÃO<br />

DE ESPÉCIES DE ÁRVORES<br />

BRASILEIRAS<br />

Fotos: divulgação<br />

RICARDO AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS<br />

UFMG (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS)<br />

SIMONE EVANGELISTA FONSECA<br />

UFMG<br />

80 www.referenciaflorestal.com.br


Maio 2024 81


PESQUISA<br />

RESUMO<br />

O<br />

estudo buscou analisar e selecionar<br />

espécies tropicais brasileiras com a<br />

maior eficiência produtiva. Utilizou-se<br />

a metodologia de DEA (Análise Envoltória<br />

de Dados) para mensurar o índice<br />

de eficiência relativa presente na relação produtiva do<br />

plantio e cultivo de espécies tropicais brasileiras usadas<br />

para produção de madeira serrada. Na pesquisa foram<br />

consideradas 18 espécies tropicais nativas do Brasil<br />

como: guanandi, cassia rosea, mogno, pau de ferro<br />

do sul, cedro, vassourão graudo, maria preta, canela<br />

guaicá, ângico gurucaia, barú, cajarana, aribá amarelo,<br />

amendoim, santa rita, ingá ferradura, louro pardo, faveira<br />

benguê e ângico branco. Variáveis técnicas publicadas<br />

pela Embrapa em comunicados, informações de<br />

espaçamento, fuste e DAP (Diâmetro a Altura do Peito)<br />

foram utilizadas para calcular a capacidade de transformação<br />

produtiva dos insumos em produtos de cada<br />

espécie. Guanandi, cassia rosea, mogno, pau de ferro<br />

do sul e cedro foram às espécies que alcançaram índices<br />

máximos de eficiência em relação à média dos anos<br />

analisados. Diante do exposto o trabalho contribui para<br />

a escolha ótima da espécie tropical que possui melhor<br />

produtividade madeireira.<br />

INTRODUÇÃO<br />

Assegurar o acesso de recursos naturais às gerações<br />

futuras com desenvolvimento econômico requer<br />

constantes desafios. Preservar e conservar o meio<br />

ambiente tem suas ações estendidas às empresas e<br />

principalmente aos cidadãos. Não somente uma característica<br />

econômica, mas social, a qual cerne as autoridades<br />

públicas verificar e zelar pelo bem-estar comum<br />

à sociedade. O desenvolvimento sustentável assegura<br />

as necessidades e acesso aos recursos naturais do presente<br />

sem comprometer as necessidades e demandas<br />

às gerações futuras (Bursztyn et al., 1993; Brundtland e<br />

Comum, 1987).<br />

As barreiras impostas pelo progresso econômico<br />

e proteção ambiental devem deixar de existir como<br />

trade-off, em que seja possível a coexistência mútua<br />

para o desenvolvimento sustentável. Assim, alterações<br />

no consumo consciente individual das gerações atuais<br />

podem reduzir a demanda e postergar a exaustão dos<br />

recursos naturais em face às gerações futuras (Gomes,<br />

2014; Bursztyn et al., 1993; Martini, 1993). O crescimento<br />

econômico brasileiro é pautado pelo setor de<br />

agronegócio, o qual em 2016 cresceu 2,7% e representa<br />

23% dos R$ 6.188 trilhões do PIB (Produto Interno<br />

82 www.referenciaflorestal.com.br


Bruto - CNA, 2016). Dentre os recursos naturais produzidos<br />

e explorados no setor de agronegócios tem-se o<br />

setor florestal, o qual é composto por florestas nativas<br />

e plantadas para cunho de preservação e exploração<br />

comercial.<br />

O Brasil apresenta clima e solos favoráveis à silvicultura<br />

de florestas plantadas e ao manejo florestal. Em<br />

2015, o crescimento da área florestal brasileira plantada<br />

com fins comerciais foi 0,03% inferior à taxa mundial<br />

de 2,1%, ocupando o 9° lugar em relação a outros países,<br />

respondendo por 2,7% do plantio florestal mundial<br />

(Abraf, 2016). O setor florestal possui 7,8 milhões de<br />

hectares de árvores plantadas para a extração de madeira<br />

para fins industriais, correspondendo a 91% de<br />

toda produção nacional.<br />

Além da extração de madeira bruta, os demais<br />

derivados e subprodutos florestais estão presentes em<br />

produtos de beleza, medicamentos, alimentos, vestuários,<br />

construção civil, químicos e bens de capital como:<br />

mobiliário, maquinário, veículos, embarcações e aeronaves.<br />

O plantio de eucalipto e pinus para cunho industrial<br />

lideram com 71% e 20% das árvores plantadas,<br />

distribuídas nos Estados de Minas Gerais, São Paulo,<br />

Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. O segmento<br />

de papel e celulose, produtores independentes e<br />

Preservar e conservar o meio<br />

ambiente tem suas ações<br />

estendidas às empresas<br />

e principalmente aos<br />

cidadãos. Não somente uma<br />

característica econômica,<br />

mas social, a qual cerne as<br />

autoridades públicas verificar<br />

e zelar pelo bem-estar comum<br />

à sociedade<br />

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Maio 2024<br />

83


-se maior valorização quando serrada e processada, em<br />

que metro cúbico varia de US$ 366 à US$ 877, conforme<br />

a ITTO (International Tropical Timber Organization<br />

- 2016).<br />

Contudo, tem-se a carência de pesquisas que<br />

estudem as espécies sistematicamente, analisando a<br />

eficiência e efetividade das madeiras tropicais. O objetivo<br />

de investimento no setor florestal como fonte<br />

de recursos financeiros compara as espécies em suas<br />

características, de cultivo como custos produtivos, área<br />

plantada, rentabilidade e às técnicas, ao crescimento/<br />

fuste, ao DAP e ao tempo para corte. Diferentes técnicas<br />

que avaliam a produtividade e a rentabilidade do<br />

investimento florestal. Analisar as espécies do ponto<br />

de vista da eficiência produtiva, em que as espécies são<br />

comparadas entre si, suprem os investidores de informações<br />

para a tomada de decisão.<br />

Esta é uma versão parcial deste<br />

artigo, o material completo pode<br />

ser acessado através do QR Code:<br />

https://ojs.revistagesec.org.br/<br />

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AGENDA<br />

AGENDA 2024<br />

Florestas Tchê<br />

Data: 23 e 24<br />

Local: Porto Alegre (RS)<br />

Informações:<br />

https://www.florestastche.com.br/<br />

MAIO<br />

2024<br />

JUNHO<br />

2024<br />

JUN<br />

2024<br />

USO DE DRONES NA<br />

SILVICULTURA - II EDIÇÃO<br />

O workshop: Uso de Drones na Silvicultura; tem como<br />

público-alvo produtores rurais, engenheiros florestais e<br />

agrônomos, técnicos florestais e agrícolas, estudantes e<br />

profissionais das empresas filiadas ao PCMAF (Programa<br />

Cooperativo sobre Mecanização e Automação <strong>Florestal</strong>),<br />

PROTEF (Programa Cooperativo sobre Proteção <strong>Florestal</strong>) ou<br />

PTSM (Programa Cooperativo sobre Silvicultura e Manejo)<br />

do IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais). O objetivo<br />

do curso é apresentar e discutir inovações tecnológicas<br />

sobre o uso de drones na silvicultura, com destaque a eficiência<br />

e qualidade operacional, monitoramento e controle<br />

da sanidade dos plantios e mensuração florestal.<br />

Imagem: reprodução<br />

Uso de Drones na Silvicultura - II Edição<br />

Data: 5 e 6<br />

Local: Botucatu (SP)<br />

Informações: https://www.ipef.br/eventos/<br />

evento.aspx?id=552<br />

Imagem: reprodução<br />

Woodprocessing<br />

Data: 12 a 14<br />

Local: Lviv (Ucrânia)<br />

Informações:https://galexpo.com.ua/<br />

derevo/index_en.html<br />

JUNHO<br />

2024<br />

SET<br />

2024<br />

LIGNUM<br />

A Lignum Latin America é uma feira focada na transformação,<br />

beneficiamento, preservação, energia, biomassa,<br />

uso da madeira e manejo florestal. A cada edição<br />

apresenta soluções, lançamentos e tendências para o<br />

setor industrial madeireiro e florestal de forma estática<br />

e dinâmica. Na quarta edição, realizada em 2022, a<br />

Lignum Latin America reuniu 120 expositores e 8.298<br />

visitantes altamente qualificados, gerando vendas e<br />

prospecções.<br />

86 www.referenciaflorestal.com.br


AGENDA 2024<br />

JULHO<br />

2024<br />

Demo Forest<br />

Data: 30 e 31<br />

Local: Bertrix (Bélgica)<br />

Informações:<br />

https://www.demoforest.be/en/<br />

AGOSTO<br />

2024<br />

ASSINE AS PRINCIPAIS<br />

REVISTAS DO SETOR<br />

E FIQUE POR DENTRO<br />

DAS NOVIDADES!<br />

Internationale Holzmesse<br />

Data: 28 a 31<br />

Local: Klagenfurt (Austria)<br />

Informações: https://www.<br />

kaerntnermessen.at/veranstaltungen/<br />

international-wood-fair/?lang=en<br />

INFORMAÇÃO<br />

A ALMA DO NEGÓCIO!<br />

FLORESTAL<br />

INDUSTRIAL<br />

PRODUTOS<br />

BIOMAIS<br />

SETEMBRO<br />

2024<br />

CELULOSE<br />

Lignum<br />

Data: 17 a 19<br />

Local: Curitiba (PR)<br />

Informações:<br />

https://lignumlatinamerica.com/<br />

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A IA e o futuro<br />

da gestão<br />

EMPRESARIAL<br />

Por Thiago Coutinho, formado em<br />

Engenharia de Produção, pósgraduado<br />

em estatística e mestre em<br />

administração pela Universidade Federal<br />

de Juiz de Fora. É fundador da Voitto,<br />

empresa especializada na formação de<br />

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Artificial vai impactar<br />

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o cenário empresarial contemporâneo, a inteligência artificial<br />

e o futuro da gestão empresarial estão intrinsecamente<br />

ligados. A IA (Inteligência Artificial) está revolucionando o<br />

gerenciamento de negócios, introduzindo novos métodos e<br />

abordagens para operar. Ela proporciona às empresas uma<br />

capacidade sem precedentes de processar grandes volumes de dados, gerar<br />

insights valiosos e automatizar tarefas rotineiras.<br />

Essa revolução não se limita apenas à eficiência operacional. A IA e o<br />

futuro da gestão empresarial também estão remodelando estratégias de<br />

negócios. Com o auxílio da mesma, empresas estão descobrindo novas<br />

oportunidades de mercado e formas inovadoras de atender às necessidades<br />

dos clientes. O impacto se estende desde a cadeia de suprimentos até<br />

o relacionamento com o cliente, demonstrando o poder transformador da<br />

tecnologia.<br />

A adoção da IA no gerenciamento de negócios traz, ainda, o benefício<br />

de uma maior agilidade nas decisões empresariais. Com a capacidade de<br />

analisar grandes conjuntos de dados rapidamente, ela oferece aos gestores<br />

uma visão clara do panorama de negócios, permitindo reações rápidas e<br />

informadas aos desafios do mercado.<br />

Uso de chatbots e assistentes virtuais - Estas ferramentas proporcionam<br />

um atendimento mais rápido e com a capacidade de personalizar a interação<br />

conforme as necessidades específicas de cada cliente.<br />

Análise de dados e decisões estratégicas - A capacidade de processar<br />

e analisar grandes volumes de dados em tempo real, a IA oferece às empresas<br />

insights valiosos, que podem ser utilizados na tomada de decisões<br />

estratégicas. O resultado é uma vantagem competitiva significativa, pois as<br />

decisões baseadas em dados são, geralmente, mais precisas e eficazes.<br />

Utilização de algoritmos e análise de padrões - Utilizando algoritmos de<br />

aprendizado de máquina, as empresas podem analisar padrões de consumo<br />

e tendências de mercado para antecipar as necessidades dos clientes. Com<br />

a IA, as empresas conseguem ser mais proativas e menos reativas, adaptando-se<br />

rapidamente às mudanças do mercado.<br />

Como a IA promove a melhoria na eficiência empresarial?<br />

A adoção de tecnologias de IA está diretamente relacionada ao aumento<br />

da eficiência empresarial. A inteligência artificial permite que as empresas<br />

otimizem suas operações, reduzam custos e melhorem a qualidade dos<br />

seus produtos e serviços. Com sistemas de IA, processos que eram demorados<br />

e sujeitos a erros humanos podem ser executados de forma rápida e<br />

precisa. Essa eficiência se estende por toda a cadeia de valor, impactando<br />

desde a aquisição de matérias-primas até o atendimento ao cliente. A<br />

inteligência artificial também promove uma melhor alocação de recursos,<br />

garantindo que eles sejam utilizados da maneira mais eficaz possível.<br />

Tendo em vista o futuro empresarial, a inteligência artificial é um<br />

elemento chave para a competitividade no mercado atual. Empresas que<br />

adotam soluções de IA conseguem não apenas melhorar sua eficiência e reduzir<br />

custos, mas também inovar em seus produtos e serviços. Essa capacidade<br />

de inovação é fundamental para se destacar em um mercado globalizado<br />

e em constante mudança. A IA permite que as empresas identifiquem<br />

tendências emergentes, se adaptem rapidamente às mudanças do mercado<br />

e atendam às demandas dos consumidores de maneira mais efetiva. As IA´s<br />

também facilitam a entrada em novos mercados, oferecendo insights valiosos<br />

sobre diferentes segmentos de clientes e culturas empresariais.<br />

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