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*Outubro/2020 Referência Florestal 223

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ECONOMIA Investimento em florestas plantadas é capaz de remunerar o capital acima da renda fixa<br />

9 772359 465106 0 0 2 2 3<br />

EFICIÊNCIA E<br />

ECONOMIA<br />

NOVA MÁQUINA FLORESTAL<br />

MELHORA DESEMPENHO E GASTA<br />

MENOS COMBUSTÍVEL NO CAMPO<br />

EFFICIENCY AND SAVINGS<br />

NEW FORESTRY MACHINE IMPROVES PERFORMANCE<br />

IN THE FIELD AND CONSUMES LESS FUEL


SUMÁRIO<br />

OUTUBRO <strong>2020</strong><br />

44<br />

HISTÓRICO<br />

DE RESPEITO<br />

14 Editorial<br />

16 Cartas<br />

18 Bastidores<br />

20 Coluna Ivan Tomaselli<br />

22 Notas<br />

34 Coluna Cipem<br />

36 Frases<br />

38 Entrevista<br />

44 Principal<br />

50 Artigo<br />

54 Economia<br />

60 Espécie<br />

64 Outubro Rosa<br />

68 Mercado<br />

72 Pesquisa<br />

80 Agenda<br />

82 Espaço Aberto<br />

50<br />

54<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

41 ABC Agropecuária<br />

13 Bayer<br />

17 BKT<br />

19 Carrocerias Bachiega<br />

81 D’Antonio Equipamentos<br />

36 Denis Cimaf<br />

84 Denis Cimaf<br />

02 Dinagro<br />

04 Emex<br />

33 Engeforest<br />

83 Envimat<br />

37 Fex Ferro e Aço<br />

06 Grupo AIZ<br />

08 Grupo AIZ<br />

59 Hansa Flex<br />

29 J de Souza<br />

15 Komatsu Forest<br />

23 Liebherr<br />

63 Lion Equipamentos<br />

27 Log Max<br />

10 Manos Implementos<br />

77 Mill Indústrias<br />

79 Mill Indústrias<br />

42 Pesa<br />

25 Ponsse<br />

53 Prêmio REFERÊNCIA <strong>2020</strong><br />

75 Rodoleve<br />

21 Rotary-Ax<br />

71 Rotor Equipamentos<br />

31 Sergomel<br />

35 Vantec<br />

12 www.referenciaflorestal.com.br


®<br />

0 0 2 2<br />

EDITORIAL<br />

Retomada a<br />

todo vapor<br />

Após os piores momentos da pandemia, a indústria florestal<br />

brasileira volta a mostrar sua força como protagonista na<br />

economia nacional. Mesmo com todos os problemas, o setor<br />

acumulou US$ 4,2 bilhões em exportações, com destaque para<br />

a cadeia de papel e celulose. Nesta edição da REFERÊNCIA<br />

FLORESTAL, trazemos uma reportagem sobre este panorama na<br />

editoria de Mercado. A entrevista deste mês é com a economista<br />

e especialista climática, Marina Grossi, que é presidente do<br />

CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento<br />

Sustentável), sobre a importância das florestas plantadas<br />

para a sustentabilidade no Brasil. Além disso, esta edição traz<br />

reportagens nas editorias de Espécie e Pesquisa, assim como<br />

novidades do setor. Tenha uma excelente leitura!<br />

DENIS CIMAF<br />

Confiabilidade e Produtividade com<br />

Melhores Lucros em Trabalhos Intensivos.<br />

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2<br />

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DENISCIMAF.COM<br />

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da Pesa<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

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Ano XXII • N°<strong>223</strong> • Outubro <strong>2020</strong><br />

ECONOMIA Investimento em florestas plantadas é capaz de remunerar o capital acima da renda fixa<br />

9 7 7 2 35 9 4 65 1 0 6 3<br />

EFFICIENCY AND SAVINGS<br />

NEW FORESTRY MACHINE IMPROVES PERFORMANCE<br />

IN THE FIELD AND CONSUMES LESS FUEL<br />

EFICIÊNCIA E<br />

ECONOMIA<br />

NOVA MÁQUINA FLORESTAL<br />

MELHORA DESEMPENHO E GASTA<br />

MENOS COMBUSTÍVEL NO CAMPO<br />

RESUMPTION AT FULL SPEED<br />

Ater the worst moments of the pandemic, the Brazilian forestry<br />

industry once again shows its strength as a protagonist<br />

in the national economy. Even with all the problems, the sector<br />

accumulated US$ 4.2 billion in exports, especially the pulp and<br />

paper chain. In this edition of REFERÊNCIA <strong>Florestal</strong>, we bring a<br />

report on this panorama in the market editorial. This month’s interview<br />

is with economist and climate expert Marina Grossi, who<br />

is president of Cebds (Brazilian Business Council for Sustainable<br />

Development), on the importance of planted forests for sustainability<br />

in Brazil. In addition, this edition brings reports in the editorials<br />

of Species and Research, as well as news from the sector.<br />

Pleasant reasding!<br />

Entrevista com<br />

Marina Grossi<br />

Conscientização do Outubro Rosa<br />

nas estradas<br />

3<br />

EXPEDIENTE<br />

ANO XXII - EDIÇÃO <strong>223</strong> - OUTUBRO <strong>2020</strong><br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Colunista<br />

Cipem<br />

Ivan Tomaselli<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Crislaine Briatori Ferreira<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Cartunista / Cartunist<br />

Francis Ortolan<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal, Jéssika Ferreira,<br />

Tainá Carolina Brandão<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Representante Comercial<br />

Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />

Knop<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

0800 600 2038<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Periodicidade Advertising<br />

GARANTIDA GARANTEED<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />

direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />

directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />

lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />

without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />

14 www.referenciaflorestal.com.br


®<br />

0 0 2 2<br />

CARTAS<br />

ENTREVISTA Yeda de Oliveira fala sobre os desafios para o crescimento da indústria florestal brasileira<br />

Capa da Edição 222 da<br />

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />

DENIS CIMAF<br />

Confiabilidade e Produtividade com<br />

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DENISCIMAF.COM<br />

Ano XXII • N°222 • Setembro <strong>2020</strong><br />

CONTROL<br />

STRATEGIES<br />

OVERCOMING CHALLENGES<br />

IN LEAF-CUTTING ANT CONTROL<br />

USING RULES AND KNOWLEDGE<br />

INCÊNDIOS<br />

Por Sabrina Leite – Engenheira <strong>Florestal</strong> – Xanxerê (SC)<br />

Muito esclarecedora a reportagem sobre incêndios florestais! É importante<br />

que muitas inverdades sejam desmitificadas. Parabéns!<br />

REVISTA<br />

Por Matheus Mion Carvalho – Técnico <strong>Florestal</strong> – Indaiatuba (SP)<br />

Melhor Revista do setor florestal brasileiro! Parabéns pelo trabalho!<br />

Foto: divulgação<br />

SUSTENTABILIDADE<br />

Por Bruno Pellegrini – Arquiteto – Curitiba (PR)<br />

Ótima notícia sobre o manejo florestal sustentável na Flona do Amapá. O<br />

Brasil tem um potencial enorme e precisamos investir cada vez mais nisso!<br />

Foto: André Dib/SFB<br />

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DE ROSA!<br />

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Revista <strong>Referência</strong> <strong>Florestal</strong><br />

@referenciaflorestal<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados também para redação<br />

revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.


A LONG WAY<br />

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Mobile: +917021000031


BASTIDORES<br />

Charge<br />

Charge: Francis Ortolan<br />

Revista<br />

DIA DE CAMPO<br />

Em visita à Rio Negrinho (SC) para produção<br />

da reportagem de Capa, nossa equipe de<br />

jornalismo e o diretor comercial, Fábio<br />

Machado, estiveram presentes para<br />

acompanhar um dia de campo na Battistella.<br />

Foto: Marcos Mancinni<br />

IN LOCO<br />

Também em um dia especial, visitamos o<br />

lançamento da Emex Brasil da Campanha<br />

Outubro Rosa, no interior de São Paulo.<br />

Foto: Marcos Mancinni<br />

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COLUNA<br />

Qual tem sido o efeito da<br />

pandemia nas exportações<br />

florestais<br />

Após primeiro semestre conturbado,<br />

mercado nacional de florestas já está<br />

indicando um início de recuperação<br />

Ivan Tomaselli<br />

Diretor-presidente da Stcp<br />

Engenharia de Projetos Ltda<br />

Contato: itomaselli@stcp.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

O mercado<br />

nacional já<br />

está indicando<br />

um início de<br />

recuperação<br />

com a<br />

retomada da<br />

construção<br />

civil e as<br />

exportações,<br />

que estão<br />

crescendo no<br />

período<br />

S<br />

eis meses atrás, nesta coluna, especulamos<br />

sobre as perspectivas para<br />

o setor florestal frente a pandemia<br />

que se iniciava. Na época, com o<br />

avanço da pandemia na Europa e o<br />

aumento exponencial de casos que em abril era<br />

esperado atingir de mais de dois milhões, previa-<br />

-se um forte impacto na economia mundial com a<br />

maioria dos países entrando em recessão.<br />

No Brasil, o governo nacional e dos Estados<br />

estavam iniciando a adoção de diversas medidas<br />

para mitigar o impacto na saúde dos brasileiros e<br />

na economia. Era reconhecido que independente<br />

das medidas adotadas ocorreria uma desaceleração<br />

acentuada da economia.<br />

Não havia como prever a intensidade e amplitude<br />

da crise para o setor florestal, mas se<br />

projetava uma redução da demanda doméstica e<br />

das exportações, principalmente para produtos<br />

de madeira sólida. A expectativa era um declínio<br />

da demanda nacional e internacional de produtos<br />

florestais ao longo de <strong>2020</strong>, afetando também<br />

2021.<br />

Passados seis meses, e tendo a pandemia<br />

afetado 30 milhões de pessoas, o cenário é diferente.<br />

O mercado nacional já está indicando<br />

um início de recuperação com a retomada da<br />

construção civil e as exportações, da grande<br />

maioria dos produtos florestais, cresceram. No<br />

quadro abaixo é mostrada uma comparação das<br />

exportações brasileiras em termos de volume,<br />

entre 2019 e <strong>2020</strong> no período janeiro a agosto,<br />

de alguns produtos florestais.<br />

Embora para alguns produtos tenham ocorrido<br />

uma queda nas exportações, na soma geral<br />

houve um crescimento nos primeiros sete meses<br />

deste ano. Lâminas se destacaram, embora os volumes<br />

ainda sejam pequenos. No entanto, outros<br />

produtos como toras de não coníferas cresceram<br />

23%, uma exportação recorde de aproximadamente<br />

700 mil m3 no período. Mesmo portas,<br />

um produto de valor agregado e cujo mercado é<br />

concentrado nos EUA (Estados Unidos da América)<br />

- mais de 70% -, teve um crescimento de 22%.<br />

A exportação de produtos de valor agregado, e<br />

com concentração de mercado, eram esperados<br />

serem mais afetados pela pandemia.<br />

A pandemia afetou as exportações no início<br />

do ano, mais a situação mudou radicalmente nos<br />

últimos dois ou três meses. Comparando agosto<br />

de <strong>2020</strong> com o mesmo mês de 2019 as exportações<br />

de compensado tropical cresceram 98%, a<br />

de compensado de pinus 45% e de pinus serrado<br />

68%.<br />

Este quadro é totalmente diferente daquele<br />

previsto no início do ano, quando se projetava<br />

uma redução de 30 a 40% nas exportações brasileiras<br />

de produtos de madeira sólida, e previa-se<br />

uma retomada somente para o segundo semestre<br />

de 2021. Certamente a redução da demanda<br />

nacional, associada a desvalorização do Real,<br />

corroboraram para este novo quadro nas exportações.<br />

No entanto isto também demonstra a<br />

resiliência da indústria florestal brasileira.<br />

Exportações Brasileiras<br />

(Janeiro - Agosto)<br />

PRODUTO<br />

Toras não Coníferas<br />

Lâmina Tropical<br />

Lâmina Pinus<br />

Compensado Tropical<br />

Compensado Pinus<br />

Serrado Pinus<br />

Portas<br />

2019 - <strong>2020</strong><br />

%<br />

+23<br />

+284<br />

+43<br />

+2<br />

+7<br />

+10<br />

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NOTAS<br />

Livro sobre florestas<br />

A AGEFLOR (Associação Gaúcha de Empresas Florestais) e a produtora<br />

cultural Simples Assim firmaram parceria para realização de um livro artístico<br />

fotográfico com imagens das paisagens gaúchas em regiões com plantios<br />

florestais cultivados para aproveitamento das árvores comercialmente. Com<br />

uma tiragem inicial de 1,5 mil exemplares, a obra: Riquezas Cultivadas no<br />

Rio Grande do Sul - Florestas Plantadas; foi lançada no dia 22 de setembro,<br />

de forma virtual, em evento ao vivo na rede social facebook, cumprindo<br />

protocolos de isolamento social em decorrência da pandemia do Covid-19.<br />

Além da participação do fotógrafo autor, Mateus Portal, a live de lançamento<br />

do livro contou com a participação do presidente da AGEFLOR, Paulo<br />

Cesar Nunes Azevedo, bem como, do presidente do Conselho da Associação<br />

e coordenador do projeto, Diogo Leuck. A data escolhida marca também o<br />

início da celebração dos 50 anos da entidade, fundada em 1970. O projeto<br />

contempla três seminários virtuais que acontecerão no mês de novembro,<br />

e atividades presenciais programadas para o próximo ano. Para o desenvolvimento<br />

do projeto, AGEFLOR e Simples Assim se uniram também à Kunst<br />

Empresa de Cultura no planejamento cultural do livro, que tem a realização<br />

da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, por meio da Lei<br />

Federal de Incentivo à Cultura do Governo Federal. Patrocinam a iniciativa<br />

a CMPC Brasil, a Navegação Aliança, o Grupo Seta e a CORSAN (Companhia<br />

Riograndense de Saneamento).<br />

Imagem: reprodução<br />

Foto: divulgação<br />

Monitoramento via satélite<br />

Um satélite projetado e desenvolvido no Brasil pelo INPE (Instituto<br />

Nacional de Pesquisas Espaciais), o Amazônia-1, já está em fase final de<br />

testes e deve ser lançado no início de 2021, marcando mais uma etapa<br />

de um processo que teve início há 12 anos. Sua missão principal será<br />

observar a Amazônia. O aparelho é um marco para o país. Nunca um<br />

satélite desse porte foi totalmente concebido e desenvolvido no Brasil<br />

- anteriormente, houve casos de aquisição de tecnologia ou parcerias.<br />

Seu desenvolvimento é mais um passo dado na busca da autonomia na<br />

área, gerando conhecimento para profissionais brasileiros, fomentando<br />

a indústria nacional e permitindo que os dados coletados pelo satélite<br />

permaneçam sob controle de brasileiros. O Amazonas-1 foi desenvolvido<br />

a partir dos parâmetros estabelecidos pela Plataforma Multimissão,<br />

uma estrutura para construção de satélites, permitindo que partes<br />

comuns sejam utilizadas por engenhos que tem outros objetivos, como<br />

por exemplo, a observação do espaço. Esse conceito ajuda a diminuir<br />

o custo e o tempo de produção de novos satélites. O Amazonia-1 tem<br />

2,5 metros de altura, pesa 640 quilos e tem entre outros componentes,<br />

6 quilômetros de cabos e 16 mil conexões elétricas - é uma máquina<br />

complexa. Será levado ao espaço por um foguete lançador que partirá<br />

de uma base situada na Índia, para um voo que durará 18 minutos,<br />

após o que o satélite será liberado, a cerca de 750 quilômetros de altitude;<br />

a seguir, os técnicos do INPE assumirão o comando da missão a<br />

partir de São José dos Campos (SP).<br />

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NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

Novidade<br />

no transporte<br />

Com forte presença no setor de papel e celulose,<br />

a BBM Logística, um dos cinco maiores<br />

operadores logísticos do Mercosul, assina com<br />

a Timber, distribuidor autorizado Fuchs® para o<br />

mercado brasileiro, e adquire o modelo Fuchs®<br />

MHL340F para movimentação de toras em um<br />

projeto no município de Imperatriz, no Maranhão.<br />

“O escopo operacional envolve a movimentação<br />

mensal de 220 mil toneladas de eucalipto, com<br />

toras de 3,5m a 7m (metros) de comprimento, pilhas<br />

de 7m a 11m de altura e disponibilidade mecânica diária de 90%”, explica Sandro Sato, gerente Regional de Vendas Fuchs<br />

para a América do Sul, marca de manipuladores de materiais da Terex. A operação com o equipamento começou no mês de<br />

maio deste ano e, até o momento, o MHL340F apresenta como resultados uma média de 380 m³/h de produção efetiva; consumo<br />

de combustível de 12 l/h (litros por hora); disponibilidade operacional de 95%; e horímetro atual de 550h (horas). Para<br />

esta operação foram dimensionados dois manipuladores de materiais, entre os quais o modelo MHL340F com 35t (toneladas).<br />

“A Timber tinha o equipamento para pronta entrega, as condições operacionais encaixavam no projeto, bem como a ótima<br />

relação custo benefício, o que propiciou a escolha pelo MHL340F. Ou seja, o compromisso da Timber com os indicadores operacionais<br />

deste equipamento (custo e produção) foram cruciais para a confiança desta compra”, comenta João Cristo, diretor<br />

de Soluções Dedicadas da BBM Logística.<br />

É do Brasil, É para você<br />

Com o objetivo de fortalecer e valorizar as indústrias,<br />

os produtos e a mão de obra nacional, a IBÁ (Indústria<br />

Brasileira de Árvores) e a ABIMÓVEL (Associação Brasileira<br />

das Indústrias do Mobiliário) se unem para lançar a campanha<br />

“É do Brasil, É para você”, com o intuito de valorizar<br />

a produção nacional e incentivar a sociedade a comprar<br />

produtos das indústrias nacionais, produzidos pelo povo<br />

brasileiro, como painéis de madeira, design e valor agregado.<br />

A campanha é composta por peças para divulgação em<br />

redes sociais, anúncios e vídeos que buscam inspiração na<br />

bandeira do Brasil – o verde como nossa natureza, o amarelo<br />

nossas riquezas e o azul como nosso céu, com objetivo<br />

de valorizar a produção nacional e incentivar o consumo<br />

do nosso mobiliário criando mais riquezas para nosso país,<br />

nossas empresas e gerando empregos para o nosso povo. O<br />

setor moveleiro do Brasil é o 6º produtor mundial de móveis<br />

e a 8ª cadeia produtiva que mais emprega no país. “Com<br />

parques fabris e tecnologia de ponta, o Brasil exporta para<br />

mais de 120 mercados com agilidade, alta produtividade,<br />

design e uso de madeiras e matérias-primas brasileiras”,<br />

destaca a campanha.<br />

Foto: divulgação<br />

24 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Rumos da indústria de madeira<br />

“Amazônia, legal? Oportunidades e desafios da sustentabilidade<br />

para o setor florestal no pós-pandemia.” Sob este tema,<br />

diversos especialistas de diferentes organizações debateram o<br />

potencial para inserir o mercado de madeira nativa da Floresta<br />

Amazônica na legalidade, promovendo a economia da floresta em<br />

pé e ajudando a coibir ilegalidades e atividades predatórias como<br />

desmatamento e queimadas. Leonardo Sobral, gerente florestal<br />

do IMAFLORA, Marco Lentini, consultor do IMAFLORA; Domingos<br />

Macedo, Coordenador Nacional do Greenpeace; Dalton<br />

Cardoso, Coordenador técnico do Imazon; e Renato Morgado<br />

Coordenador do Programa de Integridade Socioambiental da<br />

Transparência internacional Brasil, debateram durante o webinar<br />

promovido pelo IMAFLORA os impactos da exploração ilegal na<br />

Amazônia e oportunidades para quem opera na sustentabilidade,<br />

quais os desafios e riscos impostos pelo contexto político e<br />

institucional brasileiro para o tema de legalidade florestal, como<br />

promover o monitoramento da degradação florestal causada pela<br />

exploração madeireira na Amazônia e a questão da transparência<br />

para um melhor controle social, contribuição com a legalidade<br />

florestal e oportunidades para o setor. Durante o webinar, foram<br />

apresentados os resultados do segundo estudo da série Timberflow,<br />

a partir de dados da plataforma de mesmo nome, uma<br />

iniciativa do Imaflora para dar transparência ao mercado madeireiro<br />

amazônico. O estudo apontou que o mercado de madeira<br />

tropical Amazônica sofreu uma retração significativa nas últimas<br />

duas décadas. Em 1998, a Amazônia brasileira gerou 10,8 milhões<br />

de metros cúbicos de produtos de madeira nativa. Vinte anos depois,<br />

apenas 57% deste montante foi produzido (6,2 milhões de<br />

m3). Apesar disso, em termos absolutos, o consumo de madeira<br />

tropical dentro da própria Amazônia aumentou (de 1,5 milhões<br />

de m3 em 1998 para 2,2 milhões de m3 em 2018).<br />

Foto: divulgação<br />

Nova minicarregadeira<br />

Foto: divulgação<br />

Garantia de alta performance em espaços restritos, as novas minicarregadeiras<br />

L325 e L330, da New Holland Construction, mantém atributos de<br />

força e economia com o motor FPT F32, produzido pela FPT Industrial, marca<br />

que também pertence à CNH Industrial. Integrante da Família F5, presente<br />

em mais de 1.500 diferentes tipos de aplicações, a motorização de 3,2 litros<br />

se destaca pela alta densidade de potência e torque, entregando consumo<br />

de combustível até 6% melhor na sua faixa de potência, de acordo com a<br />

aplicação. Com turbo de geometria fixa, sistema de injeção mecânica e potências<br />

que variam de 82 hp a 90 hp, nos modelos topo de linha da Série 300<br />

da New Holland, o FPT F32 utiliza soluções técnicas testadas e comprovadas,<br />

fornecendo o equilíbrio perfeito entre baixo custo operacional, fácil manutenção<br />

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NOTAS<br />

Investimentos<br />

verdes<br />

Foto: divulgação<br />

As oportunidades de investimento verde na agricultura<br />

brasileira somam R$ 692,4 bilhões até 2030,<br />

de acordo com o plano “Destravando o Potencial<br />

de Investimentos Verdes para Agricultura no Brasil”,<br />

desenvolvido pela Climate Bonds Initiative (CBI), lançado<br />

em junho deste ano com a presença da ministra<br />

Tereza Cristina. O setor de florestas é um dos mais<br />

promissores e foi tema de webinar promovido pela<br />

CBI, que reuniu representantes de celulose e papel,<br />

de equipamentos florestais, de fundos de investimento,<br />

inovação tecnológica e do Ministério. No mercado<br />

financeiro verde do Brasil, o uso da terra é a segunda<br />

maior categoria de aplicação desses recursos (35,2%<br />

do total), liderada por emissões de títulos de empresas<br />

de papel e celulose. O autor do plano de investimento<br />

e membro da Iniciativa Brasileira de Finanças<br />

Verdes, André Salcedo, destacou que capital próprio<br />

e bancos (linhas públicas de crédito rural) são as principais<br />

fontes financiadoras da agropecuária, e que os títulos verdes aparecem como uma opção. “Uma parte [dessas fontes]<br />

pode ser substituída por títulos verdes”, disse. Para ampliação da emissão desses títulos no país, ele recomenda melhoria<br />

na regulação de instrumentos de mercado (como criação de um fundo específico), simplificação das linhas de crédito (como<br />

concessão de mais crédito para quem preserva) e seguros (por exemplo, expansão do zoneamento agrícola).<br />

Cabeçote Log Max 600B<br />

O setor florestal continua a todo vapor,<br />

com alta produção e realizando sonhos<br />

por todo o Brasil. Em agosto, foi a vez do<br />

empresário Jefferson Selbmann adquirir o<br />

cabeçote Log Max 6000B, para a fábrica de<br />

sua empresa familiar, localizada na cidade<br />

de Ibirama, no interior de Santa Catarina. A<br />

entrega técnica contou com a presença em<br />

campo da qualificada equipe da Log Max.<br />

“Fizemos nossos cálculos e acreditamos<br />

que, com esse cabeçote, conseguiremos<br />

ter em algumas horas a produção que a<br />

empresa desempenhava durante toda uma<br />

semana de trabalho. Esse é um investimento<br />

que está há anos no nosso planejamento<br />

e, enfim, pudemos realizá-lo”, comemorou<br />

Selbmann.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Incêndios florestais<br />

pelo mundo<br />

Ao contrário do que é divulgado pela grande mídia, diversos países<br />

têm sofrido com o aumento das queimadas durante o período<br />

de estiagem. Na Califórnia, nos EUA (Estados Unidos da América),<br />

os céus se tornaram laranja e assustaram moradores da região.<br />

O estado registrou uma das piores temporadas de queimadas de<br />

sua história, com mais de 93 milhões de m2 (metros quadrados)<br />

destruídos neste ano. O mesmo problema tem enfrentado Portugal<br />

na região central do país, em Oliveira de Frades. Na América do Sul,<br />

além do Brasil, a Argentina também tem registrado fortes incêndios<br />

na região de Córdoba, próxima à capital Buenos Aires. A cidade teve<br />

impactados pelo menos 14.321 ha (hectares) de pastagens e territórios<br />

montanhosos, principalmente nas áreas ao norte de Punilla e<br />

Ischilín. A ação dos ventos e a falta de chuvas, além do difícil acesso<br />

ao local, contribuem para que os incêndios se alastrem com mais<br />

facilidade. Todas essas ocorrências mostram que o Brasil não está<br />

sozinho na guerra contra os incêndios florestais nesta época do ano.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

Palestras da Embrapa<br />

sobre araucárias<br />

Entre os meses de outubro e dezembro, a Embrapa Florestas<br />

realizará uma série de palestras técnicas online nos temas Araucária<br />

e Erva-mate. Os eventos acontecem entre os dias 15/10 e<br />

17/12, sempre às quintas-feiras, no período da tarde, no canal<br />

da Embrapa no youtube, com os temas se alternando a cada<br />

semana. Os eventos também vão contar com a apresentação<br />

de resumos técnico-científicos. Ao todo, serão cinco painéis<br />

sobre cada uma das temáticas, que irão congregar os desenvolvimentos<br />

tecnológicos e científicos mais recentes na produção<br />

florestal das araucárias, de grande valor econômico, socioambiental<br />

e cultural. O objetivo deste e dos próximos painéis é ser<br />

um fórum de atualização e troca de informações relacionadas<br />

às tecnologias que envolvem o cultivo da Araucaria angustifolia.<br />

Organizado pela Embrapa Florestas, com o apoio do IDR Paraná,<br />

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná e Ministério<br />

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os eventos visam<br />

contribuir para a transferência de conhecimentos e para o estabelecimento<br />

de sistemas de produção. Também visam à divulgação<br />

de pesquisas, inovação, tecnologias e políticas públicas que<br />

podem contribuir para a capacitação de profissionais do setor<br />

agropecuário e florestal, técnicos, extensionistas rurais, empresários,<br />

produtores rurais, professores e estudantes.<br />

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NOTAS<br />

Tecnologias para incêndios<br />

Foto: divulgação<br />

Com investimentos em novas tecnologias, a Suzano<br />

está preparada para prevenir e combater incêndios<br />

em seu maciço florestal durante o período de estiagem,<br />

em que o risco de surgimento de focos de incêndio<br />

tende a aumentar. A empresa conta hoje com o<br />

monitoramento por vídeos de 96% de toda a sua área<br />

florestal e tem feito investimentos constantes em equipamentos<br />

de ponta e treinamento contínuo de seus<br />

brigadistas. “A prevenção e o combate a incêndios<br />

florestais são ininterruptos em nosso maciço florestal,<br />

assim como nossa busca para aprimorarmos estas<br />

ações. Com constantes investimentos em novas tecnologias,<br />

mantemos um monitoramento 24h (horas) por<br />

dia e equipes prontas para atuar em qualquer situação<br />

e a qualquer momento. Com a chegada do período de estiagem esses cuidados são redobrados em decorrência da combinação<br />

típica dessa época do ano, ventos e baixa umidade do ar. Nosso objetivo é preservar tanto o nosso maciço florestal como a<br />

biodiversidade da região e garantir a segurança e a saúde da comunidade em geral”, reforça Jansen Barrozo Fernandes, gerente<br />

executivo de operações florestais da Suzano. Nos últimos anos, a empresa investiu na instalação de 21 torres de observação de<br />

focos de incêndio e 2 repetidoras de frequência nos módulos florestais existentes em Três Lagoas, Brasilândia, Água Clara, Ribas<br />

do Rio Pardo e Selvíria.<br />

ALTA<br />

NOVIDADE NO IBAMA<br />

OUTUBRO <strong>2020</strong><br />

QUEDA DA ECONOMIA<br />

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos<br />

Recursos Naturais Renováveis) lançou, no início de setembro,<br />

o Sistema de Gestão do Licenciamento Ambien-<br />

O Ministério da Economia manteve a projeção para a<br />

queda da economia este ano e elevou a estimativa para<br />

tal Federal, conhecido como SisG-LAF. O sistema torna<br />

a inflação, por influência da alta nos preços dos alimentos.<br />

As projeções estão no Boletim MacroFiscal. A esti-<br />

o procedimento dentro do órgão mais rápido e transparente,<br />

facilitando, assim, a visualização do andamento<br />

mativa para o recuo do PIB (Produto Interno Bruto) foi<br />

das etapas que devem ser cumpridas, seja pelo IBAMA,<br />

mantida em 4,7%, em relação ao boletim divulgado em<br />

pelos órgãos envolvidos ou pelo próprio empreendedor.<br />

junho. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos<br />

no país. “A atual estimativa para o PIB de <strong>2020</strong><br />

A ferramenta, que foi desenvolvida em conjunto com o<br />

Ministério da Economia, tem como finalidade promover<br />

foi mantida em 4,7%, devido à melhora da projeção<br />

a gestão das demandas dos processos de licenciamento<br />

ambiental em âmbito federal, além de informatizar<br />

para o segundo semestre deste ano. Na projeção para<br />

o 3º trimestre, espera-se que a indústria, agropecuária<br />

e automatizar os serviços oferecidos. O responsável<br />

e comércio sejam os principais motores para a retomada.<br />

“Na estimativa do 4º trimestre, esperamos que o<br />

pela definição das regras do negócio e pela prestação<br />

final do serviço ao empreendedor é o IBAMA mas as<br />

impulso para a recuperação virá pela retomada mais<br />

participações de outros órgãos envolvidos também será<br />

vigorosa dos demais serviços, que foram duramente<br />

contemplada pelo projeto.<br />

afetados pela pandemia”, informa o boletim.<br />

BAIXA<br />

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COLUNA<br />

Alteração na Lei<br />

das Taxas de Mato<br />

Grosso garante<br />

modernização<br />

O processo de<br />

licenciamento<br />

constante na lei<br />

anterior estava<br />

defasado e fora<br />

da realidade dos<br />

empreendimentos<br />

mato-grossenses<br />

https://cipem.org.br<br />

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Novo texto adequou o processo<br />

de licenciamento e melhorou a<br />

metodologia de cálculo das taxas<br />

N<br />

o dia 24 de julho de <strong>2020</strong>, foi publicada a Lei nº 11.179, que revogou<br />

a Lei Estadual nº 10.242 de 30 de dezembro de 2014, e versa<br />

sobre a cobrança de taxas decorrentes da prestação de serviço<br />

público e/ou exercício do poder de polícia em matéria ambiental<br />

pela SEMA/MT (Secretaria de Estado do Meio Ambiente).<br />

O novo texto adequou o processo de licenciamento e melhorou a metodologia<br />

de cálculo das taxas, trazendo equidade e isonomia aos valores praticados<br />

no Estado. Mato Grosso é o Estado que possui os maiores valores cobrados por<br />

taxas ambientais, resultando em perda de mercado e competitividade e, consequentemente,<br />

queda na arrecadação e geração de emprego e renda, comprometendo<br />

a sustentabilidade da gestão do Executivo.<br />

“Estamos desde 2014 dialogando com o governo e realizando estudos para<br />

demonstrar a necessidade de adequação dos valores praticados no licenciamento<br />

ambiental. Um Estado pujante na produção como este deveria estar entre<br />

os principais fomentadores da industrialização e não envidando esforços em<br />

diminuir o potencial econômico dos empreendimentos lhe impondo altas taxas<br />

e tributos. Esta é uma das mudanças que colocará Mato Grosso nos trilhos do<br />

crescimento”, comemora Rafael Mason, presidente do CIPEM.<br />

A publicação desta Lei é resultado dos diálogos promovidos com o setor<br />

de base florestal, SEMA (MT) em conjunto com a Comissão de Meio Ambiente,<br />

Recursos Hídricos e Recursos Minerais da ALMT (Assembleia Legislativa de Mato<br />

Grosso) e a Casa Civil.<br />

O processo de licenciamento constante na lei anterior estava defasado e<br />

fora da realidade dos empreendimentos mato-grossenses, o que acabava por<br />

onerar e retardar o trabalho dos agentes envolvidos, além de atuar como impeditivo<br />

ao desenvolvimento do Estado, pois o tornava sem condições de competir<br />

com os demais estados com vocação florestal, onde o custo do licenciamento é<br />

bastante inferior.<br />

As taxas cobradas pela prestação de serviços públicos devem garantir o pagamento<br />

dos custos operacionais empregados para a execução do serviço em<br />

questão, mas também devem levar em consideração a viabilidade da implementação<br />

e da manutenção dos empreendimentos. Para alcançar este equilíbrio,<br />

buscou-se reformulação da legislação, de acordo com a realidade vivida pelo<br />

estado e pelas empresas, que são responsáveis pela manutenção da geração de<br />

divisas, do emprego e da renda.<br />

Neste sentido, em busca da sustentabilidade ambiental, social e econômica,<br />

de acordo com a SEMA, foram criadas duas novas figuras em lei específica. São<br />

elas: LAC (Licença por Adesão e Compromisso) e LAS (Licença Ambiental Simplificada).<br />

Com este novo processo será possível nivelar o rito exigido para obtenção<br />

do licenciamento com a complexidade e impacto do empreendimento.<br />

“Registre-se que é um tema complexo e sensível, por isso, ações como esta<br />

merecem reconhecimento e apoio do setor de base florestal, que parabeniza<br />

a atual gestão da SEMA, que além do forte comprometimento com o controle<br />

ambiental, demonstra também preocupação com a perenidade das atividades<br />

produtivas. Esta harmonia e plausibilidade são essenciais para o crescimento de<br />

todo e qualquer estado de modo sustentável”, concluiu Mason.


FRASES<br />

Foto: divulgação<br />

O ponto focal que faz falta aos<br />

planejamentos é reconhecer o papel<br />

da iniciativa privada no aspecto de<br />

sustentabilidade da Amazônia. Nós<br />

queremos que as empresas privadas,<br />

nacionais ou estrangeiras, venham<br />

ajudar a cuidar das unidades de<br />

conservação<br />

Ricardo Salles, Ministro do Meio Ambiente, sobre<br />

a participação do setor privado na manutenção da<br />

região amazônica<br />

“É inadiável e imprescindível a união<br />

de esforços efetivos entre o setor<br />

produtivo, governo e sociedade para<br />

combater a perda de recursos naturais<br />

que nos coloca diante de inúmeros<br />

riscos, alguns irreversíveis, como o<br />

aquecimento climático e a escassez<br />

hídrica. As florestas plantadas são<br />

escudos às matas naturais, mas<br />

também sofrem e correm os mesmos<br />

riscos, porque também são formadas<br />

por árvores que, mesmo de espécies<br />

diferentes, padecem frente à perda dos<br />

recursos naturais necessários”<br />

“Estamos no acordo de Paris, temos<br />

crédito de carbono. Vamos taxar o<br />

carbono no Brasil, vamos preservar<br />

nossas florestas. Não precisamos<br />

ir à Amazônia para produzir bens<br />

agrícolas. Isso não vai acontecer.<br />

Só peço que vocês sejam gentis,<br />

pois nós somos muito gentis.<br />

Entendemos sua preocupação.<br />

Tendo vivido tudo o que vocês<br />

viveram, vocês querem nos poupar<br />

de destruir nossas florestas, como<br />

vocês destruíram as de vocês”<br />

Adriana Maugeri, presidente executiva da AMIF<br />

(Associação Mineira da Indústria <strong>Florestal</strong>), sobre o novo<br />

desenvolvimento econômico verde<br />

Paulo Guedes, Ministro da Economia, em reunião<br />

promovida com um instituto de Chicago, nos EUA<br />

(Estados Unidos da América)<br />

Marca<br />

que não precisa<br />

descansar.<br />

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ENTREVISTA<br />

Florestas<br />

SUSTENTÁVEIS<br />

Sustainable Forests<br />

Foto: divulgação<br />

ENTREVISTA<br />

N<br />

ão é novidade para ninguém que a prática<br />

industrial de manejo de florestas contribui – e<br />

muito – para o desenvolvimento da sustentabilidade<br />

no Brasil. Neste cenário, a economista<br />

e especialista climática, Marina Grossi, fala sobre a visão do<br />

CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento<br />

Sustentável), instituição da qual é presidente, sobre a<br />

indústria florestal no auxílio do crescimento da sustentabilidade<br />

no país. Confira:<br />

I<br />

t is not new to anyone that the industrial practice of<br />

Forest Management contributes – and much – to the<br />

development of Sustainability in Brazil. In this scenario,<br />

Marina Grossi, Economist and Climate Expert, talks<br />

about the goal of the Brazilian Business Council for Sustainable<br />

Development (Cebds), an institution of which she is president,<br />

and about the Forestry Sector in helping the growth of Sustainability<br />

in the Country. Check out the following interview:<br />

Marina<br />

Grossi<br />

LOCAL DE NASCIMENTO<br />

Rio de Janeiro (RJ)<br />

Rio de Janeiro (RJ)<br />

ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />

Presidente do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para<br />

o Desenvolvimento Sustentável)<br />

President of the Brazilian Business Council for Sustainable<br />

Development (Conselho Empresarial Brasileiro para o<br />

Desenvolvimento Sustentável - Cebds)<br />

FORMAÇÃO/ ACTIVITY:<br />

Economista pela UnB (Universidade de Brasília)<br />

B.Sc. in Economics, University of Brasilia, (UnB)<br />

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Outubro <strong>2020</strong> 39


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HISTÓRICO DE<br />

RESPEITO<br />

Há mais de duas décadas, empresa<br />

de máquinas e equipamentos tem<br />

grandes resultados em pesquisas<br />

e inovação no competitivo setor<br />

industrial de florestas brasileiro - e<br />

agora traz novidade para o mercado<br />

Fotos: Marcos Mancinni<br />

Outubro <strong>2020</strong><br />

45


PRINCIPAL<br />

Por se tratar de um segmento em que a concorrência<br />

cresce todos os anos, não é fácil se manter no setor<br />

florestal brasileiro. O país é referência na competitividade<br />

e na qualidade de seus produtos, que vão<br />

desde celulose, papel, painéis de madeira, pisos<br />

laminados, madeira serrada, carvão vegetal e também no ramo<br />

moveleiro, exportador para países como EUA (Estados Unidos da<br />

América), Inglaterra e Canadá.<br />

Neste cenário, quem oferece diferenciais e equipamentos eficientes<br />

ao consumidor só tem a crescer e fortalecer suas relações<br />

no mercado interno. Este é o caso da Pesa S/A, que há mais de<br />

sete décadas tem priorizado a qualidade e o bom atendimento<br />

no setor de equipamentos industriais e, desde 1998, tem sido<br />

pioneira no desenvolvimento de soluções para o setor florestal.<br />

A empresa, com forte atuação nos ramos de peças, energético<br />

e rental, desenvolveu em seus primeiros anos no segmento, a<br />

estacionária 320A SM como primeiro projeto da Pesa Forest, uma<br />

de suas ramificações. O equipamento trabalha de forma fixa, em<br />

uma estrutura de concreto ou metal movimentando a madeira.<br />

À época, a máquina foi a primeira no setor a funcionar com<br />

motor elétrico em campo. Esta inovação trouxe muito mais produtividade<br />

e rapidez ao processo florestal, pois necessita de uma<br />

menor manutenção, produz menos ruído e é mais sustentável,<br />

por não agredir o meio ambiente. Além disso, a 320 estacionária<br />

ainda proporcionou à toda a cadeia florestal turnos de trabalho<br />

de 24h (horas).<br />

Além do qualificado grupo de engenheiros e mecânicos, a<br />

Pesa também conta com a confiança e parceria da Caterpillar, já<br />

que é revendedora oficial da bicentenária empresa americana,<br />

na região Sul do Brasil, há mais de 75 anos. Desde então, a com-<br />

A story of respect<br />

For more than two decades, a<br />

machinery and equipment company<br />

has had inordinate results in research<br />

and innovation in the competitive<br />

Brazilian Forest Sector - and now has<br />

news for the market<br />

B<br />

ecause it is a segment in which competition grows<br />

every year, it is not easy to keep operating within<br />

the Brazilian Forest Sector. The Country is a reference<br />

in competitiveness and product quality,<br />

ranging from pulp, paper, wood panel, laminated<br />

flooring, sawn wood, charcoal, and furniture products, exporting<br />

to countries such as the United States, England, and Canada.<br />

In this scenario, those who offer differentials and efficient<br />

equipment to the producer can only grow and strengthen their<br />

domestic market relationships. This is the case of Pesa S/A, which<br />

for more than seven decades, has prioritized quality and good service<br />

in the industrial equipment sector and, since 1998, has been<br />

a pioneer in the development of solutions for the Forestry Sector.<br />

With a strong performance in the parts, energy, and rental<br />

segments, the Company has also developed over its first years in<br />

the Forest Sector. The Stationary 320A SM, as the first project of<br />

46 www.referenciaflorestal.com.br


Outubro <strong>2020</strong> 47


Outubro <strong>2020</strong> 49


ARTIGO<br />

SOLOS<br />

FLORESTAIS:<br />

do planejamento<br />

ao preparo do solo<br />

Artigo por: Pedro Francio Filho<br />

Fotos: Francio Soluções Florestais<br />

A análise e<br />

interpretação<br />

de solo são<br />

práticas de gestão<br />

importantes para o<br />

plantio de florestas<br />

O<br />

solo é um sistema complexo e vivo, com as<br />

fases sólida, líquida e gasosa em constante<br />

movimentação e interação física, química e<br />

biológica. Práticas de manejo que compactam<br />

o solo interrompem trocas gasosas e a<br />

comunicação entre as fases. As plantas estão inseridas no<br />

solo através do seu sistema radicular e tanto retiram quanto<br />

devolvem substâncias para ele. O desequilíbrio químico torna<br />

pouco eficiente o equilíbrio entre o solo e a planta.<br />

Existe uma sequência básica operacional fundamental<br />

para obter altas produtividades: planejamento, diagnóstico<br />

dos solos, amostragem, coleta, envio a um laboratório confiável,<br />

análises a serem solicitadas de acordo com o objetivo<br />

do projeto, recomendações com base em equilíbrio de cargas<br />

dos solos com metodologias inovadoras e de acordo com os<br />

insumos disponíveis na região (métodos convencionais estão<br />

muito ultrapassados, acabam comprometendo produtividade<br />

e saúde vegetal), correção e fertilização de solos e preparo do<br />

solo para o plantio. É sempre importante consultar um profissional<br />

de confiança sobre as técnicas adequadas em todas<br />

as etapas do processo, pois qualquer erro pode custar muito<br />

caro, ou diminuir consideravelmente sua produtividade.<br />

A análise e interpretação de solo é uma prática de gestão<br />

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Outubro <strong>2020</strong> 51


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ECONOMIA<br />

Baixa da Selic<br />

deve impulsionar<br />

investimento em<br />

FLORESTAS<br />

PLANTADAS<br />

NO BRASIL<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

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Investidores devem<br />

migrar para setores com<br />

rentabilidade maior nos<br />

próximos anos. Setor<br />

florestal deve ser um<br />

dos contemplados pelo<br />

movimento<br />

Outubro <strong>2020</strong><br />

55


ECONOMIA<br />

Aqueda da taxa básica de juros (Selic) para<br />

2,25% reduz o interesse de investimentos<br />

em fundos de renda fixa como o CDB, LCA<br />

(Letra de Crédito Agrícola), LCI (Letra de<br />

Créditos Imobiliários) e faz com que investidores<br />

busquem alternativas de investimento em longo<br />

prazo, de baixo risco. Diante de uma baixa taxa de juros,<br />

o investimento em florestas plantadas é capaz de remunerar<br />

o capital acima da renda fixa.<br />

Essa é a análise de Marcelo Schmid, sócio-diretor da<br />

Forest2Market do Brasil, que fez uma análise do segmento<br />

de florestas no Brasil, com perspectivas e análises. “As<br />

mudanças econômicas recentes no Brasil tornarão o investimento<br />

em florestas atrativos para o capital nacional<br />

e para o internacional”, avalia o especialista.<br />

No entanto, o empresário não vê o cenário favorável<br />

para que ocorra em <strong>2020</strong> uma flexibilização das regras<br />

que restringem a aquisição de terras por empresas<br />

estrangeiras no Brasil. “Apesar de haver no Congresso<br />

Nacional um núcleo com boa vontade para trabalhar esta<br />

pauta, o acalorado – e mal informado – debate acerca<br />

dos incêndios ocorridos na floresta amazônica no início<br />

do ano, trouxe a comunidade internacional oportunista à<br />

porta de nosso país, questionando a capacidade brasileira<br />

em zelar por seus recursos ambientais e, consequentemente,<br />

questionando nossa soberania.”<br />

56 www.referenciaflorestal.com.br


Os preços de madeira, de<br />

forma geral, manterão<br />

tendência de aumento em<br />

diversos mercados, tanto no<br />

pinus, quanto no eucalipto<br />

Nesse cenário, mesmo que o projeto de lei que trata<br />

do tema e que já teve parecer favorável de duas comissões<br />

do Senado, no final de 2019, venha a ser aprovado,<br />

o efeito causado pelas críticas internacionais dificultará a<br />

sanção pelo presidente Jair Bolsonaro.<br />

CLIMA FAVORÁVEL<br />

O sucesso do setor florestal brasileiro é altamente<br />

relacionado à saúde da economia mundial. Dela depende<br />

boa parte de produção florestal nacional, assim como o<br />

apetite estrangeiro para vir ao país fazer negócios.<br />

O ano de 2019 foi marcado pelo temor global aos<br />

potenciais impactos aos negócios causados pelo conflito<br />

comercial entre EUA (Estados Unidos da América) e China,<br />

além de conflitos políticos em diversos países globalmente<br />

importantes.<br />

Porém, a perspectiva de recessão econômica global,<br />

gerada também pelo coronavírus, diminuiu bastante<br />

nos últimos meses. A sinalização de um possível acordo<br />

comercial entre os dois principais players da economia<br />

global e mudanças em políticas fiscais e monetárias de<br />

Outubro <strong>2020</strong><br />

57


O CONJUNTO DE MANGUEIRAS<br />

HIDRÁULICAS ESTÁ INTERFERINDO<br />

NA DISPONIBILIDADE MECÂNICA<br />

DE SEUS EQUIPAMENTOS?<br />

Então, imagine uma oficina completa<br />

projetada com todos os componentes<br />

necessários para os desafios da<br />

colheita mecanizada (CTL e Full Tree)<br />

florestal. A Hansa Flex proporciona<br />

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seu trabalho de campo<br />

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ESPÉCIE<br />

CEDRO-<br />

BRANCO:<br />

beleza e leveza<br />

Madeira é usada na<br />

construção civil leve e<br />

principalmente na decoração<br />

Foto: divulgação<br />

60 www.referenciaflorestal.com.br


Outubro <strong>2020</strong> 61


ESPÉCIE<br />

M<br />

uito usada na decoração, móveis, embalagens<br />

e em obras estruturais leve<br />

externa e interna, a cedrarana (Cedrelinga<br />

cateniformis – Ducke) tem muita<br />

encontrada no Mato Grosso, Amazonas,<br />

Pará e Rondônia. Popularmente também é chamada de<br />

cedro-branco, cedroarana, cedromara, cedrorama e taperibá-açu.<br />

A espécie pode substituir madeiras para construção<br />

civil leve externa e interna, estrutural, decorativa e de<br />

utilidade geral, tais como cedro, freijó, jacareúba, louro-<br />

-vermelho, marupá, quaruba, tauari. O “Catálogo de Madeiras<br />

Brasileiras para a Construção Civil”, produzido pelo<br />

IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) do Estado de<br />

São Paulo, traz as principais informações técnicas sobre a<br />

madeira da espécie.<br />

CARACTERÍSTICAS GERAIS<br />

Características sensoriais: cerne e alburno indistintos<br />

pela cor, bege-rosado; cheiro perceptível, desagradável<br />

quando a madeira está úmida e imperceptível depois da<br />

madeira seca; gosto indistinto; densidade baixa; grã ondulada;<br />

textura grossa.<br />

DESCRIÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA<br />

• Parênquima axial: visível apenas sob lente, paratraqueal<br />

vasicêntrico e aliforme losangular de expansões<br />

curtas<br />

• Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face<br />

tangencial, onde se observa a olho nu um ondulado, lembrando<br />

estratificação, finos<br />

• Vasos: visíveis a olho nu, grandes; poucos, com disposição<br />

difusa; solitários e múltiplos; vazios • Camadas<br />

de crescimento: indistintas (fonte: iPt, 1983)<br />

DURABILIDADE/TRATAMENTO<br />

Durabilidade natural: a madeira de cedrorana apresenta<br />

durabilidade moderada ao ataque de fungos apodrecedores<br />

e cupins (inPa, 1991). Estudo realizado verificou<br />

que a durabilidade desta madeira é inferior a 12 anos<br />

de serviço em contato com o solo (sudam/iPt, 1981).<br />

Tratabilidade: cerne e alburno difíceis de tratar com<br />

produtos preservativos hidrossolúveis, mesmo em tratamento<br />

sob pressão (Ibama, 1997a).<br />

CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO<br />

Trabalhabilidade: A madeira de cedrorana é fácil de<br />

aplainar, serrar, pregar e parafusar. Recebe bom acabamento<br />

(inPa, 1991).<br />

Secagem: Com empilhamento bem feito e realizado<br />

em local coberto, a secagem é boa e ocasiona poucos<br />

defeitos de rachaduras ou empenamentos. A secagem<br />

artificial precisa de atenção e deve ser bem controlada<br />

(Jankowsky, 1990).<br />

PROPRIEDADES FÍSICAS<br />

Densidade de massa Aparente a 12% de umidade:<br />

520 kg/m3 / Básica: 440 kg/m Contração Radial: 4,8% /<br />

Tangencial: 7,9% / Volumétrica: 11,8%<br />

Para comparar esses valores de contração (CCOPANT)<br />

com aqueles obtidos pela Norma ABNT (cabnt) é necessário<br />

transformá-los usando a equação: cabnt = ccoPant /<br />

(1 - ccoPant / 100).<br />

PROPRIEDADES MECÂNICAS<br />

Flexão • Resistência: Madeira verde: 70,8 MPa (722<br />

kgf/cm2) - Madeira a 12% de umidade: 77,8 MPa (793<br />

kgf/cm2)<br />

• Módulo de elasticidade - Madeira verde: 12258<br />

MPa (125000 kgf/cm2)<br />

• Módulo de elasticidade - Madeira a 12%: 12847<br />

MPa (131000 kgf/cm2) Compressão paralela às fibras<br />

• Resistência - Madeira verde: 40,6 MPa (414 kgf/<br />

cm2) - Madeira a 12% de umidade: 46,6 MPa (475 kgf/<br />

cm2) Compressão perpendicular às fibras<br />

• Resistência - Madeira verde: 3,2 MPa (33 kgf/cm2) -<br />

Madeira a 12% de umidade: 3,6 MPa (37 kgf/cm2)<br />

OUTRAS PROPRIEDADES<br />

• Cisalhamento - Madeira verde: 6,7 MPa (68 kgf/<br />

cm2)<br />

• Cisalhamento - Madeira a 12%: 7,2 MPa (73 kgf/<br />

cm2)<br />

• Dureza Janka paralela - Madeira verde: 3932 N (401<br />

kgf)<br />

• Dureza Janka paralela - Madeira a 12%: 3962 N (404<br />

kgf) • Dureza Janka transversal - Madeira verde: 3570 N<br />

(364 kgf)<br />

• Dureza Janka transversal - Madeira a 12%: 3785 N<br />

(386 kgf)<br />

Muito usada na<br />

decoração, móveis,<br />

embalagens e em obras<br />

estruturais leve externa e<br />

interna<br />

62 www.referenciaflorestal.com.br


Outubro <strong>2020</strong> 63


OUTUBRO ROSA<br />

64 www.referenciaflorestal.com.br


TRANSPORTE<br />

CONSCIENTE<br />

Empresa de fueiros florestais<br />

e transportadora de madeira<br />

se unem e lançam campanha<br />

para a conscientização do<br />

Outubro Rosa nas estradas<br />

Fotos: Fabio Prandini<br />

Outubro <strong>2020</strong><br />

65


OUTUBRO ROSA<br />

S<br />

urgida nos EUA (Estados Unidos da América), no<br />

meio da década de 1990, a campanha do Outubro<br />

Rosa tomou o mundo e hoje é sinônimo de<br />

combate ao câncer de mama e de colo de útero.<br />

O intuito de seus criadores, da Fundação Susan G.<br />

Komen for the Cure, é conscientizar a sociedade e prevenir o<br />

diagnóstico tardio da doença. Estudos apontam que 95% dos<br />

casos identificados precocemente têm a cura garantida após o<br />

tratamento.<br />

Cientes da importância deste movimento, a EMEX Brasil,<br />

que vende soluções para segurança de carga, juntamente com<br />

a Pastori Transportes, referência no carregamento de madeira,<br />

lançaram a sua campanha Outubro Rosa com a pintura dos<br />

fueiros florestais ExTe nos caminhões da Pastori, que rodarão<br />

no interior do Estado de São Paulo.<br />

Idealizadora da iniciativa, a gerente de marketing da EMEX<br />

Brasil, Paula Machado, salientou a importância do movimento<br />

em meio a um setor predominantemente masculino. “Nosso<br />

objetivo é colocar em nosso produto a semente da conscientização<br />

e relembrar a importância do autoexame. Quem estiver<br />

na estrada e avistar os caminhões da Pastori, com os fueiros<br />

rosa da ExTe, relembrará da importância da prevenção”, salientou<br />

Paula, em entrevista durante o evento de lançamento do<br />

caminhão rosa, na cidade de Santa Maria da Serra, no interior<br />

de São Paulo.<br />

Sócia da Pastori, a empresária Tamiris Pastori, agradeceu o<br />

convite da EMEX Brasil e destacou que o setor florestal tem um<br />

importante papel social, já que as florestas plantadas geram<br />

inúmeras riquezas para as populações de diversas regiões brasileiras.<br />

“Achei linda a iniciativa da EMEX Brasil e aceitamos prontamente.<br />

O Outubro Rosa tem uma importância fundamental<br />

para a saúde das mulheres, pois serve para encorajar milhões<br />

de mulheres a realizar o teste. Trazer essa iniciativa para um<br />

setor como o de transporte florestal, majoritariamente masculino,<br />

também dá uma visibilidade para que os homens conversem<br />

sobre o assunto com suas esposas e mães”, acredita<br />

Tamiris.<br />

Além da pintura dos caminhões e dos fueiros, que transportam<br />

as toras de madeira para importantes fornecedores<br />

dos setores madeireiros e de papel e celulose, as funcionárias<br />

da Pastori também ‘vestiram rosa’ para a inauguração da campanha.<br />

Gestora financeira da Pastori, Renata Pastori Urbano,<br />

destacou que o incentivo visual dos veículos rosa fará com que<br />

muitas pessoas reavaliem sua saúde e revelou que possui um<br />

caso da doença na família.<br />

“Na correria do dia a dia, muitas vezes não nos cuidamos<br />

da forma que deveríamos. A campanha vem para nos alertar a<br />

cuidarmos de nós mesmas. É importante o autoexame e o de<br />

Foto: Marcos Mancinni<br />

66 www.referenciaflorestal.com.br<br />

Foto: Marcos Mancinni


MERCADO<br />

Setor florestal atinge<br />

US$ 4,2 bilhões em<br />

exportações no primeiro<br />

SEMESTRE<br />

DE <strong>2020</strong><br />

Destaque do setor foi a produção de<br />

celulose, que mesmo durante um<br />

período de pandemia, cresceu 5,1%<br />

Fotos: divulgação<br />

68 www.referenciaflorestal.com.br


Outubro <strong>2020</strong> 69


MERCADO<br />

O<br />

Boletim Cenários IBÁ, produzido pela IBÁ<br />

(Indústria Brasileira de Árvores), apontou<br />

que, no primeiro semestre de <strong>2020</strong>, os<br />

produtos da indústria de base florestal<br />

chegaram a US$ 4,2 bilhões em comercialização<br />

com outros países. As vendas para o mercado<br />

externo de celulose totalizaram US$ 3,1 bilhões, enquanto<br />

de papel somaram US$ 950 milhões e painéis de madeira,<br />

US$ 124 milhões.<br />

O saldo da balança comercial do setor atingiu US$ 3,8<br />

bilhões (-25,1%). No período, o segmento representou<br />

8,2% das exportações do agronegócio nacional e 4,1% do<br />

total do comércio exterior brasileiro.<br />

Nos primeiros seis meses do ano, a China seguiu como<br />

principal mercado da celulose nacional, adquirindo US$<br />

1,4 bilhão do produto. A América Latina, por sua vez, é o<br />

destino com maior negociação para painéis de madeira<br />

(US$ 60 milhões) e papel (US$ 529 milhões).<br />

Um dos destaques no semestre foi a produção de<br />

celulose, que mesmo durante um período de pandemia,<br />

aumentou sua produção em 5,1% entre janeiro e junho de<br />

<strong>2020</strong>, quando comparado com o mesmo período do ano<br />

anterior.<br />

O crescimento de pedidos<br />

via delivery e compras<br />

por e-commerce trouxe<br />

luz à essencialidade das<br />

embalagens de papel<br />

para transporte seguro<br />

de alimentos, remédios e<br />

demais produtos<br />

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PESQUISA<br />

DINÂMICA DE CRESCIMENTO E<br />

DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE<br />

FRAGMENTOS DE FLORESTAS<br />

NATIVA E PLANTADA<br />

NA AMAZÔNIA SUL<br />

OCIDENTAL<br />

Fotos: divulgação<br />

JOÃO PAULO DA CUNHA LIMA<br />

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA NATUREZA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE<br />

JOÃO RICARDO AVELINO LEÃO<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE<br />

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Outubro <strong>2020</strong> 73


PESQUISA<br />

ORESUMO<br />

Brasil é um país com grande vocação florestal,<br />

apresentando em torno de 6,8 milhões<br />

de ha (hectares) de florestas plantadas e<br />

385 milhões de ha de florestas nativas. A<br />

estrutura diamétrica de uma floresta, sob o<br />

ponto de vista da produção, permite caracterizar e indicar<br />

o estoque de madeira disponível anteriormente a uma<br />

exploração, além de fornecer informações que auxiliem<br />

na tomada de decisões sobre a necessidade de reposição<br />

florestal.<br />

O objetivo do estudo é analisar o padrão de distribuição<br />

por classe diamétrica pelos métodos empírico e estatístico,<br />

bem como a dinâmica de crescimento de dois fragmentos<br />

florestais distintos (nativo e plantado) situados em<br />

Rio Branco (AC). Na floresta plantada de seringueira, foram<br />

realizadas medições a 100% da circunferência e do diâmetro<br />

das árvores, sendo os dados agrupados em classes<br />

tanto pelo método estatístico como empírico. Na floresta<br />

nativa, as árvores de diferentes espécies foram medidas<br />

em dez parcelas com área de 500 m2 (metros quadrados)<br />

- 10 × 50m (metros) -. A partir da obtenção dos diâmetros,<br />

os dados foram agrupados em classes tanto pelo método<br />

estatístico como pelo empírico. Houve maior concentração<br />

de indivíduos nas classes centrais da distribuição, fator<br />

esse muito comum em florestas plantadas.<br />

As florestas plantadas apresentam uma disposição<br />

gráfica que se aproxima de uma curva normal, o que é<br />

característico desse tipo florestal. As florestas nativas,<br />

geralmente, caracterizam-se por apresentar distribuição<br />

diamétrica decrescente, em forma de ‘J-invertido’, ou seja,<br />

maior quantidade de indivíduos nas classes de tamanhos<br />

menores, sendo que isso vai diminuindo com o aumento<br />

das classes.<br />

INTRODUÇÃO<br />

A demanda por produtos madeireiros e não madeireiros<br />

oriundos de áreas manejadas tem aumentado consideravelmente<br />

na região Amazônica. Diante disso, muitas<br />

pesquisas têm sido realizadas visando a conhecer técnicas<br />

ou alternativas que possam assegurar a sustentabilidade<br />

desses recursos em florestas tropicais, em regime de<br />

rendimento sustentado. A falta de informações acerca do<br />

crescimento florestal e do comportamento da estrutura<br />

diamétrica no tempo tem sido um fator limitante para o<br />

manejador florestal (Sanquetta et al., 1996, 1999).<br />

O Brasil possui em torno de 6,8 milhões de ha de florestas<br />

plantadas e 385 milhões de ha de florestas nativas.<br />

Nas florestas nativas, além de toda a complexidade de sua<br />

composição, com um grande número de espécies com as<br />

mais diferentes características silviculturais, ecológicas<br />

74 www.referenciaflorestal.com.br


Outubro <strong>2020</strong> 75


76 www.referenciaflorestal.com.br


Outubro <strong>2020</strong> 77


78 www.referenciaflorestal.com.br


Outubro <strong>2020</strong> 79


AGENDA<br />

AGENDA<strong>2020</strong>/2021<br />

Florestas UAI – Encontro da Indústria<br />

<strong>Florestal</strong> de Minas Gerais<br />

04 e 05<br />

Belo Horizonte (MG)<br />

http://engenhariaflorestal.jatai.ufg.br/<br />

eventos<br />

NOVEMBRO<br />

<strong>2020</strong><br />

NOVEMBRO<br />

<strong>2020</strong><br />

MAR<br />

2021<br />

XVII EBRAMEM (ENCONTRO<br />

BRASILEIRO EM MADEIRAS E<br />

EM ESTRUTURAS DE MADEIRA)<br />

Voltado para a comunidade de pesquisadores, estudantes,<br />

profissionais e empresários, o objetivo é discutir as<br />

principais necessidades do setor e os avanços da área<br />

da madeira no Brasil e no mundo. Além disso, espera-se<br />

que o intercâmbio de conhecimentos frutifique, trazendo<br />

novas parcerias entre grupos de pesquisas, profissionais e<br />

empresários.<br />

Imagem: reprodução<br />

Feria Forestal Argentina<br />

19 a 22<br />

Posadas (Argentina)<br />

www.feriaforestal.com.ar/<br />

Imagem: reprodução<br />

XVII Ebramem<br />

8 a 10<br />

Florianópolis (SC)<br />

www.ebramem<strong>2020</strong>.com.br<br />

MARÇO<br />

2021<br />

MAR<br />

2021<br />

LIGNUM BRASIL<br />

O Brasil traz em sua história um forte vínculo com<br />

a produção e transformação da madeira. De um processo<br />

de exploração rudimentar, o setor evoluiu, e hoje, é líder<br />

mundial na produtividade de florestas plantadas, adotando<br />

alta tecnologia nas práticas de produção e colheita<br />

florestal. Como consequência, diversas atividades de<br />

processamento e uso da madeira evoluíram também, em<br />

especial a madeira serrada, os compensados e os painéis<br />

reconstituídos de pinus e eucalipto. Foi da percepção<br />

desta realidade que a Feira Lignum Brasil nasceu. A<br />

Lignum Brasil é realizada a cada dois anos, seguindo a<br />

tendência dos lançamentos do mercado.<br />

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Disco de corte para Feller<br />

AGENDA<strong>2020</strong>/2021<br />

• Discos de corte com encaixe para<br />

utilização de até 18 ferramentas<br />

• Diâmetro externo e encaixe central<br />

de acordo com o padrão da máquina<br />

MARÇO<br />

2021<br />

Detalhe de encaixe para<br />

ferramentas de 4 lados<br />

Lignum Brasil<br />

24 a 26<br />

Pinhais (Paraná)<br />

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• Discos de corte para Feller<br />

conforme modelo ou amostra<br />

• Discos especiais<br />

• Pistões hidráulicos<br />

(fabricação e reforma)<br />

• Usinagem de médio e grande porte<br />

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Campo Grande (MS)<br />

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SETEMBRO<br />

2021<br />

Simpos 2021<br />

22 a 24<br />

Curitiba (PR)<br />

https://simpos<strong>2020</strong>.galoa.com.br/<br />

Outubro <strong>2020</strong><br />

81


ESPAÇO ABERTO<br />

Foto: divulgação<br />

As novas tecnologias<br />

colocam colaboradores e<br />

empresas como aliados ou<br />

ADVERSÁRIOS?<br />

Por Hjalmar Fugmann,<br />

Líder da Voith Paper<br />

América do Sul<br />

Historicamente, a introdução de<br />

novas tecnologias traz o temor<br />

de extinção da atividade e de<br />

eliminação de postos de trabalho<br />

82 www.referenciaflorestal.com.br<br />

R<br />

efletir a respeito da transformação digital e seu<br />

impacto em geral, incluindo os efeitos no ambiente<br />

de trabalho, muito me agrada. Tenho me debruçado<br />

sobre este tema há algum tempo como entusiasta e<br />

testemunha destes momentos extraordinários que<br />

estamos vivendo. Este é um assunto bastante atual e carrega certa<br />

polêmica, talvez ainda rodeado de tabus.<br />

Historicamente, a introdução de novas tecnologias traz o<br />

temor de extinção da atividade, por parte da empresa, e de eliminação<br />

de postos de trabalho ou mão de obra, pelos colaboradores,<br />

desde a mecanização de indústrias, a invenção de motores<br />

a combustão, até exemplos mais recentes, como a aparição de<br />

soluções de ride-sharing ou home-sharing, como é o caso do Uber<br />

e da AirBnB. Neste exato momento, estamos aprendendo que<br />

é possível colaborar sem necessariamente pegar um avião para<br />

outro país ou estar fisicamente com os colegas – e as implicações<br />

disso são enormes.<br />

Cientes de que podemos e devemos aprender com o passado,<br />

mas não o considerar garantia de futuro, vemos que a introdução<br />

das tecnologias remodelou, de fato, a formatação de empregos e<br />

a relação entre colaborador, tecnologia e empresa. Por outro lado,<br />

após cada onda de avanço tecnológico, encontramos maneiras de<br />

assimilar as mudanças, aprender com elas e modificar nosso comportamento.<br />

Num ambiente onde as transformações são cada vez<br />

mais frequentes e profundas, nossa capacidade de nos adaptar rapidamente<br />

é e será cada vez mais exigida e fundamental. O profissional<br />

do futuro é aquele que consegue compreender a expansão<br />

que houve nos limites de sua atuação, e mesclar sua formação<br />

técnica com as possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias<br />

sendo lançadas no mercado, incluindo os sistemas de informação.<br />

De forma semelhante, as empresas do futuro são aquelas que<br />

reconhecem nas pessoas sua principal fonte de diferenciação e<br />

prosperidade, e que geram um ambiente favorável a esse modelo<br />

de profissional, instigando a colaboração, a criatividade e a autonomia,<br />

além da minimização do medo de falhar.<br />

Com a transformação promovida pelas ferramentas digitais,<br />

estimamos que no futuro a confiabilidade da operação será 80%<br />

determinada por sistemas e 20% pela força de trabalho; todas<br />

as informações de operação e manutenção serão armazenadas e<br />

poderão ser acessadas; a gestão da produção poderá ser feita remotamente;<br />

e a transmissão de conhecimento passará a ser uniforme.<br />

Observando esse cenário, fica cada vez mais evidente que<br />

devemos investir em pessoas para obter os desejados resultados<br />

da Indústria 4.0. Webinars e ferramentas online de conhecimento<br />

já não são novidades e devem ser cada vez mais explorados. Além<br />

disso, também podemos criar desafios internos nas empresas,<br />

premiando ideias criativas e aplicáveis para questões reais e,<br />

ainda, programas estruturados de imersão dos colaboradores nas<br />

novas tecnologias.<br />

Conclui-se, por fim, que empresa e colaborador não são antagonistas<br />

neste ambiente e sim aliados, organismos que precisam<br />

viver em simbiose se desejam prosperar na era da digitalização<br />

– ambos mutuamente desafiados a responder a um ambiente de<br />

mudanças constantes.


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