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Microestrutura dos aços [5] Alotropia do ferro puro ... - DEM - Unesp

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<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços [5]<br />

‣ <strong>Alotropia</strong> <strong>do</strong> <strong>ferro</strong> <strong>puro</strong>:<br />

Líqui<strong>do</strong><br />

1538°C<br />

1394°C<br />

Ferro δ (CCC)<br />

Cúbico de corpo centra<strong>do</strong><br />

912°C<br />

770°C<br />

Ferro γ (CFC)<br />

Ferro α (CCC)<br />

a o = 2,93 Å (δ)<br />

a o = 2,86 Å (α)<br />

Cúbico de face centrada<br />

Temperatura<br />

ambiente<br />

a o = 3,64 Å<br />

1>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ Diagrama de equilíbrio Fe-C:<br />

Aços:<br />

C < 2,1%p<br />

Ferros Fundi<strong><strong>do</strong>s</strong>: C > 2,1%p<br />

Transformação de fase<br />

Propriedades mecânicas<br />

Principais fases:<br />

• austenita (CFC)<br />

• ferrita (CCC)<br />

• cementita (ortorrômbica)<br />

2>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ Reação eutetóide aço com 0,8%p de C<br />

γ↔α+ Fe 3 C<br />

‣ Cementita (Fe 3 C)<br />

formação favorecida pela menor<br />

solubilidade <strong>do</strong> carbono no Feα<br />

• Mecanismo de controle: difusão <strong>do</strong> carbono<br />

3>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ Transformação de fase em aço eutetóide:<br />

austenita<br />

perlita (ferrita + cementita)<br />

4>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ <strong>Microestrutura</strong> <strong>do</strong> aço eutetóide:<br />

Colônias de perlita em aço<br />

Morfologia da<br />

perlita em aços<br />

5>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ Transformação de fase em aço hipoeutetóide:<br />

austenita<br />

ferrita + perlita<br />

6>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ <strong>Microestrutura</strong> <strong>do</strong> aço hipoeutetóide:<br />

Colônias de perlita<br />

envolvidas por grãos de<br />

ferrita pró-eutetóide<br />

7>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ Transformação de fase em aço hipereutetóide:<br />

austenita<br />

cementita + perlita<br />

8>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ <strong>Microestrutura</strong> <strong>do</strong> aço hipereutetóide:<br />

Colônias perlíticas<br />

envolvidas em<br />

filmes de cementita<br />

9>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ <strong>Microestrutura</strong> ferritico-perlítica <strong><strong>do</strong>s</strong> aços-carbono:<br />

‣ C < 0,8%p → aço hipoeutetóide<br />

‣ C = 0,8%p → aço eutetóide<br />

‣ C > 0,8%p → aço hipereutetóide<br />

Ataque: nital 2%<br />

10>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ Propriedades Mecânicas <strong><strong>do</strong>s</strong> aços-carbono:<br />

‣ C < 0,8%p → aço hipoeutetóide<br />

‣ C = 0,8%p → aço eutetóide<br />

‣ C > 0,8%p → aço hipereutetóide<br />

11>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ Diagrama de equilíbrio<br />

transformações<br />

muito lentas<br />

divergências<br />

devi<strong>do</strong> ao<br />

processamento<br />

industrial<br />

‣ Reações / transformações em condições realísticas:<br />

diagramas<br />

resfriamento isotérmico (T-T-T)<br />

resfriamento contínuo<br />

12>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ Diagrama de Resfriamento Contínuo (CCT):<br />

identifica as taxas de resfriamento necessárias para a transformação de fase<br />

fora das condições de equilíbrio termodinâmico.<br />

4130<br />

13>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣ Um outro microconstituinte <strong><strong>do</strong>s</strong> aços: a BAINITA<br />

Aspecto morfológico da bainita – formada em temperaturas<br />

inferiores à perlita, constitui-se de finos agrega<strong><strong>do</strong>s</strong> de<br />

placas ou agulhas de ferrita com partículas de Fe 3 C.<br />

ferrita supersaturada de carbono<br />

difusão de carbono para<br />

a austenita adjacente<br />

difusão de carbono p/ γ e<br />

precipitação de cementita em α<br />

precipitação da<br />

cementita<br />

bainita superior<br />

bainita inferior<br />

(550 - 400°C) (400 - 250°C)<br />

14>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣CARBONETOS NA BAINITA (MET):<br />

bainita superior<br />

bainita inferior<br />

(550 - 400°C)<br />

(400 - 250°C)<br />

A determinação exata <strong>do</strong> tipo de bainita é realizada por microscopia<br />

eletrônica de transmissão (MET) e medidas de dureza.<br />

14>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣MORFOLOGIA TÍPICA DA BAINITA:<br />

A morfologia<br />

acicular da<br />

Bainita é<br />

facilmente<br />

confundida<br />

com a<br />

Martensita<br />

na observação<br />

por<br />

Microscopia<br />

Ótica<br />

Ataque: picral 4% +<br />

nital 2%<br />

16>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣MARTENSITA:<br />

Aspecto morfológico da martensita – reação promovida<br />

pelo cisalhamento de planos atômicos em temperaturas<br />

onde a difusão é menor, constitui-se de finos placas de<br />

ferrita supersaturada de carbono (tetragonal).<br />

[001]γ<br />

[001]α<br />

[010]α<br />

c<br />

a<br />

distorção da rede<br />

CFC TCC<br />

=<br />

1 +<br />

0,045<br />

⋅<br />

(%pC)<br />

[100]γ<br />

a γ = 3,64 Å<br />

[100]α<br />

a α = 2,86 Å<br />

[010]γ<br />

resistência<br />

e fragilidade<br />

elevadas<br />

17>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

‣MORFOLOGIA TÍPICA DA MARTENSITA:<br />

Morfologia<br />

de ripas (lath)<br />

da<br />

Martensita<br />

em<br />

aço de baixa<br />

liga tempera<strong>do</strong><br />

em água<br />

observada por<br />

Microscopia<br />

Ótica<br />

Ataque: nital 2%<br />

18>


<strong>Microestrutura</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong> aços<br />

Bibliografia:<br />

‣ Chiaverini, V. Tratamentos Térmicos das Ligas<br />

Ferrosas. ABM, São Paulo, 1987.<br />

‣ Colpaert, H. Metalografia <strong><strong>do</strong>s</strong> Produtos Siderúrgicos<br />

Comuns. Ed. Edgard Blucher, São Paulo, 1974.<br />

‣ ASM Handbook. Metallography and Microstructures.<br />

Volume 9, G. F. Vander Voort (ed.), 2004.<br />

‣ ASM Handbook. Heat Treating, Volume 4, 1991.<br />

‣ Van Vlack, L. H. Princípios de Ciência <strong><strong>do</strong>s</strong> Materiais.<br />

Ed. Edgard Blucher, São Paulo, 1970.<br />

Notas de aula preparadas pelo Prof. Juno Gallego para a disciplina Lab. Materiais de Construção Mecânica I.<br />

® 2015. Permitida a impressão e divulgação.<br />

http://www.feis.unesp.br/#!/departamentos/engenharia-mecanica/grupos/maprotec/educacional/<br />

19

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