Edição 36 - Hotel Boutique

06.10.2015 Views

Luxo Realgem’s Amenities lança nova marca RA - Realgem’s Amenities Luxury Brands chega para fortalecer a presença de produtos de luxo no segmento hoteleiro Enquanto as vendas de veículos, imóveis e viagens populares caem, o mercado de luxo passa longe da crise. Serviços e produtos direcionados à classe alta ainda não sentiram o reflexo das taxas negativas da economia do país e nem devem sentir, de acordo com os especialistas. Com isso, cresce o potencial de consumo e essa classe é a que ajuda a manter empresas com resultados positivos em diversos setores. Não só para driblar a crise, mas principalmente para oferecer um atendimento diferenciado e exclusivo aos clientes que fazem parte dessa classe, o Grupo Realgem’s acaba de lançar sua mais nova marca: Realgem’s Amenities Luxuy Brands (RA) - que já chega ao mercado como a maior fornecedora de cosméticos e produtos de marcas de luxo exclusivos para estabelecimentos de hospedagem. Mais que uma compra, uma experiência Segundo a Realgem’s, a nova marca RA vai proporcionar aos hoteleiros de luxo uma experiência de compra que vai totalmente de encontro às estratégias da empresa, não só para maximizar suas vendas, mas principalmente para firmar um relacionamento forte e duradouro com seus clientes. O portfólio da AR tem as seguintes marcas de amenities: Vinum: tem em sua formulação extrato de semente de uva e hibisco, que promovem comprovado efeito antienvelhecimento. D’orange: conserva em sua essência traços legitimamente franceses para agradar perfis de luxo. L’Orangerie é um dos maravilhosos jardins do Château de Versailles. Florence Flor de Cerejeira: com aroma floral suave, os pequenos cosméticos têm formulação exclusiva que promovem maciez aos cabelos e hidratação à pele. Florence Cores e Flores: o desafio foi transformar a beleza das cores e das flores em cosméticos para tornar a estada de consumidores exigentes ainda mais completa e especial. Terra Brasilis: além de sofisticada e contemporânea, ela tem formulação biodegradável e proporciona hidratação e limpeza ideal para os cuidados da pele e cabelos, com essências naturais e agradáveis. Florence Blanc: a linha tem como um de seus diferenciais o extrato e óleo de argan, que conquistaram o mundo com seus inúmeros benefícios de hidratação e revitalização para os cabelos e pele. 10 Leitura de Bordo | Setembro 2015 | www.leituradebordo.com.br

Ponto de Vista Turismo e macroeconomia Viajar está, invariavelmente, entre os primeiros itens na lista de consumo dos sonhos e vontades dos brasileiros; a viagem está associada em nossa mente a algo que nos proporciona prazer. No entanto, sempre que existe qualquer abalo econômico do orçamento, costuma ser um dos primeiros itens em outra lista: na de cortes. Haja inovação e criatividade para os empresários do setor de Turismo vencerem o ‘tsunami’ financeiro e político que se criou neste país. Após analisarmos alguns dados sobre a situação econômica brasileira, constatamos que 2015 está sendo muito ruim e que 2016 tende a ser um ano difícil para os negócios em geral. A desvalorização do Real frente ao dólar e ao euro nunca esteve tão elevada, reduzindo drasticamente o poder de compra do brasileiro no exterior. Sorte dos estrangeiros que ganham em dólar e em euro – estes sim podem aproveitar para percorrer o Brasil e outros países que igualmente tiveram suas moedas desvalorizadas. Taxa de câmbio média mensal (jan/13 a set/15) 4,0000 3,5000 3,0000 2,5000 2,0000 1,5000 1,0000 0,5000 - Jan/13 Mar Mai Jul Set Nov Jan/14 Mar Mai Jul Set Nov Jan/15 Mar Mai Jul 01/set Fonte: Banco Central do Brasil (www.bcb.gov.br/?conjuntura), Indicadores Econômicos (9/9/15). 3 O baque da desvalorização do Real e do impacto das crises econômica e política no bolso do cidadão provocou um fenômeno de promoções de preços em plenos meses de férias, algo observado pela primeira vez na história brasileira do turismo. Nos meses de janeiro e julho de 2015 (férias nacionais) foram várias promoções de viagens. Alguns exemplos: 50% de desconto para o segundo passageiro (‘pague um, viaje dois’); dependendo do destino, casal viajando com duas crianças de até 12 anos, os pequenos não pagavam. Gastos com viagens internacionais (em US$ bilhões) Discriminação jul/14 jul/15 Var % jan-jul/14 jan-jul/15 Var % Desp. líquidas (desp-receitas) -1,6 -1,2 -25,0% -10,5 -8,2 -21,9% Desp. brutas 2,4 1,7 -29,2% 14,8 11,6 -21,6% Fonte: Banco Central do Brasil Até mesmo para viagens ao exterior, durante as férias, as promoções em condições inéditas surgiram, inclusive para destinos como EUA, Argentina e Europa – oportunidades “nunca antes vistas na história”. Para o turista, pode até ter sido uma vantagem; para as empresas do setor, no entanto, um baque nas expectativas de desempenho em termos de receitas, em especial, na alta temporada. Outras ‘dificuldades’ surgiram. As companhias aéreas nacionais reduziram em média 10% da malha aérea. E as companhias aéreas internacionais, além de suas hiper ofertas, também reduziram sua malha aérea. A rede hoteleira está trabalhando nas principais cidades com taxa de ocupação e tarifas inferiores ao primeiro semestre de 2014, em torno de 40% a menos. www.leituradebordo.com.br | Setembro 2015 | Leitura de Bordo 11

Ponto de Vista<br />

Turismo e<br />

macroeconomia<br />

Viajar está, invariavelmente, entre os primeiros<br />

itens na lista de consumo dos sonhos e vontades dos<br />

brasileiros; a viagem está associada em nossa mente<br />

a algo que nos proporciona prazer. No entanto, sempre<br />

que existe qualquer abalo econômico do orçamento,<br />

costuma ser um dos primeiros itens em outra<br />

lista: na de cortes.<br />

Haja inovação e criatividade para os empresários<br />

do setor de Turismo vencerem o ‘tsunami’ financeiro<br />

e político que se criou neste país.<br />

Após analisarmos alguns dados sobre a situação<br />

econômica brasileira, constatamos que 2015<br />

está sendo muito ruim e que 2016 tende a ser um<br />

ano difícil para os negócios em geral.<br />

A desvalorização do Real frente ao dólar e ao<br />

euro nunca esteve tão elevada, reduzindo drasticamente<br />

o poder de compra do brasileiro no exterior.<br />

Sorte dos estrangeiros que ganham em dólar e em<br />

euro – estes sim podem aproveitar para percorrer o<br />

Brasil e outros países que igualmente tiveram suas<br />

moedas desvalorizadas.<br />

Taxa de câmbio média mensal (jan/13 a set/15)<br />

4,0000<br />

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01/set<br />

Fonte: Banco Central do Brasil (www.bcb.gov.br/?conjuntura), Indicadores Econômicos (9/9/15).<br />

3<br />

O baque da desvalorização do Real e do impacto<br />

das crises econômica e política no bolso do cidadão<br />

provocou um fenômeno de promoções de preços em<br />

plenos meses de férias, algo observado pela primeira<br />

vez na história brasileira do turismo. Nos meses de janeiro<br />

e julho de 2015 (férias nacionais) foram várias promoções<br />

de viagens. Alguns exemplos: 50% de desconto<br />

para o segundo passageiro (‘pague um, viaje dois’);<br />

dependendo do destino, casal viajando com duas<br />

crianças de até 12 anos, os pequenos não pagavam.<br />

Gastos com viagens internacionais (em US$ bilhões)<br />

Discriminação jul/14 jul/15 Var % jan-jul/14 jan-jul/15 Var %<br />

Desp. líquidas (desp-receitas) -1,6 -1,2 -25,0% -10,5 -8,2 -21,9%<br />

Desp. brutas 2,4 1,7 -29,2% 14,8 11,6 -21,6%<br />

Fonte: Banco Central do Brasil<br />

Até mesmo para viagens ao exterior, durante as<br />

férias, as promoções em condições inéditas surgiram,<br />

inclusive para destinos como EUA, Argentina e Europa<br />

– oportunidades “nunca antes vistas na história”.<br />

Para o turista, pode até ter sido uma vantagem; para<br />

as empresas do setor, no entanto, um baque nas expectativas<br />

de desempenho em termos de receitas,<br />

em especial, na alta temporada.<br />

Outras ‘dificuldades’ surgiram. As companhias<br />

aéreas nacionais reduziram em média 10% da malha<br />

aérea. E as companhias aéreas internacionais, além de<br />

suas hiper ofertas, também reduziram sua malha aérea.<br />

A rede hoteleira está trabalhando nas principais<br />

cidades com taxa de ocupação e tarifas inferiores ao<br />

primeiro semestre de 2014, em torno de 40% a menos.<br />

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