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CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
concreta em países em desenvolvimento. No
Brasil, o compromisso junto ao combate do
trabalho infantil se consolida pelo Programa
de Erradicação do Trabalho Infantil ¿ PETI, a
partir de ações que fortalecem os vínculos
da criança a escola, família e comunidade,
ao mesmo tempo em que garante o acesso
as redes de educação, saúde e assistência
social. A base legal do PETI está na Constituição
Federal de 1988 e no Estatuto da
Criança e do Adolescente (1993) e sua materialização
se dá nos Centros de Referência
da Assistência Social - CRAS. O presente trabalho
teve como objetivo estudar os impactos
do PETI, assim como sua eficácia junto à
erradicação do trabalho infantil no Brasil e
seus avanços na cidade de Propriá. O processo
metodológico decorreu de um levantamento
bibliográfico e de uma pesquisa de
campo junto ao CRAS Dom José Brandão
de Castro, no município de Propriá, onde
foi realizada uma pesquisa qualitativa, com
técnicos que atuavam junto aos usuários do
programa, a partir de aplicação de roteiro
de entrevista, além de observação participativa
junto as atividades do PETI. A pesquisa
foi realizada de Agosto a Outubro de 2012
e apresentada em Novembro de 2012 junto
à disciplina Trabalho e Sociabilidade. Como
resultados percebeu-se que o PETI tem um
impacto positivo na escolarização das crianças
contempladas e no envolvimento junto
a programas sociais por parte da família,
porém percebeu-se que este estímulo se dá
pela condição do repasse econômico efetuado
pelo programa, não sendo observados
os benefícios de acesso as políticas sociais
como condição de cidadania e direito social
por parte das famílias. Dois aspectos foram
considerados marcantes frente aos resultados:
a necessidade da equipe técnica em
buscar em seu cotidiano ações que reforcem
o envolvimento da família para além da perspectiva
financeira, como uma ação inovadora;
e a necessidade econômica das famílias
que se submetem as condicionalidades
do programa sem questionar a eficácia das
ações a elas proporcionadas, e sem perceber
a perspectiva da cidadania efetivada pelo
programa. Conclusivamente, percebe-se
que o PETI está dentro de uma perspectiva
de política social neoliberal determinando
seu caráter focalista e fragmentado que não
determina grandes impactos na condição
dos beneficiários, mas manutenção de sua
vida em alto grau de vulnerabilidade.
DESMISTIFICANDO O PARADIGMA
EXCLUDENTE DA SURDEZ
André de Carvalho Rezende
(Especialista em LIBRAS, aluno
Egresso/Serviço Social, atual aluno do
curso de Historia Licenciatura- UNIT
-andredecarvalhorezende@hotmail.com);
Cleonice de Jesus Santos Rezende (aluna/
Serviço Social/UNIT - cleonicejsantos@
hotmail.com)
A surdez é uma realidade, muitas vezes
próxima ao nosso convívio social que por
vezes passa despercebida ou ignorada, comumente
associada pelo senso comum a
sentimentos de incapacidade ou pormenorização,
o indivíduo surdo acaba sendo posto
a margem do convívio social devido a incapacidade
de ser compreendido enquanto
sujeito. Este trabalho, propõe reflexões
acerca da importância da comunicação para
o surdo, da evolução dos tratamentos da
pessoa surda na Historia da humanidade. A
diferenciação entre surdos e deficientes auditivos
ultrapassa as questões clinicas, pois
o termo deficiente auditivo é entendido pela
comunidade surda como um termo pejorativo,
que está atrelado ao conceito de defeito,
incapaz e tantas outras denominações
preconceituosas. Já o termo surdo aparece
como uma comunidade minoritária que possuiu
cultura e língua específica concerne a
questão de preferência na comunicação. OB-
JETIVOS: Realizar uma abordagem histórica
do tratamento dado aos surdos, desde os
primórdios da civilização até os dias atuais.
Compreender o que deve ser entendido
como deficiência e surdez. Identificar quais
as características de uma pessoa surda e
quais as reais causa da surdez. METODOLO-
GIA: Os resultados e reflexões demonstrados
neste ensaio decorrem de uma pesquisa
bibliográfica e documental, realizada entre
o primeiro semestre de 2012 e o primeiro
semestre de 2013.
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