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Jornal das Oficinas 119

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Técnica & Serviço<br />

Vernizes acrílicos<br />

Mate<br />

l Um verniz completamente mate<br />

l Outro semibrilhante ou acetinado<br />

Os fabricantes de tintas disponibilizam<br />

diferentes opções de envernizamento,<br />

desde a aplicação dos dois vernizes<br />

separadamente, até cinco ou seis diferentes<br />

misturas entre os dois vernizes<br />

para se conseguir o nível de mate ou<br />

brilho pretendido. Para que o pintor<br />

possa decidir que nível de mate o veículo<br />

necessita, os fabricantes dispõem<br />

de cartas de cores em diferentes tons<br />

mate, aplica<strong>das</strong> à pistola.<br />

Observações<br />

Será necessário ter em conta as seguintes<br />

recomendações para se conseguir<br />

uns ótimos acabamentos mate, sem<br />

necessidade de repetir os trabalhos:<br />

l Reforçar a limpeza em todo o processo<br />

de pintura com acabamento mate,<br />

dado que não será possível eliminar as<br />

pequenas partículas de pó ou outros<br />

defeitos, visto que, durante as operações<br />

de polimento, o nível de brilho variaria.<br />

l Não se podem realizar trabalhos<br />

de esbatimento com integração parcial<br />

do verniz, como num sistema standard<br />

tradicional, dado que as espessuras na<br />

zona de integração (onde se funde o<br />

verniz velho com o novo) se alterariam.<br />

Para tentar unificar os dois vernizes,<br />

será necessário realizar trabalhos de<br />

polimento e abrilhantamento, alterando,<br />

consideravelmente, os níveis de<br />

brilho. Para realizar esbatimentos de<br />

cor dentro de uma mesma peça, ou em<br />

peças adjacentes, o trabalho tem de<br />

ser concluído com o envernizamento<br />

completo de to<strong>das</strong> as peças pinta<strong>das</strong>.<br />

Mate com ângulo de<br />

incidência rasante<br />

l Podem realizar-se pinturas parciais<br />

em diferentes peças, utilizando bordos,<br />

molduras, entre outras, sempre que<br />

previamente se tenha escolhido o nível<br />

de brilho de acordo com a reparação.<br />

l Há que ter em conta, no momento<br />

de pintar, que o nível de brilho alcançado<br />

pode ser maior nas cores claras<br />

e metalizados puros e nas cores doura<strong>das</strong><br />

ou bronzes claros.<br />

l Poderão verificar-se diferenças de<br />

brilho de uma mesma mistura, ao ser<br />

aplicada sobre superfícies horizontais<br />

ou verticais. É recomendável realizar<br />

uma prova na mesma posição e com<br />

a mesma cor. E ainda compará-la com<br />

a área que se pretende pintar.<br />

l Os graus de brilho podem variar<br />

em função da espessura da película e<br />

da forma de aplicação. Uma camada<br />

grossa será mais brilhante do que uma<br />

fina. E uma camada seca será mais mate<br />

do que uma húmida. Portanto, há que<br />

conseguir espessuras ótimas, entre 45<br />

e 55 micras.<br />

Exemplo prático de uma medição de uma cor mate<br />

l Há que deixar evaporar completamente<br />

o verniz entre cada demão. A<br />

superfície deve estar completamente<br />

mate antes de aplicar uma nova demão<br />

de verniz.<br />

l De igual modo, deve-se deixar<br />

evaporar completamente a última demão<br />

de verniz e verificar a uniformidade<br />

do aspeto mate em toda a<br />

superfície antes de dar início ao processo<br />

de secagem.<br />

l Os sistemas de envernizamento<br />

mate podem ser aplicados sobre peças<br />

plásticas termoplásticas, sem necessidade<br />

de adicionar à mistura o aditivo<br />

elastificante.<br />

Verniz<br />

semibrilhante (à<br />

esquerda) e mate<br />

(à direita)<br />

Consequências da eliminação de uma partícula de pó<br />

Diferentes<br />

níveis de<br />

brilho<br />

Esbatimento com integração do verniz<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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