Jornal das Oficinas 119

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60 Jornal das Of icinas Reportagem ESCAPE FORTE Gerente: Rui Lopes Centro reparador: Zona Industrial da Varziela, Rua 9, Lote 38, 4485 - 070 Vila do Conde Telefones: 220 909 955 / 932 222 200 Email: info@escapeforte.com Site: www.escapeforte.com Filtros com assinatura › Em 2010, a Escape Forte especializou-se na reparação de filtros de partículas. E nunca mais parou. Hoje, todas as peças trabalhadas na empresa maiata, que dispõe de um centro operacional em Vila do Conde, são numeradas e assinadas Veja o vídeo em jornaldasof icinas.com Por: Jorge Flores No início, eram dois funcionários, mas, hoje, são já 10 os colaboradores da Escape Forte tenha, criada há mais de 37 anos. Continua a fazer serviços de revisões e mecânica geral, sim, mas a especialização em filtros de partículas, há cinco anos, mudou o rumo da Escape Forte. Entrou numa nova e maior dimensão. “Houve um boom”, revela Rui Lopes. E não foi da explosão de nenhum motor... “Foi da procura da parte dos clientes”. Para tal, muito contribuiu um artigo publicado, nesse ano, no Jornal das Oficinas”, reconhece o responsável. “É uma história engraçada e com um desenrolar feliz. Antes de 2010, éramos uma oficina Há quem goste de sair à noite, quem prefira ir ao cinema ou à pesca. “Eu gosto de filtros de partículas”, brinca Rui Lopes, gerente da Escape Forte, em conversa com o Jornal das Oficinas. Há um antes e um depois de 2010 na história desta empresa norde reparações gerais, de mecânica, e, nesta data, optámos pela vertente dos filtros de partículas. Foi um desafio que eu encarei, aceitei e tentei fazer jus ao sentimento que tinha para o negócio”, sublinha o gerente. n ABRIR A CORTINA Rui Lopes realça a importância da reportagem no nosso jornal. “Foi o abrir de uma cortina. Não sabíamos o que estaria do outro lado. Foi curioso, porque o serviço passou a ser solicitado em vários pontos do país. Fazíamos um serviço regional, muito nosso e para clientes nossos. E começámos a trabalhar para pessoas que estavam do outro lado do telefone, que não conhecíamos, e das quais desconhecíamos o método de trabalho. E que, depois, tivemos de conhecer e de aprofundar”, explica. O horizonte da Escape Forte alargou- -se. E esse crescimento obrigou a um maior critério na escolha dos parceiros. “Chegámos à conclusão de que trabalhar com qualquer oficina não era benéfico, porque as condições técnicas não seriam as melhores ou as mais adequadas”. Porquê? “Por mais que as pessoas se esforçassem, por vezes, é preciso algum investimento em termos de meios e equipamentos eletrónicos”. A partir de 2010, a empresa foi obrigada a crescer e a lidar com as dores daí provenientes. Mesmo em questões aparentemente menores, como a logística. “Nem para isso estávamos preparados”, admite. “A certa altura, tivemos de preocupar-nos com coisas pequenas, como o de ter fita para embrulhar os filtros de partículas para despachar e com a forma como eles iam acomodados. Tudo isso teve de ser As peças reconstruídas pela Escape Forte são devidamente numeradas e assinadas Outubro I 2015 www.jornaldasoficinas.com

Jornal das Of icinas 61 Função essencial no motor O filtro de partículas não engana Numa explicação simples, o filtro de partículas é o elemento que, montado na linha de escape, impede a saída das partículas (queimando-as), que são presença constante nos motores a gasóleo. Mas a sua importância para o bom funcionamento de um motor é grande. “O filtro de partículas será a única peça da viatura que não consegue enganar o motor”, adianta Rui Lopes, acrescentando que, “se ele estiver avariado, o carro vai estar parado de certeza. Ou então, vai provocar danos que serão muito mais graves”. Por outras palavras, o veículo pode continuar a circular com problemas numa injeção ou num turbo, mas nunca num filtro de partículas. “E isso é bom para nós e para as oficinas”, sublinha. Uma espécie de milagre do rejuvenescimento. Na imagem (à esq.) o antes e o depois de um FAP. As reconstruções da Escape Forte têm uma garantia de dois anos empresa nortenha em entrevista ao nosso jornal. n DOIS ANOS DE GARANTIA O gerente tem orgulho na qualidade das reparações que a empresa leva a cabo. Hoje, todos os filtros de partículas que passam pelas mãos da Escape Forte são numerados e assinados. Rui Lopes mostra uma destas peças que ostenta o número da reparação: 4747! Parece nova a estrear. “Damos uma garantia total de dois anos para os nossos serviços (que para alguns é surreal, mas para nós é efetiva), salvo se a peça vier danificada ou se lhe tiver acontecido uma catástrofe. Isso não assumimos. Mas toda a garantia que esteja aliada a um mau funcionamento da viatura, estamos sempre disponíveis para ajudar a nossa oficina e o nosso parceiro”, reforça a nossa fonte. No futuro, o gerente gostaria de abrir mais “uma ou duas unidades em centros urbanos com bastante população”. Mas mais importante, para Rui Lopes, será procurar parceiros que queiram trabalhar com a Escape Forte, tanto na manutenção de filtros de partículas, como na comercialização de produtos da empresa – não apenas para consumo, mas, também, para revenda”. Porém, não pode ser qualquer oficina. Os interessados terão de trabalhar “segundo as nossas normas e os nossos protocolos. Conseguimos instituir um protocolo de reparação e pós-reparação e vamos segui-lo”. A aposta na venda de aditivos para filtros de partículas conduziu a uma parceria com a CombuTec alterado”, adianta Rui Lopes ao Jornal das Oficinas. n PARCEIROS, PROCURAM-SE... Nestes últimos anos, o negócio tem corrido bem. Rui Lopes prefere não dizer “muito bem”, porque “nunca estamos muito bem”. Além do mais, não se quer “acomodar”. Segundo assegura, “vamos acompanhar a evolução do mercado, a evolução eletrónica das viaturas. Tentaremos munir os nossos clientes e as nossas oficinas de soluções para as novas viaturas. Estamos satisfeitos com os parceiros que temos, mas estamos à procura de mais. Por uma questão de proximidade com o cliente final”. Outro dos trunfos da Escape Forte é a experiência. “Quando surge uma viatura numa oficina de um dos nossos clientes, nós já tivemos dois ou três, porque somos os primeiros a ser solicitados com viaturas que acabaram a garantia e o cliente não quer ir mais às marcas. A Escape Forte trabalha com algumas dezenas de concessionários, onde as experiências são partilhadas e os métodos de reparação são respeitados por ambas as partes. É assim que o mercado está a evoluir. Somos representantes da Warm Up para produtos químicos destinados à manutenção automóvel. E representantes da Brain, que são os equipamentos e materiais que utilizamos para a reconstrução dos filtros de partículas e dos catalisadores”, afirma o gerente da A empresa já vai na terceira geração da família. Pai, neto e filho... www.jornaldasoficinas.com Outubro I 2015

60<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Reportagem ESCAPE FORTE<br />

Gerente: Rui Lopes<br />

Centro reparador: Zona Industrial da Varziela, Rua 9, Lote 38, 4485 - 070 Vila do Conde Telefones: 220 909 955 / 932 222 200<br />

Email: info@escapeforte.com Site: www.escapeforte.com<br />

Filtros com assinatura<br />

› Em 2010, a Escape Forte especializou-se na reparação de filtros de partículas.<br />

E nunca mais parou. Hoje, to<strong>das</strong> as peças trabalha<strong>das</strong> na empresa maiata, que<br />

dispõe de um centro operacional em Vila do Conde, são numera<strong>das</strong> e assina<strong>das</strong><br />

Veja o vídeo em<br />

jornal<strong>das</strong>of icinas.com<br />

Por: Jorge Flores<br />

No início, eram dois funcionários, mas, hoje, são já 10 os colaboradores da Escape Forte<br />

tenha, criada há mais de 37 anos. Continua<br />

a fazer serviços de revisões e<br />

mecânica geral, sim, mas a especialização<br />

em filtros de partículas, há cinco<br />

anos, mudou o rumo da Escape Forte.<br />

Entrou numa nova e maior dimensão.<br />

“Houve um boom”, revela Rui Lopes. E<br />

não foi da explosão de nenhum motor...<br />

“Foi da procura da parte dos clientes”.<br />

Para tal, muito contribuiu um artigo<br />

publicado, nesse ano, no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”,<br />

reconhece o responsável. “É uma<br />

história engraçada e com um desenrolar<br />

feliz. Antes de 2010, éramos uma oficina<br />

Há quem goste de sair à noite,<br />

quem prefira ir ao cinema ou à<br />

pesca. “Eu gosto de filtros de<br />

partículas”, brinca Rui Lopes, gerente da<br />

Escape Forte, em conversa com o <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Há um antes e um depois<br />

de 2010 na história desta empresa norde<br />

reparações gerais, de mecânica, e,<br />

nesta data, optámos pela vertente dos<br />

filtros de partículas. Foi um desafio que<br />

eu encarei, aceitei e tentei fazer jus ao<br />

sentimento que tinha para o negócio”,<br />

sublinha o gerente.<br />

n ABRIR A CORTINA<br />

Rui Lopes realça a importância da reportagem<br />

no nosso jornal. “Foi o abrir<br />

de uma cortina. Não sabíamos o que<br />

estaria do outro lado. Foi curioso, porque<br />

o serviço passou a ser solicitado em vários<br />

pontos do país. Fazíamos um serviço<br />

regional, muito nosso e para clientes<br />

nossos. E começámos a trabalhar para<br />

pessoas que estavam do outro lado do<br />

telefone, que não conhecíamos, e <strong>das</strong><br />

quais desconhecíamos o método de<br />

trabalho. E que, depois, tivemos de conhecer<br />

e de aprofundar”, explica.<br />

O horizonte da Escape Forte alargou-<br />

-se. E esse crescimento obrigou a um<br />

maior critério na escolha dos parceiros.<br />

“Chegámos à conclusão de que trabalhar<br />

com qualquer oficina não era benéfico,<br />

porque as condições técnicas não seriam<br />

as melhores ou as mais adequa<strong>das</strong>”. Porquê?<br />

“Por mais que as pessoas se esforçassem,<br />

por vezes, é preciso algum<br />

investimento em termos de meios e<br />

equipamentos eletrónicos”. A partir de<br />

2010, a empresa foi obrigada a crescer<br />

e a lidar com as dores daí provenientes.<br />

Mesmo em questões aparentemente<br />

menores, como a logística. “Nem para<br />

isso estávamos preparados”, admite. “A<br />

certa altura, tivemos de preocupar-nos<br />

com coisas pequenas, como o de ter fita<br />

para embrulhar os filtros de partículas<br />

para despachar e com a forma como eles<br />

iam acomodados. Tudo isso teve de ser<br />

As peças<br />

reconstruí<strong>das</strong><br />

pela Escape<br />

Forte são<br />

devidamente<br />

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Outubro I 2015<br />

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