Jornal das Oficinas 119
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Of icina do Mês<br />
Auto Índia de Sacavém<br />
Trinta anos em forma<br />
› Prestes a celebrar 30 anos, em 2016, a Auto Índia de Sacavém estima<br />
encerrar 2015 com uma faturação acima dos três milhões de euros. Uma<br />
oficina (e um stand de automóveis e uma loja de peças) em forma!<br />
● FICHA TÉCNICA<br />
Gerente: Joaquim Carvalho<br />
Telemóvel: 935 240 236<br />
Oficina:<br />
Avª. Estado da Índia, n.º 9-11<br />
Telefone: 219 421 506/212 400 213<br />
Telemóvel: 935 240 236<br />
Colisão:<br />
Quinta São João <strong>das</strong> Areias, Rua A, Lt.2<br />
Telemóvel: 935 240 238<br />
Email: joaquim.carvalho@autoindia.pt<br />
Site: www.autoindiadesacavem.pt<br />
Na Auto Índia de Sacavém, o vermelho<br />
impera. Quer no logótipo<br />
quer no traje dos funcionários<br />
desta oficina nascida em 1986 e nas mãos<br />
da atual sociedade desde 1988.<br />
Joaquim Carvalho, sócio e gerente da<br />
empresa, recorda ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
que, no início, quando adquiriram o espaço,<br />
este “não teria mais de 300 m2”.<br />
Hoje, no total, entre a oficina e o stand<br />
de ven<strong>das</strong> de automóveis (aberto uns<br />
anos mais tarde), estão disponíveis perto<br />
de 2000 m2. O número de funcionários<br />
também cresceu e, atualmente, são cerca<br />
de vinte. Uma realidade muito distinta<br />
da empresa que, mais recentemente,<br />
inaugurou ainda uma loja de peças. Uma<br />
vertente do negócio que apenas agora<br />
começa a dar os seus frutos.<br />
■ SERVIÇO COMPLETO<br />
A Auto Índia de Sacavém, que, em 2016,<br />
comemorará 30 anos, assegura todo o<br />
circuito de reparação automóvel. Na área<br />
da colisão, porém, os serviços são encaminhados<br />
para a Auto Índia II, situada a<br />
menos de 1000 metros, um segundo<br />
“braço” que trabalha quase exclusivamente<br />
para a “oficina-mãe”.<br />
Com uma carteira ativa de perto de 2.000<br />
Por: Jorge Flores<br />
Joaquim Carvalho, gerente da empresa, ainda “mete as mãos” nos veículos, “quando<br />
necessário”, sobretudo em casos mais problemáticos<br />
clientes, entre particulares, empresas,<br />
gestoras de frotas e organismos públicos<br />
como, por exemplo, a Refer, juntas de<br />
freguesia locais e (em tempos) a própria<br />
Inspeção Geral de Finanças, a oficina não<br />
tem sentido muito os efeitos da crise. “Nem<br />
gosto de falar nela”, afirma Joaquim Carvalho.<br />
Não vá dar azar. O que importa,<br />
acima de tudo, “é trabalhar muito e man-<br />
ter um contacto próximo e dialogante<br />
com os colaboradores”, sustenta o gerente<br />
ao nosso jornal.<br />
De resto, as contas da empresa têm estado<br />
sempre controla<strong>das</strong>. Sempre em crescendo.<br />
No conjunto do negócio (exceção<br />
feita à Auto Índia II), a faturação, em 2014,<br />
cifou-se nuns expressivos dois milhões e<br />
novecentos mil euros, sendo que, destes,<br />
um milhão de euros respeitam aos serviços<br />
da oficina e o restante ao comércio<br />
automóvel e de peças. Ora, para este ano,<br />
as previsões não andam muito distantes,<br />
acreditando Joaquim Carvalho que será<br />
possível ultrapassar a fasquia dos três<br />
milhões de euros.<br />
■ PAIXÃO ANTIGA<br />
O sucesso da Auto Índia de Sacavém<br />
explica-se pela opção pelos serviços de<br />
“qualidade” e não pela política “de preços<br />
baixos”. Numa oficina completa em termos<br />
de “atendimento” auto, destaque, ainda<br />
assim, para a as “revisões, reparações” e<br />
para as áreas de “ar condicionado e de<br />
eletrónica”, sublinha Joaquim Carvalho.<br />
Costuma dizer que lhe “nasceram os dentes<br />
na reparação de veículos”. A paixão,<br />
herdou-a do pai, que trabalhou muitos<br />
anos na Fiat Portuguesa. Aos 13 anos já<br />
“privava” automóveis na empresa Electro<br />
Rápida. Ainda trabalhou em outras duas<br />
empresas do ramo, até sentir o “bichinho<br />
empreendedor”, pouco passava dos 20<br />
anos de idade. Atualmente, com 61 anos,<br />
olha para o futuro da empresa e vê a filha,<br />
com quem já trabalha, refletida nele. “Será<br />
ela, um dia, a tomar as rédeas da casa”,<br />
garante. A terminar, Joaquim Carvalho<br />
deixa uma nota de otimismo. Acredita que<br />
o negócio crescerá ainda “um pouco mais”,<br />
mas reconhece que tal “dependerá sempre<br />
do contexto do país”.<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com