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Jornal das Oficinas 119

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TÉCNICA & SERVIÇO<br />

Pág. 68<br />

Vernizes acrílicos<br />

Mate ou baixo brilho<br />

MUND0 AUTOMÓVEL<br />

Pág. 74<br />

Peugeot Partner Tepee<br />

Convite à evasão<br />

SKF_selo_sup_dt.pdf 1 17/01/13<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>119</strong><br />

C<br />

Y<br />

Outubro<br />

2015 CM<br />

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<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />

ANO XI<br />

3 euros<br />

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10 Mandamentos da manutenção preventiva<br />

Preparar o veículo<br />

para o INVERNO<br />

4 AR CONDICIONADO 4 BATERIA 4 DIREÇÃO<br />

4 SUSPENSÃO 4 ESCAPE 4 TRAVÕES 4 PNEUS<br />

4 ESCOVAS 4 FLUIDOS 4 ILUMINAÇÃO<br />

Kyb_destaque_capa.pdf 1 16/06/15 17:27<br />

O verão chegou ao fim. Tal como o período<br />

de férias para a esmagadora maioria dos<br />

portugueses. Na rentrée, uma <strong>das</strong> tarefas que<br />

se impõe é o check-up ao veículo, de modo a<br />

prepará-lo para o inverno. Saiba o que deve<br />

ser verificado para evitar dissabores Pág. 12<br />

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ATUALIDADE Pág. 8<br />

Veeco RT<br />

Elétrico luso<br />

ENTREVISTA<br />

Pág. 54<br />

Luís Santos, administrador da Impoeste<br />

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SALÃO EQUIP AUTO 2015 Pág. 34<br />

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Saiba quem venceu os Grandes Prémios<br />

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filtros de partículas<br />

Tlm: 932 222 200


Simposio_iberico_2016_dupla.pdf 1 18/09/15 14:50<br />

SIMPÓSIO<br />

IBÉRICO AFTERMARKET<br />

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Veículos<br />

comunicantes<br />

O futuro do Aftermarket<br />

Centro de Congressos do Estoril - Portugal<br />

18 de Março de 2016<br />

Organização:<br />

Parceiro Oficial:<br />

ASSOCIAÇÃO<br />

DIVISÃO DE PEÇAS AUTOMÓVEL DE PORTUGAL<br />

E ACESSÓRIOS INDEPENDENTES<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


O maior Evento<br />

da Península Ibérica<br />

Orador<br />

Principal<br />

Hartmut Rohl<br />

Presidente da FIGIEFA<br />

Oradores<br />

Já confirmados<br />

Neil Fryer<br />

Diretor Técnico da<br />

Div. Aftermarket da TRW<br />

Novo<br />

Pedro Pinto,<br />

<strong>Jornal</strong>ista da TVI é<br />

o moderador do<br />

Simpósio Ibérico<br />

Aftermarket 2016<br />

15 Oradores<br />

Nacionais e internacionais<br />

Jurgen Bucher<br />

CEO da TEC Alliance<br />

TEMAS DO SIMPÓSIO<br />

Evolução da Regulamentação Pós-venda Automóvel e o impacto da Telemática no setor da reparação<br />

Análise e tendências do Aftermarket na Europa<br />

Oportunidades de negócio com as novas tecnologias<br />

Como a telemática vai influenciar o aftermarket<br />

Peças de origem vs peças aftermarket<br />

<strong>Oficinas</strong> Auto 2020<br />

Oportunidades e desafios para as empresas de Distribuição e Reparação Automóvel<br />

Patrocine<br />

o Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016*<br />

*Sponsor the Iberian Aftermarket Symposium<br />

Para mais informações contate o nosso departamento comercial *<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


04<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Mercado<br />

Remuneração variável<br />

Ficção<br />

ou realidade?<br />

O SETOR da reparação automóvel vive<br />

dias difíceis, sem conhecer bem o que<br />

lhe reserva o futuro próximo, que é já<br />

em 2018 com o aparecimento massivo<br />

da telemática nos veículos novos. Quem<br />

não começar agora a equipar as suas<br />

oficinas com equipamentos compatíveis<br />

com o futuro do diagnóstico automóvel,<br />

dificilmente conseguirá sobreviver<br />

quando a telemática for uma realidade.<br />

Continuarão a existir centros auto e<br />

oficinas multimarca a prestar serviços<br />

básicos de manutenção, mas o acesso<br />

ao diagnóstico online através da telemática<br />

só será possível para as oficinas<br />

que investirem em equipamento e técnicos<br />

com formação nesta área.<br />

As oficinas devem começar agora a<br />

preparar-se para daqui a dois anos,<br />

quando o diagnóstico online for uma<br />

realidade. Deverão estar na linha da<br />

frente na assistência aos novos modelos<br />

e terão de estar prepara<strong>das</strong> para realizar<br />

assistência remota às viaturas avaria<strong>das</strong><br />

e comunicar com os seus condutores.<br />

A reparação automóvel mudou. E os<br />

clientes também. O diagnóstico feito<br />

online, em tempo real, e a possibilidade<br />

de corrigir o erro via telemática consiste<br />

no futuro já ao virar da esquina. Sendo<br />

este o novo paradigma, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> não pode deixar de apontar o<br />

caminho para este novo e aliciante<br />

mundo novo da reparação automóvel.<br />

Com a realização do próximo Simpósio<br />

Ibérico Aftermarket IAM, a 18 de março<br />

de 2016, daremos nosso contributo com<br />

a divulgação <strong>das</strong> grandes tendências do<br />

pós-venda automóvel, prestando particular<br />

atenção aos temas da informação<br />

e <strong>das</strong> tecnologias da comunicação aplica<strong>das</strong><br />

ao veículo, oferecendo interessantes<br />

e profun<strong>das</strong> análises e reflexões sobre<br />

o que será o novo e revolucionário cenário<br />

dos automóveis ligados em rede um<br />

pouco por toda a Europa. Bem como<br />

auscultaremos as oportunidades e desafios<br />

que esta estratégia criará na assistência<br />

e na reparação do veículo.<br />

Este mês de outubro, estaremos no<br />

Salão Equip Auto 2015, em Paris, para<br />

conhecermos as opiniões e as tendências,<br />

que partilharemos com os leitores<br />

nas próximas edições do jornal.<br />

Fator motivacional<br />

› O valor que os empregados de uma oficina recebem como<br />

compensação pelo seu trabalho pode ser composta por uma<br />

remuneração fixa e/ou variável<br />

Aremuneração fixa é aquela que<br />

depende do posto que se ocupa,<br />

independentemente do rendimento<br />

que se tenha do mesmo. Remuneração<br />

variável é a parte da<br />

remuneração total que está diretamente<br />

relacionada com alguma variável que<br />

pode ser medida, dependendo, por isso,<br />

dos resultados obtidos pela oficina.<br />

Acerca da remuneração variável, custa<br />

entender como é que uma sociedade<br />

que foi educada em escolas, nas quais<br />

a recompensa tem por base os resultados<br />

curriculares, pretende que todos<br />

ganhem o mesmo independentemente<br />

do talento demonstrado e do esforço<br />

realizado. Se assim é, porque não dar a<br />

mesma nota a todos os alunos na escola?<br />

Basta que lá estejam, estudem ou não...<br />

Aplicar sistemas de retribuição variá-<br />

Diretor:<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

Diretor Comercial:<br />

Mário Carmo<br />

mario.carmo@apcomunicacao.com<br />

Departamento Comercial:<br />

Paulo Franco<br />

paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

Rodolfo Faustino<br />

rodolfo.faustino@apcomunicacao.com<br />

Redação:<br />

Bruno Castanheira<br />

bruno.castanheira@apcomunicacao.com<br />

Jorge Flores<br />

jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

Multimédia:<br />

António Valente<br />

Arte:<br />

Ricardo Coelho<br />

A remuneração variável como fator motivador:<br />

É positiva se...<br />

l O sistema tiver regras claras.<br />

l A realização for possível e realista.<br />

l Poder ser seguida a obtenção de resultados durante o ano (auto-controlo).<br />

l For uma quantidade apreciável em comparação com a parte fixa (ou seja, o esforço<br />

deve valer a pena).<br />

l O pagamento poder ser distribuído ao longo do ano.<br />

l Não for uma quantidade garantida.<br />

É negativa se...<br />

l Não se souber explicar sobre que bases vão ser medidos os resultados (fruto do<br />

improviso).<br />

l Existirem queixas em postos com funções idênticas sem existir um sistema de<br />

medição.<br />

l O montante de retribuição variável for um complemento salarial encoberto.<br />

l A fatia que compensa for baseada numa avaliação e apreciações subjetivas.<br />

l For utilizada como um elemento burocrático e não como uma ferramenta de<br />

gestão.<br />

Serviços administrativos e contabilidade:<br />

financeiro@apcomunicacao.com<br />

Assinaturas:<br />

assinaturas@apcomunicacao.com<br />

Periodicidade:<br />

Mensal<br />

© Copyright<br />

Nos termos legais em vigor é totalmente<br />

interdita a utilização ou a reprodução<br />

desta publicação, no seu todo ou em<br />

parte, sem a autorização prévia e por<br />

escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />

Impressão<br />

FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />

Telef.: 239 499 922<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal nº: 201.608/03<br />

Tiragem:<br />

10.000 exemplares<br />

.es<br />

Parceiro<br />

em Espanha<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

Propriedade<br />

João Vieira Publicações,<br />

Unipessoal, Lda.<br />

Sede:<br />

Bela Vista Office, Sala 2.29<br />

Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336<br />

Cacém - Portugal<br />

GPS:<br />

38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W<br />

Tel.:<br />

+351 219 288 052/4<br />

Fax:<br />

+351 219 288 053<br />

Email:<br />

geral@apcomunicacao.com<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

05<br />

vel é qualquer coisa de muito complexo.<br />

Mas por muito que seja, a solução para<br />

tal complexidade não deveria nunca “ser<br />

igual para todos”.<br />

Nas oficinas de automóveis, como em<br />

muitas outras empresas, fala-se de remuneração<br />

variável para o pessoal da<br />

área comercial e para os assessores de<br />

serviço da área do pós-venda. Mas porque<br />

razão não se fala do mesmo tipo<br />

de remuneração para o pessoal da oficina?<br />

Será que não são responsáveis pela<br />

rentabilidade do negócio? Não contribuem,<br />

também, para a satisfação e fidelização<br />

do cliente?<br />

O primeiro e mais importante passo<br />

para delinear um sistema de remuneração<br />

variável é começar a pensar em<br />

todos os postos de trabalho de uma<br />

oficina, sejam eles na área <strong>das</strong> ven<strong>das</strong>,<br />

do pós-venda ou até da administração.<br />

Fatores a considerar<br />

Quais são os fatores que incidem na<br />

rentabilidade da oficina e na satisfação<br />

do cliente? Estes fatores devem ser objetivos<br />

e mensuráveis, porque a subjetividade<br />

pode passar de um sistema de<br />

retribuição justo e motivador para outro<br />

injusto e desmotivador.<br />

A partir daqui, começa a desenhar-se<br />

um sistema que marca as pautas de<br />

valorização de cada um dos fatores para<br />

cada um dos integrantes dos diferentes<br />

postos de trabalho da oficina.<br />

Se a motivação for o motor que move<br />

a ação, apenas se existir uma retribuição<br />

variável justa pode considerar-se que<br />

o salário é um fator motivacional.<br />

l O negócio da reparação automóvel<br />

continua a ser uma área de<br />

serviços técnicos e as pessoas continuam<br />

a fazer toda a diferença no<br />

ramo dos serviços.<br />

l Tratar todos de igual forma fomenta<br />

o imobilismo, a inércia e até<br />

mesmo o individualismo.<br />

l Numa equipa, há sempre quem se<br />

esforce mais do que outros. Quem<br />

se esforça, se não lhe for reconhecido<br />

tal esforço, ao fim de algum<br />

tempo desiste.<br />

l Se medirmos e premiarmos apenas<br />

os resultados de um colaborador,<br />

sem termos em conta o esforço<br />

deste, comparado com outros podemos<br />

estar a cometer uma injustiça<br />

na atribuição do prémio e/ou do<br />

reconhecimento.<br />

l A informação relativa à empresa<br />

no que diz respeito à sua saúde económica<br />

e financeira é importante<br />

e deve ser partilhada com os colaboradores.<br />

l A informação relativa ao futuro<br />

da empresa e a visão que o empresário<br />

tem do setor é, também, um<br />

enorme influenciador na atitude<br />

dos colaboradores.<br />

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nossas fábricas com certificação<br />

ISO 9001 e 14001.<br />

Vantagens e inconvenientes da remuneração variável:<br />

Vantagens<br />

l A remuneração acontece porque é necessário valorizar qualquer coisa<br />

l Não é um valor consolidado e garantido, vai sempre depender da obtenção de<br />

resultados<br />

l Melhora a função diretiva, exercendo, de forma continuada, a prática da liderança<br />

l Desenvolve profissionalmente as pessoas através de objetivos implantados<br />

l Integra as pessoas através da comunicação e participação dos compromissos<br />

acordados<br />

l O rendimento individual de trabalho é avaliado de forma objetiva<br />

Desvantagens<br />

l O sistema precisa de permanente atualização, o que se consegue com pouco<br />

esforço, deixando de imediato de ser um desafio<br />

l Requer um sistema de comunicação aberto e rigoroso na sua aplicação<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


06<br />

Destaque<br />

Oficina para Viaturas Sem Condutor<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

o<br />

X Capítulo<br />

Por: Dário Afonso<br />

Visite o microsite da Campanha em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Recetividade à mudança<br />

› Viaturas sem condutor<br />

ou, na versão anglosaxónica,<br />

self-driving<br />

cars, não são futurologia.<br />

São uma realidade<br />

tecnológica de hoje,<br />

que apenas aguarda<br />

enquadramento legal<br />

para poder ser utilizada<br />

nas estra<strong>das</strong> europeias<br />

Temas Específicos em cada<br />

Edição Mensal do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Nov Oficina de Serviços<br />

(só vende MDO especializada)<br />

Dez Oficina B2B<br />

(não trabalha consumidor final)<br />

Fabricantes como a Audi e a Volvo, entre outros,<br />

têm investido muito nesta tecnologia. E após<br />

milhões de quilómetros realizados, enaltecem,<br />

de forma contundente, a segurança rodoviária desta<br />

inovação. Segundo a Morgan Stanley, são estas as<br />

principais vantagens da condução autónoma:<br />

● Redução de custos em acidentes de viação;<br />

● Redução de mortes em acidentes de viação;<br />

● Aumento da mobilidade para seniores, cegos<br />

e deficientes;<br />

● Redução de congestão de trânsito;<br />

● Diminuição de emissões para a atmosfera;<br />

● Aumento da produtividade;<br />

● Valor potencial de poupança anual nos Estados<br />

Unidos da América: 1.3 MM de Dólares.<br />

Como na maioria dos casos, na indústria automóvel,<br />

a passagem de viatura com condutor para viatura<br />

sem condutor será feita de forma gradual. Hoje,<br />

é mundano o sistema de cruise control nas viaturas.<br />

Se adicionarmos ao tradicional cruise control o<br />

sistema de assistência à travagem por radar (que<br />

identifica um veículo a circular na sua trajetória a<br />

velocidade reduzida), então, praticamente já só nos<br />

falta entregar o controlo da direção...<br />

Mesmo no que diz respeito à total condução autónoma,<br />

o que está definido e que, hoje, existe é<br />

que, em determinados locais (como autoestra<strong>das</strong>),<br />

a própria viatura informa o condutor que naquele<br />

ambiente está disponível a “condução pilotada”,<br />

podendo então o condutor desenvolver outro tipo<br />

de funções dentro da viatura - que não a típica<br />

condução da mesma. O condutor está, assim, livre<br />

de poder trabalhar no seu tablet ou smartphone,<br />

ler uma revista ou, simplesmente, ter uma conversa<br />

relaxada com os restantes ocupantes do veículo.<br />

Todos os estudos relativos ao setor automóvel<br />

indicam que há uma forte tendência para a alteração<br />

do comportamento dos consumidores no que<br />

diz respeito à compra de viatura. Se até hoje a compra<br />

deste bem foi a opção mais comum, a verdade<br />

é que iremos, gradualmente, passar para a compra<br />

do serviço de mobilidade. Ou seja, as viaturas serão<br />

geri<strong>das</strong> por gestoras de frota (não forçosamente<br />

aquelas a que estamos habituados nos dias de hoje<br />

ou, pelo menos, não com os modelos de negócio<br />

que conhecemos atualmente) e os seus clientes<br />

pagarão um serviço de utilização de meios, que<br />

garantam a sua mobilidade.<br />

Nos grandes centros urbanos, são reconheci<strong>das</strong><br />

as vantagens de conceitos como o carsharing e<br />

vários estudos apontam as viaturas sem condutor<br />

como os grandes facilitadores da redução do número<br />

de viaturas nas grandes cidades. Ou seja, teremos<br />

menos viaturas a circular, mas a transportar as mesmas<br />

pessoas do que hoje.<br />

Empresas como a Tesla, a Google, a Uber e a Apple,<br />

entre outras, estão muito atentas a estas tendências<br />

e são agentes ativos desta transformação.<br />

A Uber afirma que o principal custo de um Táxi é o<br />

seu condutor. No dia em que as viaturas se desloquem<br />

autonomamente, então o custo por quilómetro<br />

percorrido será drasticamente mais baixo<br />

do que o atual. Por outro lado, a otimização dos<br />

percursos será realizada automaticamente e a condução<br />

da viatura será realizada sem o efeito do<br />

“humor” do motorista.<br />

Segundo um estudo realizado pelo America’s<br />

National Highway Traffic Safety Administration, 94%<br />

dos acidentes de viação nos Estados Unidos da<br />

América devem-se a erro humano. Eis as principais<br />

causas:<br />

● Álcool<br />

● Velocidade<br />

● Distração<br />

As viaturas sem condutor não bebem álcool, não<br />

excedem os limites de velocidade e não se distraem<br />

ao telefone ou a ler SMS…<br />

Face a tudo o que expusemos anteriormente, será<br />

facilmente compreensível que alguns políticos colocarão<br />

este tema nas suas agen<strong>das</strong>. Não nos podemos<br />

esquecer que estes políticos são os mesmos<br />

que geram as leis, que permitem a circulação de<br />

tais viaturas...<br />

Não tenhamos dúvi<strong>das</strong> que entre a vontade de<br />

várias indústrias que estão interessa<strong>das</strong> nesta solução<br />

de condução autónoma e a possibilidade de<br />

alguns políticos ficarem na história, como aqueles<br />

que permitiram a maior alteração no transporte de<br />

pessoas e bens, desde a passagem de carros puxados<br />

a cavalos para carros sem cavalos.<br />

Estamos na eminência de passarmos de veículos<br />

com condutor para veículos sem condutor. Esta é<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

07<br />

Parceria<br />

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soluções para o seu negócio<br />

uma alteração que redefinirá principalmente a vida<br />

<strong>das</strong> pessoas nos centros urbanos.<br />

Com to<strong>das</strong> estas alterações que se preveem, indústrias<br />

como as seguradoras e os distribuidores<br />

de peças auto, já fizeram sentir aos seus acionistas<br />

e entidades reguladoras o facto de os seus negócios<br />

virem a ser fortemente afetados a médio prazo.<br />

Seguramente, um dos setores que também será<br />

atingido com estas alterações diz respeito ao pós-<br />

-venda. Se os fabricantes de automóveis tradicionais<br />

reforçarem conceitos comerciais de renting com<br />

assistência incluída, então o pós-venda independente<br />

sofrerá com isso. Mas se nos centros urbanos<br />

o carsharing e os self-driving cars forem geridos<br />

por empresas que adquiram os meios que proporcionam<br />

a mobilidade e, depois, os comercializam,<br />

então serão estas as empresas target dos operadores<br />

de pós-venda.<br />

Estamos habituados na indústria automóvel a que<br />

o fabricante A, B ou C venda o seu produto com a<br />

sua marca. Mas temos na indústria aeronáutica um<br />

exemplo bem diferente. A Boeing e a Airbus fabricam<br />

aviões e não oferecem serviços de transporte,<br />

deixando tal função às várias empresas que prestam<br />

tais serviços a nível mundial. Se a Google consegue<br />

compreender melhor o que o cliente da geração<br />

online quer, porque razão não pode vender soluções<br />

de mobilidade? Se a Uber consegue um serviço de<br />

mobilidade com qualidade superior ao standard<br />

dos Táxis, com preços mais baixos, porque razão<br />

não pode desenvolver o seu conceito? Se a Tesla<br />

está um passo à frente na implementação de viaturas<br />

elétricas, porque razão não acreditamos que<br />

é um novo e forte player da indústria?<br />

Durante déca<strong>das</strong>, a indústria automóvel teve os<br />

mesmos players sem que outsiders conseguissem<br />

entrar nela com sucesso. Em Portugal, temos dois<br />

casos relativamente recentes: UMM e Portaro. No<br />

caso dos UMM, eram viaturas que provaram grande<br />

fiabilidade, até mesmo para fins militares, e, no<br />

entanto, não conseguiram resistir. Mas, em pleno<br />

século XXI, a indústria automóvel tem o maior desafio<br />

da sua história: conseguir estar no mercado<br />

dependendo de empresas gigantes, como a Google<br />

ou a Apple, que têm, ao mesmo tempo, condições<br />

para serem os seus maiores concorrentes. Esta relação<br />

de forças ainda não foi encontrada.<br />

As oficinas auto necessitam de perceber que a<br />

tecnologia de propulsão e toda a tecnologia envolvida<br />

na telemática e nas viaturas sem condutor,<br />

obrigam a uma alteração profunda nos serviços<br />

técnicos que prestam.<br />

As oficinas necessitarão de ter um “técnico de<br />

informática” ou ter a possibilidade de se ligarem<br />

remotamente a um call center técnico, especialista<br />

em viaturas da nova geração, que lhes poderemos<br />

chamar “viaturas autónomas online”. Se olharmos<br />

para estas viaturas como “smartphones com ro<strong>das</strong>”<br />

(e estas palavras têm sido repeti<strong>das</strong> pelos presidentes<br />

dos fabricantes de automóveis), então as<br />

oficinas auto têm de olhar para o seu negócio também<br />

como quem terá de assistir (para além <strong>das</strong><br />

viaturas <strong>das</strong> gerações mais antigas) um smartphone.<br />

A venda de acessórios e, principalmente, a venda<br />

de apps, será uma parte do negócio <strong>das</strong> oficinas<br />

auto. A instalação de antivírus, firewalls, upgrades,<br />

entre outros, que, hoje, são linguagem dos computadores,<br />

farão parte do dia-a-dia <strong>das</strong> oficinas auto<br />

do século XXI.<br />

Mas a alteração não se pode confinar à tecnologia<br />

do produto. Se, efetivamente, nos centros urbanos<br />

circularem menos viaturas, então o mercado potencial<br />

de pós-venda será tendencialmente reduzido.<br />

Se as viaturas sem condutor tiverem menos<br />

desgaste e menos acidentes, então existirá menos<br />

negócio de pós-venda.<br />

Se há uma nova geração que estranhará o facto<br />

de os seus pais ou avós terem comprado um veículo,<br />

então o cliente do pós-venda passará a ser quem<br />

gere a frota e não quem a utiliza diariamente.<br />

As oficinas auto têm de estar prepara<strong>das</strong> para uma<br />

nova realidade tecnológica mas, também, para uma<br />

nova tipologia de clientes.<br />

A Nokia e a Kodak são, frequentemente, aponta<strong>das</strong><br />

como exemplos de grandes empresas, que não<br />

perceberam atempadamente as mudanças que os<br />

setores em que operavam sofreram. Todos nós,<br />

independentemente da dimensão, necessitamos<br />

de perceber o que está a acontecer à nossa volta e<br />

quais as tendências tecnológicas e de consumo.<br />

Com ciclos de vida de produtos cada vez menores<br />

e modelos de negócio completamente disruptivos<br />

dos tradicionais, o pós-venda terá sempre o seu<br />

futuro garantido, desde que consiga acompanhar<br />

as tendências. Para tal, a recetividade à mudança<br />

é o maior ativo <strong>das</strong> organizações do século XXI.<br />

Um dos setores que será atingido pelos veículos sem condutor<br />

diz respeito ao pós-venda. A revolução está ao virar da esquina<br />

O mundo está na iminência de passar de veículos com condutor<br />

para veículos sem condutor. Testes e protótipos não têm faltado<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


08<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Atualidade<br />

Projeto Veeco RT<br />

Um elétrico<br />

chamado desejo<br />

› É português, chama-se Veeco RT e trata-se de um desportivo 100% elétrico que, em 2016,<br />

estará à venda. Um projeto muito desejado e que vê, por fim, a luz do dia<br />

Por: Jorge Flores<br />

Responde pelo nome Veeco RT o<br />

reverse trike desportivo de dois<br />

lugares, 100% elétrico, que, no<br />

próximo ano, estará já à venda no nosso<br />

país – numa primeira fase, ainda, apenas,<br />

por intermédio de encomenda.<br />

Com um visual arrojado, como se exige<br />

a um desportivo, o Veeco RT é o resultado<br />

de um projeto português desenvolvido<br />

nos últimos anos. Percorre até 400 km<br />

com apenas uma carga e impõe a sua<br />

presença, tanto pelas três ro<strong>das</strong>, como<br />

pelas extravagantes portas de abertura<br />

vertical. As tonalidades escolhi<strong>das</strong>, amarelo,<br />

verde e cor-de-laranja, acentuam,<br />

ainda mais, a sua diferença na estrada.<br />

n ENCOMENDAS EM 2016<br />

O projeto nasceu em 2007, “ano em<br />

que começámos a construir o primeiro<br />

protótipo, um veículo elétrico do estilo<br />

do Caterham”, recorda João Oliveira,<br />

da VE – Fabrico de Veículos Eléctricos<br />

e Ecológicos, criada simultaneamente<br />

com o arranque dos trabalhos de desenvolvimento<br />

do modelo. O projeto,<br />

de resto, foi realizado em parceria com<br />

o Instituto Superior de Engenharia de<br />

Lisboa (ISEL). Uma colaboração “extremamente<br />

frutuosa”, segundo palavras<br />

de João Oliveira, que realça ainda a<br />

importância de ter existido sempre,<br />

em todo o processo, uma “enorme dedicação<br />

de todos os participantes no<br />

projeto”, refere.<br />

Neste momento, tudo está já “técnica<br />

e cientificamente concluído e em condições<br />

de passar à produção”, conta.<br />

Como tal, os ensaios ao modelo intensificaram-se.<br />

“Existe um veículo que já<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

09<br />

Anatomia de um elétrico<br />

Veeco RT em 6 passos<br />

l Configuração da carroçaria em forma de “gota de água”, devido às<br />

suas três ro<strong>das</strong>, permite obter um coeficiente de atrito aerodinâmico<br />

muito baixo<br />

l Dispensa diferencial, caixa redutora, semieixo, cardãns, entre muitos<br />

outros “detalhes”, melhorando, desta forma, a eficiência da transmissão<br />

em cerca de 98%<br />

l O chassis tem apenas três pontos de apoio e não sofre esforços de<br />

torção, o que permite uma construção mais leve e robusta<br />

l A simplificação mecânica e a consequente redução de componentes<br />

reduzem bastante o peso do conjunto<br />

l A classificação deste veículo na classe L5e permite obter uma homologação<br />

para fabrico, em série, simples<br />

l O Veeco pode circular em to<strong>das</strong> as vias, inclusivamente em autoestra<strong>das</strong><br />

e vias rápi<strong>das</strong><br />

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As três ro<strong>das</strong> e o formato de “gota de água” não são apenas detalhes estéticos. Foram<br />

pensados de forma a otimizar o mais possível a sua eficácia aerodinâmica<br />

Projeto 100% luso, obrigou<br />

a investimento de dois<br />

milhões de euros. Parte<br />

deste valor veio do QREN<br />

percorreu, aproximadamente, 30.000<br />

km nos últimos 18 meses, em utilização<br />

real, no dia a dia, sem necessidade de<br />

nenhuma assistência ou substituição<br />

de componentes”, adianta o mesmo<br />

responsável.<br />

Significa isto que, 2016, será mesmo<br />

o “ano do arranque, com o fabrico e<br />

entrega <strong>das</strong> primeiras unidades”, assegura<br />

João Oliveira.<br />

www.zf.com/pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


10<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Atualidade<br />

Projeto Veeco RT<br />

Apesar de se anunciar como<br />

“único e diferenciador”,<br />

quando chegar ao mercado<br />

luso, em 2016, o Veeco RT<br />

terá de enfrentar várias<br />

outras propostas elétricas à<br />

venda no nosso país<br />

Nicho (muito tímido...) de mercado<br />

Mais rivais do que potenciais clientes?<br />

l Observando os números <strong>das</strong> ven<strong>das</strong><br />

nacionais constata-se que estamos perante<br />

um nicho ainda muito particular.<br />

No total, em 2014, foram vendidos, em<br />

Portugal, apenas 189 veículos elétricos<br />

(166 em 2013). Entre as muitas propostas<br />

deste segmento, nem as melhor<br />

sucedi<strong>das</strong> do ponto de vista comercial<br />

conseguiram chegar sequer às 100<br />

unidades vendi<strong>das</strong>. O Nissan Leaf foi<br />

o mais procurado. Mas não passou <strong>das</strong><br />

60 unidades em 2014 e <strong>das</strong> 38 em 2013;<br />

o BMW i3 vendeu 59 unidades no ano<br />

passado e seis há dois; e o Renault Zoe...<br />

34 modelos em 2014 e 22 em 2013.<br />

Os números de todos os outros veículos<br />

elétricos são meramente residuais,<br />

existindo marcas que não venderam uma<br />

única unidade no ano transato.<br />

Barcelona, e a Fibrauto – Fabrico de Objetos<br />

em Poliéster, Lda., sendo esta última<br />

empresa a montar o Veeco RT.<br />

Não se tratou de uma aposta menor. Os<br />

custos globais do desenvolvimento do<br />

Veeco, desde 2009, são superiores a “dois<br />

milhões de euros”, valores estes suportados,<br />

em parte, pela empresa e outra através<br />

de um (co)financiamento do QREN.<br />

n OTIMIZADO PARA PRODUÇÃO<br />

Em relação ao protótipo, foram efetua<strong>das</strong><br />

algumas melhorias, nomeadamente<br />

ao nível dos acabamentos e dos interiores<br />

– que foram redesenhados. O coração do<br />

Veeco RT foi alvo de cuidados. “O motor,<br />

assíncrono de indução, foi otimizado ao<br />

longo do projeto Veeco, de modo a garantir<br />

a máxima fiabilidade e eficiência. É<br />

fabricado em Itália por um dos maiores<br />

fabricantes europeus de motores de tra-<br />

As portas laterais do Veeco<br />

RT abrem verticalmente e<br />

tornam as suas linhas ainda<br />

mais agressivas<br />

ção elétrica, segundo especificações<br />

nossas”, sublinha.<br />

A sociedade Veeco – Fabrico de Veículos<br />

Eléctricos e Ecológicos foi constituída<br />

justamente para o fabrico e comercialização<br />

deste desportivo elétrico. Mas contou<br />

ainda com o apoio de outras três<br />

empresas, que já tinham estado “envolvi<strong>das</strong><br />

no desenvolvimento e fabrico dos<br />

primeiros protótipos: a NCP – Fabrico de<br />

Produtos Metálicos S.A., a Varelec S.L., de<br />

n INDIVIDUAL E ECOLÓGICO<br />

Numa fase inicial, o objetivo de João<br />

Oliveira será “produzir cerca de 20 unidades<br />

por mês, num total de 200 por ano”.<br />

O responsável define o Veeco RT como<br />

um veículo “único e diferenciador de toda<br />

a concorrência”, estando direcionado para<br />

os consumidores que “valorizam produtos<br />

não massificados, que projetem a individualidade<br />

e que pretendam dar o seu<br />

contributo na resposta às questões atuais:<br />

aquecimento global, qualidade do ar que<br />

respiramos e dependência que existe dos<br />

combustíveis fósseis”, adianta o interlocutor<br />

ao nosso jornal.<br />

Entre os potenciais clientes, João Oliveira<br />

não rejeita as entidades públicas, caso<br />

estas necessitem de um veículo “não comercial<br />

de dois lugares”. Até porque,<br />

acrescenta, “o Veeco é, por natureza, um<br />

excelente meio de transporte citadino,<br />

capaz de colmatar o espaço entre a moto<br />

e o carro e oferecer, simultaneamente,<br />

uma boa autonomia para percursos de<br />

estrada e autoestrada”.<br />

Outubro I 2015<br />

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12<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Destaque<br />

Preparar o veículo para o inverno<br />

Os 10 Mandamentos da<br />

› O verão chegou ao fim. Tal como o período de férias para a esmagadora maioria<br />

dos portugueses. Na rentrée, seja ela política, laboral ou escolar, uma <strong>das</strong> tarefas que<br />

se impõe é o check-up ao veículo, de modo a prepará-lo para o inverno. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> dá-lhe conta dos 10 Mandamentos da manutenção preventiva<br />

Todos os anos, a história repete-se.<br />

Terminado o verão e o período de<br />

férias para a esmagadora maioria<br />

dos portugueses, é tempo de regressar à<br />

rotina. E aos afazeres. À medida que o<br />

tempo vai arrefecendo e que os dias ficam<br />

cada vez mais curtos. Diz o adágio popular<br />

que “Dos Santos ao Natal, vai um salto<br />

de pardal”. Verdade. Na estação mais<br />

quente do ano, algumas famílias optaram<br />

por efetuar intervenções nos seus veículos,<br />

impulsiona<strong>das</strong> até pela existência de<br />

subsídios adicionais. Outras, preferiram<br />

investir nas férias, adiando os cuidados a<br />

ter com a viatura. “Se não é urgente, depois<br />

se faz”, terão, decerto, decidido muitas.<br />

A chegada do outono e a proximidade<br />

do inverno, épocas tradicionalmente mais<br />

severas, impõem um check-up preventivo<br />

ao automóvel. E, aqui, os condutores não<br />

deverão baixar a guarda. Primeiro, para<br />

não facilitarem naquilo que é o mais importante:<br />

a segurança. Depois, porque a<br />

não realização da manutenção preventiva<br />

leva a que tenha de ser efetuada, mais<br />

tarde, a manutenção corretiva, tornando<br />

a intervenção no veículo bem mais dispendiosa.<br />

Além disso, está provado que<br />

a manutenção preventiva é a melhor<br />

solução do ponto de vista técnico e no<br />

que respeita a rentabilidade, tanto para<br />

os operadores do pós-venda como para<br />

os utilizadores do veículo. Mas tão ou mais<br />

importante do que a tomada de consciência<br />

por parte dos condutores, é a ação<br />

pedagógica que as oficinas devem promover.<br />

Manutenção preventiva pressupõe,<br />

da parte dos reparadores, que estes<br />

2<br />

1<br />

Bateria<br />

Ar condicionado<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

3<br />

Direção<br />

assumam um papel responsável, levando<br />

a cabo revisões e diagnósticos de anomalias/desgaste<br />

de componentes e sistemas.<br />

O compromisso <strong>das</strong> oficinas deve<br />

passar pelas intervenções de qualidade,<br />

fiáveis e com garantia de cumprimento<br />

da legislação ambiental. Sempre com<br />

competência e transparência. E, se for o<br />

caso, alertar o consumidor de que não<br />

há necessidade de mudar determinado<br />

componente se ele estiver em perfeitas<br />

condições só porque o construtor do<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

13<br />

manutenção preventiva<br />

4<br />

Suspensão<br />

5<br />

Escape<br />

6<br />

Travões<br />

7<br />

Pneus<br />

9<br />

Fluidos<br />

10<br />

Iluminação<br />

8<br />

Escovas<br />

veículo recomenda.<br />

O check-up preventivo pode (e deve)<br />

estar em total consonância com o plano<br />

de manutenção preconizado pelo fabricante<br />

do veículo. No entanto, um “funciona”<br />

sem o outro. A intervenção no<br />

veículo varia de acordo com as características<br />

do mesmo, com o seu grau de<br />

utilização e até com o tempo em que ele<br />

está imobilizado. Ter uma viatura muito<br />

tempo sem circular, mesmo que se encontre<br />

numa garagem dotada de bom<br />

isolamento, não é benéfico. Os veículos<br />

parados também se danificam, uma vez<br />

que as peças móveis não trabalham, os<br />

fluidos não circulam e existem elementos<br />

de segurança (como escovas e pneus) que<br />

se deterioram com o passar do tempo,<br />

principalmente se estiverem expostos a<br />

agentes erosivos e fontes de radiação.<br />

Nesta edição, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> dá-<br />

-lhe conta dos 10 Mandamentos da manutenção<br />

preventiva. O objetivo deste<br />

artigo, que se dirige aos utilizadores dos<br />

veículos e aos reparadores, em jeito de<br />

guia, é juntar as duas “fações” em torno<br />

de interesses e denominadores comuns.<br />

<strong>Oficinas</strong> e casas de peças, que já têm,<br />

nesta altura, os seus stocks preparados,<br />

são os canais ideais para informar e sensibilizar<br />

os condutores acerca da importância<br />

da manutenção preventiva.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


14<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Destaque<br />

Preparar o veículo para o inverno<br />

1<br />

Ar condicionado<br />

l Elemento essencial em matéria de conforto e<br />

segurança mas, também, no que a consumos e<br />

emissões diz respeito, sem esquecer as questões<br />

relaciona<strong>das</strong> com a saúde, o ar condicionado, seja ele<br />

manual, semiautomático ou automático, tenha ele<br />

uma, duas ou quatro zonas, faça ele uso ou não de um<br />

sensor de qualidade do ar e de um filtro de habitáculo<br />

especial, deve ser alvo de particular atenção. Ainda<br />

que, em bom rigor, seja mais apreciado no verão do<br />

que no inverno. Mas a função de desembaciamento<br />

dos vidros é transversal a to<strong>das</strong> as estações... Regra<br />

geral, é a partir do mês de maio que o número de<br />

intervenções em sistemas de ar condicionado, que<br />

necessitam de manutenção regular, aumenta. E as<br />

empresas que operam nesta área vendem mais<br />

componentes nesses meses.<br />

A intervenção em sistemas de climatização pressupõe<br />

conhecimentos técnicos específicos e requer a<br />

utilização de ferramentas especiais. Sem esquecer,<br />

claro, as normas de segurança. Esta assistência deverá<br />

ser prestada por técnicos com equipamento<br />

próprio, dotados de conhecimentos para o efeito<br />

e devidamente certificados de acordo com o que<br />

determina a lei. A manutenção de sistemas de ar<br />

condicionado deve ser efetuada todos os anos.<br />

Poderá ser “apenas” através de uma inspeção e revisão<br />

ao seu funcionamento. Muitas intervenções<br />

só acontecem porque os condutores se deslocam à<br />

oficina quando o sistema deixa de fazer frio. Lá está,<br />

no tempo quente. A causa mais frequente é a falta de<br />

pressão no circuito de gás. Ou mesmo a falta deste<br />

último. Os compressores estão, também, sujeitos<br />

a avarias e têm, por vezes, uma vida útil limitada.<br />

A falta de gás pode levar à avaria do compressor,<br />

pelo que é conveniente manter todo o sistema nas<br />

melhores condições.<br />

2 Bateria<br />

l Se as intervenções em sistemas de ar condicionado<br />

atingem o seu pico entre os meses de maio e agosto, no<br />

caso <strong>das</strong> baterias, são mais procura<strong>das</strong> entre outubro<br />

e fevereiro. Portanto, no tempo frio. A bateria é, hoje,<br />

um componente imprescindível no automóvel, já que<br />

dela depende o arranque do motor. Se é um facto que<br />

o veículo não circula se não tiver pneus, também é<br />

verdade que, sem bateria, o automóvel pouco mais é<br />

do que uma inerte superfície de chapa com ro<strong>das</strong>. A<br />

bateria pode ser considerada uma pilha recarregável,<br />

ou seja, um acumulador de energia elétrica. O seu funcionamento<br />

consiste em receber energia elétrica de<br />

uma fonte externa para convertê-la em energia química<br />

e armazená-la até que seja consumida. As funções da<br />

bateria consistem em fornecer corrente elétrica ao motor<br />

de arranque, com o objetivo de colocar o motor do<br />

veículo em funcionamento. Assim como fornecer tensão<br />

a todos os sistemas do automóvel que dela necessitam,<br />

até à colocação em funcionamento do sistema de carga.<br />

3<br />

Direção<br />

l Imprescindível para que o veículo<br />

possa mudar de trajetória e realizar<br />

manobras de estacionamento (existem<br />

vários modelos à venda no mercado<br />

que executam estas tarefas sem<br />

intervenção do condutor, estando<br />

tal intimamente relacionado com<br />

a segurança e o conforto), a direção<br />

deve ser alvo, também, de particular<br />

atenção, disponha ela de assistência<br />

ou não e, caso tenha, independentemente<br />

de o sistema ser hidráulico ou<br />

elétrico. O sistema de direção é um<br />

dos pontos fundamentais da manutenção<br />

preventiva. Se o volante não<br />

ficar direito quando o veículo circula<br />

em linha reta ou se vibrar, algo não<br />

está bem. Nestes casos, importa verificar<br />

se a direção está desalinhada, se<br />

o nível do fluido (caso ela seja assistida)<br />

está correto, se existe uma fuga<br />

em qualquer dos componentes ou se<br />

existe tensão na correia da bomba.<br />

O facto de o volante vibrar não é,<br />

por si só, sinal de que existe propriamente<br />

um problema na direção. Nos<br />

veículos todo-o-terreno, por exemplo,<br />

esta situação é muito frequente<br />

quando se circula fora de estrada,<br />

devido à intromissão de lamas e pedras<br />

nos componentes ou na própria<br />

barra de direção (regra geral, uma<br />

lavagem resolve o problema). Uma<br />

direção que não esteja em bom<br />

estado, para além de afetar o desempenho<br />

dinâmico do veículo e de<br />

reduzir a segurança, conduz a um<br />

desgaste irregular e prematuro dos<br />

pneus. As características da direção<br />

influenciam, também, o consumo<br />

de combustível. Logo, o nível de<br />

emissões. Muitos construtores estão<br />

a “virar-se” para os sistemas de<br />

assistência elétrica em detrimento<br />

dos hidráulicos exatamente porque<br />

permitem poupar combustível.<br />

Ainda que, hoje, estejamos na era <strong>das</strong> chama<strong>das</strong> baterias<br />

isentas de manutenção (ou de manutenção reduzida),<br />

a verdade é que este componente vital tem de ser<br />

vigiado regularmente. Uma voltagem baixa afeta o<br />

funcionamento dos principais sistemas do veículo,<br />

levando a que este comece a funcionar mal ou deixe<br />

mesmo de funcionar. O ciclo de vida médio da bateria<br />

situa-se nos três/quatro anos, mas tudo depende<br />

dotipo de veículo e do uso que dele é feito. O tempo<br />

frio faz coincidir o pico derendimento energético mínimo<br />

da bateria, como o pico de máxima solicitação<br />

dosistema elétrico do veículo, o que pode antecipar<br />

o seu fim a qualquer momento. Além da bateria em si,<br />

que deve ser testada, pelo menos, uma vez por ano,<br />

todo o sistema de carga (alternador, correia, retificadores<br />

de corrente, entre outros) deve ser verificado em<br />

simultâneo, corrigindo-se eventuais anomalias antes<br />

que estas causem problemas mais sérios. Muitas vezes,<br />

quando o veículo não pega, existe logo tendência para<br />

imputar responsabilidades à bateria. Mas o problema<br />

pode estar no alternador.<br />

4<br />

Suspensão<br />

l O sistema de suspensão, que contempla uma série de<br />

componentes, sendo as molas e os amortecedores apenas<br />

dois, tem a função de absorver as irregularidades da estrada<br />

e de controlar o rolamento da carroçaria. Mas não só. A suspensão<br />

intervém, ativamente, no desempenho dinâmico do<br />

veículo, em conjunto com os pneus, a direção, os travões, a<br />

caixa de velocidades e, porque não dizê-lo, a eletrónica. Os<br />

amortecedores, cuja principal missão é manter os pneus em<br />

contacto com o solo e controlar as oscilações da carroçaria,<br />

devem ser inspecionados de modo a avaliar se estão em<br />

condições. Os amortecedores, que variam em função do<br />

tipo de veículo onde estão instalados, devem ser testados<br />

em compressão e distensão. O desgaste irregular dos pneus<br />

pode ser causado por uns amortecedores em mau estado,<br />

que diminuem, consideravelmente, o nível de segurança, já<br />

que alongam a distância de travagem e aumentam o risco<br />

de aquaplaning.<br />

O estado <strong>das</strong> molas também deve ser inspecionado. Um dos<br />

sintomas mais frequentes que indicam que estes componentes<br />

carecem de substituição é a resposta seca sempre que<br />

o veículo passa por cima de uma irregularidade na estrada,<br />

acompanhado de um som mais oco. No caso <strong>das</strong> suspensões<br />

pneumáticas, que requerem mão-de-obra qualificada e conhecimento<br />

técnico, existe uma série de procedimentos que<br />

têm de ser cumpridos. Como, por exemplo, selecionar um<br />

modo específico no veículo para a intervenção, que pode<br />

ser efetuado através do computador de bordo.<br />

Outubro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

15<br />

5 Escape<br />

l O sistema de escape é parte integrante<br />

do conjunto gestão do<br />

motor/controlo de emissões poluentes,<br />

que são o Monóxido de<br />

Carbono (CO), os Hidrocarbonetos<br />

Não Queimados (HC), os Óxidos de<br />

Azoto (NOx) e as Partículas (PM). No<br />

início da década de 1990, surgiram<br />

as primeiras panelas de escape catalisa<strong>das</strong>,<br />

cuja função era reduzir<br />

os níveis de Monóxido de Carbono<br />

(CO) e de Hidrocarbonetos Não Queimados<br />

(HC). Mais tarde, para se dar<br />

cumprimento às normas ambientais,<br />

os motores tiveram de recorrer<br />

a sistemas de pós-tratamento de<br />

gases de escape. Primeiro, através<br />

<strong>das</strong> válvulas EGR (recirculação dos<br />

gases de escape), que reduzem os<br />

níveis de NOx, depois por intermédio<br />

de soluções AdBlue. Mais tarde,<br />

vieram os filtros de partículas Diesel<br />

(queima-as e evita que elas sejam<br />

liberta<strong>das</strong>). Hoje, para reduzir ainda<br />

mais os NOx, utilizam-se sistemas de<br />

pós-tratamento de gases de escape<br />

que implicam AdBlue: SCR (redução<br />

catalítica seletiva), TWC (Three-Way<br />

Catalyst – catalisador de três vias),<br />

DOC (catalisador de oxidação Diesel),<br />

CRT (filtro de partículas mais<br />

eficiente) e ASC (catalisador que<br />

absorve a ureia que não é consumida<br />

pelo sistema SCR).<br />

Para além da utilização de lubrificantes<br />

adequados (os Full SAPS, devido<br />

ao completo pacote de aditivos que<br />

integram, são incompatíveis com os<br />

sistemas de pós-tratamento de gases<br />

de escape), devem ser verifica<strong>das</strong> a<br />

gestão do motor, o sistema de controlo<br />

de emissões e se existem fugas<br />

ou danos. Igualmente importante é<br />

explicar ao condutor que o seu veículo<br />

tem de efetuar percursos fora<br />

da cidade caso esteja equipado com<br />

filtro de partículas.<br />

6 Travões<br />

l Manter os travões em bom estado, é<br />

muito mais do que substituir as pastilhas.<br />

Pressupõe uma análise rigorosa ao<br />

estado dos discos e ao fluido existente<br />

no reservatório (verificação do nível e<br />

da existência de humidade). A travagem<br />

depende, em grande parte, do alinhamento<br />

<strong>das</strong> ro<strong>das</strong>, especialmente do<br />

camber. Fundamentais no domínio da<br />

segurança, os travões permitem refrear<br />

os ímpetos que o motor, por intermédio<br />

da caixa de velocidades, do diferencial<br />

e dos pneus, gerou.<br />

O estado dos travões deve ser constantemente,<br />

monitorizado. Tudo o que sejam<br />

pastilhas, discos, maxilas e tambores, tratando-se<br />

de peças de desgaste, devem<br />

ser substituí<strong>das</strong> nos intervalos recomendados.<br />

No entanto, existem vários casos<br />

em que, mesmo com essa recomendação<br />

do fabricante, essas peças de desgaste<br />

não precisam de ser substituí<strong>das</strong>. Tudo<br />

depende da utilização do veículo. Cabe<br />

ao reparador ter a honestidade e a abertura<br />

de espírito para dar conhecimento<br />

ao consumidor desta situação. Mudar<br />

peças de desgaste que estão em bom<br />

estado e que “aguentam” mais uns milhares<br />

de quilómetros, é fazer com que<br />

o cliente pague mais. E, isso, diga-se em<br />

abono da verdade, não é uma atitude<br />

justa. E muito menos séria. O estágio de<br />

desenvolvimento dos travões é tal, que,<br />

hoje, desempenham um papel decisivo<br />

no funcionamento de vários dispositivos<br />

de auxílio à condução presentes em<br />

inúmeros veículos. Isto para já não falar<br />

dos carbocerâmicos, que “jogam noutro<br />

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mundialmente reconhecidos, são referência nos arranques mais facilitados, na efectiva<br />

redução de consumo de combustível e na excelente resistência ao envelhecimento.<br />

– Ofereça aos seus clientes a performance XTL®<br />

comprovada na competição da equipa “Black Falcon” – vencedora nas 24 horas<br />

do Nürburgring em 2013 e 2º lugar em 2014.<br />

– Ofereça aos seus clientes qualidade de primeiro enchimento: óleos FUCHS<br />

só disponíveis onde a qualidade original é realmente importante, ou seja, na oficina.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com 2/4/15 Outubro 3:42 I 2015 PM


16<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Destaque<br />

Preparar o veículo para o inverno<br />

7 Pneus<br />

l Elemento essencial de segurança ativa e conforto,<br />

o pneu é muito mais do que um componente preto,<br />

redondo e com um buraco no meio. Trata-se de um<br />

“composto” flexível aplicado numa roda, constituído<br />

por borracha, sendo reforçado através de outros materiais.<br />

Quando insuflado por um fluido compressível<br />

(gás), adquire a capacidade de suportar a carga aplicada<br />

na roda, bem como transmite ao eixo em carga forças<br />

longitudinais e transversais.<br />

A primeira função do pneu é suportar a carga. Mas, para<br />

isso, é imprescindível o ar pressurizado que se encontra<br />

no seu interior. Caso contrário, o pneu de nada serviria.<br />

Outra <strong>das</strong> funções que tem é a de absorver as irregulação<br />

do automóvel. E é ele que transmite tração e força na<br />

travagem (permite que haja movimento). O pneu é, fundamentalmente,<br />

um elemento de segurança, que suporta o<br />

desgaste e o arrancamento, contribui com um baixo nível<br />

de ruído, é produzido com materiais amigos do ambiente,<br />

é reciclável e tem a capacidade de operar em condições<br />

não controla<strong>das</strong>.<br />

A verificação do estado dos pneus passa pela medição da<br />

profundidade do piso, pela deteção de desgaste irregular<br />

e pela análise ao estado da borracha. Um pneu que não<br />

circule não significa que esteja em bom estado. O pneu, cuja<br />

pressão correta de insuflação deve ser verificada (a frio), pelo<br />

menos, uma vez por mês (incluindo o suplente), também<br />

se deteriora com o passar do tempo, principalmente se<br />

estiver exposto a agentes erosivos ou fontes de radiação,<br />

como, por exemplo, frigoríficos instalados em garagens.<br />

8 Escovas 9 Fluidos<br />

l Os fluidos, sejam eles lubrificantes, líquidos<br />

ridades da estrada, acabando por desempenhar um papel<br />

importante no domínio do conforto. Mais: através do atrito<br />

que se gera entre a superfície de rodagem e a borracha<br />

que constitui o piso, vai permitir mudar ou manter a direl<br />

Se existem acessórios que se revestem de extrema importância<br />

e sobre os quais ninguém tem dúvi<strong>das</strong> quanto à<br />

função que desempenham, são as escovas limpa-vidros. A<br />

sua missão é remover a água e a sujidade que se acumulam<br />

nos para-brisas e óculos traseiros. Daí o papel decisivo que<br />

desempenham em matéria de visibilidade e segurança.<br />

De pouco serviriam os faróis e a mecânica sem as escovas<br />

limpa-vidros. Apesar da evolução sofrida (materiais utilizados;<br />

eficácia de limpeza; design aerodinâmico), o funcionamento<br />

<strong>das</strong> escovas pouco mudou na sua essência<br />

desde os primórdios. Ganhou, sobretudo, um mecanismo<br />

de acionamento com diferentes velocidades (chuva forte,<br />

leve ou fraca), que, hoje, é ativado, na grande maioria dos<br />

automóveis novos, através de um sensor, bastando apenas<br />

que caia uma gota de água no para-brisas para que funcione<br />

de forma automática.<br />

de refrigeração ou de limpeza de para-brisas,<br />

carecem de verificação. Que mais não é do que<br />

a observação dos seus níveis. No entanto, cada<br />

fluido tem a sua função específica no veículo. No<br />

caso dos lubrificantes (óleos), permitem que os<br />

componentes com superfícies metálicas se movam<br />

entre si, movimento este que gera atrito e<br />

desgaste nessas superfícies. O atrito traduz-se<br />

em perda de energia e provoca alterações nas<br />

características mecânicas dos materiais, devido<br />

ao aumento de temperatura. Já o desgaste, limita<br />

a vida útil dos equipamentos, quer devido à perda<br />

<strong>das</strong> características de desempenho, quer em virtude<br />

da diminuição da resistência mecânica. São<br />

os lubrificantes que têm a função de minimizar o<br />

atrito entre as peças móveis, tornando, assim, o<br />

funcionamento dos motores possível.<br />

Os lubrificantes variam de acordo com a sua es-<br />

pecificidade. O óleo do motor não é igual ao dos<br />

travões, ao da direção assistida, ao <strong>das</strong> caixas de velocidades/transferências<br />

nem ao dos diferenciais.<br />

No que aos outros fluidos diz respeito, o anticongelante<br />

tem a função de tornar eficiente e de<br />

conservar o sistema de refrigeração, ao passo que<br />

os que se aplicam nos reservatórios dos limpa-<br />

-vidros têm a missão de desengordurar e de deixar<br />

os vidros do automóvel transparentes.<br />

10<br />

Iluminação<br />

A função <strong>das</strong> escovas limpa-vidros não se limita à utilização<br />

em condução com chuva. No tempo seco, o para-brisas e<br />

o óculo traseiro sujam-se e as escovas em mau estado, em<br />

vez de limpar, estendem a camada de sujidade pelos vidros,<br />

afetando seriamente a visibilidade. Logo, aumentam o risco<br />

de acidente. Para além disso, as escovas desgastam-se mais<br />

rapidamente no verão do que no inverno, em virtude de o<br />

calor endurecer a borracha. Mas atenção: a geada também<br />

é outro dos fatores de deterioração. A duração média <strong>das</strong><br />

escovas é de cerca de um ano. Daí ser aconselhável mudá-<br />

-las cada 12 meses. Para já não falar no caso de existirem<br />

riscos no para-brisas, altura em que se deve proceder à<br />

substituição imediata <strong>das</strong> escovas, de modo a não provocar<br />

danos graves no vidro. Quais os sintomas de desgaste<br />

<strong>das</strong> escovas? Caso deixem faixas de água, estrias ou zonas<br />

húmi<strong>das</strong> na superfície a limpar; produzam vibrações ou<br />

pequenos ressaltos; não lavem nos cantos ou façam barulho;<br />

apresentem rugosidades e/ou cortes ao deslizar o dedo pelo<br />

fio da escova; emitam ruídos durante o seu funcionamento.<br />

l No que toca a iluminação, a expressão<br />

“ver e ser visto”, que se tornou<br />

trivial tantas vezes foi proferida e<br />

escrita, assume particular relevância.<br />

To<strong>das</strong> as luzes dos veículos devem<br />

estar nas melhores condições. Quer<br />

as interiores quer, principalmente, as<br />

exteriores. Pelo que reparar prontamente<br />

qualquer avaria que possa<br />

ocorrer é de extrema importância.<br />

Em primeiro lugar, para não colocar<br />

em causa a segurança. Depois,<br />

para não incorrer numa infração que<br />

pode dar origem a coima em caso<br />

de fiscalização. As luzes devem ser<br />

inspeciona<strong>das</strong> frequentemente e<br />

não apenas quando se parte uma<br />

ótica ou se prepara o veículo para<br />

uma Inspeção Periódica Obrigatória.<br />

A tecnologia de iluminação teve de<br />

percorrer um longo caminho até<br />

conseguir oferecer uma visão noturna<br />

ideal para os automobilistas.<br />

O ex-líbris da iluminação automóvel<br />

é a tecnologia laser, que consiste no<br />

estágio de desenvolvimento mais<br />

avançado. Na base da pirâmide estão<br />

os faróis de halogéneo, seguindo-se-<br />

-lhes, os de Xénon e, mais acima, os<br />

de LED/Matrix LED/OLED. Para além<br />

da verificação da focagem dos faróis,<br />

a escolha <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> adequa<strong>das</strong><br />

a cada tipo de utilização e o estado<br />

de conservação <strong>das</strong> óticas reveste-<br />

-se de grande importância. Uma<br />

palavra, também, para as restantes<br />

luzes presentes no veículo: nevoeiro;<br />

marcha-atrás; matrícula; travões, mudança<br />

de direção.<br />

Outubro I 2015<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


18<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Financiamento de equipamentos<br />

Ser concorrencial<br />

A aquisição de equipamentos<br />

através de leasing ou renting é<br />

interessante, pois permite<br />

uma amortização gradual do<br />

investimento, com custos<br />

moderados<br />

Uma oficina de reparação automóvel<br />

nos nossos dias, quer seja de mecânica<br />

geral, colisão, pneus ou mecânica<br />

rápida, tem de ser competitiva para estar<br />

no mercado, rentável para se manter<br />

sustentável e eficiente e produtiva para<br />

poder oferecer intervenções tecnicamente<br />

corretas e com valor para o cliente.<br />

Para poder obedecer a todos estes requisitos,<br />

o binómio homem/máquina<br />

tem de estar no nível máximo, o que<br />

significa ter pessoal com formação completa<br />

e com equipamentos avançados,<br />

produtivos, eficientes e rentáveis.<br />

Claro que tudo isto é mais fácil dizer do<br />

que fazer, mas a realidade é que não existe<br />

outra opção em cima da mesa. Se a oficina<br />

não tiver pessoal competente e se não<br />

estiver equipada a 100%, falha um dos<br />

aspetos essenciais acima referidos. E, falhando,<br />

acaba por ser a falência de todos,<br />

porque estão totalmente interligados. A<br />

questão, portanto, não será tanto investir<br />

mais ou menos, mas como financiar o<br />

investimento necessário, atendendo à<br />

dimensão da oficina, quadro de pessoal<br />

e especialidades exerci<strong>das</strong>.<br />

Ferramentas essenciais<br />

Com a atual complexidade tecnológica<br />

dos veículos, a primeira exigência passa<br />

por dispor de soluções de diagnóstico de<br />

primeira linha, que incluam bases de dados<br />

dos modelos do parque circulante e<br />

informação técnica detalhada. Programas<br />

de avaliação de danos e orçamentação<br />

são, também, indispensáveis, porque o<br />

cliente precisa de saber o custo da reparação<br />

para decidir. Obviamente, a oficina<br />

não pode pedir demais nem de menos,<br />

porque se arrisca a perder o negócio, no<br />

primeiro caso, e corre o risco de perder<br />

dinheiro, no segundo. Dependendo da<br />

dimensão e movimento da oficina, uma<br />

linha de pré-inspeção pode constituir um<br />

meio complementar de diagnóstico e uma<br />

forma de angariar serviço.<br />

No terreno <strong>das</strong> infraestruturas, é preciso<br />

contar com ar comprimido, iluminação,<br />

ventilação e sistemas de tratamento de<br />

águas residuais. Dependendo do tipo<br />

de oficina e da sua dimensão, é preciso<br />

contar com elevadores adequados. O<br />

elevador é uma ferramenta indispensá-<br />

vel de verificação e diagnóstico do veículo,<br />

servindo, de seguida, para realizar<br />

a intervenção nas melhores condições<br />

de ergonomia e segurança.<br />

Nas oficinas de colisão, há equipamentos<br />

incontornáveis, como, por exemplo,<br />

o banco de carroçaria, a cabina, as áreas<br />

de preparação com ventilação, os sistemas<br />

de secagem rápida, as pistolas de<br />

aplicação e respetivo equipamento de<br />

limpeza, o sistema de cor e as ferramentas<br />

de lixagem e máquinas de soldar.<br />

Nas oficinas de pneus, as máquinas de<br />

montar pneus, de equilibrar ro<strong>das</strong> e os<br />

sistemas de alinhamento são a base, mas<br />

existem, também, equipamentos de reparar<br />

pneus, de vulcanizar e até de recauchutar.<br />

Em qualquer oficina, uma<br />

secção de lavagem manual e/ou automática<br />

é aconselhável.<br />

Formas de financiamento<br />

Convém ter a noção de que um layout<br />

completo de uma oficina pequena pode<br />

ultrapassar, hoje, um milhão de euros,<br />

chegando aos dois ou três milhões e mais<br />

para oficinas maiores. A forma mais vantajosa<br />

de investimento passa por capitais<br />

próprios da empresa, dos sócios ou de<br />

acionistas, porque evita o pagamento<br />

de encargos financeiros. De qualquer<br />

forma, a aquisição de equipamentos<br />

através de leasing é, também, interessante,<br />

pois permite uma amortização<br />

gradual do investimento, com custos<br />

moderados. O empréstimo bancário é a<br />

opção mais penalizante, podendo exigir<br />

garantias, fiadores, entre outros. Para já<br />

não falar nos encargos, que são, geral-<br />

mente, elevados. De qualquer modo,<br />

acrescente-se, o equipamento de boa<br />

qualidade, bem utilizado e com manutenção<br />

correta, amortiza-se a si próprio,<br />

através da faturação suplementar que<br />

permite realizar.<br />

Renting é uma boa opção<br />

Outro modelo de financiamento a ter em conta é o renting, ou aluguer<br />

operacional de equipamentos, que permite às empresas racionalizar os<br />

custos, mantendo as linhas de crédito intactas, ao mesmo tempo que<br />

permite o acesso a ferramentas tecnológicas, que são um veículo imprescindível<br />

na alavancagem de maior produtividade.<br />

O renting constitui uma alternativa muito credível e vantajosa para<br />

as empresas. Além de permitir salvaguardar os recursos financeiros<br />

(proteção da tesouraria) da companhia, faz com que o valor <strong>das</strong> ren<strong>das</strong><br />

seja 100% dedutível em sede de IRC. Paralelamente, a aposta no aluguer<br />

operacional não agrava as responsabilidades <strong>das</strong> empresas junto do<br />

Banco de Portugal, o que, claramente, constituí um argumento de peso<br />

na hora de escolher entre um financiamento “clássico” (crédito ou<br />

leasing). Por outro lado, o facto de as taxas (ou fator de utilização) não<br />

estarem indexa<strong>das</strong> à Euribor evita que existam oscilações no valor a<br />

pagar na renda mensal, possibilitando que seja criado um plano de<br />

pagamentos a curto, médio ou longo prazo, sem lugar a surpresas. Importa,<br />

igualmente referir, que a forma rápida, simples e sem burocracias<br />

adicionais com que decorre esta atividade é, por si só, uma ferramenta<br />

de inestimável valor para as empresas.<br />

Qualquer que seja a modalidade de financiamento, um seguro adequado<br />

protege esse investimento de imprevistos e permite a sua substituição<br />

em caso de inutilização.<br />

Outubro I 2015<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


20<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

febi Truck Division<br />

lança jogos de pinos<br />

l Os jogos de pinos do eixo dianteiro<br />

fabricados pela febi bilstein<br />

oferecem qualidade, exatidão de<br />

montagem, segurança e um ciclo<br />

de vida longo. Na sua fábrica, na<br />

Alemanha, a febi assegura que, na<br />

produção dos pinos, os aços são<br />

tratados termicamente para evitar<br />

ruturas e deformações, sendo garantida<br />

elevada resistência ao desgaste<br />

através do endurecimento indutivo<br />

do pino. Todos os acessórios do kit,<br />

como os rolamentos e casquilhos do<br />

eixo, têm qualidade equivalente à<br />

<strong>das</strong> marcas, de forma a garantir a segurança<br />

e uma vida útil longa. A febi<br />

bilstein oferece uma ampla gama de<br />

jogos de pinos para o eixo dianteiro<br />

de camiões, autocarros e carrinhas.<br />

Norma Euro 6<br />

entrou em vigor<br />

l Com a entrada em vigor, no passado<br />

dia 1 de setembro de 2015, da<br />

Norma Euro 6, todos os automóveis<br />

novos comercializados na Europa<br />

passam a ter limites mais apertados<br />

para as emissões poluentes. Com esta<br />

nova imposição, as partículas de óxidos<br />

de azoto (NOx) nos veículos Diesel<br />

passam de 180 mg/km para 80 mg/<br />

km. Já no caso dos blocos a gasolina,<br />

nada se altera: o limite para os NOx<br />

mantém-se nos 60 mg/km. Quanto<br />

às emissões combina<strong>das</strong> de hidrocarbonetos<br />

e de óxidos de azoto, apenas<br />

aplicáveis aos veículos a gasóleo, o<br />

limite é de 170 mg/km. A Norma Euro<br />

6 obriga os fabricantes a garantir a<br />

durabilidade dos dispositivos de controlo<br />

da poluição para uma distância<br />

de 160.000 km.<br />

Vieira & Freitas apresenta novidades<br />

Sensores Meat & Doria<br />

A Vieira & Freitas incluiu no<br />

seu catálogo uma vasta<br />

gama de sensores do nível<br />

de óleo Meat & Doria,<br />

componentes cada vez mais<br />

utilizados e essenciais na<br />

prevenção de avarias<br />

Osensor do nível de óleo é um<br />

componente que se encontra<br />

localizado, na maioria dos casos, no<br />

ponto mais baixo do cárter e que<br />

integra a gestão do motor, dando ao<br />

utilizador conhecimento <strong>das</strong> situações<br />

de funcionamento do motor<br />

com um nível reduzido de óleo. Este<br />

elemento apresenta uma elevada<br />

importância para o correto funcionamento<br />

do motor, uma vez que é<br />

responsável por uma medição contínua<br />

do nível de óleo, substituindo,<br />

dessa forma, a tradicional vareta do<br />

óleo.De facto, a utilização da vareta<br />

possibilita apenas o conhecimento<br />

do nível do óleo caso a viatura se<br />

encontre imobilizada, enquanto que<br />

os sensores monitorizam-no de uma<br />

forma contínua ao longo de todos<br />

os períodos de utilização do veículo,<br />

prevenindo eventuais danos no motor<br />

caso o óleo ultrapasse o nível<br />

mínimo estabelecido durante a utilização<br />

dinâmica da viatura.Estes<br />

componentes encontram-se diretamente<br />

ligados à unidade de gestão<br />

do motor (ECU), a qual recebe informações<br />

relativas ao nível, à temperatura<br />

e à qualidade do óleo.<br />

Federal Mogul visita oficinas com a marca Ferodo<br />

Durante os meses de setembro e outubro, a Federal<br />

Mogul está a visitar mais de 500 oficinas em toda<br />

a toda a Espanha para transmitir a importância de<br />

reparar os veículos de forma adequada, demonstrando<br />

aos clientes o valor da instalação nos seus carros de<br />

produtos de qualidade assegurados pela experiência<br />

de um fornecedor de Equipamento Original. Esta<br />

nova edição da iniciativa “Safety on the Road” tem<br />

como objetivo promover a marca Ferodo, uma <strong>das</strong><br />

que asseguram maior presença no mercado europeu.<br />

Durante a mesma iniciativa, a VW Amarok que tem<br />

dado a volta a Espanha vai também assegurar ações<br />

promocionais de outras marcas como a Necto e a<br />

Jurid.<br />

Outubro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

21<br />

Glassdrive apresenta WIZZIQ<br />

A Glassdrive é a primeira empresa a introduzir no mercado, em exclusivo, o<br />

novo conceito de reparação de vidro automóvel WIZZIQ, que combina uma<br />

resina inovadora com uma revolucionária lâmpada LED-UV<br />

Anova resina de reparação WIZZIQ, desenvolvida<br />

para este novo conceito, está isenta<br />

de ácidos e pode ser utilizada em qualquer tipo<br />

de dano (estrela, olho de boi, combinação, fissura)<br />

e numa ampla gama de temperaturas de trabalho.<br />

A sua elevada fluidez permite uma injeção<br />

rápida e completa, originado, assim, um resultado<br />

final sólido e resistente, restituindo ao vidro a<br />

sua qualidade ótica original. Aliado a este parâmetro<br />

de fluidez, esta resina apresenta elevada<br />

resistência ao atrito e um nível de dilatação<br />

considerável, permitindo, deste modo, que o<br />

vidro recupere a sua resistência original. No que<br />

diz respeito à inovadora lâmpada LED-UV, o seu<br />

desenvolvimento deriva da aplicação <strong>das</strong> tecnologias<br />

LED mais recentes, permitindo uma<br />

polimerização completa da resina em apenas<br />

90 segundos, o que é, de facto, notável quando<br />

comparado com as restantes lâmpa<strong>das</strong> existentes<br />

no mercado, que apresentam tempos de<br />

polimerização seis vezes superiores.<br />

JABA –Translations e CIE<br />

oficializam parceria<br />

Procurando garantir a melhor e a mais precisa informação<br />

técnica de artigos de língua estrangeira, a<br />

CIE – Comunicação e Imprensa Especializada - oficializou<br />

com a JABA – Translations, uma parceria.<br />

Editora de cinco revistas técnicas direciona<strong>das</strong> para<br />

os mercados tecnológicos (“O Electricista”, “Renováveis<br />

Magazine”, “Manutenção”, “Robótica” e “ELE-<br />

VARE”), a CIE pretende garantir a mais rigorosa e<br />

precisa transmissão de informação e formação para<br />

os seus leitores através da parceria com a JABA – Translations,<br />

que marcará, desta forma, presença regular<br />

em algumas <strong>das</strong> mais prestigia<strong>das</strong> publicações direciona<strong>das</strong><br />

ao mercado empresarial. A CIE reconhece<br />

a JABA – Translations como uma marca exclusiva na<br />

área da documentação técnica e tradução, assim como<br />

a JABA – Translations reconhece o valor e a pertinência<br />

de cada um dos meios de comunicação acima<br />

mencionados para as indústrias com as quais colabora.<br />

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22<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Krautli passa a distribuir marca Fare<br />

A Krautli Portugal celebrou<br />

um acordo com a Fare<br />

para a distribuição de toda a<br />

sua gama de produtos para<br />

veículos ligeiros e pesados no<br />

mercado português. O<br />

reforço do seu portefólio com<br />

mais esta gama de produtos,<br />

permite à Krautli Portugal<br />

disponibilizar aos seus<br />

clientes uma oferta ainda<br />

mais global. A Fare foi<br />

fundada em 1986, contando<br />

com uma vasta experiência e<br />

especialização em todo o tipo<br />

de produtos auto de borracha<br />

e metal, oferecendo a gama<br />

mais completa do mercado. O<br />

programa inclui mais de<br />

10.000 referências em<br />

aplicações para veículos<br />

europeus e asiáticos, nas<br />

categorias de sistemas de<br />

refrigeração, escape, suspensão,<br />

mecânico, transmissão e<br />

direção, entre outras peças.<br />

Vidro dos smartphones<br />

podem chegar aos<br />

automóveis<br />

O Gorilla Glass, nome pelo qual é conhecido<br />

o vidro utilizado nos ecrãs de<br />

praticamente todos os smartphones, pode<br />

vir, também, a ser utilizado na indústria<br />

automóvel, já que permite obter vantagens<br />

na eficiência por ser mais leve. Este material<br />

foi já utilizado, por exemplo, na<br />

separação entre o habitáculo e o compartimento<br />

do motor do BMW i8, bem como<br />

no concept Lighweight Fusion da Ford,<br />

com a marca-americana a ser uma <strong>das</strong> que<br />

investiga a viabilidade deste material.Apesar<br />

<strong>das</strong> preocupações existentes de momento<br />

relativamente à proteção que o<br />

Gorilla Glass pode oferecer, bem como ao<br />

seu custo superior, este material pode significar<br />

uma redução entre 25% e 30% no<br />

peso <strong>das</strong> diversas janelas e vidros do automóvel.<br />

Embora possa representar apenas<br />

alguns quilos a menos nos automóveis,<br />

to<strong>das</strong> as melhorias alcança<strong>das</strong> neste campo<br />

são importantes para cumprir os limites<br />

de emissões de CO2.<br />

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adequados para as mais diversas marcas.<br />

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14 Novembro<br />

2015<br />

Organização<br />

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Conferência<br />

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Auditório da Exposalão - Salão Mecânica - Batalha<br />

Reserve já o seu lugar através do email - eventos@apcomunicacao.com<br />

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Inscrição: 30 euros (iva incluído) - Acesso à informação da conferência e Coffee-Break<br />

Data limite de inscrição: 6 de Novembro<br />

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24<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Novo site da Saleri<br />

mais fácil de navegar<br />

l O fabricante italiano de bombas<br />

de água, anunciou o lançamento<br />

do seu novo site: www.saleri.com.<br />

Criado para ser uma experiência<br />

simples e intuitiva, foi desenhado<br />

para os mais utilizados browsers<br />

de todo o mundo. Os clientes e os<br />

visitantes do site beneficiam de uma<br />

experiência de navegação sem igual<br />

e em quatro línguas: italiano, inglês,<br />

alemão e francês. O site inclui três<br />

secções principais: informações sobre<br />

a empresa, novidades e dados<br />

técnicos. Oferece ainda informação<br />

muito completa sobre certificações.<br />

GT Motive Estimate em constante evolução<br />

Graças ao seu investimento no campo tecnológico (7,9 milhões<br />

de euros em 2015) a GT Motive conseguiu uma cobertura<br />

do parque automóvel na Europa de 98% (ligeiros de<br />

passageiros, comerciais ligeiros e todo-o-terreno). Facto que<br />

se deve à constante evolução da solução GT Motive Estimate,<br />

que atinge mais de 1.000 modelos. A aplicação, desde o seu<br />

lançamento, é considerada uma revolução no mercado, uma<br />

vez que fornece informações relativas a preços e referências<br />

de peças, tempos de mão-de-obra e materiais/tempos de pintura.<br />

Este software de avaliação permite aos utilizadores calcular<br />

o custo <strong>das</strong> reparações efetua<strong>das</strong> num veículo por danos<br />

de colisão, avarias mecânicas e/ou serviços de inspeção.<br />

polibaterias.pdf 1 14/09/15 11:55<br />

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Outubro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

25<br />

Iberequipe atualiza<br />

equipamento Autocom<br />

Iberequipe, distribuidor exclusivo<br />

A do equipamento de diagnóstico<br />

automóvel Autocom em Portugal, Angola,<br />

Brasil e Moçambique, apresentou<br />

a nova versão 2 de 2015, sendo a página<br />

principal do software de diagnóstico<br />

CARS e TRUCKS uma novidade, dispondo<br />

de um novo interface gráfico<br />

para o utilizador. Além da aplicação ser<br />

mais intuitiva e fácil de usar, a base de<br />

dados para “CARS” é atualizada em mais<br />

de 2.400 modelos, repartidos por 45<br />

marcas de veículos. Para TRUCKS, equivale<br />

em mais de 1.200 modelos oriundos<br />

de 31 marcas de veículos, além de<br />

veículos comerciais ligeiros. Para mais<br />

informações sobre como fazer uma<br />

atualização do software Autocom, os<br />

interessados deverão consultar o site<br />

da Iberequipe: www.iberequipe.com.<br />

Tecnologia de ignição<br />

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internacionais de automóveis confi am nas velas originais<br />

BERU e no sistema BERU de arranque imediato (ISS).<br />

Fornecendo qualidade OE para o mercado de manutenção e<br />

serviço, as velas incandescentes BERU são a primeira<br />

escolha <strong>das</strong> ofi cinas espalha<strong>das</strong> por todo o mundo. Atingindo<br />

uma cobertura superior a 98% do mercado europeu em<br />

necessidades de recâmbio, as velas incandescentes originais<br />

da BERU são bem conheci<strong>das</strong> pela sua confi ança e<br />

segurança. Inovações, tais como as Velas Incandescentes<br />

com Sensor de Pressão (PSG) reduzem as emissões de CO 2<br />

assegurando uma combustão amiga do ambiente.<br />

Automechanika chega a<br />

Birmingham em 2016<br />

Para mais informações visitem-nos em<br />

beru.federalmogul.com/pt<br />

A Messe Frankfurt, organizadora <strong>das</strong><br />

feiras da marca Automechanika, anunciou<br />

o lançamento da Automechanika<br />

Birmingham, de 7 a 9 de junho de 2016,<br />

no NEC – Centro Nacional de Exposições<br />

de Birmingham, sendo o primeiro evento<br />

da Messe Frankfurt organizado no Reino<br />

Unido. Esta feira, de âmbito regional, é<br />

dedicado em particular à cadeia de<br />

fornecedores da indústria automóvel,<br />

dirigindo-se, também, ao mercado da<br />

reparação, contando com a participação<br />

de expositores dos mesmos grupos de<br />

produto da Automechanika. Nomeadamente:<br />

Peças & Componentes, Electrónica<br />

& Sistemas, Acessórios e Tuning,<br />

Reparação & Manutenção, Gestão &<br />

Soluções Digitais e Lavagem Automática<br />

& Estações de Serviço. O principal<br />

público-alvo deste evento são os visitantes<br />

britânicos. São esperados cerca de<br />

250 expositores e 5.000 visitantes profissionais<br />

no Hall 9 do Centro Nacional<br />

de Exposições de Birmingham.<br />

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BERU® é uma marca comercial registada da Borg Warner Ludwigsburg GmbH<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


26<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Mais 110% de luminosidade na estrada<br />

Osram apresenta primeiras lâmpa<strong>das</strong> LED<br />

Os faróis LEDriving Xenarc para o Audi<br />

A4 combinam a tecnologia Xénon com<br />

a LED. Permitem ao condutor ver<br />

melhor. E este é melhor visto também<br />

Osram desenvolveu os primeiros faróis idênticos<br />

para o mercado de substituição. Desta<br />

A<br />

forma, torna-se no primeiro fabricante a oferecer<br />

uma opção legal de upgrade para as lâmpa<strong>das</strong><br />

de Xénon sem a necessidade de reconstrução <strong>das</strong><br />

originais.A luz emitida por estas novas lâmpa<strong>das</strong><br />

é mais alta e mais forte do que as de halogéneo<br />

que os fabricantes utilizam de série nos seus veículos.<br />

Quando compara<strong>das</strong>, o produto da Osram<br />

oferece mais 110 % de luminosidade na estrada,<br />

assegurando que o condutor pode ver e ser visto<br />

de forma mais segura. O feixe de luz desta nova<br />

lâmpada ilumina até mais 60 metros e tem uma<br />

luz mais luminosa, que é 40% mais uniforme e é,<br />

também, mais eficiente do que uma lâmpada<br />

convencional de halogéneo.<br />

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28<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Bilstein lança<br />

amortecedores para Mini<br />

l A Bilstein está a propor um vasto<br />

leque de escolha de amortecedores de<br />

substituição que abrangem desde os modelos<br />

B4 aos B16. Estes componentes estão<br />

disponíveis para a terceira geração do<br />

Mini. Esta vasta gama de amortecedores<br />

vai ao encontro de todos os aficionados<br />

da mítica marca britânica, desde aplicações<br />

mais desportivas a modelos menos<br />

potentes e mais estradistas.Em breve, a<br />

Bilstein vai apresentar os Clubsport, um<br />

amortecedor cuja taragem pode ser<br />

selecionada manualmente e apresenta<br />

vários estágios de compressão da mola.<br />

Gates apresenta novo catálogo para pesados<br />

A Gates lançou uma nova publicação<br />

a cores de 204 páginas, que apresenta<br />

o programa completo de produtos para<br />

veículos pesados da marca. Este catálogo<br />

inclui uma lista de equipamento<br />

original completa. Ordenada alfabeticamente<br />

por fabricante de camião/<br />

autocarro, a listagem inclui to<strong>das</strong> as<br />

referências cruza<strong>das</strong> para que se possa<br />

identificar facilmente o produto correspondente<br />

à referência de equipamento<br />

original. Fornece ainda<br />

informações detalha<strong>das</strong> relativas ao<br />

produto para correias e kits Extra Service,<br />

bem como para tensores e polias<br />

Extra Service DriveAlign. Para fornecer<br />

os mais elevados níveis de serviço,<br />

são indica<strong>das</strong> as marcas e os modelos<br />

mais comuns para os quais o produto<br />

da Gates é indicado. Junto aos produtos<br />

para sistemas de correia de transmissão,<br />

o catálogo inclui a gama<br />

completa de mangueiras para refrigeração,<br />

combustível e ar e introduz uma<br />

nova linha de mangueiras de turbocompressor<br />

para o sistema de turboalimentação.<br />

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Outubro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

29<br />

Mi<strong>das</strong> inaugurou mais duas oficinas<br />

A Mi<strong>das</strong> continua a sua estratégia de expansão<br />

com a abertura de duas novas oficinas.<br />

Desta feita, no dia 20 de agosto, foi inaugurada<br />

a Mi<strong>das</strong> Campo Grande, em Lisboa (situada<br />

no n.° 330) e, um dia depois, foi a vez de abrir<br />

ao público a Mi<strong>das</strong> Arena, no Centro Comercial<br />

Arena Shopping, no piso -2, em Torres<br />

Vedras. A rede Mi<strong>das</strong> atinge em 2015 os 14<br />

anos a operar em Portugal. Hoje, conta já com<br />

64 oficinas e aposta num serviço de qualidade<br />

a preços acessíveis e com transparência total,<br />

oferecendo toda a atividade de manutenção<br />

do automóvel. Em especial, nos serviços de<br />

revisão. Incluindo a revisão oficial, travões,<br />

amortecedores, pneus, escapes, baterias, mudanças<br />

de óleo e ar condicionado.<br />

Novo anticongelante para<br />

pesados da Alea<br />

Especialista no desenvolvimento e comercialização<br />

de peças e acessórios para o setor automóvel, a Alea<br />

vem agora comunicar o seu mais recente lançamento<br />

de produto, com a nova oferta de anticongelante para<br />

veículos pesados, disponível em duas gamas: ANTI-<br />

FREEZE HEAVY DUTY e ANTIFREEZE HIGH<br />

PERFORMANCE OAT: A marca ALEA é distribuída<br />

em exclusivo pelas empresas Aftermarket do Grupo<br />

Nors: Civiparts, AS Parts e OneDrive.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


30<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Filourém distribui Fiba e Tokio<br />

Aempresa Filourém, sediada,<br />

exatamente, na cidade de<br />

Ourém, anunciou que integrou<br />

na sua gama de produtos os<br />

filtros <strong>das</strong> marcas Fiba para<br />

veículos ligeiros europeus e<br />

Tokio destinados a veículos<br />

ligeiros asiáticos.Com cerca de<br />

480 referências disponíveis (ar,<br />

óleo, combustível e habitáculo)<br />

e uma elevada taxa de cobertura<br />

do parque automóvel<br />

nacional, a Fiba e a Tokio<br />

afirmam-se como marcas<br />

fundamentais no mercado do<br />

pós-venda, contando com<br />

excelentes índices de crescimento<br />

e satisfação da parte<br />

dos seus clientes, provando<br />

que é possível conciliar<br />

qualidade elevada com preço<br />

competitivo. A Fiba, marca<br />

fundada em 1991, conquistou,<br />

recentemente, a certificação<br />

TÜV NORD e passou a estar<br />

disponível no TecDoc.<br />

Brembo apresentou<br />

novidades no IAA<br />

A Brembo apresentou na 66.ª edição do Salão de<br />

Frankfurt (IAA), diversas novidades em sistemas de<br />

travões, para além de comemorar 40 anos ao serviço<br />

do desporto automóvel e de reafirmar a sua parceria<br />

com alguns dos mais importantes fabricantes de automóveis.<br />

A Brembo mostrou um nova família de<br />

maxilas em alumínio para veículos superdesportivos<br />

e um inovador motor para colocar dentro de uma roda<br />

com tecnologia integrada brake by wire, ideal para<br />

condução autónoma. Apresentou ainda uma nova<br />

família de maxilas para jantes de 17” e 18”.<br />

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Certificações: ISO 9001, TS 16949;<br />

Mais de 800 referências disponíveis no Aftermarket;<br />

A AMC é um fornecedor oficialmente aprovado para a Nissan, Saab, Volvo, VW;<br />

Disponibilidade imediata com entregas no próprio dia ou no seguinte;<br />

To<strong>das</strong> as cabeças de motor AMC têm a garantia de 2 anos para qualquer defeito de produção;<br />

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Sensores de pressão<br />

de gás de escape<br />

O Sensor de Pressão de Gás de Escape é um<br />

sensor diferencial que mede a diferença de<br />

pressão entre a admissão e a saída do gás no<br />

filtro de partículas. Dependendo do modelo, a<br />

pressão de saída será a mesma que a pressão<br />

atmosférica.<br />

Captadores de impulsos (CMP&CKP)<br />

Os Sensores de Revoluções, de Posição de Sinal ou de Árvore de Cames geralmente estão<br />

montados sobre uma roda dentada (ou roda fónica), discos com janelas sectoriza<strong>das</strong> ou anéis<br />

de material ferromagnético. Estes sensores detectam as variações de fluxo magnético que<br />

produzem os dentes e vales da roda fónica ou os relevos da árvore de cames,<br />

convertendo essa leitura num sinal eléctrico, que<br />

vai directamente à unidade de<br />

controlo.<br />

Sensores de Velocidade de Roda<br />

ABS (sistema de travagem Anti-Bloqueio) ou Sensores de<br />

Velocidade de Roda, estão montados no cubo de ro<strong>das</strong> e<br />

detectam a velocidade da rotação de cada uma delas, transferindo<br />

essa informação à unidade de controlo ABS. Se a<br />

unidade de controlo detectar uma descida importante da<br />

velocidade de alguma <strong>das</strong> ro<strong>das</strong>, o que poderia provocar o seu<br />

bloqueio, intervém modulando a pressão de travagem de<br />

cada roda individualmente.<br />

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Isto previne que as ro<strong>das</strong> bloqueiem e garante<br />

uma travagem segura, permitindo ao condutor<br />

manter o controlo do veículo.<br />

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Sensores de<br />

Temperatura<br />

Os Sensores de Temperatura do<br />

veículo são componentes com um<br />

papel muito importante na hora de<br />

controlar as emissões e o consumo<br />

de gasolina. Juntamente com outros<br />

sensores, ajudam a ECU a ajustar os<br />

parâmetros da injecção.<br />

A informação que envia ao sensor ABS, não<br />

serve somente para o próprio sistema, é<br />

tambem utilizado para mudança de marcha,<br />

navegação por satélite, isstemas de controlo<br />

de tracção (TCS ou ASR), sistemas de controlo do<br />

chassis, controlo de estabilidade (ESP) ou sistemas<br />

de inclinação. Devido à contínua evolução destes<br />

sensores, hoje em dia existem diferentes modelos,<br />

dependendo da sua precisão, tamanho e resistência.<br />

Sensores de Pressão<br />

atmosférica (MAP)<br />

O Sensor MAP detecta a pressão do ar de admissão<br />

e converte-o num sinal eléctrico que é imediatamente<br />

enviado à CENTRALINA para poder regular a<br />

mistura ar/gasolina.<br />

Sensores de<br />

Detonação<br />

O Sensor de Detonação envia um sinal à unidade de controlo que serve<br />

para regular la cadência do motor. Este sensor está instalado na parte<br />

inferior do bloco do motor, na cabeça do cilindro ou no colector de<br />

admissão, e tem uma dupla função nos motores OBD-II.<br />

Como noutros sensores FAE, os Sensores de Detonação monitorizam o<br />

funcionamento do motor para, assim, optimizar o rendimento e<br />

protegê-lo de possíveis efeitos destrutíveis de golpes.<br />

Son<strong>das</strong> Lambda<br />

As Son<strong>das</strong> Lambda FAE são fabrica<strong>das</strong> com Zircónio e Titânio (Narrow<br />

Band Response). Estes dois tipos de son<strong>das</strong>, não são substituí<strong>das</strong> entre<br />

elas, visto o seu funcionamento ser distinto. Em breve estarão disponíveis<br />

as Son<strong>das</strong> Lambda Planares de Banda Larga (5 cabos). A sua<br />

resposta linear, torna-as adequa<strong>das</strong>, tanto para motores a gasolina<br />

como diesel. As Son<strong>das</strong> Lambda FAE são fabrica<strong>das</strong> com a mais<br />

moderna tecnologia, a cerâmica Multicapa, que as torna diferentes <strong>das</strong><br />

mais convencionais.<br />

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32<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

118<br />

Setembro<br />

2015<br />

ANO XI<br />

3 euros<br />

<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />

AMBIENTE<br />

Projeto Life<br />

Intervenção verde<br />

Pág. 14<br />

Projeto da Dekra chegará,<br />

em setembro, a duas redes<br />

de oficinas. O objetivo é<br />

educar o setor para as boas<br />

práticas ecológicas<br />

Online<br />

OFICINAS<br />

4 País como palco 4 Rapidez de comunicação 4 Isento de custos<br />

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MUND0 AUTOMÓVEL<br />

Renault Espace<br />

Quinta dimensão<br />

TÉCNICA<br />

Son<strong>das</strong> lambda<br />

de Banda Larga<br />

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Tonalidades<br />

diferentes<br />

Pág. 78<br />

Pág. 74<br />

Pág. 80<br />

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DESTAQUE<br />

Merchandising no aftermarket<br />

As regras de atração<br />

Pág. 10<br />

01_Capa.indd 3 21/08/15 18:43<br />

NGK comemora dez anos D-Power<br />

Já passaram dez anos desde que a<br />

NGK Spark Plug Europe lançou uma<br />

vela de pré-aquecimento com o objetivo<br />

de aumentar a quota de mercado<br />

da empresa através de uma tecnologia<br />

inovadora: a D-Power. Entretanto, a NGK<br />

transformou-se num dos fabricantes de<br />

velas mais conceituado do mundo. E a<br />

gama D-Power numa marca de confiança<br />

em velas para o aftermarket. A gama D-<br />

-Power da NGK chegou à lojas no outono<br />

de 2005 e era composta por apenas 38<br />

referências, cobrindo 1.400 aplicações<br />

de veículos. Atualmente, cobre 90% do<br />

mercado de ligeiros Diesel na Europa,<br />

com apenas 85 referências e que já se<br />

converteu num êxito de ven<strong>das</strong> igual<br />

à gama V-Line.<br />

Rodapeças comercializa<br />

baterias PADOR para pesados<br />

As baterias PADOR foram desenha<strong>das</strong> para veículos com<br />

equipamento elétrico básico, oferecendo um rendimento<br />

fiável com a tecnologia cálcio/cálcio. Trata-se de uma bateria<br />

híbrida, produzida com liga de chumbo/cálcio e de metal<br />

expandido ou perfurado, que proporciona maior capacidade<br />

de arranque para veículos comerciais pesados e elevada eficiência<br />

em condições climatéricas adversas. Estas baterias<br />

sela<strong>das</strong>, com tampa dupla, garantem uma proteção contra a<br />

perda de eletrólito durante a vida útil da mesma, sendo, por<br />

este motivo, a manutenção absolutamente desnecessária.<br />

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34<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Grandes Prémios Internacionais Equip Auto 2015<br />

E os vencedores são...<br />

O júri dos Grandes Prémios<br />

Internacionais do Equip Auto<br />

2015 já elegeu os vencedores.<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> também<br />

expressou o seu direito de voto<br />

ela primeira vez na história dos Grandes<br />

Prémios Internacionais do Equip<br />

P<br />

Auto, que distinguem as inovações do<br />

setor automóvel desde 1985, o júri anunciou<br />

os vencedores em cada uma <strong>das</strong><br />

categorias antes de o salão abrir as suas<br />

portas, na capital francesa.<br />

Os prémios são atribuídos por um painel<br />

internacional de jurados, composto<br />

por 60 jornalistas em representação de<br />

20 países. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> também<br />

expressou o seu direito de voto, a partir<br />

de um vasto leque de produtos apresentados<br />

pelos expositores. A entrega de<br />

prémios terá lugar a 13 de outubro.<br />

OEM & Novas Tecnologias<br />

l Poclain Powertrain<br />

Troféu de Ouro: AddiDrive<br />

l NTN - SNR Roulements<br />

Troféu de Prata: Lightweight PCS Hub Joint<br />

l Schaeffler Automotive<br />

Troféu de Prata: Módulo Híbrido<br />

Peças e Aftermarket<br />

l Continental Automotive<br />

Troféu de Ouro: VDO REDI Sensor<br />

l Optibelt<br />

Troféu de Prata: Optibelt SCC<br />

Equipamento Oficinal<br />

l Corghi Cougar Group (CCG)<br />

Troféu de Ouro: Artiglio Uniformity<br />

l Hella Gutmann<br />

Troféu de Ouro: Ferramenta CSC<br />

l Mirka<br />

Troféu de Prata: Sistema OSP<br />

Serviços, Áreas de Serviço,<br />

Redes Aftermarket<br />

l Federal-Mogul Motorparts<br />

Troféu de Ouro: F-M For Me)<br />

l Oki<br />

Troféu de Ouro: Roboki<br />

l Guernet Compresseurs<br />

Troféu de Prata: Power Motors System<br />

Conectividade<br />

l Actia Automotive<br />

Troféu de Ouro: Actica iCan<br />

l T-Scan<br />

Troféu de Prata: Luva Groove<br />

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Tel: +351 219 364 236 | Fax: +351 214 453 461 | Email: geral@mcnur.com<br />

Angola<br />

Luanda, Cidade de Kilamba | Tlm: +244 993 128 229 | Tlm: +244 931 993 404<br />

Email: angola@mcnur.com | Email: geral@mcnur.com<br />

Outubro I 2015<br />

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*<br />

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36<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Off Line<br />

O que procuro<br />

na minha oficina?<br />

› Sofia Nicholson, atriz<br />

Nascida em Lisboa, pisa o palco<br />

de teatro pela 1.ª vez em Paris. Antes,<br />

já se estreara em televisão com<br />

participações especiais em novelas.<br />

Conta no seu currículo com participações<br />

em mais de 20 novelas,<br />

destacando-se “Deixa que te<br />

Leve”, “Espírito Indomável”, “Doce<br />

Tentação”, “O Beijo do Escorpião”<br />

e, ultimamente, “Única Mulher”.<br />

1Qual foi a maior reparação<br />

que já teve de efetuar?<br />

Portefólio de produtos aumentado<br />

Leirilis distribui filtros de partículas Bosal<br />

ALeirilis é agora distribuidora da gama de filtros de<br />

partículas da marca Bosal. Mais uma vez, a empresa<br />

da cidade do Lis aposta na diversificação da sua gama de<br />

produtos, com o objetivo de atender às necessidades dos<br />

seus clientes.<br />

O filtro de partículas Diesel Bosal é um produto de alta<br />

qualidade, com carboneto de silício (SiC) - material de<br />

substrato de última geração, como o utilizado nos produtos<br />

OEM.<br />

Graças às suas propriedades de materiais de qualidade<br />

superior, o substrato SiC garante excelente durabilidade,<br />

excelente eficiência de filtragem e boa economia de combustível.<br />

Estes filtros apresentam as seguintes vantagens:<br />

l Produto novo para substituir filtros de OEM<br />

l Montagem fácil e rápida<br />

l Redução de emissões de partículas Diesel<br />

l Cumprem a norma Euro 5<br />

l Conformidade com as especificações OE<br />

l As reparações maiores<br />

foram motiva<strong>das</strong> pelo<br />

desgaste do carro: mudança<br />

de correia de distribuição ou<br />

bomba de água. Creio que<br />

não tive maior do que isto.<br />

2Levar o carro à oficina<br />

é sempre uma <strong>das</strong><br />

últimas coisas a fazer?<br />

l Digamos que levo o carro<br />

à oficina só mesmo quando é<br />

preciso. Mas vai, pelo menos, uma<br />

vez por ano antes da inspeção<br />

para garantir que está tudo em<br />

ordem para poder passar.<br />

3<br />

O que mais gosta de ver ou<br />

encontrar numa oficina?<br />

l Uma oficina, é uma oficina.<br />

Não espero mais do que<br />

profissionalismo, ética e boa<br />

relação qualidade/preço. Não vou<br />

a oficinas de marca, pois acho<br />

absurdo os preços praticados.<br />

4<br />

Era capaz de comprar<br />

um veículo híbrido ou<br />

elétrico? Porquê?<br />

l Apesar de ser uma pessoa<br />

consciente da necessidade de<br />

melhorar o ambiente, a falta de<br />

autonomia dos elétricos é um<br />

entrave. Mas teria de informar-me.<br />

A Lusilectra efetuou na fábrica<br />

da Autoeuropa, em Palmela,<br />

o fornecimento e<br />

respetiva instalação de 18 elevadores<br />

de tesoura da marca<br />

Nussbaum, da qual é representante<br />

em exclusivo. Esta instalação<br />

foi efetuada numa <strong>das</strong><br />

áreas mais movimenta<strong>das</strong> da<br />

unidade industrial da Volkswagen,<br />

tendo decorrido de<br />

acordo com o planificado em<br />

prazos muito apertados e extremamente<br />

rigorosos. A escolha<br />

por parte da Autoeuropa<br />

dos elevadores Nussbaum,<br />

baseou-se na elevada qualidade<br />

e fiabilidade associa<strong>das</strong> e reconheci<strong>das</strong><br />

a esta marca alemã,<br />

bem como no apoio técnico<br />

prestado pela Lusilectra e por<br />

toda a equipa de instalação e<br />

serviço.<br />

Lusilectra equipa Autoeuropa<br />

Outubro I 2015<br />

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Visite-nos em<br />

www.filourem.com<br />

Rua do Ribeirinho nº9D • 2494-909 Ourém • Tlf: 249 541 244 • Fax: 249 541 357 • e-mail: geral@filourem.com<br />

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38<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

MAN Truck & Bus<br />

Nova estufa de pintura em 2017<br />

A MAN Truck & Bus já arrancou com a<br />

construção da nova estufa de pintura de<br />

cabines. O objetivo será criar uma moderna<br />

e eficiente linha de pintura base,<br />

junto do edifício de pintura atual, num<br />

espaço de 18.000 m2, distribuídos por<br />

cinco andares.<br />

Os trabalhos deverão estar concluídos<br />

no final de 2017 e o investimento total<br />

rondará os 80 milhões de euros.<br />

Dica<br />

de<br />

reparação<br />

Avarias quebra-cabeças<br />

As piores avarias que qualquer máquina<br />

pode contrair (o automóvel não é exceção),<br />

são aquelas que não são deteta<strong>das</strong><br />

diretamente. Seja através de<br />

paragem da máquina ou recorrendo<br />

a equipamento de diagnóstico. Muitas<br />

vezes e por incrível que pareça, algumas<br />

avarias ao chegarem perto da oficina<br />

desaparecem. Todo o profissional nesta<br />

área já viveu isso.<br />

O componente de que vos falo nesta<br />

edição, apesar de ter sido ultrapassado<br />

pela evolução dos sistemas eletrónicos<br />

de ignição, ainda equipa muitos automóveis<br />

que circulam diariamente nas<br />

nossas estra<strong>das</strong>. Pertence ao grupo de<br />

componentes elétricos do automóvel<br />

e denomina-se bobine. Em caso de<br />

avaria, este componente pode levar<br />

à falha de arranque, facilitando a sua<br />

deteção. Noutros, acompanhado por<br />

falha nos cabos de velas, pode tornar-<br />

-se num verdadeiro quebra-cabeças.<br />

A bobine é um componente que gera<br />

calor no seu funcionamento, sendo<br />

que, algumas interrupções por avaria,<br />

só aconteçam quando esta atinge<br />

uma determinada temperatura, funcionando<br />

perfeitamente até essa altura.<br />

Este facto leva a que até esse ponto,<br />

que pode demorar entre cinco minutos<br />

e várias horas a atingir, dependendo<br />

<strong>das</strong> condições atmosféricas exteriores<br />

e até da própria avaria do componente,<br />

o motor funcione na perfeição.<br />

Como detetar e resolver então essa<br />

falha? A única forma é substituindo<br />

todos os componentes que fazem<br />

parte do sistema. Neles, incluem-se<br />

cabos, módulo, velas e a possibilidade<br />

da placa de distribuição. Esta operação<br />

onerosa acaba por levar à substituição<br />

de peças ainda com tempo de vida útil<br />

pela frente por dificuldade na sua verificação.<br />

Hoje, os sistemas de ignição<br />

eletrónica abriram novos caminhos<br />

na despistagem deste tipo de avarias,<br />

não eliminando as dúvi<strong>das</strong> que todos<br />

conhecemos.<br />

Por: João Paulo Lima<br />

Tlm: 919 779 303<br />

Outubro I 2015<br />

Novo abrasivo da 3M<br />

chama-se Cubitron II<br />

A 3M apresenta o seu novo processo para chapa<br />

formado por produtos inovadores com um resultado<br />

superior e tecnologia Cubitron II que vem melhorar<br />

a produtividade e resultados na área de Chapa da oficina.<br />

A nova linha de abrasivos da 3M com Cubitron<br />

II foi desenvolvida para oferecer soluções com um alto<br />

nível de lixa e corte em termos de rendimento e durabilidade.<br />

A melhor opção para que cada reparação<br />

seja mais rápida, mais pequena e menos profunda e<br />

assim mais rentável, de acordo com os resultados obtidos<br />

nas provas realiza<strong>das</strong> com clientes. Baseada em<br />

tecnologia de Precision-Shaped Grain (grão cerâmico<br />

microrreplicado), a nova linha oferece mais do dobro<br />

da durabilidade e corte em relação a qualquer outro<br />

abrasivo do mercado.<br />

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Novo MOTUL 8100 X-POWER 10W60<br />

A Motul acaba de disponibilizar no mercado<br />

nacional um novo produto de altas<br />

prestações, desenvolvido especialmente<br />

para veículos de grande potência, onde é<br />

recomendada uma viscosidade 10W60. A<br />

fórmula especial Motul 8100 X-power 10W-<br />

60, em combinação com a espessura da<br />

película lubrificante extra, reduz o consumo<br />

de óleo queimado na câmara de combustão<br />

e ajuda a prevenir fugas de óleo.<br />

Este novo lubrificante da Motul oferece<br />

uma grande proteção ao motor e uma<br />

pressão do óleo de motor estável ao longo<br />

de toda a sua vida útil.Recomendado para<br />

Aston Martin, Alfa Romeo GT, Lotus, BMW<br />

M Series, Maserati, Ferrari V12, TVR, Lancia,<br />

Jaguar e Audi R8 5.2L GT, é compatível<br />

com todo o tipo de condução e todos os<br />

tipos de combustível: gasolina, etanol,<br />

GPL e Diesel.


Projectado para cumprir.<br />

Desenhado para durar.<br />

4 anos de garantia em<br />

to<strong>das</strong> as peças MEYLE-HD<br />

Os nossos engenheiros do Departamento Técnico desenharam cada peça MEYLE-HD. Tecnicamente<br />

superiores às suas equivalentes Originais, as peças MEYLE-HD oferecem um excepcional tempo de<br />

vida. Foram projecta<strong>das</strong> para serem monta<strong>das</strong> de forma simples pelos profissionais.<br />

Peças MEYLE-HD – melhores que o Original.<br />

> Acessórios de montagem incluídos<br />

> Sem necessidade de ferramentas especiais<br />

> Qualidade e performance superior graças ao<br />

desenvolvimento e produção próprio<br />

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Vida útil mais longa.<br />

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40<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Conferência “Setor Automóvel<br />

no Século XXI”<br />

A , em colaboração com várias empresas<br />

do setor automóvel local e nacional,<br />

levará a Braga o maior evento do aftermarket<br />

daquela região minhota dos últimos<br />

anos. Este evento, que conta com o<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> como Media Partner,<br />

insere-se num programa desenvolvido<br />

em colaboração com a AI Minho e com a<br />

empresa local JR Diesel, que tem como<br />

objetivo principal a descentralização do<br />

conhecimento do setor automóvel. A ACM<br />

é uma empresa com mais de 10 anos de<br />

atividade em várias áreas, desde consultoria<br />

até gestão e formação comportamental<br />

e, desde há muito tempo, tem vindo a<br />

ser desafiada pelos empresários minhotos<br />

para desenvolver um evento com dimensão<br />

e qualidade em Braga. Os temas que<br />

serão abordados nesta conferência são de<br />

vital importância para os operadores do<br />

setor, e nem sempre tratados em eventos<br />

deste género. Os Oradores são pessoas<br />

liga<strong>das</strong> ao setor automóvel, com responsabilidades<br />

ao nível da gestão de negócios<br />

e, em muitos casos, experts na sua área de<br />

atuação. A Conferência Setor Automóvel<br />

no Séc. XXI terá lugar no próximo dia 16<br />

de outubro no Auditório da AI Minho, que<br />

tem 180 lugares disponíveis. O valor da<br />

inscrição é de €50 + IVA por participante<br />

e basta enviar um email para: contact@<br />

acmpt.com a solicitar a mesma. Qualquer<br />

dúvida, pode ser esclarecida através do<br />

telefone 211 953 307.<br />

Publicidade<br />

Sonax vence teste<br />

O produto Sonax Xtreme Polish &<br />

Wax 2 hybrid NPT foi o vencedor do<br />

teste comparativo de produtos idênticos<br />

levado a cabo pela revista alemã “auto<br />

motor und sport”. Foram colocados à<br />

prova sete produtos pela redação da<br />

revista e o vencedor foi precisamente<br />

o Sonax, que recebeu a pontuação de<br />

“altamente recomendado”. O produto<br />

produz um gloss particular muito convincente<br />

e registou a pontuação máxima<br />

na resistência à água. O componente<br />

selante do Sonax ainda se mantém ativo<br />

depois de oito lavagens num processo<br />

automático. Trata-se de um polish de<br />

corte médio que consegue manter a<br />

pintura de forma regular. Por combinar<br />

propriedades orgânicas com outras<br />

inorgânicas, revelou-se, por isso, como<br />

o melhor produto em teste.<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Este é o Guido Orth-Gauch,<br />

Autor Técnico na TRW.<br />

Quer esteja a tocar na sua banda de<br />

jazz ou a redigir um manual de uma<br />

nova pastilha de travão, o Guido quer<br />

que cada um dos seus públicos sinta o<br />

mesmo resultado final: um excelente<br />

desempenho. Testes gravados pelo Guido<br />

mostram que o nosso revestimento do<br />

material de fricção reduz as distâncias<br />

de travagem, nas pastilhas novas, até<br />

7 metros.<br />

Para um desempenho realmente<br />

excecional, confie nos Verdadeiros<br />

Originais.<br />

Veja a história do Guido em<br />

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VERDADEIROS<br />

ORIGINAIS<br />

A TRW SYSTEM<br />

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Com a TRW, cada peça é concebida para superar desafios e é isso que fazem<br />

os nossos 4.000 engenheiros, designers e especialistas em produtos, em todo o<br />

mundo. Com mais de 100 anos de experiência no Equipamento Original, a TRW<br />

dita os padrões da segurança e da qualidade.<br />

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42<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

AutoParts comercializa Pierburg<br />

AutoParts Logistic anunciou que<br />

A passou a incorporar no seu portefólio<br />

de marcas a Pierburg, passando, desde<br />

já, a comercializar os seguintes produtos:<br />

bombas de combustível; bombas de vácuo;<br />

sensores de massa de ar; válvulas<br />

EGR; son<strong>das</strong> Lambda; torres de injeção;<br />

sensores de gestão de motor. Estes novos<br />

produtos já se encontram disponíveis<br />

220x146_jornal <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.pdf 1 23/03/15 17:08<br />

para encomenda. Basta, para tal, aceder<br />

ao site www.autopartslogistic.com, depois<br />

de devidamente efetuado o registo<br />

online. Quem preferir os meios mais<br />

tradicionais, poderá contactar diretamente<br />

a equipa de apoio ao cliente através<br />

do número de telefone 808 915 236<br />

e, assim, escalerecer to<strong>das</strong> as dúvi<strong>das</strong><br />

que possam surgir.<br />

Zeta Automotive aumenta stock<br />

A Zeta Automotive vende<br />

peças reutilizáveis previamente<br />

retira<strong>das</strong> de veículos que são<br />

desmantelados em centros legislados<br />

fora da Península Ibérica.<br />

As peças são provenientes,<br />

maioritariamente, de veículos<br />

de teste e/ou de uso <strong>das</strong> próprias<br />

unidades fabris. A Zeta<br />

trabalha com 80% <strong>das</strong> marcas<br />

do mercado europeu e uma<br />

pequena fasquia de marcas e/<br />

ou modelos norte-americanos.<br />

O objetivo da Zeta Automotive<br />

é crescer com os pés bem assentes<br />

e, pouco a pouco, transmitir<br />

confiança e parceria<br />

sustentável às oficinas de reparação<br />

automóvel que já são suas<br />

clientes ou que queiram vir a<br />

ser. Como novidade, tem disponíveis<br />

sistemas de segurança<br />

ativa de to<strong>das</strong> as marcas automóveis<br />

para modelos saídos em<br />

2015, tanto no armazém do<br />

Porto como no da Corunha.<br />

Mais informações poderão ser<br />

obti<strong>das</strong> através do email zetautomotive@gmail.com<br />

ou pelo<br />

telefone 917 360 330.<br />

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Aumente a capacidade de armazenamento<br />

e melhore a eficiência para o seu espaço<br />

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A R MAZE N A G E M<br />

Estantes Cantilever especiais para veículos em fim de vida<br />

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Possibilidade de armazenamento de 18 veículos ligeiros.<br />

A área necessária no caso de armazenamento convencional<br />

de 18 veículos é de cerca de 146 m2, sem acesso direto<br />

e espaço dispendioso devido às manobras dos veículos.<br />

Com as estantes Cantilever OHRA a capacidade<br />

de armazenamento é de 18 veículos ligeiros e necessita<br />

apenas de uma área de 48 m2 podendo aceder diretamente<br />

a cada veículo sem grandes manobras.<br />

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O sistema Cantilever K60 da OHRA, com perfuração dupla<br />

com distância de 60 mm e 100 em 100 mm, a partir<br />

de 400 mm da base até à altura que pretender da coluna<br />

que permite a regulação conforme pretender.<br />

Sistema de Braços: K60+HK, sistema que permite<br />

a mudança de braços rapidamente, sem alterar outros níveis.<br />

OHRA Portugal<br />

Paulo Gomes<br />

Tel: 244767992<br />

Telemóvel: 968038483<br />

Email: gomes@ohra.de<br />

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Outubro I 2015<br />

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44<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

A Gates, sendo um dos principais<br />

fabricantes de sistemas de correias de<br />

transmissão, está a tomar to<strong>das</strong> as medi<strong>das</strong><br />

possíveis para evitar ou impedir<br />

a venda de produtos falsificados com<br />

o seu nome. Em conformidade com<br />

as normas da MAPP (Manufacturers<br />

Against Product Piracy), a Gates decidiu<br />

triplicar os seus esforços para<br />

Muitos quadrantes de diversos<br />

modelos têm defeitos de fábrica ou<br />

incluem componentes fracos. A<br />

reconstrução dos quadrantes consiste,<br />

não só, na reparação em si<br />

como, também, na substituição dos<br />

componentes que possam falhar no<br />

futuro. É também muito importante<br />

substituir componentes com qualidade<br />

superior. Por exemplo, muitos<br />

quadrantes contêm um<br />

processador de fraca qualidade e a<br />

LBS – Luís Batista Silvestre - substitui<br />

esses processadores por melhores.<br />

Além disso, os quadrantes<br />

têm muitos outros componentes que<br />

se avariam, como, por exemplo,<br />

engrenagens, ponteiros, motores<br />

dos ponteiros e molduras de plástico.<br />

Infelizmente, esses componen-<br />

Gates contra pirataria<br />

LBS repara quadrantes com dois anos garantia<br />

tes não estão disponíveis no<br />

mercado. Como resultado do<br />

grande número de reparações de<br />

quadrantes, a LBS tem sido capaz<br />

de fabricar e produzir muitos desses<br />

componentes numa versão melhorada.<br />

Escusado será dizer que,<br />

ajudar os técnicos de instalação e os<br />

revendedores a verificar a autenticidade<br />

<strong>das</strong> correias de distribuição Gates adquiri<strong>das</strong>.<br />

Desde julho de 2015, a Gates aplica<br />

às suas correias de distribuição Power-<br />

Grip embala<strong>das</strong> um código único, que<br />

nunca é repetido. As novas etiquetas<br />

de embalagem incluem três (3) métodos<br />

de verificação deste código único,<br />

uma marca de segurança tripla que<br />

ajuda a distinguir a qualidade Gates<br />

original da contrafação.<br />

Na embalagem da correia, está impresso<br />

um código alfanumérico único<br />

de 14 dígitos, que pode ser introduzido<br />

em www.gates.com/original para autenticação<br />

do produto.<br />

Em alternativa, é possível digitalizar<br />

o código QR que indica se o produto<br />

é falso ou genuíno, após a instalação<br />

de aplicações especiais num smartphone<br />

ou num leitor de código de<br />

barras.<br />

Por último mas não menos importante,<br />

foi acrescentada uma etiqueta<br />

tesa PrioSpot à série de medi<strong>das</strong> contra<br />

a contrafação. A etiqueta é difícil de<br />

falsificar, visto que inclui diferentes<br />

elementos de segurança. Algumas verificações<br />

visuais permitem reconhecer<br />

facilmente a autenticidade do produto.<br />

também aqui, os quadrantes são<br />

exaustivamente testados num dos<br />

bancos de ensaio após a reparação.<br />

Periodicamente, estes produtos<br />

também são testados na câmara de<br />

envelhecimento para verificar o seu<br />

funcionamento a longo prazo.<br />

Secagem rápida com<br />

verniz Spies Hecker<br />

l Foi desenvolvido um endurecedor<br />

adicional que permite agora<br />

aos pintores utilizar o Permasolid<br />

HS Speed Clear Coat 8800 da Spies<br />

Hecker de forma rápida e eficiente,<br />

mesmo com o calor intenso do verão.<br />

Muitos pintores comentam de<br />

forma positiva os curtos tempos<br />

de secagem do novo verniz, que<br />

permite às oficinas economizar<br />

energia e aumentar o rendimento<br />

da sua cabina de pintura. Comparado<br />

com os vernizes tradicionais,<br />

o Permasolid HS Speed Clear Coat<br />

8800 oferece uma poupança de<br />

energia de mais de 80%. Proporciona<br />

ainda a vantagem adicional<br />

de estar pronto para eliminar lixos<br />

logo após a secagem. O Permasolid<br />

HS Speed Clear Coat 8800 consiste<br />

num verniz de secagem rápida, que<br />

economiza energia e é adequado<br />

para as bases bicamada Permahyd<br />

Hi-TEC 480 e Permahyd 280/285.<br />

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HBC II - Peças Auto, Lda<br />

Comércio e Reparação de Peças Novas, Usa<strong>das</strong> e Reconstruí<strong>das</strong> para Veículos Pesados<br />

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Outubro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

45<br />

Europart tem novo<br />

departamento estratégico<br />

A Europarts está focada em<br />

desbravar o mercado. Para isso,<br />

com efeitos imediatos, anunciou<br />

a criação de um novo departamento<br />

corporativo para<br />

o desenvolvimento da atividade.<br />

Ralf Maurer será o responsável<br />

do novo projeto,<br />

respondendo diretamente ao<br />

CEO, Pierre Fleck, e acumulando<br />

as funções de diretor<br />

comercial da empresa.<br />

Federal-Mogul revelou<br />

novas tecnologias de juntas<br />

A Federal-Mogul apresentou as suas<br />

mais recentes tecnologias de vedação<br />

de juntas de alto desempenho e muito<br />

mais eficazes do ponto de vista ecológico:<br />

Coriuseal e Coriusim, ambas da<br />

marca Payen.<br />

Alexis Goslin, diretor de negócios da<br />

empresa, classificou as novas juntas como<br />

ideais para “atender às necessidades do<br />

profissional do mercado de reposição<br />

atual”. Segundo explicou, a nova gama<br />

“ajuda a alcançar uma vedação perfeita e<br />

proporciona, também, um desempenho<br />

excelente desde a montagem inicial”.<br />

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Como sabemos que os Óleos PLATINUM<br />

protegem totalmente o motor do seu carro?<br />

A sua durabilidade foi testada em condições extremas pelos<br />

nossos engenheiros. Como os resultados superaram os testes<br />

mais exigentes, superarão também seu teste diário.<br />

Experimente Óleos Platinum no seu carro!<br />

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46<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

MCnur tem<br />

novas instalações<br />

l A MCnur, empresa que importa e<br />

comercializa peças automóveis <strong>das</strong><br />

principais marcas presentes em Portugal<br />

e Angola, acaba de mudar de<br />

instalações. A sua nova “casa” fica na<br />

Rua Montijo, Lote 6 (código postal<br />

2785 - 155), em Trajouce.<br />

Checkpoint lança antena antifurto<br />

A Checkpoint Systems acaba de lançar uma antena antifurto, a Classic N10,<br />

desenhada, especificamente, para lojas de conveniência<br />

Como qualidades da<br />

antena, a empresa<br />

destaca o facto de<br />

tratar-se de “uma <strong>das</strong><br />

mais pequenas do<br />

mercado”, bem como a<br />

sua capacidade de<br />

melhorar a “disponibilidade<br />

dos produtos nos<br />

estabelecimentos” e<br />

“facilitar a exposição<br />

acessível da mercadoria”.<br />

A Classic N10 pode<br />

ser instalada na parede,<br />

no vão da porta ou<br />

num suporte independente.<br />

Os retalhistas<br />

interessados podem<br />

virar a antena para<br />

qualquer direção e<br />

afastá-la do corredor,<br />

quando necessário.<br />

A nova antena<br />

antifurto pode<br />

ser instalada em<br />

vários locais e é<br />

passível de ser<br />

orientada para<br />

mais do que<br />

uma direção<br />

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Outubro I 2015<br />

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48<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Para motores a gasolina de injeção direta<br />

Walker desenvolve filtros de partículas<br />

DT Spare Parts<br />

dispõe de mais de<br />

500 correias<br />

AWalker está a desenvolver filtros de<br />

partículas para motores a gasolina<br />

em veículos ligeiros previstos para 2017.<br />

Estes filtros são desenhados para motores<br />

com injeção direta (GDI) a fim de<br />

reduzir as emissões de partículas em<br />

conformidade com o regulamento de<br />

emissões Euro 6, que entrará em vigor a<br />

1 de setembro de 2017 para os veículos<br />

a gasolina. Os motores GDI ajudam a<br />

melhorar a economia de combustível e,<br />

portanto, a reduzir as emissões de CO2.<br />

No entanto, eles podem ter emissões de<br />

partículas mais elevados devido a tempos<br />

e misturas de ar/combustível dentro dos<br />

cilindros distintos em comparação com<br />

motores tradicionais de injeção indireta.<br />

Os filtros de partículas controlam, efetivamente,<br />

as emissões desses poluentes<br />

em to<strong>das</strong> as condições operacionais.<br />

A Walker domina os requisitos funcionais<br />

para filtros de partículas de gasolina com<br />

base na sua experiência como um dos<br />

primeiros fornecedores globais a oferecer<br />

tecnologias de filtro de partículas<br />

Diesel para produção em série. Graças à<br />

sua engenharia, integração de sistemas<br />

e capacidades avança<strong>das</strong> de produção,<br />

consegue oferecer soluções flexíveis para<br />

qualquer propulsão e atender às normas<br />

de emissões futuras, sem comprometer<br />

o desempenho dos veículos ou a sua<br />

durabilidade.<br />

l A DT Spare Parts dispõe de<br />

uma gama completa de peças de<br />

reposição para camiões, atrelados<br />

e autocarros. Ao todo, são mais de<br />

500 correias de acionamento diferentes,<br />

a que se juntam componentes<br />

como tensores de correia, rolos<br />

tensores e polias de correias.<br />

Destaque, neste catálogo, para as<br />

correias trapezoidais estria<strong>das</strong> para<br />

ventoinhas, com perfil-KP, que se<br />

adaptam, de forma perfeita, aos<br />

agregados secundários.<br />

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BJ15000 - 15 ton - 39,00€<br />

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PB15000 - 15 ton - 312,00€<br />

Europart expande-se<br />

na Roménia<br />

l A Europart está a expandir a sua presença<br />

na Roménia. Em julho e agosto, a<br />

marca líder europeia de peças e componentes<br />

para veículos comerciais, inaugurou<br />

três novas subsidiárias neste país. O<br />

gestor de zona da Europart explicou que<br />

“em conjunto com as lojas já existentes, a<br />

Europart tem uma rede na Roménia que lhe<br />

permite garantir um rápido fornecimento<br />

aos clientes nos mais importantes eixos<br />

rodoviários daquele país”. To<strong>das</strong> as lojas<br />

são forneci<strong>das</strong> diariamente com material<br />

de substituição e os seus empregados assistem<br />

a seminários de formação frequentemente,<br />

o que lhes permite dar o melhor<br />

aconselhamento ao cliente.<br />

Tecniverca<br />

representa Hyprel<br />

l A Tecniverca garantiu a representação<br />

exclusiva para Portugal da Hyprel, especialista<br />

em equipamentos hidráulicos.<br />

Para comemorar tal facto, a marca tem<br />

em curso uma campanha de promoções<br />

que decorre até dia 15 de novembro.O<br />

folheto contém vários sistemas, onde se<br />

destacam os tanques de lavagem PW20<br />

e PW40, de 75 e 1.512 l, respetivamente,<br />

bem como o elevador de motos ML400 e<br />

as gruas articula<strong>das</strong> EC 1000 e EC2000. Em<br />

compras superiores a €150, a Tecniverca<br />

oferece ainda um par de luvas da Mechanix,<br />

marca oficial da categoria NASCAR do<br />

desporto automóvel.<br />

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- 181,00€<br />

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ec2000 - capacidade: 2 ton<br />

tj3000<br />

161,00€<br />

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262,00€<br />

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347,00€<br />

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tjr1500<br />

capacidade: 1.5 ton<br />

Novos cursos online<br />

do Centro Zaragoza<br />

l O Centro Zaragoza criou novos cursos<br />

online: “reconstrução de acidentes rodoviários<br />

que envolvam acidentes”; “atropelamentos<br />

e reconstrução de acidentes com<br />

motociclos”. O objetivo é dotar os alunos<br />

de um amplo conhecimento sobre a aplicação<br />

dos modelos físicos utilizados para<br />

a reconstrução de acidentes rodoviários.<br />

Wabco fornece fabricante<br />

russo de camiões<br />

l A edição de 2015 da COMTRANS,<br />

que se realizou em Moscovo, capital<br />

da Rússia, foi o palco escolhido pela<br />

Wabco para dar a conhecer um novo<br />

acordo de fornecimento estabelecido<br />

com um dos maiores fabricantes russos<br />

de veículos pesados.Dimitri Medvedev,<br />

Wabco Business Leader para a Rússia e<br />

CIS (Commonwealth of Independent States),<br />

sem nunca se referir diretamente à<br />

identidade deste novo parceiro, afirmou,<br />

a este propósito, que “a Wabco está orgulhosa<br />

deste novo contrato, uma vez que<br />

conseguimos antecipar as necessidades<br />

dos nossos clientes no que diz respeito<br />

à eficiência e à segurança dos seus veículos<br />

que servem o mercado russo e os<br />

que se encontram contíguos”.<br />

Mini JCW tem<br />

componentes Mahle<br />

l O Mini mais potente de sempre, com<br />

motor de 2,0 litros com 231 cv de potência<br />

e um visual diferente de to<strong>das</strong> as outras versões,<br />

sai de fábrica equipado com pistões,<br />

segmentos, válvulas, tampas de válvulas,<br />

separadores de óleo, módulos de filtro de<br />

óleo e bombas de óleo da Mahle.<br />

Diesel 13 distribui<br />

Ecoparts<br />

l No dia 29 de agosto, foi a inaugurada a<br />

loja do mais recente distribuidor Ecoparts,<br />

Diesel 13, em Santa Maria da Feira. O distribuidor<br />

Ecoparts para essa zona do país<br />

nasceu pelas mãos de Pedro Magalhães<br />

e Filipa Brito, sócios-gerentes da Diesel<br />

13, e ganhou forma em Mozelos, no número<br />

1161 da Estrada Nacional 1.<br />

Cerca de 50 pessoas marcaram presença<br />

para festejar o sucesso e a inauguração do<br />

espaço da Diesel 13. A Ecoparts pretende<br />

continuar a cultivar o relacionamento<br />

com os seus distribuidores e a apoiá-los<br />

no seu percurso rumo ao sucesso.<br />

Loja Leirilis Lisboa<br />

muda instalações<br />

l Desde o passado dia 24 de agosto, a loja<br />

de Lisboa da Leirilis mudou de instalações<br />

para a Rua de Nacala, n.º 2B, 2685 - 363<br />

Prior Velho. Todos os contactos telefónicos,<br />

bem como o fax e o email mantêm-se.<br />

A Leirilis acredita que neste novo espaço<br />

pode oferecer uma qualidade superior dos<br />

seus serviços e uma melhor satisfação aos<br />

seus clientes.<br />

Welcome on board...<br />

... NRF introduces the new Economy Class!<br />

Value for money<br />

• Alternative products to the corresponding NRF original parts<br />

• In line with current vehicle value<br />

• Product range now includes 35 alternative radiators<br />

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NRF lança produtos<br />

Economy Class<br />

l A NRF introduziu como novidade mais<br />

importante na sua gama de produtos os<br />

“Economy Class”, que constituem uma<br />

alternativa acessível aos produtos OEM.<br />

Atualmente, a NRF tem disponíveis 35<br />

radiadores com tecnologia de alumínio<br />

mecanizado. A nova gama de produtos<br />

“Economy Class” apresenta-se como uma<br />

solução económica comparativamente<br />

aos produtos originais equivalentes. O<br />

que promete vir ao encontro <strong>das</strong> necessidades<br />

dos utilizadores de veículos, que<br />

podem, assim, recorrer a componentes de<br />

qualidade garantida a preços bem mais<br />

competitivos. Em tempos difíceis, nada<br />

como ter acesso a opções alternativas.<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


54<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Entrevista<br />

LUÍS SANTOS<br />

Administrador da Impoeste<br />

“O nosso objetivo é a liderança”<br />

› Depois de vários anos a comercializar outra marca de tintas, a Impoeste deu início a um novo rumo<br />

com a Nexa Autocolor, a marca do Grupo PPG com maior importância e quota de mercado a nível<br />

europeu. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve à conversa com o administrador da empresa de Torres Vedras<br />

Por: João Vieira<br />

Oprocesso de compra foi concretizado<br />

no início deste ano,<br />

quando a Impoeste adquiriu à<br />

CIN o trespasse do negócio global da<br />

empresa Sotinco Autorepintura, S.A. e,<br />

com isso, a globalidade de clientes,<br />

distribuidores e oficinas diretas.<br />

Na totalidade, existem 22 distribuidores<br />

e ainda há que somar seis equipas<br />

de VDI, as quais atuam, diretamente, nos<br />

mercados locais do Porto, Lisboa, Leiria,<br />

Torres Vedras, Santarém e Funchal. Na<br />

totalidade dos distribuidores e equipas<br />

próprias VDI, são 63 os vendedores que<br />

andam diariamente no terreno, os quais<br />

contam com o apoio de nove técnicos<br />

especializados da Impoeste, sempre<br />

disponíveis para apoiar os clientes oficinais.<br />

Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

Luís Santos explicou qual a<br />

estratégia comercial e os objetivos que<br />

pretende atingir com a marca Nexa Autocolor<br />

em Portugal.<br />

Qual tem sido a recetividade dos clientes<br />

a esta mudança de importador?<br />

A nossa preocupação tem sido manter<br />

elevados os níveis de satisfação dos nossos<br />

clientes. É um esforço enorme, mas,<br />

felizmente, os resultados estão à vista e<br />

temos tido igualmente uma recetividade<br />

enorme. A mudança de marca trouxe,<br />

também, um reforço nos níveis de serviço<br />

e de investimento que garantem que a<br />

elevada satisfação do cliente seja notória.<br />

Estamos muito satisfeitos.<br />

E qual a estratégia para a rede de distribuidores?<br />

Não temos uma estratégia de crescimento<br />

da rede de distribuidores. A rede<br />

tem total cobertura nacional (continental<br />

e insular) e queremos potencializar<br />

os negócios de cada um dos distribuidores<br />

na sua zona de atuação. Elevar e<br />

melhorar os níveis de negócio de cada<br />

um dos distribuidores é a nossa prioridade.<br />

A estratégia passa pela conquista<br />

de clientes oficinais através desses distribuidores.<br />

E a nível de clientes oficinais, quantos<br />

têm máquinas instala<strong>das</strong> para trabalhar<br />

com os produtos Nexa Autocolor?<br />

Temos perto de 400 clientes oficinais<br />

a trabalhar com sistemas da Nexa Autocolor<br />

em Portugal e Espanha. No país<br />

vizinho são, sobretudo, oficinas do nosso<br />

cliente do Grupo Salvador Caetano.<br />

O que tenciona fazer para aumentar<br />

as ven<strong>das</strong> e a notoriedade da marca<br />

junto dos profissionais da repintura?<br />

A estratégia passa por continuar a<br />

reforçar a relação com o nosso fornecedor<br />

e transpor para o mercado os<br />

valores da marca, ou seja, crescer através<br />

da inovação tecnológica e do forte<br />

serviço ao nível do acompanhamento<br />

técnico e gestão oficinal.<br />

Como caracteriza a marca Nexa a nível<br />

tecnológico?<br />

No topo. A marca foi a primeira a apresentar<br />

e a comercializar um sistema<br />

aquoso bicamada e continua na vanguarda<br />

do desenvolvimento de tecnologias<br />

e ferramentas para melhorar o<br />

serviço de repintura automóvel.<br />

A garantia de trabalhar com o maior<br />

grupo de tintas do mundo permite uma<br />

“Elevar e melhorar os níveis<br />

de negócio de cada um<br />

dos distribuidores é a nossa<br />

prioridade. “<br />

Perfil<br />

Luis Santos é, atualmente, administrador<br />

da Impoeste. Ao longo do seu<br />

percurso profissional, foi acumulando<br />

imenso know-how que, hoje, lhe<br />

garante uma visão e capacidade de<br />

análise únicas para comentar o<br />

mercado da repintura automóvel em<br />

Portugal. Desde o início do ano,<br />

representa a Nexa Autocolor, uma<br />

marca premium que oferece um<br />

conjunto de soluções globais que<br />

podem ajudar os parceiros na<br />

rentabilidade do seu negócio.<br />

obter uma confiança reforçada nas soluções<br />

apresenta<strong>das</strong> que nos ajudam a<br />

estar constantemente na posição pioneira<br />

do mercado.<br />

É a marca <strong>das</strong> “Soluções Inovadoras”,<br />

homologada por quase todos os fabricantes<br />

de automóveis. Desde a Audi à<br />

Volvo, para alfabeticamente descrever<br />

a amplitude de marcas que recomendam<br />

a Nexa Autocolor.<br />

Como é composta a gama de produtos<br />

da marca que representa?<br />

É uma gama extremamente completa<br />

de produtos, que se dividem em quatro<br />

grandes grupos: a Aquabase 2 Plus – Base<br />

bicamada aquosa; a 2K HS Plus – Esmalte<br />

de brilho direto ; Turbo Plus – Esmalte<br />

poliuretano 2K; Selemix – Esmaltes poliuretanos<br />

e epoxídicos para a indústria.<br />

Uma <strong>das</strong> áreas em que a Impoeste é<br />

reconhecida é a da formação. O que<br />

está a fazer a este nível para os clientes<br />

da Nexa?<br />

A Impoeste reformulou e complementou<br />

a oferta que tinha a nível de formação<br />

na Academia de Formação Impoeste.<br />

Existem mais cursos dedicados à otimização<br />

dos processos de pintura e ainda<br />

módulos de formação focados nos sistemas<br />

Nexa Autocolor. Para além destes<br />

factos e em termos mais gerais, a nossa<br />

estratégia neste campo particular passa<br />

pelo estreitamento <strong>das</strong> relações com as<br />

entidades com as quais temos protocolos<br />

de cooperação, como o CEPRA e a<br />

Audatex. E criar, conjuntamente, sinergias<br />

que possam oferecer melhorias aos<br />

nossos clientes nos resultados dos pro-<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

55<br />

cessos de pintura.<br />

Que apoio têm tido do fabricante PPG?<br />

A PPG tem apoiado totalmente a Impoeste.<br />

Estamos muito satisfeitos com<br />

as pessoas e com a empresa. Os responsáveis<br />

PPG, Ignasi Roig, Jesus Jimenez<br />

e Inácio Bravo, têm sido incansáveis no<br />

apoio às iniciativas da Impoeste, quer<br />

através dos vastos recursos de soluções<br />

de formação e marketing, quer através<br />

da discussão de novas soluções propostas<br />

pela empresa que dirijo.<br />

No início do trabalho com a Nexa Autocolor,<br />

a PPG disponibilizou uma<br />

equipa de 17 técnicos espanhóis para<br />

nos acompanhar e formar clientes. A<br />

dedicação da PPG ao mercado português<br />

é óbvia e estamos satisfeitos pela<br />

nomeação de Marcos Saraiva como<br />

Sales Manager para Portugal. Está a ser<br />

fantástico e esta dedicação certamente<br />

dará frutos.<br />

Quais são as outras representações da<br />

Impoeste?<br />

Apesar do acordo que fizemos com a<br />

PPG, não houve alterações nas restantes<br />

representações da Impoeste. As marcas<br />

de preferência são a SATA (pistolas e<br />

filtros), a Emm (consumíveis para repintura)<br />

e a Norton (abrasivos).<br />

Metodologia<br />

Lean Six Sigma<br />

● A Nexa Autocolor introduziu,<br />

em 2010, o elemento de eficiência<br />

e rentabilidade que representa a<br />

metodologia Lean na organização<br />

<strong>das</strong> oficinas de colisão. Desde então,<br />

numerosas oficinas desfrutam<br />

<strong>das</strong> vantagens desta metodologia,<br />

tais como redução de processos que<br />

não acrescentam valor ao negócio,<br />

diminuição dos tempos de espera<br />

do veículo na oficina e aumento do<br />

nível de satisfação dos clientes.<br />

Trata-se de uma metodologia de<br />

melhoria de processos, que se foca<br />

em reduzir a variação dos mesmos<br />

e eliminar as falhas na prestação de<br />

serviços. O objetivo é aumentar a<br />

qualidade e fazer com que ela seja<br />

reconhecida pelos clientes.<br />

O que pode um importador, como a<br />

Impoeste, fazer para se diferenciar no<br />

mercado português?<br />

Luís Santos acompanhado por Ignasi Roig, diretor do departamento técnico da PPG<br />

Refinish (à esquerda) e Marcos Saraiva, diretor de ven<strong>das</strong> Portugal da PPG Refinish<br />

Setor quer-se rentável<br />

Desafios e ameaças<br />

“Acredito que os desafios serão diferentes para as várias<br />

empresas do setor e para cada segmento de mercado.<br />

No entanto, existe uma questão transversal a todos os<br />

segmentos: a rentabilidade. Conseguir competências<br />

que permitam aos diferentes níveis da oficina compreender<br />

os fatores que influenciam e determinam a variação<br />

da rentabilidade e a forma correta de gerir os meios para<br />

a sua obtenção, foi, é e será o maior desafio do setor”,<br />

referiu o administrador da Impoeste ao nosso jornal.<br />

“As ameaças, para além dos preços baixos”, deu-nos<br />

conta Luís Santos, “serão a falta de uma política de correto<br />

licenciamento dos operadores, a ausência de gestão<br />

<strong>das</strong> competências da profissão de pintor automóvel e a<br />

falta de quadros competentes ao nível intermédio. Penso<br />

que são os problemas principais que estão e continuarão<br />

a estar visíveis no setor”.<br />

Algo de que este responsável não tem dúvi<strong>das</strong> é de que<br />

“os preços demasiadamente baixos matam o negócio,<br />

tornando-o pouco interessante para as empresas competentes.<br />

De certa forma, impedem que o cliente tenha<br />

o nível de serviços e produtos adequados. Temos de<br />

defender os preços justos”, afiançou.<br />

O profissionais da<br />

Impoeste conhecem<br />

bem o setor da<br />

repintura automóvel<br />

Inovar. E voltar a inovar. É o que temos<br />

feito. Não é um caminho garantido mas<br />

permite-nos estar sempre referenciados<br />

e continuar a elevar a nossa atividade.<br />

Fazer mais e melhor de forma a disponibilizar<br />

ao nosso cliente as soluções<br />

mais inovadoras e mais rentáveis para<br />

ele e para o seu negócio. Exemplo do<br />

que refiro é o nosso programa Rentabilidade<br />

Garantida e Produtividade<br />

Garantida.<br />

Que objetivos pretende atingir com a<br />

nova marca Nexa Autocolor?<br />

O nosso objetivo é muito simples de<br />

anunciar: atingir a liderança do mercado<br />

português. O projeto que temos com a<br />

PPG é ambicioso e vai ao encontro do<br />

que já se verifica na nossa vizinha Espanha.<br />

Tudo faremos para demonstrar<br />

que a aposta na PPG é a melhor opção<br />

para quem opera na repintura.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


56<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Notícias Repintura<br />

Protocolo Impoeste/CEPRA<br />

Formação para o futuro<br />

A Impoeste, importador exclusivo da marca Nexa Autocolor, desde o<br />

início deste ano, celebrou um protocolo de colaboração com o CEPRA. O<br />

objetivo passa por valorizar a formação na área da repintura automóvel<br />

Veja o vídeo em<br />

jornal<strong>das</strong>of icinas.com<br />

Acerimónia de apresentação e celebração do protocolo decorreu no passado dia 10 de<br />

setembro nas renova<strong>das</strong> instalações da oficina de repintura do CEPRA, em Lisboa. Contou<br />

com a presença <strong>das</strong> direções <strong>das</strong> entidades intervenientes, as quais fizeram uma breve<br />

apresentação da sua visão e expectativa sobre o futuro da formação e da atividade de repintura<br />

automóvel para um público de cerca de 80 pessoas composto, maioritariamente,<br />

por profissionais.<br />

A repintura<br />

automóvel é uma<br />

área especializada<br />

que requer<br />

perfecionismo<br />

Curso Técnico<br />

Reparação<br />

e Pintura de<br />

Carroçarias<br />

l António Caldeira, CEPRA<br />

O Diretor do CEPRA começou por<br />

referir a importância do protocolo,<br />

salientando que “hoje, é fundamental<br />

fazer parcerias com empresas do setor,<br />

para nos mantermos atualizados com<br />

as novidades lança<strong>das</strong> no mercado”.<br />

Prosseguiu referindo que “se os nossos<br />

formandos não tiverem desafios, a<br />

tendência é ficarem desmotivados<br />

e não evoluir. Por isso, fizemos este<br />

protocolo com a Impoeste, que já<br />

permitiu renovar a oficina de repintura<br />

e dotá-la dos mais modernos equipamentos.<br />

Destaco o laboratório que<br />

está ao nível do que de melhor existe<br />

em centros de formação. Vamos agora<br />

tornar este espaço ao serviço do setor,<br />

quer na qualificação inicial, quer na<br />

formação contínua para pintores no<br />

ativo que queiram atualizar os seus<br />

conhecimentos. A nossa filosofia é<br />

formar bons técnicos e, acima de<br />

tudo, pessoas com postura e atitude”.<br />

l Ignasi Roig, PPG<br />

O Diretor do Departamento Técnico da<br />

PPG referiu a importância deste protocolo<br />

com o CEPRA, o qual vem permitir<br />

adaptar a área formativa à realidade do<br />

mercado. “Estamos a passar de uma<br />

formação focada no produto para uma<br />

formação centrada em processos, produtividade<br />

e rentabilidade”. Até agora,<br />

referiu, “a formação estava mais focada<br />

em produtos e processos de aplicação<br />

e ajuste de tinta, acabamentos e<br />

colorometria. Hoje, conceitos como a<br />

rentabilidade do processo de pintura,<br />

tempo de ciclo e produtividade, são<br />

os assuntos que se tratam na formação,<br />

para os técnicos chegarem ao<br />

mercado com uma base consistente,<br />

que lhes permita otimizar instalações<br />

e recursos”. Ignasi Roig ressalvou<br />

ainda que “a PPG, como fabricante<br />

de tintas para automóvel, tem um<br />

papel importante no fornecimento de<br />

informação e conhecimento para ao<br />

mercado. Devemos, por isso, colaborar<br />

nestas iniciativas e transmitir a nossa<br />

experiência aos formandos do CEPRA,<br />

que vão ser os profissionais do futuro”.<br />

l Luís Santos, Impoeste<br />

O Administrador da Impoeste, realçou<br />

“o trabalho fantástico que o CEPRA tem<br />

feito nos últimos anos na área da formação.<br />

Todos devemos ter orgulho no<br />

CEPRA, que é um Centro de Formação<br />

Profissional histórico no setor automóvel,<br />

tendo feito um trabalho admirável<br />

que, neste momento, está dotado de<br />

instalações modelares de grande qualidade,<br />

pronto para cumprir to<strong>das</strong> as<br />

expectativas do mercado”. De acordo<br />

com Luís Santos, “a oficina de repintura<br />

dispõe agora de instalações muito<br />

práticas e organiza<strong>das</strong>, que respeitam<br />

a filosofia dos produtos Nexa Autocolor:<br />

eficácia eficiência e produtividade”.<br />

A concluir, afirmou que “este protocolo<br />

é de extrema importância para a<br />

Impoeste e para o desenvolvimento<br />

da marca Nexa Autocolor em Portugal.<br />

Estamos muito orgulhosos por termos<br />

sido convidados para este projeto”.<br />

O curso técnico é dirigido a jovens<br />

que devem ter idade inferior a 25<br />

anos e o 3.º ciclo do ensino básico<br />

ou equivalente. Os candidatos<br />

ficam habilitados a proceder<br />

à pintura de partes ou da totalidade<br />

da carroçaria, escolhendo a<br />

sequência de pintura adequada,<br />

preparando, afinando e aplicando<br />

tinta, orçamentando a reparação,<br />

organizando e controlando a qualidade<br />

do trabalho.<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


AF_PUB_JORNALOFCINA_14_SET_2015_path.pdf 1 14/09/2015 18:57:13<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


58<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Of icina do Mês<br />

Auto Índia de Sacavém<br />

Trinta anos em forma<br />

› Prestes a celebrar 30 anos, em 2016, a Auto Índia de Sacavém estima<br />

encerrar 2015 com uma faturação acima dos três milhões de euros. Uma<br />

oficina (e um stand de automóveis e uma loja de peças) em forma!<br />

● FICHA TÉCNICA<br />

Gerente: Joaquim Carvalho<br />

Telemóvel: 935 240 236<br />

Oficina:<br />

Avª. Estado da Índia, n.º 9-11<br />

Telefone: 219 421 506/212 400 213<br />

Telemóvel: 935 240 236<br />

Colisão:<br />

Quinta São João <strong>das</strong> Areias, Rua A, Lt.2<br />

Telemóvel: 935 240 238<br />

Email: joaquim.carvalho@autoindia.pt<br />

Site: www.autoindiadesacavem.pt<br />

Na Auto Índia de Sacavém, o vermelho<br />

impera. Quer no logótipo<br />

quer no traje dos funcionários<br />

desta oficina nascida em 1986 e nas mãos<br />

da atual sociedade desde 1988.<br />

Joaquim Carvalho, sócio e gerente da<br />

empresa, recorda ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

que, no início, quando adquiriram o espaço,<br />

este “não teria mais de 300 m2”.<br />

Hoje, no total, entre a oficina e o stand<br />

de ven<strong>das</strong> de automóveis (aberto uns<br />

anos mais tarde), estão disponíveis perto<br />

de 2000 m2. O número de funcionários<br />

também cresceu e, atualmente, são cerca<br />

de vinte. Uma realidade muito distinta<br />

da empresa que, mais recentemente,<br />

inaugurou ainda uma loja de peças. Uma<br />

vertente do negócio que apenas agora<br />

começa a dar os seus frutos.<br />

■ SERVIÇO COMPLETO<br />

A Auto Índia de Sacavém, que, em 2016,<br />

comemorará 30 anos, assegura todo o<br />

circuito de reparação automóvel. Na área<br />

da colisão, porém, os serviços são encaminhados<br />

para a Auto Índia II, situada a<br />

menos de 1000 metros, um segundo<br />

“braço” que trabalha quase exclusivamente<br />

para a “oficina-mãe”.<br />

Com uma carteira ativa de perto de 2.000<br />

Por: Jorge Flores<br />

Joaquim Carvalho, gerente da empresa, ainda “mete as mãos” nos veículos, “quando<br />

necessário”, sobretudo em casos mais problemáticos<br />

clientes, entre particulares, empresas,<br />

gestoras de frotas e organismos públicos<br />

como, por exemplo, a Refer, juntas de<br />

freguesia locais e (em tempos) a própria<br />

Inspeção Geral de Finanças, a oficina não<br />

tem sentido muito os efeitos da crise. “Nem<br />

gosto de falar nela”, afirma Joaquim Carvalho.<br />

Não vá dar azar. O que importa,<br />

acima de tudo, “é trabalhar muito e man-<br />

ter um contacto próximo e dialogante<br />

com os colaboradores”, sustenta o gerente<br />

ao nosso jornal.<br />

De resto, as contas da empresa têm estado<br />

sempre controla<strong>das</strong>. Sempre em crescendo.<br />

No conjunto do negócio (exceção<br />

feita à Auto Índia II), a faturação, em 2014,<br />

cifou-se nuns expressivos dois milhões e<br />

novecentos mil euros, sendo que, destes,<br />

um milhão de euros respeitam aos serviços<br />

da oficina e o restante ao comércio<br />

automóvel e de peças. Ora, para este ano,<br />

as previsões não andam muito distantes,<br />

acreditando Joaquim Carvalho que será<br />

possível ultrapassar a fasquia dos três<br />

milhões de euros.<br />

■ PAIXÃO ANTIGA<br />

O sucesso da Auto Índia de Sacavém<br />

explica-se pela opção pelos serviços de<br />

“qualidade” e não pela política “de preços<br />

baixos”. Numa oficina completa em termos<br />

de “atendimento” auto, destaque, ainda<br />

assim, para a as “revisões, reparações” e<br />

para as áreas de “ar condicionado e de<br />

eletrónica”, sublinha Joaquim Carvalho.<br />

Costuma dizer que lhe “nasceram os dentes<br />

na reparação de veículos”. A paixão,<br />

herdou-a do pai, que trabalhou muitos<br />

anos na Fiat Portuguesa. Aos 13 anos já<br />

“privava” automóveis na empresa Electro<br />

Rápida. Ainda trabalhou em outras duas<br />

empresas do ramo, até sentir o “bichinho<br />

empreendedor”, pouco passava dos 20<br />

anos de idade. Atualmente, com 61 anos,<br />

olha para o futuro da empresa e vê a filha,<br />

com quem já trabalha, refletida nele. “Será<br />

ela, um dia, a tomar as rédeas da casa”,<br />

garante. A terminar, Joaquim Carvalho<br />

deixa uma nota de otimismo. Acredita que<br />

o negócio crescerá ainda “um pouco mais”,<br />

mas reconhece que tal “dependerá sempre<br />

do contexto do país”.<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


filtros Travagem embraiagens Distribuição sistema de<br />

RefRigeRação<br />

Transmissão suspensão Componentes<br />

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japoneses, coreanos e americanos<br />

Japanparts está orgulhosa de anunciar a recente<br />

expansão da própria gama de amortecedores para<br />

veículos asiáticos e europeus (sector de peças<br />

sobressalentes). A fim de garantir a qualidade,<br />

preços e serviços inovadores, que desde<br />

sempre têm sido a nossa base fundamental,<br />

expandimos nosso armazém italiano prevendo<br />

uma superfície adicional de 5.000 m² somente<br />

para estes produtos. Com este investimento<br />

pretendemos nos tornar, também com relação<br />

aos amortecedores, a sua primeira escolha no<br />

sector de peças sobressalentes. Não permaneça<br />

parado!<br />

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60<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Reportagem ESCAPE FORTE<br />

Gerente: Rui Lopes<br />

Centro reparador: Zona Industrial da Varziela, Rua 9, Lote 38, 4485 - 070 Vila do Conde Telefones: 220 909 955 / 932 222 200<br />

Email: info@escapeforte.com Site: www.escapeforte.com<br />

Filtros com assinatura<br />

› Em 2010, a Escape Forte especializou-se na reparação de filtros de partículas.<br />

E nunca mais parou. Hoje, to<strong>das</strong> as peças trabalha<strong>das</strong> na empresa maiata, que<br />

dispõe de um centro operacional em Vila do Conde, são numera<strong>das</strong> e assina<strong>das</strong><br />

Veja o vídeo em<br />

jornal<strong>das</strong>of icinas.com<br />

Por: Jorge Flores<br />

No início, eram dois funcionários, mas, hoje, são já 10 os colaboradores da Escape Forte<br />

tenha, criada há mais de 37 anos. Continua<br />

a fazer serviços de revisões e<br />

mecânica geral, sim, mas a especialização<br />

em filtros de partículas, há cinco<br />

anos, mudou o rumo da Escape Forte.<br />

Entrou numa nova e maior dimensão.<br />

“Houve um boom”, revela Rui Lopes. E<br />

não foi da explosão de nenhum motor...<br />

“Foi da procura da parte dos clientes”.<br />

Para tal, muito contribuiu um artigo<br />

publicado, nesse ano, no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”,<br />

reconhece o responsável. “É uma<br />

história engraçada e com um desenrolar<br />

feliz. Antes de 2010, éramos uma oficina<br />

Há quem goste de sair à noite,<br />

quem prefira ir ao cinema ou à<br />

pesca. “Eu gosto de filtros de<br />

partículas”, brinca Rui Lopes, gerente da<br />

Escape Forte, em conversa com o <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Há um antes e um depois<br />

de 2010 na história desta empresa norde<br />

reparações gerais, de mecânica, e,<br />

nesta data, optámos pela vertente dos<br />

filtros de partículas. Foi um desafio que<br />

eu encarei, aceitei e tentei fazer jus ao<br />

sentimento que tinha para o negócio”,<br />

sublinha o gerente.<br />

n ABRIR A CORTINA<br />

Rui Lopes realça a importância da reportagem<br />

no nosso jornal. “Foi o abrir<br />

de uma cortina. Não sabíamos o que<br />

estaria do outro lado. Foi curioso, porque<br />

o serviço passou a ser solicitado em vários<br />

pontos do país. Fazíamos um serviço<br />

regional, muito nosso e para clientes<br />

nossos. E começámos a trabalhar para<br />

pessoas que estavam do outro lado do<br />

telefone, que não conhecíamos, e <strong>das</strong><br />

quais desconhecíamos o método de<br />

trabalho. E que, depois, tivemos de conhecer<br />

e de aprofundar”, explica.<br />

O horizonte da Escape Forte alargou-<br />

-se. E esse crescimento obrigou a um<br />

maior critério na escolha dos parceiros.<br />

“Chegámos à conclusão de que trabalhar<br />

com qualquer oficina não era benéfico,<br />

porque as condições técnicas não seriam<br />

as melhores ou as mais adequa<strong>das</strong>”. Porquê?<br />

“Por mais que as pessoas se esforçassem,<br />

por vezes, é preciso algum<br />

investimento em termos de meios e<br />

equipamentos eletrónicos”. A partir de<br />

2010, a empresa foi obrigada a crescer<br />

e a lidar com as dores daí provenientes.<br />

Mesmo em questões aparentemente<br />

menores, como a logística. “Nem para<br />

isso estávamos preparados”, admite. “A<br />

certa altura, tivemos de preocupar-nos<br />

com coisas pequenas, como o de ter fita<br />

para embrulhar os filtros de partículas<br />

para despachar e com a forma como eles<br />

iam acomodados. Tudo isso teve de ser<br />

As peças<br />

reconstruí<strong>das</strong><br />

pela Escape<br />

Forte são<br />

devidamente<br />

numera<strong>das</strong> e<br />

assina<strong>das</strong><br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

61<br />

Função essencial no motor<br />

O filtro de partículas não engana<br />

Numa explicação simples, o filtro de partículas é o<br />

elemento que, montado na linha de escape, impede<br />

a saída <strong>das</strong> partículas (queimando-as), que são presença<br />

constante nos motores a gasóleo.<br />

Mas a sua importância para o bom funcionamento<br />

de um motor é grande. “O filtro de partículas será a<br />

única peça da viatura que não consegue enganar o<br />

motor”, adianta Rui Lopes, acrescentando que, “se ele<br />

estiver avariado, o carro vai estar parado de certeza.<br />

Ou então, vai provocar danos que serão muito mais<br />

graves”. Por outras palavras, o veículo pode continuar<br />

a circular com problemas numa injeção ou num turbo,<br />

mas nunca num filtro de partículas. “E isso é bom para<br />

nós e para as oficinas”, sublinha.<br />

Uma espécie<br />

de milagre do<br />

rejuvenescimento.<br />

Na imagem (à esq.)<br />

o antes e o depois<br />

de um FAP. As<br />

reconstruções da<br />

Escape Forte têm<br />

uma garantia de<br />

dois anos<br />

empresa nortenha em entrevista ao<br />

nosso jornal.<br />

n DOIS ANOS DE GARANTIA<br />

O gerente tem orgulho na qualidade<br />

<strong>das</strong> reparações que a empresa leva a<br />

cabo. Hoje, todos os filtros de partículas<br />

que passam pelas mãos da Escape Forte<br />

são numerados e assinados. Rui Lopes<br />

mostra uma destas peças que ostenta o<br />

número da reparação: 4747! Parece nova<br />

a estrear. “Damos uma garantia total de<br />

dois anos para os nossos serviços (que<br />

para alguns é surreal, mas para nós é<br />

efetiva), salvo se a peça vier danificada<br />

ou se lhe tiver acontecido uma catástrofe.<br />

Isso não assumimos. Mas toda a garantia<br />

que esteja aliada a um mau funcionamento<br />

da viatura, estamos sempre disponíveis<br />

para ajudar a nossa oficina e o<br />

nosso parceiro”, reforça a nossa fonte.<br />

No futuro, o gerente gostaria de abrir<br />

mais “uma ou duas unidades em centros<br />

urbanos com bastante população”. Mas<br />

mais importante, para Rui Lopes, será<br />

procurar parceiros que queiram trabalhar<br />

com a Escape Forte, tanto na manutenção<br />

de filtros de partículas, como na<br />

comercialização de produtos da empresa<br />

– não apenas para consumo, mas, também,<br />

para revenda”. Porém, não pode<br />

ser qualquer oficina. Os interessados<br />

terão de trabalhar “segundo as nossas<br />

normas e os nossos protocolos. Conseguimos<br />

instituir um protocolo de reparação<br />

e pós-reparação e vamos segui-lo”.<br />

A aposta na venda de aditivos para filtros de partículas conduziu a uma parceria com a CombuTec<br />

alterado”, adianta Rui Lopes ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

n PARCEIROS, PROCURAM-SE...<br />

Nestes últimos anos, o negócio tem<br />

corrido bem. Rui Lopes prefere não dizer<br />

“muito bem”, porque “nunca estamos<br />

muito bem”. Além do mais, não se quer<br />

“acomodar”. Segundo assegura, “vamos<br />

acompanhar a evolução do mercado, a<br />

evolução eletrónica <strong>das</strong> viaturas. Tentaremos<br />

munir os nossos clientes e as<br />

nossas oficinas de soluções para as novas<br />

viaturas. Estamos satisfeitos com os<br />

parceiros que temos, mas estamos à<br />

procura de mais. Por uma questão de<br />

proximidade com o cliente final”. Outro<br />

dos trunfos da Escape Forte é a experiência.<br />

“Quando surge uma viatura<br />

numa oficina de um dos nossos clientes,<br />

nós já tivemos dois ou três, porque somos<br />

os primeiros a ser solicitados com<br />

viaturas que acabaram a garantia e o<br />

cliente não quer ir mais às marcas. A<br />

Escape Forte trabalha com algumas dezenas<br />

de concessionários, onde as experiências<br />

são partilha<strong>das</strong> e os métodos<br />

de reparação são respeitados por ambas<br />

as partes. É assim que o mercado está a<br />

evoluir. Somos representantes da Warm<br />

Up para produtos químicos destinados<br />

à manutenção automóvel. E representantes<br />

da Brain, que são os equipamentos<br />

e materiais que utilizamos para a<br />

reconstrução dos filtros de partículas e<br />

dos catalisadores”, afirma o gerente da<br />

A empresa já vai na terceira geração da<br />

família. Pai, neto e filho...<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


62<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Empresa EUROTRANSMISSÃO<br />

Administrador: José Magalhães<br />

Sede: Loteamento Quinta do Carreiro, Lote 8, Frossos,4700 - 154 Braga Telefone: 253 283 004<br />

Site: www.eurotransmissao.pt<br />

Assistência especializada<br />

› A celebrar este ano o 10º aniversário, a Eurotransmissão tem-se mantido<br />

fiel ao objetivo da sua criação: ser um especialista na reconstrução de caixas<br />

de velocidade automáticas<br />

Por: João Vieira<br />

n MERCADO EM CRESCIMENTO<br />

A tendência deste mercado é crescer,<br />

pois enquanto há uns anos atrás a caixa<br />

manual era equipamento de série, agora<br />

começa a ser a caixa automática a ter<br />

esse protagonismo, passando a caixa<br />

manual a ser a opção. E a maior procura<br />

deste serviço obriga a Eurotransmissão<br />

a ter um maior stock de componentes.<br />

“É indispensável ter a peça que precisamos<br />

em stock, porque temos de dar<br />

resposta rápida ao cliente. Alguns modelos<br />

mais recentes poderão ter demora<br />

até dois meses de entrega de peças. Os<br />

fabricantes nem sempre disponibilizam<br />

todos os componentes pode-se presumir<br />

que interessa-lhes vender caixas<br />

novas, mas o nosso trabalho é possibilitar<br />

que o cliente tenha uma excelente<br />

opção, por um valor bastante inferior<br />

ao preço de uma caixa automática nova”.<br />

“Temos crescido todos os anos, embora<br />

no início tenhamos sentido uma<br />

maior procura de serviço. Tivemos de<br />

nos adaptar, e aumentamos a estrutura<br />

para dar resposta ao mercado. Somos<br />

otimistas e acreditamos que vamos<br />

continuar a crescer tendo sempre como<br />

princípio não defraudar os clientes”,<br />

conclui.<br />

Implantada no mercado nacional<br />

desde 2005, a Eurotransmissão tem<br />

vindo a crescer de uma forma sustentada,<br />

aumentando cada ano o número<br />

de clientes em Portugal e no<br />

estrangeiro.<br />

As primeiras instalações rapidamente<br />

tornaram-se pequenas, e tiveram de<br />

adquirir dois pavilhões que totalizam<br />

mais de 1.400 m2. Tem atualmente 12<br />

colaboradores.<br />

Para além do negócio a nível nacional,<br />

a Eurotransmissão tem um ponto de<br />

distribuição em França e clientes regulares<br />

na Suíça e Luxemburgo, mercados<br />

com grande potencial, pois o parque<br />

automóvel é constituído maioritariamente<br />

por viaturas com caixas automáticas.<br />

n OFICINAS E PARTICULARES<br />

Os clientes da Eurotransmissão dividem-se<br />

em 50% particulares e 50%<br />

oficinas, que incluem concessionários<br />

de algumas marcas. Dedica-se inteiramente<br />

à reconstrução <strong>das</strong> caixas automáticas.<br />

Também comercializam caixas<br />

automáticas reconstruí<strong>das</strong> sendo um<br />

desafio conseguir manter o stock, mas<br />

dado à multiplicidade de referências e<br />

a alguma falta de cores, poderemos em<br />

determinado momento não ter essa<br />

disponibilidade”, diz Miguel Oliveira,<br />

gestor de clientes.<br />

A Eurotransmissão quer manter a qualidade<br />

do serviço e os prazos de entrega.<br />

“Em 3 dias poderemos propor a reconstrução<br />

da caixa danificada, com garantia<br />

por um período de 12 meses, que<br />

poderá ser estendida para um período<br />

de 24 meses”, diz este responsável.<br />

Questionado sobre a situação atual<br />

do mercado, José Magalhães afirma que<br />

“verifica-se um acréscimo de várias oficinas<br />

a repararem caixas automáticas,<br />

mas as mesmas começaram a perceber<br />

que é um processo de evolução lento<br />

e que não é simples trabalhar em caixas<br />

automáticas. Aconteceu o fenómeno<br />

de algumas empresas que começaram<br />

a reparar caixas automáticas e acabaram<br />

por nos pedir o serviço. Existem muitos<br />

modelos de caixas automáticas e para<br />

nós é um desafio mantermo-nos atualizados<br />

com os novos modelos que<br />

aparecem no mercado.” Um exemplo,<br />

disponibiliza para os seus clientes o<br />

serviço de atualização de software para<br />

diversas marcas e viaturas.<br />

n VENDA E APOIO AO CLIENTE<br />

A Eurotransmissão dispõe de uma<br />

diversidade de componentes <strong>das</strong> melhores<br />

marcas para a reconstrução ou<br />

assistência <strong>das</strong> diversas gamas de caixa<br />

de velocidades automáticas, desde os<br />

clássicos até aos últimos modelos. Recentemente<br />

abriu uma loja de venda<br />

deste componentes e lançou um novo<br />

site com uma área reservada a clientes.<br />

Nesta área, o cliente pode colocar questões<br />

técnicas e trocar informações que<br />

o ajudem a esclarecer dúvi<strong>das</strong> e possibilitem<br />

uma reparação correta.<br />

“Ao comprar um kit de juntas, por<br />

exemplo, o cliente fica registado e com<br />

um número referente a essa reparação.<br />

Pode contactar-nos indicando o número,<br />

para todos os esclarecimentos sobre a<br />

reparação. Temos uma linha direta através<br />

da qual damos to<strong>das</strong> as informações<br />

de reparação que o cliente necessita”,<br />

refere Miguel Oliveira.<br />

n TRANSPORTE<br />

De forma a aproximar todos os clientes<br />

foram forma<strong>das</strong> parcerias com diversas<br />

empresas de transporte para o<br />

continente e ilhas. Dependendo da zona<br />

do continente dispõe de serviços de<br />

transporte bi-diário, e no dia seguinte.<br />

Para as ilhas disponibilizamos serviço<br />

express (avião) e normal (carga marítima).<br />

Outubro I 2015<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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www.robbialac.pt<br />

official Standox importer<br />

„Os fabricantes de automóveis exigem muito dos sistemas de<br />

produtos Standox e isso beneficia os nossos clientes. Consigo<br />

acertar na cor exata, o que ajuda a preservar a longo prazo o<br />

valor da viatura.“<br />

EXPECTATIVAS GARANTIDAS.<br />

Os principais fabricantes de automóveis aprovaram a tecnologia de pintura<br />

Standox para reparações em garantia nas suas viaturas. Isso significa que<br />

os nossos produtos cumprem as normas mais exigentes, desde há déca<strong>das</strong>.<br />

Qualidade alemã assegurada.<br />

An Axalta Coating Systems Brand<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


64<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Empresa GKN<br />

Diretor comercial: Javier Casado<br />

Sede: Pico de la Mira, n.º 9, 28944 Fuenlabrada - Madrid (Espanha) Telefone: +34 916 909 577<br />

Site: www.gknservice.com<br />

Alargar presença<br />

› O diretor comercial da GKN para Portugal, Javier<br />

Casado, acredita que a presença da empresa no<br />

mercado luso será para crescer ainda mais...<br />

Por: Jorge Flores<br />

AGKN já atua, comercialmente,<br />

em Portugal, há seis anos, muito<br />

embora a sua real presença no<br />

mercado luso seja bem mais antiga,<br />

através da orientação direta da matriz<br />

alemã da empresa e da colaboração<br />

de vários parceiros independentes.<br />

Segundo o diretor comercial da GKN,<br />

Javier Casado, o mercado nacional é<br />

“importante”. E considera que, com a<br />

ajuda dos parceiros, a aposta no mercado<br />

lusitano será para “melhorar e<br />

crescer mais”.<br />

n CATÁLOGO VARIADO<br />

A gama de produtos da GKN para o<br />

aftermarket é vasta. “O nosso produto<br />

principal é aquele que desenvolvemos<br />

e fabricamos como primeiro equipamento,<br />

para quase 50% do parque<br />

automóvel mundial, são os componentes<br />

de transmissão, kits de juntas e kits<br />

de combustível, ainda que também<br />

fabriquemos produtos como direções<br />

e bombas. Todos os produtos reconhecidos<br />

no mercado europeu”, sustenta<br />

o responsável da GKN.<br />

No nosso país, a empresa tem acordos<br />

de distribuição com cinco parceiros.<br />

Javier Casado garante que a empresa<br />

é muito eficaz nos prazos de entrega<br />

dos produtos. “Em menos de uma semana,<br />

o material chega ao distribuidor<br />

para pedidos de stock e conseguimos<br />

fazê-lo em 24 horas, quando se tratam<br />

de pedidos urgentes”.<br />

n APOIO AOS PARCEIROS<br />

A GKN acompanha de perto os seus<br />

clientes e parceiros, nomeadamente<br />

através de ações de “marketing, apoio<br />

às equipas de ven<strong>das</strong> e, também, aos<br />

profissionais <strong>das</strong> oficinas”, ajudando-os,<br />

neste caso, a “definir o tipo de reparação<br />

adequada em função do desgaste<br />

da peça”. Além disso, acrescenta Javier<br />

Casado, “também damos formação<br />

técnica aos nossos distribuidores assim<br />

como aos seus clientes, de modo a que<br />

estes consolidem o seu suporte comercial<br />

e o seu know-how”.<br />

Para os próximos anos, a estratégia<br />

da GKN passa pelo “crescimento” da<br />

empresa em termos comerciais e de<br />

marketing, sempre em contacto direto<br />

com distribuidores e parceiros de negócio.<br />

O objetivo da GKN é assumir-se como<br />

fornecedor consolidado a nível global.<br />

Algo apenas possível devido ao trabalho<br />

desenvolvido nos últimos anos.<br />

“Hoje em dia, seria difícil mantermo-nos<br />

no mercado sem contar com a gama<br />

adequada, inclusivamente a dos veículos<br />

asiáticos”, adianta Javier Casado.<br />

n PASSAR A MENSAGEM<br />

Javier Casado pretende desenvolver<br />

“políticas de comunicação eficazes, em<br />

colaboração com os distribuidores” e<br />

impor uma “maior presença nas empresas<br />

de comunicação do setor”. Na<br />

sua opinião, uma aposta neste sentido<br />

poderá fazer a diferença, sobretudo,<br />

se aliada a um “trabalho comercial<br />

constante”.<br />

Javier Casado, diretor comercial da GKN, não tem<br />

dúvi<strong>das</strong> acerca do crescimento da empresa<br />

O responsável da GNK considera que<br />

a empresa ainda tem um “caminho a<br />

percorrer” em termos de divulgação da<br />

imagem no nosso país, mas acrescenta<br />

que a sua presença está a “aumentar no<br />

mercado”. E remata, convicto: “queremos<br />

alcançar a notoriedade de que gozamos<br />

na maioria dos países da Europa onde<br />

estamos presentes”.<br />

No próximo ano, as expectativas são<br />

grandes. “Esperamos continuar com o<br />

crescimento verificado nos últimos anos,<br />

não apenas pelo volume que representa<br />

(acreditamos que a evolução tecnológica<br />

do parque automóvel será vantajosa),<br />

mas, também, consolidar as nossas relações<br />

comerciais atuais, garantindo<br />

benefícios aos nossos clientes”, remata<br />

o diretor comercial da GKN.<br />

Outubro I 2015<br />

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66<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Técnica & Serviço<br />

Diagnóstico de avarias<br />

Falhas no sistema de vácuo<br />

› Na altura de efetuar<br />

o diagnóstico, todos<br />

gostaríamos de<br />

depender apenas <strong>das</strong><br />

indicações dos códigos<br />

de avaria do sistema<br />

OBD, esquecendo,<br />

desse modo, pequenas<br />

causas marginais que<br />

às vezes se revelam<br />

fundamentais para a<br />

correta resolução do<br />

problema<br />

Uma causa comum a to<strong>das</strong> as queixas<br />

referi<strong>das</strong> na caixa ao lado,<br />

embora não exclusiva, são as falhas<br />

no sistema de vácuo. De facto, em muitos<br />

modelos atuais, o vácuo é utilizado<br />

como meio de acionamento de vários<br />

dispositivos, em alternativa aos sistemas<br />

eletromagnéticos, que absorvem mais<br />

energia, têm menor resposta de potência<br />

e podem revelar-se menos fiáveis,<br />

devido a problemas de alimentação e<br />

massa.<br />

No entanto, também o sistema de comando<br />

por vácuo pode apresentar fugas,<br />

que alteram a sua resposta e podem vir<br />

a causar diversas anomalias. Entre as<br />

causas de fugas de vácuo, temos as seguintes:<br />

- Tubos de vácuo porosos<br />

ou dobrados;<br />

- Ligações mal aperta<strong>das</strong>;<br />

- Válvulas eletropneumáticas<br />

com fugas;<br />

- Válvulas antirretorno e<br />

reservatórios de vácuo avariados;<br />

- Diafragmas porosos e juntas<br />

de vedação degrada<strong>das</strong><br />

em atuadores pneumáticos.<br />

Todos estes problemas podem surgir<br />

ou agravar-se em casos de utilização<br />

intensiva do veículo, falhas de manutenção,<br />

excesso de calor ou vibrações.<br />

Exemplo do motor de um BMW 118d (E87), com destaque para os componentes do sistema<br />

de vácuo (a verde) e dos tubos de vácuo (a vermelho).<br />

Tomemos um caso concreto<br />

com todos ou alguns destes<br />

sintomas:<br />

- Motor “hesitante” em carga parcial<br />

- Resposta do motor “flutuante”<br />

- Motor a funcionar no modo<br />

alternativo de emergência<br />

- Perda de assistência nos travões<br />

- Falta de potência a plena carga<br />

Bomba de vácuo<br />

Válvula EGR<br />

Atuador eletropneumático<br />

Há, também, algumas situações que<br />

são comuns aos sistemas de vácuo, entre<br />

as quais citamos:<br />

● Avaria de componentes no sistema<br />

de recirculação de gases de escape (EGR)<br />

ou no sistema de ar secundário (nos<br />

motores a gasolina). Como estes sistemas<br />

têm relação direta com o controlo de<br />

emissões, o sistema OBD ativa e regista<br />

um código de avaria, podendo reverter<br />

o motor para o modo de emergência,<br />

caso as alterações de parâmetros sejam<br />

muito significativas.<br />

● O servofreio perde eficiência após<br />

travagens segui<strong>das</strong> (em desci<strong>das</strong>, por<br />

exemplo), devido a falta de vácuo.<br />

● O turbocompressor fica desregulado<br />

e/ou a borboleta de admissão dos motores<br />

Diesel deixa de funcionar. Nestes<br />

casos, a resposta do motor torna-se aleatória<br />

e pouco previsível.<br />

● Funções de conveniência revelam<br />

falhas parciais ou totais.<br />

● O motor perde potência devido à<br />

falta de acionamento de dispositivos de<br />

controlo do volume do coletor de admissão.<br />

Em todos estes casos, é necessária uma<br />

verificação global do sistema de vácuo<br />

e proceder à reparação ou substituição<br />

<strong>das</strong> peças e componentes defeituosos.<br />

Outubro I 2015<br />

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68<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Técnica & Serviço<br />

Vernizes acrílicos<br />

Acabamento mate<br />

Colaboração<br />

CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

ou de baixo brilho<br />

› Desde que, em 1913, Henry Ford começou o fabrico em série<br />

de automóveis, sempre se procurou a obtenção do máximo<br />

brilho. No entanto, as tendências mudam e os acabamentos<br />

mate estão, hoje em dia, a ganhar força no momento de<br />

personalizar os veículos<br />

superfície. Para que o brilho seja percecionado,<br />

é necessária uma fonte de<br />

luz, um observador e um objeto. Quanto<br />

mais luz for refletida, mais evidente será<br />

a sensação de brilho. Podemos apreciar<br />

dois tipos fundamentais de acabamentos<br />

nos veículos: brilhante e mate.<br />

■ ACABAMENTO BRILHANTE<br />

O acabamento brilhante é o mais utilizado<br />

pelos fabricantes para apresentarem<br />

todos os seus automóveis e,<br />

portanto, é também o mais habitual.<br />

Em superfícies brilhantes, o ângulo de<br />

incidência da luz é igual ao ângulo de<br />

reflexão. Este fenómeno ocorre graças<br />

à aplicação do verniz final, que confere<br />

dureza, resistência e brilho. Quando um<br />

raio de luz incide numa superfície brilhante,<br />

notamos que o reflexo desta é<br />

muito concentrado, tal como acontece<br />

com um espelho. Por esta razão, podemos<br />

ver imagens refleti<strong>das</strong> desde praticamente<br />

qualquer ângulo.<br />

Os clientes adquirem os seus veículos<br />

atraídos por diferentes<br />

qualidades, prestações e características:<br />

razões económicas, de conforto<br />

no interior, capacidade quanto ao número<br />

de passageiros, motorizações mais ou<br />

menos potentes, consumos reduzidos e<br />

combustíveis utilizados, entre outros.<br />

Mas, cada vez mais, a cor ganha importância<br />

na compra do automóvel. Queremos<br />

uma determinada cor e, nos últimos<br />

anos, também com um determinado<br />

nível de brilho. A obsessão por um veículo<br />

brilhante faz-nos, inclusivamente, chegar<br />

a executar trabalhos de polimento e abrilhantamento<br />

caseiros quando a pintura<br />

vai perdendo o brilho.<br />

Também as oficinas costumam entregar<br />

os veículos bem polidos e brilhantes após<br />

cada reparação e, inclusivamente, incluem<br />

na sua tabela de preços trabalhos<br />

de polimento e abrilhantamento que<br />

disponibilizam aos clientes.<br />

o veículo a seu gosto com acabamentos<br />

mate. Estes acabamentos com aspeto<br />

mate ou de baixo brilho saem fora do<br />

convencional e podem ser muito recorrentes<br />

na personalização de veículos.<br />

■ O QUE É O BRILHO?<br />

Tecnicamente, brilho é uma perceção<br />

visual procedente da observação de uma<br />

Além de ser uma<br />

necessidade, a pintura<br />

é, hoje, um fator de<br />

diferenciação, dispondo<br />

de vários acabamentos<br />

■ ACABAMENTO MATE<br />

Para realizar um acabamento mate, o<br />

verniz deve ter presentes agentes sólidos,<br />

como o talco, que são capazes de<br />

criar uma microrrugosidade superficial<br />

inferior a um micrómetro e de conseguir<br />

o efeito opaco. Uma superfície mate<br />

dispersa muito a luz refletida e apenas<br />

se notam alguns reflexos. As superfícies<br />

rugosas refletem a luz não apenas na<br />

■ NOVAS TENDÊNCIAS<br />

Hoje, os fabricantes de automóveis<br />

disponibilizam ao cliente uma pintura<br />

e um acabamento diferentes. Dão a<br />

possibilidade ao cliente de personalizar<br />

Outubro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

69<br />

direção principal do reflexo, mas, também,<br />

noutras direções. Quanto mais a<br />

luz for difundida, menor será o reflexo,<br />

aparecendo a superfície mate. Os reflexos<br />

de luz nas superfícies mate apenas<br />

são apreciáveis em ângulos de incidência<br />

rasantes à superfície.<br />

Quanto menor for o grau de brilho,<br />

mais rasante terá de ser o ângulo de<br />

incidência. Contudo, nas superfícies<br />

brilhantes podemos apreciar reflexos<br />

de luz desde qualquer ângulo.<br />

■ ACABAMENTO MATE NA OFICINA<br />

Quando os veículos com acabamento<br />

mate chegam às oficinas reparadoras<br />

para serem pintados novamente, será<br />

necessário conhecer certas normas de<br />

aplicação e de secagem, assim como<br />

outras características que tornam a aplicação<br />

especial e que permitirão um<br />

ótimo resultado final.<br />

Antigamente, eram poucos os acabamentos<br />

mate que existiam nos nossos<br />

veículos. Para pintá-los, as oficinas dispunham<br />

de um único aditivo mateante,<br />

que se adicionava à cor monocamada.<br />

Outra solução era converter o acabamento<br />

monocamada em bicamada, a<br />

fim de se poder aplicar o verniz mate,<br />

aumentando o tempo e os materiais na<br />

reparação. Este acabamento mate ou<br />

de baixo brilho era muito complicado<br />

de conseguir, dado que se partia de uma<br />

resina monocamada ou de um verniz<br />

2K, completamente brilhante. Além<br />

disso, todos os fatores que influíam na<br />

aplicação, como a temperatura, a espessura<br />

da película aplicada, a evaporação<br />

entre demãos e antes de dar calor,<br />

entre outros, tornavam-se ainda mais<br />

críticos para se conseguirem bons resultados.<br />

■ SISTEMA DE VERNIZES MATE<br />

Pouco a pouco, o surgimento de um<br />

maior número de peças com acabamento<br />

mate nos automóveis atuais,<br />

inclusivamente carroçarias completas,<br />

obriga os fabricantes de tintas a proporcionar<br />

novos sistemas de pintura<br />

para facilitarem o trabalho <strong>das</strong> oficinas<br />

neste tipo de reparações. Neste sentido,<br />

são muitos os fabricantes de tintas que<br />

tendem para a oferta de um sistema de<br />

envernizamento, no qual se combinam<br />

dois vernizes diferentes de dois componentes.<br />

Exemplo prático de uma medição de uma cor brilhante<br />

Raio de luz<br />

incidente<br />

Fonte de luz<br />

O brilho consiste na perceção visual procedente da observação de uma superfície.<br />

Quanto mais luz for refletida, mais evidente será a sensação de brilho<br />

Equação do brilho<br />

Luz absorvida<br />

(COR)<br />

Raio de luz refletido<br />

(BRILHO)<br />

Pigmento<br />

Raio de luz refratado<br />

(PODER DE COBERTURA)<br />

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70<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Técnica & Serviço<br />

Vernizes acrílicos<br />

Mate<br />

l Um verniz completamente mate<br />

l Outro semibrilhante ou acetinado<br />

Os fabricantes de tintas disponibilizam<br />

diferentes opções de envernizamento,<br />

desde a aplicação dos dois vernizes<br />

separadamente, até cinco ou seis diferentes<br />

misturas entre os dois vernizes<br />

para se conseguir o nível de mate ou<br />

brilho pretendido. Para que o pintor<br />

possa decidir que nível de mate o veículo<br />

necessita, os fabricantes dispõem<br />

de cartas de cores em diferentes tons<br />

mate, aplica<strong>das</strong> à pistola.<br />

Observações<br />

Será necessário ter em conta as seguintes<br />

recomendações para se conseguir<br />

uns ótimos acabamentos mate, sem<br />

necessidade de repetir os trabalhos:<br />

l Reforçar a limpeza em todo o processo<br />

de pintura com acabamento mate,<br />

dado que não será possível eliminar as<br />

pequenas partículas de pó ou outros<br />

defeitos, visto que, durante as operações<br />

de polimento, o nível de brilho variaria.<br />

l Não se podem realizar trabalhos<br />

de esbatimento com integração parcial<br />

do verniz, como num sistema standard<br />

tradicional, dado que as espessuras na<br />

zona de integração (onde se funde o<br />

verniz velho com o novo) se alterariam.<br />

Para tentar unificar os dois vernizes,<br />

será necessário realizar trabalhos de<br />

polimento e abrilhantamento, alterando,<br />

consideravelmente, os níveis de<br />

brilho. Para realizar esbatimentos de<br />

cor dentro de uma mesma peça, ou em<br />

peças adjacentes, o trabalho tem de<br />

ser concluído com o envernizamento<br />

completo de to<strong>das</strong> as peças pinta<strong>das</strong>.<br />

Mate com ângulo de<br />

incidência rasante<br />

l Podem realizar-se pinturas parciais<br />

em diferentes peças, utilizando bordos,<br />

molduras, entre outras, sempre que<br />

previamente se tenha escolhido o nível<br />

de brilho de acordo com a reparação.<br />

l Há que ter em conta, no momento<br />

de pintar, que o nível de brilho alcançado<br />

pode ser maior nas cores claras<br />

e metalizados puros e nas cores doura<strong>das</strong><br />

ou bronzes claros.<br />

l Poderão verificar-se diferenças de<br />

brilho de uma mesma mistura, ao ser<br />

aplicada sobre superfícies horizontais<br />

ou verticais. É recomendável realizar<br />

uma prova na mesma posição e com<br />

a mesma cor. E ainda compará-la com<br />

a área que se pretende pintar.<br />

l Os graus de brilho podem variar<br />

em função da espessura da película e<br />

da forma de aplicação. Uma camada<br />

grossa será mais brilhante do que uma<br />

fina. E uma camada seca será mais mate<br />

do que uma húmida. Portanto, há que<br />

conseguir espessuras ótimas, entre 45<br />

e 55 micras.<br />

Exemplo prático de uma medição de uma cor mate<br />

l Há que deixar evaporar completamente<br />

o verniz entre cada demão. A<br />

superfície deve estar completamente<br />

mate antes de aplicar uma nova demão<br />

de verniz.<br />

l De igual modo, deve-se deixar<br />

evaporar completamente a última demão<br />

de verniz e verificar a uniformidade<br />

do aspeto mate em toda a<br />

superfície antes de dar início ao processo<br />

de secagem.<br />

l Os sistemas de envernizamento<br />

mate podem ser aplicados sobre peças<br />

plásticas termoplásticas, sem necessidade<br />

de adicionar à mistura o aditivo<br />

elastificante.<br />

Verniz<br />

semibrilhante (à<br />

esquerda) e mate<br />

(à direita)<br />

Consequências da eliminação de uma partícula de pó<br />

Diferentes<br />

níveis de<br />

brilho<br />

Esbatimento com integração do verniz<br />

Outubro I 2015<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

71<br />

■ CUIDADOS DIÁRIOS<br />

Independentemente do facto dos<br />

veículos apresentarem pintura original<br />

ou repintura, os cuidados a prestar à<br />

pintura mate deverão ser meticulosos,<br />

dado que neste tipo de acabamentos<br />

é mais fácil o aparecimento de pequenas<br />

marcas ou riscos que deterioram o<br />

acabamento do veículo. Será necessário<br />

prestar atenção à abertura <strong>das</strong> portas,<br />

ao uso dos puxadores destas, assim<br />

como ao contacto com as soleiras ao<br />

entrar e sair do veículo.<br />

No momento de abastecer, também<br />

há que ter cuidado com os derrames<br />

de combustível nos acabamentos<br />

mate. Se ocorrerem, deverá retirar-se,<br />

logo que possível, o combustível da<br />

superfície.<br />

■ LAVAGENS E LIMPEZAS<br />

No momento de lavar o veículo, devem<br />

evitar-se produtos de limpeza de pintura,<br />

abrasivos, polimentos e ceras abrilhantadoras<br />

de uso convencional, visto<br />

que afetariam diretamente o brilho.<br />

Podem ser aplicados produtos de limpeza<br />

específicos para acabamentos<br />

mate. Não são recomendáveis lavagens<br />

automáticas, dado que a fricção produzida<br />

pelos rolos, em conjunto com os<br />

detergentes e produtos de abrilhantamento<br />

que utilizam, afeta de forma<br />

negativa o acabamento mate.<br />

A melhor opção para a lavagem do<br />

automóvel será à mão, com uma esponja<br />

Recomendações para a obtenção de um ótimo acabamento mate<br />

Referentes ao aspeto final Referentes ao produto Referentes ao processo<br />

O brilho pode variar em função da<br />

espessura da película e da aplicação.<br />

Camada grossa e húmida, mais brilhante;<br />

camada fina e seca, mais mate<br />

O nível de brilho alcançado pode ser maior<br />

nas cores claras e nos metalizados puros e<br />

nas cores doura<strong>das</strong> ou bronzes claros<br />

Podem existir diferenças de brilho, dependendo<br />

do facto de a superfície pintada ser<br />

horizontal ou vertical. Convém realizar uma<br />

prova de comprovação na mesma posição<br />

que se pretende pintar<br />

Respeitar os tempos de evaporação entre<br />

demãos até que o aspeto seja<br />

completamente mate<br />

Não é necessário adicionar elastificante à<br />

mistura dos vernizes mate para pintar plásticos<br />

termoplásticos<br />

Os vernizes dos sistemas mate estão englobados<br />

na categoria 2004/42/ IIb (e) 840 especiais.<br />

Os sistemas aplicados utilizam dois<br />

vernizes que se podem aplicar por si só ou<br />

misturados entre si<br />

Estas imagens demonstram o esbatimento existente dentro da mesma peça<br />

Reforçar a limpeza, dado que não será<br />

possível eliminar as pequenas partículas<br />

de pó ou outros defeitos, porque ao<br />

polir, alteram-se os níveis de brilho<br />

Não se poderá esbater verniz, dado que<br />

serão altera<strong>das</strong> as espessuras na zona de<br />

integração. Para integrar os dois vernizes<br />

será necessário polir e os níveis de brilho<br />

variarão<br />

Podem realizar-se pinturas parciais em<br />

peças, mas sempre com envernizamento<br />

completo da zona pintada<br />

muito suave, detergente neutro e água<br />

em abundância. Também se deve evitar<br />

a limpeza do veículo ao sol ou quando<br />

a chapa apresentar uma temperatura<br />

excessiva. As limpezas repeti<strong>das</strong> do<br />

veículo, com o tempo, podem provocar<br />

diferenças de brilho. Os excrementos<br />

de aves e os insetos que se encontrem<br />

sobre a pintura mate devem ser retirados<br />

logo que possível. Deverão ser previamente<br />

molhados com água em<br />

abundância de modo a amolecerem, e<br />

em seguida, eliminados com água sob<br />

pressão.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015


72<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Técnica & Serviço<br />

Caixa de velocidades Audi 01J<br />

Colaboração<br />

Instalação de eixo e coroa<br />

AUTOMATIC CHOICE<br />

www.automaticchoice.es<br />

› A caixa automática Audi 01J pertence à família <strong>das</strong> transmissões<br />

CVT (Continuously Variable Transmission) e a sua reparação requer<br />

ações precisas e específicas. Com a colaboração da Automatic<br />

Choice Espanha, apresentamos-lhe to<strong>das</strong> as fases para realizar a<br />

implementação do eixo e da coroa dentada de forma correta<br />

As caixas de velocidades automáticas 01J<br />

(variação contínua), também conheci<strong>das</strong><br />

como Multitronic, são instala<strong>das</strong> em veículos<br />

Audi, como os A4 e A6. Quando são repara<strong>das</strong>, é<br />

frequente ter de mudar-se o eixo e a coroa dentada.<br />

Neste artigo, explicamos em detalhe os diferentes<br />

passos que devem ser dados, incluindo as retificações<br />

a efetuar para uma correta instalação.<br />

1<br />

A<br />

B<br />

2<br />

3<br />

Remova a meia<br />

polia e, depois,<br />

a corrente<br />

4<br />

Não se esqueça<br />

de remover o<br />

segmento de<br />

retenção, que está<br />

localizado abaixo<br />

do retentor<br />

A coroa terá de ser<br />

substituída pela nova<br />

coroa fornecida<br />

Para remover a corrente e a meia polia (A),<br />

remova a porca de retenção (B)<br />

5<br />

Remova a meia polia com um extrator<br />

adequado<br />

6<br />

Importante: A meia polia necessita agora<br />

de uma retificação antes que se possa<br />

montar o novo eixo<br />

7<br />

Para remover o eixo, primeiro remova o<br />

diferencial. Use a ferramenta certa para<br />

remover o eixo<br />

8<br />

Uma vez removido o eixo, remova o<br />

rolamento<br />

9<br />

O conjunto está agora pronto para<br />

remover o eixo da meia polia<br />

10<br />

Velho eixo e novo conjunto<br />

eixo e coroa<br />

Usando um tubo de tamanho adequado,<br />

coloque o conjunto numa prensa<br />

hidráulica<br />

11<br />

Pressione para fora o eixo<br />

C<br />

INSTRUÇÕES DE RETIFICAÇÃO<br />

!!ATENÇÃO!!<br />

É muito importante realizar esta retificação<br />

com o equipamento apropriado. Por favor,<br />

tenha cuidado com os diâmetros internos da<br />

meia polia.<br />

A retificação de meia polia fora do centro vai<br />

causar problemas com as relações da caixa de<br />

velocidades<br />

Medi<strong>das</strong> do fabricante OEM<br />

Levante a<br />

meia polia<br />

Assentamento<br />

O-ring<br />

A meia polia e o eixo têm agora de<br />

separar-se<br />

A<br />

INSTRUÇÕES DE RETIFICAÇÃO – !!ATENÇÃO!!<br />

O novo eixo tem um diâmetro de:<br />

O novo eixo e a coroa devem ser<br />

montados unicamente como par<br />

0<br />

ø 34.10 h6-0.016<br />

B<br />

Plano oposto à área<br />

de assentamento do<br />

O-ring virado para cima<br />

Usando novamente o tubo, coloque o<br />

conjunto numa prensa hidráulica e insira<br />

o novo eixo<br />

Diâmetro 2 =<br />

34.05 mm H6<br />

Retificação<br />

para esses valores:<br />

Assentamento<br />

O-ring<br />

Diâmetro 2 =<br />

0<br />

ø 34.05 h6+0.016<br />

Novo valor para<br />

restaurar a folga OEM<br />

entre o eixo e a polia<br />

Eixo de diâmetro ligeiramente maior do que o original, a fim de<br />

restaurar a folga entre o eixo e a polia. O valor OEM é de cerca de<br />

+/-33,85 mm<br />

Outubro I 2015<br />

A quebra do<br />

eixo causa<br />

desgaste nos<br />

diâmetros 1 e 2<br />

da polia<br />

A fim de adaptar a polia usada sobre o eixo novo, é necessário<br />

retificar a polia a esses novos valores<br />

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Diâmetro 1 =<br />

34,10 mm H6<br />

Diâmetro 1 =<br />

0<br />

ø 34.10 h6+0.016<br />

Novo valor para<br />

restaurar a folga OEM<br />

entre o eixo e a polia


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74<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Mundo Automóvel<br />

Peugeot Partner Tepee Style 1.6 BlueHDi<br />

AVALIAÇÃO obrigatória<br />

› Quem vê os monovolumes como os veículos ideais para a família e<br />

os crossovers como a opção a tomar nas atividades de lazer, ainda não<br />

prestou a devida atenção ao novo Peugeot Partner Tepee. Equipado<br />

com portas laterais deslizantes, bancos traseiros removíveis e inúmeros<br />

locais de arrumação, este veículo multiusos convida à evasão<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Convite à evasão<br />

Apresentado em março último, no<br />

Salão de Argel, o novo Partner<br />

Tepee chegou ao mercado com<br />

novos argumentos estéticos, técnicos e<br />

funcionais. Com 15,3% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> na<br />

Europa em 2014, o Partner Tepee tem<br />

mantido o seu lugar no pódio desde que<br />

foi lançado, em 2008. As ven<strong>das</strong> fora da<br />

Europa representam mais de 27% do<br />

volume global deste modelo, com uma<br />

progressão de 8% em relação ao seu<br />

primeiro ano de comercialização plena.<br />

Para além <strong>das</strong> versões profissionais (sem<br />

vidros laterais e sem bancos traseiros,<br />

tendo dois comprimentos e duas capacidades<br />

de carga), o novo Peugeot Partner<br />

está disponível, também, em duas<br />

variantes de passageiros: a Tepee aqui<br />

em apreço e a Outdoor, dispondo esta<br />

última de um visual mais “trialeiro”.<br />

Espaçoso, bem equipado e, sobretudo, funcional. Muito funcional. O novo Partner Tepee<br />

partilha algumas soluções estéticas com os restantes Peugeot, mas acrescenta-lhes audácia<br />

■ LUDOSPACE APELATIVO<br />

Em 1996, a Peugeot criou uma nova categoria<br />

de veículos de passageiros: a dos<br />

ludospaces. Classificação que serviu para<br />

enaltecer as qualidades da variante Tepee,<br />

demarcando-a, assim, <strong>das</strong> versões<br />

que militam no segmento dos furgões<br />

(designa<strong>das</strong> apenas Partner e disponíveis,<br />

hoje, com uma ampla gama de silhuetas).<br />

Sem perder os traços gerais que o assemelham,<br />

desde logo, às versões profissionais,<br />

a verdade é que o novo Partner<br />

Tepee exibe uma série de detalhes que<br />

o tornam apelativo. Referimo-nos ao<br />

cinzento “Artense” que reveste a carroçaria<br />

(uma <strong>das</strong> duas novas cores que<br />

foram adiciona<strong>das</strong> às seis já existentes,<br />

obrigando ao dispêndio de uns adicionais<br />

€360 por ser metalizada), às jantes<br />

“Managua” de 16” com oito raios e à frente<br />

elegante, na qual assumem protagonismo<br />

as luzes diurnas de LED, posiciona<strong>das</strong><br />

mais baixo em cada extremidade<br />

do para-choques dianteiro. De resto,<br />

pouco mais há a acrescentar em termos<br />

estéticos ao novo Partner Tepee. A não<br />

ser a ampla superfície vidrada e as portas<br />

laterais traseiras deslizantes. No portão<br />

traseiro, surge a sigla BlueHDi a azul.<br />

Bem mais convincente é o habitáculo. A<br />

qualidade de alguns plásticos podia ser<br />

melhor, é um facto, mas em to<strong>das</strong> as<br />

restantes áreas o novo Partner Tepee<br />

demonstra a sua audácia. Desde logo,<br />

pela boa habitabilidade que proporciona<br />

para cinco ocupantes. Depois, pelos inúmeros<br />

espaços de arrumação que oferece:<br />

portas, consola central removível,<br />

prateleira junto ao tejadilho. A bagageira<br />

tem um volume amplo, as portas laterais<br />

traseiras deslizantes facilitam sobremaneira<br />

o acesso aos três bancos individuais<br />

da segunda fila (podem ser<br />

rebatidos e removidos) e o posto de<br />

condução, correto, beneficia com o facto<br />

de a alavanca da caixa estar localizada<br />

na consola central.<br />

No nível de equipamento Style, o novo<br />

Partner Tepee oferece tudo o que faz<br />

falta. Mais alguns pequenos luxos. Casos<br />

do ar condicionado, ligação Bluetooth,<br />

barras no tejadilho, cruise control, cortinas<br />

nas janelas laterais traseiras, vidros<br />

traseiros escurecidos, óculo traseiro escurecido<br />

com abertura independente,<br />

espelho de vigilância de crianças e fecho<br />

de segurança automático de portas e<br />

vidros. Como opções, para além da supracitada<br />

pintura metalizada (€360), a<br />

unidade por nós testada dispunha de<br />

pack visibilidade (€90) e ajuda ao estacionamento<br />

dianteiro e traseiro (€610),<br />

que inclui retrovisores rebatíveis.<br />

■ CONVIVÊNCIA PERFEITA<br />

Segundo a Peugeot, a robustez e a fiabilidade<br />

do novo Partner Tepee foram,<br />

também, postas à prova durante as suas<br />

fases de desenvolvimento.Mais de seis<br />

Outubro I 2015<br />

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75<br />

milhões de quilómetros, representativos da utilização<br />

por clientes intensivos, foram percorridos nas condições<br />

mais severas. Incluindo circulação sob fortes<br />

cargas a alta velocidade, banco de “tortura” <strong>das</strong> ligações<br />

ao solo e da carroçaria (reproduzindo os pisos<br />

mais degradados), testes ao sol até 85°C e climatéricos<br />

com alternância de calor e frio, em câmara climática<br />

de -18°C a +45°C para garantir os compostos<br />

e os materiais, testes anticorrosão e estanquidade<br />

com passagens a vau e projeção de água salgada. Estes<br />

testes, associados aos 18 anos de retorno da experiência<br />

de utilização pelos clientes particulares e<br />

profissionais, garantem um elevado nível de qualidade<br />

ao novo Partner Tepee. Ainda que no nosso ensaio<br />

não tenhamos efetuado, como é óbvio, sequer um<br />

décimo dos testes levados a cabo pela Peugeot, estamos<br />

em condições de assegurar que este modelo<br />

proporciona uma convivência perfeita.<br />

Equipado com o motor 1.6 BlueHDi de 100 cv (Euro<br />

6), que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades<br />

e surge associado a um sistema start/stop<br />

particularmente bem afinado, o novo Partner Tepee<br />

oferece prestações bastante razoáveis. Mas melhor,<br />

mesmo, são os consumos, que conseguem ser baixos<br />

em todos os tipos de utilização. Durante os dias que<br />

durou o nosso teste, nunca ultrapassámos os 6 l/100<br />

km, o que demonstra bem a vocação económica deste<br />

ludospace, que conta com um reservatório de AdBlue<br />

(líquido azul composto por água desmineralizada e<br />

ureia), cuja função é reduzir as emissões de óxidos de<br />

azoto (NOx), através do sistema de redução catalítica<br />

seletiva (SCR).<br />

No que ao desempenho dinâmico diz respeito, o novo<br />

Partner Tepee não prima propriamente pela envolvência.<br />

Mas, para isso, a Peugeot dispõe de outras<br />

propostas. De qualquer forma, é nosso dever informar<br />

que o comando da caixa carece de maior precisão em<br />

termos de manuseamento e que a direção não transmite<br />

grande feedback da estrada. De resto, a carroçaria<br />

exibe um rolamento em curva expectável para<br />

um modelo desta natureza e quer os travões quer os<br />

pneus cumprem a sua missão com competência. Como<br />

refere a Peugeot, sozinho, em família ou entre amigos,<br />

o novo Partner Tepee oferece sempre uma grande<br />

modularidade e uma flexibilidade assinalável para se<br />

adaptar a to<strong>das</strong> as utilizações diárias, assim como aos<br />

prazeres e desejos de evasão. Concordamos plenamente.<br />

Foi precisamente isso que nos seduziu.<br />

MOTOR<br />

Tipo<br />

Peugeot Partner Tepee Style 1.6 BlueHDi<br />

4 cilindros em linha<br />

Diesel,<br />

transversal, dianteiro<br />

Cilindrada (cc) 1560<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

75,0x88,3<br />

Taxa de compressão 16,0:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 100/3750<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 254/1750<br />

Distribuição<br />

1 v.e.c., 8 válvulas<br />

Alimentação<br />

injeção common rail<br />

Sobrealimentação<br />

turbocompressor<br />

+ intercooler<br />

TRANSMISSÃO<br />

Tração<br />

Caixa de velocidades<br />

dianteira com ESP<br />

manual de 5+ma<br />

DIREÇÃO<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim<br />

Diâmetro de viragem (m) 11,0<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm)<br />

Traseiros (ø mm)<br />

ABS<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

Traseira<br />

Barra estabilizadora frente/trás<br />

discos ventilados (n.d.)<br />

discos maciços (n.d.)<br />

sim, com REF+AFU<br />

McPherson<br />

eixo semi-rígido<br />

sim/não<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 166<br />

0-100 km/h (s) 12,4<br />

CONSUMOS (L/100 KM)<br />

Extra-urbano/Combinado/Urbano 3,9/4,3/5,1<br />

Emissões de CO2 (g/km) 113<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4380/1810/1862<br />

Distância entre eixos (mm) 2728<br />

Largura de vias frente/trás (mm) 1505/1554<br />

Capacidade do depósito (l) 60<br />

Capacidade da mala (l) 675-3000<br />

Peso (kg) 1449<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 14,49<br />

Jantes de série<br />

6 1/2Jx16”<br />

Pneus de série 215/55R16<br />

Pneus teste<br />

Michelin Primacy HP,<br />

215/55R16 93V<br />

GARANTIAS<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anticorrosão<br />

2 anos sem limite km<br />

3 anos<br />

12 anos<br />

O restyling de que<br />

foi alvo trouxe<br />

apelo a este<br />

ludospace. As<br />

jantes “Managua”<br />

de 16” e as luzes de<br />

LED ajudam muito<br />

ASSISTÊNCIA<br />

1.ª revisão 1 ano ou 25.000 km<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €140,60<br />

Intervalos<br />

1 ano ou 25.000 km<br />

Imposto Único Circulação (IUC) €141,47<br />

Preço (s/ despesas) €25.400<br />

Unidade testada: €26.460<br />

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Mundo Automóvel<br />

Citroën exibiu criatividade em Frankfurt<br />

A presença da Citroën na 66.ª edição do Salão<br />

de Frankfurt ficou também marcada pela exibição<br />

do concept Cactus M. Visto como uma declinação<br />

fresca e enérgica do C4 Cactus, dispõe de características<br />

únicas em termos de design e personalidade,<br />

tendo-se apresentado ao público sob os<br />

traços de um conceito outdoor otimista, orientado<br />

para o lazer, que recupera o estado de espírito do<br />

mítico Méhari. À vontade em todos os tipos de<br />

terreno e em to<strong>das</strong> as situações (faz uso do sistema<br />

Grip Control) o concept Cactus M evoca liberdade,<br />

evasão e bem-estar. Equipado com o motor a<br />

gasolina 1.2 PureTech de 110 cv (traz acoplada<br />

caixa automática de seis velocidades, designada<br />

EAT6), o Cactus M dispõe de pneus Bridgestone<br />

Tall & Narrow montados em jantes de 19”. Para<br />

uma utilização sem limitações, o habitáculo é<br />

totalmente lavável a jatos de água, dispondo de<br />

escoadores integrados no piso. Inspirados no surf,<br />

os bancos estão cobertos por um tecido de neoprene<br />

colorido, que oferece conforto e estanquidade.<br />

O Cactus M distinguiu-se ainda pela sua<br />

modularidade, nomeadamente pelo arco do tejadilho,<br />

que permite aos passageiros transportar<br />

todo o seu material de lazer (wakeboard e prancha<br />

de windsurf, para citarmos apenas dois exemplos).<br />

Mercedes-AMG criou S 63 4Matic Cabriolet<br />

Apresentado mundialmente no<br />

Salão de Frankfurt e com inicio de<br />

comercialização agendado para janeiro<br />

de 2016 (as primeiras unidades<br />

deverão chegar ao nosso país no final<br />

do primeiro trimestre), o novo Mercedes-AMG<br />

S 63 4Matic Cabriolet<br />

oferece, pela primeira vez em 48 anos<br />

de história da marca de veículos desportivos<br />

da Mercedes-Benz, um descapotável<br />

de quatro lugares do<br />

segmento do Classe S. Equipado com<br />

um motor V8 biturbo de 5,5 litros com<br />

585 cv e 900 Nm, que traz acoplada<br />

caixa AMG Speedshift MCT de sete<br />

velocidades, este super-cabrio anuncia<br />

3,9 segundos para cumprir o arranque<br />

dos 0-100 km/h, 250 km/h de<br />

velocidade máxima (limitada) e faz<br />

uso de um sistema de travões compósitos<br />

de elevado desempenho.<br />

Jaguar F-Pace com preços desde €52.316<br />

Com uma lotação de cinco lugares e uma bagageira que anuncia 650 litros<br />

de capacidade, o novo Jaguar F-Pace, produzido na fábrica de Solihull, no<br />

Reino Unido, tem lançamento agendado para 2016. De acordo com a Jaguar,<br />

este crossover tira o máximo partido da elevada rigidez inerente à estrutura<br />

da carroçaria e às suspensões. Serão 24 as versões disponíveis em Portugal:<br />

18 a gasóleo e seis a gasolina. Do lado dos Diesel (preços entre €52.316 e<br />

€105.380), alinham os motores 2.0 i4D de 180 cv (níveis Pure, Prestige, R-Sport<br />

e Portfolio) e 3.0 TDV6 de 300 cv (níveis Pure, Prestige, R-Sport, Portfolio, S e<br />

First Edition, com tração integral). A oferta a gasolina (preços entre €80.770<br />

e €109.991), disponível apenas com tração AWD, inclui os motores 3.0 V6 S/C<br />

de 340 e 380 cv. A variante menos potente surge associada aos níveis Pure,<br />

Prestige, R-Sport e Portfolio. A mais possante aos níveis S e First Edition.<br />

Porsche Mission e:<br />

primeiros dados<br />

● A Porsche desvendou, no Salão de<br />

Frankfurt (IAA) de 2015, o primeiro<br />

modelo de quatro lugares 100% elétrico<br />

da sua história. Este concept<br />

combina o design emotivo típico de<br />

um Porsche com prestações de excelência<br />

e um sistema motriz de 800<br />

Volt. Dotado de quatro portas e quatro<br />

lugares, o Mission e anuncia mais<br />

de 600 cv de potência e mais de 500<br />

km de autonomia, bem como tração<br />

e direção às quatro ro<strong>das</strong>. Com 3,5<br />

segundos para cumprir o arranque<br />

dos 0-100 km/h, este concept afirma<br />

conseguir em apenas 15 minutos<br />

recarregar 80% da bateria. No interior,<br />

os instrumentos são operados intuitivamente<br />

através do olhar e dos<br />

gestos, contando com tecnologia<br />

OLED. O sistema propulsor do Porsche<br />

Mission e é totalmente novo, com<br />

provas da<strong>das</strong> na competição. Equipado<br />

com dois motores síncronos de<br />

magneto permanente (PMSM), este<br />

concept anuncia um baixo centro de<br />

gravidade para proporcionar um desempenho<br />

dinâmico de elevado gabarito.<br />

Incorpora jantes de 21” no eixo<br />

dianteiro e 22” no eixo traseiro. A<br />

iluminação é de LED.<br />

Outubro I 2015<br />

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77<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Mazda CX-3 1.5 Skyactiv-D<br />

Batalha compacta<br />

A guerra no mercado dos SUV compactos<br />

tem estado ao rubro em Portugal. E a Mazda<br />

acaba de abraçá-la com uma proposta que<br />

coloca em alerta modelos como o Nissan<br />

Juke e o Renault Captur. Concebido com<br />

base na plataforma comum ao 2, o CX-3 1.5<br />

Skyactiv-D tem tudo para desbravar o seu<br />

próprio terreno neste segmento.<br />

Com um visual condizente com a filosofia<br />

estética da Mazda, Kodo (Alma do Movimento,<br />

em tradução livre do japonês), o CX-3<br />

faz girar muitas cabeças à sua passagem.<br />

Um SUV de aspeto moderno, duro, quase<br />

agressivo na expressão frontal e... compacto.<br />

O habitáculo é onde o Mazda CX-3 mais se<br />

parece com o 2. A posição de condução é<br />

envolvente, os instrumentos estão colocados<br />

ao alcance do condutor e os materiais<br />

escolhidos não comprometem em nada.<br />

Também não será pelo motor 1.5 Skyactiv-<br />

-D de 105 cv às 4000 rpm, que o Mazda CX-3<br />

não triunfará no mercado. Trata-se de um<br />

Diesel com disponibilidade, sobretudo em<br />

regimes mais baixos. E muito bem auxiliado<br />

por uma caixa manual de seis velocidades,<br />

bem escalonada e precisa. Com este motor,<br />

o SUV nipónico consegue consumos de<br />

combustível amigos da carteira. Segundo<br />

valores da marca, em ciclo combinado, regista<br />

4,0 l/100 km, o que não será nunca um<br />

pormenor nos tempos atuais. No nível de<br />

equipamento Evolve, com sistema de navegação<br />

incluído, o CX-3, que na versão<br />

ensaiada dispunha de tração dianteira, custa<br />

€23.770. Outro trunfo, portanto.<br />

Por: Jorge Flores<br />

Hyundai i10 1.0 GLS Style<br />

Eternamente jovem<br />

Mantém o aspeto jovial que sempre o caracterizou,<br />

mas a nova geração do Hyundai<br />

i10, aqui testada com o motor 1.0 de três<br />

cilindros a gasolina, goza de um visual mais<br />

moderno e aumentou um pouco as suas<br />

dimensões: 8 cm no comprimento e 6,5 cm<br />

na largura.<br />

O citadino sul-coreano tem, contudo, mais<br />

novidades interiores do que exteriores. O<br />

habitáculo apresenta-se mais “animado”<br />

pela decoração bicolor e regista-se a grande<br />

evolução em termos de qualidade dos acabamentos<br />

e da escolha dos materiais. A<br />

distância entre eixos aumentou 5 mm e<br />

libertou espaço para os ocupantes, sendo<br />

tal mais notório nos lugares traseiros.<br />

Do ponto de vista do condutor, o punho<br />

da caixa manual de cinco velocidades, numa<br />

posição mais avançada, resulta bem em<br />

termos ergonómicos. De resto, este modelo<br />

conta com muitos dos mimos tecnológicos<br />

exigíveis atualmente: entra<strong>das</strong> USB e Aux,<br />

ligação Bluetoooth, comandos no volante...<br />

A capacidade da bagageira é de 252 litros,<br />

uma volumetria que não convida a exageros<br />

no momento de preparar a viagem, mas,<br />

ainda assim, considerável para uma proposta<br />

que milita no segmento mais baixo<br />

do mercado.<br />

Por outro lado, o i10 destina-se mais a uma<br />

utilização urbana. E aí sente-se como um<br />

peixe em águas doces. Tranquilas. Os 66 cv<br />

de potência às 5500 rpm até são surpreendentemente<br />

“vivaços”, mas não o suficiente<br />

para outro tipo de performances. Ainda<br />

assim, nada que envergonhe. Associado ao<br />

nível de equipamento GLS Style, o Hyundai<br />

i10 custa €14.177.<br />

Por: Jorge Flores<br />

Honda Civic Tourer 1.6 i-DTEC<br />

Familiar diferente<br />

Poucas vezes uma carrinha será tão distinta<br />

da versão berlina quanto a Honda Civic<br />

Tourer, que viu recentemente as suas linhas<br />

rejuvenesci<strong>das</strong>. A secção dianteira tem,<br />

agora, uma nova grelha e novos para-choques<br />

com os faróis integrados. Parece um<br />

modelo pouco desenhado para uma carrinha?<br />

Verdade. Mas, com o passar dos dias,<br />

as linhas parecem um pouco menos bizarras.<br />

Na traseira, o formato e a dimensão dos<br />

grupos óticos, unidos por um refletor, e a<br />

tampa da mala, quase em posição vertical,<br />

são elementos que chamam a atenção na<br />

estrada. Refira-se que este portão está associado<br />

à grande (e esse é o termo) vantagem<br />

competitiva da Civic Tourer: a<br />

bagageira. A capacidade da mala é de 624<br />

litros (mais os 117 litros situados por baixo),<br />

contando ainda com um sistema “mágico”<br />

que permite rebater as costas dos bancos<br />

e deixar o piso plano para o transporte de<br />

cargas maiores.<br />

A bordo, a carrinha nipónica dispõe do<br />

Honda Connect, um sistema que pode ser<br />

associado tanto a Android a iOS. Já o bloco<br />

1.6 i-DTEC de 120 cv é elástico e enérgico<br />

quanto baste, tanto em altas como baixas<br />

rotações. Houve um esforço da parte dos<br />

engenheiros japoneses para baixar os consumos<br />

deste modelo, que, segundo valores<br />

da marca, consegue a proeza de “queimar”<br />

apenas 3,9 l/100 km em regime combinado.<br />

Com o nível de equipamento Elegance, este<br />

carrinha dinâmica custa €28.120. Contudo,<br />

a Honda tem em vigor algumas campanhas.<br />

O cliente pode beneficiar de um incentivo<br />

de €2.461 e de um apoio à retoma no valor<br />

de €1.900 na compra desta Civic Tourer.<br />

Por: Jorge Flores<br />

Ford Kuga 2.0 TDCi 4x2 Titanium<br />

Revolução silenciosa<br />

Mais espaço interior e uma maior contenção<br />

nas linhas. Antes desta evolução, o Ford<br />

Kuga exibia uma estética que impunha uma<br />

presença mais forte. A opção da marca<br />

norte-americana foi, claramente, a de suavizar<br />

as linhas deste SUV, privilegiando<br />

outras virtudes, como a habitabilidade, a<br />

versatilidade e a qualidade de vida a bordo<br />

com a adição de mais equipamento, nomeadamente<br />

em matéria de segurança e<br />

de apoio à condução: alertas visuais e sonoros<br />

de transposição indevida da faixa de<br />

rodagem, estacionamento automático,<br />

deteção de objetos no chamado ângulo<br />

morto, apoio ao arranque em subida, entre<br />

muitos outros dispositivos. O novo Ford<br />

Kuga está ainda 8 cm mais comprido do<br />

que modelo antecessor, o que se traduz<br />

numa bagageira maior: 456 litros.<br />

Ao volante, uma <strong>das</strong> primeiras impressões<br />

é o bom trabalho efetuado ao nível da insonorização.<br />

Depois, não se tratando de um<br />

modelo empolgante, o condutor consegue<br />

passar bons momentos de condução em<br />

estrada – sim, estrada, até porque estamos<br />

perante a versão 4x2. Ainda assim, a elevada<br />

distância ao solo (19 cm) e as proteções de<br />

que goza, dão-lhe confiança para abordar<br />

algumas incursões fora do asfalto. Sem<br />

exageros. Ainda que disponha de 120 cv,<br />

este SUV consegue ser enérgico, muito<br />

graças aos 310 Nm de binário que oferece.<br />

O comando da caixa é agradável de manusear<br />

e a direção transmite bom feedback<br />

da estrada. Algo duro de rins, o novo Kuga<br />

convida a dar (muitas) escapadelas de fim-<br />

-de-semana.<br />

Por: Jorge Flores<br />

Mazda CX-3 1.5 Skyactiv-D Evolve<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha Diesel,<br />

transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1499<br />

Potência máxima (cv/rpm) 105/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 270/1600<br />

Velocidade máxima (km/h) 177<br />

0-100 km/h (s) 10,1<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,0<br />

Emissões de CO2 (g/km) 105<br />

Hyundai i10 1.0 GLS Style<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha<br />

transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 998<br />

Potência máxima (cv/rpm) 66/5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 95/3500<br />

Velocidade máxima (km/h) 155<br />

0-100 km/h (s) 14,9<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,7<br />

Emissões de CO2 (g/km) 108<br />

Honda Civic Tourer 1.6 i-DTEC<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha Diesel<br />

transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1597<br />

Potência máxima (cv/rpm) 120/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 300/2000<br />

Velocidade máxima (km/h) 195<br />

0-100 km/h (s) 10,4<br />

Consumo combinado (l/100 km) 3,9<br />

Emissões de CO2 (g/km) 103<br />

Ford Kuga 2.0 TDCi 4x2 Titanium<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha Diesel<br />

transv. diant.<br />

Cilindrada (cc) 1997<br />

Potência máxima (cv/rpm) 120/3500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 310/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 180<br />

0-100 km/h (s) 12,0<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,7<br />

Emissões de CO2 (g/km) 122<br />

Preço €23.770<br />

IUC €141,47<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />

Mundo Automóvel<br />

USO PROFISSIONAL Reforço do sistema HI-SCR é a cereja no topo do bolo<br />

Iveco Eurocargo<br />

Parceiro de negócio<br />

› Lançado em 1991, o mais pequeno dos camiões da Iveco atinge, em 2015, a<br />

maturidade. Com as melhorias agora introduzi<strong>das</strong>, situa-se ao nível dos grandes<br />

em questões fulcrais como a segurança, a economia e o conforto. O reforço do<br />

sistema HI-SCR é a cereja no topo do bolo<br />

mais “limpa” minimiza a formação de<br />

partículas. Enquanto que os óxidos azoto<br />

(NOx) são reduzidos por intermédio do<br />

sistema de pós-tratamento de gases de<br />

escape SCR (redução catalítica seletiva),<br />

que alcança um valor de conversão de<br />

NOx a rondar os 97%: HI-SCR.<br />

O motor Tector 5, mais adaptado aos<br />

percursos urbanos, tem dois novos níveis<br />

de potência: 160 e 190 cv. Ambos recorrem<br />

a um novo turbocompressor. Já a<br />

taxa de compressão e o binário, aumentam<br />

a velocidades abaixo <strong>das</strong> 1200 rpm.<br />

Ou seja, a resposta do motor é mais rápida<br />

a partir de rotações mais baixas. Os<br />

restantes níveis de potência dos dois<br />

blocos mantiveram-se.<br />

Para ajudar ainda mais na redução do<br />

consumo de combustível, o novo Eurocargo<br />

pode ser equipado com sistema<br />

EcoSwitch, que aumenta as relações da<br />

caixa de seis velocidades e limita as reduções<br />

da quarta relação para baixo.<br />

Com o dispositivo EcoRoll (nas versões<br />

com caixa de 12 velocidades), utiliza a<br />

inércia do veículo em situações de desci<strong>das</strong><br />

mais acentua<strong>das</strong>, por exemplo.<br />

Outro ponto muito importante onde a<br />

construtor italiano se centrou foi na segurança.<br />

Assim, a juntar ao airbag do<br />

condutor e aos comandos do sistema<br />

áudio no volante, o novo Eurocargo disponibiliza<br />

sistema de leitura de faixa de<br />

rodagem, cruise control adaptativo, luzes<br />

diurnas de LED e faróis de Xénon, sendo<br />

que a maioria destes elementos fazem<br />

parte da lista de opções.<br />

AIveco comemora os seus 40 anos<br />

de existência em 2015 e aproveitou<br />

a data para apresentar a nova geração<br />

do Eurocargo, camião leve de perfil urbano<br />

mais utilizado na distribuição.<br />

Apresentado na fábrica onde é produzido<br />

desde o lançamento do primeira<br />

geração, em 1991, na cidade italiana de<br />

Brescia, este novo camião quer assumir-<br />

-se como a referência num mercado onde<br />

a concorrência é forte e está bem apetrechada.<br />

Dois anos depois de ter apresentado a<br />

versão Euro VI deste modelo, o construtor<br />

italiano realizou mudanças mais<br />

profun<strong>das</strong>, que vão desde a componente<br />

estilística ao capítulo mecânico, passando<br />

pela segurança.<br />

Esteticamente, as alterações são visíveis<br />

nas imagens, mas o coeficiente aerodinâmico<br />

foi reduzido em 2%, as carenagens<br />

laterais foram aprimora<strong>das</strong>, existe<br />

um novo degrau de acesso ao para-<br />

-brisas e foram adiciona<strong>das</strong> novas cores.<br />

As cabinas foram refina<strong>das</strong> com a introdução<br />

de novos detalhes, como os bancos<br />

redesenhados e pormenores de<br />

versatilidade.<br />

A partir de agora, o Eurocargo reclama<br />

o título de um dos mais evoluídos camiões<br />

de distribuição do mercado, uma<br />

vez que é o único a utilizar o sistema<br />

HI-SCR, que inclui um filtro de partículas<br />

passivo, ou seja, não altera o processo<br />

de combustão, uma vez que trabalha<br />

com ar fresco que entra no motor em<br />

vez de utilizar os gases da recirculação<br />

do escape (EGR). Significa isto, portanto,<br />

que a temperatura é tão elevada e a<br />

percentagem de partículas tão baixa,<br />

que deixa de ser necessário um filtro de<br />

partículas ativo.<br />

TECNICAMENTE EVOLUÍDO<br />

As versões do Eurocargo equipa<strong>das</strong> com<br />

os motores Tector 5 (4 cilindros) e 7 (6<br />

cilindros), não utilizam EGR. O processo<br />

de combustão é otimizado de acordo<br />

com a eficiência energética. Este procedimento<br />

tem efeitos positivos no consumo<br />

de combustível e esta combustão<br />

De Brescia para o mundo<br />

O berço do Eurocargo desde 1991<br />

Afábrica italiana de Brescia consiste no berço do Eurocargo.<br />

Esta unidade fabril tem assumido extrema<br />

importância. Não só para a Iveco mas, também, para a<br />

cidade italiana. A fábrica começou a sua atividade em<br />

1903 como Fabbrica Automobili Roberto Züst, que se<br />

tornou, em 1928, OM, marca adquirida pela Fiat em<br />

1968. Depois de começar a produzir automóveis (inclusivamente<br />

carros de corrida), a OM voltou-se para o<br />

setor agrícola e, mais tarde, para os veículos industriais.<br />

A OM foi um dos fundadores, em 1975, da Iveco e<br />

tornou-se parte da empresa. Em 1991, a fábrica, que já<br />

produzia camiões sob a marca OM, tornou-se na fábrica<br />

oficial do Eurocargo. A unidade fabril foi renovada em<br />

2008 e, atualmente, emprega 2100 pessoas. Tem uma<br />

capacidade de produção de 140 unidades por dia. As<br />

operações incluem montagem do chassis, cabina, carroçaria,<br />

pintura, motores e transmissões, interior e controlo<br />

Por: José Silva<br />

de qualidade. Em Brescia, também se produzem veículos<br />

especiais, como militares e de bombeiros. Esta fábrica<br />

consegue mesmo produzir mas de 11 mil variantes diferentes<br />

de um só produto. É obra.<br />

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