Jornal das Oficinas 119
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TÉCNICA & SERVIÇO<br />
Pág. 68<br />
Vernizes acrílicos<br />
Mate ou baixo brilho<br />
MUND0 AUTOMÓVEL<br />
Pág. 74<br />
Peugeot Partner Tepee<br />
Convite à evasão<br />
SKF_selo_sup_dt.pdf 1 17/01/13<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
<strong>119</strong><br />
C<br />
Y<br />
Outubro<br />
2015 CM<br />
M<br />
<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />
ANO XI<br />
3 euros<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Install Confidence<br />
PUB<br />
10 Mandamentos da manutenção preventiva<br />
Preparar o veículo<br />
para o INVERNO<br />
4 AR CONDICIONADO 4 BATERIA 4 DIREÇÃO<br />
4 SUSPENSÃO 4 ESCAPE 4 TRAVÕES 4 PNEUS<br />
4 ESCOVAS 4 FLUIDOS 4 ILUMINAÇÃO<br />
Kyb_destaque_capa.pdf 1 16/06/15 17:27<br />
O verão chegou ao fim. Tal como o período<br />
de férias para a esmagadora maioria dos<br />
portugueses. Na rentrée, uma <strong>das</strong> tarefas que<br />
se impõe é o check-up ao veículo, de modo a<br />
prepará-lo para o inverno. Saiba o que deve<br />
ser verificado para evitar dissabores Pág. 12<br />
PUB<br />
ATUALIDADE Pág. 8<br />
Veeco RT<br />
Elétrico luso<br />
ENTREVISTA<br />
Pág. 54<br />
Luís Santos, administrador da Impoeste<br />
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CM<br />
SALÃO EQUIP AUTO 2015 Pág. 34<br />
MY<br />
Saiba quem venceu os Grandes Prémios<br />
CY<br />
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filtros de partículas<br />
Tlm: 932 222 200
Simposio_iberico_2016_dupla.pdf 1 18/09/15 14:50<br />
SIMPÓSIO<br />
IBÉRICO AFTERMARKET<br />
C<br />
M<br />
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CM<br />
MY<br />
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Veículos<br />
comunicantes<br />
O futuro do Aftermarket<br />
Centro de Congressos do Estoril - Portugal<br />
18 de Março de 2016<br />
Organização:<br />
Parceiro Oficial:<br />
ASSOCIAÇÃO<br />
DIVISÃO DE PEÇAS AUTOMÓVEL DE PORTUGAL<br />
E ACESSÓRIOS INDEPENDENTES<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
O maior Evento<br />
da Península Ibérica<br />
Orador<br />
Principal<br />
Hartmut Rohl<br />
Presidente da FIGIEFA<br />
Oradores<br />
Já confirmados<br />
Neil Fryer<br />
Diretor Técnico da<br />
Div. Aftermarket da TRW<br />
Novo<br />
Pedro Pinto,<br />
<strong>Jornal</strong>ista da TVI é<br />
o moderador do<br />
Simpósio Ibérico<br />
Aftermarket 2016<br />
15 Oradores<br />
Nacionais e internacionais<br />
Jurgen Bucher<br />
CEO da TEC Alliance<br />
TEMAS DO SIMPÓSIO<br />
Evolução da Regulamentação Pós-venda Automóvel e o impacto da Telemática no setor da reparação<br />
Análise e tendências do Aftermarket na Europa<br />
Oportunidades de negócio com as novas tecnologias<br />
Como a telemática vai influenciar o aftermarket<br />
Peças de origem vs peças aftermarket<br />
<strong>Oficinas</strong> Auto 2020<br />
Oportunidades e desafios para as empresas de Distribuição e Reparação Automóvel<br />
Patrocine<br />
o Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016*<br />
*Sponsor the Iberian Aftermarket Symposium<br />
Para mais informações contate o nosso departamento comercial *<br />
*For more details contact our commercial department<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
04<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Mercado<br />
Remuneração variável<br />
Ficção<br />
ou realidade?<br />
O SETOR da reparação automóvel vive<br />
dias difíceis, sem conhecer bem o que<br />
lhe reserva o futuro próximo, que é já<br />
em 2018 com o aparecimento massivo<br />
da telemática nos veículos novos. Quem<br />
não começar agora a equipar as suas<br />
oficinas com equipamentos compatíveis<br />
com o futuro do diagnóstico automóvel,<br />
dificilmente conseguirá sobreviver<br />
quando a telemática for uma realidade.<br />
Continuarão a existir centros auto e<br />
oficinas multimarca a prestar serviços<br />
básicos de manutenção, mas o acesso<br />
ao diagnóstico online através da telemática<br />
só será possível para as oficinas<br />
que investirem em equipamento e técnicos<br />
com formação nesta área.<br />
As oficinas devem começar agora a<br />
preparar-se para daqui a dois anos,<br />
quando o diagnóstico online for uma<br />
realidade. Deverão estar na linha da<br />
frente na assistência aos novos modelos<br />
e terão de estar prepara<strong>das</strong> para realizar<br />
assistência remota às viaturas avaria<strong>das</strong><br />
e comunicar com os seus condutores.<br />
A reparação automóvel mudou. E os<br />
clientes também. O diagnóstico feito<br />
online, em tempo real, e a possibilidade<br />
de corrigir o erro via telemática consiste<br />
no futuro já ao virar da esquina. Sendo<br />
este o novo paradigma, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> não pode deixar de apontar o<br />
caminho para este novo e aliciante<br />
mundo novo da reparação automóvel.<br />
Com a realização do próximo Simpósio<br />
Ibérico Aftermarket IAM, a 18 de março<br />
de 2016, daremos nosso contributo com<br />
a divulgação <strong>das</strong> grandes tendências do<br />
pós-venda automóvel, prestando particular<br />
atenção aos temas da informação<br />
e <strong>das</strong> tecnologias da comunicação aplica<strong>das</strong><br />
ao veículo, oferecendo interessantes<br />
e profun<strong>das</strong> análises e reflexões sobre<br />
o que será o novo e revolucionário cenário<br />
dos automóveis ligados em rede um<br />
pouco por toda a Europa. Bem como<br />
auscultaremos as oportunidades e desafios<br />
que esta estratégia criará na assistência<br />
e na reparação do veículo.<br />
Este mês de outubro, estaremos no<br />
Salão Equip Auto 2015, em Paris, para<br />
conhecermos as opiniões e as tendências,<br />
que partilharemos com os leitores<br />
nas próximas edições do jornal.<br />
Fator motivacional<br />
› O valor que os empregados de uma oficina recebem como<br />
compensação pelo seu trabalho pode ser composta por uma<br />
remuneração fixa e/ou variável<br />
Aremuneração fixa é aquela que<br />
depende do posto que se ocupa,<br />
independentemente do rendimento<br />
que se tenha do mesmo. Remuneração<br />
variável é a parte da<br />
remuneração total que está diretamente<br />
relacionada com alguma variável que<br />
pode ser medida, dependendo, por isso,<br />
dos resultados obtidos pela oficina.<br />
Acerca da remuneração variável, custa<br />
entender como é que uma sociedade<br />
que foi educada em escolas, nas quais<br />
a recompensa tem por base os resultados<br />
curriculares, pretende que todos<br />
ganhem o mesmo independentemente<br />
do talento demonstrado e do esforço<br />
realizado. Se assim é, porque não dar a<br />
mesma nota a todos os alunos na escola?<br />
Basta que lá estejam, estudem ou não...<br />
Aplicar sistemas de retribuição variá-<br />
Diretor:<br />
João Vieira<br />
joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
Diretor Comercial:<br />
Mário Carmo<br />
mario.carmo@apcomunicacao.com<br />
Departamento Comercial:<br />
Paulo Franco<br />
paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
Rodolfo Faustino<br />
rodolfo.faustino@apcomunicacao.com<br />
Redação:<br />
Bruno Castanheira<br />
bruno.castanheira@apcomunicacao.com<br />
Jorge Flores<br />
jorge.flores@apcomunicacao.com<br />
Multimédia:<br />
António Valente<br />
Arte:<br />
Ricardo Coelho<br />
A remuneração variável como fator motivador:<br />
É positiva se...<br />
l O sistema tiver regras claras.<br />
l A realização for possível e realista.<br />
l Poder ser seguida a obtenção de resultados durante o ano (auto-controlo).<br />
l For uma quantidade apreciável em comparação com a parte fixa (ou seja, o esforço<br />
deve valer a pena).<br />
l O pagamento poder ser distribuído ao longo do ano.<br />
l Não for uma quantidade garantida.<br />
É negativa se...<br />
l Não se souber explicar sobre que bases vão ser medidos os resultados (fruto do<br />
improviso).<br />
l Existirem queixas em postos com funções idênticas sem existir um sistema de<br />
medição.<br />
l O montante de retribuição variável for um complemento salarial encoberto.<br />
l A fatia que compensa for baseada numa avaliação e apreciações subjetivas.<br />
l For utilizada como um elemento burocrático e não como uma ferramenta de<br />
gestão.<br />
Serviços administrativos e contabilidade:<br />
financeiro@apcomunicacao.com<br />
Assinaturas:<br />
assinaturas@apcomunicacao.com<br />
Periodicidade:<br />
Mensal<br />
© Copyright<br />
Nos termos legais em vigor é totalmente<br />
interdita a utilização ou a reprodução<br />
desta publicação, no seu todo ou em<br />
parte, sem a autorização prévia e por<br />
escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />
Impressão<br />
FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />
Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />
Telef.: 239 499 922<br />
N.º de Registo no ERC: 124.782<br />
Depósito Legal nº: 201.608/03<br />
Tiragem:<br />
10.000 exemplares<br />
.es<br />
Parceiro<br />
em Espanha<br />
Edição<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
Propriedade<br />
João Vieira Publicações,<br />
Unipessoal, Lda.<br />
Sede:<br />
Bela Vista Office, Sala 2.29<br />
Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336<br />
Cacém - Portugal<br />
GPS:<br />
38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W<br />
Tel.:<br />
+351 219 288 052/4<br />
Fax:<br />
+351 219 288 053<br />
Email:<br />
geral@apcomunicacao.com<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
05<br />
vel é qualquer coisa de muito complexo.<br />
Mas por muito que seja, a solução para<br />
tal complexidade não deveria nunca “ser<br />
igual para todos”.<br />
Nas oficinas de automóveis, como em<br />
muitas outras empresas, fala-se de remuneração<br />
variável para o pessoal da<br />
área comercial e para os assessores de<br />
serviço da área do pós-venda. Mas porque<br />
razão não se fala do mesmo tipo<br />
de remuneração para o pessoal da oficina?<br />
Será que não são responsáveis pela<br />
rentabilidade do negócio? Não contribuem,<br />
também, para a satisfação e fidelização<br />
do cliente?<br />
O primeiro e mais importante passo<br />
para delinear um sistema de remuneração<br />
variável é começar a pensar em<br />
todos os postos de trabalho de uma<br />
oficina, sejam eles na área <strong>das</strong> ven<strong>das</strong>,<br />
do pós-venda ou até da administração.<br />
Fatores a considerar<br />
Quais são os fatores que incidem na<br />
rentabilidade da oficina e na satisfação<br />
do cliente? Estes fatores devem ser objetivos<br />
e mensuráveis, porque a subjetividade<br />
pode passar de um sistema de<br />
retribuição justo e motivador para outro<br />
injusto e desmotivador.<br />
A partir daqui, começa a desenhar-se<br />
um sistema que marca as pautas de<br />
valorização de cada um dos fatores para<br />
cada um dos integrantes dos diferentes<br />
postos de trabalho da oficina.<br />
Se a motivação for o motor que move<br />
a ação, apenas se existir uma retribuição<br />
variável justa pode considerar-se que<br />
o salário é um fator motivacional.<br />
l O negócio da reparação automóvel<br />
continua a ser uma área de<br />
serviços técnicos e as pessoas continuam<br />
a fazer toda a diferença no<br />
ramo dos serviços.<br />
l Tratar todos de igual forma fomenta<br />
o imobilismo, a inércia e até<br />
mesmo o individualismo.<br />
l Numa equipa, há sempre quem se<br />
esforce mais do que outros. Quem<br />
se esforça, se não lhe for reconhecido<br />
tal esforço, ao fim de algum<br />
tempo desiste.<br />
l Se medirmos e premiarmos apenas<br />
os resultados de um colaborador,<br />
sem termos em conta o esforço<br />
deste, comparado com outros podemos<br />
estar a cometer uma injustiça<br />
na atribuição do prémio e/ou do<br />
reconhecimento.<br />
l A informação relativa à empresa<br />
no que diz respeito à sua saúde económica<br />
e financeira é importante<br />
e deve ser partilhada com os colaboradores.<br />
l A informação relativa ao futuro<br />
da empresa e a visão que o empresário<br />
tem do setor é, também, um<br />
enorme influenciador na atitude<br />
dos colaboradores.<br />
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Vantagens e inconvenientes da remuneração variável:<br />
Vantagens<br />
l A remuneração acontece porque é necessário valorizar qualquer coisa<br />
l Não é um valor consolidado e garantido, vai sempre depender da obtenção de<br />
resultados<br />
l Melhora a função diretiva, exercendo, de forma continuada, a prática da liderança<br />
l Desenvolve profissionalmente as pessoas através de objetivos implantados<br />
l Integra as pessoas através da comunicação e participação dos compromissos<br />
acordados<br />
l O rendimento individual de trabalho é avaliado de forma objetiva<br />
Desvantagens<br />
l O sistema precisa de permanente atualização, o que se consegue com pouco<br />
esforço, deixando de imediato de ser um desafio<br />
l Requer um sistema de comunicação aberto e rigoroso na sua aplicação<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
06<br />
Destaque<br />
Oficina para Viaturas Sem Condutor<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
o<br />
X Capítulo<br />
Por: Dário Afonso<br />
Visite o microsite da Campanha em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Recetividade à mudança<br />
› Viaturas sem condutor<br />
ou, na versão anglosaxónica,<br />
self-driving<br />
cars, não são futurologia.<br />
São uma realidade<br />
tecnológica de hoje,<br />
que apenas aguarda<br />
enquadramento legal<br />
para poder ser utilizada<br />
nas estra<strong>das</strong> europeias<br />
Temas Específicos em cada<br />
Edição Mensal do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Nov Oficina de Serviços<br />
(só vende MDO especializada)<br />
Dez Oficina B2B<br />
(não trabalha consumidor final)<br />
Fabricantes como a Audi e a Volvo, entre outros,<br />
têm investido muito nesta tecnologia. E após<br />
milhões de quilómetros realizados, enaltecem,<br />
de forma contundente, a segurança rodoviária desta<br />
inovação. Segundo a Morgan Stanley, são estas as<br />
principais vantagens da condução autónoma:<br />
● Redução de custos em acidentes de viação;<br />
● Redução de mortes em acidentes de viação;<br />
● Aumento da mobilidade para seniores, cegos<br />
e deficientes;<br />
● Redução de congestão de trânsito;<br />
● Diminuição de emissões para a atmosfera;<br />
● Aumento da produtividade;<br />
● Valor potencial de poupança anual nos Estados<br />
Unidos da América: 1.3 MM de Dólares.<br />
Como na maioria dos casos, na indústria automóvel,<br />
a passagem de viatura com condutor para viatura<br />
sem condutor será feita de forma gradual. Hoje,<br />
é mundano o sistema de cruise control nas viaturas.<br />
Se adicionarmos ao tradicional cruise control o<br />
sistema de assistência à travagem por radar (que<br />
identifica um veículo a circular na sua trajetória a<br />
velocidade reduzida), então, praticamente já só nos<br />
falta entregar o controlo da direção...<br />
Mesmo no que diz respeito à total condução autónoma,<br />
o que está definido e que, hoje, existe é<br />
que, em determinados locais (como autoestra<strong>das</strong>),<br />
a própria viatura informa o condutor que naquele<br />
ambiente está disponível a “condução pilotada”,<br />
podendo então o condutor desenvolver outro tipo<br />
de funções dentro da viatura - que não a típica<br />
condução da mesma. O condutor está, assim, livre<br />
de poder trabalhar no seu tablet ou smartphone,<br />
ler uma revista ou, simplesmente, ter uma conversa<br />
relaxada com os restantes ocupantes do veículo.<br />
Todos os estudos relativos ao setor automóvel<br />
indicam que há uma forte tendência para a alteração<br />
do comportamento dos consumidores no que<br />
diz respeito à compra de viatura. Se até hoje a compra<br />
deste bem foi a opção mais comum, a verdade<br />
é que iremos, gradualmente, passar para a compra<br />
do serviço de mobilidade. Ou seja, as viaturas serão<br />
geri<strong>das</strong> por gestoras de frota (não forçosamente<br />
aquelas a que estamos habituados nos dias de hoje<br />
ou, pelo menos, não com os modelos de negócio<br />
que conhecemos atualmente) e os seus clientes<br />
pagarão um serviço de utilização de meios, que<br />
garantam a sua mobilidade.<br />
Nos grandes centros urbanos, são reconheci<strong>das</strong><br />
as vantagens de conceitos como o carsharing e<br />
vários estudos apontam as viaturas sem condutor<br />
como os grandes facilitadores da redução do número<br />
de viaturas nas grandes cidades. Ou seja, teremos<br />
menos viaturas a circular, mas a transportar as mesmas<br />
pessoas do que hoje.<br />
Empresas como a Tesla, a Google, a Uber e a Apple,<br />
entre outras, estão muito atentas a estas tendências<br />
e são agentes ativos desta transformação.<br />
A Uber afirma que o principal custo de um Táxi é o<br />
seu condutor. No dia em que as viaturas se desloquem<br />
autonomamente, então o custo por quilómetro<br />
percorrido será drasticamente mais baixo<br />
do que o atual. Por outro lado, a otimização dos<br />
percursos será realizada automaticamente e a condução<br />
da viatura será realizada sem o efeito do<br />
“humor” do motorista.<br />
Segundo um estudo realizado pelo America’s<br />
National Highway Traffic Safety Administration, 94%<br />
dos acidentes de viação nos Estados Unidos da<br />
América devem-se a erro humano. Eis as principais<br />
causas:<br />
● Álcool<br />
● Velocidade<br />
● Distração<br />
As viaturas sem condutor não bebem álcool, não<br />
excedem os limites de velocidade e não se distraem<br />
ao telefone ou a ler SMS…<br />
Face a tudo o que expusemos anteriormente, será<br />
facilmente compreensível que alguns políticos colocarão<br />
este tema nas suas agen<strong>das</strong>. Não nos podemos<br />
esquecer que estes políticos são os mesmos<br />
que geram as leis, que permitem a circulação de<br />
tais viaturas...<br />
Não tenhamos dúvi<strong>das</strong> que entre a vontade de<br />
várias indústrias que estão interessa<strong>das</strong> nesta solução<br />
de condução autónoma e a possibilidade de<br />
alguns políticos ficarem na história, como aqueles<br />
que permitiram a maior alteração no transporte de<br />
pessoas e bens, desde a passagem de carros puxados<br />
a cavalos para carros sem cavalos.<br />
Estamos na eminência de passarmos de veículos<br />
com condutor para veículos sem condutor. Esta é<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
07<br />
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uma alteração que redefinirá principalmente a vida<br />
<strong>das</strong> pessoas nos centros urbanos.<br />
Com to<strong>das</strong> estas alterações que se preveem, indústrias<br />
como as seguradoras e os distribuidores<br />
de peças auto, já fizeram sentir aos seus acionistas<br />
e entidades reguladoras o facto de os seus negócios<br />
virem a ser fortemente afetados a médio prazo.<br />
Seguramente, um dos setores que também será<br />
atingido com estas alterações diz respeito ao pós-<br />
-venda. Se os fabricantes de automóveis tradicionais<br />
reforçarem conceitos comerciais de renting com<br />
assistência incluída, então o pós-venda independente<br />
sofrerá com isso. Mas se nos centros urbanos<br />
o carsharing e os self-driving cars forem geridos<br />
por empresas que adquiram os meios que proporcionam<br />
a mobilidade e, depois, os comercializam,<br />
então serão estas as empresas target dos operadores<br />
de pós-venda.<br />
Estamos habituados na indústria automóvel a que<br />
o fabricante A, B ou C venda o seu produto com a<br />
sua marca. Mas temos na indústria aeronáutica um<br />
exemplo bem diferente. A Boeing e a Airbus fabricam<br />
aviões e não oferecem serviços de transporte,<br />
deixando tal função às várias empresas que prestam<br />
tais serviços a nível mundial. Se a Google consegue<br />
compreender melhor o que o cliente da geração<br />
online quer, porque razão não pode vender soluções<br />
de mobilidade? Se a Uber consegue um serviço de<br />
mobilidade com qualidade superior ao standard<br />
dos Táxis, com preços mais baixos, porque razão<br />
não pode desenvolver o seu conceito? Se a Tesla<br />
está um passo à frente na implementação de viaturas<br />
elétricas, porque razão não acreditamos que<br />
é um novo e forte player da indústria?<br />
Durante déca<strong>das</strong>, a indústria automóvel teve os<br />
mesmos players sem que outsiders conseguissem<br />
entrar nela com sucesso. Em Portugal, temos dois<br />
casos relativamente recentes: UMM e Portaro. No<br />
caso dos UMM, eram viaturas que provaram grande<br />
fiabilidade, até mesmo para fins militares, e, no<br />
entanto, não conseguiram resistir. Mas, em pleno<br />
século XXI, a indústria automóvel tem o maior desafio<br />
da sua história: conseguir estar no mercado<br />
dependendo de empresas gigantes, como a Google<br />
ou a Apple, que têm, ao mesmo tempo, condições<br />
para serem os seus maiores concorrentes. Esta relação<br />
de forças ainda não foi encontrada.<br />
As oficinas auto necessitam de perceber que a<br />
tecnologia de propulsão e toda a tecnologia envolvida<br />
na telemática e nas viaturas sem condutor,<br />
obrigam a uma alteração profunda nos serviços<br />
técnicos que prestam.<br />
As oficinas necessitarão de ter um “técnico de<br />
informática” ou ter a possibilidade de se ligarem<br />
remotamente a um call center técnico, especialista<br />
em viaturas da nova geração, que lhes poderemos<br />
chamar “viaturas autónomas online”. Se olharmos<br />
para estas viaturas como “smartphones com ro<strong>das</strong>”<br />
(e estas palavras têm sido repeti<strong>das</strong> pelos presidentes<br />
dos fabricantes de automóveis), então as<br />
oficinas auto têm de olhar para o seu negócio também<br />
como quem terá de assistir (para além <strong>das</strong><br />
viaturas <strong>das</strong> gerações mais antigas) um smartphone.<br />
A venda de acessórios e, principalmente, a venda<br />
de apps, será uma parte do negócio <strong>das</strong> oficinas<br />
auto. A instalação de antivírus, firewalls, upgrades,<br />
entre outros, que, hoje, são linguagem dos computadores,<br />
farão parte do dia-a-dia <strong>das</strong> oficinas auto<br />
do século XXI.<br />
Mas a alteração não se pode confinar à tecnologia<br />
do produto. Se, efetivamente, nos centros urbanos<br />
circularem menos viaturas, então o mercado potencial<br />
de pós-venda será tendencialmente reduzido.<br />
Se as viaturas sem condutor tiverem menos<br />
desgaste e menos acidentes, então existirá menos<br />
negócio de pós-venda.<br />
Se há uma nova geração que estranhará o facto<br />
de os seus pais ou avós terem comprado um veículo,<br />
então o cliente do pós-venda passará a ser quem<br />
gere a frota e não quem a utiliza diariamente.<br />
As oficinas auto têm de estar prepara<strong>das</strong> para uma<br />
nova realidade tecnológica mas, também, para uma<br />
nova tipologia de clientes.<br />
A Nokia e a Kodak são, frequentemente, aponta<strong>das</strong><br />
como exemplos de grandes empresas, que não<br />
perceberam atempadamente as mudanças que os<br />
setores em que operavam sofreram. Todos nós,<br />
independentemente da dimensão, necessitamos<br />
de perceber o que está a acontecer à nossa volta e<br />
quais as tendências tecnológicas e de consumo.<br />
Com ciclos de vida de produtos cada vez menores<br />
e modelos de negócio completamente disruptivos<br />
dos tradicionais, o pós-venda terá sempre o seu<br />
futuro garantido, desde que consiga acompanhar<br />
as tendências. Para tal, a recetividade à mudança<br />
é o maior ativo <strong>das</strong> organizações do século XXI.<br />
Um dos setores que será atingido pelos veículos sem condutor<br />
diz respeito ao pós-venda. A revolução está ao virar da esquina<br />
O mundo está na iminência de passar de veículos com condutor<br />
para veículos sem condutor. Testes e protótipos não têm faltado<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
08<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Atualidade<br />
Projeto Veeco RT<br />
Um elétrico<br />
chamado desejo<br />
› É português, chama-se Veeco RT e trata-se de um desportivo 100% elétrico que, em 2016,<br />
estará à venda. Um projeto muito desejado e que vê, por fim, a luz do dia<br />
Por: Jorge Flores<br />
Responde pelo nome Veeco RT o<br />
reverse trike desportivo de dois<br />
lugares, 100% elétrico, que, no<br />
próximo ano, estará já à venda no nosso<br />
país – numa primeira fase, ainda, apenas,<br />
por intermédio de encomenda.<br />
Com um visual arrojado, como se exige<br />
a um desportivo, o Veeco RT é o resultado<br />
de um projeto português desenvolvido<br />
nos últimos anos. Percorre até 400 km<br />
com apenas uma carga e impõe a sua<br />
presença, tanto pelas três ro<strong>das</strong>, como<br />
pelas extravagantes portas de abertura<br />
vertical. As tonalidades escolhi<strong>das</strong>, amarelo,<br />
verde e cor-de-laranja, acentuam,<br />
ainda mais, a sua diferença na estrada.<br />
n ENCOMENDAS EM 2016<br />
O projeto nasceu em 2007, “ano em<br />
que começámos a construir o primeiro<br />
protótipo, um veículo elétrico do estilo<br />
do Caterham”, recorda João Oliveira,<br />
da VE – Fabrico de Veículos Eléctricos<br />
e Ecológicos, criada simultaneamente<br />
com o arranque dos trabalhos de desenvolvimento<br />
do modelo. O projeto,<br />
de resto, foi realizado em parceria com<br />
o Instituto Superior de Engenharia de<br />
Lisboa (ISEL). Uma colaboração “extremamente<br />
frutuosa”, segundo palavras<br />
de João Oliveira, que realça ainda a<br />
importância de ter existido sempre,<br />
em todo o processo, uma “enorme dedicação<br />
de todos os participantes no<br />
projeto”, refere.<br />
Neste momento, tudo está já “técnica<br />
e cientificamente concluído e em condições<br />
de passar à produção”, conta.<br />
Como tal, os ensaios ao modelo intensificaram-se.<br />
“Existe um veículo que já<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
09<br />
Anatomia de um elétrico<br />
Veeco RT em 6 passos<br />
l Configuração da carroçaria em forma de “gota de água”, devido às<br />
suas três ro<strong>das</strong>, permite obter um coeficiente de atrito aerodinâmico<br />
muito baixo<br />
l Dispensa diferencial, caixa redutora, semieixo, cardãns, entre muitos<br />
outros “detalhes”, melhorando, desta forma, a eficiência da transmissão<br />
em cerca de 98%<br />
l O chassis tem apenas três pontos de apoio e não sofre esforços de<br />
torção, o que permite uma construção mais leve e robusta<br />
l A simplificação mecânica e a consequente redução de componentes<br />
reduzem bastante o peso do conjunto<br />
l A classificação deste veículo na classe L5e permite obter uma homologação<br />
para fabrico, em série, simples<br />
l O Veeco pode circular em to<strong>das</strong> as vias, inclusivamente em autoestra<strong>das</strong><br />
e vias rápi<strong>das</strong><br />
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As três ro<strong>das</strong> e o formato de “gota de água” não são apenas detalhes estéticos. Foram<br />
pensados de forma a otimizar o mais possível a sua eficácia aerodinâmica<br />
Projeto 100% luso, obrigou<br />
a investimento de dois<br />
milhões de euros. Parte<br />
deste valor veio do QREN<br />
percorreu, aproximadamente, 30.000<br />
km nos últimos 18 meses, em utilização<br />
real, no dia a dia, sem necessidade de<br />
nenhuma assistência ou substituição<br />
de componentes”, adianta o mesmo<br />
responsável.<br />
Significa isto que, 2016, será mesmo<br />
o “ano do arranque, com o fabrico e<br />
entrega <strong>das</strong> primeiras unidades”, assegura<br />
João Oliveira.<br />
www.zf.com/pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
10<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Atualidade<br />
Projeto Veeco RT<br />
Apesar de se anunciar como<br />
“único e diferenciador”,<br />
quando chegar ao mercado<br />
luso, em 2016, o Veeco RT<br />
terá de enfrentar várias<br />
outras propostas elétricas à<br />
venda no nosso país<br />
Nicho (muito tímido...) de mercado<br />
Mais rivais do que potenciais clientes?<br />
l Observando os números <strong>das</strong> ven<strong>das</strong><br />
nacionais constata-se que estamos perante<br />
um nicho ainda muito particular.<br />
No total, em 2014, foram vendidos, em<br />
Portugal, apenas 189 veículos elétricos<br />
(166 em 2013). Entre as muitas propostas<br />
deste segmento, nem as melhor<br />
sucedi<strong>das</strong> do ponto de vista comercial<br />
conseguiram chegar sequer às 100<br />
unidades vendi<strong>das</strong>. O Nissan Leaf foi<br />
o mais procurado. Mas não passou <strong>das</strong><br />
60 unidades em 2014 e <strong>das</strong> 38 em 2013;<br />
o BMW i3 vendeu 59 unidades no ano<br />
passado e seis há dois; e o Renault Zoe...<br />
34 modelos em 2014 e 22 em 2013.<br />
Os números de todos os outros veículos<br />
elétricos são meramente residuais,<br />
existindo marcas que não venderam uma<br />
única unidade no ano transato.<br />
Barcelona, e a Fibrauto – Fabrico de Objetos<br />
em Poliéster, Lda., sendo esta última<br />
empresa a montar o Veeco RT.<br />
Não se tratou de uma aposta menor. Os<br />
custos globais do desenvolvimento do<br />
Veeco, desde 2009, são superiores a “dois<br />
milhões de euros”, valores estes suportados,<br />
em parte, pela empresa e outra através<br />
de um (co)financiamento do QREN.<br />
n OTIMIZADO PARA PRODUÇÃO<br />
Em relação ao protótipo, foram efetua<strong>das</strong><br />
algumas melhorias, nomeadamente<br />
ao nível dos acabamentos e dos interiores<br />
– que foram redesenhados. O coração do<br />
Veeco RT foi alvo de cuidados. “O motor,<br />
assíncrono de indução, foi otimizado ao<br />
longo do projeto Veeco, de modo a garantir<br />
a máxima fiabilidade e eficiência. É<br />
fabricado em Itália por um dos maiores<br />
fabricantes europeus de motores de tra-<br />
As portas laterais do Veeco<br />
RT abrem verticalmente e<br />
tornam as suas linhas ainda<br />
mais agressivas<br />
ção elétrica, segundo especificações<br />
nossas”, sublinha.<br />
A sociedade Veeco – Fabrico de Veículos<br />
Eléctricos e Ecológicos foi constituída<br />
justamente para o fabrico e comercialização<br />
deste desportivo elétrico. Mas contou<br />
ainda com o apoio de outras três<br />
empresas, que já tinham estado “envolvi<strong>das</strong><br />
no desenvolvimento e fabrico dos<br />
primeiros protótipos: a NCP – Fabrico de<br />
Produtos Metálicos S.A., a Varelec S.L., de<br />
n INDIVIDUAL E ECOLÓGICO<br />
Numa fase inicial, o objetivo de João<br />
Oliveira será “produzir cerca de 20 unidades<br />
por mês, num total de 200 por ano”.<br />
O responsável define o Veeco RT como<br />
um veículo “único e diferenciador de toda<br />
a concorrência”, estando direcionado para<br />
os consumidores que “valorizam produtos<br />
não massificados, que projetem a individualidade<br />
e que pretendam dar o seu<br />
contributo na resposta às questões atuais:<br />
aquecimento global, qualidade do ar que<br />
respiramos e dependência que existe dos<br />
combustíveis fósseis”, adianta o interlocutor<br />
ao nosso jornal.<br />
Entre os potenciais clientes, João Oliveira<br />
não rejeita as entidades públicas, caso<br />
estas necessitem de um veículo “não comercial<br />
de dois lugares”. Até porque,<br />
acrescenta, “o Veeco é, por natureza, um<br />
excelente meio de transporte citadino,<br />
capaz de colmatar o espaço entre a moto<br />
e o carro e oferecer, simultaneamente,<br />
uma boa autonomia para percursos de<br />
estrada e autoestrada”.<br />
Outubro I 2015<br />
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12<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Destaque<br />
Preparar o veículo para o inverno<br />
Os 10 Mandamentos da<br />
› O verão chegou ao fim. Tal como o período de férias para a esmagadora maioria<br />
dos portugueses. Na rentrée, seja ela política, laboral ou escolar, uma <strong>das</strong> tarefas que<br />
se impõe é o check-up ao veículo, de modo a prepará-lo para o inverno. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> dá-lhe conta dos 10 Mandamentos da manutenção preventiva<br />
Todos os anos, a história repete-se.<br />
Terminado o verão e o período de<br />
férias para a esmagadora maioria<br />
dos portugueses, é tempo de regressar à<br />
rotina. E aos afazeres. À medida que o<br />
tempo vai arrefecendo e que os dias ficam<br />
cada vez mais curtos. Diz o adágio popular<br />
que “Dos Santos ao Natal, vai um salto<br />
de pardal”. Verdade. Na estação mais<br />
quente do ano, algumas famílias optaram<br />
por efetuar intervenções nos seus veículos,<br />
impulsiona<strong>das</strong> até pela existência de<br />
subsídios adicionais. Outras, preferiram<br />
investir nas férias, adiando os cuidados a<br />
ter com a viatura. “Se não é urgente, depois<br />
se faz”, terão, decerto, decidido muitas.<br />
A chegada do outono e a proximidade<br />
do inverno, épocas tradicionalmente mais<br />
severas, impõem um check-up preventivo<br />
ao automóvel. E, aqui, os condutores não<br />
deverão baixar a guarda. Primeiro, para<br />
não facilitarem naquilo que é o mais importante:<br />
a segurança. Depois, porque a<br />
não realização da manutenção preventiva<br />
leva a que tenha de ser efetuada, mais<br />
tarde, a manutenção corretiva, tornando<br />
a intervenção no veículo bem mais dispendiosa.<br />
Além disso, está provado que<br />
a manutenção preventiva é a melhor<br />
solução do ponto de vista técnico e no<br />
que respeita a rentabilidade, tanto para<br />
os operadores do pós-venda como para<br />
os utilizadores do veículo. Mas tão ou mais<br />
importante do que a tomada de consciência<br />
por parte dos condutores, é a ação<br />
pedagógica que as oficinas devem promover.<br />
Manutenção preventiva pressupõe,<br />
da parte dos reparadores, que estes<br />
2<br />
1<br />
Bateria<br />
Ar condicionado<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
3<br />
Direção<br />
assumam um papel responsável, levando<br />
a cabo revisões e diagnósticos de anomalias/desgaste<br />
de componentes e sistemas.<br />
O compromisso <strong>das</strong> oficinas deve<br />
passar pelas intervenções de qualidade,<br />
fiáveis e com garantia de cumprimento<br />
da legislação ambiental. Sempre com<br />
competência e transparência. E, se for o<br />
caso, alertar o consumidor de que não<br />
há necessidade de mudar determinado<br />
componente se ele estiver em perfeitas<br />
condições só porque o construtor do<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
13<br />
manutenção preventiva<br />
4<br />
Suspensão<br />
5<br />
Escape<br />
6<br />
Travões<br />
7<br />
Pneus<br />
9<br />
Fluidos<br />
10<br />
Iluminação<br />
8<br />
Escovas<br />
veículo recomenda.<br />
O check-up preventivo pode (e deve)<br />
estar em total consonância com o plano<br />
de manutenção preconizado pelo fabricante<br />
do veículo. No entanto, um “funciona”<br />
sem o outro. A intervenção no<br />
veículo varia de acordo com as características<br />
do mesmo, com o seu grau de<br />
utilização e até com o tempo em que ele<br />
está imobilizado. Ter uma viatura muito<br />
tempo sem circular, mesmo que se encontre<br />
numa garagem dotada de bom<br />
isolamento, não é benéfico. Os veículos<br />
parados também se danificam, uma vez<br />
que as peças móveis não trabalham, os<br />
fluidos não circulam e existem elementos<br />
de segurança (como escovas e pneus) que<br />
se deterioram com o passar do tempo,<br />
principalmente se estiverem expostos a<br />
agentes erosivos e fontes de radiação.<br />
Nesta edição, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> dá-<br />
-lhe conta dos 10 Mandamentos da manutenção<br />
preventiva. O objetivo deste<br />
artigo, que se dirige aos utilizadores dos<br />
veículos e aos reparadores, em jeito de<br />
guia, é juntar as duas “fações” em torno<br />
de interesses e denominadores comuns.<br />
<strong>Oficinas</strong> e casas de peças, que já têm,<br />
nesta altura, os seus stocks preparados,<br />
são os canais ideais para informar e sensibilizar<br />
os condutores acerca da importância<br />
da manutenção preventiva.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
14<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Destaque<br />
Preparar o veículo para o inverno<br />
1<br />
Ar condicionado<br />
l Elemento essencial em matéria de conforto e<br />
segurança mas, também, no que a consumos e<br />
emissões diz respeito, sem esquecer as questões<br />
relaciona<strong>das</strong> com a saúde, o ar condicionado, seja ele<br />
manual, semiautomático ou automático, tenha ele<br />
uma, duas ou quatro zonas, faça ele uso ou não de um<br />
sensor de qualidade do ar e de um filtro de habitáculo<br />
especial, deve ser alvo de particular atenção. Ainda<br />
que, em bom rigor, seja mais apreciado no verão do<br />
que no inverno. Mas a função de desembaciamento<br />
dos vidros é transversal a to<strong>das</strong> as estações... Regra<br />
geral, é a partir do mês de maio que o número de<br />
intervenções em sistemas de ar condicionado, que<br />
necessitam de manutenção regular, aumenta. E as<br />
empresas que operam nesta área vendem mais<br />
componentes nesses meses.<br />
A intervenção em sistemas de climatização pressupõe<br />
conhecimentos técnicos específicos e requer a<br />
utilização de ferramentas especiais. Sem esquecer,<br />
claro, as normas de segurança. Esta assistência deverá<br />
ser prestada por técnicos com equipamento<br />
próprio, dotados de conhecimentos para o efeito<br />
e devidamente certificados de acordo com o que<br />
determina a lei. A manutenção de sistemas de ar<br />
condicionado deve ser efetuada todos os anos.<br />
Poderá ser “apenas” através de uma inspeção e revisão<br />
ao seu funcionamento. Muitas intervenções<br />
só acontecem porque os condutores se deslocam à<br />
oficina quando o sistema deixa de fazer frio. Lá está,<br />
no tempo quente. A causa mais frequente é a falta de<br />
pressão no circuito de gás. Ou mesmo a falta deste<br />
último. Os compressores estão, também, sujeitos<br />
a avarias e têm, por vezes, uma vida útil limitada.<br />
A falta de gás pode levar à avaria do compressor,<br />
pelo que é conveniente manter todo o sistema nas<br />
melhores condições.<br />
2 Bateria<br />
l Se as intervenções em sistemas de ar condicionado<br />
atingem o seu pico entre os meses de maio e agosto, no<br />
caso <strong>das</strong> baterias, são mais procura<strong>das</strong> entre outubro<br />
e fevereiro. Portanto, no tempo frio. A bateria é, hoje,<br />
um componente imprescindível no automóvel, já que<br />
dela depende o arranque do motor. Se é um facto que<br />
o veículo não circula se não tiver pneus, também é<br />
verdade que, sem bateria, o automóvel pouco mais é<br />
do que uma inerte superfície de chapa com ro<strong>das</strong>. A<br />
bateria pode ser considerada uma pilha recarregável,<br />
ou seja, um acumulador de energia elétrica. O seu funcionamento<br />
consiste em receber energia elétrica de<br />
uma fonte externa para convertê-la em energia química<br />
e armazená-la até que seja consumida. As funções da<br />
bateria consistem em fornecer corrente elétrica ao motor<br />
de arranque, com o objetivo de colocar o motor do<br />
veículo em funcionamento. Assim como fornecer tensão<br />
a todos os sistemas do automóvel que dela necessitam,<br />
até à colocação em funcionamento do sistema de carga.<br />
3<br />
Direção<br />
l Imprescindível para que o veículo<br />
possa mudar de trajetória e realizar<br />
manobras de estacionamento (existem<br />
vários modelos à venda no mercado<br />
que executam estas tarefas sem<br />
intervenção do condutor, estando<br />
tal intimamente relacionado com<br />
a segurança e o conforto), a direção<br />
deve ser alvo, também, de particular<br />
atenção, disponha ela de assistência<br />
ou não e, caso tenha, independentemente<br />
de o sistema ser hidráulico ou<br />
elétrico. O sistema de direção é um<br />
dos pontos fundamentais da manutenção<br />
preventiva. Se o volante não<br />
ficar direito quando o veículo circula<br />
em linha reta ou se vibrar, algo não<br />
está bem. Nestes casos, importa verificar<br />
se a direção está desalinhada, se<br />
o nível do fluido (caso ela seja assistida)<br />
está correto, se existe uma fuga<br />
em qualquer dos componentes ou se<br />
existe tensão na correia da bomba.<br />
O facto de o volante vibrar não é,<br />
por si só, sinal de que existe propriamente<br />
um problema na direção. Nos<br />
veículos todo-o-terreno, por exemplo,<br />
esta situação é muito frequente<br />
quando se circula fora de estrada,<br />
devido à intromissão de lamas e pedras<br />
nos componentes ou na própria<br />
barra de direção (regra geral, uma<br />
lavagem resolve o problema). Uma<br />
direção que não esteja em bom<br />
estado, para além de afetar o desempenho<br />
dinâmico do veículo e de<br />
reduzir a segurança, conduz a um<br />
desgaste irregular e prematuro dos<br />
pneus. As características da direção<br />
influenciam, também, o consumo<br />
de combustível. Logo, o nível de<br />
emissões. Muitos construtores estão<br />
a “virar-se” para os sistemas de<br />
assistência elétrica em detrimento<br />
dos hidráulicos exatamente porque<br />
permitem poupar combustível.<br />
Ainda que, hoje, estejamos na era <strong>das</strong> chama<strong>das</strong> baterias<br />
isentas de manutenção (ou de manutenção reduzida),<br />
a verdade é que este componente vital tem de ser<br />
vigiado regularmente. Uma voltagem baixa afeta o<br />
funcionamento dos principais sistemas do veículo,<br />
levando a que este comece a funcionar mal ou deixe<br />
mesmo de funcionar. O ciclo de vida médio da bateria<br />
situa-se nos três/quatro anos, mas tudo depende<br />
dotipo de veículo e do uso que dele é feito. O tempo<br />
frio faz coincidir o pico derendimento energético mínimo<br />
da bateria, como o pico de máxima solicitação<br />
dosistema elétrico do veículo, o que pode antecipar<br />
o seu fim a qualquer momento. Além da bateria em si,<br />
que deve ser testada, pelo menos, uma vez por ano,<br />
todo o sistema de carga (alternador, correia, retificadores<br />
de corrente, entre outros) deve ser verificado em<br />
simultâneo, corrigindo-se eventuais anomalias antes<br />
que estas causem problemas mais sérios. Muitas vezes,<br />
quando o veículo não pega, existe logo tendência para<br />
imputar responsabilidades à bateria. Mas o problema<br />
pode estar no alternador.<br />
4<br />
Suspensão<br />
l O sistema de suspensão, que contempla uma série de<br />
componentes, sendo as molas e os amortecedores apenas<br />
dois, tem a função de absorver as irregularidades da estrada<br />
e de controlar o rolamento da carroçaria. Mas não só. A suspensão<br />
intervém, ativamente, no desempenho dinâmico do<br />
veículo, em conjunto com os pneus, a direção, os travões, a<br />
caixa de velocidades e, porque não dizê-lo, a eletrónica. Os<br />
amortecedores, cuja principal missão é manter os pneus em<br />
contacto com o solo e controlar as oscilações da carroçaria,<br />
devem ser inspecionados de modo a avaliar se estão em<br />
condições. Os amortecedores, que variam em função do<br />
tipo de veículo onde estão instalados, devem ser testados<br />
em compressão e distensão. O desgaste irregular dos pneus<br />
pode ser causado por uns amortecedores em mau estado,<br />
que diminuem, consideravelmente, o nível de segurança, já<br />
que alongam a distância de travagem e aumentam o risco<br />
de aquaplaning.<br />
O estado <strong>das</strong> molas também deve ser inspecionado. Um dos<br />
sintomas mais frequentes que indicam que estes componentes<br />
carecem de substituição é a resposta seca sempre que<br />
o veículo passa por cima de uma irregularidade na estrada,<br />
acompanhado de um som mais oco. No caso <strong>das</strong> suspensões<br />
pneumáticas, que requerem mão-de-obra qualificada e conhecimento<br />
técnico, existe uma série de procedimentos que<br />
têm de ser cumpridos. Como, por exemplo, selecionar um<br />
modo específico no veículo para a intervenção, que pode<br />
ser efetuado através do computador de bordo.<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
15<br />
5 Escape<br />
l O sistema de escape é parte integrante<br />
do conjunto gestão do<br />
motor/controlo de emissões poluentes,<br />
que são o Monóxido de<br />
Carbono (CO), os Hidrocarbonetos<br />
Não Queimados (HC), os Óxidos de<br />
Azoto (NOx) e as Partículas (PM). No<br />
início da década de 1990, surgiram<br />
as primeiras panelas de escape catalisa<strong>das</strong>,<br />
cuja função era reduzir<br />
os níveis de Monóxido de Carbono<br />
(CO) e de Hidrocarbonetos Não Queimados<br />
(HC). Mais tarde, para se dar<br />
cumprimento às normas ambientais,<br />
os motores tiveram de recorrer<br />
a sistemas de pós-tratamento de<br />
gases de escape. Primeiro, através<br />
<strong>das</strong> válvulas EGR (recirculação dos<br />
gases de escape), que reduzem os<br />
níveis de NOx, depois por intermédio<br />
de soluções AdBlue. Mais tarde,<br />
vieram os filtros de partículas Diesel<br />
(queima-as e evita que elas sejam<br />
liberta<strong>das</strong>). Hoje, para reduzir ainda<br />
mais os NOx, utilizam-se sistemas de<br />
pós-tratamento de gases de escape<br />
que implicam AdBlue: SCR (redução<br />
catalítica seletiva), TWC (Three-Way<br />
Catalyst – catalisador de três vias),<br />
DOC (catalisador de oxidação Diesel),<br />
CRT (filtro de partículas mais<br />
eficiente) e ASC (catalisador que<br />
absorve a ureia que não é consumida<br />
pelo sistema SCR).<br />
Para além da utilização de lubrificantes<br />
adequados (os Full SAPS, devido<br />
ao completo pacote de aditivos que<br />
integram, são incompatíveis com os<br />
sistemas de pós-tratamento de gases<br />
de escape), devem ser verifica<strong>das</strong> a<br />
gestão do motor, o sistema de controlo<br />
de emissões e se existem fugas<br />
ou danos. Igualmente importante é<br />
explicar ao condutor que o seu veículo<br />
tem de efetuar percursos fora<br />
da cidade caso esteja equipado com<br />
filtro de partículas.<br />
6 Travões<br />
l Manter os travões em bom estado, é<br />
muito mais do que substituir as pastilhas.<br />
Pressupõe uma análise rigorosa ao<br />
estado dos discos e ao fluido existente<br />
no reservatório (verificação do nível e<br />
da existência de humidade). A travagem<br />
depende, em grande parte, do alinhamento<br />
<strong>das</strong> ro<strong>das</strong>, especialmente do<br />
camber. Fundamentais no domínio da<br />
segurança, os travões permitem refrear<br />
os ímpetos que o motor, por intermédio<br />
da caixa de velocidades, do diferencial<br />
e dos pneus, gerou.<br />
O estado dos travões deve ser constantemente,<br />
monitorizado. Tudo o que sejam<br />
pastilhas, discos, maxilas e tambores, tratando-se<br />
de peças de desgaste, devem<br />
ser substituí<strong>das</strong> nos intervalos recomendados.<br />
No entanto, existem vários casos<br />
em que, mesmo com essa recomendação<br />
do fabricante, essas peças de desgaste<br />
não precisam de ser substituí<strong>das</strong>. Tudo<br />
depende da utilização do veículo. Cabe<br />
ao reparador ter a honestidade e a abertura<br />
de espírito para dar conhecimento<br />
ao consumidor desta situação. Mudar<br />
peças de desgaste que estão em bom<br />
estado e que “aguentam” mais uns milhares<br />
de quilómetros, é fazer com que<br />
o cliente pague mais. E, isso, diga-se em<br />
abono da verdade, não é uma atitude<br />
justa. E muito menos séria. O estágio de<br />
desenvolvimento dos travões é tal, que,<br />
hoje, desempenham um papel decisivo<br />
no funcionamento de vários dispositivos<br />
de auxílio à condução presentes em<br />
inúmeros veículos. Isto para já não falar<br />
dos carbocerâmicos, que “jogam noutro<br />
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redução de consumo de combustível e na excelente resistência ao envelhecimento.<br />
– Ofereça aos seus clientes a performance XTL®<br />
comprovada na competição da equipa “Black Falcon” – vencedora nas 24 horas<br />
do Nürburgring em 2013 e 2º lugar em 2014.<br />
– Ofereça aos seus clientes qualidade de primeiro enchimento: óleos FUCHS<br />
só disponíveis onde a qualidade original é realmente importante, ou seja, na oficina.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com 2/4/15 Outubro 3:42 I 2015 PM
16<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Destaque<br />
Preparar o veículo para o inverno<br />
7 Pneus<br />
l Elemento essencial de segurança ativa e conforto,<br />
o pneu é muito mais do que um componente preto,<br />
redondo e com um buraco no meio. Trata-se de um<br />
“composto” flexível aplicado numa roda, constituído<br />
por borracha, sendo reforçado através de outros materiais.<br />
Quando insuflado por um fluido compressível<br />
(gás), adquire a capacidade de suportar a carga aplicada<br />
na roda, bem como transmite ao eixo em carga forças<br />
longitudinais e transversais.<br />
A primeira função do pneu é suportar a carga. Mas, para<br />
isso, é imprescindível o ar pressurizado que se encontra<br />
no seu interior. Caso contrário, o pneu de nada serviria.<br />
Outra <strong>das</strong> funções que tem é a de absorver as irregulação<br />
do automóvel. E é ele que transmite tração e força na<br />
travagem (permite que haja movimento). O pneu é, fundamentalmente,<br />
um elemento de segurança, que suporta o<br />
desgaste e o arrancamento, contribui com um baixo nível<br />
de ruído, é produzido com materiais amigos do ambiente,<br />
é reciclável e tem a capacidade de operar em condições<br />
não controla<strong>das</strong>.<br />
A verificação do estado dos pneus passa pela medição da<br />
profundidade do piso, pela deteção de desgaste irregular<br />
e pela análise ao estado da borracha. Um pneu que não<br />
circule não significa que esteja em bom estado. O pneu, cuja<br />
pressão correta de insuflação deve ser verificada (a frio), pelo<br />
menos, uma vez por mês (incluindo o suplente), também<br />
se deteriora com o passar do tempo, principalmente se<br />
estiver exposto a agentes erosivos ou fontes de radiação,<br />
como, por exemplo, frigoríficos instalados em garagens.<br />
8 Escovas 9 Fluidos<br />
l Os fluidos, sejam eles lubrificantes, líquidos<br />
ridades da estrada, acabando por desempenhar um papel<br />
importante no domínio do conforto. Mais: através do atrito<br />
que se gera entre a superfície de rodagem e a borracha<br />
que constitui o piso, vai permitir mudar ou manter a direl<br />
Se existem acessórios que se revestem de extrema importância<br />
e sobre os quais ninguém tem dúvi<strong>das</strong> quanto à<br />
função que desempenham, são as escovas limpa-vidros. A<br />
sua missão é remover a água e a sujidade que se acumulam<br />
nos para-brisas e óculos traseiros. Daí o papel decisivo que<br />
desempenham em matéria de visibilidade e segurança.<br />
De pouco serviriam os faróis e a mecânica sem as escovas<br />
limpa-vidros. Apesar da evolução sofrida (materiais utilizados;<br />
eficácia de limpeza; design aerodinâmico), o funcionamento<br />
<strong>das</strong> escovas pouco mudou na sua essência<br />
desde os primórdios. Ganhou, sobretudo, um mecanismo<br />
de acionamento com diferentes velocidades (chuva forte,<br />
leve ou fraca), que, hoje, é ativado, na grande maioria dos<br />
automóveis novos, através de um sensor, bastando apenas<br />
que caia uma gota de água no para-brisas para que funcione<br />
de forma automática.<br />
de refrigeração ou de limpeza de para-brisas,<br />
carecem de verificação. Que mais não é do que<br />
a observação dos seus níveis. No entanto, cada<br />
fluido tem a sua função específica no veículo. No<br />
caso dos lubrificantes (óleos), permitem que os<br />
componentes com superfícies metálicas se movam<br />
entre si, movimento este que gera atrito e<br />
desgaste nessas superfícies. O atrito traduz-se<br />
em perda de energia e provoca alterações nas<br />
características mecânicas dos materiais, devido<br />
ao aumento de temperatura. Já o desgaste, limita<br />
a vida útil dos equipamentos, quer devido à perda<br />
<strong>das</strong> características de desempenho, quer em virtude<br />
da diminuição da resistência mecânica. São<br />
os lubrificantes que têm a função de minimizar o<br />
atrito entre as peças móveis, tornando, assim, o<br />
funcionamento dos motores possível.<br />
Os lubrificantes variam de acordo com a sua es-<br />
pecificidade. O óleo do motor não é igual ao dos<br />
travões, ao da direção assistida, ao <strong>das</strong> caixas de velocidades/transferências<br />
nem ao dos diferenciais.<br />
No que aos outros fluidos diz respeito, o anticongelante<br />
tem a função de tornar eficiente e de<br />
conservar o sistema de refrigeração, ao passo que<br />
os que se aplicam nos reservatórios dos limpa-<br />
-vidros têm a missão de desengordurar e de deixar<br />
os vidros do automóvel transparentes.<br />
10<br />
Iluminação<br />
A função <strong>das</strong> escovas limpa-vidros não se limita à utilização<br />
em condução com chuva. No tempo seco, o para-brisas e<br />
o óculo traseiro sujam-se e as escovas em mau estado, em<br />
vez de limpar, estendem a camada de sujidade pelos vidros,<br />
afetando seriamente a visibilidade. Logo, aumentam o risco<br />
de acidente. Para além disso, as escovas desgastam-se mais<br />
rapidamente no verão do que no inverno, em virtude de o<br />
calor endurecer a borracha. Mas atenção: a geada também<br />
é outro dos fatores de deterioração. A duração média <strong>das</strong><br />
escovas é de cerca de um ano. Daí ser aconselhável mudá-<br />
-las cada 12 meses. Para já não falar no caso de existirem<br />
riscos no para-brisas, altura em que se deve proceder à<br />
substituição imediata <strong>das</strong> escovas, de modo a não provocar<br />
danos graves no vidro. Quais os sintomas de desgaste<br />
<strong>das</strong> escovas? Caso deixem faixas de água, estrias ou zonas<br />
húmi<strong>das</strong> na superfície a limpar; produzam vibrações ou<br />
pequenos ressaltos; não lavem nos cantos ou façam barulho;<br />
apresentem rugosidades e/ou cortes ao deslizar o dedo pelo<br />
fio da escova; emitam ruídos durante o seu funcionamento.<br />
l No que toca a iluminação, a expressão<br />
“ver e ser visto”, que se tornou<br />
trivial tantas vezes foi proferida e<br />
escrita, assume particular relevância.<br />
To<strong>das</strong> as luzes dos veículos devem<br />
estar nas melhores condições. Quer<br />
as interiores quer, principalmente, as<br />
exteriores. Pelo que reparar prontamente<br />
qualquer avaria que possa<br />
ocorrer é de extrema importância.<br />
Em primeiro lugar, para não colocar<br />
em causa a segurança. Depois,<br />
para não incorrer numa infração que<br />
pode dar origem a coima em caso<br />
de fiscalização. As luzes devem ser<br />
inspeciona<strong>das</strong> frequentemente e<br />
não apenas quando se parte uma<br />
ótica ou se prepara o veículo para<br />
uma Inspeção Periódica Obrigatória.<br />
A tecnologia de iluminação teve de<br />
percorrer um longo caminho até<br />
conseguir oferecer uma visão noturna<br />
ideal para os automobilistas.<br />
O ex-líbris da iluminação automóvel<br />
é a tecnologia laser, que consiste no<br />
estágio de desenvolvimento mais<br />
avançado. Na base da pirâmide estão<br />
os faróis de halogéneo, seguindo-se-<br />
-lhes, os de Xénon e, mais acima, os<br />
de LED/Matrix LED/OLED. Para além<br />
da verificação da focagem dos faróis,<br />
a escolha <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> adequa<strong>das</strong><br />
a cada tipo de utilização e o estado<br />
de conservação <strong>das</strong> óticas reveste-<br />
-se de grande importância. Uma<br />
palavra, também, para as restantes<br />
luzes presentes no veículo: nevoeiro;<br />
marcha-atrás; matrícula; travões, mudança<br />
de direção.<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
18<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Financiamento de equipamentos<br />
Ser concorrencial<br />
A aquisição de equipamentos<br />
através de leasing ou renting é<br />
interessante, pois permite<br />
uma amortização gradual do<br />
investimento, com custos<br />
moderados<br />
Uma oficina de reparação automóvel<br />
nos nossos dias, quer seja de mecânica<br />
geral, colisão, pneus ou mecânica<br />
rápida, tem de ser competitiva para estar<br />
no mercado, rentável para se manter<br />
sustentável e eficiente e produtiva para<br />
poder oferecer intervenções tecnicamente<br />
corretas e com valor para o cliente.<br />
Para poder obedecer a todos estes requisitos,<br />
o binómio homem/máquina<br />
tem de estar no nível máximo, o que<br />
significa ter pessoal com formação completa<br />
e com equipamentos avançados,<br />
produtivos, eficientes e rentáveis.<br />
Claro que tudo isto é mais fácil dizer do<br />
que fazer, mas a realidade é que não existe<br />
outra opção em cima da mesa. Se a oficina<br />
não tiver pessoal competente e se não<br />
estiver equipada a 100%, falha um dos<br />
aspetos essenciais acima referidos. E, falhando,<br />
acaba por ser a falência de todos,<br />
porque estão totalmente interligados. A<br />
questão, portanto, não será tanto investir<br />
mais ou menos, mas como financiar o<br />
investimento necessário, atendendo à<br />
dimensão da oficina, quadro de pessoal<br />
e especialidades exerci<strong>das</strong>.<br />
Ferramentas essenciais<br />
Com a atual complexidade tecnológica<br />
dos veículos, a primeira exigência passa<br />
por dispor de soluções de diagnóstico de<br />
primeira linha, que incluam bases de dados<br />
dos modelos do parque circulante e<br />
informação técnica detalhada. Programas<br />
de avaliação de danos e orçamentação<br />
são, também, indispensáveis, porque o<br />
cliente precisa de saber o custo da reparação<br />
para decidir. Obviamente, a oficina<br />
não pode pedir demais nem de menos,<br />
porque se arrisca a perder o negócio, no<br />
primeiro caso, e corre o risco de perder<br />
dinheiro, no segundo. Dependendo da<br />
dimensão e movimento da oficina, uma<br />
linha de pré-inspeção pode constituir um<br />
meio complementar de diagnóstico e uma<br />
forma de angariar serviço.<br />
No terreno <strong>das</strong> infraestruturas, é preciso<br />
contar com ar comprimido, iluminação,<br />
ventilação e sistemas de tratamento de<br />
águas residuais. Dependendo do tipo<br />
de oficina e da sua dimensão, é preciso<br />
contar com elevadores adequados. O<br />
elevador é uma ferramenta indispensá-<br />
vel de verificação e diagnóstico do veículo,<br />
servindo, de seguida, para realizar<br />
a intervenção nas melhores condições<br />
de ergonomia e segurança.<br />
Nas oficinas de colisão, há equipamentos<br />
incontornáveis, como, por exemplo,<br />
o banco de carroçaria, a cabina, as áreas<br />
de preparação com ventilação, os sistemas<br />
de secagem rápida, as pistolas de<br />
aplicação e respetivo equipamento de<br />
limpeza, o sistema de cor e as ferramentas<br />
de lixagem e máquinas de soldar.<br />
Nas oficinas de pneus, as máquinas de<br />
montar pneus, de equilibrar ro<strong>das</strong> e os<br />
sistemas de alinhamento são a base, mas<br />
existem, também, equipamentos de reparar<br />
pneus, de vulcanizar e até de recauchutar.<br />
Em qualquer oficina, uma<br />
secção de lavagem manual e/ou automática<br />
é aconselhável.<br />
Formas de financiamento<br />
Convém ter a noção de que um layout<br />
completo de uma oficina pequena pode<br />
ultrapassar, hoje, um milhão de euros,<br />
chegando aos dois ou três milhões e mais<br />
para oficinas maiores. A forma mais vantajosa<br />
de investimento passa por capitais<br />
próprios da empresa, dos sócios ou de<br />
acionistas, porque evita o pagamento<br />
de encargos financeiros. De qualquer<br />
forma, a aquisição de equipamentos<br />
através de leasing é, também, interessante,<br />
pois permite uma amortização<br />
gradual do investimento, com custos<br />
moderados. O empréstimo bancário é a<br />
opção mais penalizante, podendo exigir<br />
garantias, fiadores, entre outros. Para já<br />
não falar nos encargos, que são, geral-<br />
mente, elevados. De qualquer modo,<br />
acrescente-se, o equipamento de boa<br />
qualidade, bem utilizado e com manutenção<br />
correta, amortiza-se a si próprio,<br />
através da faturação suplementar que<br />
permite realizar.<br />
Renting é uma boa opção<br />
Outro modelo de financiamento a ter em conta é o renting, ou aluguer<br />
operacional de equipamentos, que permite às empresas racionalizar os<br />
custos, mantendo as linhas de crédito intactas, ao mesmo tempo que<br />
permite o acesso a ferramentas tecnológicas, que são um veículo imprescindível<br />
na alavancagem de maior produtividade.<br />
O renting constitui uma alternativa muito credível e vantajosa para<br />
as empresas. Além de permitir salvaguardar os recursos financeiros<br />
(proteção da tesouraria) da companhia, faz com que o valor <strong>das</strong> ren<strong>das</strong><br />
seja 100% dedutível em sede de IRC. Paralelamente, a aposta no aluguer<br />
operacional não agrava as responsabilidades <strong>das</strong> empresas junto do<br />
Banco de Portugal, o que, claramente, constituí um argumento de peso<br />
na hora de escolher entre um financiamento “clássico” (crédito ou<br />
leasing). Por outro lado, o facto de as taxas (ou fator de utilização) não<br />
estarem indexa<strong>das</strong> à Euribor evita que existam oscilações no valor a<br />
pagar na renda mensal, possibilitando que seja criado um plano de<br />
pagamentos a curto, médio ou longo prazo, sem lugar a surpresas. Importa,<br />
igualmente referir, que a forma rápida, simples e sem burocracias<br />
adicionais com que decorre esta atividade é, por si só, uma ferramenta<br />
de inestimável valor para as empresas.<br />
Qualquer que seja a modalidade de financiamento, um seguro adequado<br />
protege esse investimento de imprevistos e permite a sua substituição<br />
em caso de inutilização.<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
20<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
febi Truck Division<br />
lança jogos de pinos<br />
l Os jogos de pinos do eixo dianteiro<br />
fabricados pela febi bilstein<br />
oferecem qualidade, exatidão de<br />
montagem, segurança e um ciclo<br />
de vida longo. Na sua fábrica, na<br />
Alemanha, a febi assegura que, na<br />
produção dos pinos, os aços são<br />
tratados termicamente para evitar<br />
ruturas e deformações, sendo garantida<br />
elevada resistência ao desgaste<br />
através do endurecimento indutivo<br />
do pino. Todos os acessórios do kit,<br />
como os rolamentos e casquilhos do<br />
eixo, têm qualidade equivalente à<br />
<strong>das</strong> marcas, de forma a garantir a segurança<br />
e uma vida útil longa. A febi<br />
bilstein oferece uma ampla gama de<br />
jogos de pinos para o eixo dianteiro<br />
de camiões, autocarros e carrinhas.<br />
Norma Euro 6<br />
entrou em vigor<br />
l Com a entrada em vigor, no passado<br />
dia 1 de setembro de 2015, da<br />
Norma Euro 6, todos os automóveis<br />
novos comercializados na Europa<br />
passam a ter limites mais apertados<br />
para as emissões poluentes. Com esta<br />
nova imposição, as partículas de óxidos<br />
de azoto (NOx) nos veículos Diesel<br />
passam de 180 mg/km para 80 mg/<br />
km. Já no caso dos blocos a gasolina,<br />
nada se altera: o limite para os NOx<br />
mantém-se nos 60 mg/km. Quanto<br />
às emissões combina<strong>das</strong> de hidrocarbonetos<br />
e de óxidos de azoto, apenas<br />
aplicáveis aos veículos a gasóleo, o<br />
limite é de 170 mg/km. A Norma Euro<br />
6 obriga os fabricantes a garantir a<br />
durabilidade dos dispositivos de controlo<br />
da poluição para uma distância<br />
de 160.000 km.<br />
Vieira & Freitas apresenta novidades<br />
Sensores Meat & Doria<br />
A Vieira & Freitas incluiu no<br />
seu catálogo uma vasta<br />
gama de sensores do nível<br />
de óleo Meat & Doria,<br />
componentes cada vez mais<br />
utilizados e essenciais na<br />
prevenção de avarias<br />
Osensor do nível de óleo é um<br />
componente que se encontra<br />
localizado, na maioria dos casos, no<br />
ponto mais baixo do cárter e que<br />
integra a gestão do motor, dando ao<br />
utilizador conhecimento <strong>das</strong> situações<br />
de funcionamento do motor<br />
com um nível reduzido de óleo. Este<br />
elemento apresenta uma elevada<br />
importância para o correto funcionamento<br />
do motor, uma vez que é<br />
responsável por uma medição contínua<br />
do nível de óleo, substituindo,<br />
dessa forma, a tradicional vareta do<br />
óleo.De facto, a utilização da vareta<br />
possibilita apenas o conhecimento<br />
do nível do óleo caso a viatura se<br />
encontre imobilizada, enquanto que<br />
os sensores monitorizam-no de uma<br />
forma contínua ao longo de todos<br />
os períodos de utilização do veículo,<br />
prevenindo eventuais danos no motor<br />
caso o óleo ultrapasse o nível<br />
mínimo estabelecido durante a utilização<br />
dinâmica da viatura.Estes<br />
componentes encontram-se diretamente<br />
ligados à unidade de gestão<br />
do motor (ECU), a qual recebe informações<br />
relativas ao nível, à temperatura<br />
e à qualidade do óleo.<br />
Federal Mogul visita oficinas com a marca Ferodo<br />
Durante os meses de setembro e outubro, a Federal<br />
Mogul está a visitar mais de 500 oficinas em toda<br />
a toda a Espanha para transmitir a importância de<br />
reparar os veículos de forma adequada, demonstrando<br />
aos clientes o valor da instalação nos seus carros de<br />
produtos de qualidade assegurados pela experiência<br />
de um fornecedor de Equipamento Original. Esta<br />
nova edição da iniciativa “Safety on the Road” tem<br />
como objetivo promover a marca Ferodo, uma <strong>das</strong><br />
que asseguram maior presença no mercado europeu.<br />
Durante a mesma iniciativa, a VW Amarok que tem<br />
dado a volta a Espanha vai também assegurar ações<br />
promocionais de outras marcas como a Necto e a<br />
Jurid.<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
21<br />
Glassdrive apresenta WIZZIQ<br />
A Glassdrive é a primeira empresa a introduzir no mercado, em exclusivo, o<br />
novo conceito de reparação de vidro automóvel WIZZIQ, que combina uma<br />
resina inovadora com uma revolucionária lâmpada LED-UV<br />
Anova resina de reparação WIZZIQ, desenvolvida<br />
para este novo conceito, está isenta<br />
de ácidos e pode ser utilizada em qualquer tipo<br />
de dano (estrela, olho de boi, combinação, fissura)<br />
e numa ampla gama de temperaturas de trabalho.<br />
A sua elevada fluidez permite uma injeção<br />
rápida e completa, originado, assim, um resultado<br />
final sólido e resistente, restituindo ao vidro a<br />
sua qualidade ótica original. Aliado a este parâmetro<br />
de fluidez, esta resina apresenta elevada<br />
resistência ao atrito e um nível de dilatação<br />
considerável, permitindo, deste modo, que o<br />
vidro recupere a sua resistência original. No que<br />
diz respeito à inovadora lâmpada LED-UV, o seu<br />
desenvolvimento deriva da aplicação <strong>das</strong> tecnologias<br />
LED mais recentes, permitindo uma<br />
polimerização completa da resina em apenas<br />
90 segundos, o que é, de facto, notável quando<br />
comparado com as restantes lâmpa<strong>das</strong> existentes<br />
no mercado, que apresentam tempos de<br />
polimerização seis vezes superiores.<br />
JABA –Translations e CIE<br />
oficializam parceria<br />
Procurando garantir a melhor e a mais precisa informação<br />
técnica de artigos de língua estrangeira, a<br />
CIE – Comunicação e Imprensa Especializada - oficializou<br />
com a JABA – Translations, uma parceria.<br />
Editora de cinco revistas técnicas direciona<strong>das</strong> para<br />
os mercados tecnológicos (“O Electricista”, “Renováveis<br />
Magazine”, “Manutenção”, “Robótica” e “ELE-<br />
VARE”), a CIE pretende garantir a mais rigorosa e<br />
precisa transmissão de informação e formação para<br />
os seus leitores através da parceria com a JABA – Translations,<br />
que marcará, desta forma, presença regular<br />
em algumas <strong>das</strong> mais prestigia<strong>das</strong> publicações direciona<strong>das</strong><br />
ao mercado empresarial. A CIE reconhece<br />
a JABA – Translations como uma marca exclusiva na<br />
área da documentação técnica e tradução, assim como<br />
a JABA – Translations reconhece o valor e a pertinência<br />
de cada um dos meios de comunicação acima<br />
mencionados para as indústrias com as quais colabora.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
22<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Krautli passa a distribuir marca Fare<br />
A Krautli Portugal celebrou<br />
um acordo com a Fare<br />
para a distribuição de toda a<br />
sua gama de produtos para<br />
veículos ligeiros e pesados no<br />
mercado português. O<br />
reforço do seu portefólio com<br />
mais esta gama de produtos,<br />
permite à Krautli Portugal<br />
disponibilizar aos seus<br />
clientes uma oferta ainda<br />
mais global. A Fare foi<br />
fundada em 1986, contando<br />
com uma vasta experiência e<br />
especialização em todo o tipo<br />
de produtos auto de borracha<br />
e metal, oferecendo a gama<br />
mais completa do mercado. O<br />
programa inclui mais de<br />
10.000 referências em<br />
aplicações para veículos<br />
europeus e asiáticos, nas<br />
categorias de sistemas de<br />
refrigeração, escape, suspensão,<br />
mecânico, transmissão e<br />
direção, entre outras peças.<br />
Vidro dos smartphones<br />
podem chegar aos<br />
automóveis<br />
O Gorilla Glass, nome pelo qual é conhecido<br />
o vidro utilizado nos ecrãs de<br />
praticamente todos os smartphones, pode<br />
vir, também, a ser utilizado na indústria<br />
automóvel, já que permite obter vantagens<br />
na eficiência por ser mais leve. Este material<br />
foi já utilizado, por exemplo, na<br />
separação entre o habitáculo e o compartimento<br />
do motor do BMW i8, bem como<br />
no concept Lighweight Fusion da Ford,<br />
com a marca-americana a ser uma <strong>das</strong> que<br />
investiga a viabilidade deste material.Apesar<br />
<strong>das</strong> preocupações existentes de momento<br />
relativamente à proteção que o<br />
Gorilla Glass pode oferecer, bem como ao<br />
seu custo superior, este material pode significar<br />
uma redução entre 25% e 30% no<br />
peso <strong>das</strong> diversas janelas e vidros do automóvel.<br />
Embora possa representar apenas<br />
alguns quilos a menos nos automóveis,<br />
to<strong>das</strong> as melhorias alcança<strong>das</strong> neste campo<br />
são importantes para cumprir os limites<br />
de emissões de CO2.<br />
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Grupos cónicos, carretos, veios e sincronizadores para caixas de velocidades e diferenciais,<br />
adequados para as mais diversas marcas.<br />
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14 Novembro<br />
2015<br />
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C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
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Auditório da Exposalão - Salão Mecânica - Batalha<br />
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Inscrição: 30 euros (iva incluído) - Acesso à informação da conferência e Coffee-Break<br />
Data limite de inscrição: 6 de Novembro<br />
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24<br />
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Novo site da Saleri<br />
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de água, anunciou o lançamento<br />
do seu novo site: www.saleri.com.<br />
Criado para ser uma experiência<br />
simples e intuitiva, foi desenhado<br />
para os mais utilizados browsers<br />
de todo o mundo. Os clientes e os<br />
visitantes do site beneficiam de uma<br />
experiência de navegação sem igual<br />
e em quatro línguas: italiano, inglês,<br />
alemão e francês. O site inclui três<br />
secções principais: informações sobre<br />
a empresa, novidades e dados<br />
técnicos. Oferece ainda informação<br />
muito completa sobre certificações.<br />
GT Motive Estimate em constante evolução<br />
Graças ao seu investimento no campo tecnológico (7,9 milhões<br />
de euros em 2015) a GT Motive conseguiu uma cobertura<br />
do parque automóvel na Europa de 98% (ligeiros de<br />
passageiros, comerciais ligeiros e todo-o-terreno). Facto que<br />
se deve à constante evolução da solução GT Motive Estimate,<br />
que atinge mais de 1.000 modelos. A aplicação, desde o seu<br />
lançamento, é considerada uma revolução no mercado, uma<br />
vez que fornece informações relativas a preços e referências<br />
de peças, tempos de mão-de-obra e materiais/tempos de pintura.<br />
Este software de avaliação permite aos utilizadores calcular<br />
o custo <strong>das</strong> reparações efetua<strong>das</strong> num veículo por danos<br />
de colisão, avarias mecânicas e/ou serviços de inspeção.<br />
polibaterias.pdf 1 14/09/15 11:55<br />
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Outubro I 2015<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
25<br />
Iberequipe atualiza<br />
equipamento Autocom<br />
Iberequipe, distribuidor exclusivo<br />
A do equipamento de diagnóstico<br />
automóvel Autocom em Portugal, Angola,<br />
Brasil e Moçambique, apresentou<br />
a nova versão 2 de 2015, sendo a página<br />
principal do software de diagnóstico<br />
CARS e TRUCKS uma novidade, dispondo<br />
de um novo interface gráfico<br />
para o utilizador. Além da aplicação ser<br />
mais intuitiva e fácil de usar, a base de<br />
dados para “CARS” é atualizada em mais<br />
de 2.400 modelos, repartidos por 45<br />
marcas de veículos. Para TRUCKS, equivale<br />
em mais de 1.200 modelos oriundos<br />
de 31 marcas de veículos, além de<br />
veículos comerciais ligeiros. Para mais<br />
informações sobre como fazer uma<br />
atualização do software Autocom, os<br />
interessados deverão consultar o site<br />
da Iberequipe: www.iberequipe.com.<br />
Tecnologia de ignição<br />
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A BERU é a marca líder mundial em tecnologia a diesel de<br />
arranque a frio. Praticamente todos os famosos fabricantes<br />
internacionais de automóveis confi am nas velas originais<br />
BERU e no sistema BERU de arranque imediato (ISS).<br />
Fornecendo qualidade OE para o mercado de manutenção e<br />
serviço, as velas incandescentes BERU são a primeira<br />
escolha <strong>das</strong> ofi cinas espalha<strong>das</strong> por todo o mundo. Atingindo<br />
uma cobertura superior a 98% do mercado europeu em<br />
necessidades de recâmbio, as velas incandescentes originais<br />
da BERU são bem conheci<strong>das</strong> pela sua confi ança e<br />
segurança. Inovações, tais como as Velas Incandescentes<br />
com Sensor de Pressão (PSG) reduzem as emissões de CO 2<br />
assegurando uma combustão amiga do ambiente.<br />
Automechanika chega a<br />
Birmingham em 2016<br />
Para mais informações visitem-nos em<br />
beru.federalmogul.com/pt<br />
A Messe Frankfurt, organizadora <strong>das</strong><br />
feiras da marca Automechanika, anunciou<br />
o lançamento da Automechanika<br />
Birmingham, de 7 a 9 de junho de 2016,<br />
no NEC – Centro Nacional de Exposições<br />
de Birmingham, sendo o primeiro evento<br />
da Messe Frankfurt organizado no Reino<br />
Unido. Esta feira, de âmbito regional, é<br />
dedicado em particular à cadeia de<br />
fornecedores da indústria automóvel,<br />
dirigindo-se, também, ao mercado da<br />
reparação, contando com a participação<br />
de expositores dos mesmos grupos de<br />
produto da Automechanika. Nomeadamente:<br />
Peças & Componentes, Electrónica<br />
& Sistemas, Acessórios e Tuning,<br />
Reparação & Manutenção, Gestão &<br />
Soluções Digitais e Lavagem Automática<br />
& Estações de Serviço. O principal<br />
público-alvo deste evento são os visitantes<br />
britânicos. São esperados cerca de<br />
250 expositores e 5.000 visitantes profissionais<br />
no Hall 9 do Centro Nacional<br />
de Exposições de Birmingham.<br />
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BERU® é uma marca comercial registada da Borg Warner Ludwigsburg GmbH<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
26<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Mais 110% de luminosidade na estrada<br />
Osram apresenta primeiras lâmpa<strong>das</strong> LED<br />
Os faróis LEDriving Xenarc para o Audi<br />
A4 combinam a tecnologia Xénon com<br />
a LED. Permitem ao condutor ver<br />
melhor. E este é melhor visto também<br />
Osram desenvolveu os primeiros faróis idênticos<br />
para o mercado de substituição. Desta<br />
A<br />
forma, torna-se no primeiro fabricante a oferecer<br />
uma opção legal de upgrade para as lâmpa<strong>das</strong><br />
de Xénon sem a necessidade de reconstrução <strong>das</strong><br />
originais.A luz emitida por estas novas lâmpa<strong>das</strong><br />
é mais alta e mais forte do que as de halogéneo<br />
que os fabricantes utilizam de série nos seus veículos.<br />
Quando compara<strong>das</strong>, o produto da Osram<br />
oferece mais 110 % de luminosidade na estrada,<br />
assegurando que o condutor pode ver e ser visto<br />
de forma mais segura. O feixe de luz desta nova<br />
lâmpada ilumina até mais 60 metros e tem uma<br />
luz mais luminosa, que é 40% mais uniforme e é,<br />
também, mais eficiente do que uma lâmpada<br />
convencional de halogéneo.<br />
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28<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Bilstein lança<br />
amortecedores para Mini<br />
l A Bilstein está a propor um vasto<br />
leque de escolha de amortecedores de<br />
substituição que abrangem desde os modelos<br />
B4 aos B16. Estes componentes estão<br />
disponíveis para a terceira geração do<br />
Mini. Esta vasta gama de amortecedores<br />
vai ao encontro de todos os aficionados<br />
da mítica marca britânica, desde aplicações<br />
mais desportivas a modelos menos<br />
potentes e mais estradistas.Em breve, a<br />
Bilstein vai apresentar os Clubsport, um<br />
amortecedor cuja taragem pode ser<br />
selecionada manualmente e apresenta<br />
vários estágios de compressão da mola.<br />
Gates apresenta novo catálogo para pesados<br />
A Gates lançou uma nova publicação<br />
a cores de 204 páginas, que apresenta<br />
o programa completo de produtos para<br />
veículos pesados da marca. Este catálogo<br />
inclui uma lista de equipamento<br />
original completa. Ordenada alfabeticamente<br />
por fabricante de camião/<br />
autocarro, a listagem inclui to<strong>das</strong> as<br />
referências cruza<strong>das</strong> para que se possa<br />
identificar facilmente o produto correspondente<br />
à referência de equipamento<br />
original. Fornece ainda<br />
informações detalha<strong>das</strong> relativas ao<br />
produto para correias e kits Extra Service,<br />
bem como para tensores e polias<br />
Extra Service DriveAlign. Para fornecer<br />
os mais elevados níveis de serviço,<br />
são indica<strong>das</strong> as marcas e os modelos<br />
mais comuns para os quais o produto<br />
da Gates é indicado. Junto aos produtos<br />
para sistemas de correia de transmissão,<br />
o catálogo inclui a gama<br />
completa de mangueiras para refrigeração,<br />
combustível e ar e introduz uma<br />
nova linha de mangueiras de turbocompressor<br />
para o sistema de turboalimentação.<br />
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Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
29<br />
Mi<strong>das</strong> inaugurou mais duas oficinas<br />
A Mi<strong>das</strong> continua a sua estratégia de expansão<br />
com a abertura de duas novas oficinas.<br />
Desta feita, no dia 20 de agosto, foi inaugurada<br />
a Mi<strong>das</strong> Campo Grande, em Lisboa (situada<br />
no n.° 330) e, um dia depois, foi a vez de abrir<br />
ao público a Mi<strong>das</strong> Arena, no Centro Comercial<br />
Arena Shopping, no piso -2, em Torres<br />
Vedras. A rede Mi<strong>das</strong> atinge em 2015 os 14<br />
anos a operar em Portugal. Hoje, conta já com<br />
64 oficinas e aposta num serviço de qualidade<br />
a preços acessíveis e com transparência total,<br />
oferecendo toda a atividade de manutenção<br />
do automóvel. Em especial, nos serviços de<br />
revisão. Incluindo a revisão oficial, travões,<br />
amortecedores, pneus, escapes, baterias, mudanças<br />
de óleo e ar condicionado.<br />
Novo anticongelante para<br />
pesados da Alea<br />
Especialista no desenvolvimento e comercialização<br />
de peças e acessórios para o setor automóvel, a Alea<br />
vem agora comunicar o seu mais recente lançamento<br />
de produto, com a nova oferta de anticongelante para<br />
veículos pesados, disponível em duas gamas: ANTI-<br />
FREEZE HEAVY DUTY e ANTIFREEZE HIGH<br />
PERFORMANCE OAT: A marca ALEA é distribuída<br />
em exclusivo pelas empresas Aftermarket do Grupo<br />
Nors: Civiparts, AS Parts e OneDrive.<br />
ATM_meiabaixo_1.pdf 1 14/04/15 15:08<br />
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30<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Filourém distribui Fiba e Tokio<br />
Aempresa Filourém, sediada,<br />
exatamente, na cidade de<br />
Ourém, anunciou que integrou<br />
na sua gama de produtos os<br />
filtros <strong>das</strong> marcas Fiba para<br />
veículos ligeiros europeus e<br />
Tokio destinados a veículos<br />
ligeiros asiáticos.Com cerca de<br />
480 referências disponíveis (ar,<br />
óleo, combustível e habitáculo)<br />
e uma elevada taxa de cobertura<br />
do parque automóvel<br />
nacional, a Fiba e a Tokio<br />
afirmam-se como marcas<br />
fundamentais no mercado do<br />
pós-venda, contando com<br />
excelentes índices de crescimento<br />
e satisfação da parte<br />
dos seus clientes, provando<br />
que é possível conciliar<br />
qualidade elevada com preço<br />
competitivo. A Fiba, marca<br />
fundada em 1991, conquistou,<br />
recentemente, a certificação<br />
TÜV NORD e passou a estar<br />
disponível no TecDoc.<br />
Brembo apresentou<br />
novidades no IAA<br />
A Brembo apresentou na 66.ª edição do Salão de<br />
Frankfurt (IAA), diversas novidades em sistemas de<br />
travões, para além de comemorar 40 anos ao serviço<br />
do desporto automóvel e de reafirmar a sua parceria<br />
com alguns dos mais importantes fabricantes de automóveis.<br />
A Brembo mostrou um nova família de<br />
maxilas em alumínio para veículos superdesportivos<br />
e um inovador motor para colocar dentro de uma roda<br />
com tecnologia integrada brake by wire, ideal para<br />
condução autónoma. Apresentou ainda uma nova<br />
família de maxilas para jantes de 17” e 18”.<br />
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Certificações: ISO 9001, TS 16949;<br />
Mais de 800 referências disponíveis no Aftermarket;<br />
A AMC é um fornecedor oficialmente aprovado para a Nissan, Saab, Volvo, VW;<br />
Disponibilidade imediata com entregas no próprio dia ou no seguinte;<br />
To<strong>das</strong> as cabeças de motor AMC têm a garantia de 2 anos para qualquer defeito de produção;<br />
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Sensores de pressão<br />
de gás de escape<br />
O Sensor de Pressão de Gás de Escape é um<br />
sensor diferencial que mede a diferença de<br />
pressão entre a admissão e a saída do gás no<br />
filtro de partículas. Dependendo do modelo, a<br />
pressão de saída será a mesma que a pressão<br />
atmosférica.<br />
Captadores de impulsos (CMP&CKP)<br />
Os Sensores de Revoluções, de Posição de Sinal ou de Árvore de Cames geralmente estão<br />
montados sobre uma roda dentada (ou roda fónica), discos com janelas sectoriza<strong>das</strong> ou anéis<br />
de material ferromagnético. Estes sensores detectam as variações de fluxo magnético que<br />
produzem os dentes e vales da roda fónica ou os relevos da árvore de cames,<br />
convertendo essa leitura num sinal eléctrico, que<br />
vai directamente à unidade de<br />
controlo.<br />
Sensores de Velocidade de Roda<br />
ABS (sistema de travagem Anti-Bloqueio) ou Sensores de<br />
Velocidade de Roda, estão montados no cubo de ro<strong>das</strong> e<br />
detectam a velocidade da rotação de cada uma delas, transferindo<br />
essa informação à unidade de controlo ABS. Se a<br />
unidade de controlo detectar uma descida importante da<br />
velocidade de alguma <strong>das</strong> ro<strong>das</strong>, o que poderia provocar o seu<br />
bloqueio, intervém modulando a pressão de travagem de<br />
cada roda individualmente.<br />
M<br />
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Isto previne que as ro<strong>das</strong> bloqueiem e garante<br />
uma travagem segura, permitindo ao condutor<br />
manter o controlo do veículo.<br />
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CMY<br />
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Sensores de<br />
Temperatura<br />
Os Sensores de Temperatura do<br />
veículo são componentes com um<br />
papel muito importante na hora de<br />
controlar as emissões e o consumo<br />
de gasolina. Juntamente com outros<br />
sensores, ajudam a ECU a ajustar os<br />
parâmetros da injecção.<br />
A informação que envia ao sensor ABS, não<br />
serve somente para o próprio sistema, é<br />
tambem utilizado para mudança de marcha,<br />
navegação por satélite, isstemas de controlo<br />
de tracção (TCS ou ASR), sistemas de controlo do<br />
chassis, controlo de estabilidade (ESP) ou sistemas<br />
de inclinação. Devido à contínua evolução destes<br />
sensores, hoje em dia existem diferentes modelos,<br />
dependendo da sua precisão, tamanho e resistência.<br />
Sensores de Pressão<br />
atmosférica (MAP)<br />
O Sensor MAP detecta a pressão do ar de admissão<br />
e converte-o num sinal eléctrico que é imediatamente<br />
enviado à CENTRALINA para poder regular a<br />
mistura ar/gasolina.<br />
Sensores de<br />
Detonação<br />
O Sensor de Detonação envia um sinal à unidade de controlo que serve<br />
para regular la cadência do motor. Este sensor está instalado na parte<br />
inferior do bloco do motor, na cabeça do cilindro ou no colector de<br />
admissão, e tem uma dupla função nos motores OBD-II.<br />
Como noutros sensores FAE, os Sensores de Detonação monitorizam o<br />
funcionamento do motor para, assim, optimizar o rendimento e<br />
protegê-lo de possíveis efeitos destrutíveis de golpes.<br />
Son<strong>das</strong> Lambda<br />
As Son<strong>das</strong> Lambda FAE são fabrica<strong>das</strong> com Zircónio e Titânio (Narrow<br />
Band Response). Estes dois tipos de son<strong>das</strong>, não são substituí<strong>das</strong> entre<br />
elas, visto o seu funcionamento ser distinto. Em breve estarão disponíveis<br />
as Son<strong>das</strong> Lambda Planares de Banda Larga (5 cabos). A sua<br />
resposta linear, torna-as adequa<strong>das</strong>, tanto para motores a gasolina<br />
como diesel. As Son<strong>das</strong> Lambda FAE são fabrica<strong>das</strong> com a mais<br />
moderna tecnologia, a cerâmica Multicapa, que as torna diferentes <strong>das</strong><br />
mais convencionais.<br />
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ANO XI<br />
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<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />
AMBIENTE<br />
Projeto Life<br />
Intervenção verde<br />
Pág. 14<br />
Projeto da Dekra chegará,<br />
em setembro, a duas redes<br />
de oficinas. O objetivo é<br />
educar o setor para as boas<br />
práticas ecológicas<br />
Online<br />
OFICINAS<br />
4 País como palco 4 Rapidez de comunicação 4 Isento de custos<br />
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MUND0 AUTOMÓVEL<br />
Renault Espace<br />
Quinta dimensão<br />
TÉCNICA<br />
Son<strong>das</strong> lambda<br />
de Banda Larga<br />
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Tonalidades<br />
diferentes<br />
Pág. 78<br />
Pág. 74<br />
Pág. 80<br />
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Merchandising no aftermarket<br />
As regras de atração<br />
Pág. 10<br />
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NGK comemora dez anos D-Power<br />
Já passaram dez anos desde que a<br />
NGK Spark Plug Europe lançou uma<br />
vela de pré-aquecimento com o objetivo<br />
de aumentar a quota de mercado<br />
da empresa através de uma tecnologia<br />
inovadora: a D-Power. Entretanto, a NGK<br />
transformou-se num dos fabricantes de<br />
velas mais conceituado do mundo. E a<br />
gama D-Power numa marca de confiança<br />
em velas para o aftermarket. A gama D-<br />
-Power da NGK chegou à lojas no outono<br />
de 2005 e era composta por apenas 38<br />
referências, cobrindo 1.400 aplicações<br />
de veículos. Atualmente, cobre 90% do<br />
mercado de ligeiros Diesel na Europa,<br />
com apenas 85 referências e que já se<br />
converteu num êxito de ven<strong>das</strong> igual<br />
à gama V-Line.<br />
Rodapeças comercializa<br />
baterias PADOR para pesados<br />
As baterias PADOR foram desenha<strong>das</strong> para veículos com<br />
equipamento elétrico básico, oferecendo um rendimento<br />
fiável com a tecnologia cálcio/cálcio. Trata-se de uma bateria<br />
híbrida, produzida com liga de chumbo/cálcio e de metal<br />
expandido ou perfurado, que proporciona maior capacidade<br />
de arranque para veículos comerciais pesados e elevada eficiência<br />
em condições climatéricas adversas. Estas baterias<br />
sela<strong>das</strong>, com tampa dupla, garantem uma proteção contra a<br />
perda de eletrólito durante a vida útil da mesma, sendo, por<br />
este motivo, a manutenção absolutamente desnecessária.<br />
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Grandes Prémios Internacionais Equip Auto 2015<br />
E os vencedores são...<br />
O júri dos Grandes Prémios<br />
Internacionais do Equip Auto<br />
2015 já elegeu os vencedores.<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> também<br />
expressou o seu direito de voto<br />
ela primeira vez na história dos Grandes<br />
Prémios Internacionais do Equip<br />
P<br />
Auto, que distinguem as inovações do<br />
setor automóvel desde 1985, o júri anunciou<br />
os vencedores em cada uma <strong>das</strong><br />
categorias antes de o salão abrir as suas<br />
portas, na capital francesa.<br />
Os prémios são atribuídos por um painel<br />
internacional de jurados, composto<br />
por 60 jornalistas em representação de<br />
20 países. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> também<br />
expressou o seu direito de voto, a partir<br />
de um vasto leque de produtos apresentados<br />
pelos expositores. A entrega de<br />
prémios terá lugar a 13 de outubro.<br />
OEM & Novas Tecnologias<br />
l Poclain Powertrain<br />
Troféu de Ouro: AddiDrive<br />
l NTN - SNR Roulements<br />
Troféu de Prata: Lightweight PCS Hub Joint<br />
l Schaeffler Automotive<br />
Troféu de Prata: Módulo Híbrido<br />
Peças e Aftermarket<br />
l Continental Automotive<br />
Troféu de Ouro: VDO REDI Sensor<br />
l Optibelt<br />
Troféu de Prata: Optibelt SCC<br />
Equipamento Oficinal<br />
l Corghi Cougar Group (CCG)<br />
Troféu de Ouro: Artiglio Uniformity<br />
l Hella Gutmann<br />
Troféu de Ouro: Ferramenta CSC<br />
l Mirka<br />
Troféu de Prata: Sistema OSP<br />
Serviços, Áreas de Serviço,<br />
Redes Aftermarket<br />
l Federal-Mogul Motorparts<br />
Troféu de Ouro: F-M For Me)<br />
l Oki<br />
Troféu de Ouro: Roboki<br />
l Guernet Compresseurs<br />
Troféu de Prata: Power Motors System<br />
Conectividade<br />
l Actia Automotive<br />
Troféu de Ouro: Actica iCan<br />
l T-Scan<br />
Troféu de Prata: Luva Groove<br />
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Tel: +351 219 364 236 | Fax: +351 214 453 461 | Email: geral@mcnur.com<br />
Angola<br />
Luanda, Cidade de Kilamba | Tlm: +244 993 128 229 | Tlm: +244 931 993 404<br />
Email: angola@mcnur.com | Email: geral@mcnur.com<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
260x360.pdf 1 21-01-2015 15:11:08<br />
*<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
36<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Off Line<br />
O que procuro<br />
na minha oficina?<br />
› Sofia Nicholson, atriz<br />
Nascida em Lisboa, pisa o palco<br />
de teatro pela 1.ª vez em Paris. Antes,<br />
já se estreara em televisão com<br />
participações especiais em novelas.<br />
Conta no seu currículo com participações<br />
em mais de 20 novelas,<br />
destacando-se “Deixa que te<br />
Leve”, “Espírito Indomável”, “Doce<br />
Tentação”, “O Beijo do Escorpião”<br />
e, ultimamente, “Única Mulher”.<br />
1Qual foi a maior reparação<br />
que já teve de efetuar?<br />
Portefólio de produtos aumentado<br />
Leirilis distribui filtros de partículas Bosal<br />
ALeirilis é agora distribuidora da gama de filtros de<br />
partículas da marca Bosal. Mais uma vez, a empresa<br />
da cidade do Lis aposta na diversificação da sua gama de<br />
produtos, com o objetivo de atender às necessidades dos<br />
seus clientes.<br />
O filtro de partículas Diesel Bosal é um produto de alta<br />
qualidade, com carboneto de silício (SiC) - material de<br />
substrato de última geração, como o utilizado nos produtos<br />
OEM.<br />
Graças às suas propriedades de materiais de qualidade<br />
superior, o substrato SiC garante excelente durabilidade,<br />
excelente eficiência de filtragem e boa economia de combustível.<br />
Estes filtros apresentam as seguintes vantagens:<br />
l Produto novo para substituir filtros de OEM<br />
l Montagem fácil e rápida<br />
l Redução de emissões de partículas Diesel<br />
l Cumprem a norma Euro 5<br />
l Conformidade com as especificações OE<br />
l As reparações maiores<br />
foram motiva<strong>das</strong> pelo<br />
desgaste do carro: mudança<br />
de correia de distribuição ou<br />
bomba de água. Creio que<br />
não tive maior do que isto.<br />
2Levar o carro à oficina<br />
é sempre uma <strong>das</strong><br />
últimas coisas a fazer?<br />
l Digamos que levo o carro<br />
à oficina só mesmo quando é<br />
preciso. Mas vai, pelo menos, uma<br />
vez por ano antes da inspeção<br />
para garantir que está tudo em<br />
ordem para poder passar.<br />
3<br />
O que mais gosta de ver ou<br />
encontrar numa oficina?<br />
l Uma oficina, é uma oficina.<br />
Não espero mais do que<br />
profissionalismo, ética e boa<br />
relação qualidade/preço. Não vou<br />
a oficinas de marca, pois acho<br />
absurdo os preços praticados.<br />
4<br />
Era capaz de comprar<br />
um veículo híbrido ou<br />
elétrico? Porquê?<br />
l Apesar de ser uma pessoa<br />
consciente da necessidade de<br />
melhorar o ambiente, a falta de<br />
autonomia dos elétricos é um<br />
entrave. Mas teria de informar-me.<br />
A Lusilectra efetuou na fábrica<br />
da Autoeuropa, em Palmela,<br />
o fornecimento e<br />
respetiva instalação de 18 elevadores<br />
de tesoura da marca<br />
Nussbaum, da qual é representante<br />
em exclusivo. Esta instalação<br />
foi efetuada numa <strong>das</strong><br />
áreas mais movimenta<strong>das</strong> da<br />
unidade industrial da Volkswagen,<br />
tendo decorrido de<br />
acordo com o planificado em<br />
prazos muito apertados e extremamente<br />
rigorosos. A escolha<br />
por parte da Autoeuropa<br />
dos elevadores Nussbaum,<br />
baseou-se na elevada qualidade<br />
e fiabilidade associa<strong>das</strong> e reconheci<strong>das</strong><br />
a esta marca alemã,<br />
bem como no apoio técnico<br />
prestado pela Lusilectra e por<br />
toda a equipa de instalação e<br />
serviço.<br />
Lusilectra equipa Autoeuropa<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Visite-nos em<br />
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Rua do Ribeirinho nº9D • 2494-909 Ourém • Tlf: 249 541 244 • Fax: 249 541 357 • e-mail: geral@filourem.com<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
38<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
MAN Truck & Bus<br />
Nova estufa de pintura em 2017<br />
A MAN Truck & Bus já arrancou com a<br />
construção da nova estufa de pintura de<br />
cabines. O objetivo será criar uma moderna<br />
e eficiente linha de pintura base,<br />
junto do edifício de pintura atual, num<br />
espaço de 18.000 m2, distribuídos por<br />
cinco andares.<br />
Os trabalhos deverão estar concluídos<br />
no final de 2017 e o investimento total<br />
rondará os 80 milhões de euros.<br />
Dica<br />
de<br />
reparação<br />
Avarias quebra-cabeças<br />
As piores avarias que qualquer máquina<br />
pode contrair (o automóvel não é exceção),<br />
são aquelas que não são deteta<strong>das</strong><br />
diretamente. Seja através de<br />
paragem da máquina ou recorrendo<br />
a equipamento de diagnóstico. Muitas<br />
vezes e por incrível que pareça, algumas<br />
avarias ao chegarem perto da oficina<br />
desaparecem. Todo o profissional nesta<br />
área já viveu isso.<br />
O componente de que vos falo nesta<br />
edição, apesar de ter sido ultrapassado<br />
pela evolução dos sistemas eletrónicos<br />
de ignição, ainda equipa muitos automóveis<br />
que circulam diariamente nas<br />
nossas estra<strong>das</strong>. Pertence ao grupo de<br />
componentes elétricos do automóvel<br />
e denomina-se bobine. Em caso de<br />
avaria, este componente pode levar<br />
à falha de arranque, facilitando a sua<br />
deteção. Noutros, acompanhado por<br />
falha nos cabos de velas, pode tornar-<br />
-se num verdadeiro quebra-cabeças.<br />
A bobine é um componente que gera<br />
calor no seu funcionamento, sendo<br />
que, algumas interrupções por avaria,<br />
só aconteçam quando esta atinge<br />
uma determinada temperatura, funcionando<br />
perfeitamente até essa altura.<br />
Este facto leva a que até esse ponto,<br />
que pode demorar entre cinco minutos<br />
e várias horas a atingir, dependendo<br />
<strong>das</strong> condições atmosféricas exteriores<br />
e até da própria avaria do componente,<br />
o motor funcione na perfeição.<br />
Como detetar e resolver então essa<br />
falha? A única forma é substituindo<br />
todos os componentes que fazem<br />
parte do sistema. Neles, incluem-se<br />
cabos, módulo, velas e a possibilidade<br />
da placa de distribuição. Esta operação<br />
onerosa acaba por levar à substituição<br />
de peças ainda com tempo de vida útil<br />
pela frente por dificuldade na sua verificação.<br />
Hoje, os sistemas de ignição<br />
eletrónica abriram novos caminhos<br />
na despistagem deste tipo de avarias,<br />
não eliminando as dúvi<strong>das</strong> que todos<br />
conhecemos.<br />
Por: João Paulo Lima<br />
Tlm: 919 779 303<br />
Outubro I 2015<br />
Novo abrasivo da 3M<br />
chama-se Cubitron II<br />
A 3M apresenta o seu novo processo para chapa<br />
formado por produtos inovadores com um resultado<br />
superior e tecnologia Cubitron II que vem melhorar<br />
a produtividade e resultados na área de Chapa da oficina.<br />
A nova linha de abrasivos da 3M com Cubitron<br />
II foi desenvolvida para oferecer soluções com um alto<br />
nível de lixa e corte em termos de rendimento e durabilidade.<br />
A melhor opção para que cada reparação<br />
seja mais rápida, mais pequena e menos profunda e<br />
assim mais rentável, de acordo com os resultados obtidos<br />
nas provas realiza<strong>das</strong> com clientes. Baseada em<br />
tecnologia de Precision-Shaped Grain (grão cerâmico<br />
microrreplicado), a nova linha oferece mais do dobro<br />
da durabilidade e corte em relação a qualquer outro<br />
abrasivo do mercado.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Novo MOTUL 8100 X-POWER 10W60<br />
A Motul acaba de disponibilizar no mercado<br />
nacional um novo produto de altas<br />
prestações, desenvolvido especialmente<br />
para veículos de grande potência, onde é<br />
recomendada uma viscosidade 10W60. A<br />
fórmula especial Motul 8100 X-power 10W-<br />
60, em combinação com a espessura da<br />
película lubrificante extra, reduz o consumo<br />
de óleo queimado na câmara de combustão<br />
e ajuda a prevenir fugas de óleo.<br />
Este novo lubrificante da Motul oferece<br />
uma grande proteção ao motor e uma<br />
pressão do óleo de motor estável ao longo<br />
de toda a sua vida útil.Recomendado para<br />
Aston Martin, Alfa Romeo GT, Lotus, BMW<br />
M Series, Maserati, Ferrari V12, TVR, Lancia,<br />
Jaguar e Audi R8 5.2L GT, é compatível<br />
com todo o tipo de condução e todos os<br />
tipos de combustível: gasolina, etanol,<br />
GPL e Diesel.
Projectado para cumprir.<br />
Desenhado para durar.<br />
4 anos de garantia em<br />
to<strong>das</strong> as peças MEYLE-HD<br />
Os nossos engenheiros do Departamento Técnico desenharam cada peça MEYLE-HD. Tecnicamente<br />
superiores às suas equivalentes Originais, as peças MEYLE-HD oferecem um excepcional tempo de<br />
vida. Foram projecta<strong>das</strong> para serem monta<strong>das</strong> de forma simples pelos profissionais.<br />
Peças MEYLE-HD – melhores que o Original.<br />
> Acessórios de montagem incluídos<br />
> Sem necessidade de ferramentas especiais<br />
> Qualidade e performance superior graças ao<br />
desenvolvimento e produção próprio<br />
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Vida útil mais longa.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
40<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Conferência “Setor Automóvel<br />
no Século XXI”<br />
A , em colaboração com várias empresas<br />
do setor automóvel local e nacional,<br />
levará a Braga o maior evento do aftermarket<br />
daquela região minhota dos últimos<br />
anos. Este evento, que conta com o<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> como Media Partner,<br />
insere-se num programa desenvolvido<br />
em colaboração com a AI Minho e com a<br />
empresa local JR Diesel, que tem como<br />
objetivo principal a descentralização do<br />
conhecimento do setor automóvel. A ACM<br />
é uma empresa com mais de 10 anos de<br />
atividade em várias áreas, desde consultoria<br />
até gestão e formação comportamental<br />
e, desde há muito tempo, tem vindo a<br />
ser desafiada pelos empresários minhotos<br />
para desenvolver um evento com dimensão<br />
e qualidade em Braga. Os temas que<br />
serão abordados nesta conferência são de<br />
vital importância para os operadores do<br />
setor, e nem sempre tratados em eventos<br />
deste género. Os Oradores são pessoas<br />
liga<strong>das</strong> ao setor automóvel, com responsabilidades<br />
ao nível da gestão de negócios<br />
e, em muitos casos, experts na sua área de<br />
atuação. A Conferência Setor Automóvel<br />
no Séc. XXI terá lugar no próximo dia 16<br />
de outubro no Auditório da AI Minho, que<br />
tem 180 lugares disponíveis. O valor da<br />
inscrição é de €50 + IVA por participante<br />
e basta enviar um email para: contact@<br />
acmpt.com a solicitar a mesma. Qualquer<br />
dúvida, pode ser esclarecida através do<br />
telefone 211 953 307.<br />
Publicidade<br />
Sonax vence teste<br />
O produto Sonax Xtreme Polish &<br />
Wax 2 hybrid NPT foi o vencedor do<br />
teste comparativo de produtos idênticos<br />
levado a cabo pela revista alemã “auto<br />
motor und sport”. Foram colocados à<br />
prova sete produtos pela redação da<br />
revista e o vencedor foi precisamente<br />
o Sonax, que recebeu a pontuação de<br />
“altamente recomendado”. O produto<br />
produz um gloss particular muito convincente<br />
e registou a pontuação máxima<br />
na resistência à água. O componente<br />
selante do Sonax ainda se mantém ativo<br />
depois de oito lavagens num processo<br />
automático. Trata-se de um polish de<br />
corte médio que consegue manter a<br />
pintura de forma regular. Por combinar<br />
propriedades orgânicas com outras<br />
inorgânicas, revelou-se, por isso, como<br />
o melhor produto em teste.<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Este é o Guido Orth-Gauch,<br />
Autor Técnico na TRW.<br />
Quer esteja a tocar na sua banda de<br />
jazz ou a redigir um manual de uma<br />
nova pastilha de travão, o Guido quer<br />
que cada um dos seus públicos sinta o<br />
mesmo resultado final: um excelente<br />
desempenho. Testes gravados pelo Guido<br />
mostram que o nosso revestimento do<br />
material de fricção reduz as distâncias<br />
de travagem, nas pastilhas novas, até<br />
7 metros.<br />
Para um desempenho realmente<br />
excecional, confie nos Verdadeiros<br />
Originais.<br />
Veja a história do Guido em<br />
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Com a TRW, cada peça é concebida para superar desafios e é isso que fazem<br />
os nossos 4.000 engenheiros, designers e especialistas em produtos, em todo o<br />
mundo. Com mais de 100 anos de experiência no Equipamento Original, a TRW<br />
dita os padrões da segurança e da qualidade.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
42<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
AutoParts comercializa Pierburg<br />
AutoParts Logistic anunciou que<br />
A passou a incorporar no seu portefólio<br />
de marcas a Pierburg, passando, desde<br />
já, a comercializar os seguintes produtos:<br />
bombas de combustível; bombas de vácuo;<br />
sensores de massa de ar; válvulas<br />
EGR; son<strong>das</strong> Lambda; torres de injeção;<br />
sensores de gestão de motor. Estes novos<br />
produtos já se encontram disponíveis<br />
220x146_jornal <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.pdf 1 23/03/15 17:08<br />
para encomenda. Basta, para tal, aceder<br />
ao site www.autopartslogistic.com, depois<br />
de devidamente efetuado o registo<br />
online. Quem preferir os meios mais<br />
tradicionais, poderá contactar diretamente<br />
a equipa de apoio ao cliente através<br />
do número de telefone 808 915 236<br />
e, assim, escalerecer to<strong>das</strong> as dúvi<strong>das</strong><br />
que possam surgir.<br />
Zeta Automotive aumenta stock<br />
A Zeta Automotive vende<br />
peças reutilizáveis previamente<br />
retira<strong>das</strong> de veículos que são<br />
desmantelados em centros legislados<br />
fora da Península Ibérica.<br />
As peças são provenientes,<br />
maioritariamente, de veículos<br />
de teste e/ou de uso <strong>das</strong> próprias<br />
unidades fabris. A Zeta<br />
trabalha com 80% <strong>das</strong> marcas<br />
do mercado europeu e uma<br />
pequena fasquia de marcas e/<br />
ou modelos norte-americanos.<br />
O objetivo da Zeta Automotive<br />
é crescer com os pés bem assentes<br />
e, pouco a pouco, transmitir<br />
confiança e parceria<br />
sustentável às oficinas de reparação<br />
automóvel que já são suas<br />
clientes ou que queiram vir a<br />
ser. Como novidade, tem disponíveis<br />
sistemas de segurança<br />
ativa de to<strong>das</strong> as marcas automóveis<br />
para modelos saídos em<br />
2015, tanto no armazém do<br />
Porto como no da Corunha.<br />
Mais informações poderão ser<br />
obti<strong>das</strong> através do email zetautomotive@gmail.com<br />
ou pelo<br />
telefone 917 360 330.<br />
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Aumente a capacidade de armazenamento<br />
e melhore a eficiência para o seu espaço<br />
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A R MAZE N A G E M<br />
Estantes Cantilever especiais para veículos em fim de vida<br />
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Possibilidade de armazenamento de 18 veículos ligeiros.<br />
A área necessária no caso de armazenamento convencional<br />
de 18 veículos é de cerca de 146 m2, sem acesso direto<br />
e espaço dispendioso devido às manobras dos veículos.<br />
Com as estantes Cantilever OHRA a capacidade<br />
de armazenamento é de 18 veículos ligeiros e necessita<br />
apenas de uma área de 48 m2 podendo aceder diretamente<br />
a cada veículo sem grandes manobras.<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
O sistema Cantilever K60 da OHRA, com perfuração dupla<br />
com distância de 60 mm e 100 em 100 mm, a partir<br />
de 400 mm da base até à altura que pretender da coluna<br />
que permite a regulação conforme pretender.<br />
Sistema de Braços: K60+HK, sistema que permite<br />
a mudança de braços rapidamente, sem alterar outros níveis.<br />
OHRA Portugal<br />
Paulo Gomes<br />
Tel: 244767992<br />
Telemóvel: 968038483<br />
Email: gomes@ohra.de<br />
www.ohra.pt<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
44<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
A Gates, sendo um dos principais<br />
fabricantes de sistemas de correias de<br />
transmissão, está a tomar to<strong>das</strong> as medi<strong>das</strong><br />
possíveis para evitar ou impedir<br />
a venda de produtos falsificados com<br />
o seu nome. Em conformidade com<br />
as normas da MAPP (Manufacturers<br />
Against Product Piracy), a Gates decidiu<br />
triplicar os seus esforços para<br />
Muitos quadrantes de diversos<br />
modelos têm defeitos de fábrica ou<br />
incluem componentes fracos. A<br />
reconstrução dos quadrantes consiste,<br />
não só, na reparação em si<br />
como, também, na substituição dos<br />
componentes que possam falhar no<br />
futuro. É também muito importante<br />
substituir componentes com qualidade<br />
superior. Por exemplo, muitos<br />
quadrantes contêm um<br />
processador de fraca qualidade e a<br />
LBS – Luís Batista Silvestre - substitui<br />
esses processadores por melhores.<br />
Além disso, os quadrantes<br />
têm muitos outros componentes que<br />
se avariam, como, por exemplo,<br />
engrenagens, ponteiros, motores<br />
dos ponteiros e molduras de plástico.<br />
Infelizmente, esses componen-<br />
Gates contra pirataria<br />
LBS repara quadrantes com dois anos garantia<br />
tes não estão disponíveis no<br />
mercado. Como resultado do<br />
grande número de reparações de<br />
quadrantes, a LBS tem sido capaz<br />
de fabricar e produzir muitos desses<br />
componentes numa versão melhorada.<br />
Escusado será dizer que,<br />
ajudar os técnicos de instalação e os<br />
revendedores a verificar a autenticidade<br />
<strong>das</strong> correias de distribuição Gates adquiri<strong>das</strong>.<br />
Desde julho de 2015, a Gates aplica<br />
às suas correias de distribuição Power-<br />
Grip embala<strong>das</strong> um código único, que<br />
nunca é repetido. As novas etiquetas<br />
de embalagem incluem três (3) métodos<br />
de verificação deste código único,<br />
uma marca de segurança tripla que<br />
ajuda a distinguir a qualidade Gates<br />
original da contrafação.<br />
Na embalagem da correia, está impresso<br />
um código alfanumérico único<br />
de 14 dígitos, que pode ser introduzido<br />
em www.gates.com/original para autenticação<br />
do produto.<br />
Em alternativa, é possível digitalizar<br />
o código QR que indica se o produto<br />
é falso ou genuíno, após a instalação<br />
de aplicações especiais num smartphone<br />
ou num leitor de código de<br />
barras.<br />
Por último mas não menos importante,<br />
foi acrescentada uma etiqueta<br />
tesa PrioSpot à série de medi<strong>das</strong> contra<br />
a contrafação. A etiqueta é difícil de<br />
falsificar, visto que inclui diferentes<br />
elementos de segurança. Algumas verificações<br />
visuais permitem reconhecer<br />
facilmente a autenticidade do produto.<br />
também aqui, os quadrantes são<br />
exaustivamente testados num dos<br />
bancos de ensaio após a reparação.<br />
Periodicamente, estes produtos<br />
também são testados na câmara de<br />
envelhecimento para verificar o seu<br />
funcionamento a longo prazo.<br />
Secagem rápida com<br />
verniz Spies Hecker<br />
l Foi desenvolvido um endurecedor<br />
adicional que permite agora<br />
aos pintores utilizar o Permasolid<br />
HS Speed Clear Coat 8800 da Spies<br />
Hecker de forma rápida e eficiente,<br />
mesmo com o calor intenso do verão.<br />
Muitos pintores comentam de<br />
forma positiva os curtos tempos<br />
de secagem do novo verniz, que<br />
permite às oficinas economizar<br />
energia e aumentar o rendimento<br />
da sua cabina de pintura. Comparado<br />
com os vernizes tradicionais,<br />
o Permasolid HS Speed Clear Coat<br />
8800 oferece uma poupança de<br />
energia de mais de 80%. Proporciona<br />
ainda a vantagem adicional<br />
de estar pronto para eliminar lixos<br />
logo após a secagem. O Permasolid<br />
HS Speed Clear Coat 8800 consiste<br />
num verniz de secagem rápida, que<br />
economiza energia e é adequado<br />
para as bases bicamada Permahyd<br />
Hi-TEC 480 e Permahyd 280/285.<br />
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HBC II - Peças Auto, Lda<br />
Comércio e Reparação de Peças Novas, Usa<strong>das</strong> e Reconstruí<strong>das</strong> para Veículos Pesados<br />
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Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
45<br />
Europart tem novo<br />
departamento estratégico<br />
A Europarts está focada em<br />
desbravar o mercado. Para isso,<br />
com efeitos imediatos, anunciou<br />
a criação de um novo departamento<br />
corporativo para<br />
o desenvolvimento da atividade.<br />
Ralf Maurer será o responsável<br />
do novo projeto,<br />
respondendo diretamente ao<br />
CEO, Pierre Fleck, e acumulando<br />
as funções de diretor<br />
comercial da empresa.<br />
Federal-Mogul revelou<br />
novas tecnologias de juntas<br />
A Federal-Mogul apresentou as suas<br />
mais recentes tecnologias de vedação<br />
de juntas de alto desempenho e muito<br />
mais eficazes do ponto de vista ecológico:<br />
Coriuseal e Coriusim, ambas da<br />
marca Payen.<br />
Alexis Goslin, diretor de negócios da<br />
empresa, classificou as novas juntas como<br />
ideais para “atender às necessidades do<br />
profissional do mercado de reposição<br />
atual”. Segundo explicou, a nova gama<br />
“ajuda a alcançar uma vedação perfeita e<br />
proporciona, também, um desempenho<br />
excelente desde a montagem inicial”.<br />
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Como sabemos que os Óleos PLATINUM<br />
protegem totalmente o motor do seu carro?<br />
A sua durabilidade foi testada em condições extremas pelos<br />
nossos engenheiros. Como os resultados superaram os testes<br />
mais exigentes, superarão também seu teste diário.<br />
Experimente Óleos Platinum no seu carro!<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
46<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
MCnur tem<br />
novas instalações<br />
l A MCnur, empresa que importa e<br />
comercializa peças automóveis <strong>das</strong><br />
principais marcas presentes em Portugal<br />
e Angola, acaba de mudar de<br />
instalações. A sua nova “casa” fica na<br />
Rua Montijo, Lote 6 (código postal<br />
2785 - 155), em Trajouce.<br />
Checkpoint lança antena antifurto<br />
A Checkpoint Systems acaba de lançar uma antena antifurto, a Classic N10,<br />
desenhada, especificamente, para lojas de conveniência<br />
Como qualidades da<br />
antena, a empresa<br />
destaca o facto de<br />
tratar-se de “uma <strong>das</strong><br />
mais pequenas do<br />
mercado”, bem como a<br />
sua capacidade de<br />
melhorar a “disponibilidade<br />
dos produtos nos<br />
estabelecimentos” e<br />
“facilitar a exposição<br />
acessível da mercadoria”.<br />
A Classic N10 pode<br />
ser instalada na parede,<br />
no vão da porta ou<br />
num suporte independente.<br />
Os retalhistas<br />
interessados podem<br />
virar a antena para<br />
qualquer direção e<br />
afastá-la do corredor,<br />
quando necessário.<br />
A nova antena<br />
antifurto pode<br />
ser instalada em<br />
vários locais e é<br />
passível de ser<br />
orientada para<br />
mais do que<br />
uma direção<br />
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Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
48<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Para motores a gasolina de injeção direta<br />
Walker desenvolve filtros de partículas<br />
DT Spare Parts<br />
dispõe de mais de<br />
500 correias<br />
AWalker está a desenvolver filtros de<br />
partículas para motores a gasolina<br />
em veículos ligeiros previstos para 2017.<br />
Estes filtros são desenhados para motores<br />
com injeção direta (GDI) a fim de<br />
reduzir as emissões de partículas em<br />
conformidade com o regulamento de<br />
emissões Euro 6, que entrará em vigor a<br />
1 de setembro de 2017 para os veículos<br />
a gasolina. Os motores GDI ajudam a<br />
melhorar a economia de combustível e,<br />
portanto, a reduzir as emissões de CO2.<br />
No entanto, eles podem ter emissões de<br />
partículas mais elevados devido a tempos<br />
e misturas de ar/combustível dentro dos<br />
cilindros distintos em comparação com<br />
motores tradicionais de injeção indireta.<br />
Os filtros de partículas controlam, efetivamente,<br />
as emissões desses poluentes<br />
em to<strong>das</strong> as condições operacionais.<br />
A Walker domina os requisitos funcionais<br />
para filtros de partículas de gasolina com<br />
base na sua experiência como um dos<br />
primeiros fornecedores globais a oferecer<br />
tecnologias de filtro de partículas<br />
Diesel para produção em série. Graças à<br />
sua engenharia, integração de sistemas<br />
e capacidades avança<strong>das</strong> de produção,<br />
consegue oferecer soluções flexíveis para<br />
qualquer propulsão e atender às normas<br />
de emissões futuras, sem comprometer<br />
o desempenho dos veículos ou a sua<br />
durabilidade.<br />
l A DT Spare Parts dispõe de<br />
uma gama completa de peças de<br />
reposição para camiões, atrelados<br />
e autocarros. Ao todo, são mais de<br />
500 correias de acionamento diferentes,<br />
a que se juntam componentes<br />
como tensores de correia, rolos<br />
tensores e polias de correias.<br />
Destaque, neste catálogo, para as<br />
correias trapezoidais estria<strong>das</strong> para<br />
ventoinhas, com perfil-KP, que se<br />
adaptam, de forma perfeita, aos<br />
agregados secundários.<br />
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bj12000 12 ton - 35,00€<br />
BJ15000 - 15 ton - 39,00€<br />
bj20000 - 20 ton - 48,00€<br />
bj32000 - 32 ton - 111,00€<br />
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PB15000 - 15 ton - 312,00€<br />
Europart expande-se<br />
na Roménia<br />
l A Europart está a expandir a sua presença<br />
na Roménia. Em julho e agosto, a<br />
marca líder europeia de peças e componentes<br />
para veículos comerciais, inaugurou<br />
três novas subsidiárias neste país. O<br />
gestor de zona da Europart explicou que<br />
“em conjunto com as lojas já existentes, a<br />
Europart tem uma rede na Roménia que lhe<br />
permite garantir um rápido fornecimento<br />
aos clientes nos mais importantes eixos<br />
rodoviários daquele país”. To<strong>das</strong> as lojas<br />
são forneci<strong>das</strong> diariamente com material<br />
de substituição e os seus empregados assistem<br />
a seminários de formação frequentemente,<br />
o que lhes permite dar o melhor<br />
aconselhamento ao cliente.<br />
Tecniverca<br />
representa Hyprel<br />
l A Tecniverca garantiu a representação<br />
exclusiva para Portugal da Hyprel, especialista<br />
em equipamentos hidráulicos.<br />
Para comemorar tal facto, a marca tem<br />
em curso uma campanha de promoções<br />
que decorre até dia 15 de novembro.O<br />
folheto contém vários sistemas, onde se<br />
destacam os tanques de lavagem PW20<br />
e PW40, de 75 e 1.512 l, respetivamente,<br />
bem como o elevador de motos ML400 e<br />
as gruas articula<strong>das</strong> EC 1000 e EC2000. Em<br />
compras superiores a €150, a Tecniverca<br />
oferece ainda um par de luvas da Mechanix,<br />
marca oficial da categoria NASCAR do<br />
desporto automóvel.<br />
oferta!<br />
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js3000 - 3 ton - 33,00€<br />
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travessa regulavel<br />
500kg<br />
comprimento: 1500mm<br />
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118,00€<br />
tanque de lavagem<br />
Pw20 - 75lts<br />
- 181,00€<br />
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capacidade: 400kg<br />
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711,00€<br />
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ec1000 - capacidade: 1 ton<br />
ec2000 - capacidade: 2 ton<br />
tj3000<br />
161,00€<br />
ec1000<br />
262,00€<br />
ec2000<br />
347,00€<br />
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tjr1500<br />
capacidade: 1.5 ton<br />
Novos cursos online<br />
do Centro Zaragoza<br />
l O Centro Zaragoza criou novos cursos<br />
online: “reconstrução de acidentes rodoviários<br />
que envolvam acidentes”; “atropelamentos<br />
e reconstrução de acidentes com<br />
motociclos”. O objetivo é dotar os alunos<br />
de um amplo conhecimento sobre a aplicação<br />
dos modelos físicos utilizados para<br />
a reconstrução de acidentes rodoviários.<br />
Wabco fornece fabricante<br />
russo de camiões<br />
l A edição de 2015 da COMTRANS,<br />
que se realizou em Moscovo, capital<br />
da Rússia, foi o palco escolhido pela<br />
Wabco para dar a conhecer um novo<br />
acordo de fornecimento estabelecido<br />
com um dos maiores fabricantes russos<br />
de veículos pesados.Dimitri Medvedev,<br />
Wabco Business Leader para a Rússia e<br />
CIS (Commonwealth of Independent States),<br />
sem nunca se referir diretamente à<br />
identidade deste novo parceiro, afirmou,<br />
a este propósito, que “a Wabco está orgulhosa<br />
deste novo contrato, uma vez que<br />
conseguimos antecipar as necessidades<br />
dos nossos clientes no que diz respeito<br />
à eficiência e à segurança dos seus veículos<br />
que servem o mercado russo e os<br />
que se encontram contíguos”.<br />
Mini JCW tem<br />
componentes Mahle<br />
l O Mini mais potente de sempre, com<br />
motor de 2,0 litros com 231 cv de potência<br />
e um visual diferente de to<strong>das</strong> as outras versões,<br />
sai de fábrica equipado com pistões,<br />
segmentos, válvulas, tampas de válvulas,<br />
separadores de óleo, módulos de filtro de<br />
óleo e bombas de óleo da Mahle.<br />
Diesel 13 distribui<br />
Ecoparts<br />
l No dia 29 de agosto, foi a inaugurada a<br />
loja do mais recente distribuidor Ecoparts,<br />
Diesel 13, em Santa Maria da Feira. O distribuidor<br />
Ecoparts para essa zona do país<br />
nasceu pelas mãos de Pedro Magalhães<br />
e Filipa Brito, sócios-gerentes da Diesel<br />
13, e ganhou forma em Mozelos, no número<br />
1161 da Estrada Nacional 1.<br />
Cerca de 50 pessoas marcaram presença<br />
para festejar o sucesso e a inauguração do<br />
espaço da Diesel 13. A Ecoparts pretende<br />
continuar a cultivar o relacionamento<br />
com os seus distribuidores e a apoiá-los<br />
no seu percurso rumo ao sucesso.<br />
Loja Leirilis Lisboa<br />
muda instalações<br />
l Desde o passado dia 24 de agosto, a loja<br />
de Lisboa da Leirilis mudou de instalações<br />
para a Rua de Nacala, n.º 2B, 2685 - 363<br />
Prior Velho. Todos os contactos telefónicos,<br />
bem como o fax e o email mantêm-se.<br />
A Leirilis acredita que neste novo espaço<br />
pode oferecer uma qualidade superior dos<br />
seus serviços e uma melhor satisfação aos<br />
seus clientes.<br />
Welcome on board...<br />
... NRF introduces the new Economy Class!<br />
Value for money<br />
• Alternative products to the corresponding NRF original parts<br />
• In line with current vehicle value<br />
• Product range now includes 35 alternative radiators<br />
www.nrf.eu<br />
NRF lança produtos<br />
Economy Class<br />
l A NRF introduziu como novidade mais<br />
importante na sua gama de produtos os<br />
“Economy Class”, que constituem uma<br />
alternativa acessível aos produtos OEM.<br />
Atualmente, a NRF tem disponíveis 35<br />
radiadores com tecnologia de alumínio<br />
mecanizado. A nova gama de produtos<br />
“Economy Class” apresenta-se como uma<br />
solução económica comparativamente<br />
aos produtos originais equivalentes. O<br />
que promete vir ao encontro <strong>das</strong> necessidades<br />
dos utilizadores de veículos, que<br />
podem, assim, recorrer a componentes de<br />
qualidade garantida a preços bem mais<br />
competitivos. Em tempos difíceis, nada<br />
como ter acesso a opções alternativas.<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
54<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Entrevista<br />
LUÍS SANTOS<br />
Administrador da Impoeste<br />
“O nosso objetivo é a liderança”<br />
› Depois de vários anos a comercializar outra marca de tintas, a Impoeste deu início a um novo rumo<br />
com a Nexa Autocolor, a marca do Grupo PPG com maior importância e quota de mercado a nível<br />
europeu. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve à conversa com o administrador da empresa de Torres Vedras<br />
Por: João Vieira<br />
Oprocesso de compra foi concretizado<br />
no início deste ano,<br />
quando a Impoeste adquiriu à<br />
CIN o trespasse do negócio global da<br />
empresa Sotinco Autorepintura, S.A. e,<br />
com isso, a globalidade de clientes,<br />
distribuidores e oficinas diretas.<br />
Na totalidade, existem 22 distribuidores<br />
e ainda há que somar seis equipas<br />
de VDI, as quais atuam, diretamente, nos<br />
mercados locais do Porto, Lisboa, Leiria,<br />
Torres Vedras, Santarém e Funchal. Na<br />
totalidade dos distribuidores e equipas<br />
próprias VDI, são 63 os vendedores que<br />
andam diariamente no terreno, os quais<br />
contam com o apoio de nove técnicos<br />
especializados da Impoeste, sempre<br />
disponíveis para apoiar os clientes oficinais.<br />
Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />
Luís Santos explicou qual a<br />
estratégia comercial e os objetivos que<br />
pretende atingir com a marca Nexa Autocolor<br />
em Portugal.<br />
Qual tem sido a recetividade dos clientes<br />
a esta mudança de importador?<br />
A nossa preocupação tem sido manter<br />
elevados os níveis de satisfação dos nossos<br />
clientes. É um esforço enorme, mas,<br />
felizmente, os resultados estão à vista e<br />
temos tido igualmente uma recetividade<br />
enorme. A mudança de marca trouxe,<br />
também, um reforço nos níveis de serviço<br />
e de investimento que garantem que a<br />
elevada satisfação do cliente seja notória.<br />
Estamos muito satisfeitos.<br />
E qual a estratégia para a rede de distribuidores?<br />
Não temos uma estratégia de crescimento<br />
da rede de distribuidores. A rede<br />
tem total cobertura nacional (continental<br />
e insular) e queremos potencializar<br />
os negócios de cada um dos distribuidores<br />
na sua zona de atuação. Elevar e<br />
melhorar os níveis de negócio de cada<br />
um dos distribuidores é a nossa prioridade.<br />
A estratégia passa pela conquista<br />
de clientes oficinais através desses distribuidores.<br />
E a nível de clientes oficinais, quantos<br />
têm máquinas instala<strong>das</strong> para trabalhar<br />
com os produtos Nexa Autocolor?<br />
Temos perto de 400 clientes oficinais<br />
a trabalhar com sistemas da Nexa Autocolor<br />
em Portugal e Espanha. No país<br />
vizinho são, sobretudo, oficinas do nosso<br />
cliente do Grupo Salvador Caetano.<br />
O que tenciona fazer para aumentar<br />
as ven<strong>das</strong> e a notoriedade da marca<br />
junto dos profissionais da repintura?<br />
A estratégia passa por continuar a<br />
reforçar a relação com o nosso fornecedor<br />
e transpor para o mercado os<br />
valores da marca, ou seja, crescer através<br />
da inovação tecnológica e do forte<br />
serviço ao nível do acompanhamento<br />
técnico e gestão oficinal.<br />
Como caracteriza a marca Nexa a nível<br />
tecnológico?<br />
No topo. A marca foi a primeira a apresentar<br />
e a comercializar um sistema<br />
aquoso bicamada e continua na vanguarda<br />
do desenvolvimento de tecnologias<br />
e ferramentas para melhorar o<br />
serviço de repintura automóvel.<br />
A garantia de trabalhar com o maior<br />
grupo de tintas do mundo permite uma<br />
“Elevar e melhorar os níveis<br />
de negócio de cada um<br />
dos distribuidores é a nossa<br />
prioridade. “<br />
Perfil<br />
Luis Santos é, atualmente, administrador<br />
da Impoeste. Ao longo do seu<br />
percurso profissional, foi acumulando<br />
imenso know-how que, hoje, lhe<br />
garante uma visão e capacidade de<br />
análise únicas para comentar o<br />
mercado da repintura automóvel em<br />
Portugal. Desde o início do ano,<br />
representa a Nexa Autocolor, uma<br />
marca premium que oferece um<br />
conjunto de soluções globais que<br />
podem ajudar os parceiros na<br />
rentabilidade do seu negócio.<br />
obter uma confiança reforçada nas soluções<br />
apresenta<strong>das</strong> que nos ajudam a<br />
estar constantemente na posição pioneira<br />
do mercado.<br />
É a marca <strong>das</strong> “Soluções Inovadoras”,<br />
homologada por quase todos os fabricantes<br />
de automóveis. Desde a Audi à<br />
Volvo, para alfabeticamente descrever<br />
a amplitude de marcas que recomendam<br />
a Nexa Autocolor.<br />
Como é composta a gama de produtos<br />
da marca que representa?<br />
É uma gama extremamente completa<br />
de produtos, que se dividem em quatro<br />
grandes grupos: a Aquabase 2 Plus – Base<br />
bicamada aquosa; a 2K HS Plus – Esmalte<br />
de brilho direto ; Turbo Plus – Esmalte<br />
poliuretano 2K; Selemix – Esmaltes poliuretanos<br />
e epoxídicos para a indústria.<br />
Uma <strong>das</strong> áreas em que a Impoeste é<br />
reconhecida é a da formação. O que<br />
está a fazer a este nível para os clientes<br />
da Nexa?<br />
A Impoeste reformulou e complementou<br />
a oferta que tinha a nível de formação<br />
na Academia de Formação Impoeste.<br />
Existem mais cursos dedicados à otimização<br />
dos processos de pintura e ainda<br />
módulos de formação focados nos sistemas<br />
Nexa Autocolor. Para além destes<br />
factos e em termos mais gerais, a nossa<br />
estratégia neste campo particular passa<br />
pelo estreitamento <strong>das</strong> relações com as<br />
entidades com as quais temos protocolos<br />
de cooperação, como o CEPRA e a<br />
Audatex. E criar, conjuntamente, sinergias<br />
que possam oferecer melhorias aos<br />
nossos clientes nos resultados dos pro-<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
55<br />
cessos de pintura.<br />
Que apoio têm tido do fabricante PPG?<br />
A PPG tem apoiado totalmente a Impoeste.<br />
Estamos muito satisfeitos com<br />
as pessoas e com a empresa. Os responsáveis<br />
PPG, Ignasi Roig, Jesus Jimenez<br />
e Inácio Bravo, têm sido incansáveis no<br />
apoio às iniciativas da Impoeste, quer<br />
através dos vastos recursos de soluções<br />
de formação e marketing, quer através<br />
da discussão de novas soluções propostas<br />
pela empresa que dirijo.<br />
No início do trabalho com a Nexa Autocolor,<br />
a PPG disponibilizou uma<br />
equipa de 17 técnicos espanhóis para<br />
nos acompanhar e formar clientes. A<br />
dedicação da PPG ao mercado português<br />
é óbvia e estamos satisfeitos pela<br />
nomeação de Marcos Saraiva como<br />
Sales Manager para Portugal. Está a ser<br />
fantástico e esta dedicação certamente<br />
dará frutos.<br />
Quais são as outras representações da<br />
Impoeste?<br />
Apesar do acordo que fizemos com a<br />
PPG, não houve alterações nas restantes<br />
representações da Impoeste. As marcas<br />
de preferência são a SATA (pistolas e<br />
filtros), a Emm (consumíveis para repintura)<br />
e a Norton (abrasivos).<br />
Metodologia<br />
Lean Six Sigma<br />
● A Nexa Autocolor introduziu,<br />
em 2010, o elemento de eficiência<br />
e rentabilidade que representa a<br />
metodologia Lean na organização<br />
<strong>das</strong> oficinas de colisão. Desde então,<br />
numerosas oficinas desfrutam<br />
<strong>das</strong> vantagens desta metodologia,<br />
tais como redução de processos que<br />
não acrescentam valor ao negócio,<br />
diminuição dos tempos de espera<br />
do veículo na oficina e aumento do<br />
nível de satisfação dos clientes.<br />
Trata-se de uma metodologia de<br />
melhoria de processos, que se foca<br />
em reduzir a variação dos mesmos<br />
e eliminar as falhas na prestação de<br />
serviços. O objetivo é aumentar a<br />
qualidade e fazer com que ela seja<br />
reconhecida pelos clientes.<br />
O que pode um importador, como a<br />
Impoeste, fazer para se diferenciar no<br />
mercado português?<br />
Luís Santos acompanhado por Ignasi Roig, diretor do departamento técnico da PPG<br />
Refinish (à esquerda) e Marcos Saraiva, diretor de ven<strong>das</strong> Portugal da PPG Refinish<br />
Setor quer-se rentável<br />
Desafios e ameaças<br />
“Acredito que os desafios serão diferentes para as várias<br />
empresas do setor e para cada segmento de mercado.<br />
No entanto, existe uma questão transversal a todos os<br />
segmentos: a rentabilidade. Conseguir competências<br />
que permitam aos diferentes níveis da oficina compreender<br />
os fatores que influenciam e determinam a variação<br />
da rentabilidade e a forma correta de gerir os meios para<br />
a sua obtenção, foi, é e será o maior desafio do setor”,<br />
referiu o administrador da Impoeste ao nosso jornal.<br />
“As ameaças, para além dos preços baixos”, deu-nos<br />
conta Luís Santos, “serão a falta de uma política de correto<br />
licenciamento dos operadores, a ausência de gestão<br />
<strong>das</strong> competências da profissão de pintor automóvel e a<br />
falta de quadros competentes ao nível intermédio. Penso<br />
que são os problemas principais que estão e continuarão<br />
a estar visíveis no setor”.<br />
Algo de que este responsável não tem dúvi<strong>das</strong> é de que<br />
“os preços demasiadamente baixos matam o negócio,<br />
tornando-o pouco interessante para as empresas competentes.<br />
De certa forma, impedem que o cliente tenha<br />
o nível de serviços e produtos adequados. Temos de<br />
defender os preços justos”, afiançou.<br />
O profissionais da<br />
Impoeste conhecem<br />
bem o setor da<br />
repintura automóvel<br />
Inovar. E voltar a inovar. É o que temos<br />
feito. Não é um caminho garantido mas<br />
permite-nos estar sempre referenciados<br />
e continuar a elevar a nossa atividade.<br />
Fazer mais e melhor de forma a disponibilizar<br />
ao nosso cliente as soluções<br />
mais inovadoras e mais rentáveis para<br />
ele e para o seu negócio. Exemplo do<br />
que refiro é o nosso programa Rentabilidade<br />
Garantida e Produtividade<br />
Garantida.<br />
Que objetivos pretende atingir com a<br />
nova marca Nexa Autocolor?<br />
O nosso objetivo é muito simples de<br />
anunciar: atingir a liderança do mercado<br />
português. O projeto que temos com a<br />
PPG é ambicioso e vai ao encontro do<br />
que já se verifica na nossa vizinha Espanha.<br />
Tudo faremos para demonstrar<br />
que a aposta na PPG é a melhor opção<br />
para quem opera na repintura.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
56<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Notícias Repintura<br />
Protocolo Impoeste/CEPRA<br />
Formação para o futuro<br />
A Impoeste, importador exclusivo da marca Nexa Autocolor, desde o<br />
início deste ano, celebrou um protocolo de colaboração com o CEPRA. O<br />
objetivo passa por valorizar a formação na área da repintura automóvel<br />
Veja o vídeo em<br />
jornal<strong>das</strong>of icinas.com<br />
Acerimónia de apresentação e celebração do protocolo decorreu no passado dia 10 de<br />
setembro nas renova<strong>das</strong> instalações da oficina de repintura do CEPRA, em Lisboa. Contou<br />
com a presença <strong>das</strong> direções <strong>das</strong> entidades intervenientes, as quais fizeram uma breve<br />
apresentação da sua visão e expectativa sobre o futuro da formação e da atividade de repintura<br />
automóvel para um público de cerca de 80 pessoas composto, maioritariamente,<br />
por profissionais.<br />
A repintura<br />
automóvel é uma<br />
área especializada<br />
que requer<br />
perfecionismo<br />
Curso Técnico<br />
Reparação<br />
e Pintura de<br />
Carroçarias<br />
l António Caldeira, CEPRA<br />
O Diretor do CEPRA começou por<br />
referir a importância do protocolo,<br />
salientando que “hoje, é fundamental<br />
fazer parcerias com empresas do setor,<br />
para nos mantermos atualizados com<br />
as novidades lança<strong>das</strong> no mercado”.<br />
Prosseguiu referindo que “se os nossos<br />
formandos não tiverem desafios, a<br />
tendência é ficarem desmotivados<br />
e não evoluir. Por isso, fizemos este<br />
protocolo com a Impoeste, que já<br />
permitiu renovar a oficina de repintura<br />
e dotá-la dos mais modernos equipamentos.<br />
Destaco o laboratório que<br />
está ao nível do que de melhor existe<br />
em centros de formação. Vamos agora<br />
tornar este espaço ao serviço do setor,<br />
quer na qualificação inicial, quer na<br />
formação contínua para pintores no<br />
ativo que queiram atualizar os seus<br />
conhecimentos. A nossa filosofia é<br />
formar bons técnicos e, acima de<br />
tudo, pessoas com postura e atitude”.<br />
l Ignasi Roig, PPG<br />
O Diretor do Departamento Técnico da<br />
PPG referiu a importância deste protocolo<br />
com o CEPRA, o qual vem permitir<br />
adaptar a área formativa à realidade do<br />
mercado. “Estamos a passar de uma<br />
formação focada no produto para uma<br />
formação centrada em processos, produtividade<br />
e rentabilidade”. Até agora,<br />
referiu, “a formação estava mais focada<br />
em produtos e processos de aplicação<br />
e ajuste de tinta, acabamentos e<br />
colorometria. Hoje, conceitos como a<br />
rentabilidade do processo de pintura,<br />
tempo de ciclo e produtividade, são<br />
os assuntos que se tratam na formação,<br />
para os técnicos chegarem ao<br />
mercado com uma base consistente,<br />
que lhes permita otimizar instalações<br />
e recursos”. Ignasi Roig ressalvou<br />
ainda que “a PPG, como fabricante<br />
de tintas para automóvel, tem um<br />
papel importante no fornecimento de<br />
informação e conhecimento para ao<br />
mercado. Devemos, por isso, colaborar<br />
nestas iniciativas e transmitir a nossa<br />
experiência aos formandos do CEPRA,<br />
que vão ser os profissionais do futuro”.<br />
l Luís Santos, Impoeste<br />
O Administrador da Impoeste, realçou<br />
“o trabalho fantástico que o CEPRA tem<br />
feito nos últimos anos na área da formação.<br />
Todos devemos ter orgulho no<br />
CEPRA, que é um Centro de Formação<br />
Profissional histórico no setor automóvel,<br />
tendo feito um trabalho admirável<br />
que, neste momento, está dotado de<br />
instalações modelares de grande qualidade,<br />
pronto para cumprir to<strong>das</strong> as<br />
expectativas do mercado”. De acordo<br />
com Luís Santos, “a oficina de repintura<br />
dispõe agora de instalações muito<br />
práticas e organiza<strong>das</strong>, que respeitam<br />
a filosofia dos produtos Nexa Autocolor:<br />
eficácia eficiência e produtividade”.<br />
A concluir, afirmou que “este protocolo<br />
é de extrema importância para a<br />
Impoeste e para o desenvolvimento<br />
da marca Nexa Autocolor em Portugal.<br />
Estamos muito orgulhosos por termos<br />
sido convidados para este projeto”.<br />
O curso técnico é dirigido a jovens<br />
que devem ter idade inferior a 25<br />
anos e o 3.º ciclo do ensino básico<br />
ou equivalente. Os candidatos<br />
ficam habilitados a proceder<br />
à pintura de partes ou da totalidade<br />
da carroçaria, escolhendo a<br />
sequência de pintura adequada,<br />
preparando, afinando e aplicando<br />
tinta, orçamentando a reparação,<br />
organizando e controlando a qualidade<br />
do trabalho.<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
AF_PUB_JORNALOFCINA_14_SET_2015_path.pdf 1 14/09/2015 18:57:13<br />
C<br />
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CM<br />
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CY<br />
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K<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
58<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Of icina do Mês<br />
Auto Índia de Sacavém<br />
Trinta anos em forma<br />
› Prestes a celebrar 30 anos, em 2016, a Auto Índia de Sacavém estima<br />
encerrar 2015 com uma faturação acima dos três milhões de euros. Uma<br />
oficina (e um stand de automóveis e uma loja de peças) em forma!<br />
● FICHA TÉCNICA<br />
Gerente: Joaquim Carvalho<br />
Telemóvel: 935 240 236<br />
Oficina:<br />
Avª. Estado da Índia, n.º 9-11<br />
Telefone: 219 421 506/212 400 213<br />
Telemóvel: 935 240 236<br />
Colisão:<br />
Quinta São João <strong>das</strong> Areias, Rua A, Lt.2<br />
Telemóvel: 935 240 238<br />
Email: joaquim.carvalho@autoindia.pt<br />
Site: www.autoindiadesacavem.pt<br />
Na Auto Índia de Sacavém, o vermelho<br />
impera. Quer no logótipo<br />
quer no traje dos funcionários<br />
desta oficina nascida em 1986 e nas mãos<br />
da atual sociedade desde 1988.<br />
Joaquim Carvalho, sócio e gerente da<br />
empresa, recorda ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
que, no início, quando adquiriram o espaço,<br />
este “não teria mais de 300 m2”.<br />
Hoje, no total, entre a oficina e o stand<br />
de ven<strong>das</strong> de automóveis (aberto uns<br />
anos mais tarde), estão disponíveis perto<br />
de 2000 m2. O número de funcionários<br />
também cresceu e, atualmente, são cerca<br />
de vinte. Uma realidade muito distinta<br />
da empresa que, mais recentemente,<br />
inaugurou ainda uma loja de peças. Uma<br />
vertente do negócio que apenas agora<br />
começa a dar os seus frutos.<br />
■ SERVIÇO COMPLETO<br />
A Auto Índia de Sacavém, que, em 2016,<br />
comemorará 30 anos, assegura todo o<br />
circuito de reparação automóvel. Na área<br />
da colisão, porém, os serviços são encaminhados<br />
para a Auto Índia II, situada a<br />
menos de 1000 metros, um segundo<br />
“braço” que trabalha quase exclusivamente<br />
para a “oficina-mãe”.<br />
Com uma carteira ativa de perto de 2.000<br />
Por: Jorge Flores<br />
Joaquim Carvalho, gerente da empresa, ainda “mete as mãos” nos veículos, “quando<br />
necessário”, sobretudo em casos mais problemáticos<br />
clientes, entre particulares, empresas,<br />
gestoras de frotas e organismos públicos<br />
como, por exemplo, a Refer, juntas de<br />
freguesia locais e (em tempos) a própria<br />
Inspeção Geral de Finanças, a oficina não<br />
tem sentido muito os efeitos da crise. “Nem<br />
gosto de falar nela”, afirma Joaquim Carvalho.<br />
Não vá dar azar. O que importa,<br />
acima de tudo, “é trabalhar muito e man-<br />
ter um contacto próximo e dialogante<br />
com os colaboradores”, sustenta o gerente<br />
ao nosso jornal.<br />
De resto, as contas da empresa têm estado<br />
sempre controla<strong>das</strong>. Sempre em crescendo.<br />
No conjunto do negócio (exceção<br />
feita à Auto Índia II), a faturação, em 2014,<br />
cifou-se nuns expressivos dois milhões e<br />
novecentos mil euros, sendo que, destes,<br />
um milhão de euros respeitam aos serviços<br />
da oficina e o restante ao comércio<br />
automóvel e de peças. Ora, para este ano,<br />
as previsões não andam muito distantes,<br />
acreditando Joaquim Carvalho que será<br />
possível ultrapassar a fasquia dos três<br />
milhões de euros.<br />
■ PAIXÃO ANTIGA<br />
O sucesso da Auto Índia de Sacavém<br />
explica-se pela opção pelos serviços de<br />
“qualidade” e não pela política “de preços<br />
baixos”. Numa oficina completa em termos<br />
de “atendimento” auto, destaque, ainda<br />
assim, para a as “revisões, reparações” e<br />
para as áreas de “ar condicionado e de<br />
eletrónica”, sublinha Joaquim Carvalho.<br />
Costuma dizer que lhe “nasceram os dentes<br />
na reparação de veículos”. A paixão,<br />
herdou-a do pai, que trabalhou muitos<br />
anos na Fiat Portuguesa. Aos 13 anos já<br />
“privava” automóveis na empresa Electro<br />
Rápida. Ainda trabalhou em outras duas<br />
empresas do ramo, até sentir o “bichinho<br />
empreendedor”, pouco passava dos 20<br />
anos de idade. Atualmente, com 61 anos,<br />
olha para o futuro da empresa e vê a filha,<br />
com quem já trabalha, refletida nele. “Será<br />
ela, um dia, a tomar as rédeas da casa”,<br />
garante. A terminar, Joaquim Carvalho<br />
deixa uma nota de otimismo. Acredita que<br />
o negócio crescerá ainda “um pouco mais”,<br />
mas reconhece que tal “dependerá sempre<br />
do contexto do país”.<br />
Outubro I 2015<br />
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veículos asiáticos e europeus (sector de peças<br />
sobressalentes). A fim de garantir a qualidade,<br />
preços e serviços inovadores, que desde<br />
sempre têm sido a nossa base fundamental,<br />
expandimos nosso armazém italiano prevendo<br />
uma superfície adicional de 5.000 m² somente<br />
para estes produtos. Com este investimento<br />
pretendemos nos tornar, também com relação<br />
aos amortecedores, a sua primeira escolha no<br />
sector de peças sobressalentes. Não permaneça<br />
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60<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Reportagem ESCAPE FORTE<br />
Gerente: Rui Lopes<br />
Centro reparador: Zona Industrial da Varziela, Rua 9, Lote 38, 4485 - 070 Vila do Conde Telefones: 220 909 955 / 932 222 200<br />
Email: info@escapeforte.com Site: www.escapeforte.com<br />
Filtros com assinatura<br />
› Em 2010, a Escape Forte especializou-se na reparação de filtros de partículas.<br />
E nunca mais parou. Hoje, to<strong>das</strong> as peças trabalha<strong>das</strong> na empresa maiata, que<br />
dispõe de um centro operacional em Vila do Conde, são numera<strong>das</strong> e assina<strong>das</strong><br />
Veja o vídeo em<br />
jornal<strong>das</strong>of icinas.com<br />
Por: Jorge Flores<br />
No início, eram dois funcionários, mas, hoje, são já 10 os colaboradores da Escape Forte<br />
tenha, criada há mais de 37 anos. Continua<br />
a fazer serviços de revisões e<br />
mecânica geral, sim, mas a especialização<br />
em filtros de partículas, há cinco<br />
anos, mudou o rumo da Escape Forte.<br />
Entrou numa nova e maior dimensão.<br />
“Houve um boom”, revela Rui Lopes. E<br />
não foi da explosão de nenhum motor...<br />
“Foi da procura da parte dos clientes”.<br />
Para tal, muito contribuiu um artigo<br />
publicado, nesse ano, no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”,<br />
reconhece o responsável. “É uma<br />
história engraçada e com um desenrolar<br />
feliz. Antes de 2010, éramos uma oficina<br />
Há quem goste de sair à noite,<br />
quem prefira ir ao cinema ou à<br />
pesca. “Eu gosto de filtros de<br />
partículas”, brinca Rui Lopes, gerente da<br />
Escape Forte, em conversa com o <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Há um antes e um depois<br />
de 2010 na história desta empresa norde<br />
reparações gerais, de mecânica, e,<br />
nesta data, optámos pela vertente dos<br />
filtros de partículas. Foi um desafio que<br />
eu encarei, aceitei e tentei fazer jus ao<br />
sentimento que tinha para o negócio”,<br />
sublinha o gerente.<br />
n ABRIR A CORTINA<br />
Rui Lopes realça a importância da reportagem<br />
no nosso jornal. “Foi o abrir<br />
de uma cortina. Não sabíamos o que<br />
estaria do outro lado. Foi curioso, porque<br />
o serviço passou a ser solicitado em vários<br />
pontos do país. Fazíamos um serviço<br />
regional, muito nosso e para clientes<br />
nossos. E começámos a trabalhar para<br />
pessoas que estavam do outro lado do<br />
telefone, que não conhecíamos, e <strong>das</strong><br />
quais desconhecíamos o método de<br />
trabalho. E que, depois, tivemos de conhecer<br />
e de aprofundar”, explica.<br />
O horizonte da Escape Forte alargou-<br />
-se. E esse crescimento obrigou a um<br />
maior critério na escolha dos parceiros.<br />
“Chegámos à conclusão de que trabalhar<br />
com qualquer oficina não era benéfico,<br />
porque as condições técnicas não seriam<br />
as melhores ou as mais adequa<strong>das</strong>”. Porquê?<br />
“Por mais que as pessoas se esforçassem,<br />
por vezes, é preciso algum<br />
investimento em termos de meios e<br />
equipamentos eletrónicos”. A partir de<br />
2010, a empresa foi obrigada a crescer<br />
e a lidar com as dores daí provenientes.<br />
Mesmo em questões aparentemente<br />
menores, como a logística. “Nem para<br />
isso estávamos preparados”, admite. “A<br />
certa altura, tivemos de preocupar-nos<br />
com coisas pequenas, como o de ter fita<br />
para embrulhar os filtros de partículas<br />
para despachar e com a forma como eles<br />
iam acomodados. Tudo isso teve de ser<br />
As peças<br />
reconstruí<strong>das</strong><br />
pela Escape<br />
Forte são<br />
devidamente<br />
numera<strong>das</strong> e<br />
assina<strong>das</strong><br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
61<br />
Função essencial no motor<br />
O filtro de partículas não engana<br />
Numa explicação simples, o filtro de partículas é o<br />
elemento que, montado na linha de escape, impede<br />
a saída <strong>das</strong> partículas (queimando-as), que são presença<br />
constante nos motores a gasóleo.<br />
Mas a sua importância para o bom funcionamento<br />
de um motor é grande. “O filtro de partículas será a<br />
única peça da viatura que não consegue enganar o<br />
motor”, adianta Rui Lopes, acrescentando que, “se ele<br />
estiver avariado, o carro vai estar parado de certeza.<br />
Ou então, vai provocar danos que serão muito mais<br />
graves”. Por outras palavras, o veículo pode continuar<br />
a circular com problemas numa injeção ou num turbo,<br />
mas nunca num filtro de partículas. “E isso é bom para<br />
nós e para as oficinas”, sublinha.<br />
Uma espécie<br />
de milagre do<br />
rejuvenescimento.<br />
Na imagem (à esq.)<br />
o antes e o depois<br />
de um FAP. As<br />
reconstruções da<br />
Escape Forte têm<br />
uma garantia de<br />
dois anos<br />
empresa nortenha em entrevista ao<br />
nosso jornal.<br />
n DOIS ANOS DE GARANTIA<br />
O gerente tem orgulho na qualidade<br />
<strong>das</strong> reparações que a empresa leva a<br />
cabo. Hoje, todos os filtros de partículas<br />
que passam pelas mãos da Escape Forte<br />
são numerados e assinados. Rui Lopes<br />
mostra uma destas peças que ostenta o<br />
número da reparação: 4747! Parece nova<br />
a estrear. “Damos uma garantia total de<br />
dois anos para os nossos serviços (que<br />
para alguns é surreal, mas para nós é<br />
efetiva), salvo se a peça vier danificada<br />
ou se lhe tiver acontecido uma catástrofe.<br />
Isso não assumimos. Mas toda a garantia<br />
que esteja aliada a um mau funcionamento<br />
da viatura, estamos sempre disponíveis<br />
para ajudar a nossa oficina e o<br />
nosso parceiro”, reforça a nossa fonte.<br />
No futuro, o gerente gostaria de abrir<br />
mais “uma ou duas unidades em centros<br />
urbanos com bastante população”. Mas<br />
mais importante, para Rui Lopes, será<br />
procurar parceiros que queiram trabalhar<br />
com a Escape Forte, tanto na manutenção<br />
de filtros de partículas, como na<br />
comercialização de produtos da empresa<br />
– não apenas para consumo, mas, também,<br />
para revenda”. Porém, não pode<br />
ser qualquer oficina. Os interessados<br />
terão de trabalhar “segundo as nossas<br />
normas e os nossos protocolos. Conseguimos<br />
instituir um protocolo de reparação<br />
e pós-reparação e vamos segui-lo”.<br />
A aposta na venda de aditivos para filtros de partículas conduziu a uma parceria com a CombuTec<br />
alterado”, adianta Rui Lopes ao <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
n PARCEIROS, PROCURAM-SE...<br />
Nestes últimos anos, o negócio tem<br />
corrido bem. Rui Lopes prefere não dizer<br />
“muito bem”, porque “nunca estamos<br />
muito bem”. Além do mais, não se quer<br />
“acomodar”. Segundo assegura, “vamos<br />
acompanhar a evolução do mercado, a<br />
evolução eletrónica <strong>das</strong> viaturas. Tentaremos<br />
munir os nossos clientes e as<br />
nossas oficinas de soluções para as novas<br />
viaturas. Estamos satisfeitos com os<br />
parceiros que temos, mas estamos à<br />
procura de mais. Por uma questão de<br />
proximidade com o cliente final”. Outro<br />
dos trunfos da Escape Forte é a experiência.<br />
“Quando surge uma viatura<br />
numa oficina de um dos nossos clientes,<br />
nós já tivemos dois ou três, porque somos<br />
os primeiros a ser solicitados com<br />
viaturas que acabaram a garantia e o<br />
cliente não quer ir mais às marcas. A<br />
Escape Forte trabalha com algumas dezenas<br />
de concessionários, onde as experiências<br />
são partilha<strong>das</strong> e os métodos<br />
de reparação são respeitados por ambas<br />
as partes. É assim que o mercado está a<br />
evoluir. Somos representantes da Warm<br />
Up para produtos químicos destinados<br />
à manutenção automóvel. E representantes<br />
da Brain, que são os equipamentos<br />
e materiais que utilizamos para a<br />
reconstrução dos filtros de partículas e<br />
dos catalisadores”, afirma o gerente da<br />
A empresa já vai na terceira geração da<br />
família. Pai, neto e filho...<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
62<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Empresa EUROTRANSMISSÃO<br />
Administrador: José Magalhães<br />
Sede: Loteamento Quinta do Carreiro, Lote 8, Frossos,4700 - 154 Braga Telefone: 253 283 004<br />
Site: www.eurotransmissao.pt<br />
Assistência especializada<br />
› A celebrar este ano o 10º aniversário, a Eurotransmissão tem-se mantido<br />
fiel ao objetivo da sua criação: ser um especialista na reconstrução de caixas<br />
de velocidade automáticas<br />
Por: João Vieira<br />
n MERCADO EM CRESCIMENTO<br />
A tendência deste mercado é crescer,<br />
pois enquanto há uns anos atrás a caixa<br />
manual era equipamento de série, agora<br />
começa a ser a caixa automática a ter<br />
esse protagonismo, passando a caixa<br />
manual a ser a opção. E a maior procura<br />
deste serviço obriga a Eurotransmissão<br />
a ter um maior stock de componentes.<br />
“É indispensável ter a peça que precisamos<br />
em stock, porque temos de dar<br />
resposta rápida ao cliente. Alguns modelos<br />
mais recentes poderão ter demora<br />
até dois meses de entrega de peças. Os<br />
fabricantes nem sempre disponibilizam<br />
todos os componentes pode-se presumir<br />
que interessa-lhes vender caixas<br />
novas, mas o nosso trabalho é possibilitar<br />
que o cliente tenha uma excelente<br />
opção, por um valor bastante inferior<br />
ao preço de uma caixa automática nova”.<br />
“Temos crescido todos os anos, embora<br />
no início tenhamos sentido uma<br />
maior procura de serviço. Tivemos de<br />
nos adaptar, e aumentamos a estrutura<br />
para dar resposta ao mercado. Somos<br />
otimistas e acreditamos que vamos<br />
continuar a crescer tendo sempre como<br />
princípio não defraudar os clientes”,<br />
conclui.<br />
Implantada no mercado nacional<br />
desde 2005, a Eurotransmissão tem<br />
vindo a crescer de uma forma sustentada,<br />
aumentando cada ano o número<br />
de clientes em Portugal e no<br />
estrangeiro.<br />
As primeiras instalações rapidamente<br />
tornaram-se pequenas, e tiveram de<br />
adquirir dois pavilhões que totalizam<br />
mais de 1.400 m2. Tem atualmente 12<br />
colaboradores.<br />
Para além do negócio a nível nacional,<br />
a Eurotransmissão tem um ponto de<br />
distribuição em França e clientes regulares<br />
na Suíça e Luxemburgo, mercados<br />
com grande potencial, pois o parque<br />
automóvel é constituído maioritariamente<br />
por viaturas com caixas automáticas.<br />
n OFICINAS E PARTICULARES<br />
Os clientes da Eurotransmissão dividem-se<br />
em 50% particulares e 50%<br />
oficinas, que incluem concessionários<br />
de algumas marcas. Dedica-se inteiramente<br />
à reconstrução <strong>das</strong> caixas automáticas.<br />
Também comercializam caixas<br />
automáticas reconstruí<strong>das</strong> sendo um<br />
desafio conseguir manter o stock, mas<br />
dado à multiplicidade de referências e<br />
a alguma falta de cores, poderemos em<br />
determinado momento não ter essa<br />
disponibilidade”, diz Miguel Oliveira,<br />
gestor de clientes.<br />
A Eurotransmissão quer manter a qualidade<br />
do serviço e os prazos de entrega.<br />
“Em 3 dias poderemos propor a reconstrução<br />
da caixa danificada, com garantia<br />
por um período de 12 meses, que<br />
poderá ser estendida para um período<br />
de 24 meses”, diz este responsável.<br />
Questionado sobre a situação atual<br />
do mercado, José Magalhães afirma que<br />
“verifica-se um acréscimo de várias oficinas<br />
a repararem caixas automáticas,<br />
mas as mesmas começaram a perceber<br />
que é um processo de evolução lento<br />
e que não é simples trabalhar em caixas<br />
automáticas. Aconteceu o fenómeno<br />
de algumas empresas que começaram<br />
a reparar caixas automáticas e acabaram<br />
por nos pedir o serviço. Existem muitos<br />
modelos de caixas automáticas e para<br />
nós é um desafio mantermo-nos atualizados<br />
com os novos modelos que<br />
aparecem no mercado.” Um exemplo,<br />
disponibiliza para os seus clientes o<br />
serviço de atualização de software para<br />
diversas marcas e viaturas.<br />
n VENDA E APOIO AO CLIENTE<br />
A Eurotransmissão dispõe de uma<br />
diversidade de componentes <strong>das</strong> melhores<br />
marcas para a reconstrução ou<br />
assistência <strong>das</strong> diversas gamas de caixa<br />
de velocidades automáticas, desde os<br />
clássicos até aos últimos modelos. Recentemente<br />
abriu uma loja de venda<br />
deste componentes e lançou um novo<br />
site com uma área reservada a clientes.<br />
Nesta área, o cliente pode colocar questões<br />
técnicas e trocar informações que<br />
o ajudem a esclarecer dúvi<strong>das</strong> e possibilitem<br />
uma reparação correta.<br />
“Ao comprar um kit de juntas, por<br />
exemplo, o cliente fica registado e com<br />
um número referente a essa reparação.<br />
Pode contactar-nos indicando o número,<br />
para todos os esclarecimentos sobre a<br />
reparação. Temos uma linha direta através<br />
da qual damos to<strong>das</strong> as informações<br />
de reparação que o cliente necessita”,<br />
refere Miguel Oliveira.<br />
n TRANSPORTE<br />
De forma a aproximar todos os clientes<br />
foram forma<strong>das</strong> parcerias com diversas<br />
empresas de transporte para o<br />
continente e ilhas. Dependendo da zona<br />
do continente dispõe de serviços de<br />
transporte bi-diário, e no dia seguinte.<br />
Para as ilhas disponibilizamos serviço<br />
express (avião) e normal (carga marítima).<br />
Outubro I 2015<br />
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„Os fabricantes de automóveis exigem muito dos sistemas de<br />
produtos Standox e isso beneficia os nossos clientes. Consigo<br />
acertar na cor exata, o que ajuda a preservar a longo prazo o<br />
valor da viatura.“<br />
EXPECTATIVAS GARANTIDAS.<br />
Os principais fabricantes de automóveis aprovaram a tecnologia de pintura<br />
Standox para reparações em garantia nas suas viaturas. Isso significa que<br />
os nossos produtos cumprem as normas mais exigentes, desde há déca<strong>das</strong>.<br />
Qualidade alemã assegurada.<br />
An Axalta Coating Systems Brand<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
64<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Empresa GKN<br />
Diretor comercial: Javier Casado<br />
Sede: Pico de la Mira, n.º 9, 28944 Fuenlabrada - Madrid (Espanha) Telefone: +34 916 909 577<br />
Site: www.gknservice.com<br />
Alargar presença<br />
› O diretor comercial da GKN para Portugal, Javier<br />
Casado, acredita que a presença da empresa no<br />
mercado luso será para crescer ainda mais...<br />
Por: Jorge Flores<br />
AGKN já atua, comercialmente,<br />
em Portugal, há seis anos, muito<br />
embora a sua real presença no<br />
mercado luso seja bem mais antiga,<br />
através da orientação direta da matriz<br />
alemã da empresa e da colaboração<br />
de vários parceiros independentes.<br />
Segundo o diretor comercial da GKN,<br />
Javier Casado, o mercado nacional é<br />
“importante”. E considera que, com a<br />
ajuda dos parceiros, a aposta no mercado<br />
lusitano será para “melhorar e<br />
crescer mais”.<br />
n CATÁLOGO VARIADO<br />
A gama de produtos da GKN para o<br />
aftermarket é vasta. “O nosso produto<br />
principal é aquele que desenvolvemos<br />
e fabricamos como primeiro equipamento,<br />
para quase 50% do parque<br />
automóvel mundial, são os componentes<br />
de transmissão, kits de juntas e kits<br />
de combustível, ainda que também<br />
fabriquemos produtos como direções<br />
e bombas. Todos os produtos reconhecidos<br />
no mercado europeu”, sustenta<br />
o responsável da GKN.<br />
No nosso país, a empresa tem acordos<br />
de distribuição com cinco parceiros.<br />
Javier Casado garante que a empresa<br />
é muito eficaz nos prazos de entrega<br />
dos produtos. “Em menos de uma semana,<br />
o material chega ao distribuidor<br />
para pedidos de stock e conseguimos<br />
fazê-lo em 24 horas, quando se tratam<br />
de pedidos urgentes”.<br />
n APOIO AOS PARCEIROS<br />
A GKN acompanha de perto os seus<br />
clientes e parceiros, nomeadamente<br />
através de ações de “marketing, apoio<br />
às equipas de ven<strong>das</strong> e, também, aos<br />
profissionais <strong>das</strong> oficinas”, ajudando-os,<br />
neste caso, a “definir o tipo de reparação<br />
adequada em função do desgaste<br />
da peça”. Além disso, acrescenta Javier<br />
Casado, “também damos formação<br />
técnica aos nossos distribuidores assim<br />
como aos seus clientes, de modo a que<br />
estes consolidem o seu suporte comercial<br />
e o seu know-how”.<br />
Para os próximos anos, a estratégia<br />
da GKN passa pelo “crescimento” da<br />
empresa em termos comerciais e de<br />
marketing, sempre em contacto direto<br />
com distribuidores e parceiros de negócio.<br />
O objetivo da GKN é assumir-se como<br />
fornecedor consolidado a nível global.<br />
Algo apenas possível devido ao trabalho<br />
desenvolvido nos últimos anos.<br />
“Hoje em dia, seria difícil mantermo-nos<br />
no mercado sem contar com a gama<br />
adequada, inclusivamente a dos veículos<br />
asiáticos”, adianta Javier Casado.<br />
n PASSAR A MENSAGEM<br />
Javier Casado pretende desenvolver<br />
“políticas de comunicação eficazes, em<br />
colaboração com os distribuidores” e<br />
impor uma “maior presença nas empresas<br />
de comunicação do setor”. Na<br />
sua opinião, uma aposta neste sentido<br />
poderá fazer a diferença, sobretudo,<br />
se aliada a um “trabalho comercial<br />
constante”.<br />
Javier Casado, diretor comercial da GKN, não tem<br />
dúvi<strong>das</strong> acerca do crescimento da empresa<br />
O responsável da GNK considera que<br />
a empresa ainda tem um “caminho a<br />
percorrer” em termos de divulgação da<br />
imagem no nosso país, mas acrescenta<br />
que a sua presença está a “aumentar no<br />
mercado”. E remata, convicto: “queremos<br />
alcançar a notoriedade de que gozamos<br />
na maioria dos países da Europa onde<br />
estamos presentes”.<br />
No próximo ano, as expectativas são<br />
grandes. “Esperamos continuar com o<br />
crescimento verificado nos últimos anos,<br />
não apenas pelo volume que representa<br />
(acreditamos que a evolução tecnológica<br />
do parque automóvel será vantajosa),<br />
mas, também, consolidar as nossas relações<br />
comerciais atuais, garantindo<br />
benefícios aos nossos clientes”, remata<br />
o diretor comercial da GKN.<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
66<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Técnica & Serviço<br />
Diagnóstico de avarias<br />
Falhas no sistema de vácuo<br />
› Na altura de efetuar<br />
o diagnóstico, todos<br />
gostaríamos de<br />
depender apenas <strong>das</strong><br />
indicações dos códigos<br />
de avaria do sistema<br />
OBD, esquecendo,<br />
desse modo, pequenas<br />
causas marginais que<br />
às vezes se revelam<br />
fundamentais para a<br />
correta resolução do<br />
problema<br />
Uma causa comum a to<strong>das</strong> as queixas<br />
referi<strong>das</strong> na caixa ao lado,<br />
embora não exclusiva, são as falhas<br />
no sistema de vácuo. De facto, em muitos<br />
modelos atuais, o vácuo é utilizado<br />
como meio de acionamento de vários<br />
dispositivos, em alternativa aos sistemas<br />
eletromagnéticos, que absorvem mais<br />
energia, têm menor resposta de potência<br />
e podem revelar-se menos fiáveis,<br />
devido a problemas de alimentação e<br />
massa.<br />
No entanto, também o sistema de comando<br />
por vácuo pode apresentar fugas,<br />
que alteram a sua resposta e podem vir<br />
a causar diversas anomalias. Entre as<br />
causas de fugas de vácuo, temos as seguintes:<br />
- Tubos de vácuo porosos<br />
ou dobrados;<br />
- Ligações mal aperta<strong>das</strong>;<br />
- Válvulas eletropneumáticas<br />
com fugas;<br />
- Válvulas antirretorno e<br />
reservatórios de vácuo avariados;<br />
- Diafragmas porosos e juntas<br />
de vedação degrada<strong>das</strong><br />
em atuadores pneumáticos.<br />
Todos estes problemas podem surgir<br />
ou agravar-se em casos de utilização<br />
intensiva do veículo, falhas de manutenção,<br />
excesso de calor ou vibrações.<br />
Exemplo do motor de um BMW 118d (E87), com destaque para os componentes do sistema<br />
de vácuo (a verde) e dos tubos de vácuo (a vermelho).<br />
Tomemos um caso concreto<br />
com todos ou alguns destes<br />
sintomas:<br />
- Motor “hesitante” em carga parcial<br />
- Resposta do motor “flutuante”<br />
- Motor a funcionar no modo<br />
alternativo de emergência<br />
- Perda de assistência nos travões<br />
- Falta de potência a plena carga<br />
Bomba de vácuo<br />
Válvula EGR<br />
Atuador eletropneumático<br />
Há, também, algumas situações que<br />
são comuns aos sistemas de vácuo, entre<br />
as quais citamos:<br />
● Avaria de componentes no sistema<br />
de recirculação de gases de escape (EGR)<br />
ou no sistema de ar secundário (nos<br />
motores a gasolina). Como estes sistemas<br />
têm relação direta com o controlo de<br />
emissões, o sistema OBD ativa e regista<br />
um código de avaria, podendo reverter<br />
o motor para o modo de emergência,<br />
caso as alterações de parâmetros sejam<br />
muito significativas.<br />
● O servofreio perde eficiência após<br />
travagens segui<strong>das</strong> (em desci<strong>das</strong>, por<br />
exemplo), devido a falta de vácuo.<br />
● O turbocompressor fica desregulado<br />
e/ou a borboleta de admissão dos motores<br />
Diesel deixa de funcionar. Nestes<br />
casos, a resposta do motor torna-se aleatória<br />
e pouco previsível.<br />
● Funções de conveniência revelam<br />
falhas parciais ou totais.<br />
● O motor perde potência devido à<br />
falta de acionamento de dispositivos de<br />
controlo do volume do coletor de admissão.<br />
Em todos estes casos, é necessária uma<br />
verificação global do sistema de vácuo<br />
e proceder à reparação ou substituição<br />
<strong>das</strong> peças e componentes defeituosos.<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
68<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Técnica & Serviço<br />
Vernizes acrílicos<br />
Acabamento mate<br />
Colaboração<br />
CESVIMAP<br />
www.cesvimap.com<br />
ou de baixo brilho<br />
› Desde que, em 1913, Henry Ford começou o fabrico em série<br />
de automóveis, sempre se procurou a obtenção do máximo<br />
brilho. No entanto, as tendências mudam e os acabamentos<br />
mate estão, hoje em dia, a ganhar força no momento de<br />
personalizar os veículos<br />
superfície. Para que o brilho seja percecionado,<br />
é necessária uma fonte de<br />
luz, um observador e um objeto. Quanto<br />
mais luz for refletida, mais evidente será<br />
a sensação de brilho. Podemos apreciar<br />
dois tipos fundamentais de acabamentos<br />
nos veículos: brilhante e mate.<br />
■ ACABAMENTO BRILHANTE<br />
O acabamento brilhante é o mais utilizado<br />
pelos fabricantes para apresentarem<br />
todos os seus automóveis e,<br />
portanto, é também o mais habitual.<br />
Em superfícies brilhantes, o ângulo de<br />
incidência da luz é igual ao ângulo de<br />
reflexão. Este fenómeno ocorre graças<br />
à aplicação do verniz final, que confere<br />
dureza, resistência e brilho. Quando um<br />
raio de luz incide numa superfície brilhante,<br />
notamos que o reflexo desta é<br />
muito concentrado, tal como acontece<br />
com um espelho. Por esta razão, podemos<br />
ver imagens refleti<strong>das</strong> desde praticamente<br />
qualquer ângulo.<br />
Os clientes adquirem os seus veículos<br />
atraídos por diferentes<br />
qualidades, prestações e características:<br />
razões económicas, de conforto<br />
no interior, capacidade quanto ao número<br />
de passageiros, motorizações mais ou<br />
menos potentes, consumos reduzidos e<br />
combustíveis utilizados, entre outros.<br />
Mas, cada vez mais, a cor ganha importância<br />
na compra do automóvel. Queremos<br />
uma determinada cor e, nos últimos<br />
anos, também com um determinado<br />
nível de brilho. A obsessão por um veículo<br />
brilhante faz-nos, inclusivamente, chegar<br />
a executar trabalhos de polimento e abrilhantamento<br />
caseiros quando a pintura<br />
vai perdendo o brilho.<br />
Também as oficinas costumam entregar<br />
os veículos bem polidos e brilhantes após<br />
cada reparação e, inclusivamente, incluem<br />
na sua tabela de preços trabalhos<br />
de polimento e abrilhantamento que<br />
disponibilizam aos clientes.<br />
o veículo a seu gosto com acabamentos<br />
mate. Estes acabamentos com aspeto<br />
mate ou de baixo brilho saem fora do<br />
convencional e podem ser muito recorrentes<br />
na personalização de veículos.<br />
■ O QUE É O BRILHO?<br />
Tecnicamente, brilho é uma perceção<br />
visual procedente da observação de uma<br />
Além de ser uma<br />
necessidade, a pintura<br />
é, hoje, um fator de<br />
diferenciação, dispondo<br />
de vários acabamentos<br />
■ ACABAMENTO MATE<br />
Para realizar um acabamento mate, o<br />
verniz deve ter presentes agentes sólidos,<br />
como o talco, que são capazes de<br />
criar uma microrrugosidade superficial<br />
inferior a um micrómetro e de conseguir<br />
o efeito opaco. Uma superfície mate<br />
dispersa muito a luz refletida e apenas<br />
se notam alguns reflexos. As superfícies<br />
rugosas refletem a luz não apenas na<br />
■ NOVAS TENDÊNCIAS<br />
Hoje, os fabricantes de automóveis<br />
disponibilizam ao cliente uma pintura<br />
e um acabamento diferentes. Dão a<br />
possibilidade ao cliente de personalizar<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
69<br />
direção principal do reflexo, mas, também,<br />
noutras direções. Quanto mais a<br />
luz for difundida, menor será o reflexo,<br />
aparecendo a superfície mate. Os reflexos<br />
de luz nas superfícies mate apenas<br />
são apreciáveis em ângulos de incidência<br />
rasantes à superfície.<br />
Quanto menor for o grau de brilho,<br />
mais rasante terá de ser o ângulo de<br />
incidência. Contudo, nas superfícies<br />
brilhantes podemos apreciar reflexos<br />
de luz desde qualquer ângulo.<br />
■ ACABAMENTO MATE NA OFICINA<br />
Quando os veículos com acabamento<br />
mate chegam às oficinas reparadoras<br />
para serem pintados novamente, será<br />
necessário conhecer certas normas de<br />
aplicação e de secagem, assim como<br />
outras características que tornam a aplicação<br />
especial e que permitirão um<br />
ótimo resultado final.<br />
Antigamente, eram poucos os acabamentos<br />
mate que existiam nos nossos<br />
veículos. Para pintá-los, as oficinas dispunham<br />
de um único aditivo mateante,<br />
que se adicionava à cor monocamada.<br />
Outra solução era converter o acabamento<br />
monocamada em bicamada, a<br />
fim de se poder aplicar o verniz mate,<br />
aumentando o tempo e os materiais na<br />
reparação. Este acabamento mate ou<br />
de baixo brilho era muito complicado<br />
de conseguir, dado que se partia de uma<br />
resina monocamada ou de um verniz<br />
2K, completamente brilhante. Além<br />
disso, todos os fatores que influíam na<br />
aplicação, como a temperatura, a espessura<br />
da película aplicada, a evaporação<br />
entre demãos e antes de dar calor,<br />
entre outros, tornavam-se ainda mais<br />
críticos para se conseguirem bons resultados.<br />
■ SISTEMA DE VERNIZES MATE<br />
Pouco a pouco, o surgimento de um<br />
maior número de peças com acabamento<br />
mate nos automóveis atuais,<br />
inclusivamente carroçarias completas,<br />
obriga os fabricantes de tintas a proporcionar<br />
novos sistemas de pintura<br />
para facilitarem o trabalho <strong>das</strong> oficinas<br />
neste tipo de reparações. Neste sentido,<br />
são muitos os fabricantes de tintas que<br />
tendem para a oferta de um sistema de<br />
envernizamento, no qual se combinam<br />
dois vernizes diferentes de dois componentes.<br />
Exemplo prático de uma medição de uma cor brilhante<br />
Raio de luz<br />
incidente<br />
Fonte de luz<br />
O brilho consiste na perceção visual procedente da observação de uma superfície.<br />
Quanto mais luz for refletida, mais evidente será a sensação de brilho<br />
Equação do brilho<br />
Luz absorvida<br />
(COR)<br />
Raio de luz refletido<br />
(BRILHO)<br />
Pigmento<br />
Raio de luz refratado<br />
(PODER DE COBERTURA)<br />
Publicidade<br />
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70<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Técnica & Serviço<br />
Vernizes acrílicos<br />
Mate<br />
l Um verniz completamente mate<br />
l Outro semibrilhante ou acetinado<br />
Os fabricantes de tintas disponibilizam<br />
diferentes opções de envernizamento,<br />
desde a aplicação dos dois vernizes<br />
separadamente, até cinco ou seis diferentes<br />
misturas entre os dois vernizes<br />
para se conseguir o nível de mate ou<br />
brilho pretendido. Para que o pintor<br />
possa decidir que nível de mate o veículo<br />
necessita, os fabricantes dispõem<br />
de cartas de cores em diferentes tons<br />
mate, aplica<strong>das</strong> à pistola.<br />
Observações<br />
Será necessário ter em conta as seguintes<br />
recomendações para se conseguir<br />
uns ótimos acabamentos mate, sem<br />
necessidade de repetir os trabalhos:<br />
l Reforçar a limpeza em todo o processo<br />
de pintura com acabamento mate,<br />
dado que não será possível eliminar as<br />
pequenas partículas de pó ou outros<br />
defeitos, visto que, durante as operações<br />
de polimento, o nível de brilho variaria.<br />
l Não se podem realizar trabalhos<br />
de esbatimento com integração parcial<br />
do verniz, como num sistema standard<br />
tradicional, dado que as espessuras na<br />
zona de integração (onde se funde o<br />
verniz velho com o novo) se alterariam.<br />
Para tentar unificar os dois vernizes,<br />
será necessário realizar trabalhos de<br />
polimento e abrilhantamento, alterando,<br />
consideravelmente, os níveis de<br />
brilho. Para realizar esbatimentos de<br />
cor dentro de uma mesma peça, ou em<br />
peças adjacentes, o trabalho tem de<br />
ser concluído com o envernizamento<br />
completo de to<strong>das</strong> as peças pinta<strong>das</strong>.<br />
Mate com ângulo de<br />
incidência rasante<br />
l Podem realizar-se pinturas parciais<br />
em diferentes peças, utilizando bordos,<br />
molduras, entre outras, sempre que<br />
previamente se tenha escolhido o nível<br />
de brilho de acordo com a reparação.<br />
l Há que ter em conta, no momento<br />
de pintar, que o nível de brilho alcançado<br />
pode ser maior nas cores claras<br />
e metalizados puros e nas cores doura<strong>das</strong><br />
ou bronzes claros.<br />
l Poderão verificar-se diferenças de<br />
brilho de uma mesma mistura, ao ser<br />
aplicada sobre superfícies horizontais<br />
ou verticais. É recomendável realizar<br />
uma prova na mesma posição e com<br />
a mesma cor. E ainda compará-la com<br />
a área que se pretende pintar.<br />
l Os graus de brilho podem variar<br />
em função da espessura da película e<br />
da forma de aplicação. Uma camada<br />
grossa será mais brilhante do que uma<br />
fina. E uma camada seca será mais mate<br />
do que uma húmida. Portanto, há que<br />
conseguir espessuras ótimas, entre 45<br />
e 55 micras.<br />
Exemplo prático de uma medição de uma cor mate<br />
l Há que deixar evaporar completamente<br />
o verniz entre cada demão. A<br />
superfície deve estar completamente<br />
mate antes de aplicar uma nova demão<br />
de verniz.<br />
l De igual modo, deve-se deixar<br />
evaporar completamente a última demão<br />
de verniz e verificar a uniformidade<br />
do aspeto mate em toda a<br />
superfície antes de dar início ao processo<br />
de secagem.<br />
l Os sistemas de envernizamento<br />
mate podem ser aplicados sobre peças<br />
plásticas termoplásticas, sem necessidade<br />
de adicionar à mistura o aditivo<br />
elastificante.<br />
Verniz<br />
semibrilhante (à<br />
esquerda) e mate<br />
(à direita)<br />
Consequências da eliminação de uma partícula de pó<br />
Diferentes<br />
níveis de<br />
brilho<br />
Esbatimento com integração do verniz<br />
Outubro I 2015<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
71<br />
■ CUIDADOS DIÁRIOS<br />
Independentemente do facto dos<br />
veículos apresentarem pintura original<br />
ou repintura, os cuidados a prestar à<br />
pintura mate deverão ser meticulosos,<br />
dado que neste tipo de acabamentos<br />
é mais fácil o aparecimento de pequenas<br />
marcas ou riscos que deterioram o<br />
acabamento do veículo. Será necessário<br />
prestar atenção à abertura <strong>das</strong> portas,<br />
ao uso dos puxadores destas, assim<br />
como ao contacto com as soleiras ao<br />
entrar e sair do veículo.<br />
No momento de abastecer, também<br />
há que ter cuidado com os derrames<br />
de combustível nos acabamentos<br />
mate. Se ocorrerem, deverá retirar-se,<br />
logo que possível, o combustível da<br />
superfície.<br />
■ LAVAGENS E LIMPEZAS<br />
No momento de lavar o veículo, devem<br />
evitar-se produtos de limpeza de pintura,<br />
abrasivos, polimentos e ceras abrilhantadoras<br />
de uso convencional, visto<br />
que afetariam diretamente o brilho.<br />
Podem ser aplicados produtos de limpeza<br />
específicos para acabamentos<br />
mate. Não são recomendáveis lavagens<br />
automáticas, dado que a fricção produzida<br />
pelos rolos, em conjunto com os<br />
detergentes e produtos de abrilhantamento<br />
que utilizam, afeta de forma<br />
negativa o acabamento mate.<br />
A melhor opção para a lavagem do<br />
automóvel será à mão, com uma esponja<br />
Recomendações para a obtenção de um ótimo acabamento mate<br />
Referentes ao aspeto final Referentes ao produto Referentes ao processo<br />
O brilho pode variar em função da<br />
espessura da película e da aplicação.<br />
Camada grossa e húmida, mais brilhante;<br />
camada fina e seca, mais mate<br />
O nível de brilho alcançado pode ser maior<br />
nas cores claras e nos metalizados puros e<br />
nas cores doura<strong>das</strong> ou bronzes claros<br />
Podem existir diferenças de brilho, dependendo<br />
do facto de a superfície pintada ser<br />
horizontal ou vertical. Convém realizar uma<br />
prova de comprovação na mesma posição<br />
que se pretende pintar<br />
Respeitar os tempos de evaporação entre<br />
demãos até que o aspeto seja<br />
completamente mate<br />
Não é necessário adicionar elastificante à<br />
mistura dos vernizes mate para pintar plásticos<br />
termoplásticos<br />
Os vernizes dos sistemas mate estão englobados<br />
na categoria 2004/42/ IIb (e) 840 especiais.<br />
Os sistemas aplicados utilizam dois<br />
vernizes que se podem aplicar por si só ou<br />
misturados entre si<br />
Estas imagens demonstram o esbatimento existente dentro da mesma peça<br />
Reforçar a limpeza, dado que não será<br />
possível eliminar as pequenas partículas<br />
de pó ou outros defeitos, porque ao<br />
polir, alteram-se os níveis de brilho<br />
Não se poderá esbater verniz, dado que<br />
serão altera<strong>das</strong> as espessuras na zona de<br />
integração. Para integrar os dois vernizes<br />
será necessário polir e os níveis de brilho<br />
variarão<br />
Podem realizar-se pinturas parciais em<br />
peças, mas sempre com envernizamento<br />
completo da zona pintada<br />
muito suave, detergente neutro e água<br />
em abundância. Também se deve evitar<br />
a limpeza do veículo ao sol ou quando<br />
a chapa apresentar uma temperatura<br />
excessiva. As limpezas repeti<strong>das</strong> do<br />
veículo, com o tempo, podem provocar<br />
diferenças de brilho. Os excrementos<br />
de aves e os insetos que se encontrem<br />
sobre a pintura mate devem ser retirados<br />
logo que possível. Deverão ser previamente<br />
molhados com água em<br />
abundância de modo a amolecerem, e<br />
em seguida, eliminados com água sob<br />
pressão.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2015
72<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Técnica & Serviço<br />
Caixa de velocidades Audi 01J<br />
Colaboração<br />
Instalação de eixo e coroa<br />
AUTOMATIC CHOICE<br />
www.automaticchoice.es<br />
› A caixa automática Audi 01J pertence à família <strong>das</strong> transmissões<br />
CVT (Continuously Variable Transmission) e a sua reparação requer<br />
ações precisas e específicas. Com a colaboração da Automatic<br />
Choice Espanha, apresentamos-lhe to<strong>das</strong> as fases para realizar a<br />
implementação do eixo e da coroa dentada de forma correta<br />
As caixas de velocidades automáticas 01J<br />
(variação contínua), também conheci<strong>das</strong><br />
como Multitronic, são instala<strong>das</strong> em veículos<br />
Audi, como os A4 e A6. Quando são repara<strong>das</strong>, é<br />
frequente ter de mudar-se o eixo e a coroa dentada.<br />
Neste artigo, explicamos em detalhe os diferentes<br />
passos que devem ser dados, incluindo as retificações<br />
a efetuar para uma correta instalação.<br />
1<br />
A<br />
B<br />
2<br />
3<br />
Remova a meia<br />
polia e, depois,<br />
a corrente<br />
4<br />
Não se esqueça<br />
de remover o<br />
segmento de<br />
retenção, que está<br />
localizado abaixo<br />
do retentor<br />
A coroa terá de ser<br />
substituída pela nova<br />
coroa fornecida<br />
Para remover a corrente e a meia polia (A),<br />
remova a porca de retenção (B)<br />
5<br />
Remova a meia polia com um extrator<br />
adequado<br />
6<br />
Importante: A meia polia necessita agora<br />
de uma retificação antes que se possa<br />
montar o novo eixo<br />
7<br />
Para remover o eixo, primeiro remova o<br />
diferencial. Use a ferramenta certa para<br />
remover o eixo<br />
8<br />
Uma vez removido o eixo, remova o<br />
rolamento<br />
9<br />
O conjunto está agora pronto para<br />
remover o eixo da meia polia<br />
10<br />
Velho eixo e novo conjunto<br />
eixo e coroa<br />
Usando um tubo de tamanho adequado,<br />
coloque o conjunto numa prensa<br />
hidráulica<br />
11<br />
Pressione para fora o eixo<br />
C<br />
INSTRUÇÕES DE RETIFICAÇÃO<br />
!!ATENÇÃO!!<br />
É muito importante realizar esta retificação<br />
com o equipamento apropriado. Por favor,<br />
tenha cuidado com os diâmetros internos da<br />
meia polia.<br />
A retificação de meia polia fora do centro vai<br />
causar problemas com as relações da caixa de<br />
velocidades<br />
Medi<strong>das</strong> do fabricante OEM<br />
Levante a<br />
meia polia<br />
Assentamento<br />
O-ring<br />
A meia polia e o eixo têm agora de<br />
separar-se<br />
A<br />
INSTRUÇÕES DE RETIFICAÇÃO – !!ATENÇÃO!!<br />
O novo eixo tem um diâmetro de:<br />
O novo eixo e a coroa devem ser<br />
montados unicamente como par<br />
0<br />
ø 34.10 h6-0.016<br />
B<br />
Plano oposto à área<br />
de assentamento do<br />
O-ring virado para cima<br />
Usando novamente o tubo, coloque o<br />
conjunto numa prensa hidráulica e insira<br />
o novo eixo<br />
Diâmetro 2 =<br />
34.05 mm H6<br />
Retificação<br />
para esses valores:<br />
Assentamento<br />
O-ring<br />
Diâmetro 2 =<br />
0<br />
ø 34.05 h6+0.016<br />
Novo valor para<br />
restaurar a folga OEM<br />
entre o eixo e a polia<br />
Eixo de diâmetro ligeiramente maior do que o original, a fim de<br />
restaurar a folga entre o eixo e a polia. O valor OEM é de cerca de<br />
+/-33,85 mm<br />
Outubro I 2015<br />
A quebra do<br />
eixo causa<br />
desgaste nos<br />
diâmetros 1 e 2<br />
da polia<br />
A fim de adaptar a polia usada sobre o eixo novo, é necessário<br />
retificar a polia a esses novos valores<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Diâmetro 1 =<br />
34,10 mm H6<br />
Diâmetro 1 =<br />
0<br />
ø 34.10 h6+0.016<br />
Novo valor para<br />
restaurar a folga OEM<br />
entre o eixo e a polia
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74<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Mundo Automóvel<br />
Peugeot Partner Tepee Style 1.6 BlueHDi<br />
AVALIAÇÃO obrigatória<br />
› Quem vê os monovolumes como os veículos ideais para a família e<br />
os crossovers como a opção a tomar nas atividades de lazer, ainda não<br />
prestou a devida atenção ao novo Peugeot Partner Tepee. Equipado<br />
com portas laterais deslizantes, bancos traseiros removíveis e inúmeros<br />
locais de arrumação, este veículo multiusos convida à evasão<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Convite à evasão<br />
Apresentado em março último, no<br />
Salão de Argel, o novo Partner<br />
Tepee chegou ao mercado com<br />
novos argumentos estéticos, técnicos e<br />
funcionais. Com 15,3% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> na<br />
Europa em 2014, o Partner Tepee tem<br />
mantido o seu lugar no pódio desde que<br />
foi lançado, em 2008. As ven<strong>das</strong> fora da<br />
Europa representam mais de 27% do<br />
volume global deste modelo, com uma<br />
progressão de 8% em relação ao seu<br />
primeiro ano de comercialização plena.<br />
Para além <strong>das</strong> versões profissionais (sem<br />
vidros laterais e sem bancos traseiros,<br />
tendo dois comprimentos e duas capacidades<br />
de carga), o novo Peugeot Partner<br />
está disponível, também, em duas<br />
variantes de passageiros: a Tepee aqui<br />
em apreço e a Outdoor, dispondo esta<br />
última de um visual mais “trialeiro”.<br />
Espaçoso, bem equipado e, sobretudo, funcional. Muito funcional. O novo Partner Tepee<br />
partilha algumas soluções estéticas com os restantes Peugeot, mas acrescenta-lhes audácia<br />
■ LUDOSPACE APELATIVO<br />
Em 1996, a Peugeot criou uma nova categoria<br />
de veículos de passageiros: a dos<br />
ludospaces. Classificação que serviu para<br />
enaltecer as qualidades da variante Tepee,<br />
demarcando-a, assim, <strong>das</strong> versões<br />
que militam no segmento dos furgões<br />
(designa<strong>das</strong> apenas Partner e disponíveis,<br />
hoje, com uma ampla gama de silhuetas).<br />
Sem perder os traços gerais que o assemelham,<br />
desde logo, às versões profissionais,<br />
a verdade é que o novo Partner<br />
Tepee exibe uma série de detalhes que<br />
o tornam apelativo. Referimo-nos ao<br />
cinzento “Artense” que reveste a carroçaria<br />
(uma <strong>das</strong> duas novas cores que<br />
foram adiciona<strong>das</strong> às seis já existentes,<br />
obrigando ao dispêndio de uns adicionais<br />
€360 por ser metalizada), às jantes<br />
“Managua” de 16” com oito raios e à frente<br />
elegante, na qual assumem protagonismo<br />
as luzes diurnas de LED, posiciona<strong>das</strong><br />
mais baixo em cada extremidade<br />
do para-choques dianteiro. De resto,<br />
pouco mais há a acrescentar em termos<br />
estéticos ao novo Partner Tepee. A não<br />
ser a ampla superfície vidrada e as portas<br />
laterais traseiras deslizantes. No portão<br />
traseiro, surge a sigla BlueHDi a azul.<br />
Bem mais convincente é o habitáculo. A<br />
qualidade de alguns plásticos podia ser<br />
melhor, é um facto, mas em to<strong>das</strong> as<br />
restantes áreas o novo Partner Tepee<br />
demonstra a sua audácia. Desde logo,<br />
pela boa habitabilidade que proporciona<br />
para cinco ocupantes. Depois, pelos inúmeros<br />
espaços de arrumação que oferece:<br />
portas, consola central removível,<br />
prateleira junto ao tejadilho. A bagageira<br />
tem um volume amplo, as portas laterais<br />
traseiras deslizantes facilitam sobremaneira<br />
o acesso aos três bancos individuais<br />
da segunda fila (podem ser<br />
rebatidos e removidos) e o posto de<br />
condução, correto, beneficia com o facto<br />
de a alavanca da caixa estar localizada<br />
na consola central.<br />
No nível de equipamento Style, o novo<br />
Partner Tepee oferece tudo o que faz<br />
falta. Mais alguns pequenos luxos. Casos<br />
do ar condicionado, ligação Bluetooth,<br />
barras no tejadilho, cruise control, cortinas<br />
nas janelas laterais traseiras, vidros<br />
traseiros escurecidos, óculo traseiro escurecido<br />
com abertura independente,<br />
espelho de vigilância de crianças e fecho<br />
de segurança automático de portas e<br />
vidros. Como opções, para além da supracitada<br />
pintura metalizada (€360), a<br />
unidade por nós testada dispunha de<br />
pack visibilidade (€90) e ajuda ao estacionamento<br />
dianteiro e traseiro (€610),<br />
que inclui retrovisores rebatíveis.<br />
■ CONVIVÊNCIA PERFEITA<br />
Segundo a Peugeot, a robustez e a fiabilidade<br />
do novo Partner Tepee foram,<br />
também, postas à prova durante as suas<br />
fases de desenvolvimento.Mais de seis<br />
Outubro I 2015<br />
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75<br />
milhões de quilómetros, representativos da utilização<br />
por clientes intensivos, foram percorridos nas condições<br />
mais severas. Incluindo circulação sob fortes<br />
cargas a alta velocidade, banco de “tortura” <strong>das</strong> ligações<br />
ao solo e da carroçaria (reproduzindo os pisos<br />
mais degradados), testes ao sol até 85°C e climatéricos<br />
com alternância de calor e frio, em câmara climática<br />
de -18°C a +45°C para garantir os compostos<br />
e os materiais, testes anticorrosão e estanquidade<br />
com passagens a vau e projeção de água salgada. Estes<br />
testes, associados aos 18 anos de retorno da experiência<br />
de utilização pelos clientes particulares e<br />
profissionais, garantem um elevado nível de qualidade<br />
ao novo Partner Tepee. Ainda que no nosso ensaio<br />
não tenhamos efetuado, como é óbvio, sequer um<br />
décimo dos testes levados a cabo pela Peugeot, estamos<br />
em condições de assegurar que este modelo<br />
proporciona uma convivência perfeita.<br />
Equipado com o motor 1.6 BlueHDi de 100 cv (Euro<br />
6), que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades<br />
e surge associado a um sistema start/stop<br />
particularmente bem afinado, o novo Partner Tepee<br />
oferece prestações bastante razoáveis. Mas melhor,<br />
mesmo, são os consumos, que conseguem ser baixos<br />
em todos os tipos de utilização. Durante os dias que<br />
durou o nosso teste, nunca ultrapassámos os 6 l/100<br />
km, o que demonstra bem a vocação económica deste<br />
ludospace, que conta com um reservatório de AdBlue<br />
(líquido azul composto por água desmineralizada e<br />
ureia), cuja função é reduzir as emissões de óxidos de<br />
azoto (NOx), através do sistema de redução catalítica<br />
seletiva (SCR).<br />
No que ao desempenho dinâmico diz respeito, o novo<br />
Partner Tepee não prima propriamente pela envolvência.<br />
Mas, para isso, a Peugeot dispõe de outras<br />
propostas. De qualquer forma, é nosso dever informar<br />
que o comando da caixa carece de maior precisão em<br />
termos de manuseamento e que a direção não transmite<br />
grande feedback da estrada. De resto, a carroçaria<br />
exibe um rolamento em curva expectável para<br />
um modelo desta natureza e quer os travões quer os<br />
pneus cumprem a sua missão com competência. Como<br />
refere a Peugeot, sozinho, em família ou entre amigos,<br />
o novo Partner Tepee oferece sempre uma grande<br />
modularidade e uma flexibilidade assinalável para se<br />
adaptar a to<strong>das</strong> as utilizações diárias, assim como aos<br />
prazeres e desejos de evasão. Concordamos plenamente.<br />
Foi precisamente isso que nos seduziu.<br />
MOTOR<br />
Tipo<br />
Peugeot Partner Tepee Style 1.6 BlueHDi<br />
4 cilindros em linha<br />
Diesel,<br />
transversal, dianteiro<br />
Cilindrada (cc) 1560<br />
Diâmetro x curso (mm)<br />
75,0x88,3<br />
Taxa de compressão 16,0:1<br />
Potência máxima (cv/rpm) 100/3750<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 254/1750<br />
Distribuição<br />
1 v.e.c., 8 válvulas<br />
Alimentação<br />
injeção common rail<br />
Sobrealimentação<br />
turbocompressor<br />
+ intercooler<br />
TRANSMISSÃO<br />
Tração<br />
Caixa de velocidades<br />
dianteira com ESP<br />
manual de 5+ma<br />
DIREÇÃO<br />
Tipo<br />
pinhão e cremalheira<br />
Assistência<br />
sim<br />
Diâmetro de viragem (m) 11,0<br />
TRAVÕES<br />
Dianteiros (ø mm)<br />
Traseiros (ø mm)<br />
ABS<br />
SUSPENSÕES<br />
Dianteira<br />
Traseira<br />
Barra estabilizadora frente/trás<br />
discos ventilados (n.d.)<br />
discos maciços (n.d.)<br />
sim, com REF+AFU<br />
McPherson<br />
eixo semi-rígido<br />
sim/não<br />
PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />
Velocidade máxima (km/h) 166<br />
0-100 km/h (s) 12,4<br />
CONSUMOS (L/100 KM)<br />
Extra-urbano/Combinado/Urbano 3,9/4,3/5,1<br />
Emissões de CO2 (g/km) 113<br />
Nível de emissões Euro 6<br />
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />
Comprimento/largura/altura (mm) 4380/1810/1862<br />
Distância entre eixos (mm) 2728<br />
Largura de vias frente/trás (mm) 1505/1554<br />
Capacidade do depósito (l) 60<br />
Capacidade da mala (l) 675-3000<br />
Peso (kg) 1449<br />
Relação peso/potência (kg/cv) 14,49<br />
Jantes de série<br />
6 1/2Jx16”<br />
Pneus de série 215/55R16<br />
Pneus teste<br />
Michelin Primacy HP,<br />
215/55R16 93V<br />
GARANTIAS<br />
Mecânica<br />
Pintura<br />
Anticorrosão<br />
2 anos sem limite km<br />
3 anos<br />
12 anos<br />
O restyling de que<br />
foi alvo trouxe<br />
apelo a este<br />
ludospace. As<br />
jantes “Managua”<br />
de 16” e as luzes de<br />
LED ajudam muito<br />
ASSISTÊNCIA<br />
1.ª revisão 1 ano ou 25.000 km<br />
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €140,60<br />
Intervalos<br />
1 ano ou 25.000 km<br />
Imposto Único Circulação (IUC) €141,47<br />
Preço (s/ despesas) €25.400<br />
Unidade testada: €26.460<br />
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Mundo Automóvel<br />
Citroën exibiu criatividade em Frankfurt<br />
A presença da Citroën na 66.ª edição do Salão<br />
de Frankfurt ficou também marcada pela exibição<br />
do concept Cactus M. Visto como uma declinação<br />
fresca e enérgica do C4 Cactus, dispõe de características<br />
únicas em termos de design e personalidade,<br />
tendo-se apresentado ao público sob os<br />
traços de um conceito outdoor otimista, orientado<br />
para o lazer, que recupera o estado de espírito do<br />
mítico Méhari. À vontade em todos os tipos de<br />
terreno e em to<strong>das</strong> as situações (faz uso do sistema<br />
Grip Control) o concept Cactus M evoca liberdade,<br />
evasão e bem-estar. Equipado com o motor a<br />
gasolina 1.2 PureTech de 110 cv (traz acoplada<br />
caixa automática de seis velocidades, designada<br />
EAT6), o Cactus M dispõe de pneus Bridgestone<br />
Tall & Narrow montados em jantes de 19”. Para<br />
uma utilização sem limitações, o habitáculo é<br />
totalmente lavável a jatos de água, dispondo de<br />
escoadores integrados no piso. Inspirados no surf,<br />
os bancos estão cobertos por um tecido de neoprene<br />
colorido, que oferece conforto e estanquidade.<br />
O Cactus M distinguiu-se ainda pela sua<br />
modularidade, nomeadamente pelo arco do tejadilho,<br />
que permite aos passageiros transportar<br />
todo o seu material de lazer (wakeboard e prancha<br />
de windsurf, para citarmos apenas dois exemplos).<br />
Mercedes-AMG criou S 63 4Matic Cabriolet<br />
Apresentado mundialmente no<br />
Salão de Frankfurt e com inicio de<br />
comercialização agendado para janeiro<br />
de 2016 (as primeiras unidades<br />
deverão chegar ao nosso país no final<br />
do primeiro trimestre), o novo Mercedes-AMG<br />
S 63 4Matic Cabriolet<br />
oferece, pela primeira vez em 48 anos<br />
de história da marca de veículos desportivos<br />
da Mercedes-Benz, um descapotável<br />
de quatro lugares do<br />
segmento do Classe S. Equipado com<br />
um motor V8 biturbo de 5,5 litros com<br />
585 cv e 900 Nm, que traz acoplada<br />
caixa AMG Speedshift MCT de sete<br />
velocidades, este super-cabrio anuncia<br />
3,9 segundos para cumprir o arranque<br />
dos 0-100 km/h, 250 km/h de<br />
velocidade máxima (limitada) e faz<br />
uso de um sistema de travões compósitos<br />
de elevado desempenho.<br />
Jaguar F-Pace com preços desde €52.316<br />
Com uma lotação de cinco lugares e uma bagageira que anuncia 650 litros<br />
de capacidade, o novo Jaguar F-Pace, produzido na fábrica de Solihull, no<br />
Reino Unido, tem lançamento agendado para 2016. De acordo com a Jaguar,<br />
este crossover tira o máximo partido da elevada rigidez inerente à estrutura<br />
da carroçaria e às suspensões. Serão 24 as versões disponíveis em Portugal:<br />
18 a gasóleo e seis a gasolina. Do lado dos Diesel (preços entre €52.316 e<br />
€105.380), alinham os motores 2.0 i4D de 180 cv (níveis Pure, Prestige, R-Sport<br />
e Portfolio) e 3.0 TDV6 de 300 cv (níveis Pure, Prestige, R-Sport, Portfolio, S e<br />
First Edition, com tração integral). A oferta a gasolina (preços entre €80.770<br />
e €109.991), disponível apenas com tração AWD, inclui os motores 3.0 V6 S/C<br />
de 340 e 380 cv. A variante menos potente surge associada aos níveis Pure,<br />
Prestige, R-Sport e Portfolio. A mais possante aos níveis S e First Edition.<br />
Porsche Mission e:<br />
primeiros dados<br />
● A Porsche desvendou, no Salão de<br />
Frankfurt (IAA) de 2015, o primeiro<br />
modelo de quatro lugares 100% elétrico<br />
da sua história. Este concept<br />
combina o design emotivo típico de<br />
um Porsche com prestações de excelência<br />
e um sistema motriz de 800<br />
Volt. Dotado de quatro portas e quatro<br />
lugares, o Mission e anuncia mais<br />
de 600 cv de potência e mais de 500<br />
km de autonomia, bem como tração<br />
e direção às quatro ro<strong>das</strong>. Com 3,5<br />
segundos para cumprir o arranque<br />
dos 0-100 km/h, este concept afirma<br />
conseguir em apenas 15 minutos<br />
recarregar 80% da bateria. No interior,<br />
os instrumentos são operados intuitivamente<br />
através do olhar e dos<br />
gestos, contando com tecnologia<br />
OLED. O sistema propulsor do Porsche<br />
Mission e é totalmente novo, com<br />
provas da<strong>das</strong> na competição. Equipado<br />
com dois motores síncronos de<br />
magneto permanente (PMSM), este<br />
concept anuncia um baixo centro de<br />
gravidade para proporcionar um desempenho<br />
dinâmico de elevado gabarito.<br />
Incorpora jantes de 21” no eixo<br />
dianteiro e 22” no eixo traseiro. A<br />
iluminação é de LED.<br />
Outubro I 2015<br />
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77<br />
EM ESTRADA<br />
Novos modelos lançados no mercado<br />
Mazda CX-3 1.5 Skyactiv-D<br />
Batalha compacta<br />
A guerra no mercado dos SUV compactos<br />
tem estado ao rubro em Portugal. E a Mazda<br />
acaba de abraçá-la com uma proposta que<br />
coloca em alerta modelos como o Nissan<br />
Juke e o Renault Captur. Concebido com<br />
base na plataforma comum ao 2, o CX-3 1.5<br />
Skyactiv-D tem tudo para desbravar o seu<br />
próprio terreno neste segmento.<br />
Com um visual condizente com a filosofia<br />
estética da Mazda, Kodo (Alma do Movimento,<br />
em tradução livre do japonês), o CX-3<br />
faz girar muitas cabeças à sua passagem.<br />
Um SUV de aspeto moderno, duro, quase<br />
agressivo na expressão frontal e... compacto.<br />
O habitáculo é onde o Mazda CX-3 mais se<br />
parece com o 2. A posição de condução é<br />
envolvente, os instrumentos estão colocados<br />
ao alcance do condutor e os materiais<br />
escolhidos não comprometem em nada.<br />
Também não será pelo motor 1.5 Skyactiv-<br />
-D de 105 cv às 4000 rpm, que o Mazda CX-3<br />
não triunfará no mercado. Trata-se de um<br />
Diesel com disponibilidade, sobretudo em<br />
regimes mais baixos. E muito bem auxiliado<br />
por uma caixa manual de seis velocidades,<br />
bem escalonada e precisa. Com este motor,<br />
o SUV nipónico consegue consumos de<br />
combustível amigos da carteira. Segundo<br />
valores da marca, em ciclo combinado, regista<br />
4,0 l/100 km, o que não será nunca um<br />
pormenor nos tempos atuais. No nível de<br />
equipamento Evolve, com sistema de navegação<br />
incluído, o CX-3, que na versão<br />
ensaiada dispunha de tração dianteira, custa<br />
€23.770. Outro trunfo, portanto.<br />
Por: Jorge Flores<br />
Hyundai i10 1.0 GLS Style<br />
Eternamente jovem<br />
Mantém o aspeto jovial que sempre o caracterizou,<br />
mas a nova geração do Hyundai<br />
i10, aqui testada com o motor 1.0 de três<br />
cilindros a gasolina, goza de um visual mais<br />
moderno e aumentou um pouco as suas<br />
dimensões: 8 cm no comprimento e 6,5 cm<br />
na largura.<br />
O citadino sul-coreano tem, contudo, mais<br />
novidades interiores do que exteriores. O<br />
habitáculo apresenta-se mais “animado”<br />
pela decoração bicolor e regista-se a grande<br />
evolução em termos de qualidade dos acabamentos<br />
e da escolha dos materiais. A<br />
distância entre eixos aumentou 5 mm e<br />
libertou espaço para os ocupantes, sendo<br />
tal mais notório nos lugares traseiros.<br />
Do ponto de vista do condutor, o punho<br />
da caixa manual de cinco velocidades, numa<br />
posição mais avançada, resulta bem em<br />
termos ergonómicos. De resto, este modelo<br />
conta com muitos dos mimos tecnológicos<br />
exigíveis atualmente: entra<strong>das</strong> USB e Aux,<br />
ligação Bluetoooth, comandos no volante...<br />
A capacidade da bagageira é de 252 litros,<br />
uma volumetria que não convida a exageros<br />
no momento de preparar a viagem, mas,<br />
ainda assim, considerável para uma proposta<br />
que milita no segmento mais baixo<br />
do mercado.<br />
Por outro lado, o i10 destina-se mais a uma<br />
utilização urbana. E aí sente-se como um<br />
peixe em águas doces. Tranquilas. Os 66 cv<br />
de potência às 5500 rpm até são surpreendentemente<br />
“vivaços”, mas não o suficiente<br />
para outro tipo de performances. Ainda<br />
assim, nada que envergonhe. Associado ao<br />
nível de equipamento GLS Style, o Hyundai<br />
i10 custa €14.177.<br />
Por: Jorge Flores<br />
Honda Civic Tourer 1.6 i-DTEC<br />
Familiar diferente<br />
Poucas vezes uma carrinha será tão distinta<br />
da versão berlina quanto a Honda Civic<br />
Tourer, que viu recentemente as suas linhas<br />
rejuvenesci<strong>das</strong>. A secção dianteira tem,<br />
agora, uma nova grelha e novos para-choques<br />
com os faróis integrados. Parece um<br />
modelo pouco desenhado para uma carrinha?<br />
Verdade. Mas, com o passar dos dias,<br />
as linhas parecem um pouco menos bizarras.<br />
Na traseira, o formato e a dimensão dos<br />
grupos óticos, unidos por um refletor, e a<br />
tampa da mala, quase em posição vertical,<br />
são elementos que chamam a atenção na<br />
estrada. Refira-se que este portão está associado<br />
à grande (e esse é o termo) vantagem<br />
competitiva da Civic Tourer: a<br />
bagageira. A capacidade da mala é de 624<br />
litros (mais os 117 litros situados por baixo),<br />
contando ainda com um sistema “mágico”<br />
que permite rebater as costas dos bancos<br />
e deixar o piso plano para o transporte de<br />
cargas maiores.<br />
A bordo, a carrinha nipónica dispõe do<br />
Honda Connect, um sistema que pode ser<br />
associado tanto a Android a iOS. Já o bloco<br />
1.6 i-DTEC de 120 cv é elástico e enérgico<br />
quanto baste, tanto em altas como baixas<br />
rotações. Houve um esforço da parte dos<br />
engenheiros japoneses para baixar os consumos<br />
deste modelo, que, segundo valores<br />
da marca, consegue a proeza de “queimar”<br />
apenas 3,9 l/100 km em regime combinado.<br />
Com o nível de equipamento Elegance, este<br />
carrinha dinâmica custa €28.120. Contudo,<br />
a Honda tem em vigor algumas campanhas.<br />
O cliente pode beneficiar de um incentivo<br />
de €2.461 e de um apoio à retoma no valor<br />
de €1.900 na compra desta Civic Tourer.<br />
Por: Jorge Flores<br />
Ford Kuga 2.0 TDCi 4x2 Titanium<br />
Revolução silenciosa<br />
Mais espaço interior e uma maior contenção<br />
nas linhas. Antes desta evolução, o Ford<br />
Kuga exibia uma estética que impunha uma<br />
presença mais forte. A opção da marca<br />
norte-americana foi, claramente, a de suavizar<br />
as linhas deste SUV, privilegiando<br />
outras virtudes, como a habitabilidade, a<br />
versatilidade e a qualidade de vida a bordo<br />
com a adição de mais equipamento, nomeadamente<br />
em matéria de segurança e<br />
de apoio à condução: alertas visuais e sonoros<br />
de transposição indevida da faixa de<br />
rodagem, estacionamento automático,<br />
deteção de objetos no chamado ângulo<br />
morto, apoio ao arranque em subida, entre<br />
muitos outros dispositivos. O novo Ford<br />
Kuga está ainda 8 cm mais comprido do<br />
que modelo antecessor, o que se traduz<br />
numa bagageira maior: 456 litros.<br />
Ao volante, uma <strong>das</strong> primeiras impressões<br />
é o bom trabalho efetuado ao nível da insonorização.<br />
Depois, não se tratando de um<br />
modelo empolgante, o condutor consegue<br />
passar bons momentos de condução em<br />
estrada – sim, estrada, até porque estamos<br />
perante a versão 4x2. Ainda assim, a elevada<br />
distância ao solo (19 cm) e as proteções de<br />
que goza, dão-lhe confiança para abordar<br />
algumas incursões fora do asfalto. Sem<br />
exageros. Ainda que disponha de 120 cv,<br />
este SUV consegue ser enérgico, muito<br />
graças aos 310 Nm de binário que oferece.<br />
O comando da caixa é agradável de manusear<br />
e a direção transmite bom feedback<br />
da estrada. Algo duro de rins, o novo Kuga<br />
convida a dar (muitas) escapadelas de fim-<br />
-de-semana.<br />
Por: Jorge Flores<br />
Mazda CX-3 1.5 Skyactiv-D Evolve<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha Diesel,<br />
transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1499<br />
Potência máxima (cv/rpm) 105/4000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 270/1600<br />
Velocidade máxima (km/h) 177<br />
0-100 km/h (s) 10,1<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,0<br />
Emissões de CO2 (g/km) 105<br />
Hyundai i10 1.0 GLS Style<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha<br />
transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 998<br />
Potência máxima (cv/rpm) 66/5500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 95/3500<br />
Velocidade máxima (km/h) 155<br />
0-100 km/h (s) 14,9<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,7<br />
Emissões de CO2 (g/km) 108<br />
Honda Civic Tourer 1.6 i-DTEC<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha Diesel<br />
transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1597<br />
Potência máxima (cv/rpm) 120/4000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 300/2000<br />
Velocidade máxima (km/h) 195<br />
0-100 km/h (s) 10,4<br />
Consumo combinado (l/100 km) 3,9<br />
Emissões de CO2 (g/km) 103<br />
Ford Kuga 2.0 TDCi 4x2 Titanium<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha Diesel<br />
transv. diant.<br />
Cilindrada (cc) 1997<br />
Potência máxima (cv/rpm) 120/3500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 310/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 180<br />
0-100 km/h (s) 12,0<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,7<br />
Emissões de CO2 (g/km) 122<br />
Preço €23.770<br />
IUC €141,47<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinas<br />
Mundo Automóvel<br />
USO PROFISSIONAL Reforço do sistema HI-SCR é a cereja no topo do bolo<br />
Iveco Eurocargo<br />
Parceiro de negócio<br />
› Lançado em 1991, o mais pequeno dos camiões da Iveco atinge, em 2015, a<br />
maturidade. Com as melhorias agora introduzi<strong>das</strong>, situa-se ao nível dos grandes<br />
em questões fulcrais como a segurança, a economia e o conforto. O reforço do<br />
sistema HI-SCR é a cereja no topo do bolo<br />
mais “limpa” minimiza a formação de<br />
partículas. Enquanto que os óxidos azoto<br />
(NOx) são reduzidos por intermédio do<br />
sistema de pós-tratamento de gases de<br />
escape SCR (redução catalítica seletiva),<br />
que alcança um valor de conversão de<br />
NOx a rondar os 97%: HI-SCR.<br />
O motor Tector 5, mais adaptado aos<br />
percursos urbanos, tem dois novos níveis<br />
de potência: 160 e 190 cv. Ambos recorrem<br />
a um novo turbocompressor. Já a<br />
taxa de compressão e o binário, aumentam<br />
a velocidades abaixo <strong>das</strong> 1200 rpm.<br />
Ou seja, a resposta do motor é mais rápida<br />
a partir de rotações mais baixas. Os<br />
restantes níveis de potência dos dois<br />
blocos mantiveram-se.<br />
Para ajudar ainda mais na redução do<br />
consumo de combustível, o novo Eurocargo<br />
pode ser equipado com sistema<br />
EcoSwitch, que aumenta as relações da<br />
caixa de seis velocidades e limita as reduções<br />
da quarta relação para baixo.<br />
Com o dispositivo EcoRoll (nas versões<br />
com caixa de 12 velocidades), utiliza a<br />
inércia do veículo em situações de desci<strong>das</strong><br />
mais acentua<strong>das</strong>, por exemplo.<br />
Outro ponto muito importante onde a<br />
construtor italiano se centrou foi na segurança.<br />
Assim, a juntar ao airbag do<br />
condutor e aos comandos do sistema<br />
áudio no volante, o novo Eurocargo disponibiliza<br />
sistema de leitura de faixa de<br />
rodagem, cruise control adaptativo, luzes<br />
diurnas de LED e faróis de Xénon, sendo<br />
que a maioria destes elementos fazem<br />
parte da lista de opções.<br />
AIveco comemora os seus 40 anos<br />
de existência em 2015 e aproveitou<br />
a data para apresentar a nova geração<br />
do Eurocargo, camião leve de perfil urbano<br />
mais utilizado na distribuição.<br />
Apresentado na fábrica onde é produzido<br />
desde o lançamento do primeira<br />
geração, em 1991, na cidade italiana de<br />
Brescia, este novo camião quer assumir-<br />
-se como a referência num mercado onde<br />
a concorrência é forte e está bem apetrechada.<br />
Dois anos depois de ter apresentado a<br />
versão Euro VI deste modelo, o construtor<br />
italiano realizou mudanças mais<br />
profun<strong>das</strong>, que vão desde a componente<br />
estilística ao capítulo mecânico, passando<br />
pela segurança.<br />
Esteticamente, as alterações são visíveis<br />
nas imagens, mas o coeficiente aerodinâmico<br />
foi reduzido em 2%, as carenagens<br />
laterais foram aprimora<strong>das</strong>, existe<br />
um novo degrau de acesso ao para-<br />
-brisas e foram adiciona<strong>das</strong> novas cores.<br />
As cabinas foram refina<strong>das</strong> com a introdução<br />
de novos detalhes, como os bancos<br />
redesenhados e pormenores de<br />
versatilidade.<br />
A partir de agora, o Eurocargo reclama<br />
o título de um dos mais evoluídos camiões<br />
de distribuição do mercado, uma<br />
vez que é o único a utilizar o sistema<br />
HI-SCR, que inclui um filtro de partículas<br />
passivo, ou seja, não altera o processo<br />
de combustão, uma vez que trabalha<br />
com ar fresco que entra no motor em<br />
vez de utilizar os gases da recirculação<br />
do escape (EGR). Significa isto, portanto,<br />
que a temperatura é tão elevada e a<br />
percentagem de partículas tão baixa,<br />
que deixa de ser necessário um filtro de<br />
partículas ativo.<br />
TECNICAMENTE EVOLUÍDO<br />
As versões do Eurocargo equipa<strong>das</strong> com<br />
os motores Tector 5 (4 cilindros) e 7 (6<br />
cilindros), não utilizam EGR. O processo<br />
de combustão é otimizado de acordo<br />
com a eficiência energética. Este procedimento<br />
tem efeitos positivos no consumo<br />
de combustível e esta combustão<br />
De Brescia para o mundo<br />
O berço do Eurocargo desde 1991<br />
Afábrica italiana de Brescia consiste no berço do Eurocargo.<br />
Esta unidade fabril tem assumido extrema<br />
importância. Não só para a Iveco mas, também, para a<br />
cidade italiana. A fábrica começou a sua atividade em<br />
1903 como Fabbrica Automobili Roberto Züst, que se<br />
tornou, em 1928, OM, marca adquirida pela Fiat em<br />
1968. Depois de começar a produzir automóveis (inclusivamente<br />
carros de corrida), a OM voltou-se para o<br />
setor agrícola e, mais tarde, para os veículos industriais.<br />
A OM foi um dos fundadores, em 1975, da Iveco e<br />
tornou-se parte da empresa. Em 1991, a fábrica, que já<br />
produzia camiões sob a marca OM, tornou-se na fábrica<br />
oficial do Eurocargo. A unidade fabril foi renovada em<br />
2008 e, atualmente, emprega 2100 pessoas. Tem uma<br />
capacidade de produção de 140 unidades por dia. As<br />
operações incluem montagem do chassis, cabina, carroçaria,<br />
pintura, motores e transmissões, interior e controlo<br />
Por: José Silva<br />
de qualidade. Em Brescia, também se produzem veículos<br />
especiais, como militares e de bombeiros. Esta fábrica<br />
consegue mesmo produzir mas de 11 mil variantes diferentes<br />
de um só produto. É obra.<br />
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