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Apostila Mec. Flu

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<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 1 – Definição de <strong>Mec</strong>ânica<br />

dos <strong>Flu</strong>idos, Sistema de Unidades<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Apresentação do Curso e da Bibliografia.<br />

Definição de <strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos.<br />

Conceitos Fundamentais.<br />

Sistema de Unidades.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Conteúdo do Curso<br />

<br />

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<br />

Definição de <strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos, Conceitos Fundamentais e Sistema Internacional<br />

de Unidades<br />

Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos, Massa Específica, Peso Específico e Peso Específico<br />

Relativo<br />

Estática dos <strong>Flu</strong>idos, Definição de Pressão Estática<br />

Teorema de Stevin e Princípio de Pascal<br />

Manômetros e Manometria<br />

<strong>Flu</strong>tuação e Empuxo<br />

Cinemática dos <strong>Flu</strong>idos, Definição de Vazão Volumétrica, Vazão em Massa e Vazão<br />

em Peso<br />

Escoamento Laminar e Turbulento, Cálculo do Número de Reynolds<br />

Equação da Continuidade para Regime Permanente<br />

Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Ideal<br />

Equação da Energia na Presença de uma Máquina<br />

Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Real - Estudo da Perda de Carga<br />

Instalações de Recalque - Uma Entrada, Uma Saída<br />

Instalações de Recalque - Várias Entradas, Várias Saídas<br />

Curvas Características da Bomba e da Instalação<br />

Associação de Bombas<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Bibliografia<br />

<br />

BRUNETTI, Franco. <strong>Mec</strong>ânica dos fluidos. São Paulo:<br />

Pearson, 2005. 410 p.<br />

<br />

<br />

<br />

WHITE, Frank M. <strong>Mec</strong>ânica dos fluidos. 4. ed. Rio de<br />

janeiro: McGraw-Hill, c1999. 570 p.<br />

POTTER, Merle C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, Midhat.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos fluidos. São Paulo: Pioneira Thomson<br />

Learning, 2004. 688 p.<br />

FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à<br />

mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros<br />

Técnicos e Científicos, c1998. 662 p.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Definição de <strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

<br />

<br />

<br />

A mecânica dos fluidos é o ramo da mecânica que estuda o comportamento<br />

físico dos fluidos e suas propriedades. Os aspectos teóricos e práticos da<br />

mecânica dos fluidos são de fundamental importância para a solução de<br />

diversos problemas encontrados habitualmente na engenharia, sendo suas<br />

principais aplicações destinadas ao estudo de escoamentos de líquidos e<br />

gases, máquinas hidráulicas, aplicações de pneumática e hidráulica<br />

industrial, sistemas de ventilação e ar condicionado além de diversas<br />

aplicações na área de aerodinâmica voltada para a indústria aeroespacial.<br />

O estudo da mecânica dos fluidos é dividido basicamente em dois ramos, a<br />

estática dos fluidos e a dinâmica dos fluidos. A estática dos fluidos trata das<br />

propriedades e leis físicas que regem o comportamento dos fluidos livre da<br />

ação de forças externas, ou seja, nesta situação o fluido se encontra em<br />

repouso ou então com deslocamento em velocidade constante, já a dinâmica<br />

dos fluidos é responsável pelo estudo e comportamento dos fluidos em<br />

regime de movimento acelerado no qual se faz presente a ação de forças<br />

externas responsáveis pelo transporte de massa.<br />

Dessa forma, pode-se perceber que o estudo da mecânica dos fluidos está<br />

relacionado a muitos processos industriais presentes na engenharia e sua<br />

compreensão representa um dos pontos fundamentais para a solução de<br />

problemas geralmente encontrados nos processos industriais.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Definição de <strong>Flu</strong>ido<br />

<br />

<br />

Um fluido é caracterizado como uma substância que se deforma<br />

continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento,<br />

não importando o quão pequena possa ser essa tensão. Os fluidos<br />

incluem os líquidos, os gases, os plasmas e, de certa maneira, os<br />

sólidos plásticos. A principal característica dos fluidos está<br />

relacionada a propriedade de não resistir a deformação e apresentam<br />

a capacidade de fluir, ou seja, possuem a habilidade de tomar a<br />

forma de seus recipientes. Esta propriedade é proveniente da sua<br />

incapacidade de suportar uma tensão de cisalhamento em equilíbrio<br />

estático.<br />

Os fluidos podem ser classificados como: <strong>Flu</strong>ido Newtoniano ou<br />

<strong>Flu</strong>ido Não Newtoniano. Esta classificação está associada à<br />

caracterização da tensão, como linear ou não-linear no que diz<br />

respeito à dependência desta tensão com relação à deformação e à<br />

sua derivada.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Divisão dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Os fluidos também são divididos em líquidos e gases, os líquidos formam<br />

uma superfície livre, isto é, quando em repouso apresentam uma superfície<br />

estacionária não determinada pelo recipiente que contém o líquido. Os gases<br />

apresentam a propriedade de se expandirem livremente quando não<br />

confinados (ou contidos) por um recipiente, não formando portanto uma<br />

superfície livre.A superfície livre característica dos líquidos é uma<br />

propriedade da presença de tensão interna e atração/repulsão entre as<br />

moléculas do fluido, bem como da relação entre as tensões internas do<br />

líquido com o fluido ou sólido que o limita.<br />

Um fluido que apresenta resistência à redução de volume próprio é<br />

denominado fluido incompressível, enquanto o fluido que responde com uma<br />

redução de seu volume próprio ao ser submetido a ação de uma força é<br />

denominado fluido compressível.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Unidades de Medida<br />

<br />

<br />

<br />

Antes de iniciar o estudo de qualquer disciplina técnica, é importante<br />

entender alguns conceitos básicos e fundamentais. Percebe-se que muitos<br />

alunos acabam não avançando nos estudos, e por isso não aprendem direito<br />

a disciplina em estudo, por não terem contato com estes conceitos. Nesta<br />

primeira aula serão estudadas as unidades e a importância do Sistema<br />

Internacional de Unidades (SI).<br />

No nosso dia-a-dia expressamos quantidades ou grandezas em termos de<br />

outras unidades que nos servem de padrão. Um bom exemplo é quando<br />

vamos à padaria e compramos 2 litros de leite ou 400g de queijo. Na Física é<br />

de extrema importância a utilização correta das unidades de medida.<br />

Existe mais de uma unidade para a mesma grandeza, por exemplo, 1metro é<br />

o mesmo que 100 centímetros ou 0,001 quilômetro. Em alguns países é mais<br />

comum a utilização de graus Fahrenheit (°F) ao invés de graus Celsius (°C)<br />

como no Brasil. Isso porque, como não existia um padrão para as unidades,<br />

cada pesquisador ou profissional utilizava o padrão que considerava melhor.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Sistema Internacional de Unidades<br />

<br />

Como diferentes pesquisadores utilizavam unidades de medida<br />

diferentes, existia um grande problema nas comunicações<br />

internacionais.<br />

<br />

Como poderia haver um acordo quando não se falava a mesma<br />

língua? Para resolver este problema, a Conferência Geral de Pesos e<br />

Medidas (CGPM) criou o Sistema Internacional de Unidades (SI).<br />

O Sistema Internacional de Unidades (SI) é um conjunto de<br />

definições, ou sistema de unidades, que tem como objetivo<br />

uniformizar as medições. Na 14ª CGPM foi acordado que no Sistema<br />

Internacional teríamos apenas uma unidade para cada grandeza. No<br />

Sistema Internacional de Unidades (SI) existem sete unidades<br />

básicas que podem ser utilizadas para derivar todas as outras.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Unidades Básicas do Sistema Internacional (SI)<br />

Grandeza<br />

Comprimento<br />

Massa<br />

Tempo<br />

Intensidade de corrente elétrica<br />

Temperatura termodinâmica<br />

Quantidade de substância<br />

Intensidade luminosa<br />

Nome<br />

metro<br />

quilograma<br />

segundo<br />

ampère<br />

kelvin<br />

mole<br />

candela<br />

Símbolo<br />

m<br />

kg<br />

s<br />

A<br />

K<br />

mol<br />

cd<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Resumo das Unidades Básicas<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Unidade de comprimento - O metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo,<br />

durante um intervalo de 1 / 299 792 458 do segundo.<br />

Unidade de massa - O quilograma é a unidade de massa; é igual à massa do protótipo<br />

internacional do quilograma.<br />

Unidade de tempo - O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação<br />

correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio<br />

133.<br />

Unidade de intensidade de corrente elétrica - O ampere é a intensidade de uma corrente constante<br />

que, mantida em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular<br />

desprezível e colocados à distância de 1 metro um do outro no vácuo, produziria entre estes<br />

condutores uma força igual a 2 x 10 -7 newton por metro de comprimento.<br />

Unidade de temperatura termodinâmica - O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a<br />

fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água.<br />

Unidade de quantidade de matéria - O mole é a quantidade de matéria de um sistema contendo<br />

tantas entidades elementares quantos os átomos que existem em 0,012 quilograma de carbono 12.<br />

Quando se utiliza o mole, as entidades elementares devem ser especificadas e podem ser átomos,<br />

moléculas, íons, elétrons, outras partículas ou agrupamentos especificados de tais partículas.<br />

Unidade de intensidade luminosa - A candela é a intensidade luminosa, numa dada direção, de<br />

uma fonte que emite uma radiação monocromática de freqüência 540x10 12 hertz e cuja intensidade<br />

energética nessa direção é 1 / 683 watt por esterorradiano.<br />

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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Unidades Suplementares (Ângulos)<br />

<br />

<br />

Unidade de ângulo plano - O radiano (rad) é o ângulo plano compreendido entre<br />

dois raios de um círculo que, sobre a circunferência deste círculo, interceptam um<br />

arco cujo comprimento é igual ao do raio.<br />

Unidade de ângulo sólido - O esterorradiano (sr) é o ângulo sólido que, tendo seu<br />

vértice no centro de uma esfera, intercepta sobre a superfície desta esfera um área<br />

igual a de um quadrado que tem por lado o raio da esfera.<br />

Grandeza<br />

Nome<br />

Símbolo<br />

Unidades do SI<br />

Ângulo plano<br />

radiano<br />

rad<br />

m.m -1 = 1<br />

Ângulo sólido<br />

esterorradiano<br />

sr<br />

m 2 .m -2 = 1<br />

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Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Unidades Derivadas do (SI)<br />

<br />

As unidades derivadas do SI são definidas de forma que sejam coerentes<br />

com as unidades básicas e suplementares, ou seja, são definidas por<br />

expressões algébricas sob a forma de produtos de potências das unidades<br />

básicas do SI e/ou suplementares, com um fator numérico igual a 1.<br />

Várias unidades derivadas no SI são expressas diretamente a partir das<br />

unidades básicas e suplementares, enquanto que outras recebem uma<br />

denominação especial (Nome) e um símbolo particular.<br />

<br />

Se uma dada unidade derivada no SI puder ser expressa de várias formas<br />

equivalentes utilizando, quer nomes de unidades básicas/suplementares,<br />

quer nomes especiais de outras unidades derivadas SI, admite-se o emprego<br />

preferencial de certas combinações ou de certos nomes especiais, com a<br />

finalidade de facilitar a distinção entre grandezas que tenham as mesmas<br />

dimensões. Por exemplo, o 'hertz' é preferível em lugar do 'segundo elevado<br />

á potência menos um'; para o momento de uma força, o 'newton.metro' tem<br />

preferência sobre o joule.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tabela de Unidades Derivadas<br />

Grandeza<br />

Superfície<br />

Volume<br />

Velocidade<br />

Aceleração<br />

Número de ondas<br />

massa específica<br />

Velocidade angular<br />

Aceleração angular<br />

Nome<br />

metro quadrado<br />

metro cúbico<br />

metro por segundo<br />

metro por segundo ao quadrado<br />

metro á potencia menos um<br />

quilograma por metro cúbico<br />

radiano por segundo<br />

radiano por segundo ao quadrado<br />

Símbolo<br />

m 2<br />

m 3<br />

m/s<br />

m/s 2<br />

m -1<br />

kg/m 3<br />

rad/s<br />

rad/s 2<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Resumo das Unidades Derivadas<br />

Unidade de velocidade - Um metro por segundo (m/s ou m s -1 ) é a<br />

velocidade de um corpo que, com movimento uniforme, percorre, o<br />

comprimento de um metro em 1 segundo.<br />

Unidade de aceleração - Um metro por segundo quadrado (m/s 2<br />

ou m s -2 ) é a aceleração de um corpo, animado de movimento<br />

uniformemente variado, cuja velocidade varia, a cada segundo, de 1<br />

m/s.<br />

Unidade de número de ondas - Um metro á potência menos um<br />

(m -1 ) é o número de ondas de uma radiação monocromática cujo<br />

comprimento de onda é igual a 1 metro.<br />

<br />

Unidade de velocidade angular - Um radiano por segundo (rad/s<br />

ou rad s -1 ) é a velocidade de um corpo que, com uma rotação<br />

uniforme ao redor de um eixo fixo, gira em 1 segundo, 1 radiano.<br />

Unidade de aceleração angular - Um radiano por segundo<br />

quadrado (rad/s 2 ou rad s -2 ) é a aceleração angular de um corpo<br />

animado de uma rotação uniformemente variada, ao redor de um eixo<br />

fixo, cuja velocidade angular, varia de 1 radiano por segundo,em 1<br />

segundo.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Unidades Derivadas com Nomes e Símbolos<br />

Especiais<br />

Grandeza<br />

Nome<br />

Símbolo<br />

Expressão em<br />

outras unidades SI<br />

Expressão em<br />

unidades básicas SI<br />

Freqüência<br />

hertz<br />

Hz<br />

s -1<br />

Força<br />

newton<br />

N<br />

m kg s -2<br />

Pressão<br />

pascal<br />

Pa<br />

N m -2<br />

m -1 kg s -2<br />

Energia, trabalho,<br />

Quantidade de calor<br />

joule<br />

J<br />

N m<br />

m 2 kg s -2<br />

Potência<br />

watt<br />

W<br />

J s -1<br />

m 2 kg s -3<br />

Quantidade de eletricidade<br />

carga elétrica<br />

coulomb<br />

C<br />

s A<br />

Potencial elétrico<br />

força eletromotriz<br />

volt<br />

V<br />

W A -1<br />

m 2 kg s -3 A -1<br />

Resistência elétrica<br />

ohm<br />

Ω<br />

V A -1<br />

m 2 kg s -3 A -2<br />

Capacitância elétrica<br />

farad<br />

F<br />

C V -1<br />

m -2 kg -1 s 4 A 2<br />

<strong>Flu</strong>xo magnético<br />

weber<br />

Wb<br />

V s<br />

m 2 kg s -2 A -1<br />

Indução magnética<br />

tesla<br />

T<br />

Wb m 2<br />

kg s -2 A 1<br />

Indutância<br />

henry<br />

H<br />

Wb A -1<br />

m 2 kg s -2 A -2<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Resumo das Unidades<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Unidade de freqüência - Um hertz (Hz) é a freqüência de um fenômeno periódico cujo período é de<br />

1 segundo.<br />

Unidade de intensidade de força - Um newton (N) é a intensidade de uma força que, aplicada a<br />

um corpo que tem uma massa de 1 quilograma, lhe comunica uma aceleração de 1 metro por<br />

segundo quadrado.<br />

Unidade de pressão - Um pascal (Pa) é a pressão uniforme que, exercida sobre uma superfície<br />

plana de área 1 metro quadrado, aplica perpendicularmente a esta superfície uma força total de<br />

intensidade 1 newton.<br />

Unidade de Energia, trabalho, Quantidade de calor - Um joule (J) é o trabalho realizado por uma<br />

força de intensidade 1 newton, cujo ponto de aplicação se desloca de 1 metro na direção da força.<br />

Unidade de potência, fluxo radiante - Um watt (W) é a potência que dá lugar a uma produção de<br />

Energia igual a 1 joule por segundo.<br />

Unidade de Quantidade de carga elétrica - Um coulomb (C) é a quantidade de carga transportada<br />

em 1 segundo por uma corrente elétrica de intensidade igual a 1 ampère.<br />

Unidade de potencial elétrico, força eletromotriz - Um volt (V) é a diferencia de potencial elétrico<br />

que existe entre dois pontos de um condutor elétrico que transporta uma corrente de intensidade<br />

constante de 1 ampère quando a potencia dissipada entre estes pontos é igual a 1 watt.<br />

Unidade de resistência elétrica - Um ohm (W) é a resistência elétrica que existe entre dois pontos<br />

de um condutor quando uma diferença de potencial constante de 1 volt aplicada entre estes dois<br />

pontos produz, nesse condutor, uma corrente de intensidade 1 ampère. (não há força eletromotriz<br />

no condutor).<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Resumo das Unidades<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Unidade de capacitância elétrica - Um farad (F) é a capacitância de um<br />

capacitor elétrico que entre suas armaduras aparece uma diferença de<br />

potencial elétrico de 1 volt, quando armazena uma quantidade de carga igual<br />

a 1 coulomb.<br />

Unidade de fluxo magnético - Um weber (Wb) é o fluxo magnético que, ao<br />

atravessar um circuito de uma só espira produz na mesma uma força<br />

eletromotriz de 1 volt, quando se anula esse fluxo em um segundo por<br />

decaimento uniforme.<br />

Unidade de indução magnética - Um tesla (T) é a indução magnética<br />

uniforme que, distribuída normalmente sobre una superfície de área 1 metro<br />

quadrado, produz através desta superfície um fluxo magnético total de 1<br />

weber.<br />

Unidade de indutância - Um henry (H) é a indutância elétrica de um circuito<br />

fechado no qual se produz uma força eletromotriz de 1 volt, quando a<br />

corrente elétrica que percorre o circuito varia uniformemente á razão de um<br />

ampère por segundo.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Unidades Derivadas Usando Aquelas que tem<br />

Nomes Especiais no (SI)<br />

Grandeza<br />

Nome<br />

Símbolo<br />

Expressão em<br />

unidades<br />

básicas SI<br />

Viscosidade dinâmica<br />

pascal segundo<br />

Pa s<br />

m -1 kg s -1<br />

Entropia<br />

joule por kelvin<br />

J/K<br />

m 2 kg s -2 K -1<br />

Capacidade térmica específica<br />

joule por quilograma. kelvin<br />

J/(kg K)<br />

m 2 s -2 K -1<br />

Condutividade térmica<br />

watt por metro kelvin<br />

W/(m K)<br />

m kg s -3 K -1<br />

Intensidade de campo elétrico<br />

volt por metro<br />

V/m<br />

m kg s -3 A -1<br />

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Resumo das Unidades<br />

Unidade de viscosidade dinâmica - Um pascal segundo (Pa s) é a viscosidade<br />

dinâmica de um fluido homogêneo, no qual, o movimento retilíneo e uniforme de uma<br />

superfície plana de 1 metro quadrado, da lugar a uma força resistente de intensidade 1<br />

newton, quando há uma diferença de velocidade de 1 metro por segundo entre dois<br />

planos paralelos separados por 1 metro de distância.<br />

Unidade de entropia - Um joule por kelvin (J/K) é o aumento de entropia de um<br />

sistema que recebe uma quantidade de calor de 1 joule, na temperatura termodinâmica<br />

constante de 1 kelvin, sempre que no sistema no tenha lugar nenhuma transformação<br />

<br />

irreversível.<br />

Unidade de capacidade térmica específica (calor específico) - Um joule por<br />

quilograma kelvin (J/(kg K) é a capacidade térmica específica de um corpo<br />

homogêneo com massa de 1 quilograma, no qual a adição de uma quantidade de calor<br />

de um joule, produz uma elevação de temperatura termodinâmica de 1 kelvin.<br />

Unidade de condutividade térmica - Um watt por metro kelvin (W/ m.K) é a<br />

condutividade térmica de um corpo homogêneo isótropo, no qual uma diferença de<br />

temperatura de 1 kelvin entre dois planos paralelos, de área 1 metro quadrado e<br />

distantes 1 metro, produz entre estes planos um fluxo térmico de 1 watt.<br />

<br />

Unidade de intensidade de campo elétrico - Um volt por metro (V/m) é a<br />

intensidade de um campo elétrico, que aplica uma força de intensidade 1 newton sobre<br />

um corpo eletrizado com quantidade de carga de 1 coulomb.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Prefixos no Sistema Internacional<br />

Fator Nome Símbolo<br />

10 24 yotta Y<br />

10 21 zetta Z<br />

10 18 exa E<br />

10 15 peta P<br />

10 12 tera T<br />

10 9 giga G<br />

10 6 mega M<br />

10 3 quilo k<br />

10 2 hecto h<br />

10 1 deka da<br />

Fator Nome Símbolo<br />

10 -1 deci d<br />

10 -2 centi c<br />

10 -3 milli m<br />

10 -6 micro µ<br />

10 -9 nano n<br />

10 -12 pico p<br />

10 -15 femto f<br />

10 -18 atto a<br />

10 -21 zepto z<br />

10 -24 yocto y<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tabela de Conversão de Unidades<br />

TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:<br />

COMPRIMENTO<br />

cm<br />

m<br />

km<br />

in<br />

ft<br />

mi<br />

1 centímetro (cm)<br />

1<br />

0,01<br />

0,00001<br />

0,3937<br />

0,0328<br />

0,000006214<br />

1 metro (m)<br />

100<br />

1<br />

0,001<br />

39,3<br />

3,281<br />

0,0006214<br />

1 quilômetro (km)<br />

100000<br />

1000<br />

1<br />

39370<br />

3281<br />

0,6214<br />

1 polegada (in)<br />

2,54<br />

0,0254<br />

0,0000254<br />

1<br />

0,08333<br />

0,00001578<br />

1 pé (ft)<br />

30,48<br />

0,3048<br />

3,048<br />

12<br />

1<br />

0,0001894<br />

1 milha terrestre (mi)<br />

160900<br />

1609<br />

1,609<br />

63360<br />

5280<br />

1<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tabela de Conversão de Unidades<br />

TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:<br />

MASSA<br />

g<br />

Kg<br />

slug<br />

u.m.a.<br />

onça<br />

lb<br />

ton<br />

1 grama (g)<br />

1<br />

0,001<br />

0,00006852<br />

6,024x10 23<br />

0,03527<br />

0,002205<br />

0,000001102<br />

1quilograma (Kg)<br />

1000<br />

1<br />

0,06852<br />

6,024x10 26<br />

35,27<br />

2,205<br />

0,001102<br />

1 slug<br />

14590<br />

14,59<br />

1<br />

8,789x10 27<br />

514,8<br />

32,17<br />

0,01609<br />

1 u.m.a.<br />

1,66x10 -24<br />

1,66x10 -27<br />

1,137x10 -28<br />

1<br />

5,855x10 -26<br />

3,66x10 -27<br />

1,829x10 -30<br />

1 onça<br />

28,35<br />

0,02835<br />

0,001943<br />

1,708x10 25<br />

1<br />

0,0625<br />

0,00003125<br />

1 libra (lb)<br />

453,6<br />

0,4536<br />

0,03108<br />

2,732x10 26<br />

16<br />

1<br />

0,0005<br />

1 ton<br />

907200<br />

907,2<br />

62,16<br />

5,465x10 29<br />

32000<br />

2000<br />

1<br />

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Aula 1<br />

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Tabela de Conversão de Unidades<br />

TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:<br />

ÁREA<br />

m²<br />

cm²<br />

ft²<br />

in²<br />

1 metro quadrado(m²)<br />

1<br />

10000<br />

10,76<br />

1550<br />

1 centímetro quadrado(cm²)<br />

0,0001<br />

1<br />

0,001076<br />

0,1550<br />

1 pé quadrado(ft²)<br />

0,0929<br />

929<br />

1<br />

144<br />

1 polegada quadrada(in²)<br />

0,0006452<br />

6,452<br />

0,006944<br />

1<br />

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Tabela de Conversão de Unidades<br />

TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:<br />

VOLUME<br />

m³<br />

cm³<br />

l<br />

ft³<br />

in³<br />

1 metro cúbico(m³)<br />

1<br />

1000000<br />

1000<br />

35,31<br />

61020<br />

1 centímetro<br />

cúbico(cm³)<br />

0,000001<br />

1<br />

0,001<br />

0,00003531<br />

0,06102<br />

1 litro(l)<br />

0,001<br />

1000<br />

1<br />

0,03531<br />

61,02<br />

1 pé cúbico(ft³)<br />

0,02832<br />

28320<br />

28,32<br />

1<br />

1728<br />

1 polegada<br />

cúbica(in³)<br />

0,00001639<br />

16,39<br />

0,01639<br />

0,0005787<br />

1<br />

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Tabela de Conversão de Unidades<br />

TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:<br />

VÁRIOS<br />

Comprimento<br />

Área<br />

Volume<br />

Volume<br />

Massa<br />

Pressão<br />

Pressão<br />

Energia<br />

Energia<br />

Potência<br />

Potência<br />

Temperatura<br />

1m=3,281pés=39,37pol<br />

1m²=10,76pés²=1.550pol²<br />

1m³=35,3pés³=1.000litros<br />

1galão(USA)=3,8litros 1galão(GB)=4,5 litros<br />

1kg=2,2 lb 1lb=0,45kg 1 onça=28,35g<br />

1atm=1,033kgf/cm²=14,7lbf/pol²(PSI)<br />

1bar=100kPa=1,02atm=29,5polHg<br />

1kWh=860kcal 1kcal=3,97Btu<br />

1kgm=9,8J 1Btu=0,252kcal<br />

1kW=102kgm/s=1,36HP=1,34BHP=3.413Btu/h<br />

1TR=3.024kcal/h=200Btu/min=12.000Btu/h<br />

ºF=32+1,8.ºC K=273+ºC R=460+ºF<br />

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Aula 1<br />

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Próxima Aula<br />

Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos.<br />

Massa Específica.<br />

Peso Específico.<br />

Peso Específico Relativo.<br />

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Aula 2 – Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos<br />

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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos.<br />

Massa Específica.<br />

Peso Específico.<br />

Peso Específico Relativo.<br />

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Alfabeto Grego<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos<br />

<br />

Algumas propriedades são fundamentais para a análise de um fluido<br />

e representam a base para o estudo da mecânica dos fluidos, essas<br />

propriedades são específicas para cada tipo de substância avaliada e<br />

são muito importantes para uma correta avaliação dos problemas<br />

comumente encontrados na indústria. Dentre essas propriedades<br />

podem-se citar: a massa específica, o peso específico e o peso<br />

específico relativo.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Massa Específica<br />

<br />

<br />

<br />

Representa a relação entre a massa de uma determinada substância<br />

e o volume ocupado por ela. A massa específica pode ser<br />

quantificada através da aplicação da equação a seguir.<br />

onde, ρ é a massa específica, m representa a massa da substância e<br />

V o volume por ela ocupado.<br />

No Sistema Internacional de Unidades (SI), a massa é quantificada<br />

em kg e o volume em m³, assim, a unidade de massa específica é<br />

kg/m³.<br />

ρ =<br />

m<br />

V<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Peso Específico<br />

<br />

<br />

<br />

É a relação entre o peso de um fluido e volume ocupado, seu valor pode ser<br />

obtido pela aplicação da equação a seguir<br />

γ =<br />

W<br />

V<br />

Como o peso é definido pelo princípio fundamental da dinâmica (2ª Lei de<br />

Newton) por , a equação pode ser reescrita do seguinte modo:<br />

γ =<br />

m ⋅<br />

g<br />

V<br />

A partir da análise das equações é possível verificar que existe uma relação<br />

entre a massa específica de um fluido e o seu peso específico, e assim,<br />

pode-se escrever que:<br />

γ = ρ ⋅<br />

g<br />

<br />

onde, γ é o peso específico do fluido, W é o peso do fluido e g representa a<br />

aceleração da gravidade, em unidades do (SI), o peso é dado em N, a<br />

aceleração da gravidade em m/s² e o peso específico em N/m³.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Peso Específico Relativo<br />

<br />

Representa a relação entre o peso específico do fluido em estudo e o<br />

peso específico da água.<br />

<br />

Em condições de atmosfera padrão o peso específico da água é<br />

10000N/m³, e como o peso específico relativo é a relação entre dois<br />

pesos específicos, o mesmo é um número adimensional, ou seja não<br />

contempla unidades.<br />

γ =<br />

r<br />

γ<br />

γ<br />

H<br />

2<br />

O<br />

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Tabela de Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Líquido<br />

Massa Específica - ρ (kg/m³)<br />

Peso Específico - γ (N/m³)<br />

Peso específico Relativo - γ r<br />

Água<br />

1000<br />

10000<br />

1<br />

Água do mar<br />

1025<br />

10250<br />

1,025<br />

Benzeno<br />

879<br />

8790<br />

0,879<br />

Gasolina<br />

720<br />

7200<br />

0,720<br />

Mercúrio<br />

13600<br />

136000<br />

13,6<br />

Óleo lubrificante<br />

880<br />

8800<br />

0,880<br />

Petróleo bruto<br />

850<br />

8500<br />

0,850<br />

Querosene<br />

820<br />

8200<br />

0,820<br />

Etanol<br />

789<br />

7890<br />

0,789<br />

Acetona<br />

791<br />

7910<br />

0,791<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Exercício 1<br />

1) Sabendo-se que 1500kg de massa de<br />

uma determinada substância ocupa um<br />

volume de 2m³, determine a massa<br />

específica, o peso específico e o peso<br />

específico relativo dessa substância.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Solução do Exercício 1<br />

Massa Específica:<br />

ρ =<br />

ρ =<br />

m<br />

V<br />

1500<br />

2<br />

Peso Específico:<br />

γ = ρ ⋅<br />

g<br />

γ = 750 ⋅10<br />

Peso Específico Relativo:<br />

γ =<br />

r<br />

γ r<br />

=<br />

γ<br />

γ<br />

H<br />

2<br />

O<br />

7500<br />

10000<br />

ρ = 750<br />

kg/m³<br />

γ = 7500<br />

N/m³<br />

γ r<br />

= 0,75<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 2<br />

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Exercício 2<br />

2) Um reservatório cilíndrico possui<br />

diâmetro de base igual a 2m e altura de<br />

4m, sabendo-se que o mesmo está<br />

totalmente preenchido com gasolina (ver<br />

propriedades na Tabela), determine a<br />

massa de gasolina presente no<br />

reservatório.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 2<br />

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Solução do Exercício 2<br />

Volume do Reservatório<br />

V<br />

= A ⋅<br />

2<br />

π ⋅ d<br />

b<br />

h V = ⋅ h<br />

4<br />

⋅ 2 2<br />

V = π ⋅ 4 V = 12, 56m³<br />

4<br />

Massa Específica<br />

ρ = 720kg/m³ (obtido na tabela de propriedades dos fluidos)<br />

ρ =<br />

m<br />

V<br />

m = ρ ⋅V = 720 ⋅12, 56<br />

m m = 9047, 78<br />

kg<br />

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Aula 2<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

1) A massa específica de uma determinada<br />

substância é igual a 740kg/m³, determine o<br />

volume ocupado por uma massa de 500kg dessa<br />

substância.<br />

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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

2) Sabe-se que 400kg de um líquido ocupa um<br />

reservatório com volume de 1500 litros,<br />

determine sua massa específica, seu peso<br />

específico e o peso específico relativo. Dados:<br />

γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², 1000 litros = 1m³.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Exercícios Propostos<br />

3) Determine a massa de mercúrio presente em<br />

uma garrafa de 2 litros. (Ver propriedades do<br />

mercúrio na Tabela). Dados: g = 10m/s², 1000<br />

litros = 1m³.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 2<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

4) Um reservatório cúbico com 2m de aresta está<br />

completamente cheio de óleo lubrificante (ver<br />

propriedaes na Tabela). Determine a massa de<br />

óleo quando apenas ¾ do tanque estiver<br />

ocupado. Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 2<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

5) Sabendo-se que o peso específico relativo de<br />

um determinado óleo é igual a 0,8, determine seu<br />

peso específico em N/m³. Dados: γ H2O =<br />

10000N/m³, g = 10m/s².<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 2<br />

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Próxima Aula<br />

Estática dos <strong>Flu</strong>idos.<br />

Definição de Pressão Estática.<br />

Unidades de Pressão.<br />

Conversão de Unidades de Pressão.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 3 – Estática dos <strong>Flu</strong>idos,<br />

Definição de Pressão<br />

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Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Estática dos <strong>Flu</strong>idos.<br />

Definição de Pressão Estática.<br />

Unidades de Pressão.<br />

Conversão de Unidades de Pressão.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Estática dos <strong>Flu</strong>idos<br />

A estática dos fluidos é a ramificação da<br />

mecânica dos fluidos que estuda o<br />

comportamento de um fluido em uma<br />

condição de equilíbrio estático, ao longo<br />

dessa aula são apresentados os conceitos<br />

fundamentais para a quantificação e<br />

solução de problemas relacionados à<br />

pressão estática e escalas de pressão.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Definição de Pressão<br />

A pressão média aplicada sobre uma<br />

superfície pode ser definida pela relação<br />

entre a força aplicada e a área dessa<br />

superfície e pode ser numericamente<br />

calculada pela aplicação da equação a<br />

seguir.<br />

P =<br />

F<br />

A<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Unidade de Pressão no Sistema Internacional<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Como a força aplicada é dada em Newtons [N] e a área em metro ao<br />

quadrado [m²], o resultado dimensional será o quociente entre essas<br />

duas unidades, portanto a unidade básica de pressão no sistema<br />

internacional de unidades (SI) é N/m² (Newton por metro ao<br />

quadrado).<br />

A unidade N/m² também é usualmente chamada de Pascal (Pa),<br />

portanto é muito comum na indústria se utilizar a unidade Pa e os<br />

seus múltiplos kPa (quilo pascal) e MPa (mega pascal). Desse modo,<br />

as seguintes relações são aplicáveis:<br />

1N/m² = 1Pa<br />

1kPa = 1000Pa = 10³Pa<br />

1MPa = 1000000Pa = 106Pa<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Outras Unidades de Pressão<br />

<br />

Na prática industrial, muitas outras unidades para a<br />

especificação da pressão também são utilizadas, essas<br />

unidades são comuns nos mostradores dos manômetros<br />

industriais e as mais comuns são: atm, mmHg, kgf/cm²,<br />

bar, psi e mca. A especificação de cada uma dessas<br />

unidades está apresentada a seguir.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

atm (atmosfera)<br />

mmHg (milímetro de mercúrio)<br />

kgf/cm² (quilograma força por centímetro ao quadrado)<br />

bar (nomenclatura usual para pressão barométrica)<br />

psi (libra por polegada ao quadrado)<br />

mca (metro de coluna d’água)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tabela de Conversão de Unidades de Pressão<br />

<br />

Dentre as unidades definidas de pressão, tem-se um destaque maior<br />

para a atm (atmosfera) que teoricamente representa a pressão<br />

necessária para se elevar em 760mm uma coluna de mercúrio,<br />

assim, a partir dessa definição, a seguinte tabela para a conversão<br />

entre unidades de pressão pode ser utilizada.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

1atm = 760mmHg<br />

1atm = 760mmHg = 101230Pa<br />

1atm = 760mmHg = 101230Pa = 1,0330 kgf/cm²<br />

1atm = 760mmHg = 101230Pa = 1,0330 kgf/cm² = 1,01bar<br />

1atm = 760mmHg = 101230Pa = 1,0330 kgf/cm² = 1,01bar = 14,7psi<br />

1atm = 760mmHg = 101230Pa = 1,0330 kgf/cm² = 1,01bar = 14,7psi = 10,33mca<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Pressão Atmosférica e Barômetro de Torricelli<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Sabe-se que o ar atmosférico exerce uma pressão sobre tudo que existe na superfície<br />

da Terra. A medida dessa pressão foi realizada por um discípulo de Galileu chamado<br />

Evangelista Torricelli, em 1643.<br />

Para executar a medição, Torricelli tomou um tubo longo de vidro, fechado em uma das<br />

pontas, e encheu-o até a borda com mercúrio. Depois tampou a ponta aberta e,<br />

invertendo o tubo, mergulhou essa ponta em uma bacia com mercúrio. Soltando a<br />

ponta aberta notou que a coluna de mercúrio descia até um determinado nível e<br />

estacionava quando alcançava uma altura de cerca de 760 milímetros.<br />

Acima do mercúrio, Torricelli logo percebeu que havia vácuo e que o peso do mercúrio<br />

dentro do tubo estava em equilíbrio estático com a força que a pressão do ar exercia<br />

sobre a superfície livre de mercúrio na bacia, assim, definiu que a pressão atmosférica<br />

local era capaz de elevar uma coluna de mercúrio em 760mm, definindo desse modo a<br />

pressão atmosférica padrão.<br />

O mercúrio foi utilizado na experiência devido a sua elevada densidade, se o líquido<br />

fosse água, a coluna deveria ter mais de 10 metros de altura para haver equilíbrio, pois<br />

a água é cerca de 14 vezes mais leve que o mercúrio.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

O Barômetro de Torricelli<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

<br />

Dessa forma, Torricelli concluiu que essas variações mostravam que a pressão<br />

atmosférica podia variar e suas flutuações eram medidas pela variação na altura da<br />

coluna de mercúrio. Torricelli não apenas demonstrou a existência da pressão do ar,<br />

mas inventou o aparelho capaz de realizar sua medida, o barômetro como pode se<br />

observar na figura.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 1<br />

1) Uma placa circular com diâmetro igual a<br />

0,5m possui um peso de 200N, determine<br />

em Pa a pressão exercida por essa placa<br />

quando a mesma estiver apoiada sobre o<br />

solo.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

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Solução do Exercício 1<br />

Área da Placa:<br />

2<br />

⋅ d<br />

A = π 4<br />

⋅ 0,5<br />

2<br />

A = π<br />

4<br />

Determinação da Pressão:<br />

P =<br />

P =<br />

F<br />

A<br />

200<br />

0,19625<br />

A = 0,19625<br />

m 2<br />

P = 1019,1<br />

P = 1019,1Pa<br />

N/m 2<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 2<br />

2) Determine o peso em N de uma placa<br />

retangular de área igual a 2m² de forma a<br />

produzir uma pressão de 5000Pa.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 2<br />

Cálculo do Peso:<br />

P =<br />

F<br />

A<br />

F = P ⋅ A<br />

F = 5000⋅ 2<br />

F = 10000<br />

N<br />

A Força calculada<br />

corresponde ao peso<br />

da placa<br />

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Aula 3<br />

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Exercícios Propostos<br />

1) Uma caixa d'água de área de base 1,2m<br />

X 0.5 m e altura de 1 m pesa 1000N que<br />

pressão ela exerce sobre o solo?<br />

a) Quando estiver vazia<br />

b) Quando estiver cheia com água<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

2) Uma placa circular com diâmetro igual a 1m<br />

possui um peso de 500N, determine em Pa a<br />

pressão exercida por essa placa quando a<br />

mesma estiver apoiada sobre o solo.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

3) Converta as unidades de pressão para o sistema indicado. (utilize<br />

os fatores de conversão apresentados na tabela).<br />

a) converter 20psi em Pa.<br />

b) converter 3000mmHg em Pa.<br />

c) converter 200kPa em kgf/cm².<br />

d) converter 30kgf/cm² em psi.<br />

e) converter 5bar em Pa.<br />

f) converter 25mca em kgf/cm².<br />

g) converter 500mmHg em bar.<br />

h) converter 10psi em mmHg.<br />

i) converter 80000Pa em mca.<br />

j) converter 18mca em mmHg.<br />

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Aula 3<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

4) Converta as unidades de pressão para o sistema indicado. (utilize<br />

os fatores de conversão apresentados na tabela).<br />

a) converter 2atm em Pa.<br />

b) converter 3000mmHg em psi.<br />

c) converter 30psi em bar.<br />

d) converter 5mca em kgf/cm².<br />

e) converter 8bar em Pa.<br />

f) converter 10psi em Pa.<br />

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Aula 3<br />

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Próxima Aula<br />

Teorema de Stevin.<br />

Princípio de Pascal.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 4 – Teorema de Stevin e<br />

Princípio de Pascal<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 4<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Teorema de Stevin.<br />

Princípio de Pascal.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Teorema de Stevin<br />

<br />

<br />

O teorema de Stevin também é conhecido por teorema<br />

fundamental da hidrostática e sua definição é de grande<br />

importância para a determinação da pressão atuante em<br />

qualquer ponto de uma coluna de líquido.<br />

O teorema de Stevin diz que “A diferença de pressão<br />

entre dois pontos de um fluido em repouso é igual ao<br />

produto do peso específico do fluido pela diferença de<br />

cota entre os dois pontos avaliados”, matematicamente<br />

essa relação pode ser escrita do seguinte modo:<br />

∆P = γ ⋅ ∆h<br />

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Aula 4<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Aplicação do Teorema de Stevin<br />

Avaliando-se a figura, é<br />

possível observar que o<br />

teorema de Stevin permite a<br />

determinação da pressão<br />

atuante em qualquer ponto de<br />

um fluido em repouso e que a<br />

diferença de cotas ∆h é dada<br />

pela diferença entre a cota do<br />

ponto B e a cota do ponto A<br />

medidas a partir da superfície<br />

livre do líquido, assim, podese<br />

escrever que:<br />

∆P<br />

= ρ ⋅ g<br />

∆h<br />

⋅ ∆h<br />

= h B<br />

− h A<br />

∆P<br />

=<br />

P<br />

B<br />

−<br />

P<br />

A<br />

= ρ ⋅<br />

g<br />

⋅<br />

( h − h<br />

A<br />

)<br />

B<br />

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Exercício 1<br />

1) Um reservatório aberto em sua superfície<br />

possui 8m de profundidade e contém água,<br />

determine a pressão hidrostática no fundo do<br />

mesmo.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />

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Solução do Exercício 1<br />

Determinação da Pressão:<br />

P<br />

= ρ ⋅<br />

g<br />

⋅<br />

h<br />

P<br />

= γ ⋅<br />

h<br />

P =10000⋅8<br />

P = 80000<br />

Pa<br />

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Princípio de Pascal<br />

<br />

<br />

O Principio de Pascal representa uma das mais<br />

significativas contribuições práticas para a mecânica dos<br />

fluidos no que tange a problemas que envolvem a<br />

transmissão e a ampliação de forças através da pressão<br />

aplicada a um fluido.<br />

O seu enunciado diz que: “quando um ponto de um<br />

líquido em equilíbrio sofre uma variação de pressão,<br />

todos os outros pontos também sofrem a mesma<br />

variação”.<br />

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Aula 4<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Aplicações do Princípio de Pascal<br />

Pascal, físico e matemático francês, descobriu<br />

que, ao se aplicar uma pressão em um ponto<br />

qualquer de um líquido em equilíbrio, essa<br />

pressão se transmite a todos os demais pontos<br />

do líquido, bem como às paredes do recipiente.<br />

Essa propriedade dos líquidos, expressa pela lei<br />

de Pascal, é utilizada em diversos dispositivos,<br />

tanto para amplificar forças como para transmitilas<br />

de um ponto a outro. Um exemplo disso é a<br />

prensa hidráulica e os freios hidráulicos dos<br />

automóveis.<br />

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Aula 4<br />

Elevador Hidráulico<br />

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<br />

Os elevadores para veículos automotores,<br />

utilizados em postos de serviço e oficinas,<br />

por exemplo, baseiam-se nos princípios da<br />

prensa hidráulica. Ela é constituída de dois<br />

cilindros de seções diferentes. Em cada<br />

um, desliza um pistão. Um tubo comunica<br />

ambos os cilindros desde a base. A<br />

prensa hidráulica permite equilibrar uma<br />

força muito grande a partir da aplicação de<br />

uma força pequena. Isso é possível<br />

porque as pressões sobre as duas<br />

superfícies são iguais (Pressão = Força /<br />

Área). Assim, a grande força resistente<br />

(F 2 ) que age na superfície maior é<br />

equilibrada por uma pequena força motora<br />

(F 1 ) aplicada sobre a superfície menor<br />

(F 2 /A 2 = F 1 /A 1 ) como pode se observar na<br />

figura.<br />

F<br />

1 =<br />

A<br />

1<br />

F<br />

A<br />

2<br />

2<br />

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Exercício 2<br />

2) Na figura apresentada a seguir, os êmbolos A<br />

e B possuem áreas de 80cm² e 20cm²<br />

respectivamente. Despreze os pesos dos<br />

êmbolos e considere o sistema em equilíbrio<br />

estático. Sabendo-se que a massa do corpo<br />

colocado em A é igual a 100kg, determine a<br />

massa do corpo colocado em B.<br />

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Solução do Exercício 2<br />

Força atuante em A:<br />

F<br />

F A<br />

F A<br />

A<br />

=<br />

m<br />

A<br />

⋅ g<br />

=100⋅10<br />

=1000<br />

N<br />

Força atuante em B:<br />

F B<br />

F<br />

A =<br />

A<br />

A<br />

F<br />

A<br />

B<br />

B<br />

1000 F<br />

=<br />

B<br />

80 20<br />

1000 ⋅ 20<br />

=<br />

80<br />

Massa em B:<br />

F<br />

B<br />

=<br />

m<br />

B<br />

⋅ g<br />

F<br />

m = B<br />

B<br />

g<br />

250<br />

m B<br />

=<br />

10<br />

F B<br />

= 250N<br />

m B<br />

= 25kg<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

1) Qual a pressão, em kgf/cm 2 , no fundo de um reservatório que<br />

contém água, com 3m de profundidade? Faça o mesmo cálculo para<br />

um reservatório que contém gasolina (peso específico relativo =<br />

0,72).<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

2) O nível de água contida em uma caixa d’água aberta à atmosfera<br />

se encontra 10m acima do nível de uma torneira, determine a pressão<br />

de saída da água na torneira.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

3) As áreas dos pistões do dispositivo hidráulico mostrado na figura<br />

mantêm a relação 50:2. Verifica-se que um peso P colocado sobre o<br />

pistão maior é equilibrado por uma força de 30N no pistão menor,<br />

sem que o nível de fluido nas duas colunas se altere. Aplicando-se o<br />

principio de Pascal determine o valor do peso P.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

4) A prensa hidráulica mostrada na figura está em equilíbrio.<br />

Sabendo-se que os êmbolos possuem uma relação de áreas de 5:2,<br />

determine a intensidade da força F.<br />

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Exercícios Propostos<br />

5) Na prensa hidráulica mostrada na figura, os diâmetros dos tubos 1<br />

e 2 são, respectivamente, 4cm e 20cm. Sendo o peso do carro igual a<br />

10000N, determine:<br />

<br />

<br />

a) a força que deve ser aplicada no tubo 1 para equilibrar o carro.<br />

b) o deslocamento do nível de óleo no tubo 1, quando o carro sobe<br />

20cm.<br />

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Próxima Aula<br />

Manômetros.<br />

Manometria.<br />

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<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 5 – Manômetros e<br />

Manometria<br />

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Aula 5<br />

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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Manômetros.<br />

Manometria.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 5<br />

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Definição de Manômetro<br />

<br />

O manômetro é o instrumento utilizado na mecânica dos<br />

fluidos para se efetuar a medição da pressão, no setor<br />

industrial existem diversos tipos e aplicações para os<br />

manômetros.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Tipos de Manômetros<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

a) Manômetros utilitários: Recomendo para compressores de ar, equipamentos<br />

pneumáticos, linhas de ar, de gases, de líquidos e instalações em geral.<br />

b) Manômetros industriais: São manômetros de construção robusta, com mecanismo<br />

reforçado e recursos para ajuste. São aplicados como componentes de quase todos os<br />

tipos de equipamentos industriais.<br />

c) Manômetros herméticos ou com glicerina: São manômetros de construção<br />

robusta, com mecanismo reforçado e recursos para ajuste. Com a caixa estanque,<br />

pode ser enchida com líquido amortecedor (glicerina ou silicone). Adaptam-se<br />

especialmente às instalações submetidas a vibrações ou pulsações da linha quando<br />

preenchida com líquido amortecedor.<br />

d) Manômetros de aço inoxidável: São manômetros totalmente feitos de aço<br />

inoxidável, caixa estanque, à prova de tempo, para aplicações nas indústrias<br />

petroquímicas, papel e celulose, alimentares, nos produtos corrosivos, nas usinas e<br />

outras que exijam durabilidade, precisão e qualidade.<br />

e) Manômetros petroquímicos: São manômetros de processo em caixa de aço<br />

inoxidável, fenol, alumínio fundido e nylon, com componentes em aço inoxidável,<br />

estanque, a prova de tempo, para aplicação nas indústrias petroquímicas, químicas,<br />

alimentícias, equipamentos industriais e outras que exijam durabilidade, precisão e<br />

qualidade.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tipos de Manômetros<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

f) Manômetros de baixa pressão (mmca): São manômetros capsular de latão ou de<br />

aço inox, para medir pressões baixas, aplicadas nos equipamentos de respiração<br />

artificial, ventilação e ar condicionado, teste de vazamentos, queimadores, secadores,<br />

etc. Recomenda-se não operar diretamente com líquidos, pois estes alteram seu<br />

funcionamento.<br />

g) Manômetros de teste: Os manômetros de teste são aparelhos de precisão<br />

destinados a aferições e calibração de outros manômetros. Recomenda-se que o<br />

instrumento padrão seja pelo menos quatro vezes mais preciso que o instrumento em<br />

teste.<br />

h) Manômetros sanitários: Os manômetros com selo sanitário, são construídos<br />

totalmente de aço inoxidável para aplicações em indústrias alimentícias, químicas e<br />

farmacêuticas e nos locais onde se requerem facilidade de desmontagem para a<br />

limpeza e inspeção. A superfície plana da membrana corrugada de aço inoxidável evita<br />

a incrustação dos produtos.<br />

i) Manômetros de mostrador quadrado para painel: Os manômetros de mostrador<br />

quadrado são aparelhos especialmente concebidos para montagem embutida em<br />

painéis.<br />

j) Manômetros para freon: Os manômetros destinados especialmente à indústria de<br />

refrigeração, utilizam o Freon 11, 12, 13, 22, 114 e 502. Os mostradores desses<br />

manômetros possuem uma escala de equivalência em temperatura e pressão.<br />

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Tipos de Manômetros<br />

<br />

<br />

k) Manômetros para amônia (NH3): São manômetros totalmente de aço inoxidável ou partes em contato com o<br />

processo em aço inox para trabalhar com gás de amônia. Os mostradores desses manômetros possuem uma escala<br />

de equivalência em temperatura e pressão.<br />

l) Manômetros de dupla ação: São manômetros construídos especialmente para indicar as pressões no cilindro e<br />

no sistema de freios pneumáticos de locomotivas ou poderá ser usado para fins industriais. O manômetro compõese<br />

na realidade de dois sistemas independentes em que os eixos dos ponteiros são coaxiais para indicar duas<br />

pressões.<br />

m) Manômetros diferencial: O elemento elástico deste aparelho é composto de um conjunto de 2 foles ou tubo -<br />

bourdon em aço inoxidável, recebendo de um lado, a pressão alta, e do outro a baixa pressão. O deslocamento<br />

relativo do conjunto dos foles ou tubo - bourdon movimenta o mecanismo e o ponteiro indicará diretamente a<br />

pressão diferencial.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

n) Manômetros com contato elétrico: São projetados para serem adaptados aos manômetros para ligar, desligar,<br />

acionar alarmes ou manter a pressão dentro de uma faixa.<br />

o) Manômetros com selo de diafragma: Os selos de diafragma são utilizados nos manômetros para separar e<br />

proteger o instrumento de medição do processo. Aplicadas nas instalações em que o material do processo seja<br />

corrosivo, altamente viscoso, temperatura excessiva, material tóxico ou perigoso, materiais em suspensão, etc.<br />

p) Manômetros com transmissão mecânica: Os manômetros com transmissão mecânica (MEC) funcionam sem o<br />

tubo - bourdon, o elemento sensor é a própria membrana. Recomendado para trabalhar com substâncias pastosas,<br />

líquidas e gases, e nas temperaturas excessivas onde o fluído não entra em contato com o instrumento. As<br />

vantagens dos manômetros com transmissão mecânica em relação aos outros, incluem uma menor sensibilidade<br />

aos efeitos de choque e vibrações e os efeitos de temperaturas são reduzidos além de facilidade de manutenção.<br />

q) Manômetros digitais: Podem ser utilizados em sistemas de controle de processos, sistemas pneumáticos,<br />

sistemas hidráulicos, refrigeração, instrumentação, compressores, bombas, controle de vazão e medição de nível.<br />

r) Manômetro de mercúrio: Utilizado em diversos processos, sua principal característica é a utilização de fluidos<br />

manométricos como por exemplo mercúrio.<br />

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Determinação da Pressão<br />

<br />

Para se determinar a pressão do ponto A em função das várias<br />

alturas das colunas presentes na figura aplica-se o teorema de Stevin<br />

em cada um dos trechos preenchidos com o mesmo fluido.<br />

Ponto 3:<br />

P =<br />

2<br />

P 3<br />

P P = ⋅ g ⋅ h +<br />

2<br />

=<br />

3<br />

ρ1<br />

1<br />

PA<br />

P A<br />

= P ρ<br />

3<br />

−<br />

1<br />

⋅ g ⋅ h1<br />

Ponto 2:<br />

P = P A<br />

P h P<br />

1 2<br />

= γ 1<br />

⋅<br />

1<br />

+<br />

A<br />

P ⋅ g ⋅ h +<br />

P A<br />

2<br />

= ρ 1 1<br />

= P ρ<br />

P A<br />

2<br />

−<br />

1<br />

⋅ g ⋅ h1<br />

Ponto 4:<br />

P4 = P3<br />

− γ<br />

2<br />

⋅ h2<br />

P4 = P3<br />

− ρ<br />

2<br />

⋅ g ⋅ h2<br />

P = ρ<br />

A<br />

ρ ⋅<br />

4 1<br />

⋅ g ⋅ h1<br />

+ P −<br />

2<br />

⋅ g h2<br />

0 ρ ⋅ g ⋅ h − ρ ⋅ g ⋅ h +<br />

=<br />

1 1 2 2<br />

P A<br />

= ρ ρ<br />

P A<br />

2<br />

⋅ g ⋅ h2<br />

−<br />

1<br />

⋅ g ⋅ h1<br />

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Exercício 1<br />

<br />

<br />

1) No manômetro diferencial mostrado na figura, o fluido A é água, B<br />

é óleo e o fluido manométrico é mercúrio. Sendo h 1 = 25cm, h 2 =<br />

100cm, h 3 = 80cm e h 4 = 10cm, determine qual é a diferença de<br />

pressão entre os pontos A e B.<br />

Dados: γ h20 = 10000N/m³, γ Hg = 136000N/m³, γ óleo = 8000N/m³.<br />

água<br />

óleo<br />

mercúrio<br />

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Solução do Exercício 1<br />

Ponto 1:<br />

P<br />

P<br />

P<br />

água<br />

óleo<br />

(1)<br />

(3)<br />

(2)<br />

mercúrio<br />

1<br />

PA<br />

+<br />

h2o<br />

⋅ h1<br />

= γ<br />

Ponto 2:<br />

2<br />

P + ⋅<br />

1 Hg<br />

h2<br />

= γ<br />

= PA<br />

+ γ<br />

h2o<br />

⋅ h1<br />

+ γ<br />

Hg<br />

⋅<br />

2<br />

2<br />

h<br />

Ponto 3:<br />

P<br />

3<br />

= P 2<br />

P<br />

= γ γ<br />

3<br />

PA<br />

+<br />

h2o<br />

⋅ h1<br />

+<br />

Hg<br />

⋅ h2<br />

P<br />

B<br />

P<br />

P<br />

B<br />

= P 3<br />

− γ<br />

óleo<br />

⋅ h 3<br />

= P + γ γ γ<br />

B<br />

−<br />

P B<br />

− P<br />

A<br />

A<br />

P<br />

Mesmo fluido e nível<br />

Diferença de pressão:<br />

A<br />

= γ<br />

h2o<br />

⋅ h1<br />

+<br />

Hg<br />

⋅ h2<br />

−<br />

óleo<br />

⋅ h3<br />

γ<br />

h2o<br />

⋅ h1<br />

+<br />

Hg<br />

⋅ h2<br />

−<br />

óleo<br />

⋅ h3<br />

= 10000⋅<br />

0,25 + 136000⋅1−<br />

8000⋅<br />

0,8<br />

P B<br />

− P A<br />

= 132100 Pa<br />

γ<br />

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Exercício 2<br />

<br />

2) O tubo A da figura contém tetracloreto de carbono com peso<br />

específico relativo de 1,6 e o tanque B contém uma solução salina<br />

com peso específico relativo da 1,15. Determine a pressão do ar no<br />

tanque B sabendo-se que a pressão no tubo A é igual a 1,72bar.<br />

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Solução do Exercício 2<br />

(5)<br />

(1) (2)<br />

(3)<br />

(4)<br />

Pressão em A:<br />

1,01bar = 101230Pa<br />

1,72bar = P A<br />

P A<br />

1,72<br />

⋅101230<br />

=<br />

1,01<br />

= 172391,68Pa<br />

P A<br />

Peso específico:<br />

Tetracloreto:<br />

Ponto 2:<br />

P =<br />

Mesmo fluido e nível<br />

1<br />

P = 157991,68 Pa<br />

P 5<br />

= 154311,68Pa<br />

1<br />

γ<br />

TC<br />

= γ<br />

rTC<br />

⋅γ<br />

h2o<br />

P 2<br />

= 157991,68Pa<br />

γ TC<br />

= 1,6<br />

⋅10000<br />

Ponto 3:<br />

γ TC<br />

= 16000N/m³<br />

P3 = P2<br />

+ γ<br />

SS<br />

⋅ 0,9<br />

Solução Salina:<br />

P3 = 157991,68 + 11500 ⋅ 0,9<br />

γ<br />

SS<br />

= γ<br />

rSS<br />

⋅γ<br />

h2o<br />

P = 168341,68 Pa<br />

3<br />

γ SS<br />

= 1,15⋅10000<br />

Ponto 4:<br />

γ SS<br />

= 11500 N/m³<br />

P<br />

4<br />

= P3<br />

Mesmo fluido e nível<br />

Determinação da Pressão: P 4<br />

= 168341,68Pa<br />

Ponto 1:<br />

Ponto 5:<br />

P1 = P A<br />

− γ<br />

TC<br />

⋅ 0,9<br />

P5 = P4<br />

− γ<br />

SS<br />

⋅1,22<br />

P1 = 172391,68 −16000⋅<br />

0,9 P5 = 168341,68 −11500<br />

⋅1,22<br />

2<br />

P<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

1) O manômetro em U mostrado na figura contém óleo, mercúrio e<br />

água. Utilizando os valores indicados, determine a diferença de<br />

pressões entre os pontos A e B.<br />

Dados: γ h20 = 10000N/m³, γ Hg = 136000N/m³, γ óleo = 8000N/m³.<br />

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Exercícios Propostos<br />

2) A pressão da água numa torneira fechada (A) é de 0,28 kgf/cm 2 .<br />

Se a diferença de nível entre (A) e o fundo da caixa é de 2m,<br />

Calcular:<br />

a) a altura da água (H) na caixa.<br />

b) a pressão no ponto (B), situado 3m abaixo de (A).<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

3) Um manômetro diferencial de mercúrio (massa específica<br />

13600kg/m 3 )é utilizado como indicador do nível de uma caixa d'água,<br />

conforme ilustra a figura abaixo. Qual o nível da água na caixa (h l )<br />

sabendo-se que h 2 = 15m e h 3 = 1,3m.<br />

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Aula 5<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

4) Qual o peso específico do líquido (B) do esquema abaixo:<br />

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Próxima Aula<br />

Solução de Exercícios - Manometria.<br />

Manômetros em U.<br />

Manômetros Diferenciais.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 6 – Manômetros<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 6<br />

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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Solução de Exercícios - Manometria.<br />

Manômetros em U.<br />

Manômetros Diferenciais.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 6<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

1) Na figura abaixo, o tubo A contém óleo (γr = 0,80) e o tubo B, água.<br />

Calcular as pressões em A e em B.<br />

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Aula 6<br />

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Exercícios Propostos<br />

2) A figura abaixo apresenta esquematicamente um manômetro<br />

diferencial. Pede-se a diferença de pressões entre os pontos A e B<br />

em Pascal, conhecendo-se os seguintes dados de peso específico<br />

relativo e alturas:<br />

Peso específico relativo: γ r l = γ r 5 = 1; γ r 2 = 13,6; γ r 3 = 0,8; γ r 4 = 1,2.<br />

Alturas: z 1 = 1,0 m; z 2 = 2,0 m; z 3 = 2,5 m; z 4 = 5,0 m; z 5 = 6,0 m.<br />

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Aula 6<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

3) Um tubo em “U”, cujas extremidades se abrem na atmosfera, está<br />

cheio de mercúrio na base. Num ramo, uma coluna d’água eleva-se<br />

750mm acima do mercúrio, no outro, uma coluna de óleo (peso<br />

específico relativo = 0,80) tem 450mm acima do mercúrio. Qual a<br />

diferença de altura entre as superfícies livres de água e óleo?<br />

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Aula 6<br />

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Próxima Aula<br />

<strong>Flu</strong>tuação e Empuxo.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Aula 7 – <strong>Flu</strong>tuação e Empuxo<br />

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Aula 7<br />

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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

<strong>Flu</strong>tuação e Empuxo.<br />

Solução de Exercícios.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 7<br />

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Definição de Empuxo<br />

<br />

<br />

Quando se mergulha um corpo em um líquido, seu peso aparente<br />

diminui, chegando às vezes a parecer totalmente anulado (quando o<br />

corpo flutua). Esse fato se deve à existência de uma força vertical de<br />

baixo para cima, exercida no corpo pelo líquido, a qual recebe o<br />

nome de empuxo.<br />

O empuxo se deve à diferença das pressões exercidas pelo fluido nas<br />

superfícies inferior e superior do corpo. Sendo as forças aplicadas<br />

pelo fluido na parte inferior maiores que as exercidas na parte<br />

superior, a resultante dessas forças fornece uma força vertical de<br />

baixo para cima, que é o empuxo.<br />

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Aula 7<br />

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Princípio de Arquimedes<br />

<br />

A teoria para obtenção da força de empuxo está<br />

diretamente relacionada ao Princípio de Arquimedes que<br />

diz:<br />

“Todo corpo imerso, total ou parcialmente, num fluido em<br />

equilíbrio, dentro de um campo gravitacional, fica sob a<br />

ação de uma força vertical, com sentido ascendente,<br />

aplicada pelo fluido. Esta força é denominada empuxo<br />

(E), cuja intensidade é igual ao peso do líquido deslocado<br />

pelo corpo.”<br />

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Aula 7<br />

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Demonstração do Princípio de Arquimedes<br />

<br />

<br />

O Princípio de Arquimedes permite calcular a força que um fluido<br />

(líquido ou gás) exerce sobre um sólido nele mergulhado.<br />

Para entender o Princípio de Arquimedes, imagine a seguinte<br />

situação: um copo totalmente cheio d’água e uma esfera de chumbo.<br />

Se colocarmos a esfera na superfície da água, ela vai afundar e<br />

provocar o extravasamento de uma certa quantidade de água. A força<br />

que a água exerce sobre a esfera terá direção vertical, sentido para<br />

cima e módulo igual ao do peso da água que foi deslocada como<br />

mostra a figura.<br />

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Aula 7<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exemplo de Aplicação<br />

<br />

Um exemplo clássico da aplicação do Princípio de Arquimedes são os<br />

movimentos de um submarino. Quando o mesmo estiver flutuando na<br />

superfície, o seu peso terá a mesma intensidade do empuxo<br />

recebido. Para que o submarino afunde, deve-se aumentar o seu<br />

peso, o que se consegue armazenando água em reservatórios<br />

adequados em seu interior. Controlando a quantidade de água em<br />

seus reservatórios, é possível ajustar o peso do submarino para o<br />

valor desejado, a figura mostra as duas situações acima citadas.<br />

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Aula 7<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

<strong>Flu</strong>tuação do Submarino<br />

<br />

Para que o submarino volte a flutuar, a água deve ser expulsa de<br />

seus reservatórios para reduzir o peso do submarino e fazer com que<br />

o empuxo se torne maior que o peso.<br />

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Formulação Matemática do Empuxo<br />

<br />

<br />

<br />

Como citado, o Princípio de Aquimedes diz que o empuxo é igual ao peso do<br />

líquido deslocado, portanto, pode-se escrever que:<br />

E = W L<br />

E = m<br />

L<br />

⋅ g<br />

Na equação apresentada, E representa o empuxo e m L<br />

a massa do líquido<br />

deslocado. Essa mesma equação pode ser reescrita utilizando-se<br />

considerações de massa específica, pois como visto anteriormente ρ = m V,<br />

portanto, m = ρ ⋅V<br />

, assim:<br />

L<br />

L<br />

L<br />

E<br />

= ρ<br />

L<br />

⋅V<br />

L<br />

⋅<br />

Nesta equação, ρ L<br />

representa a massa específica do líquido e V L<br />

o volume de<br />

líquido deslocado. Pela análise realizada é possível perceber que o empuxo<br />

será tento maior quanto maior for o volume de líquido deslocado e quanto<br />

maior for a densidade deste líquido.<br />

g<br />

E<br />

= ρ ⋅V<br />

⋅ g<br />

P = ρ ⋅V<br />

⋅ g<br />

L<br />

c<br />

c<br />

c<br />

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Aula 7<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Considerações sobre o Empuxo<br />

<br />

<br />

<br />

Três importantes considerações podem ser feitas com relação ao<br />

empuxo:<br />

a) se ρ L < ρ c , tem-se E < P e, neste caso, o corpo afundará no líquido.<br />

b) se ρ L = ρ c , tem-se E = P e, neste caso, o corpo ficará em equilíbrio<br />

quando estiver totalmente mergulhado no líquido.<br />

c) se ρ L > ρ c , tem-se E > P e, neste caso, o corpo permanecerá<br />

boiando na superfície do líquido.<br />

<br />

Dessa forma, é possível se determinar quando um sólido flutuará ou<br />

afundará em um líquido, simplesmente conhecendo o valor de sua<br />

massa específica.<br />

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Exercício 1<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

1) Um objeto com massa de 10kg e volume de 0,002m³ está<br />

totalmente imerso dentro de um reservatório de água (ρ H2O =<br />

1000kg/m³), determine:<br />

a) Qual é o valor do peso do objeto? (utilize g = 10m/s²)<br />

b) Qual é a intensidade da força de empuxo que a água exerce sobre<br />

o objeto?<br />

c) Qual o valor do peso aparente do objeto quando imerso na água?<br />

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Solução do Exercício 1<br />

a) Peso do Corpo:<br />

P c<br />

P c<br />

P c<br />

= m ⋅ g<br />

= 10 ⋅10<br />

= 100N<br />

b) Empuxo:<br />

E = ρ ⋅ g ⋅<br />

E<br />

V c<br />

= 1000 ⋅10<br />

⋅<br />

E = 20<br />

N<br />

0,002<br />

c) Peso Aparente:<br />

P<br />

A<br />

P A<br />

P A<br />

=<br />

P<br />

c<br />

= 80N<br />

− E<br />

= 100 − 20<br />

E<br />

P c<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

1) Um bloco cúbico de madeira com peso específico γ = 6500N/m³,<br />

com 20 cm de aresta, flutua na água (ρ H2O = 1000kg/m³). Determine a<br />

altura do cubo que permanece dentro da água.<br />

<br />

<br />

2) Um bloco pesa 50N no ar e 40N na água. Determine a massa<br />

específica do material do bloco. Dados: ρ H2O = 1000kg/m³ e g =<br />

10m/s².<br />

3) Um corpo com volume de 2,0m³ e massa 3000kg encontra-se<br />

totalmente imerso na água, cuja massa específica é (ρ H2O =<br />

1000kg/m³). Determine a força de empuxo sobre o corpo.<br />

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Aula 7<br />

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Próxima Aula<br />

Cinemática dos <strong>Flu</strong>idos.<br />

Definição de Vazão Volumétrica.<br />

Vazão em Massa e Vazão em Peso.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 8 – Introdução a<br />

Cinemática dos <strong>Flu</strong>idos<br />

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Aula 8<br />

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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Cinemática dos <strong>Flu</strong>idos.<br />

Definição de Vazão Volumétrica.<br />

Vazão em Massa e Vazão em Peso.<br />

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Aula 8<br />

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Definição<br />

<br />

A cinemática dos fluidos é a ramificação da mecânica dos<br />

fluidos que estuda o comportamento de um fluido em uma<br />

condição movimento.<br />

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Vazão Volumétrica<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Em hidráulica ou em mecânica dos fluidos, define-se<br />

vazão como a relação entre o volume e o tempo.<br />

A vazão pode ser determinada a partir do escoamento de<br />

um fluido através de determinada seção transversal de<br />

um conduto livre (canal, rio ou tubulação aberta) ou de um<br />

conduto forçado (tubulação com pressão positiva ou<br />

negativa).<br />

Isto significa que a vazão representa a rapidez com a qual<br />

um volume escoa.<br />

As unidades de medida adotadas são geralmente o m³/s,<br />

m³/h, l/h ou o l/s.<br />

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Cálculo da Vazão Volumétrica<br />

<br />

<br />

A forma mais simples para se calcular a vazão volumétrica é<br />

apresentada a seguir na equação mostrada.<br />

Q v<br />

=<br />

V<br />

t<br />

Q v representa a vazão volumétrica, V é o volume e t o intervalo de<br />

tempo para se encher o reservatório.<br />

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Método Experimental<br />

<br />

<br />

Um exemplo clássico para a medição de vazão é a realização do<br />

cálculo a partir do enchimento completo de um reservatório através<br />

da água que escoa por uma torneira aberta como mostra a figura.<br />

Considere que ao mesmo tempo em que a torneira é aberta um<br />

cronômetro é acionado. Supondo que o cronômetro foi desligado<br />

assim que o balde ficou completamente cheio marcando um tempo<br />

t, uma vez conhecido o volume V do balde e o tempo t para seu<br />

completo enchimento, a equação é facilmente aplicável resultando<br />

na vazão volumétrica desejada.<br />

Q v<br />

=<br />

V<br />

t<br />

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Relação entre Área e Velocidade<br />

<br />

Uma outra forma matemática de se determinar a vazão volumétrica é<br />

através do produto entre a área da seção transversal do conduto e a<br />

velocidade do escoamento neste conduto como pode ser observado<br />

na figura a seguir.<br />

Pela análise da figura, é possível observar que o<br />

volume do cilindro tracejado é dado por:<br />

V<br />

= d ⋅<br />

Substituindo essa equação na equação de vazão<br />

volumétrica, pode-se escrever que:<br />

Q v<br />

A partir dos conceitos básicos de cinemática<br />

aplicados em Física, sabe-se que a relação d/t é a<br />

velocidade do escoamento, portanto, pode-se<br />

escrever a vazão volumétrica da seguinte forma:<br />

Q v<br />

A<br />

d ⋅ A<br />

=<br />

t<br />

= v ⋅<br />

Q v representa a vazão volumétrica, v é a velocidade<br />

do escoamento e A é a área da seção transversal da<br />

tubulação.<br />

A<br />

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Relações Importantes<br />

<br />

<br />

<br />

1m³=1000litros<br />

1h=3600s<br />

1min=60s<br />

<br />

Área da seção transversal circular:<br />

A<br />

⋅ d<br />

4<br />

2<br />

= π 14<br />

π = 3,<br />

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Vazão em Massa e em Peso<br />

De modo análogo à definição da vazão<br />

volumétrica é possível se definir as vazões<br />

em massa e em peso de um fluido, essas<br />

vazões possuem importância fundamental<br />

quando se deseja realizar medições em<br />

função da massa e do peso de uma<br />

substância.<br />

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Aula 8<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Vazão em Massa<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Vazão em Massa: A vazão em massa é caracterizada pela massa do fluido<br />

que escoa em um determinado intervalo de tempo, dessa forma tem-se que:<br />

m<br />

Q m<br />

=<br />

t<br />

Onde m representa a massa do fluido.<br />

Como definido anteriormente, sabe-se que ρ = m/V, portanto, a massa pode<br />

ser escrita do seguinte modo:<br />

m = ρ ⋅V<br />

Assim, pode-se escrever que:<br />

Q<br />

m<br />

Q v<br />

⋅V<br />

Q m<br />

= ρ<br />

t<br />

= ρ ⋅<br />

= ρ ⋅ v ⋅ A<br />

Q m<br />

Portanto, para se obter a vazão em massa basta multiplicar a vazão em<br />

volume pela massa específica do fluido em estudo, o que também pode ser<br />

expresso em função da velocidade do escoamento e da área da seção do<br />

seguinte modo:<br />

As unidades usuais para a vazão em massa são o kg/s ou então o kg/h.<br />

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Vazão em Peso<br />

<br />

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Vazão em Peso: A vazão em peso se caracteriza pelo peso do fluido que escoa em<br />

um determinado intervalo de tempo, assim, tem-se que:<br />

Sabe-se que o peso é dado pela relação , como a massa é ,<br />

pode-se escrever que:<br />

<br />

<br />

Assim, pode-se escrever que:<br />

W<br />

W<br />

Q W<br />

=<br />

t<br />

W<br />

= ρ ⋅V<br />

⋅ g<br />

⋅V<br />

Q W<br />

= γ QW<br />

= γ ⋅ Qv<br />

t<br />

= m ⋅ g<br />

m = ρ ⋅V<br />

Portanto, para se obter a vazão em massa basta multiplicar a vazão em volume pelo<br />

peso específico do fluido em estudo, o que também pode ser expresso em função da<br />

velocidade do escoamento e da área da seção do seguinte modo:<br />

Q W<br />

= γ ⋅<br />

v ⋅<br />

A<br />

<br />

As unidades usuais para a vazão em massa são o N/s ou então o N/h.<br />

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Exercício 1<br />

1) Calcular o tempo que levará para encher<br />

um tambor de 214 litros, sabendo-se que a<br />

velocidade de escoamento do líquido é de<br />

0,3m/s e o diâmetro do tubo conectado ao<br />

tambor é igual a 30mm.<br />

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Solução do Exercício 1<br />

Cálculo da vazão volumétrica:<br />

Q v<br />

Q v<br />

= v ⋅ A<br />

π ⋅ d<br />

= v ⋅<br />

4<br />

2<br />

Cálculo do tempo:<br />

Q v<br />

=<br />

t =<br />

V<br />

t<br />

V<br />

Q v<br />

Q v<br />

Q v<br />

π ⋅ 0,03<br />

= 0,3 ⋅<br />

4<br />

= 0,00021m³/s<br />

2<br />

t<br />

t<br />

=<br />

214<br />

0,21<br />

= 1014,22 s<br />

Q v<br />

= 0,21<br />

l/s<br />

t<br />

= 16,9 min<br />

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Exercício 2<br />

2) Calcular o diâmetro de uma tubulação,<br />

sabendo-se que pela mesma, escoa água a<br />

uma velocidade de 6m/s. A tubulação está<br />

conectada a um tanque com volume de<br />

12000 litros e leva 1 hora, 5 minutos e 49<br />

segundos para enchê-lo totalmente.<br />

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Solução do Exercício 2<br />

Cálculo do tempo em segundos:<br />

Cálculo do diâmetro:<br />

1h=3600s<br />

Q v<br />

=<br />

v ⋅<br />

A<br />

5min=300s<br />

t=3600+300+49<br />

Q v<br />

=<br />

π ⋅ d<br />

v ⋅<br />

4<br />

2<br />

t<br />

= 3949s<br />

4 ⋅ = v ⋅π<br />

⋅ d<br />

Q v<br />

2<br />

Cálculo da vazão volumétrica:<br />

V<br />

Q v<br />

=<br />

t<br />

12<br />

Q v<br />

=<br />

3949<br />

Q v<br />

= 0,00303m³/s<br />

d<br />

d<br />

2<br />

=<br />

4 ⋅Qv<br />

= v ⋅π<br />

4 ⋅Q<br />

v<br />

v ⋅π<br />

d = 0,0254m<br />

d = 25,4 mm<br />

d<br />

=<br />

4 ⋅ 0,00303<br />

6 ⋅π<br />

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Exercícios Propostos<br />

1) Uma mangueira é conectada em um tanque<br />

com capacidade de 10000 litros. O tempo gasto<br />

para encher totalmente o tanque é de 500<br />

minutos. Calcule a vazão volumétrica máxima da<br />

mangueira.<br />

2) Calcular a vazão volumétrica de um fluido que<br />

escoa por uma tubulação com uma velocidade<br />

média de 1,4 m/s, sabendo-se que o diâmetro<br />

interno da seção da tubulação é igual a 5cm.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

3) Calcular o volume de um reservatório, sabendo-se que a vazão de<br />

escoamento de um líquido é igual a 5 l/s. Para encher o reservatório<br />

totalmente são necessárias 2 horas.<br />

<br />

4) No entamboramento de um determinado produto são utilizados<br />

tambores de 214 litros. Para encher um tambor levam-se 20 min.<br />

Calcule:<br />

a) A vazão volumétrica da tubulação utilizada para encher os<br />

tambores.<br />

b) O diâmetro da tubulação, em milímetros, sabendo-se que a<br />

velocidade de escoamento é de 5 m/s.<br />

c) A produção após 24 horas, desconsiderando-se o tempo de<br />

deslocamento dos tambores.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

5) Um determinado líquido é descarregado de um tanque cúbico de<br />

5m de aresta por um tubo de 5cm de diâmetro. A vazão no tubo é 10<br />

l/s, determinar:<br />

a) a velocidade do fluído no tubo.<br />

b) o tempo que o nível do líquido levará para descer 20cm.<br />

<br />

<br />

6) Calcule a vazão em massa de um produto que escoa por uma<br />

tubulação de 0,3m de diâmetro, sendo que a velocidade de<br />

escoamento é igual a 1,0m/s.<br />

Dados: massa específica do produto = 1200kg/m³<br />

7) Baseado no exercício anterior, calcule o tempo necessário para<br />

carregar um tanque com 500 toneladas do produto.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

8) A vazão volumétrica de um determinado fluído é igual a 10 l/s.<br />

Determine a vazão mássica desse fluído, sabendo-se que a massa<br />

específica do fluído é 800 kg/m 3 .<br />

<br />

9) Um tambor de 214 litros é enchido com óleo de peso específico<br />

relativo 0,8, sabendo-se que para isso é necessário 15 min. Calcule:<br />

a) A vazão em peso da tubulação utilizada para encher o tambor.<br />

b) O peso de cada tambor cheio, sendo que somente o tambor vazio<br />

pesa 100N<br />

c) Quantos tambores um caminhão pode carregar, sabendo-se que o<br />

peso máximo que ele suporta é 15 toneladas.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

10) Os reservatórios I e II da figura abaixo, são cúbicos. Eles são<br />

cheios pelas tubulações, respectivamente em 100s e 500s.<br />

Determinar a velocidade da água na seção A indicada, sabendo-se<br />

que o diâmetro da tubulação é 1m.<br />

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Próxima Aula<br />

Avaliação 1.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 9 – Avaliação 1<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 9<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Avaliação 1<br />

<br />

Matéria da Prova:<br />

Aula 1 - Definição de <strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos, Conceitos Fundamentais<br />

e Sistema Internacional de Unidades<br />

Aula 2 - Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos, Massa Específica, Peso<br />

Específico e Peso Específico Relativo<br />

Aula 3 - Estática dos <strong>Flu</strong>idos, Definição de Pressão Estática<br />

Aula 4 - Teorema de Stevin e Princípio de Pascal<br />

Aula 5 - Manômetros e Manometria<br />

Aula 6 - Manometria, Manômetros em U e Manômetros Diferenciais<br />

Aula 7 - <strong>Flu</strong>tuação e Empuxo<br />

Aula 8 - Cinemática dos <strong>Flu</strong>idos, Definição de Vazão Volumétrica,<br />

Vazão em Massa e Vazão em Peso<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 9<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Próxima Aula<br />

Escoamento Laminar e Turbulento<br />

Cálculo do Número de Reynolds<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 10 – Escoamento Laminar e<br />

Turbulento<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Escoamento Laminar e Turbulento.<br />

Cálculo do Número de Reynolds.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Escoamento Laminar<br />

<br />

Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao longo de<br />

trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o<br />

nome laminar) cada uma delas preservando sua característica no<br />

meio. No escoamento laminar a viscosidade age no fluido no sentido<br />

de amortecer a tendência de surgimento da turbulência. Este<br />

escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que<br />

apresentem grande viscosidade.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Escoamento Turbulento<br />

<br />

Ocorre quando as partículas de um fluido não movem-se ao longo de<br />

trajetórias bem definidas, ou seja as partículas descrevem trajetórias<br />

irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência<br />

de quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este<br />

escoamento é comum na água, cuja a viscosidade e relativamente<br />

baixa.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Visualização de Escoamentos Laminar e<br />

Turbulento em Tubos Fechados<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Número de Reynolds<br />

O número de Reynolds (abreviado como Re) é<br />

um número adimensional usado em mecânica<br />

dos fluídos para o cálculo do regime de<br />

escoamento de determinado fluido dentro de um<br />

tubo ou sobre uma superfície. É utilizado, por<br />

exemplo, em projetos de tubulações industriais e<br />

asas de aviões. O seu nome vem de Osborne<br />

Reynolds, um físico e engenheiro irlandês. O seu<br />

significado físico é um quociente entre as forças<br />

de inércia e as forças de viscosidade.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Número de Reynolds em Tubos<br />

<br />

<br />

<br />

Re


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tabelas de Viscosidade Dinâmica<br />

gases<br />

hidrogênio<br />

ar<br />

xenônio<br />

viscosidade (Pa·s)<br />

8,4 × 10 −6<br />

17,4 × 10 −6<br />

21,2 × 10 −6<br />

Líquidos a 20°C<br />

álcool etílico<br />

acetona<br />

metanol<br />

benzeno<br />

água<br />

mercúrio<br />

ácido sulfúrico<br />

viscosidade (Pa·s)<br />

0,248 × 10 −3<br />

0,326 × 10 −3<br />

0,597 × 10 −3<br />

0,64 × 10 −3<br />

1,0030 × 10 −3<br />

17,0 × 10 −3<br />

30 × 10 −3<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Importância do Número de Reynolds<br />

A importância fundamental do número de<br />

Reynolds é a possibilidade de se avaliar a<br />

estabilidade do fluxo podendo obter uma<br />

indicação se o escoamento flui de forma laminar<br />

ou turbulenta. O número de Reynolds constitui a<br />

base do comportamento de sistemas reais, pelo<br />

uso de modelos reduzidos. Um exemplo comum<br />

é o túnel aerodinâmico onde se medem forças<br />

desta natureza em modelos de asas de aviões.<br />

Pode-se dizer que dois sistemas são<br />

dinamicamente semelhantes se o número de<br />

Reynolds, for o mesmo para ambos.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exemplo de Escoamento laminar e Turbulento<br />

em um Ensaio de Túnel de Vento<br />

Laminar<br />

Turbulento<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Número de Reynolds em Perfis Aerodinâmicos<br />

Para aplicações em perfis aerodinâmicos, o<br />

número de Reynolds pode ser expresso em<br />

função da corda média aerodinâmica do perfil da<br />

seguinte forma.<br />

R e<br />

ρ ⋅ v ⋅ c<br />

=<br />

µ<br />

onde: v representa a velocidade do escoamento,<br />

ρ é a densidade do ar, µ a viscosidade dinâmica<br />

do ar e c a corda média aerodinâmica do perfil.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

<strong>Flu</strong>xo Turbulento em Perfis Aerodinâmicos<br />

A determinação do número de Reynolds<br />

representa um fator muito importante para a<br />

escolha e análise adequada das características<br />

aerodinâmicas de um perfil aerodinâmico, pois a<br />

eficiência de um perfil em gerar sustentação e<br />

arrasto está intimamente relacionada ao número<br />

de Reynolds obtido. Geralmente no estudo do<br />

escoamento sobre asas de aviões o fluxo se<br />

torna turbulento para números de Reynolds da<br />

ordem de 1x10 7 , sendo que abaixo desse valor<br />

geralmente o fluxo é laminar.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 1<br />

<br />

1) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é<br />

laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com<br />

diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,05m/s.<br />

Solução do Exercício:<br />

Viscosidade Dinâmica da água:<br />

µ = 1,0030 × 10 −3 Ns/m²<br />

R e<br />

R e<br />

=<br />

=<br />

ρ ⋅ v ⋅ D<br />

µ<br />

1000 ⋅ 0,05⋅<br />

0,04<br />

1,003⋅10<br />

−3<br />

Re<br />

= 1994<br />

Escoamento Laminar<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 2<br />

<br />

2) Determine o número de Reynolds para uma aeronave em escala<br />

reduzida sabendo-se que a velocidade de deslocamento é v = 16 m/s<br />

para um vôo realizado em condições de atmosfera padrão ao nível do<br />

mar (ρ = 1,225 kg/m³). Considere c = 0,35 m e µ = 1,7894x10-5 kg/ms.<br />

Solução do Exercício:<br />

R e<br />

=<br />

ρ ⋅ v ⋅ c<br />

µ<br />

R e<br />

1,225 ⋅16<br />

⋅ 0,35<br />

=<br />

−5<br />

1,7894 ⋅10<br />

R e<br />

= 3,833<br />

⋅10<br />

5<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

1) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é<br />

laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com<br />

diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,2m/s.<br />

<br />

2) Um determinado líquido, com ρ = 1200,00 kg/m³, escoa por uma<br />

tubulação de diâmetro 3cm com uma velocidade de 0,1m/s, sabendose<br />

que o número de Reynolds é 9544,35. Determine qual a<br />

viscosidade dinâmica do líquido.<br />

<br />

Obs: Para solução dos exercícios ver propriedades nas tabelas das<br />

aulas 2 e 10.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

3) Acetona escoa por uma tubulação em regime laminar com um<br />

número de Reynolds de 1800. Determine a máxima velocidade do<br />

escoamento permissível em um tubo com 2cm de diâmetro de forma<br />

que esse número de Reynolds não seja ultrapassado.<br />

<br />

4) Benzeno escoa por uma tubulação em regime turbulento com um<br />

número de Reynolds de 5000. Determine o diâmetro do tubo em mm<br />

sabendo-se que a velocidade do escoamento é de 0,2m/s.<br />

<br />

Obs: Para solução dos exercícios ver propriedades nas tabelas das<br />

aulas 2 e 10.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 10<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Próxima Aula<br />

Equação da Continuidade para Regime<br />

Permanente.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 11 – Equação da Continuidade<br />

para Regime Permanente<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Equação da Continuidade para Regime<br />

Permanente.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Regime Permanente<br />

Para que um escoamento seja permanente,<br />

é necessário que não ocorra nenhuma<br />

variação de propriedade, em nenhum ponto<br />

do fluido com o tempo.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Equação da Continuidade<br />

<br />

<br />

<br />

A equação da continuidade relaciona a vazão em massa<br />

na entrada e na saída de um sistema.<br />

Q<br />

ρ ρ<br />

Q<br />

m1 =<br />

m2<br />

1<br />

⋅ v1<br />

⋅ A1<br />

=<br />

2<br />

⋅ v2<br />

⋅ A2<br />

Para o caso de fluido incompressível, a massa específica<br />

é a mesma tanto na entrada quanto na saída, portanto:<br />

ρ<br />

1<br />

= ρ 2<br />

v1 ⋅ A1<br />

= v2<br />

⋅ A2<br />

A equação apresentada mostra que as velocidades são<br />

inversamente proporcionais as áreas, ou seja, uma<br />

redução de área corresponde a um aumento de<br />

velocidade e vice-versa.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 1<br />

<br />

<br />

1) Para a tubulação mostrada na figura, calcule a vazão em massa,<br />

em peso e em volume e determine a velocidade na seção (2)<br />

sabendo-se que A 1 = 10cm² e A 2 = 5cm².<br />

Dados: ρ = 1000kg/m³ e v 1 = 1m/s.<br />

v 1 v 2<br />

(2)<br />

(1)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 1<br />

Aplicação da Equação da Continuidade entre os<br />

pontos (1) e (2).<br />

v<br />

1<br />

⋅ A1<br />

= v2<br />

⋅ A2<br />

1⋅10<br />

= v2 ⋅5<br />

v 2<br />

=<br />

10<br />

5<br />

v 2<br />

= 2<br />

m/s<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 2<br />

2) Um tubo despeja água em um reservatório com uma vazão de 20<br />

l/s e um outro tubo despeja um líquido de massa específica igual a<br />

800kg/m³ com uma vazão de 10 l/s. A mistura formada é<br />

descarregada por um tubo da área igual a 30cm². Determinar a<br />

massa específica da mistura no tubo de descarga e calcule também<br />

qual é a velocidade de saída.<br />

(água)<br />

(líquido)<br />

(1) (2)<br />

(3)<br />

(mistura)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 2<br />

Equação da continuidade:<br />

Q + Q = Q<br />

m1 m2<br />

m3<br />

( ρ1 ⋅ v1<br />

⋅ A1<br />

) + ( ρ<br />

2<br />

⋅ v2<br />

⋅ A2<br />

) = ( ρ3<br />

⋅ v3<br />

⋅ A3<br />

)<br />

Vazão volumétrica:<br />

Q v<br />

= v ⋅ A<br />

Pode-se escrever que:<br />

( ρ1 ⋅ Qv<br />

) + ( ρ<br />

2<br />

⋅ Q ) (<br />

3<br />

)<br />

1<br />

v<br />

= ρ ⋅Q<br />

2<br />

v 3<br />

Vazão volumétrica (entrada):<br />

Q v1 = 0,02<br />

Q v2 = 0,01<br />

m³<br />

m³<br />

Vazão volumétrica (saída):<br />

Q + Q = Q<br />

v1 v2<br />

v3<br />

0,02<br />

+ 0,01 = Qv3<br />

Q v3 = 0,03<br />

m³<br />

Massa específica (mistura):<br />

ρ ⋅ Q ) + ( ρ ⋅ Q ) = ( ρ ⋅Q<br />

)<br />

(<br />

1 v1<br />

2 v 2 3 v 3<br />

( 1000 ⋅ 0,02) + (800 ⋅ 0,01) = ( ρ ⋅ 3<br />

0,03)<br />

(1000 ⋅ 0,02) + (800 ⋅ 0,01)<br />

ρ3<br />

=<br />

0,03<br />

20 + 8<br />

ρ3<br />

=<br />

0,03<br />

ρ = 28<br />

3<br />

0,03<br />

33<br />

ρ 3 = 933,<br />

kg/m³<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

1) Água é descarregada de um tanque cúbico com 3m de<br />

aresta por um tubo de 3cm de diâmetro. A vazão no tubo<br />

é de 7 l/s. Determine a velocidade de descida da<br />

superfície livre da água do tanque e calcule quanto tempo<br />

o nível da água levará para descer 15cm. Calcule também<br />

a velocidade de descida da água na tubulação.<br />

<br />

2) Um determinado líquido escoa por uma tubulação com<br />

uma vazão de 5 l/s. Calcule a vazão em massa e em peso<br />

sabendo-se que ρ = 1350kg/m³ e g = 10m/s².<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

3) Água escoa na tubulação mostrada com velocidade de 2m/s na<br />

seção (1). Sabendo-se que a área da seção (2) é o dobro da área da<br />

seção (1), determine a velocidade do escoamento na seção (2).<br />

v 1 v 2<br />

(1)<br />

(2)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

4) Calcule o diâmetro de uma tubulação sabendo-se que pela mesma<br />

escoa água com uma velocidade de 0,8m/s com uma vazão de 3 l/s.<br />

<br />

5) Sabe-se que para se encher o tanque de 20m³ mostrado são<br />

necessários 1h e 10min, considerando que o diâmetro do tubo é igual<br />

a 10cm, calcule a velocidade de saída do escoamento pelo tubo.<br />

20m³<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

6) Determine a velocidade do fluido nas seções (2) e (3) da tubulação<br />

mostrada na figura.<br />

Dados: v 1 = 3m/s, d 1 = 0,5m, d 2 = 0,3m e d 3 = 0,2m.<br />

(1)<br />

(2)<br />

(3)<br />

v 1<br />

v 2 v 3<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

7) Para a tubulação mostrada determine:<br />

a) A vazão e a velocidade no ponto (3).<br />

b) A velocidade no ponto (4).<br />

Dados: v 1 = 1m/s, v 2 = 2m/s, d 1 = 0,2m, d 2 = 0,1m, d 3 = 0,25m e d 4 =<br />

0,15m.<br />

Qv 2<br />

(2)<br />

v 2<br />

(3) (4)<br />

v 1<br />

v 3<br />

v 4<br />

Qv 1<br />

(1)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

8) Sabendo-se que Q 1 = 2Q 2 e que a vazão de saida do<br />

sistema é 10 l/s, determine a massa específica da mistura<br />

formada e calcule o diâmetro da tubulação de saída em<br />

(mm) sabendo-se que a velocidade de saída é 2m/s.<br />

<br />

Dados: ρ 1 = 790kg/m³ e ρ 2 = 420kg/m³.<br />

(ρ 1 )<br />

(ρ 2 )<br />

(1) (2)<br />

(3)<br />

(ρ 3 )<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

9) Água é descarregada do reservatório (1) para os reservatórios (2) e<br />

(3). Sabendo-se que Qv 2 = 3/4Qv 3 e que Qv 1 = 10l/s, determine:<br />

a) O tempo necessário para se encher completamente os<br />

reservatórios (2) e (3).<br />

b) Determine os diâmetros das tubulações (2) e (3) sabendo-se que a<br />

velocidade de saída é v 2 = 1m/s e v 3 = 1,5m/s.<br />

Dado: ρ = 1000kg/m³.<br />

(1)<br />

(2)<br />

(3)<br />

V 2 = 10m³<br />

V 3 = 20m³<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

10) O motor a jato de um avião queima 1kg/s de combustível quando<br />

a aeronave voa a 200m/s de velocidade. Sabendo-se que<br />

ρ ar =1,2kg/m³ e ρ g =0,5kg/m³ (gases na seção de saída) e que as áreas<br />

das seções transversais da turbina são A 1 = 0,3m² e A 2 = 0,2m²,<br />

determine a velocidade dos gases na seção de saída.<br />

combustível<br />

ar<br />

(2)<br />

Saída dos<br />

gases<br />

(1)<br />

(3)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 11<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Próxima Aula<br />

Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Ideal.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 12 – Equação da Energia Para<br />

<strong>Flu</strong>ido Ideal<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Ideal.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Energia Associada a um <strong>Flu</strong>ido<br />

a) Energia Potencial: É o estado de energia do<br />

sistema devido a sua posição no campo da<br />

gravidade em relação a um plano horizontal de<br />

referência.<br />

b) Energia Cinética: É o estado de energia<br />

determinado pelo movimento do fluido.<br />

c) Energia de Pressão: Corresponde ao trabalho<br />

potencial das forças de pressão que atuam no<br />

escoamento do fluido.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Equação de Bernoulli<br />

Hipóteses de Simplificação:<br />

Regime permanente.<br />

Sem a presença de máquina (bomba/turbina).<br />

Sem perdas por atrito.<br />

<strong>Flu</strong>ido incompressível.<br />

Sem trocas de calor.<br />

Propriedades uniformes nas seções.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Equação de Bernoulli<br />

1 1<br />

2 2<br />

H = + + z1<br />

= + + z2<br />

1<br />

H 2<br />

P<br />

γ<br />

v<br />

2<br />

2 ⋅ g<br />

P<br />

γ<br />

v<br />

2<br />

2 ⋅ g<br />

P 1<br />

P 2<br />

ref<br />

v 2<br />

Z 2<br />

v 1<br />

Z 1<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 1<br />

<br />

1) Determine a velocidade do jato de líquido na saída do reservatório<br />

de grandes dimensões mostrado na figura.<br />

<br />

Dados: ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />

(2)<br />

Aberto, nível constante<br />

H=5m<br />

(1)<br />

ref<br />

v<br />

1<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 1<br />

Aplicação da Equação da Energia entre os pontos<br />

(1) e (2).<br />

(2)<br />

H=5m<br />

(1)<br />

ref<br />

Aberto, nível constante<br />

v<br />

1<br />

2 ⋅ g<br />

v<br />

v<br />

v<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

1<br />

=<br />

H<br />

= 2 ⋅ g ⋅ H<br />

= 2 ⋅ g ⋅ H<br />

P1<br />

+<br />

γ<br />

v<br />

2<br />

1<br />

2 ⋅ g<br />

+<br />

z<br />

1<br />

=<br />

P<br />

γ<br />

2<br />

+<br />

v<br />

2<br />

2<br />

2 ⋅ g<br />

+<br />

z<br />

2<br />

v1 = 2 ⋅10<br />

⋅ 5<br />

v 1<br />

= 100<br />

P1<br />

+<br />

γ<br />

v<br />

2<br />

1<br />

2 ⋅ g<br />

+<br />

z<br />

1<br />

=<br />

P<br />

γ<br />

2<br />

+<br />

v<br />

2<br />

2<br />

2 ⋅ g<br />

+<br />

z<br />

2<br />

v 1<br />

= 10m/s<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 2<br />

<br />

2) Água escoa em regime permanente através do tubo de Venturi<br />

mostrado. Considere no trecho mostrado que as perdas são<br />

desprezíveis. A área da seção (1) é 20cm² e a da seção (2) é 10cm².<br />

Um manômetro de mercúrio é instalado entre as seções (1) e (2) e<br />

indica o desnível mostrado. Determine a vazão de água que escoa<br />

pelo tubo.<br />

(1)<br />

(2)<br />

H 2 O<br />

(A)<br />

(B)<br />

h=10cm<br />

(D)<br />

(C)<br />

Hg<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 2<br />

Equação Manométrica<br />

Ponto (A)<br />

P A<br />

=<br />

P<br />

P 1<br />

Ponto (B)<br />

(<br />

H 20<br />

⋅ h) P1<br />

= γ<br />

B<br />

+<br />

Diferença de pressão<br />

P<br />

P<br />

(<br />

H 20<br />

⋅ h) 1<br />

2<br />

= PD = − γ<br />

Hg<br />

⋅ h)<br />

+ γ +<br />

( P<br />

(<br />

H 20<br />

⋅ h) 1<br />

2<br />

= − γ<br />

Hg<br />

⋅ h)<br />

+ γ +<br />

( P<br />

h ⋅ ( γ − γ = P − P<br />

Hg<br />

) H 20<br />

1<br />

2<br />

Ponto (C)<br />

P =<br />

P<br />

C<br />

P B<br />

(<br />

H 20<br />

⋅ h) P1<br />

= γ<br />

C<br />

+<br />

Ponto (D)<br />

P = −( γ ⋅ h)<br />

+ γ P<br />

(<br />

H 20<br />

⋅ h) 1<br />

D Hg<br />

+<br />

P<br />

− P<br />

= h ⋅ ( γ − γ ) 20<br />

1 2<br />

Hg H<br />

(I)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 2<br />

Equação de Bernoulli<br />

Substituir (I) em (II)<br />

P1<br />

+<br />

γ<br />

v<br />

2<br />

1<br />

2 ⋅ g<br />

+<br />

z<br />

1<br />

=<br />

P<br />

γ<br />

2<br />

+<br />

v<br />

2<br />

2<br />

2 ⋅ g<br />

+<br />

z<br />

2<br />

h ⋅<br />

2 2<br />

( γ<br />

Hg<br />

− γ<br />

H 20<br />

) v2<br />

− v1<br />

γ<br />

H 2O<br />

=<br />

2 ⋅ g<br />

γ<br />

P<br />

1<br />

H 2O<br />

+<br />

v<br />

2<br />

1<br />

2 ⋅ g<br />

=<br />

γ<br />

P<br />

2<br />

H 2O<br />

+<br />

v<br />

2<br />

2<br />

2 ⋅ g<br />

0,1 ⋅ (136000 −10000)<br />

10000<br />

=<br />

v<br />

2 2<br />

2<br />

− v1<br />

20<br />

P<br />

1<br />

γ<br />

− P<br />

H 2O<br />

2<br />

=<br />

v<br />

2<br />

2<br />

− v<br />

2 ⋅ g<br />

2<br />

1<br />

(II)<br />

1,26<br />

=<br />

v<br />

2 2<br />

2<br />

− v1<br />

20<br />

v<br />

2 2<br />

2<br />

− v1<br />

=<br />

25,2<br />

(III)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 2<br />

v<br />

Equação da Continuidade<br />

1<br />

⋅ A1<br />

= v2<br />

⋅ A2<br />

v1 ⋅ 20 = v2<br />

⋅10<br />

v1<br />

⋅ 20<br />

10<br />

=<br />

v<br />

v2 = 2 ⋅ v 1<br />

2<br />

(IV)<br />

Substituir (IV) em (III)<br />

= (2 ⋅ v ) 2<br />

−<br />

2<br />

1 1<br />

2 2<br />

= 4 ⋅ v1<br />

−<br />

1<br />

2<br />

= 3⋅<br />

1<br />

25,2<br />

v<br />

25,2<br />

v<br />

25,2<br />

v<br />

25,2<br />

3<br />

= v<br />

2<br />

1<br />

8,46<br />

= v<br />

1<br />

v 1<br />

= 2,9m/s<br />

Cálculo da Vazão:<br />

Q v<br />

= v 1<br />

⋅ A 1<br />

Q v<br />

Q v<br />

Q v<br />

= 2,9 ⋅ 20 ⋅10<br />

= 0,0058m³/s<br />

= 5,8 litros/s<br />

−4<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

1) Determine a altura da coluna da água no reservatório de grandes<br />

dimensões mostrado na figura.<br />

Dados: ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />

(2)<br />

Aberto, nível constante<br />

H<br />

(1)<br />

ref<br />

v 1 =8m/s<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

2) Água escoa em regime permanente através do tubo de Venturi<br />

mostrado. Considere no trecho mostrado que as perdas são<br />

desprezíveis. Sabendo-se que A 1 = 2,5A 2 e que d 1 = 10cm. Determine<br />

a vazão de água que escoa pelo tubo.<br />

(1)<br />

(2)<br />

H 2 O<br />

(A)<br />

(B)<br />

h=20cm<br />

(D)<br />

(C)<br />

Hg<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 12<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Próxima Aula<br />

Equação da Energia na Presença de uma<br />

Máquina.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 13 – Equação da Energia na<br />

Presença de uma Máquina<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Equação da Energia na Presença de uma<br />

Máquina.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Definição de Máquina na Instalação<br />

A máquina em uma instalação hidráulica é<br />

definida como qualquer dispositivo que<br />

quando introduzido no escoamento forneça<br />

ou retire energia do escoamento, na forma<br />

de trabalho.<br />

Para o estudo desse curso a máquina ou<br />

será uma bomba ou será uma turbina.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Equação da Energia na Presença de uma<br />

Máquina<br />

2<br />

2<br />

+ P1<br />

v1<br />

P2<br />

v2<br />

1<br />

H H 2<br />

+ + z1<br />

+ H<br />

M<br />

= + + z<br />

2<br />

H<br />

M =<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

v 2<br />

M<br />

Z 2<br />

v 1<br />

P 1<br />

P 2<br />

ref<br />

Z 1<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Potência de uma Bomba<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Se a máquina for uma bomba, ela fornece energia ao<br />

escoamento.<br />

A potência de uma bomba é calculada pela equação<br />

apresentada a seguir.<br />

NB é a potência da bomba.<br />

HB = é a carga manométrica da bomba.<br />

η B é o rendimento da bomba.<br />

N<br />

B<br />

γ ⋅Q<br />

⋅ H<br />

=<br />

η<br />

B<br />

B<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Potência de uma Turbina<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Se a máquina for uma turbina, ela retira energia do<br />

escoamento.<br />

A potência de uma turbina é calculada pela equação<br />

apresentada a seguir.<br />

N T é a potência da turbina.<br />

H T = é a carga manométrica da turbina.<br />

η T é o rendimento da turbina.<br />

N<br />

= γ ⋅Q<br />

⋅<br />

T<br />

H T<br />

⋅η<br />

T<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 1<br />

<br />

<br />

1) Determine a potência de uma bomba com rendimento de 75% pela<br />

qual escoa água com uma vazão de 12 litros/s.<br />

Dados: H B = 20m, 1cv = 736,5W, ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />

Cálculo da Potência:<br />

N<br />

B<br />

=<br />

γ ⋅Q<br />

⋅ H<br />

η<br />

B<br />

B<br />

N B<br />

=<br />

3200<br />

736,5<br />

N B<br />

=<br />

10000 ⋅12<br />

⋅10<br />

0,75<br />

− 3 ⋅<br />

20<br />

N<br />

B<br />

= 4,34<br />

cv<br />

N<br />

B<br />

= 3200<br />

W<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 2<br />

<br />

<br />

2) O reservatório mostrado na figura possui nível constante e fornece<br />

água com uma vazão de 10 litros/s para o tanque B. Verificar se a<br />

máquina é uma bomba ou uma turbina e calcule sua potência<br />

sabendo-se que η = 75%.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, A tubos = 10cm², g = 10m/s².<br />

(1)<br />

A<br />

(2)<br />

20m<br />

ref<br />

M<br />

B<br />

5m<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 2<br />

Cálculo da Velocidade:<br />

Q = v ⋅<br />

A<br />

v =<br />

Q<br />

A<br />

−3<br />

10 ⋅10<br />

v =<br />

−4<br />

v = 10m/s<br />

10 ⋅10<br />

Carga Manométrica da Máquina:<br />

H + H<br />

M<br />

=<br />

1<br />

H 2<br />

2<br />

1<br />

P1<br />

v<br />

+<br />

γ 2 ⋅ g<br />

2<br />

1<br />

P1<br />

v<br />

+<br />

γ 2 ⋅ g<br />

+ z<br />

+ z<br />

1<br />

1<br />

+ H<br />

+ H<br />

2<br />

P2<br />

v2<br />

M<br />

= + +<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

2<br />

P2<br />

v2<br />

M<br />

= + +<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

z<br />

z<br />

2<br />

2<br />

H M<br />

H M<br />

H M<br />

2<br />

2<br />

v<br />

=<br />

2 ⋅ g<br />

+<br />

z<br />

2<br />

−<br />

10 2<br />

= + 5 20<br />

20<br />

−<br />

= −10m<br />

Potência da Turbina:<br />

N = γ ⋅Q<br />

⋅ ⋅η<br />

N T<br />

N T<br />

N T<br />

N T<br />

T<br />

H T<br />

z<br />

T<br />

= 10000 ⋅10<br />

⋅10<br />

= 750W<br />

=<br />

750<br />

736,5<br />

=1,01 cv<br />

1<br />

−3<br />

⋅10<br />

⋅ 0,75<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

1) Determine a potência de uma turbina pela qual escoa água com<br />

uma vazão de 1200 litros/s.<br />

Dados: H T = 30m, η = 90%, ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

2) O reservatório mostrado na figura possui nível constante e fornece<br />

água com uma vazão de 15 litros/s para o tanque B. Verificar se a<br />

máquina é uma bomba ou uma turbina e calcule sua potência<br />

sabendo-se que η = 75%.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, A tubos = 10cm², g = 10m/s².<br />

(1)<br />

A<br />

(2)<br />

15m<br />

ref<br />

M<br />

B<br />

5m<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

3) A figura a seguir mostra parte de uma instalação de bombeamento<br />

de água. Considerando que a vazão é igual a 8 litros/s, que a<br />

tubulação possui o mesmo diâmetro ao longo de todo o seu<br />

comprimento e que os pontos (2) e (3) estão na mesma cota,<br />

determine a diferença de pressão entre a saída e a entrada da<br />

bomba.<br />

Dados: N B = 4cv, 1cv = 736,5W, η = 70%, ρ h20 = 1000kg/m³ e g =<br />

10m/s².<br />

B<br />

(2) (3)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 13<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Próxima Aula<br />

Instalações de Recalque.<br />

Solução de Exercícios.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 14 – Instalações de Recalque<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Instalações de Recalque.<br />

Solução de Exercícios.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Definição de Instalação de Recalque<br />

<br />

<br />

Define-se instalação de recalque toda a instalação<br />

hidráulica que transporta o fluido de uma cota inferior para<br />

uma cota superior e onde o escoamento é<br />

viabilizado pela presença de uma bomba hidráulica, que é<br />

um dispositivo projetado para fornecer energia ao fluido,<br />

que ao ser considerada por unidade do fluido é<br />

denominada de carga manométrica da bomba (HB).<br />

Uma instalação de recalque é dividida em:<br />

Tubulação de sucção = tubulação antes da bomba;<br />

Tubulação de recalque = tubulação após a bomba.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Aplicação da Equação da Energia<br />

2<br />

2<br />

+ P1<br />

v1<br />

P2<br />

v2<br />

1<br />

H H 2<br />

+ + z1<br />

+ H<br />

M<br />

= + + z<br />

2<br />

H<br />

M =<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

v 2<br />

M<br />

Z 2<br />

v 1<br />

P 1<br />

P 2<br />

ref<br />

Z 1<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exemplos de Instalações<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 1<br />

1) Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a vazão<br />

é igual a 4 litros/s, determine:<br />

a) A velocidade da água na tubulação de sucção.<br />

b) A velocidade da água na tubulação de recalque.<br />

c) A potência da bomba.<br />

d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 10cm, d rec = 5cm, V B = 10m³, η B = 70%.<br />

(3)<br />

20<br />

m<br />

sucção<br />

(2)<br />

B<br />

recalque<br />

B<br />

M<br />

ref<br />

2m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 1<br />

a) Velocidade na sucção: b) Velocidade no recalque:<br />

Q V<br />

v =<br />

v<br />

v<br />

suc<br />

suc<br />

suc<br />

= v ⋅ A<br />

Q<br />

A<br />

V<br />

suc<br />

QV<br />

=<br />

2<br />

π ⋅ d<br />

suc<br />

4<br />

4 ⋅ QV<br />

4 ⋅ 4 ⋅10<br />

=<br />

2<br />

v suc<br />

=<br />

π<br />

2<br />

⋅ d<br />

π ⋅ 0,1<br />

suc<br />

−3<br />

Q V<br />

v =<br />

v<br />

v<br />

rec<br />

rec<br />

rec<br />

= v ⋅ A<br />

Q<br />

A<br />

V<br />

rec<br />

QV<br />

=<br />

π ⋅ d<br />

rec<br />

4<br />

4⋅QV<br />

=<br />

2<br />

π ⋅d<br />

rec<br />

2<br />

v suc<br />

= 0,51m/s<br />

v rec<br />

=<br />

4 ⋅ 4 ⋅10<br />

π ⋅ 0,05<br />

−3<br />

2<br />

v rec<br />

= 2,03<br />

m/s<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 1<br />

c) Equação da energia entre (1) e (3): Potência da Bomba:<br />

H<br />

B =<br />

P<br />

γ<br />

+ 1<br />

H H 3<br />

2<br />

2<br />

1<br />

v1<br />

P3<br />

v3<br />

+ + z1<br />

+ H<br />

B<br />

= + + z3<br />

2 ⋅ g<br />

2<br />

1<br />

P1<br />

v<br />

+ +<br />

γ 2 ⋅ g<br />

H<br />

H B<br />

z<br />

1<br />

+<br />

H<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

2<br />

P3<br />

v3<br />

B<br />

= + +<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

2<br />

v<br />

2<br />

rec<br />

B<br />

= + z<br />

2,03<br />

3 H B<br />

= + 22<br />

2 ⋅ g<br />

= 22,2 m<br />

20<br />

z<br />

3<br />

N<br />

B<br />

N B<br />

N B<br />

N B<br />

N B<br />

γ ⋅Q<br />

⋅ H<br />

=<br />

η<br />

B<br />

B<br />

10000 ⋅ 4 ⋅10<br />

=<br />

0,7<br />

=1268,57 W<br />

1268,57<br />

=<br />

736,5<br />

=1,72 cv<br />

− 3 ⋅<br />

22,2<br />

d) Tempo de enchimento:<br />

V<br />

V<br />

Q V<br />

= t =<br />

t<br />

Q V<br />

10000<br />

t =<br />

t = 2500 s<br />

4<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

1) Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a vazão<br />

é igual a 4 litros/s, determine:<br />

a) A velocidade da água na tubulação de sucção.<br />

b) A velocidade da água na tubulação de recalque.<br />

c) A potência da bomba.<br />

d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 8cm, d rec = 4cm, V B = 15m³, η B = 65%.<br />

(3)<br />

25<br />

m<br />

sucção<br />

(2)<br />

B<br />

recalque<br />

ref<br />

2m<br />

P 1 = 0,5bar<br />

nível constante<br />

(1)<br />

A<br />

B<br />

M<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

2) Deseja-se elevar água do reservatório inferior (1) para a caixa d’água mostrada em<br />

(3). Sabe-se que a vazão é igual a 5 litros/s, determine:<br />

a) As velocidades da água nas tubulações de sucção e recalque.<br />

b) A pressão em (2) na entrada da bomba.<br />

c) A potência da bomba.<br />

d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 4cm, d rec = 2cm, η B = 65%.<br />

(3)<br />

25<br />

m<br />

sucção<br />

(2)<br />

B<br />

recalque<br />

B<br />

M<br />

ref<br />

3m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

3) Para a instalação mostrada na figura, determine:<br />

a) As velocidades de sucção e recalque.<br />

b) As pressões na entrada e na saída da bomba.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 6cm, d rec = 5cm, N B = 4cv, 1cv = 736,5W,<br />

Q V = 12 litros/s, η B = 80%.<br />

(4)<br />

12,8m<br />

B<br />

0,2m<br />

(2)<br />

B<br />

(3)<br />

M<br />

ref<br />

2m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

4) Na instalação mostrada na figura, a bomba possui potência de 4cv e rendimento de<br />

65%, considere que o fluido é água, determine:<br />

a) A velocidade do escoamento na tubulação de sucção.<br />

b) A pressão em (2) na entrada da bomba.<br />

c) A pressão em (3) na saída da bomba.<br />

d) A altura Z 4 da caixa d’água.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d 1 = d 2 = 10cm, d 3 = d 4 = 7cm, Q V = 12 litros/s.<br />

(4)<br />

B<br />

0,2m<br />

(2)<br />

B<br />

(3)<br />

M<br />

Z 4<br />

ref<br />

2m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 14<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Próxima Aula<br />

Instalações de Recalque.<br />

Solução de Exercícios.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 15 – Instalações de Recalque<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 15<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Instalações de Recalque.<br />

Solução de Exercícios.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 15<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 1<br />

1) Uma mistura de dois líquidos é bombeada para um tanque de 30m³ de um<br />

caminhão, determine:<br />

a) A massa específica da mistura dos dois líquidos.<br />

b) A velocidade do escoamento no ponto (3).<br />

c) A velocidade do escoamento na tubulação de recalque.<br />

d) A potência da bomba.<br />

e) O tempo necessário para encher o reservatório do caminhão.<br />

Dados: ρ 1 = 600kg/m³, ρ 2 = 800kg/m³, Q v1 = 4 litros/s, Q v2 = 3 litros/s, γ H2O =<br />

10000N/m³, g = 10m/s², d 3 = 10cm, d rec = 5cm, η B = 80%, P 3 = -0,2bar.<br />

(5)<br />

10m<br />

(3)<br />

B<br />

(4)<br />

M<br />

4m<br />

ref<br />

(1) (2)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 15<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 1<br />

a) Massa específica da mistura: b) Velocidade em (3):<br />

∑<br />

ρ<br />

Q me<br />

= ∑Qms<br />

1<br />

⋅ Q<br />

V1<br />

+ ρ<br />

2<br />

⋅ QV<br />

2<br />

= ρ<br />

3<br />

⋅ ( QV<br />

1<br />

+ QV<br />

2<br />

Q = Q + Q<br />

V 3 V1<br />

V 2<br />

ρ ⋅ Q<br />

+ ρ<br />

⋅ Q<br />

= ρ ⋅ Q<br />

1 V1<br />

2 V 2 3 V 3<br />

ρ1<br />

⋅ Q<br />

ρ =<br />

3<br />

V1<br />

+ ρ ⋅ Q<br />

Q<br />

V 3<br />

600 ⋅ 4 + 800 ⋅ 3<br />

ρ<br />

3<br />

=<br />

7<br />

2<br />

V 2<br />

)<br />

2400 +<br />

ρ<br />

3<br />

=<br />

7<br />

4800<br />

ρ<br />

3<br />

=<br />

ρ 71<br />

7<br />

3<br />

= 685, kg/m³<br />

2400<br />

v<br />

v<br />

4⋅Q<br />

V 3<br />

3<br />

=<br />

2<br />

π ⋅ d<br />

3<br />

−3<br />

4 ⋅ 7 ⋅10<br />

3<br />

=<br />

2<br />

π ⋅ 0,1<br />

v 3<br />

= 0,89m/s<br />

c) Velocidade em (5):<br />

4 ⋅ QV<br />

3<br />

vrec<br />

2<br />

⋅ d<br />

v<br />

5<br />

=<br />

=<br />

π<br />

rec<br />

−3<br />

4⋅7⋅10<br />

2<br />

π ⋅0,05<br />

v 5<br />

= 3,56m/s<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 15<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 1<br />

d) Equação da energia entre (3) e (5):<br />

H<br />

B =<br />

P<br />

γ<br />

+ 3<br />

H H 5<br />

2<br />

2<br />

3<br />

v3<br />

P5<br />

v5<br />

+ + z3<br />

+ H<br />

B<br />

= + + z5<br />

2 ⋅ g<br />

2<br />

3<br />

P3<br />

v<br />

+ +<br />

γ 2 ⋅ g<br />

z<br />

3<br />

+<br />

H<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

2<br />

P5<br />

v5<br />

B<br />

= + +<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

−101230<br />

⋅ 0,2<br />

P3<br />

=<br />

P3 = −20045, 54<br />

1,01<br />

2<br />

2<br />

− 20045,54 0,89<br />

3,56<br />

+ + 4 + H B<br />

=<br />

10000 20<br />

20<br />

− 2 ,923 + 0,039 + 4 + H<br />

B<br />

= 0,635 + 14<br />

1 ,116 + H<br />

B<br />

= 14,635<br />

=14,635−1,116<br />

H B<br />

H B<br />

=13,519 m<br />

z<br />

5<br />

+ 14<br />

Potência da Bomba:<br />

γ ⋅ Q ⋅ H<br />

B<br />

N<br />

B<br />

=<br />

η<br />

N B<br />

N B<br />

B<br />

6857,1 ⋅ 7 ⋅10<br />

=<br />

0,8<br />

= 811,13W<br />

− 3 ⋅<br />

13,519<br />

811,13<br />

N B<br />

=<br />

736,5<br />

N B<br />

=1,10 cv<br />

e) Tempo de enchimento:<br />

V<br />

Q V<br />

=<br />

t<br />

t =<br />

V<br />

Q V<br />

30000<br />

t =<br />

t = 4285, 7 s<br />

7<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 15<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

1) Uma mistura de dois líquidos é bombeada para um tanque de 40m³ de um<br />

caminhão, determine:<br />

a) A massa específica da mistura dos dois líquidos.<br />

b) A velocidade do escoamento no ponto (3).<br />

c) A velocidade do escoamento na tubulação de recalque.<br />

d) A potência da bomba.<br />

e) O tempo necessário para encher o reservatório do caminhão.<br />

Dados: ρ 1 = 800kg/m³, ρ 2 = 900kg/m³, Q v1 = 6 litros/s, Q v2 = 4 litros/s, γ H2O =<br />

10000N/m³, g = 10m/s², d 3 = 10cm, d rec = 5cm, η B = 85%, P 3 = -0,3bar.<br />

(5)<br />

10m<br />

(3)<br />

B<br />

(4)<br />

M<br />

4m<br />

ref<br />

(1) (2)<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 15<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

2) Para a instalação mostrada na figura a seguir calcule:<br />

a) A velocidade na tubulação de sucção.<br />

b) A pressão na saída da bomba.<br />

c) A vazão nas tubulações (4) e (5).<br />

d) A velocidade nas tubulações (4) e (5).<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², Q v2 = 15 litros/s, Q v4 = 0,7Q v5 , Q v4 +Q v5 =15<br />

litros/s, d 1 = d 2 = 7cm, d 3 = d 4 = 5cm, d 5 = 6cm, N B = 6cv η B = 70%.<br />

(5)<br />

2m<br />

(4)<br />

10m<br />

0,3m<br />

(2)<br />

B<br />

(3)<br />

M<br />

ref<br />

3m<br />

(1)<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 15<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Próxima Aula<br />

Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Real.<br />

Estudo da Perda de Carga.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 16 – Instalações de Recalque<br />

Perda de Carga<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 16<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Real.<br />

Estudo da Perda de Carga.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 16<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Equação da Energia na Presença de uma<br />

Máquina Considerando as Perdas da Carga<br />

H + H = H + H<br />

1 M 2 P1,2<br />

P1<br />

+<br />

γ<br />

v<br />

2<br />

1<br />

2 ⋅ g<br />

+<br />

z<br />

1<br />

+<br />

H<br />

2<br />

P2<br />

v2<br />

M<br />

= + + z<br />

2<br />

+ H P 1,2<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

H P1,2<br />

v 2<br />

M<br />

Z 2<br />

v 1<br />

(2)<br />

P 1<br />

P 2<br />

ref<br />

(1)<br />

Z 1<br />

Potência Dissipada:<br />

N<br />

= γ ⋅ Q ⋅<br />

diss<br />

H P1,2<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 16<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercício 1<br />

<br />

1) Para a instalação mostrada, determine a potência da bomba<br />

necessária para elevar água até o reservatório superior. Considere as<br />

perdas de carga.<br />

Dados: Q v = 20 litros/s, γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s²,d 4 = 8cm, H P1,2<br />

= 4m, H P3,4 = 5m, η B = 65%.<br />

(4)<br />

27m<br />

(2)<br />

(3)<br />

B<br />

B<br />

M<br />

ref<br />

3m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 16<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Solução do Exercício 1<br />

Equação da energia entre (1) e (4):<br />

H + H = H +<br />

H<br />

1 B 4 P1,4<br />

2<br />

1<br />

P1<br />

v<br />

+ +<br />

γ 2 ⋅ g<br />

2<br />

1<br />

P1<br />

v<br />

+ +<br />

γ 2 ⋅ g<br />

v<br />

4<br />

z<br />

z<br />

V<br />

2<br />

4<br />

1<br />

1<br />

+<br />

+<br />

H<br />

H<br />

Velocidade em (4):<br />

2<br />

P4<br />

v4<br />

B<br />

= + + z<br />

4<br />

+ H P 1,4<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

2<br />

P4<br />

v4<br />

B<br />

= + + z<br />

4<br />

+ H P 1,4<br />

γ<br />

2 ⋅ g<br />

= 4 ⋅ Q<br />

4 ⋅ 20 ⋅10<br />

v<br />

π 4<br />

=<br />

⋅ d<br />

π ⋅ 0,08<br />

2<br />

v = 3,98 m/s<br />

4<br />

−3<br />

2<br />

v4<br />

= + z H B 4 P 1,4<br />

H +<br />

2 ⋅ g<br />

H B<br />

=<br />

2<br />

3,98<br />

20<br />

+ 30 + 9<br />

H = 0 ,792 + 39 = 39, 792m<br />

N<br />

B<br />

B<br />

N B<br />

N B<br />

γ ⋅ Q ⋅ H<br />

=<br />

η<br />

B<br />

B<br />

10000 ⋅ 20 ⋅10<br />

=<br />

0,65<br />

=12243,69W<br />

− 3 ⋅<br />

H B<br />

Potência da Bomba:<br />

39,792<br />

12243,69<br />

N<br />

B<br />

=<br />

N B<br />

=16, 62cv<br />

736,5<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 16<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

1) Para a instalação mostrada, determine:<br />

a) A velocidade na tubulação de sucção.<br />

b) A pressão na entrada da bomba.<br />

c) Sabendo-se que N B<br />

= 10cv, calcule a altura Z 4<br />

.<br />

Dados: Q v<br />

= 15 litros/s, γ H2O<br />

= 10000N/m³, g = 10m/s², d 1<br />

= d 2<br />

= 10cm, d 4<br />

=<br />

8cm, H P1,2<br />

= 5m, H P3,4<br />

= 7m, η B<br />

= 60%.<br />

(4)<br />

B<br />

Z 4<br />

(2)<br />

B<br />

(3)<br />

M<br />

ref<br />

2m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 16<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

2) Na instalação da figura, a máquina é uma bomba e o fluido é água. A<br />

bomba tem uma potência de 5kW e seu rendimento é 80%. A água é<br />

descarregada com uma velocidade de 5m/s pela saída (2) com área de<br />

10cm². Determine a perda de carga do fluido entre (1) e (2) e calcule a<br />

potência dissipada ao longo da instalação.<br />

Dados: γ H2O<br />

= 10000N/m³, g = 10m/s².<br />

(1)<br />

5m<br />

(2)<br />

B<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 16<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Próxima Aula<br />

Bombas Hidráulicas.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />

Aula 17 – Bombas Hidráulicas<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues


Aula 17<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Características das Bombas Hidráulicas.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 17<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Definição<br />

<br />

<br />

São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas<br />

que recebem energia potencial (força motriz de um motor<br />

ou turbina), e transformam parte desta potência em<br />

energia cinética (movimento) e energia de pressão<br />

(força), cedendo estas duas energias ao fluído bombeado,<br />

de forma a recirculá-lo ou transportá-lo de um ponto a<br />

outro.<br />

Portanto, o uso de bombas hidráulicas ocorre sempre que<br />

há a necessidade de aumentar-se a pressão de trabalho<br />

de uma substância líquida contida em um sistema, a<br />

velocidade de escoamento, ou ambas.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 17<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Classificação das Bombas<br />

Devido a grande diversidade das bombas<br />

existentes, pode-se utilizar uma classificação<br />

resumida, dividindo-as em dois grandes grupos:<br />

A) Bombas Centrífugas ou Turbo-Bombas,<br />

também conhecidas como Hidro ou<br />

Rotodinâmicas;<br />

B) Bombas Volumétricas, também conhecidas<br />

como de Deslocamento Positivo.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 17<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Bombas Centrífugas<br />

<br />

<br />

<br />

Nas Bombas Centrífugas, ou Turbo-Bombas, a movimentação do fluído<br />

ocorre pela ação de forças que se desenvolvem na massa do mesmo, em<br />

conseqüência da rotação de um eixo no qual é acoplado um disco (rotor,<br />

impulsor) dotado de pás (palhetas, hélice), o qual recebe o fluído pelo seu<br />

centro e o expulsa pela periferia, pela ação da força centrífuga, daí o seu<br />

nome mais usual.<br />

Em função da direção do movimento do fluído dentro do rotor, estas bombas<br />

dividem-se em:<br />

A.1.Centrífugas Radiais (puras): A movimentação do fluído dá-se do centro<br />

para a periferia do rotor, no sentido perpendicular ao eixo de rotação;<br />

OBS.: Este tipo de bomba hidráulica é o mais usado no mundo,<br />

principalmente para o transporte de água, e é o único tipo de bomba<br />

fabricada pela SCHNEIDER, cujos diferentes modelos e aplicações estão<br />

apresentados neste catálogo.<br />

<br />

<br />

A.2.Centrífugas de <strong>Flu</strong>xo Misto (hélico-centrífugas): O movimento do<br />

fluído ocorre na direção inclinada (diagonal) ao eixo de rotação;<br />

A.3.Centrífugas de <strong>Flu</strong>xo Axial (helicoidais): O movimento do fluído ocorre<br />

paralelo ao eixo de rotação.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 17<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Bombas Volumétricas<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Nas Bombas Volumétricas, ou de Deslocamento Positivo, a<br />

movimentação do fluído é causada diretamente pela ação do órgão<br />

de impulsão da bomba que obriga o fluído a executar o mesmo<br />

movimento a que está sujeito este impulsor (êmbolo, engrenagens,<br />

lóbulos, palhetas).<br />

Dá-se o nome de volumétrica porque o fluído, de forma sucessiva,<br />

ocupa e desocupa espaços no interior da bomba, com volumes<br />

conhecidos, sendo que o movimento geral deste fluído dá-se na<br />

mesma direção das forças a ele transmitidas, por isso são chamadas<br />

de deslocamento positivo. As Bombas Volumétricas dividem-se em:<br />

B.1.Êmbolo ou Alternativas (pistão, diafragma, membrana);<br />

B.2.Rotativas (engrenagens, lóbulos, palhetas, helicoidais, fusos,<br />

parafusos, peristálticas).<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 17<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Funcionamento da Bomba Centrífuga Radial<br />

<br />

<br />

A Bomba Centrífuga tem como base de funcionamento a<br />

criação de duas zonas de pressão diferenciadas, uma de<br />

baixa pressão (sucção) e outra de alta pressão (recalque).<br />

Para que ocorra a formação destas duas zonas distintas<br />

de pressão, é necessário existir no interior da bomba a<br />

transformação da energia mecânica (de potência), que é<br />

fornecida pela máquina motriz (motor ou turbina),<br />

primeiramente em energia cinética, a qual irá deslocar o<br />

fluído, e posteriormente, em maior escala, em energia de<br />

pressão, a qual irá adicionar “carga” ao fluído para que<br />

ele vença as alturas de deslocamento.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 17<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Partes de uma Bomba<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Existem três partes fundamentais na bomba:<br />

A) Corpo (carcaça), que envolve o rotor, acondiciona o<br />

fluído, e direciona o mesmo para a tubulação de recalque;<br />

B) Rotor (impelidor), constitui-se de um disco provido de<br />

pás (palhetas) que impulsionam o fluído;<br />

C) Eixo de acionamento, que transmite a força motriz ao<br />

qual está acoplado o rotor, causando o movimento<br />

rotativo do mesmo.<br />

Antes do funcionamento, é necessário que a carcaça da<br />

bomba e a tubulação de sucção estejam totalmente<br />

preenchidas com o fluído a ser bombeado.<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


Aula 17<br />

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />

Detalhes de uma Bomba<br />

<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos


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Funcionamento da Bomba<br />

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Bombas Centrífugas<br />

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Aplicações das Bombas<br />

Bombas centrífugas: irrigação, drenagem e<br />

abastecimento.<br />

<br />

<br />

<br />

Bombas a injeção de gás: abastecimento a partir de<br />

poços profundos.<br />

Carneiro hidráulico e bombas a pistão: abastecimento<br />

em propriedades rurais.<br />

Bombas rotativas: combate a incêndio e abastecimento<br />

doméstico.<br />

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Cavitação em Bombas<br />

<br />

Como qualquer outro líquido, a água também tem a<br />

propriedade de vaporizar-se em determinadas condições<br />

de temperatura e pressão. E assim sendo temos, por<br />

exemplo, entra em ebulição sob a pressão atmosférica<br />

local a uma determinada temperatura, por exemplo, a<br />

nível do mar (pressão atmosférica normal) a ebulição<br />

acontece a 100°C. A medida que a pressão diminui a<br />

temperatura de ebulição também se reduz. Por exemplo,<br />

quanto maior a altitude do local menor será a temperatura<br />

de ebulição. Em consequência desta propriedade pode<br />

ocorrer o fenômeno da cavitação nos escoamentos<br />

hidráulicos.<br />

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Fenômeno da Cavitação<br />

<br />

Chama-se de cavitação o fenômeno que decorre, nos casos em estudo, da<br />

ebulição da água no interior dos condutos, quando as condições de pressão<br />

caem a valores inferiores a pressão de vaporização. No interior das bombas,<br />

no deslocamento das pás, ocorrem inevitavelmente rarefações no líquido, isto<br />

é, pressões reduzidas devidas à própria natureza do escoamento ou ao<br />

movimento de impulsão recebido pelo líquido, tornando possível a ocorrência<br />

do fenômeno e, isto acontecendo, formar-se-ão bolhas de vapor prejudiciais<br />

ao seu funcionamento, caso a pressão do líquido na linha de sucção caia<br />

abaixo da pressão de vapor (ou tensão de vapor) originando bolsas de ar que<br />

são arrastadas pelo fluxo. Estas bolhas de ar desaparecem bruscamente<br />

condensando-se, quando alcançam zonas de altas pressões em seu caminho<br />

através da bomba. Como esta passagem gasoso-líquido é brusca, o líquido<br />

alcança a superfície do rotor em alta velocidade, produzindo ondas de alta<br />

pressão em áreas reduzidas. Estas pressões podem ultrapassar a resistência<br />

à tração do metal e arrancar progressivamente partículas superficiais do<br />

rotor, inutilizando-o com o tempo.<br />

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Características da Cavitação<br />

<br />

Quando ocorre a cavitação são ouvidos ruídos e<br />

vibrações característicos e quanto maior for a bomba,<br />

maiores serão estes efeitos. Além de provocar o desgaste<br />

progressivo até a deformação irreversível dos rotores e<br />

das paredes internas da bomba, simultaneamente esta<br />

apresentará uma progressiva queda de rendimento, caso<br />

o problema não seja corrigido. Nas bombas a cavitação<br />

geralmente ocorre por altura inadequada da sucção<br />

(problema geométrico), por velocidades de escoamento<br />

excessivas (problema hidráulico) ou por escorvamento<br />

incorreto (problema operacional).<br />

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Efeitos da Cavitação<br />

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Próxima Aula<br />

Exercícios Complementares.<br />

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Aula 18 – Exercícios<br />

Complementares<br />

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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />

Exercícios Propostos.<br />

Exercícios Complementares.<br />

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Exercícios Propostos<br />

1) A massa específica de uma determinada<br />

substância é igual a 900kg/m³, determine o<br />

volume ocupado por uma massa de 700kg dessa<br />

substância.<br />

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Exercícios Propostos<br />

2) Sabe-se que 600kg de um líquido ocupa um<br />

reservatório com volume de 2500 litros,<br />

determine sua massa específica, seu peso<br />

específico e o peso específico relativo. Dados:<br />

γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², 1000 litros = 1m³.<br />

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Exercícios Propostos<br />

3) Determine a massa de gasolina presente em<br />

uma reservatório de 4 litros. (Ver propriedades da<br />

gasolina na Tabela). Dados: g = 10m/s², 1000<br />

litros = 1m³.<br />

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Exercícios Propostos<br />

4) Um reservatório cúbico com 3m de aresta está<br />

completamente cheio de óleo lubrificante (ver<br />

propriedaes na Tabela). Determine a massa de<br />

óleo quando apenas 3/4 do tanque estiver<br />

ocupado. Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />

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Exercícios Propostos<br />

5) Sabendo-se que o peso específico relativo de<br />

um determinado óleo é igual a 0,9, determine seu<br />

peso específico em N/m³. Dados: γ H2O =<br />

10000N/m³, g = 10m/s².<br />

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Exercícios Propostos<br />

6) Uma caixa d'água de área de base 1,4m<br />

X 0.6 m e altura de 0,8 m pesa 1500N que<br />

pressão ela exerce sobre o solo?<br />

a) Quando estiver vazia<br />

b) Quando estiver cheia com água<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />

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Exercícios Propostos<br />

7) Uma placa circular com diâmetro igual a 2m<br />

possui um peso de 1000N, determine em Pa a<br />

pressão exercida por essa placa quando a<br />

mesma estiver apoiada sobre o solo.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

8) Converta as unidades de pressão para o sistema indicado. (utilize<br />

os fatores de conversão apresentados na tabela).<br />

a) converter 30psi em Pa.<br />

b) converter 4000mmHg em Pa.<br />

c) converter 600kPa em kgf/cm².<br />

d) converter 10kgf/cm² em psi.<br />

e) converter 15bar em Pa.<br />

f) converter 45mca em kgf/cm².<br />

g) converter 1500mmHg em bar.<br />

h) converter 18psi em mmHg.<br />

i) converter 180000Pa em mca.<br />

j) converter 38mca em mmHg.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

9) Converta as unidades de pressão para o sistema indicado. (utilize<br />

os fatores de conversão apresentados na tabela).<br />

a) converter 20atm em Pa.<br />

b) converter 3700mmHg em psi.<br />

c) converter 39psi em bar.<br />

d) converter 50mca em kgf/cm².<br />

e) converter 67bar em Pa.<br />

f) converter 17psi em Pa.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

10) Qual a pressão, em kgf/cm 2 , no fundo de um reservatório que<br />

contém água, com 8m de profundidade? Faça o mesmo cálculo para<br />

um reservatório que contém alcool (peso específico relativo = 0,79).<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

11) O nível de água contida em uma caixa d’água aberta à atmosfera<br />

se encontra 22m acima do nível de uma torneira, determine a pressão<br />

de saída da água na torneira.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

12) As áreas dos pistões do dispositivo hidráulico mostrado na figura<br />

mantêm a relação 25:2. Verifica-se que um peso P colocado sobre o<br />

pistão maior é equilibrado por uma força de 40N no pistão menor,<br />

sem que o nível de fluido nas duas colunas se altere. Aplicando-se o<br />

principio de Pascal determine o valor do peso P.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

13) A prensa hidráulica mostrada na figura está em equilíbrio.<br />

Sabendo-se que os êmbolos possuem uma relação de áreas de 18:2,<br />

determine a intensidade da força F.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

14) Na prensa hidráulica mostrada na figura, os diâmetros dos tubos<br />

1 e 2 são, respectivamente, 5cm e 16cm. Sendo o peso do carro igual<br />

a 12000N, determine:<br />

a) a força que deve ser aplicada no tubo 1 para equilibrar o carro.<br />

b) o deslocamento do nível de óleo no tubo 1, quando o carro sobe<br />

10cm.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

15) O manômetro em U mostrado na figura contém óleo, mercúrio e<br />

água. Utilizando os valores indicados, determine a diferença de<br />

pressões entre os pontos A e B.<br />

Dados: γ h20 = 10000N/m³, γ Hg = 136000N/m³, γ óleo = 7500N/m³.<br />

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Exercícios Propostos<br />

16) A pressão da água numa torneira fechada (A) é de 0,48 kgf/cm 2 .<br />

Se a diferença de nível entre (A) e o fundo da caixa é de 2m,<br />

Calcular:<br />

a) a altura da água (H) na caixa.<br />

b) a pressão no ponto (B), situado 3m abaixo de (A).<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

17) Um manômetro diferencial de mercúrio (massa específica<br />

13600kg/m 3 ) é utilizado como indicador do nível de uma caixa d'água,<br />

conforme ilustra a figura abaixo. Qual o nível da água na caixa (h l )<br />

sabendo-se que h 2 = 20m e h 3 = 1,5m.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

18) Qual o peso específico do líquido (B) do esquema abaixo:<br />

0,4m<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

19) Um bloco cúbico de madeira com peso específico γ = 8500N/m³,<br />

com 30 cm de aresta, flutua na água (ρ H2O = 1000kg/m³). Determine a<br />

altura do cubo que permanece dentro da água.<br />

<br />

<br />

20) Um bloco pesa 70N no ar e 30N na água. Determine a massa<br />

específica do material do bloco. Dados: ρ H2O = 1000kg/m³ e g =<br />

10m/s².<br />

21) Um corpo com volume de 4,0m³ e massa 5000kg encontra-se<br />

totalmente imerso na água, cuja massa específica é (ρ H2O =<br />

1000kg/m³). Determine a força de empuxo sobre o corpo.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

22) Uma mangueira é conectada em um tanque com<br />

capacidade de 13000 litros. O tempo gasto para encher<br />

totalmente o tanque é de 600 minutos. Calcule a vazão<br />

volumétrica máxima da mangueira.<br />

<br />

23) Calcular a vazão volumétrica de um fluido que escoa<br />

por uma tubulação com uma velocidade média de 1,2<br />

m/s, sabendo-se que o diâmetro interno da seção da<br />

tubulação é igual a 7cm.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

24) Calcular o volume de um reservatório, sabendo-se que a vazão<br />

de escoamento de um líquido é igual a 7 l/s. Para encher o<br />

reservatório totalmente são necessárias 2 horas e 15 minutos.<br />

<br />

25) No entamboramento de um determinado produto são utilizados<br />

tambores de 400 litros. Para encher um tambor levam-se 10 min.<br />

Calcule:<br />

a) A vazão volumétrica da tubulação utilizada para encher os<br />

tambores.<br />

b) O diâmetro da tubulação, em milímetros, sabendo-se que a<br />

velocidade de escoamento é de 4 m/s.<br />

c) A produção após 24 horas, desconsiderando-se o tempo de<br />

deslocamento dos tambores.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

26) Um determinado líquido é descarregado de um tanque cúbico de<br />

4m de aresta por um tubo de 7cm de diâmetro. A vazão no tubo é 15<br />

l/s, determinar:<br />

a) a velocidade do fluído no tubo.<br />

b) o tempo que o nível do líquido levará para descer 15cm.<br />

<br />

<br />

27) Calcule a vazão em massa de um produto que escoa por uma<br />

tubulação de 0,4m de diâmetro, sendo que a velocidade de<br />

escoamento é igual a 1,2m/s.<br />

Dados: massa específica do produto = 1200kg/m³<br />

28) Baseado no exercício anterior, calcule o tempo necessário para<br />

carregar um tanque com 700 toneladas do produto.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

29) A vazão volumétrica de um determinado fluído é igual a 15 l/s.<br />

Determine a vazão mássica desse fluído, sabendo-se que a massa<br />

específica do fluído é 700 kg/m 3 .<br />

<br />

30) Um tambor de 300 litros é enchido com óleo de peso específico<br />

relativo 0,75, sabendo-se que para isso é necessário 18 min. Calcule:<br />

a) A vazão em peso da tubulação utilizada para encher o tambor.<br />

b) O peso de cada tambor cheio, sendo que somente o tambor vazio<br />

pesa 250N<br />

c) Quantos tambores um caminhão pode carregar, sabendo-se que o<br />

peso máximo que ele suporta é 20 toneladas.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

31) Os reservatórios I e II da figura abaixo, são cúbicos. Eles são<br />

cheios pelas tubulações, respectivamente em 200s e 1000s.<br />

Determinar a velocidade da água na seção A indicada, sabendo-se<br />

que o diâmetro da tubulação é 1m.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

32) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é<br />

laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com<br />

diâmetro de 5cm escoa água com uma velocidade de 0,3m/s.<br />

<br />

33) Um líquido de massa específica 1300kg/m³ escoa por uma<br />

tubulação de diâmetro 4cm com uma velocidade de 0,15m/s,<br />

sabendo-se que o número de Reynolds é 12000. Determine qual a<br />

viscosidade dinâmica do líquido.<br />

<br />

Obs: Para solução dos exercícios ver propriedades nas tabelas das<br />

aulas 2 e 10.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

34) Acetona escoa por uma tubulação em regime laminar com um<br />

número de Reynolds de 1600. Determine a máxima velocidade do<br />

escoamento permissível em um tubo com 3cm de diâmetro de forma<br />

que esse número de Reynolds não seja ultrapassado.<br />

<br />

35) Benzeno escoa por uma tubulação em regime turbulento com um<br />

número de Reynolds de 5000. Determine o diâmetro do tubo em mm<br />

sabendo-se que a velocidade do escoamento é de 0,3m/s.<br />

<br />

Obs: Para solução dos exercícios ver propriedades nas tabelas das<br />

aulas 2 e 10.<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

36) Água é descarregada de um tanque cúbico com 4m<br />

de aresta por um tubo de 5cm de diâmetro. A vazão no<br />

tubo é de 12 l/s. Determine a velocidade de descida da<br />

superfície livre da água do tanque e calcule quanto tempo<br />

o nível da água levará para descer 10cm. Calcule também<br />

a velocidade de descida da água na tubulação.<br />

<br />

37) Um determinado líquido escoa por uma tubulação<br />

com uma vazão de 8 l/s. Calcule a vazão em massa e em<br />

peso sabendo-se que ρ = 1350kg/m³ e g = 10m/s².<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

38) Água escoa na tubulação mostrada com velocidade de 4m/s na<br />

seção (1). Sabendo-se que a área da seção (2) é o dobro da área da<br />

seção (1), determine a velocidade do escoamento na seção (2).<br />

v 1 v 2<br />

(1)<br />

(2)<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

39) Calcule o diâmetro de uma tubulação sabendo-se que pela<br />

mesma escoa água com uma velocidade de 0,6m/s com uma vazão<br />

de 5 l/s.<br />

<br />

40) Sabe-se que para se encher o tanque de 20m³ mostrado são<br />

necessários 1h e 30min, considerando que o diâmetro do tubo é igual<br />

a 12cm, calcule a velocidade de saída do escoamento pelo tubo.<br />

20m³<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

41) Determine a velocidade do fluido nas seções (2) e (3) da<br />

tubulação mostrada na figura.<br />

Dados: v 1 = 2m/s, d 1 = 0,7m, d 2 = 0,5m e d 3 = 0,3m.<br />

(1)<br />

(2)<br />

(3)<br />

v 1<br />

v 2 v 3<br />

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Exercícios Propostos<br />

42) Para a tubulação mostrada determine:<br />

a) A vazão e a velocidade no ponto (3).<br />

b) A velocidade no ponto (4).<br />

Dados: v 1 = 2m/s, v 2 = 4m/s, d 1 = 0,2m, d 2 = 0,1m, d 3 = 0,3m e d 4 =<br />

0,2m.<br />

Qv 2<br />

(2)<br />

v 2<br />

(3) (4)<br />

v 1<br />

v 3<br />

v 4<br />

Qv 1<br />

(1)<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

43) Sabendo-se que Q 1 = 2Q 2 e que a vazão de saida do<br />

sistema é 14 l/s, determine a massa específica da mistura<br />

formada e calcule o diâmetro da tubulação de saída em<br />

(mm) sabendo-se que a velocidade de saída é 3m/s.<br />

<br />

Dados: ρ 1 = 890kg/m³ e ρ 2 = 620kg/m³.<br />

(ρ 1 )<br />

(ρ 2 )<br />

(1) (2)<br />

(3)<br />

(ρ 3 )<br />

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Exercícios Propostos<br />

44) Água é descarregada do reservatório (1) para os reservatórios (2)<br />

e (3). Sabendo-se que Qv 2 = 3/4Qv 3 e que Qv 1 = 14l/s, determine:<br />

a) O tempo necessário para se encher completamente os<br />

reservatórios (2) e (3).<br />

b) Determine os diâmetros das tubulações (2) e (3) sabendo-se que a<br />

velocidade de saída é v 2 = 2m/s e v 3 = 2,5m/s.<br />

Dado: ρ = 1000kg/m³.<br />

(1)<br />

(2)<br />

(3)<br />

V 2 = 10m³<br />

V 3 = 20m³<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

45) O motor a jato de um avião queima 1,5kg/s de combustível<br />

quando a aeronave voa a 250m/s de velocidade. Sabendo-se que<br />

ρ ar =1,2kg/m³ e ρ g =0,5kg/m³ (gases na seção de saída) e que as áreas<br />

das seções transversais da turbina são A 1 = 0,3m² e A 2 = 0,2m²,<br />

determine a velocidade dos gases na seção de saída.<br />

combustível<br />

ar<br />

(2)<br />

Saída dos<br />

gases<br />

(1)<br />

(3)<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

46) Determine a altura da coluna da água no reservatório de grandes<br />

dimensões mostrado na figura.<br />

Dados: ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />

(2)<br />

Aberto, nível constante<br />

H<br />

(1)<br />

ref<br />

v 1 =6m/s<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

47) Água escoa em regime permanente através do tubo de Venturi<br />

mostrado. Considere no trecho mostrado que as perdas são<br />

desprezíveis. Sabendo-se que A 1 = 2A 2 e que d 1 = 12cm. Determine a<br />

vazão de água que escoa pelo tubo.<br />

(1)<br />

(2)<br />

H 2 O<br />

(A)<br />

(B)<br />

h=20cm<br />

(D)<br />

(C)<br />

Hg<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

48) Determine a potência de uma turbina pela qual escoa água com<br />

uma vazão de 1500 litros/s.<br />

Dados: H T = 40m, η = 80%, ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />

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Exercícios Propostos<br />

49) O reservatório mostrado na figura possui nível constante e fornece água com uma vazão de 25<br />

litros/s para o tanque B. Verificar se a máquina é uma bomba ou uma turbina e calcule sua potência<br />

sabendo-se que η = 70%.<br />

<br />

Dados: γ H2O<br />

= 10000N/m³, A tubos<br />

= 12cm², g = 10m/s².<br />

(1)<br />

A<br />

(2)<br />

15m<br />

ref<br />

M<br />

B<br />

5m<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

50) A figura a seguir mostra parte de uma instalação de bombeamento de água.<br />

Considerando que a vazão é igual a 18 litros/s, que a tubulação possui o mesmo<br />

diâmetro ao longo de todo o seu comprimento e que os pontos (2) e (3) estão na<br />

mesma cota, determine a diferença de pressão entre a saída e a entrada da bomba.<br />

Dados: N B = 6cv, 1cv = 736,5W, η = 60%, ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />

B<br />

(2) (3)<br />

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Exercícios Propostos<br />

51) Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a<br />

vazão é igual a 6 litros/s, determine:<br />

a) A velocidade da água na tubulação de sucção.<br />

b) A velocidade da água na tubulação de recalque.<br />

c) A potência da bomba.<br />

d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 9cm, d rec = 5cm, V B = 30m³, η B = 60%.<br />

(3)<br />

25<br />

m<br />

sucção<br />

(2)<br />

B<br />

recalque<br />

ref<br />

2m<br />

P 1 = 0,5bar<br />

nível constante<br />

(1)<br />

A<br />

B<br />

M<br />

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Exercícios Propostos<br />

52) Deseja-se elevar água do reservatório inferior (1) para a caixa d’água mostrada em<br />

(3). Sabe-se que a vazão é igual a 8 litros/s, determine:<br />

a) As velocidades da água nas tubulações de sucção e recalque.<br />

b) A pressão em (2) na entrada da bomba.<br />

c) A potência da bomba.<br />

d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 6cm, d rec = 3cm, η B = 70%.<br />

(3)<br />

25<br />

m<br />

sucção<br />

(2)<br />

B<br />

recalque<br />

B<br />

M<br />

ref<br />

3m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

53) Para a instalação mostrada na figura, determine:<br />

a) As velocidades de sucção e recalque.<br />

b) As pressões na entrada e na saída da bomba.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 8cm, d rec = 4cm, N B = 6cv, 1cv = 736,5W,<br />

Q V = 18 litros/s, η B = 70%.<br />

(4)<br />

12,8m<br />

B<br />

0,2m<br />

(2)<br />

B<br />

(3)<br />

M<br />

ref<br />

2m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

54) Na instalação mostrada na figura, a bomba possui potência de 5cv e rendimento de<br />

75%, considere que o fluido é água, determine:<br />

a) A velocidade do escoamento na tubulação de sucção.<br />

b) A pressão em (2) na entrada da bomba.<br />

c) A pressão em (3) na saída da bomba.<br />

d) A altura Z 4 da caixa d’água.<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d 1 = d 2 = 12cm, d 3 = d 4 = 8cm, Q V = 15 litros/s.<br />

(4)<br />

B<br />

0,2m<br />

(2)<br />

B<br />

(3)<br />

M<br />

Z 4<br />

ref<br />

2m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

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Exercícios Propostos<br />

55) Uma mistura de dois líquidos é bombeada para um tanque de 40m³ de um<br />

caminhão, determine:<br />

a) A massa específica da mistura dos dois líquidos.<br />

b) A velocidade do escoamento no ponto (3).<br />

c) A velocidade do escoamento na tubulação de recalque.<br />

d) A potência da bomba.<br />

e) O tempo necessário para encher o reservatório do caminhão.<br />

Dados: ρ 1 = 900kg/m³, ρ 2 = 700kg/m³, Q v1 = 8 litros/s, Q v2 = 6 litros/s, γ H2O =<br />

10000N/m³, g = 10m/s², d 3 = 10cm, d rec = 5cm, η B = 80%, P 3 = -0,4bar.<br />

(5)<br />

10m<br />

(3)<br />

B<br />

(4)<br />

M<br />

4m<br />

ref<br />

(1) (2)<br />

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Exercícios Propostos<br />

56) Para a instalação mostrada na figura a seguir calcule:<br />

a) A velocidade na tubulação de sucção.<br />

b) A pressão na saída da bomba.<br />

c) A vazão nas tubulações (4) e (5).<br />

d) A velocidade nas tubulações (4) e (5).<br />

Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², Q v2 = 20 litros/s, Q v4 = 0,7Q v5 , Q v4 +Q v5 =20<br />

litros/s, d 1 = d 2 = 8cm, d 3 = d 4 = 4cm, d 5 = 6cm, N B = 5cv η B = 70%.<br />

(5)<br />

2m<br />

(4)<br />

10m<br />

0,3m<br />

(2)<br />

B<br />

(3)<br />

M<br />

ref<br />

3m<br />

(1)<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

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Exercício 1<br />

<br />

57) Para a instalação mostrada, determine a potência da bomba<br />

necessária para elevar água até o reservatório superior. Considere as<br />

perdas de carga.<br />

Dados: Q v = 25 litros/s, γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s²,d 4 = 8cm, H P1,2<br />

= 6m, H P3,4 = 4m, η B = 70%.<br />

(4)<br />

27m<br />

(2)<br />

(3)<br />

B<br />

B<br />

M<br />

ref<br />

3m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

<br />

58) Para a instalação mostrada, determine:<br />

a) A velocidade na tubulação de sucção.<br />

b) A pressão na entrada da bomba.<br />

c) Sabendo-se que N B<br />

= 8cv, calcule a altura Z 4<br />

.<br />

Dados: Q v<br />

= 30 litros/s, γ H2O<br />

= 10000N/m³, g = 10m/s², d 1<br />

= d 2<br />

= 9cm, d 4<br />

=<br />

7cm, H P1,2<br />

= 7m, H P3,4<br />

= 9m, η B<br />

= 70%.<br />

(4)<br />

B<br />

Z 4<br />

(2)<br />

B<br />

(3)<br />

M<br />

ref<br />

2m<br />

(1)<br />

A<br />

aberto com<br />

nível constante<br />

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Exercícios Propostos<br />

<br />

<br />

59) Na instalação da figura, a máquina é uma bomba e o fluido é água. A<br />

bomba tem uma potência de 7kW e seu rendimento é 70%. A água é<br />

descarregada com uma velocidade de 5m/s pela saída (2) com área de<br />

12cm². Determine a perda de carga do fluido entre (1) e (2) e calcule a<br />

potência dissipada ao longo da instalação.<br />

Dados: γ H2O<br />

= 10000N/m³, g = 10m/s².<br />

(1)<br />

5m<br />

(2)<br />

B<br />

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Próxima Aula<br />

Avaliação 2.<br />

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Aula 19 – Avaliação 2<br />

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Aula 19<br />

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Avaliação 2<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Matéria da Prova:<br />

Aula 10 - Escoamento Laminar e Turbulento, Cálculo do Número de<br />

Reynolds<br />

Aula 11 - Equação da Continuidade para Regime Permanente<br />

Aula 12 - Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Ideal<br />

Aula 13 - Equação da Energia na Presença de uma Máquina<br />

Aula 14 - Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Real - Estudo da Perda de<br />

Carga<br />

Aula 15 - Instalações de Recalque - Uma Entrada, Uma Saída<br />

Aula 16 - Instalações de Recalque - Várias Entradas, Várias Saídas<br />

Aula 17 – Bombas Hidráulicas<br />

Aula 18 – Exercícios Complementares<br />

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Aula 19<br />

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Próxima Aula<br />

Recuperação Final<br />

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Aula 20 – Recuperação Final<br />

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