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<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 1 – Definição de <strong>Mec</strong>ânica<br />
dos <strong>Flu</strong>idos, Sistema de Unidades<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Apresentação do Curso e da Bibliografia.<br />
Definição de <strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos.<br />
Conceitos Fundamentais.<br />
Sistema de Unidades.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Conteúdo do Curso<br />
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Definição de <strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos, Conceitos Fundamentais e Sistema Internacional<br />
de Unidades<br />
Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos, Massa Específica, Peso Específico e Peso Específico<br />
Relativo<br />
Estática dos <strong>Flu</strong>idos, Definição de Pressão Estática<br />
Teorema de Stevin e Princípio de Pascal<br />
Manômetros e Manometria<br />
<strong>Flu</strong>tuação e Empuxo<br />
Cinemática dos <strong>Flu</strong>idos, Definição de Vazão Volumétrica, Vazão em Massa e Vazão<br />
em Peso<br />
Escoamento Laminar e Turbulento, Cálculo do Número de Reynolds<br />
Equação da Continuidade para Regime Permanente<br />
Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Ideal<br />
Equação da Energia na Presença de uma Máquina<br />
Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Real - Estudo da Perda de Carga<br />
Instalações de Recalque - Uma Entrada, Uma Saída<br />
Instalações de Recalque - Várias Entradas, Várias Saídas<br />
Curvas Características da Bomba e da Instalação<br />
Associação de Bombas<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Bibliografia<br />
<br />
BRUNETTI, Franco. <strong>Mec</strong>ânica dos fluidos. São Paulo:<br />
Pearson, 2005. 410 p.<br />
<br />
<br />
<br />
WHITE, Frank M. <strong>Mec</strong>ânica dos fluidos. 4. ed. Rio de<br />
janeiro: McGraw-Hill, c1999. 570 p.<br />
POTTER, Merle C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, Midhat.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos fluidos. São Paulo: Pioneira Thomson<br />
Learning, 2004. 688 p.<br />
FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à<br />
mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros<br />
Técnicos e Científicos, c1998. 662 p.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Definição de <strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
<br />
<br />
<br />
A mecânica dos fluidos é o ramo da mecânica que estuda o comportamento<br />
físico dos fluidos e suas propriedades. Os aspectos teóricos e práticos da<br />
mecânica dos fluidos são de fundamental importância para a solução de<br />
diversos problemas encontrados habitualmente na engenharia, sendo suas<br />
principais aplicações destinadas ao estudo de escoamentos de líquidos e<br />
gases, máquinas hidráulicas, aplicações de pneumática e hidráulica<br />
industrial, sistemas de ventilação e ar condicionado além de diversas<br />
aplicações na área de aerodinâmica voltada para a indústria aeroespacial.<br />
O estudo da mecânica dos fluidos é dividido basicamente em dois ramos, a<br />
estática dos fluidos e a dinâmica dos fluidos. A estática dos fluidos trata das<br />
propriedades e leis físicas que regem o comportamento dos fluidos livre da<br />
ação de forças externas, ou seja, nesta situação o fluido se encontra em<br />
repouso ou então com deslocamento em velocidade constante, já a dinâmica<br />
dos fluidos é responsável pelo estudo e comportamento dos fluidos em<br />
regime de movimento acelerado no qual se faz presente a ação de forças<br />
externas responsáveis pelo transporte de massa.<br />
Dessa forma, pode-se perceber que o estudo da mecânica dos fluidos está<br />
relacionado a muitos processos industriais presentes na engenharia e sua<br />
compreensão representa um dos pontos fundamentais para a solução de<br />
problemas geralmente encontrados nos processos industriais.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Definição de <strong>Flu</strong>ido<br />
<br />
<br />
Um fluido é caracterizado como uma substância que se deforma<br />
continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento,<br />
não importando o quão pequena possa ser essa tensão. Os fluidos<br />
incluem os líquidos, os gases, os plasmas e, de certa maneira, os<br />
sólidos plásticos. A principal característica dos fluidos está<br />
relacionada a propriedade de não resistir a deformação e apresentam<br />
a capacidade de fluir, ou seja, possuem a habilidade de tomar a<br />
forma de seus recipientes. Esta propriedade é proveniente da sua<br />
incapacidade de suportar uma tensão de cisalhamento em equilíbrio<br />
estático.<br />
Os fluidos podem ser classificados como: <strong>Flu</strong>ido Newtoniano ou<br />
<strong>Flu</strong>ido Não Newtoniano. Esta classificação está associada à<br />
caracterização da tensão, como linear ou não-linear no que diz<br />
respeito à dependência desta tensão com relação à deformação e à<br />
sua derivada.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Divisão dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Os fluidos também são divididos em líquidos e gases, os líquidos formam<br />
uma superfície livre, isto é, quando em repouso apresentam uma superfície<br />
estacionária não determinada pelo recipiente que contém o líquido. Os gases<br />
apresentam a propriedade de se expandirem livremente quando não<br />
confinados (ou contidos) por um recipiente, não formando portanto uma<br />
superfície livre.A superfície livre característica dos líquidos é uma<br />
propriedade da presença de tensão interna e atração/repulsão entre as<br />
moléculas do fluido, bem como da relação entre as tensões internas do<br />
líquido com o fluido ou sólido que o limita.<br />
Um fluido que apresenta resistência à redução de volume próprio é<br />
denominado fluido incompressível, enquanto o fluido que responde com uma<br />
redução de seu volume próprio ao ser submetido a ação de uma força é<br />
denominado fluido compressível.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Unidades de Medida<br />
<br />
<br />
<br />
Antes de iniciar o estudo de qualquer disciplina técnica, é importante<br />
entender alguns conceitos básicos e fundamentais. Percebe-se que muitos<br />
alunos acabam não avançando nos estudos, e por isso não aprendem direito<br />
a disciplina em estudo, por não terem contato com estes conceitos. Nesta<br />
primeira aula serão estudadas as unidades e a importância do Sistema<br />
Internacional de Unidades (SI).<br />
No nosso dia-a-dia expressamos quantidades ou grandezas em termos de<br />
outras unidades que nos servem de padrão. Um bom exemplo é quando<br />
vamos à padaria e compramos 2 litros de leite ou 400g de queijo. Na Física é<br />
de extrema importância a utilização correta das unidades de medida.<br />
Existe mais de uma unidade para a mesma grandeza, por exemplo, 1metro é<br />
o mesmo que 100 centímetros ou 0,001 quilômetro. Em alguns países é mais<br />
comum a utilização de graus Fahrenheit (°F) ao invés de graus Celsius (°C)<br />
como no Brasil. Isso porque, como não existia um padrão para as unidades,<br />
cada pesquisador ou profissional utilizava o padrão que considerava melhor.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Sistema Internacional de Unidades<br />
<br />
Como diferentes pesquisadores utilizavam unidades de medida<br />
diferentes, existia um grande problema nas comunicações<br />
internacionais.<br />
<br />
Como poderia haver um acordo quando não se falava a mesma<br />
língua? Para resolver este problema, a Conferência Geral de Pesos e<br />
Medidas (CGPM) criou o Sistema Internacional de Unidades (SI).<br />
O Sistema Internacional de Unidades (SI) é um conjunto de<br />
definições, ou sistema de unidades, que tem como objetivo<br />
uniformizar as medições. Na 14ª CGPM foi acordado que no Sistema<br />
Internacional teríamos apenas uma unidade para cada grandeza. No<br />
Sistema Internacional de Unidades (SI) existem sete unidades<br />
básicas que podem ser utilizadas para derivar todas as outras.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Unidades Básicas do Sistema Internacional (SI)<br />
Grandeza<br />
Comprimento<br />
Massa<br />
Tempo<br />
Intensidade de corrente elétrica<br />
Temperatura termodinâmica<br />
Quantidade de substância<br />
Intensidade luminosa<br />
Nome<br />
metro<br />
quilograma<br />
segundo<br />
ampère<br />
kelvin<br />
mole<br />
candela<br />
Símbolo<br />
m<br />
kg<br />
s<br />
A<br />
K<br />
mol<br />
cd<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Resumo das Unidades Básicas<br />
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<br />
Unidade de comprimento - O metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo,<br />
durante um intervalo de 1 / 299 792 458 do segundo.<br />
Unidade de massa - O quilograma é a unidade de massa; é igual à massa do protótipo<br />
internacional do quilograma.<br />
Unidade de tempo - O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação<br />
correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio<br />
133.<br />
Unidade de intensidade de corrente elétrica - O ampere é a intensidade de uma corrente constante<br />
que, mantida em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular<br />
desprezível e colocados à distância de 1 metro um do outro no vácuo, produziria entre estes<br />
condutores uma força igual a 2 x 10 -7 newton por metro de comprimento.<br />
Unidade de temperatura termodinâmica - O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a<br />
fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água.<br />
Unidade de quantidade de matéria - O mole é a quantidade de matéria de um sistema contendo<br />
tantas entidades elementares quantos os átomos que existem em 0,012 quilograma de carbono 12.<br />
Quando se utiliza o mole, as entidades elementares devem ser especificadas e podem ser átomos,<br />
moléculas, íons, elétrons, outras partículas ou agrupamentos especificados de tais partículas.<br />
Unidade de intensidade luminosa - A candela é a intensidade luminosa, numa dada direção, de<br />
uma fonte que emite uma radiação monocromática de freqüência 540x10 12 hertz e cuja intensidade<br />
energética nessa direção é 1 / 683 watt por esterorradiano.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Unidades Suplementares (Ângulos)<br />
<br />
<br />
Unidade de ângulo plano - O radiano (rad) é o ângulo plano compreendido entre<br />
dois raios de um círculo que, sobre a circunferência deste círculo, interceptam um<br />
arco cujo comprimento é igual ao do raio.<br />
Unidade de ângulo sólido - O esterorradiano (sr) é o ângulo sólido que, tendo seu<br />
vértice no centro de uma esfera, intercepta sobre a superfície desta esfera um área<br />
igual a de um quadrado que tem por lado o raio da esfera.<br />
Grandeza<br />
Nome<br />
Símbolo<br />
Unidades do SI<br />
Ângulo plano<br />
radiano<br />
rad<br />
m.m -1 = 1<br />
Ângulo sólido<br />
esterorradiano<br />
sr<br />
m 2 .m -2 = 1<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Unidades Derivadas do (SI)<br />
<br />
As unidades derivadas do SI são definidas de forma que sejam coerentes<br />
com as unidades básicas e suplementares, ou seja, são definidas por<br />
expressões algébricas sob a forma de produtos de potências das unidades<br />
básicas do SI e/ou suplementares, com um fator numérico igual a 1.<br />
Várias unidades derivadas no SI são expressas diretamente a partir das<br />
unidades básicas e suplementares, enquanto que outras recebem uma<br />
denominação especial (Nome) e um símbolo particular.<br />
<br />
Se uma dada unidade derivada no SI puder ser expressa de várias formas<br />
equivalentes utilizando, quer nomes de unidades básicas/suplementares,<br />
quer nomes especiais de outras unidades derivadas SI, admite-se o emprego<br />
preferencial de certas combinações ou de certos nomes especiais, com a<br />
finalidade de facilitar a distinção entre grandezas que tenham as mesmas<br />
dimensões. Por exemplo, o 'hertz' é preferível em lugar do 'segundo elevado<br />
á potência menos um'; para o momento de uma força, o 'newton.metro' tem<br />
preferência sobre o joule.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tabela de Unidades Derivadas<br />
Grandeza<br />
Superfície<br />
Volume<br />
Velocidade<br />
Aceleração<br />
Número de ondas<br />
massa específica<br />
Velocidade angular<br />
Aceleração angular<br />
Nome<br />
metro quadrado<br />
metro cúbico<br />
metro por segundo<br />
metro por segundo ao quadrado<br />
metro á potencia menos um<br />
quilograma por metro cúbico<br />
radiano por segundo<br />
radiano por segundo ao quadrado<br />
Símbolo<br />
m 2<br />
m 3<br />
m/s<br />
m/s 2<br />
m -1<br />
kg/m 3<br />
rad/s<br />
rad/s 2<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Resumo das Unidades Derivadas<br />
Unidade de velocidade - Um metro por segundo (m/s ou m s -1 ) é a<br />
velocidade de um corpo que, com movimento uniforme, percorre, o<br />
comprimento de um metro em 1 segundo.<br />
Unidade de aceleração - Um metro por segundo quadrado (m/s 2<br />
ou m s -2 ) é a aceleração de um corpo, animado de movimento<br />
uniformemente variado, cuja velocidade varia, a cada segundo, de 1<br />
m/s.<br />
Unidade de número de ondas - Um metro á potência menos um<br />
(m -1 ) é o número de ondas de uma radiação monocromática cujo<br />
comprimento de onda é igual a 1 metro.<br />
<br />
Unidade de velocidade angular - Um radiano por segundo (rad/s<br />
ou rad s -1 ) é a velocidade de um corpo que, com uma rotação<br />
uniforme ao redor de um eixo fixo, gira em 1 segundo, 1 radiano.<br />
Unidade de aceleração angular - Um radiano por segundo<br />
quadrado (rad/s 2 ou rad s -2 ) é a aceleração angular de um corpo<br />
animado de uma rotação uniformemente variada, ao redor de um eixo<br />
fixo, cuja velocidade angular, varia de 1 radiano por segundo,em 1<br />
segundo.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Unidades Derivadas com Nomes e Símbolos<br />
Especiais<br />
Grandeza<br />
Nome<br />
Símbolo<br />
Expressão em<br />
outras unidades SI<br />
Expressão em<br />
unidades básicas SI<br />
Freqüência<br />
hertz<br />
Hz<br />
s -1<br />
Força<br />
newton<br />
N<br />
m kg s -2<br />
Pressão<br />
pascal<br />
Pa<br />
N m -2<br />
m -1 kg s -2<br />
Energia, trabalho,<br />
Quantidade de calor<br />
joule<br />
J<br />
N m<br />
m 2 kg s -2<br />
Potência<br />
watt<br />
W<br />
J s -1<br />
m 2 kg s -3<br />
Quantidade de eletricidade<br />
carga elétrica<br />
coulomb<br />
C<br />
s A<br />
Potencial elétrico<br />
força eletromotriz<br />
volt<br />
V<br />
W A -1<br />
m 2 kg s -3 A -1<br />
Resistência elétrica<br />
ohm<br />
Ω<br />
V A -1<br />
m 2 kg s -3 A -2<br />
Capacitância elétrica<br />
farad<br />
F<br />
C V -1<br />
m -2 kg -1 s 4 A 2<br />
<strong>Flu</strong>xo magnético<br />
weber<br />
Wb<br />
V s<br />
m 2 kg s -2 A -1<br />
Indução magnética<br />
tesla<br />
T<br />
Wb m 2<br />
kg s -2 A 1<br />
Indutância<br />
henry<br />
H<br />
Wb A -1<br />
m 2 kg s -2 A -2<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Resumo das Unidades<br />
<br />
<br />
<br />
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<br />
<br />
<br />
<br />
Unidade de freqüência - Um hertz (Hz) é a freqüência de um fenômeno periódico cujo período é de<br />
1 segundo.<br />
Unidade de intensidade de força - Um newton (N) é a intensidade de uma força que, aplicada a<br />
um corpo que tem uma massa de 1 quilograma, lhe comunica uma aceleração de 1 metro por<br />
segundo quadrado.<br />
Unidade de pressão - Um pascal (Pa) é a pressão uniforme que, exercida sobre uma superfície<br />
plana de área 1 metro quadrado, aplica perpendicularmente a esta superfície uma força total de<br />
intensidade 1 newton.<br />
Unidade de Energia, trabalho, Quantidade de calor - Um joule (J) é o trabalho realizado por uma<br />
força de intensidade 1 newton, cujo ponto de aplicação se desloca de 1 metro na direção da força.<br />
Unidade de potência, fluxo radiante - Um watt (W) é a potência que dá lugar a uma produção de<br />
Energia igual a 1 joule por segundo.<br />
Unidade de Quantidade de carga elétrica - Um coulomb (C) é a quantidade de carga transportada<br />
em 1 segundo por uma corrente elétrica de intensidade igual a 1 ampère.<br />
Unidade de potencial elétrico, força eletromotriz - Um volt (V) é a diferencia de potencial elétrico<br />
que existe entre dois pontos de um condutor elétrico que transporta uma corrente de intensidade<br />
constante de 1 ampère quando a potencia dissipada entre estes pontos é igual a 1 watt.<br />
Unidade de resistência elétrica - Um ohm (W) é a resistência elétrica que existe entre dois pontos<br />
de um condutor quando uma diferença de potencial constante de 1 volt aplicada entre estes dois<br />
pontos produz, nesse condutor, uma corrente de intensidade 1 ampère. (não há força eletromotriz<br />
no condutor).<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Resumo das Unidades<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Unidade de capacitância elétrica - Um farad (F) é a capacitância de um<br />
capacitor elétrico que entre suas armaduras aparece uma diferença de<br />
potencial elétrico de 1 volt, quando armazena uma quantidade de carga igual<br />
a 1 coulomb.<br />
Unidade de fluxo magnético - Um weber (Wb) é o fluxo magnético que, ao<br />
atravessar um circuito de uma só espira produz na mesma uma força<br />
eletromotriz de 1 volt, quando se anula esse fluxo em um segundo por<br />
decaimento uniforme.<br />
Unidade de indução magnética - Um tesla (T) é a indução magnética<br />
uniforme que, distribuída normalmente sobre una superfície de área 1 metro<br />
quadrado, produz através desta superfície um fluxo magnético total de 1<br />
weber.<br />
Unidade de indutância - Um henry (H) é a indutância elétrica de um circuito<br />
fechado no qual se produz uma força eletromotriz de 1 volt, quando a<br />
corrente elétrica que percorre o circuito varia uniformemente á razão de um<br />
ampère por segundo.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
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Unidades Derivadas Usando Aquelas que tem<br />
Nomes Especiais no (SI)<br />
Grandeza<br />
Nome<br />
Símbolo<br />
Expressão em<br />
unidades<br />
básicas SI<br />
Viscosidade dinâmica<br />
pascal segundo<br />
Pa s<br />
m -1 kg s -1<br />
Entropia<br />
joule por kelvin<br />
J/K<br />
m 2 kg s -2 K -1<br />
Capacidade térmica específica<br />
joule por quilograma. kelvin<br />
J/(kg K)<br />
m 2 s -2 K -1<br />
Condutividade térmica<br />
watt por metro kelvin<br />
W/(m K)<br />
m kg s -3 K -1<br />
Intensidade de campo elétrico<br />
volt por metro<br />
V/m<br />
m kg s -3 A -1<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Resumo das Unidades<br />
Unidade de viscosidade dinâmica - Um pascal segundo (Pa s) é a viscosidade<br />
dinâmica de um fluido homogêneo, no qual, o movimento retilíneo e uniforme de uma<br />
superfície plana de 1 metro quadrado, da lugar a uma força resistente de intensidade 1<br />
newton, quando há uma diferença de velocidade de 1 metro por segundo entre dois<br />
planos paralelos separados por 1 metro de distância.<br />
Unidade de entropia - Um joule por kelvin (J/K) é o aumento de entropia de um<br />
sistema que recebe uma quantidade de calor de 1 joule, na temperatura termodinâmica<br />
constante de 1 kelvin, sempre que no sistema no tenha lugar nenhuma transformação<br />
<br />
irreversível.<br />
Unidade de capacidade térmica específica (calor específico) - Um joule por<br />
quilograma kelvin (J/(kg K) é a capacidade térmica específica de um corpo<br />
homogêneo com massa de 1 quilograma, no qual a adição de uma quantidade de calor<br />
de um joule, produz uma elevação de temperatura termodinâmica de 1 kelvin.<br />
Unidade de condutividade térmica - Um watt por metro kelvin (W/ m.K) é a<br />
condutividade térmica de um corpo homogêneo isótropo, no qual uma diferença de<br />
temperatura de 1 kelvin entre dois planos paralelos, de área 1 metro quadrado e<br />
distantes 1 metro, produz entre estes planos um fluxo térmico de 1 watt.<br />
<br />
Unidade de intensidade de campo elétrico - Um volt por metro (V/m) é a<br />
intensidade de um campo elétrico, que aplica uma força de intensidade 1 newton sobre<br />
um corpo eletrizado com quantidade de carga de 1 coulomb.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Prefixos no Sistema Internacional<br />
Fator Nome Símbolo<br />
10 24 yotta Y<br />
10 21 zetta Z<br />
10 18 exa E<br />
10 15 peta P<br />
10 12 tera T<br />
10 9 giga G<br />
10 6 mega M<br />
10 3 quilo k<br />
10 2 hecto h<br />
10 1 deka da<br />
Fator Nome Símbolo<br />
10 -1 deci d<br />
10 -2 centi c<br />
10 -3 milli m<br />
10 -6 micro µ<br />
10 -9 nano n<br />
10 -12 pico p<br />
10 -15 femto f<br />
10 -18 atto a<br />
10 -21 zepto z<br />
10 -24 yocto y<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tabela de Conversão de Unidades<br />
TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:<br />
COMPRIMENTO<br />
cm<br />
m<br />
km<br />
in<br />
ft<br />
mi<br />
1 centímetro (cm)<br />
1<br />
0,01<br />
0,00001<br />
0,3937<br />
0,0328<br />
0,000006214<br />
1 metro (m)<br />
100<br />
1<br />
0,001<br />
39,3<br />
3,281<br />
0,0006214<br />
1 quilômetro (km)<br />
100000<br />
1000<br />
1<br />
39370<br />
3281<br />
0,6214<br />
1 polegada (in)<br />
2,54<br />
0,0254<br />
0,0000254<br />
1<br />
0,08333<br />
0,00001578<br />
1 pé (ft)<br />
30,48<br />
0,3048<br />
3,048<br />
12<br />
1<br />
0,0001894<br />
1 milha terrestre (mi)<br />
160900<br />
1609<br />
1,609<br />
63360<br />
5280<br />
1<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tabela de Conversão de Unidades<br />
TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:<br />
MASSA<br />
g<br />
Kg<br />
slug<br />
u.m.a.<br />
onça<br />
lb<br />
ton<br />
1 grama (g)<br />
1<br />
0,001<br />
0,00006852<br />
6,024x10 23<br />
0,03527<br />
0,002205<br />
0,000001102<br />
1quilograma (Kg)<br />
1000<br />
1<br />
0,06852<br />
6,024x10 26<br />
35,27<br />
2,205<br />
0,001102<br />
1 slug<br />
14590<br />
14,59<br />
1<br />
8,789x10 27<br />
514,8<br />
32,17<br />
0,01609<br />
1 u.m.a.<br />
1,66x10 -24<br />
1,66x10 -27<br />
1,137x10 -28<br />
1<br />
5,855x10 -26<br />
3,66x10 -27<br />
1,829x10 -30<br />
1 onça<br />
28,35<br />
0,02835<br />
0,001943<br />
1,708x10 25<br />
1<br />
0,0625<br />
0,00003125<br />
1 libra (lb)<br />
453,6<br />
0,4536<br />
0,03108<br />
2,732x10 26<br />
16<br />
1<br />
0,0005<br />
1 ton<br />
907200<br />
907,2<br />
62,16<br />
5,465x10 29<br />
32000<br />
2000<br />
1<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tabela de Conversão de Unidades<br />
TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:<br />
ÁREA<br />
m²<br />
cm²<br />
ft²<br />
in²<br />
1 metro quadrado(m²)<br />
1<br />
10000<br />
10,76<br />
1550<br />
1 centímetro quadrado(cm²)<br />
0,0001<br />
1<br />
0,001076<br />
0,1550<br />
1 pé quadrado(ft²)<br />
0,0929<br />
929<br />
1<br />
144<br />
1 polegada quadrada(in²)<br />
0,0006452<br />
6,452<br />
0,006944<br />
1<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tabela de Conversão de Unidades<br />
TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:<br />
VOLUME<br />
m³<br />
cm³<br />
l<br />
ft³<br />
in³<br />
1 metro cúbico(m³)<br />
1<br />
1000000<br />
1000<br />
35,31<br />
61020<br />
1 centímetro<br />
cúbico(cm³)<br />
0,000001<br />
1<br />
0,001<br />
0,00003531<br />
0,06102<br />
1 litro(l)<br />
0,001<br />
1000<br />
1<br />
0,03531<br />
61,02<br />
1 pé cúbico(ft³)<br />
0,02832<br />
28320<br />
28,32<br />
1<br />
1728<br />
1 polegada<br />
cúbica(in³)<br />
0,00001639<br />
16,39<br />
0,01639<br />
0,0005787<br />
1<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
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Tabela de Conversão de Unidades<br />
TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:<br />
VÁRIOS<br />
Comprimento<br />
Área<br />
Volume<br />
Volume<br />
Massa<br />
Pressão<br />
Pressão<br />
Energia<br />
Energia<br />
Potência<br />
Potência<br />
Temperatura<br />
1m=3,281pés=39,37pol<br />
1m²=10,76pés²=1.550pol²<br />
1m³=35,3pés³=1.000litros<br />
1galão(USA)=3,8litros 1galão(GB)=4,5 litros<br />
1kg=2,2 lb 1lb=0,45kg 1 onça=28,35g<br />
1atm=1,033kgf/cm²=14,7lbf/pol²(PSI)<br />
1bar=100kPa=1,02atm=29,5polHg<br />
1kWh=860kcal 1kcal=3,97Btu<br />
1kgm=9,8J 1Btu=0,252kcal<br />
1kW=102kgm/s=1,36HP=1,34BHP=3.413Btu/h<br />
1TR=3.024kcal/h=200Btu/min=12.000Btu/h<br />
ºF=32+1,8.ºC K=273+ºC R=460+ºF<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Próxima Aula<br />
Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos.<br />
Massa Específica.<br />
Peso Específico.<br />
Peso Específico Relativo.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 2 – Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos.<br />
Massa Específica.<br />
Peso Específico.<br />
Peso Específico Relativo.<br />
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Alfabeto Grego<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos<br />
<br />
Algumas propriedades são fundamentais para a análise de um fluido<br />
e representam a base para o estudo da mecânica dos fluidos, essas<br />
propriedades são específicas para cada tipo de substância avaliada e<br />
são muito importantes para uma correta avaliação dos problemas<br />
comumente encontrados na indústria. Dentre essas propriedades<br />
podem-se citar: a massa específica, o peso específico e o peso<br />
específico relativo.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Massa Específica<br />
<br />
<br />
<br />
Representa a relação entre a massa de uma determinada substância<br />
e o volume ocupado por ela. A massa específica pode ser<br />
quantificada através da aplicação da equação a seguir.<br />
onde, ρ é a massa específica, m representa a massa da substância e<br />
V o volume por ela ocupado.<br />
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a massa é quantificada<br />
em kg e o volume em m³, assim, a unidade de massa específica é<br />
kg/m³.<br />
ρ =<br />
m<br />
V<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Peso Específico<br />
<br />
<br />
<br />
É a relação entre o peso de um fluido e volume ocupado, seu valor pode ser<br />
obtido pela aplicação da equação a seguir<br />
γ =<br />
W<br />
V<br />
Como o peso é definido pelo princípio fundamental da dinâmica (2ª Lei de<br />
Newton) por , a equação pode ser reescrita do seguinte modo:<br />
γ =<br />
m ⋅<br />
g<br />
V<br />
A partir da análise das equações é possível verificar que existe uma relação<br />
entre a massa específica de um fluido e o seu peso específico, e assim,<br />
pode-se escrever que:<br />
γ = ρ ⋅<br />
g<br />
<br />
onde, γ é o peso específico do fluido, W é o peso do fluido e g representa a<br />
aceleração da gravidade, em unidades do (SI), o peso é dado em N, a<br />
aceleração da gravidade em m/s² e o peso específico em N/m³.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Peso Específico Relativo<br />
<br />
Representa a relação entre o peso específico do fluido em estudo e o<br />
peso específico da água.<br />
<br />
Em condições de atmosfera padrão o peso específico da água é<br />
10000N/m³, e como o peso específico relativo é a relação entre dois<br />
pesos específicos, o mesmo é um número adimensional, ou seja não<br />
contempla unidades.<br />
γ =<br />
r<br />
γ<br />
γ<br />
H<br />
2<br />
O<br />
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Tabela de Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Líquido<br />
Massa Específica - ρ (kg/m³)<br />
Peso Específico - γ (N/m³)<br />
Peso específico Relativo - γ r<br />
Água<br />
1000<br />
10000<br />
1<br />
Água do mar<br />
1025<br />
10250<br />
1,025<br />
Benzeno<br />
879<br />
8790<br />
0,879<br />
Gasolina<br />
720<br />
7200<br />
0,720<br />
Mercúrio<br />
13600<br />
136000<br />
13,6<br />
Óleo lubrificante<br />
880<br />
8800<br />
0,880<br />
Petróleo bruto<br />
850<br />
8500<br />
0,850<br />
Querosene<br />
820<br />
8200<br />
0,820<br />
Etanol<br />
789<br />
7890<br />
0,789<br />
Acetona<br />
791<br />
7910<br />
0,791<br />
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Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 1<br />
1) Sabendo-se que 1500kg de massa de<br />
uma determinada substância ocupa um<br />
volume de 2m³, determine a massa<br />
específica, o peso específico e o peso<br />
específico relativo dessa substância.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 1<br />
Massa Específica:<br />
ρ =<br />
ρ =<br />
m<br />
V<br />
1500<br />
2<br />
Peso Específico:<br />
γ = ρ ⋅<br />
g<br />
γ = 750 ⋅10<br />
Peso Específico Relativo:<br />
γ =<br />
r<br />
γ r<br />
=<br />
γ<br />
γ<br />
H<br />
2<br />
O<br />
7500<br />
10000<br />
ρ = 750<br />
kg/m³<br />
γ = 7500<br />
N/m³<br />
γ r<br />
= 0,75<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 2<br />
2) Um reservatório cilíndrico possui<br />
diâmetro de base igual a 2m e altura de<br />
4m, sabendo-se que o mesmo está<br />
totalmente preenchido com gasolina (ver<br />
propriedades na Tabela), determine a<br />
massa de gasolina presente no<br />
reservatório.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 2<br />
Volume do Reservatório<br />
V<br />
= A ⋅<br />
2<br />
π ⋅ d<br />
b<br />
h V = ⋅ h<br />
4<br />
⋅ 2 2<br />
V = π ⋅ 4 V = 12, 56m³<br />
4<br />
Massa Específica<br />
ρ = 720kg/m³ (obtido na tabela de propriedades dos fluidos)<br />
ρ =<br />
m<br />
V<br />
m = ρ ⋅V = 720 ⋅12, 56<br />
m m = 9047, 78<br />
kg<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
1) A massa específica de uma determinada<br />
substância é igual a 740kg/m³, determine o<br />
volume ocupado por uma massa de 500kg dessa<br />
substância.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
2) Sabe-se que 400kg de um líquido ocupa um<br />
reservatório com volume de 1500 litros,<br />
determine sua massa específica, seu peso<br />
específico e o peso específico relativo. Dados:<br />
γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², 1000 litros = 1m³.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
3) Determine a massa de mercúrio presente em<br />
uma garrafa de 2 litros. (Ver propriedades do<br />
mercúrio na Tabela). Dados: g = 10m/s², 1000<br />
litros = 1m³.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
4) Um reservatório cúbico com 2m de aresta está<br />
completamente cheio de óleo lubrificante (ver<br />
propriedaes na Tabela). Determine a massa de<br />
óleo quando apenas ¾ do tanque estiver<br />
ocupado. Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
5) Sabendo-se que o peso específico relativo de<br />
um determinado óleo é igual a 0,8, determine seu<br />
peso específico em N/m³. Dados: γ H2O =<br />
10000N/m³, g = 10m/s².<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 2<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Próxima Aula<br />
Estática dos <strong>Flu</strong>idos.<br />
Definição de Pressão Estática.<br />
Unidades de Pressão.<br />
Conversão de Unidades de Pressão.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 3 – Estática dos <strong>Flu</strong>idos,<br />
Definição de Pressão<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Estática dos <strong>Flu</strong>idos.<br />
Definição de Pressão Estática.<br />
Unidades de Pressão.<br />
Conversão de Unidades de Pressão.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Estática dos <strong>Flu</strong>idos<br />
A estática dos fluidos é a ramificação da<br />
mecânica dos fluidos que estuda o<br />
comportamento de um fluido em uma<br />
condição de equilíbrio estático, ao longo<br />
dessa aula são apresentados os conceitos<br />
fundamentais para a quantificação e<br />
solução de problemas relacionados à<br />
pressão estática e escalas de pressão.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Definição de Pressão<br />
A pressão média aplicada sobre uma<br />
superfície pode ser definida pela relação<br />
entre a força aplicada e a área dessa<br />
superfície e pode ser numericamente<br />
calculada pela aplicação da equação a<br />
seguir.<br />
P =<br />
F<br />
A<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Unidade de Pressão no Sistema Internacional<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Como a força aplicada é dada em Newtons [N] e a área em metro ao<br />
quadrado [m²], o resultado dimensional será o quociente entre essas<br />
duas unidades, portanto a unidade básica de pressão no sistema<br />
internacional de unidades (SI) é N/m² (Newton por metro ao<br />
quadrado).<br />
A unidade N/m² também é usualmente chamada de Pascal (Pa),<br />
portanto é muito comum na indústria se utilizar a unidade Pa e os<br />
seus múltiplos kPa (quilo pascal) e MPa (mega pascal). Desse modo,<br />
as seguintes relações são aplicáveis:<br />
1N/m² = 1Pa<br />
1kPa = 1000Pa = 10³Pa<br />
1MPa = 1000000Pa = 106Pa<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Outras Unidades de Pressão<br />
<br />
Na prática industrial, muitas outras unidades para a<br />
especificação da pressão também são utilizadas, essas<br />
unidades são comuns nos mostradores dos manômetros<br />
industriais e as mais comuns são: atm, mmHg, kgf/cm²,<br />
bar, psi e mca. A especificação de cada uma dessas<br />
unidades está apresentada a seguir.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
atm (atmosfera)<br />
mmHg (milímetro de mercúrio)<br />
kgf/cm² (quilograma força por centímetro ao quadrado)<br />
bar (nomenclatura usual para pressão barométrica)<br />
psi (libra por polegada ao quadrado)<br />
mca (metro de coluna d’água)<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tabela de Conversão de Unidades de Pressão<br />
<br />
Dentre as unidades definidas de pressão, tem-se um destaque maior<br />
para a atm (atmosfera) que teoricamente representa a pressão<br />
necessária para se elevar em 760mm uma coluna de mercúrio,<br />
assim, a partir dessa definição, a seguinte tabela para a conversão<br />
entre unidades de pressão pode ser utilizada.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
1atm = 760mmHg<br />
1atm = 760mmHg = 101230Pa<br />
1atm = 760mmHg = 101230Pa = 1,0330 kgf/cm²<br />
1atm = 760mmHg = 101230Pa = 1,0330 kgf/cm² = 1,01bar<br />
1atm = 760mmHg = 101230Pa = 1,0330 kgf/cm² = 1,01bar = 14,7psi<br />
1atm = 760mmHg = 101230Pa = 1,0330 kgf/cm² = 1,01bar = 14,7psi = 10,33mca<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Pressão Atmosférica e Barômetro de Torricelli<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Sabe-se que o ar atmosférico exerce uma pressão sobre tudo que existe na superfície<br />
da Terra. A medida dessa pressão foi realizada por um discípulo de Galileu chamado<br />
Evangelista Torricelli, em 1643.<br />
Para executar a medição, Torricelli tomou um tubo longo de vidro, fechado em uma das<br />
pontas, e encheu-o até a borda com mercúrio. Depois tampou a ponta aberta e,<br />
invertendo o tubo, mergulhou essa ponta em uma bacia com mercúrio. Soltando a<br />
ponta aberta notou que a coluna de mercúrio descia até um determinado nível e<br />
estacionava quando alcançava uma altura de cerca de 760 milímetros.<br />
Acima do mercúrio, Torricelli logo percebeu que havia vácuo e que o peso do mercúrio<br />
dentro do tubo estava em equilíbrio estático com a força que a pressão do ar exercia<br />
sobre a superfície livre de mercúrio na bacia, assim, definiu que a pressão atmosférica<br />
local era capaz de elevar uma coluna de mercúrio em 760mm, definindo desse modo a<br />
pressão atmosférica padrão.<br />
O mercúrio foi utilizado na experiência devido a sua elevada densidade, se o líquido<br />
fosse água, a coluna deveria ter mais de 10 metros de altura para haver equilíbrio, pois<br />
a água é cerca de 14 vezes mais leve que o mercúrio.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
O Barômetro de Torricelli<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
<br />
Dessa forma, Torricelli concluiu que essas variações mostravam que a pressão<br />
atmosférica podia variar e suas flutuações eram medidas pela variação na altura da<br />
coluna de mercúrio. Torricelli não apenas demonstrou a existência da pressão do ar,<br />
mas inventou o aparelho capaz de realizar sua medida, o barômetro como pode se<br />
observar na figura.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 1<br />
1) Uma placa circular com diâmetro igual a<br />
0,5m possui um peso de 200N, determine<br />
em Pa a pressão exercida por essa placa<br />
quando a mesma estiver apoiada sobre o<br />
solo.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 1<br />
Área da Placa:<br />
2<br />
⋅ d<br />
A = π 4<br />
⋅ 0,5<br />
2<br />
A = π<br />
4<br />
Determinação da Pressão:<br />
P =<br />
P =<br />
F<br />
A<br />
200<br />
0,19625<br />
A = 0,19625<br />
m 2<br />
P = 1019,1<br />
P = 1019,1Pa<br />
N/m 2<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 2<br />
2) Determine o peso em N de uma placa<br />
retangular de área igual a 2m² de forma a<br />
produzir uma pressão de 5000Pa.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 2<br />
Cálculo do Peso:<br />
P =<br />
F<br />
A<br />
F = P ⋅ A<br />
F = 5000⋅ 2<br />
F = 10000<br />
N<br />
A Força calculada<br />
corresponde ao peso<br />
da placa<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
1) Uma caixa d'água de área de base 1,2m<br />
X 0.5 m e altura de 1 m pesa 1000N que<br />
pressão ela exerce sobre o solo?<br />
a) Quando estiver vazia<br />
b) Quando estiver cheia com água<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
2) Uma placa circular com diâmetro igual a 1m<br />
possui um peso de 500N, determine em Pa a<br />
pressão exercida por essa placa quando a<br />
mesma estiver apoiada sobre o solo.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
3) Converta as unidades de pressão para o sistema indicado. (utilize<br />
os fatores de conversão apresentados na tabela).<br />
a) converter 20psi em Pa.<br />
b) converter 3000mmHg em Pa.<br />
c) converter 200kPa em kgf/cm².<br />
d) converter 30kgf/cm² em psi.<br />
e) converter 5bar em Pa.<br />
f) converter 25mca em kgf/cm².<br />
g) converter 500mmHg em bar.<br />
h) converter 10psi em mmHg.<br />
i) converter 80000Pa em mca.<br />
j) converter 18mca em mmHg.<br />
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Aula 3<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
4) Converta as unidades de pressão para o sistema indicado. (utilize<br />
os fatores de conversão apresentados na tabela).<br />
a) converter 2atm em Pa.<br />
b) converter 3000mmHg em psi.<br />
c) converter 30psi em bar.<br />
d) converter 5mca em kgf/cm².<br />
e) converter 8bar em Pa.<br />
f) converter 10psi em Pa.<br />
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Próxima Aula<br />
Teorema de Stevin.<br />
Princípio de Pascal.<br />
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Aula 4 – Teorema de Stevin e<br />
Princípio de Pascal<br />
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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Teorema de Stevin.<br />
Princípio de Pascal.<br />
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Teorema de Stevin<br />
<br />
<br />
O teorema de Stevin também é conhecido por teorema<br />
fundamental da hidrostática e sua definição é de grande<br />
importância para a determinação da pressão atuante em<br />
qualquer ponto de uma coluna de líquido.<br />
O teorema de Stevin diz que “A diferença de pressão<br />
entre dois pontos de um fluido em repouso é igual ao<br />
produto do peso específico do fluido pela diferença de<br />
cota entre os dois pontos avaliados”, matematicamente<br />
essa relação pode ser escrita do seguinte modo:<br />
∆P = γ ⋅ ∆h<br />
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Aplicação do Teorema de Stevin<br />
Avaliando-se a figura, é<br />
possível observar que o<br />
teorema de Stevin permite a<br />
determinação da pressão<br />
atuante em qualquer ponto de<br />
um fluido em repouso e que a<br />
diferença de cotas ∆h é dada<br />
pela diferença entre a cota do<br />
ponto B e a cota do ponto A<br />
medidas a partir da superfície<br />
livre do líquido, assim, podese<br />
escrever que:<br />
∆P<br />
= ρ ⋅ g<br />
∆h<br />
⋅ ∆h<br />
= h B<br />
− h A<br />
∆P<br />
=<br />
P<br />
B<br />
−<br />
P<br />
A<br />
= ρ ⋅<br />
g<br />
⋅<br />
( h − h<br />
A<br />
)<br />
B<br />
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Exercício 1<br />
1) Um reservatório aberto em sua superfície<br />
possui 8m de profundidade e contém água,<br />
determine a pressão hidrostática no fundo do<br />
mesmo.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />
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Solução do Exercício 1<br />
Determinação da Pressão:<br />
P<br />
= ρ ⋅<br />
g<br />
⋅<br />
h<br />
P<br />
= γ ⋅<br />
h<br />
P =10000⋅8<br />
P = 80000<br />
Pa<br />
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Princípio de Pascal<br />
<br />
<br />
O Principio de Pascal representa uma das mais<br />
significativas contribuições práticas para a mecânica dos<br />
fluidos no que tange a problemas que envolvem a<br />
transmissão e a ampliação de forças através da pressão<br />
aplicada a um fluido.<br />
O seu enunciado diz que: “quando um ponto de um<br />
líquido em equilíbrio sofre uma variação de pressão,<br />
todos os outros pontos também sofrem a mesma<br />
variação”.<br />
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Aplicações do Princípio de Pascal<br />
Pascal, físico e matemático francês, descobriu<br />
que, ao se aplicar uma pressão em um ponto<br />
qualquer de um líquido em equilíbrio, essa<br />
pressão se transmite a todos os demais pontos<br />
do líquido, bem como às paredes do recipiente.<br />
Essa propriedade dos líquidos, expressa pela lei<br />
de Pascal, é utilizada em diversos dispositivos,<br />
tanto para amplificar forças como para transmitilas<br />
de um ponto a outro. Um exemplo disso é a<br />
prensa hidráulica e os freios hidráulicos dos<br />
automóveis.<br />
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Elevador Hidráulico<br />
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<br />
Os elevadores para veículos automotores,<br />
utilizados em postos de serviço e oficinas,<br />
por exemplo, baseiam-se nos princípios da<br />
prensa hidráulica. Ela é constituída de dois<br />
cilindros de seções diferentes. Em cada<br />
um, desliza um pistão. Um tubo comunica<br />
ambos os cilindros desde a base. A<br />
prensa hidráulica permite equilibrar uma<br />
força muito grande a partir da aplicação de<br />
uma força pequena. Isso é possível<br />
porque as pressões sobre as duas<br />
superfícies são iguais (Pressão = Força /<br />
Área). Assim, a grande força resistente<br />
(F 2 ) que age na superfície maior é<br />
equilibrada por uma pequena força motora<br />
(F 1 ) aplicada sobre a superfície menor<br />
(F 2 /A 2 = F 1 /A 1 ) como pode se observar na<br />
figura.<br />
F<br />
1 =<br />
A<br />
1<br />
F<br />
A<br />
2<br />
2<br />
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Exercício 2<br />
2) Na figura apresentada a seguir, os êmbolos A<br />
e B possuem áreas de 80cm² e 20cm²<br />
respectivamente. Despreze os pesos dos<br />
êmbolos e considere o sistema em equilíbrio<br />
estático. Sabendo-se que a massa do corpo<br />
colocado em A é igual a 100kg, determine a<br />
massa do corpo colocado em B.<br />
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Solução do Exercício 2<br />
Força atuante em A:<br />
F<br />
F A<br />
F A<br />
A<br />
=<br />
m<br />
A<br />
⋅ g<br />
=100⋅10<br />
=1000<br />
N<br />
Força atuante em B:<br />
F B<br />
F<br />
A =<br />
A<br />
A<br />
F<br />
A<br />
B<br />
B<br />
1000 F<br />
=<br />
B<br />
80 20<br />
1000 ⋅ 20<br />
=<br />
80<br />
Massa em B:<br />
F<br />
B<br />
=<br />
m<br />
B<br />
⋅ g<br />
F<br />
m = B<br />
B<br />
g<br />
250<br />
m B<br />
=<br />
10<br />
F B<br />
= 250N<br />
m B<br />
= 25kg<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
1) Qual a pressão, em kgf/cm 2 , no fundo de um reservatório que<br />
contém água, com 3m de profundidade? Faça o mesmo cálculo para<br />
um reservatório que contém gasolina (peso específico relativo =<br />
0,72).<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
2) O nível de água contida em uma caixa d’água aberta à atmosfera<br />
se encontra 10m acima do nível de uma torneira, determine a pressão<br />
de saída da água na torneira.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
3) As áreas dos pistões do dispositivo hidráulico mostrado na figura<br />
mantêm a relação 50:2. Verifica-se que um peso P colocado sobre o<br />
pistão maior é equilibrado por uma força de 30N no pistão menor,<br />
sem que o nível de fluido nas duas colunas se altere. Aplicando-se o<br />
principio de Pascal determine o valor do peso P.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
4) A prensa hidráulica mostrada na figura está em equilíbrio.<br />
Sabendo-se que os êmbolos possuem uma relação de áreas de 5:2,<br />
determine a intensidade da força F.<br />
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Exercícios Propostos<br />
5) Na prensa hidráulica mostrada na figura, os diâmetros dos tubos 1<br />
e 2 são, respectivamente, 4cm e 20cm. Sendo o peso do carro igual a<br />
10000N, determine:<br />
<br />
<br />
a) a força que deve ser aplicada no tubo 1 para equilibrar o carro.<br />
b) o deslocamento do nível de óleo no tubo 1, quando o carro sobe<br />
20cm.<br />
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Próxima Aula<br />
Manômetros.<br />
Manometria.<br />
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Aula 5 – Manômetros e<br />
Manometria<br />
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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Manômetros.<br />
Manometria.<br />
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Definição de Manômetro<br />
<br />
O manômetro é o instrumento utilizado na mecânica dos<br />
fluidos para se efetuar a medição da pressão, no setor<br />
industrial existem diversos tipos e aplicações para os<br />
manômetros.<br />
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Tipos de Manômetros<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
a) Manômetros utilitários: Recomendo para compressores de ar, equipamentos<br />
pneumáticos, linhas de ar, de gases, de líquidos e instalações em geral.<br />
b) Manômetros industriais: São manômetros de construção robusta, com mecanismo<br />
reforçado e recursos para ajuste. São aplicados como componentes de quase todos os<br />
tipos de equipamentos industriais.<br />
c) Manômetros herméticos ou com glicerina: São manômetros de construção<br />
robusta, com mecanismo reforçado e recursos para ajuste. Com a caixa estanque,<br />
pode ser enchida com líquido amortecedor (glicerina ou silicone). Adaptam-se<br />
especialmente às instalações submetidas a vibrações ou pulsações da linha quando<br />
preenchida com líquido amortecedor.<br />
d) Manômetros de aço inoxidável: São manômetros totalmente feitos de aço<br />
inoxidável, caixa estanque, à prova de tempo, para aplicações nas indústrias<br />
petroquímicas, papel e celulose, alimentares, nos produtos corrosivos, nas usinas e<br />
outras que exijam durabilidade, precisão e qualidade.<br />
e) Manômetros petroquímicos: São manômetros de processo em caixa de aço<br />
inoxidável, fenol, alumínio fundido e nylon, com componentes em aço inoxidável,<br />
estanque, a prova de tempo, para aplicação nas indústrias petroquímicas, químicas,<br />
alimentícias, equipamentos industriais e outras que exijam durabilidade, precisão e<br />
qualidade.<br />
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Tipos de Manômetros<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
f) Manômetros de baixa pressão (mmca): São manômetros capsular de latão ou de<br />
aço inox, para medir pressões baixas, aplicadas nos equipamentos de respiração<br />
artificial, ventilação e ar condicionado, teste de vazamentos, queimadores, secadores,<br />
etc. Recomenda-se não operar diretamente com líquidos, pois estes alteram seu<br />
funcionamento.<br />
g) Manômetros de teste: Os manômetros de teste são aparelhos de precisão<br />
destinados a aferições e calibração de outros manômetros. Recomenda-se que o<br />
instrumento padrão seja pelo menos quatro vezes mais preciso que o instrumento em<br />
teste.<br />
h) Manômetros sanitários: Os manômetros com selo sanitário, são construídos<br />
totalmente de aço inoxidável para aplicações em indústrias alimentícias, químicas e<br />
farmacêuticas e nos locais onde se requerem facilidade de desmontagem para a<br />
limpeza e inspeção. A superfície plana da membrana corrugada de aço inoxidável evita<br />
a incrustação dos produtos.<br />
i) Manômetros de mostrador quadrado para painel: Os manômetros de mostrador<br />
quadrado são aparelhos especialmente concebidos para montagem embutida em<br />
painéis.<br />
j) Manômetros para freon: Os manômetros destinados especialmente à indústria de<br />
refrigeração, utilizam o Freon 11, 12, 13, 22, 114 e 502. Os mostradores desses<br />
manômetros possuem uma escala de equivalência em temperatura e pressão.<br />
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Tipos de Manômetros<br />
<br />
<br />
k) Manômetros para amônia (NH3): São manômetros totalmente de aço inoxidável ou partes em contato com o<br />
processo em aço inox para trabalhar com gás de amônia. Os mostradores desses manômetros possuem uma escala<br />
de equivalência em temperatura e pressão.<br />
l) Manômetros de dupla ação: São manômetros construídos especialmente para indicar as pressões no cilindro e<br />
no sistema de freios pneumáticos de locomotivas ou poderá ser usado para fins industriais. O manômetro compõese<br />
na realidade de dois sistemas independentes em que os eixos dos ponteiros são coaxiais para indicar duas<br />
pressões.<br />
m) Manômetros diferencial: O elemento elástico deste aparelho é composto de um conjunto de 2 foles ou tubo -<br />
bourdon em aço inoxidável, recebendo de um lado, a pressão alta, e do outro a baixa pressão. O deslocamento<br />
relativo do conjunto dos foles ou tubo - bourdon movimenta o mecanismo e o ponteiro indicará diretamente a<br />
pressão diferencial.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
n) Manômetros com contato elétrico: São projetados para serem adaptados aos manômetros para ligar, desligar,<br />
acionar alarmes ou manter a pressão dentro de uma faixa.<br />
o) Manômetros com selo de diafragma: Os selos de diafragma são utilizados nos manômetros para separar e<br />
proteger o instrumento de medição do processo. Aplicadas nas instalações em que o material do processo seja<br />
corrosivo, altamente viscoso, temperatura excessiva, material tóxico ou perigoso, materiais em suspensão, etc.<br />
p) Manômetros com transmissão mecânica: Os manômetros com transmissão mecânica (MEC) funcionam sem o<br />
tubo - bourdon, o elemento sensor é a própria membrana. Recomendado para trabalhar com substâncias pastosas,<br />
líquidas e gases, e nas temperaturas excessivas onde o fluído não entra em contato com o instrumento. As<br />
vantagens dos manômetros com transmissão mecânica em relação aos outros, incluem uma menor sensibilidade<br />
aos efeitos de choque e vibrações e os efeitos de temperaturas são reduzidos além de facilidade de manutenção.<br />
q) Manômetros digitais: Podem ser utilizados em sistemas de controle de processos, sistemas pneumáticos,<br />
sistemas hidráulicos, refrigeração, instrumentação, compressores, bombas, controle de vazão e medição de nível.<br />
r) Manômetro de mercúrio: Utilizado em diversos processos, sua principal característica é a utilização de fluidos<br />
manométricos como por exemplo mercúrio.<br />
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Determinação da Pressão<br />
<br />
Para se determinar a pressão do ponto A em função das várias<br />
alturas das colunas presentes na figura aplica-se o teorema de Stevin<br />
em cada um dos trechos preenchidos com o mesmo fluido.<br />
Ponto 3:<br />
P =<br />
2<br />
P 3<br />
P P = ⋅ g ⋅ h +<br />
2<br />
=<br />
3<br />
ρ1<br />
1<br />
PA<br />
P A<br />
= P ρ<br />
3<br />
−<br />
1<br />
⋅ g ⋅ h1<br />
Ponto 2:<br />
P = P A<br />
P h P<br />
1 2<br />
= γ 1<br />
⋅<br />
1<br />
+<br />
A<br />
P ⋅ g ⋅ h +<br />
P A<br />
2<br />
= ρ 1 1<br />
= P ρ<br />
P A<br />
2<br />
−<br />
1<br />
⋅ g ⋅ h1<br />
Ponto 4:<br />
P4 = P3<br />
− γ<br />
2<br />
⋅ h2<br />
P4 = P3<br />
− ρ<br />
2<br />
⋅ g ⋅ h2<br />
P = ρ<br />
A<br />
ρ ⋅<br />
4 1<br />
⋅ g ⋅ h1<br />
+ P −<br />
2<br />
⋅ g h2<br />
0 ρ ⋅ g ⋅ h − ρ ⋅ g ⋅ h +<br />
=<br />
1 1 2 2<br />
P A<br />
= ρ ρ<br />
P A<br />
2<br />
⋅ g ⋅ h2<br />
−<br />
1<br />
⋅ g ⋅ h1<br />
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Exercício 1<br />
<br />
<br />
1) No manômetro diferencial mostrado na figura, o fluido A é água, B<br />
é óleo e o fluido manométrico é mercúrio. Sendo h 1 = 25cm, h 2 =<br />
100cm, h 3 = 80cm e h 4 = 10cm, determine qual é a diferença de<br />
pressão entre os pontos A e B.<br />
Dados: γ h20 = 10000N/m³, γ Hg = 136000N/m³, γ óleo = 8000N/m³.<br />
água<br />
óleo<br />
mercúrio<br />
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Solução do Exercício 1<br />
Ponto 1:<br />
P<br />
P<br />
P<br />
água<br />
óleo<br />
(1)<br />
(3)<br />
(2)<br />
mercúrio<br />
1<br />
PA<br />
+<br />
h2o<br />
⋅ h1<br />
= γ<br />
Ponto 2:<br />
2<br />
P + ⋅<br />
1 Hg<br />
h2<br />
= γ<br />
= PA<br />
+ γ<br />
h2o<br />
⋅ h1<br />
+ γ<br />
Hg<br />
⋅<br />
2<br />
2<br />
h<br />
Ponto 3:<br />
P<br />
3<br />
= P 2<br />
P<br />
= γ γ<br />
3<br />
PA<br />
+<br />
h2o<br />
⋅ h1<br />
+<br />
Hg<br />
⋅ h2<br />
P<br />
B<br />
P<br />
P<br />
B<br />
= P 3<br />
− γ<br />
óleo<br />
⋅ h 3<br />
= P + γ γ γ<br />
B<br />
−<br />
P B<br />
− P<br />
A<br />
A<br />
P<br />
Mesmo fluido e nível<br />
Diferença de pressão:<br />
A<br />
= γ<br />
h2o<br />
⋅ h1<br />
+<br />
Hg<br />
⋅ h2<br />
−<br />
óleo<br />
⋅ h3<br />
γ<br />
h2o<br />
⋅ h1<br />
+<br />
Hg<br />
⋅ h2<br />
−<br />
óleo<br />
⋅ h3<br />
= 10000⋅<br />
0,25 + 136000⋅1−<br />
8000⋅<br />
0,8<br />
P B<br />
− P A<br />
= 132100 Pa<br />
γ<br />
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Exercício 2<br />
<br />
2) O tubo A da figura contém tetracloreto de carbono com peso<br />
específico relativo de 1,6 e o tanque B contém uma solução salina<br />
com peso específico relativo da 1,15. Determine a pressão do ar no<br />
tanque B sabendo-se que a pressão no tubo A é igual a 1,72bar.<br />
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Solução do Exercício 2<br />
(5)<br />
(1) (2)<br />
(3)<br />
(4)<br />
Pressão em A:<br />
1,01bar = 101230Pa<br />
1,72bar = P A<br />
P A<br />
1,72<br />
⋅101230<br />
=<br />
1,01<br />
= 172391,68Pa<br />
P A<br />
Peso específico:<br />
Tetracloreto:<br />
Ponto 2:<br />
P =<br />
Mesmo fluido e nível<br />
1<br />
P = 157991,68 Pa<br />
P 5<br />
= 154311,68Pa<br />
1<br />
γ<br />
TC<br />
= γ<br />
rTC<br />
⋅γ<br />
h2o<br />
P 2<br />
= 157991,68Pa<br />
γ TC<br />
= 1,6<br />
⋅10000<br />
Ponto 3:<br />
γ TC<br />
= 16000N/m³<br />
P3 = P2<br />
+ γ<br />
SS<br />
⋅ 0,9<br />
Solução Salina:<br />
P3 = 157991,68 + 11500 ⋅ 0,9<br />
γ<br />
SS<br />
= γ<br />
rSS<br />
⋅γ<br />
h2o<br />
P = 168341,68 Pa<br />
3<br />
γ SS<br />
= 1,15⋅10000<br />
Ponto 4:<br />
γ SS<br />
= 11500 N/m³<br />
P<br />
4<br />
= P3<br />
Mesmo fluido e nível<br />
Determinação da Pressão: P 4<br />
= 168341,68Pa<br />
Ponto 1:<br />
Ponto 5:<br />
P1 = P A<br />
− γ<br />
TC<br />
⋅ 0,9<br />
P5 = P4<br />
− γ<br />
SS<br />
⋅1,22<br />
P1 = 172391,68 −16000⋅<br />
0,9 P5 = 168341,68 −11500<br />
⋅1,22<br />
2<br />
P<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
1) O manômetro em U mostrado na figura contém óleo, mercúrio e<br />
água. Utilizando os valores indicados, determine a diferença de<br />
pressões entre os pontos A e B.<br />
Dados: γ h20 = 10000N/m³, γ Hg = 136000N/m³, γ óleo = 8000N/m³.<br />
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Exercícios Propostos<br />
2) A pressão da água numa torneira fechada (A) é de 0,28 kgf/cm 2 .<br />
Se a diferença de nível entre (A) e o fundo da caixa é de 2m,<br />
Calcular:<br />
a) a altura da água (H) na caixa.<br />
b) a pressão no ponto (B), situado 3m abaixo de (A).<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
3) Um manômetro diferencial de mercúrio (massa específica<br />
13600kg/m 3 )é utilizado como indicador do nível de uma caixa d'água,<br />
conforme ilustra a figura abaixo. Qual o nível da água na caixa (h l )<br />
sabendo-se que h 2 = 15m e h 3 = 1,3m.<br />
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Aula 5<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
4) Qual o peso específico do líquido (B) do esquema abaixo:<br />
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Próxima Aula<br />
Solução de Exercícios - Manometria.<br />
Manômetros em U.<br />
Manômetros Diferenciais.<br />
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Aula 6 – Manômetros<br />
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Aula 6<br />
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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Solução de Exercícios - Manometria.<br />
Manômetros em U.<br />
Manômetros Diferenciais.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
1) Na figura abaixo, o tubo A contém óleo (γr = 0,80) e o tubo B, água.<br />
Calcular as pressões em A e em B.<br />
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Exercícios Propostos<br />
2) A figura abaixo apresenta esquematicamente um manômetro<br />
diferencial. Pede-se a diferença de pressões entre os pontos A e B<br />
em Pascal, conhecendo-se os seguintes dados de peso específico<br />
relativo e alturas:<br />
Peso específico relativo: γ r l = γ r 5 = 1; γ r 2 = 13,6; γ r 3 = 0,8; γ r 4 = 1,2.<br />
Alturas: z 1 = 1,0 m; z 2 = 2,0 m; z 3 = 2,5 m; z 4 = 5,0 m; z 5 = 6,0 m.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
3) Um tubo em “U”, cujas extremidades se abrem na atmosfera, está<br />
cheio de mercúrio na base. Num ramo, uma coluna d’água eleva-se<br />
750mm acima do mercúrio, no outro, uma coluna de óleo (peso<br />
específico relativo = 0,80) tem 450mm acima do mercúrio. Qual a<br />
diferença de altura entre as superfícies livres de água e óleo?<br />
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Aula 6<br />
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Próxima Aula<br />
<strong>Flu</strong>tuação e Empuxo.<br />
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Aula 7 – <strong>Flu</strong>tuação e Empuxo<br />
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Aula 7<br />
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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
<strong>Flu</strong>tuação e Empuxo.<br />
Solução de Exercícios.<br />
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Definição de Empuxo<br />
<br />
<br />
Quando se mergulha um corpo em um líquido, seu peso aparente<br />
diminui, chegando às vezes a parecer totalmente anulado (quando o<br />
corpo flutua). Esse fato se deve à existência de uma força vertical de<br />
baixo para cima, exercida no corpo pelo líquido, a qual recebe o<br />
nome de empuxo.<br />
O empuxo se deve à diferença das pressões exercidas pelo fluido nas<br />
superfícies inferior e superior do corpo. Sendo as forças aplicadas<br />
pelo fluido na parte inferior maiores que as exercidas na parte<br />
superior, a resultante dessas forças fornece uma força vertical de<br />
baixo para cima, que é o empuxo.<br />
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Princípio de Arquimedes<br />
<br />
A teoria para obtenção da força de empuxo está<br />
diretamente relacionada ao Princípio de Arquimedes que<br />
diz:<br />
“Todo corpo imerso, total ou parcialmente, num fluido em<br />
equilíbrio, dentro de um campo gravitacional, fica sob a<br />
ação de uma força vertical, com sentido ascendente,<br />
aplicada pelo fluido. Esta força é denominada empuxo<br />
(E), cuja intensidade é igual ao peso do líquido deslocado<br />
pelo corpo.”<br />
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Demonstração do Princípio de Arquimedes<br />
<br />
<br />
O Princípio de Arquimedes permite calcular a força que um fluido<br />
(líquido ou gás) exerce sobre um sólido nele mergulhado.<br />
Para entender o Princípio de Arquimedes, imagine a seguinte<br />
situação: um copo totalmente cheio d’água e uma esfera de chumbo.<br />
Se colocarmos a esfera na superfície da água, ela vai afundar e<br />
provocar o extravasamento de uma certa quantidade de água. A força<br />
que a água exerce sobre a esfera terá direção vertical, sentido para<br />
cima e módulo igual ao do peso da água que foi deslocada como<br />
mostra a figura.<br />
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Exemplo de Aplicação<br />
<br />
Um exemplo clássico da aplicação do Princípio de Arquimedes são os<br />
movimentos de um submarino. Quando o mesmo estiver flutuando na<br />
superfície, o seu peso terá a mesma intensidade do empuxo<br />
recebido. Para que o submarino afunde, deve-se aumentar o seu<br />
peso, o que se consegue armazenando água em reservatórios<br />
adequados em seu interior. Controlando a quantidade de água em<br />
seus reservatórios, é possível ajustar o peso do submarino para o<br />
valor desejado, a figura mostra as duas situações acima citadas.<br />
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<strong>Flu</strong>tuação do Submarino<br />
<br />
Para que o submarino volte a flutuar, a água deve ser expulsa de<br />
seus reservatórios para reduzir o peso do submarino e fazer com que<br />
o empuxo se torne maior que o peso.<br />
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Formulação Matemática do Empuxo<br />
<br />
<br />
<br />
Como citado, o Princípio de Aquimedes diz que o empuxo é igual ao peso do<br />
líquido deslocado, portanto, pode-se escrever que:<br />
E = W L<br />
E = m<br />
L<br />
⋅ g<br />
Na equação apresentada, E representa o empuxo e m L<br />
a massa do líquido<br />
deslocado. Essa mesma equação pode ser reescrita utilizando-se<br />
considerações de massa específica, pois como visto anteriormente ρ = m V,<br />
portanto, m = ρ ⋅V<br />
, assim:<br />
L<br />
L<br />
L<br />
E<br />
= ρ<br />
L<br />
⋅V<br />
L<br />
⋅<br />
Nesta equação, ρ L<br />
representa a massa específica do líquido e V L<br />
o volume de<br />
líquido deslocado. Pela análise realizada é possível perceber que o empuxo<br />
será tento maior quanto maior for o volume de líquido deslocado e quanto<br />
maior for a densidade deste líquido.<br />
g<br />
E<br />
= ρ ⋅V<br />
⋅ g<br />
P = ρ ⋅V<br />
⋅ g<br />
L<br />
c<br />
c<br />
c<br />
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Considerações sobre o Empuxo<br />
<br />
<br />
<br />
Três importantes considerações podem ser feitas com relação ao<br />
empuxo:<br />
a) se ρ L < ρ c , tem-se E < P e, neste caso, o corpo afundará no líquido.<br />
b) se ρ L = ρ c , tem-se E = P e, neste caso, o corpo ficará em equilíbrio<br />
quando estiver totalmente mergulhado no líquido.<br />
c) se ρ L > ρ c , tem-se E > P e, neste caso, o corpo permanecerá<br />
boiando na superfície do líquido.<br />
<br />
Dessa forma, é possível se determinar quando um sólido flutuará ou<br />
afundará em um líquido, simplesmente conhecendo o valor de sua<br />
massa específica.<br />
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Exercício 1<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
1) Um objeto com massa de 10kg e volume de 0,002m³ está<br />
totalmente imerso dentro de um reservatório de água (ρ H2O =<br />
1000kg/m³), determine:<br />
a) Qual é o valor do peso do objeto? (utilize g = 10m/s²)<br />
b) Qual é a intensidade da força de empuxo que a água exerce sobre<br />
o objeto?<br />
c) Qual o valor do peso aparente do objeto quando imerso na água?<br />
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Solução do Exercício 1<br />
a) Peso do Corpo:<br />
P c<br />
P c<br />
P c<br />
= m ⋅ g<br />
= 10 ⋅10<br />
= 100N<br />
b) Empuxo:<br />
E = ρ ⋅ g ⋅<br />
E<br />
V c<br />
= 1000 ⋅10<br />
⋅<br />
E = 20<br />
N<br />
0,002<br />
c) Peso Aparente:<br />
P<br />
A<br />
P A<br />
P A<br />
=<br />
P<br />
c<br />
= 80N<br />
− E<br />
= 100 − 20<br />
E<br />
P c<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
1) Um bloco cúbico de madeira com peso específico γ = 6500N/m³,<br />
com 20 cm de aresta, flutua na água (ρ H2O = 1000kg/m³). Determine a<br />
altura do cubo que permanece dentro da água.<br />
<br />
<br />
2) Um bloco pesa 50N no ar e 40N na água. Determine a massa<br />
específica do material do bloco. Dados: ρ H2O = 1000kg/m³ e g =<br />
10m/s².<br />
3) Um corpo com volume de 2,0m³ e massa 3000kg encontra-se<br />
totalmente imerso na água, cuja massa específica é (ρ H2O =<br />
1000kg/m³). Determine a força de empuxo sobre o corpo.<br />
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Próxima Aula<br />
Cinemática dos <strong>Flu</strong>idos.<br />
Definição de Vazão Volumétrica.<br />
Vazão em Massa e Vazão em Peso.<br />
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Aula 8 – Introdução a<br />
Cinemática dos <strong>Flu</strong>idos<br />
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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Cinemática dos <strong>Flu</strong>idos.<br />
Definição de Vazão Volumétrica.<br />
Vazão em Massa e Vazão em Peso.<br />
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Definição<br />
<br />
A cinemática dos fluidos é a ramificação da mecânica dos<br />
fluidos que estuda o comportamento de um fluido em uma<br />
condição movimento.<br />
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Vazão Volumétrica<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Em hidráulica ou em mecânica dos fluidos, define-se<br />
vazão como a relação entre o volume e o tempo.<br />
A vazão pode ser determinada a partir do escoamento de<br />
um fluido através de determinada seção transversal de<br />
um conduto livre (canal, rio ou tubulação aberta) ou de um<br />
conduto forçado (tubulação com pressão positiva ou<br />
negativa).<br />
Isto significa que a vazão representa a rapidez com a qual<br />
um volume escoa.<br />
As unidades de medida adotadas são geralmente o m³/s,<br />
m³/h, l/h ou o l/s.<br />
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Cálculo da Vazão Volumétrica<br />
<br />
<br />
A forma mais simples para se calcular a vazão volumétrica é<br />
apresentada a seguir na equação mostrada.<br />
Q v<br />
=<br />
V<br />
t<br />
Q v representa a vazão volumétrica, V é o volume e t o intervalo de<br />
tempo para se encher o reservatório.<br />
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Método Experimental<br />
<br />
<br />
Um exemplo clássico para a medição de vazão é a realização do<br />
cálculo a partir do enchimento completo de um reservatório através<br />
da água que escoa por uma torneira aberta como mostra a figura.<br />
Considere que ao mesmo tempo em que a torneira é aberta um<br />
cronômetro é acionado. Supondo que o cronômetro foi desligado<br />
assim que o balde ficou completamente cheio marcando um tempo<br />
t, uma vez conhecido o volume V do balde e o tempo t para seu<br />
completo enchimento, a equação é facilmente aplicável resultando<br />
na vazão volumétrica desejada.<br />
Q v<br />
=<br />
V<br />
t<br />
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Relação entre Área e Velocidade<br />
<br />
Uma outra forma matemática de se determinar a vazão volumétrica é<br />
através do produto entre a área da seção transversal do conduto e a<br />
velocidade do escoamento neste conduto como pode ser observado<br />
na figura a seguir.<br />
Pela análise da figura, é possível observar que o<br />
volume do cilindro tracejado é dado por:<br />
V<br />
= d ⋅<br />
Substituindo essa equação na equação de vazão<br />
volumétrica, pode-se escrever que:<br />
Q v<br />
A partir dos conceitos básicos de cinemática<br />
aplicados em Física, sabe-se que a relação d/t é a<br />
velocidade do escoamento, portanto, pode-se<br />
escrever a vazão volumétrica da seguinte forma:<br />
Q v<br />
A<br />
d ⋅ A<br />
=<br />
t<br />
= v ⋅<br />
Q v representa a vazão volumétrica, v é a velocidade<br />
do escoamento e A é a área da seção transversal da<br />
tubulação.<br />
A<br />
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Relações Importantes<br />
<br />
<br />
<br />
1m³=1000litros<br />
1h=3600s<br />
1min=60s<br />
<br />
Área da seção transversal circular:<br />
A<br />
⋅ d<br />
4<br />
2<br />
= π 14<br />
π = 3,<br />
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Vazão em Massa e em Peso<br />
De modo análogo à definição da vazão<br />
volumétrica é possível se definir as vazões<br />
em massa e em peso de um fluido, essas<br />
vazões possuem importância fundamental<br />
quando se deseja realizar medições em<br />
função da massa e do peso de uma<br />
substância.<br />
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Vazão em Massa<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Vazão em Massa: A vazão em massa é caracterizada pela massa do fluido<br />
que escoa em um determinado intervalo de tempo, dessa forma tem-se que:<br />
m<br />
Q m<br />
=<br />
t<br />
Onde m representa a massa do fluido.<br />
Como definido anteriormente, sabe-se que ρ = m/V, portanto, a massa pode<br />
ser escrita do seguinte modo:<br />
m = ρ ⋅V<br />
Assim, pode-se escrever que:<br />
Q<br />
m<br />
Q v<br />
⋅V<br />
Q m<br />
= ρ<br />
t<br />
= ρ ⋅<br />
= ρ ⋅ v ⋅ A<br />
Q m<br />
Portanto, para se obter a vazão em massa basta multiplicar a vazão em<br />
volume pela massa específica do fluido em estudo, o que também pode ser<br />
expresso em função da velocidade do escoamento e da área da seção do<br />
seguinte modo:<br />
As unidades usuais para a vazão em massa são o kg/s ou então o kg/h.<br />
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Vazão em Peso<br />
<br />
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Vazão em Peso: A vazão em peso se caracteriza pelo peso do fluido que escoa em<br />
um determinado intervalo de tempo, assim, tem-se que:<br />
Sabe-se que o peso é dado pela relação , como a massa é ,<br />
pode-se escrever que:<br />
<br />
<br />
Assim, pode-se escrever que:<br />
W<br />
W<br />
Q W<br />
=<br />
t<br />
W<br />
= ρ ⋅V<br />
⋅ g<br />
⋅V<br />
Q W<br />
= γ QW<br />
= γ ⋅ Qv<br />
t<br />
= m ⋅ g<br />
m = ρ ⋅V<br />
Portanto, para se obter a vazão em massa basta multiplicar a vazão em volume pelo<br />
peso específico do fluido em estudo, o que também pode ser expresso em função da<br />
velocidade do escoamento e da área da seção do seguinte modo:<br />
Q W<br />
= γ ⋅<br />
v ⋅<br />
A<br />
<br />
As unidades usuais para a vazão em massa são o N/s ou então o N/h.<br />
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Exercício 1<br />
1) Calcular o tempo que levará para encher<br />
um tambor de 214 litros, sabendo-se que a<br />
velocidade de escoamento do líquido é de<br />
0,3m/s e o diâmetro do tubo conectado ao<br />
tambor é igual a 30mm.<br />
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Solução do Exercício 1<br />
Cálculo da vazão volumétrica:<br />
Q v<br />
Q v<br />
= v ⋅ A<br />
π ⋅ d<br />
= v ⋅<br />
4<br />
2<br />
Cálculo do tempo:<br />
Q v<br />
=<br />
t =<br />
V<br />
t<br />
V<br />
Q v<br />
Q v<br />
Q v<br />
π ⋅ 0,03<br />
= 0,3 ⋅<br />
4<br />
= 0,00021m³/s<br />
2<br />
t<br />
t<br />
=<br />
214<br />
0,21<br />
= 1014,22 s<br />
Q v<br />
= 0,21<br />
l/s<br />
t<br />
= 16,9 min<br />
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Exercício 2<br />
2) Calcular o diâmetro de uma tubulação,<br />
sabendo-se que pela mesma, escoa água a<br />
uma velocidade de 6m/s. A tubulação está<br />
conectada a um tanque com volume de<br />
12000 litros e leva 1 hora, 5 minutos e 49<br />
segundos para enchê-lo totalmente.<br />
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Solução do Exercício 2<br />
Cálculo do tempo em segundos:<br />
Cálculo do diâmetro:<br />
1h=3600s<br />
Q v<br />
=<br />
v ⋅<br />
A<br />
5min=300s<br />
t=3600+300+49<br />
Q v<br />
=<br />
π ⋅ d<br />
v ⋅<br />
4<br />
2<br />
t<br />
= 3949s<br />
4 ⋅ = v ⋅π<br />
⋅ d<br />
Q v<br />
2<br />
Cálculo da vazão volumétrica:<br />
V<br />
Q v<br />
=<br />
t<br />
12<br />
Q v<br />
=<br />
3949<br />
Q v<br />
= 0,00303m³/s<br />
d<br />
d<br />
2<br />
=<br />
4 ⋅Qv<br />
= v ⋅π<br />
4 ⋅Q<br />
v<br />
v ⋅π<br />
d = 0,0254m<br />
d = 25,4 mm<br />
d<br />
=<br />
4 ⋅ 0,00303<br />
6 ⋅π<br />
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Exercícios Propostos<br />
1) Uma mangueira é conectada em um tanque<br />
com capacidade de 10000 litros. O tempo gasto<br />
para encher totalmente o tanque é de 500<br />
minutos. Calcule a vazão volumétrica máxima da<br />
mangueira.<br />
2) Calcular a vazão volumétrica de um fluido que<br />
escoa por uma tubulação com uma velocidade<br />
média de 1,4 m/s, sabendo-se que o diâmetro<br />
interno da seção da tubulação é igual a 5cm.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
3) Calcular o volume de um reservatório, sabendo-se que a vazão de<br />
escoamento de um líquido é igual a 5 l/s. Para encher o reservatório<br />
totalmente são necessárias 2 horas.<br />
<br />
4) No entamboramento de um determinado produto são utilizados<br />
tambores de 214 litros. Para encher um tambor levam-se 20 min.<br />
Calcule:<br />
a) A vazão volumétrica da tubulação utilizada para encher os<br />
tambores.<br />
b) O diâmetro da tubulação, em milímetros, sabendo-se que a<br />
velocidade de escoamento é de 5 m/s.<br />
c) A produção após 24 horas, desconsiderando-se o tempo de<br />
deslocamento dos tambores.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
5) Um determinado líquido é descarregado de um tanque cúbico de<br />
5m de aresta por um tubo de 5cm de diâmetro. A vazão no tubo é 10<br />
l/s, determinar:<br />
a) a velocidade do fluído no tubo.<br />
b) o tempo que o nível do líquido levará para descer 20cm.<br />
<br />
<br />
6) Calcule a vazão em massa de um produto que escoa por uma<br />
tubulação de 0,3m de diâmetro, sendo que a velocidade de<br />
escoamento é igual a 1,0m/s.<br />
Dados: massa específica do produto = 1200kg/m³<br />
7) Baseado no exercício anterior, calcule o tempo necessário para<br />
carregar um tanque com 500 toneladas do produto.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
8) A vazão volumétrica de um determinado fluído é igual a 10 l/s.<br />
Determine a vazão mássica desse fluído, sabendo-se que a massa<br />
específica do fluído é 800 kg/m 3 .<br />
<br />
9) Um tambor de 214 litros é enchido com óleo de peso específico<br />
relativo 0,8, sabendo-se que para isso é necessário 15 min. Calcule:<br />
a) A vazão em peso da tubulação utilizada para encher o tambor.<br />
b) O peso de cada tambor cheio, sendo que somente o tambor vazio<br />
pesa 100N<br />
c) Quantos tambores um caminhão pode carregar, sabendo-se que o<br />
peso máximo que ele suporta é 15 toneladas.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
10) Os reservatórios I e II da figura abaixo, são cúbicos. Eles são<br />
cheios pelas tubulações, respectivamente em 100s e 500s.<br />
Determinar a velocidade da água na seção A indicada, sabendo-se<br />
que o diâmetro da tubulação é 1m.<br />
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Avaliação 1.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 9 – Avaliação 1<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 9<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Avaliação 1<br />
<br />
Matéria da Prova:<br />
Aula 1 - Definição de <strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos, Conceitos Fundamentais<br />
e Sistema Internacional de Unidades<br />
Aula 2 - Propriedades dos <strong>Flu</strong>idos, Massa Específica, Peso<br />
Específico e Peso Específico Relativo<br />
Aula 3 - Estática dos <strong>Flu</strong>idos, Definição de Pressão Estática<br />
Aula 4 - Teorema de Stevin e Princípio de Pascal<br />
Aula 5 - Manômetros e Manometria<br />
Aula 6 - Manometria, Manômetros em U e Manômetros Diferenciais<br />
Aula 7 - <strong>Flu</strong>tuação e Empuxo<br />
Aula 8 - Cinemática dos <strong>Flu</strong>idos, Definição de Vazão Volumétrica,<br />
Vazão em Massa e Vazão em Peso<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 9<br />
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Próxima Aula<br />
Escoamento Laminar e Turbulento<br />
Cálculo do Número de Reynolds<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 10 – Escoamento Laminar e<br />
Turbulento<br />
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Aula 10<br />
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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Escoamento Laminar e Turbulento.<br />
Cálculo do Número de Reynolds.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 10<br />
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Escoamento Laminar<br />
<br />
Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao longo de<br />
trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o<br />
nome laminar) cada uma delas preservando sua característica no<br />
meio. No escoamento laminar a viscosidade age no fluido no sentido<br />
de amortecer a tendência de surgimento da turbulência. Este<br />
escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que<br />
apresentem grande viscosidade.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Escoamento Turbulento<br />
<br />
Ocorre quando as partículas de um fluido não movem-se ao longo de<br />
trajetórias bem definidas, ou seja as partículas descrevem trajetórias<br />
irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência<br />
de quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este<br />
escoamento é comum na água, cuja a viscosidade e relativamente<br />
baixa.<br />
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Visualização de Escoamentos Laminar e<br />
Turbulento em Tubos Fechados<br />
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Número de Reynolds<br />
O número de Reynolds (abreviado como Re) é<br />
um número adimensional usado em mecânica<br />
dos fluídos para o cálculo do regime de<br />
escoamento de determinado fluido dentro de um<br />
tubo ou sobre uma superfície. É utilizado, por<br />
exemplo, em projetos de tubulações industriais e<br />
asas de aviões. O seu nome vem de Osborne<br />
Reynolds, um físico e engenheiro irlandês. O seu<br />
significado físico é um quociente entre as forças<br />
de inércia e as forças de viscosidade.<br />
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Número de Reynolds em Tubos<br />
<br />
<br />
<br />
Re
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Tabelas de Viscosidade Dinâmica<br />
gases<br />
hidrogênio<br />
ar<br />
xenônio<br />
viscosidade (Pa·s)<br />
8,4 × 10 −6<br />
17,4 × 10 −6<br />
21,2 × 10 −6<br />
Líquidos a 20°C<br />
álcool etílico<br />
acetona<br />
metanol<br />
benzeno<br />
água<br />
mercúrio<br />
ácido sulfúrico<br />
viscosidade (Pa·s)<br />
0,248 × 10 −3<br />
0,326 × 10 −3<br />
0,597 × 10 −3<br />
0,64 × 10 −3<br />
1,0030 × 10 −3<br />
17,0 × 10 −3<br />
30 × 10 −3<br />
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Importância do Número de Reynolds<br />
A importância fundamental do número de<br />
Reynolds é a possibilidade de se avaliar a<br />
estabilidade do fluxo podendo obter uma<br />
indicação se o escoamento flui de forma laminar<br />
ou turbulenta. O número de Reynolds constitui a<br />
base do comportamento de sistemas reais, pelo<br />
uso de modelos reduzidos. Um exemplo comum<br />
é o túnel aerodinâmico onde se medem forças<br />
desta natureza em modelos de asas de aviões.<br />
Pode-se dizer que dois sistemas são<br />
dinamicamente semelhantes se o número de<br />
Reynolds, for o mesmo para ambos.<br />
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Exemplo de Escoamento laminar e Turbulento<br />
em um Ensaio de Túnel de Vento<br />
Laminar<br />
Turbulento<br />
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Número de Reynolds em Perfis Aerodinâmicos<br />
Para aplicações em perfis aerodinâmicos, o<br />
número de Reynolds pode ser expresso em<br />
função da corda média aerodinâmica do perfil da<br />
seguinte forma.<br />
R e<br />
ρ ⋅ v ⋅ c<br />
=<br />
µ<br />
onde: v representa a velocidade do escoamento,<br />
ρ é a densidade do ar, µ a viscosidade dinâmica<br />
do ar e c a corda média aerodinâmica do perfil.<br />
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<strong>Flu</strong>xo Turbulento em Perfis Aerodinâmicos<br />
A determinação do número de Reynolds<br />
representa um fator muito importante para a<br />
escolha e análise adequada das características<br />
aerodinâmicas de um perfil aerodinâmico, pois a<br />
eficiência de um perfil em gerar sustentação e<br />
arrasto está intimamente relacionada ao número<br />
de Reynolds obtido. Geralmente no estudo do<br />
escoamento sobre asas de aviões o fluxo se<br />
torna turbulento para números de Reynolds da<br />
ordem de 1x10 7 , sendo que abaixo desse valor<br />
geralmente o fluxo é laminar.<br />
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Exercício 1<br />
<br />
1) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é<br />
laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com<br />
diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,05m/s.<br />
Solução do Exercício:<br />
Viscosidade Dinâmica da água:<br />
µ = 1,0030 × 10 −3 Ns/m²<br />
R e<br />
R e<br />
=<br />
=<br />
ρ ⋅ v ⋅ D<br />
µ<br />
1000 ⋅ 0,05⋅<br />
0,04<br />
1,003⋅10<br />
−3<br />
Re<br />
= 1994<br />
Escoamento Laminar<br />
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Exercício 2<br />
<br />
2) Determine o número de Reynolds para uma aeronave em escala<br />
reduzida sabendo-se que a velocidade de deslocamento é v = 16 m/s<br />
para um vôo realizado em condições de atmosfera padrão ao nível do<br />
mar (ρ = 1,225 kg/m³). Considere c = 0,35 m e µ = 1,7894x10-5 kg/ms.<br />
Solução do Exercício:<br />
R e<br />
=<br />
ρ ⋅ v ⋅ c<br />
µ<br />
R e<br />
1,225 ⋅16<br />
⋅ 0,35<br />
=<br />
−5<br />
1,7894 ⋅10<br />
R e<br />
= 3,833<br />
⋅10<br />
5<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
1) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é<br />
laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com<br />
diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,2m/s.<br />
<br />
2) Um determinado líquido, com ρ = 1200,00 kg/m³, escoa por uma<br />
tubulação de diâmetro 3cm com uma velocidade de 0,1m/s, sabendose<br />
que o número de Reynolds é 9544,35. Determine qual a<br />
viscosidade dinâmica do líquido.<br />
<br />
Obs: Para solução dos exercícios ver propriedades nas tabelas das<br />
aulas 2 e 10.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
3) Acetona escoa por uma tubulação em regime laminar com um<br />
número de Reynolds de 1800. Determine a máxima velocidade do<br />
escoamento permissível em um tubo com 2cm de diâmetro de forma<br />
que esse número de Reynolds não seja ultrapassado.<br />
<br />
4) Benzeno escoa por uma tubulação em regime turbulento com um<br />
número de Reynolds de 5000. Determine o diâmetro do tubo em mm<br />
sabendo-se que a velocidade do escoamento é de 0,2m/s.<br />
<br />
Obs: Para solução dos exercícios ver propriedades nas tabelas das<br />
aulas 2 e 10.<br />
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Próxima Aula<br />
Equação da Continuidade para Regime<br />
Permanente.<br />
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Aula 11 – Equação da Continuidade<br />
para Regime Permanente<br />
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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Equação da Continuidade para Regime<br />
Permanente.<br />
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Regime Permanente<br />
Para que um escoamento seja permanente,<br />
é necessário que não ocorra nenhuma<br />
variação de propriedade, em nenhum ponto<br />
do fluido com o tempo.<br />
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Aula 11<br />
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Equação da Continuidade<br />
<br />
<br />
<br />
A equação da continuidade relaciona a vazão em massa<br />
na entrada e na saída de um sistema.<br />
Q<br />
ρ ρ<br />
Q<br />
m1 =<br />
m2<br />
1<br />
⋅ v1<br />
⋅ A1<br />
=<br />
2<br />
⋅ v2<br />
⋅ A2<br />
Para o caso de fluido incompressível, a massa específica<br />
é a mesma tanto na entrada quanto na saída, portanto:<br />
ρ<br />
1<br />
= ρ 2<br />
v1 ⋅ A1<br />
= v2<br />
⋅ A2<br />
A equação apresentada mostra que as velocidades são<br />
inversamente proporcionais as áreas, ou seja, uma<br />
redução de área corresponde a um aumento de<br />
velocidade e vice-versa.<br />
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Exercício 1<br />
<br />
<br />
1) Para a tubulação mostrada na figura, calcule a vazão em massa,<br />
em peso e em volume e determine a velocidade na seção (2)<br />
sabendo-se que A 1 = 10cm² e A 2 = 5cm².<br />
Dados: ρ = 1000kg/m³ e v 1 = 1m/s.<br />
v 1 v 2<br />
(2)<br />
(1)<br />
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Solução do Exercício 1<br />
Aplicação da Equação da Continuidade entre os<br />
pontos (1) e (2).<br />
v<br />
1<br />
⋅ A1<br />
= v2<br />
⋅ A2<br />
1⋅10<br />
= v2 ⋅5<br />
v 2<br />
=<br />
10<br />
5<br />
v 2<br />
= 2<br />
m/s<br />
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Exercício 2<br />
2) Um tubo despeja água em um reservatório com uma vazão de 20<br />
l/s e um outro tubo despeja um líquido de massa específica igual a<br />
800kg/m³ com uma vazão de 10 l/s. A mistura formada é<br />
descarregada por um tubo da área igual a 30cm². Determinar a<br />
massa específica da mistura no tubo de descarga e calcule também<br />
qual é a velocidade de saída.<br />
(água)<br />
(líquido)<br />
(1) (2)<br />
(3)<br />
(mistura)<br />
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Solução do Exercício 2<br />
Equação da continuidade:<br />
Q + Q = Q<br />
m1 m2<br />
m3<br />
( ρ1 ⋅ v1<br />
⋅ A1<br />
) + ( ρ<br />
2<br />
⋅ v2<br />
⋅ A2<br />
) = ( ρ3<br />
⋅ v3<br />
⋅ A3<br />
)<br />
Vazão volumétrica:<br />
Q v<br />
= v ⋅ A<br />
Pode-se escrever que:<br />
( ρ1 ⋅ Qv<br />
) + ( ρ<br />
2<br />
⋅ Q ) (<br />
3<br />
)<br />
1<br />
v<br />
= ρ ⋅Q<br />
2<br />
v 3<br />
Vazão volumétrica (entrada):<br />
Q v1 = 0,02<br />
Q v2 = 0,01<br />
m³<br />
m³<br />
Vazão volumétrica (saída):<br />
Q + Q = Q<br />
v1 v2<br />
v3<br />
0,02<br />
+ 0,01 = Qv3<br />
Q v3 = 0,03<br />
m³<br />
Massa específica (mistura):<br />
ρ ⋅ Q ) + ( ρ ⋅ Q ) = ( ρ ⋅Q<br />
)<br />
(<br />
1 v1<br />
2 v 2 3 v 3<br />
( 1000 ⋅ 0,02) + (800 ⋅ 0,01) = ( ρ ⋅ 3<br />
0,03)<br />
(1000 ⋅ 0,02) + (800 ⋅ 0,01)<br />
ρ3<br />
=<br />
0,03<br />
20 + 8<br />
ρ3<br />
=<br />
0,03<br />
ρ = 28<br />
3<br />
0,03<br />
33<br />
ρ 3 = 933,<br />
kg/m³<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
1) Água é descarregada de um tanque cúbico com 3m de<br />
aresta por um tubo de 3cm de diâmetro. A vazão no tubo<br />
é de 7 l/s. Determine a velocidade de descida da<br />
superfície livre da água do tanque e calcule quanto tempo<br />
o nível da água levará para descer 15cm. Calcule também<br />
a velocidade de descida da água na tubulação.<br />
<br />
2) Um determinado líquido escoa por uma tubulação com<br />
uma vazão de 5 l/s. Calcule a vazão em massa e em peso<br />
sabendo-se que ρ = 1350kg/m³ e g = 10m/s².<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Exercícios Propostos<br />
<br />
3) Água escoa na tubulação mostrada com velocidade de 2m/s na<br />
seção (1). Sabendo-se que a área da seção (2) é o dobro da área da<br />
seção (1), determine a velocidade do escoamento na seção (2).<br />
v 1 v 2<br />
(1)<br />
(2)<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
4) Calcule o diâmetro de uma tubulação sabendo-se que pela mesma<br />
escoa água com uma velocidade de 0,8m/s com uma vazão de 3 l/s.<br />
<br />
5) Sabe-se que para se encher o tanque de 20m³ mostrado são<br />
necessários 1h e 10min, considerando que o diâmetro do tubo é igual<br />
a 10cm, calcule a velocidade de saída do escoamento pelo tubo.<br />
20m³<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
6) Determine a velocidade do fluido nas seções (2) e (3) da tubulação<br />
mostrada na figura.<br />
Dados: v 1 = 3m/s, d 1 = 0,5m, d 2 = 0,3m e d 3 = 0,2m.<br />
(1)<br />
(2)<br />
(3)<br />
v 1<br />
v 2 v 3<br />
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Exercícios Propostos<br />
7) Para a tubulação mostrada determine:<br />
a) A vazão e a velocidade no ponto (3).<br />
b) A velocidade no ponto (4).<br />
Dados: v 1 = 1m/s, v 2 = 2m/s, d 1 = 0,2m, d 2 = 0,1m, d 3 = 0,25m e d 4 =<br />
0,15m.<br />
Qv 2<br />
(2)<br />
v 2<br />
(3) (4)<br />
v 1<br />
v 3<br />
v 4<br />
Qv 1<br />
(1)<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
8) Sabendo-se que Q 1 = 2Q 2 e que a vazão de saida do<br />
sistema é 10 l/s, determine a massa específica da mistura<br />
formada e calcule o diâmetro da tubulação de saída em<br />
(mm) sabendo-se que a velocidade de saída é 2m/s.<br />
<br />
Dados: ρ 1 = 790kg/m³ e ρ 2 = 420kg/m³.<br />
(ρ 1 )<br />
(ρ 2 )<br />
(1) (2)<br />
(3)<br />
(ρ 3 )<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
9) Água é descarregada do reservatório (1) para os reservatórios (2) e<br />
(3). Sabendo-se que Qv 2 = 3/4Qv 3 e que Qv 1 = 10l/s, determine:<br />
a) O tempo necessário para se encher completamente os<br />
reservatórios (2) e (3).<br />
b) Determine os diâmetros das tubulações (2) e (3) sabendo-se que a<br />
velocidade de saída é v 2 = 1m/s e v 3 = 1,5m/s.<br />
Dado: ρ = 1000kg/m³.<br />
(1)<br />
(2)<br />
(3)<br />
V 2 = 10m³<br />
V 3 = 20m³<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 11<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
10) O motor a jato de um avião queima 1kg/s de combustível quando<br />
a aeronave voa a 200m/s de velocidade. Sabendo-se que<br />
ρ ar =1,2kg/m³ e ρ g =0,5kg/m³ (gases na seção de saída) e que as áreas<br />
das seções transversais da turbina são A 1 = 0,3m² e A 2 = 0,2m²,<br />
determine a velocidade dos gases na seção de saída.<br />
combustível<br />
ar<br />
(2)<br />
Saída dos<br />
gases<br />
(1)<br />
(3)<br />
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Próxima Aula<br />
Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Ideal.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 12 – Equação da Energia Para<br />
<strong>Flu</strong>ido Ideal<br />
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Aula 12<br />
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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Ideal.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Energia Associada a um <strong>Flu</strong>ido<br />
a) Energia Potencial: É o estado de energia do<br />
sistema devido a sua posição no campo da<br />
gravidade em relação a um plano horizontal de<br />
referência.<br />
b) Energia Cinética: É o estado de energia<br />
determinado pelo movimento do fluido.<br />
c) Energia de Pressão: Corresponde ao trabalho<br />
potencial das forças de pressão que atuam no<br />
escoamento do fluido.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Equação de Bernoulli<br />
Hipóteses de Simplificação:<br />
Regime permanente.<br />
Sem a presença de máquina (bomba/turbina).<br />
Sem perdas por atrito.<br />
<strong>Flu</strong>ido incompressível.<br />
Sem trocas de calor.<br />
Propriedades uniformes nas seções.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
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Equação de Bernoulli<br />
1 1<br />
2 2<br />
H = + + z1<br />
= + + z2<br />
1<br />
H 2<br />
P<br />
γ<br />
v<br />
2<br />
2 ⋅ g<br />
P<br />
γ<br />
v<br />
2<br />
2 ⋅ g<br />
P 1<br />
P 2<br />
ref<br />
v 2<br />
Z 2<br />
v 1<br />
Z 1<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 1<br />
<br />
1) Determine a velocidade do jato de líquido na saída do reservatório<br />
de grandes dimensões mostrado na figura.<br />
<br />
Dados: ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />
(2)<br />
Aberto, nível constante<br />
H=5m<br />
(1)<br />
ref<br />
v<br />
1<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 1<br />
Aplicação da Equação da Energia entre os pontos<br />
(1) e (2).<br />
(2)<br />
H=5m<br />
(1)<br />
ref<br />
Aberto, nível constante<br />
v<br />
1<br />
2 ⋅ g<br />
v<br />
v<br />
v<br />
2<br />
1<br />
2<br />
1<br />
1<br />
=<br />
H<br />
= 2 ⋅ g ⋅ H<br />
= 2 ⋅ g ⋅ H<br />
P1<br />
+<br />
γ<br />
v<br />
2<br />
1<br />
2 ⋅ g<br />
+<br />
z<br />
1<br />
=<br />
P<br />
γ<br />
2<br />
+<br />
v<br />
2<br />
2<br />
2 ⋅ g<br />
+<br />
z<br />
2<br />
v1 = 2 ⋅10<br />
⋅ 5<br />
v 1<br />
= 100<br />
P1<br />
+<br />
γ<br />
v<br />
2<br />
1<br />
2 ⋅ g<br />
+<br />
z<br />
1<br />
=<br />
P<br />
γ<br />
2<br />
+<br />
v<br />
2<br />
2<br />
2 ⋅ g<br />
+<br />
z<br />
2<br />
v 1<br />
= 10m/s<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 2<br />
<br />
2) Água escoa em regime permanente através do tubo de Venturi<br />
mostrado. Considere no trecho mostrado que as perdas são<br />
desprezíveis. A área da seção (1) é 20cm² e a da seção (2) é 10cm².<br />
Um manômetro de mercúrio é instalado entre as seções (1) e (2) e<br />
indica o desnível mostrado. Determine a vazão de água que escoa<br />
pelo tubo.<br />
(1)<br />
(2)<br />
H 2 O<br />
(A)<br />
(B)<br />
h=10cm<br />
(D)<br />
(C)<br />
Hg<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 2<br />
Equação Manométrica<br />
Ponto (A)<br />
P A<br />
=<br />
P<br />
P 1<br />
Ponto (B)<br />
(<br />
H 20<br />
⋅ h) P1<br />
= γ<br />
B<br />
+<br />
Diferença de pressão<br />
P<br />
P<br />
(<br />
H 20<br />
⋅ h) 1<br />
2<br />
= PD = − γ<br />
Hg<br />
⋅ h)<br />
+ γ +<br />
( P<br />
(<br />
H 20<br />
⋅ h) 1<br />
2<br />
= − γ<br />
Hg<br />
⋅ h)<br />
+ γ +<br />
( P<br />
h ⋅ ( γ − γ = P − P<br />
Hg<br />
) H 20<br />
1<br />
2<br />
Ponto (C)<br />
P =<br />
P<br />
C<br />
P B<br />
(<br />
H 20<br />
⋅ h) P1<br />
= γ<br />
C<br />
+<br />
Ponto (D)<br />
P = −( γ ⋅ h)<br />
+ γ P<br />
(<br />
H 20<br />
⋅ h) 1<br />
D Hg<br />
+<br />
P<br />
− P<br />
= h ⋅ ( γ − γ ) 20<br />
1 2<br />
Hg H<br />
(I)<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 2<br />
Equação de Bernoulli<br />
Substituir (I) em (II)<br />
P1<br />
+<br />
γ<br />
v<br />
2<br />
1<br />
2 ⋅ g<br />
+<br />
z<br />
1<br />
=<br />
P<br />
γ<br />
2<br />
+<br />
v<br />
2<br />
2<br />
2 ⋅ g<br />
+<br />
z<br />
2<br />
h ⋅<br />
2 2<br />
( γ<br />
Hg<br />
− γ<br />
H 20<br />
) v2<br />
− v1<br />
γ<br />
H 2O<br />
=<br />
2 ⋅ g<br />
γ<br />
P<br />
1<br />
H 2O<br />
+<br />
v<br />
2<br />
1<br />
2 ⋅ g<br />
=<br />
γ<br />
P<br />
2<br />
H 2O<br />
+<br />
v<br />
2<br />
2<br />
2 ⋅ g<br />
0,1 ⋅ (136000 −10000)<br />
10000<br />
=<br />
v<br />
2 2<br />
2<br />
− v1<br />
20<br />
P<br />
1<br />
γ<br />
− P<br />
H 2O<br />
2<br />
=<br />
v<br />
2<br />
2<br />
− v<br />
2 ⋅ g<br />
2<br />
1<br />
(II)<br />
1,26<br />
=<br />
v<br />
2 2<br />
2<br />
− v1<br />
20<br />
v<br />
2 2<br />
2<br />
− v1<br />
=<br />
25,2<br />
(III)<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 2<br />
v<br />
Equação da Continuidade<br />
1<br />
⋅ A1<br />
= v2<br />
⋅ A2<br />
v1 ⋅ 20 = v2<br />
⋅10<br />
v1<br />
⋅ 20<br />
10<br />
=<br />
v<br />
v2 = 2 ⋅ v 1<br />
2<br />
(IV)<br />
Substituir (IV) em (III)<br />
= (2 ⋅ v ) 2<br />
−<br />
2<br />
1 1<br />
2 2<br />
= 4 ⋅ v1<br />
−<br />
1<br />
2<br />
= 3⋅<br />
1<br />
25,2<br />
v<br />
25,2<br />
v<br />
25,2<br />
v<br />
25,2<br />
3<br />
= v<br />
2<br />
1<br />
8,46<br />
= v<br />
1<br />
v 1<br />
= 2,9m/s<br />
Cálculo da Vazão:<br />
Q v<br />
= v 1<br />
⋅ A 1<br />
Q v<br />
Q v<br />
Q v<br />
= 2,9 ⋅ 20 ⋅10<br />
= 0,0058m³/s<br />
= 5,8 litros/s<br />
−4<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
1) Determine a altura da coluna da água no reservatório de grandes<br />
dimensões mostrado na figura.<br />
Dados: ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />
(2)<br />
Aberto, nível constante<br />
H<br />
(1)<br />
ref<br />
v 1 =8m/s<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
<br />
2) Água escoa em regime permanente através do tubo de Venturi<br />
mostrado. Considere no trecho mostrado que as perdas são<br />
desprezíveis. Sabendo-se que A 1 = 2,5A 2 e que d 1 = 10cm. Determine<br />
a vazão de água que escoa pelo tubo.<br />
(1)<br />
(2)<br />
H 2 O<br />
(A)<br />
(B)<br />
h=20cm<br />
(D)<br />
(C)<br />
Hg<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 12<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Próxima Aula<br />
Equação da Energia na Presença de uma<br />
Máquina.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 13 – Equação da Energia na<br />
Presença de uma Máquina<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Equação da Energia na Presença de uma<br />
Máquina.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Definição de Máquina na Instalação<br />
A máquina em uma instalação hidráulica é<br />
definida como qualquer dispositivo que<br />
quando introduzido no escoamento forneça<br />
ou retire energia do escoamento, na forma<br />
de trabalho.<br />
Para o estudo desse curso a máquina ou<br />
será uma bomba ou será uma turbina.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Equação da Energia na Presença de uma<br />
Máquina<br />
2<br />
2<br />
+ P1<br />
v1<br />
P2<br />
v2<br />
1<br />
H H 2<br />
+ + z1<br />
+ H<br />
M<br />
= + + z<br />
2<br />
H<br />
M =<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
v 2<br />
M<br />
Z 2<br />
v 1<br />
P 1<br />
P 2<br />
ref<br />
Z 1<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Potência de uma Bomba<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Se a máquina for uma bomba, ela fornece energia ao<br />
escoamento.<br />
A potência de uma bomba é calculada pela equação<br />
apresentada a seguir.<br />
NB é a potência da bomba.<br />
HB = é a carga manométrica da bomba.<br />
η B é o rendimento da bomba.<br />
N<br />
B<br />
γ ⋅Q<br />
⋅ H<br />
=<br />
η<br />
B<br />
B<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Potência de uma Turbina<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Se a máquina for uma turbina, ela retira energia do<br />
escoamento.<br />
A potência de uma turbina é calculada pela equação<br />
apresentada a seguir.<br />
N T é a potência da turbina.<br />
H T = é a carga manométrica da turbina.<br />
η T é o rendimento da turbina.<br />
N<br />
= γ ⋅Q<br />
⋅<br />
T<br />
H T<br />
⋅η<br />
T<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 1<br />
<br />
<br />
1) Determine a potência de uma bomba com rendimento de 75% pela<br />
qual escoa água com uma vazão de 12 litros/s.<br />
Dados: H B = 20m, 1cv = 736,5W, ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />
Cálculo da Potência:<br />
N<br />
B<br />
=<br />
γ ⋅Q<br />
⋅ H<br />
η<br />
B<br />
B<br />
N B<br />
=<br />
3200<br />
736,5<br />
N B<br />
=<br />
10000 ⋅12<br />
⋅10<br />
0,75<br />
− 3 ⋅<br />
20<br />
N<br />
B<br />
= 4,34<br />
cv<br />
N<br />
B<br />
= 3200<br />
W<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 2<br />
<br />
<br />
2) O reservatório mostrado na figura possui nível constante e fornece<br />
água com uma vazão de 10 litros/s para o tanque B. Verificar se a<br />
máquina é uma bomba ou uma turbina e calcule sua potência<br />
sabendo-se que η = 75%.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, A tubos = 10cm², g = 10m/s².<br />
(1)<br />
A<br />
(2)<br />
20m<br />
ref<br />
M<br />
B<br />
5m<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 2<br />
Cálculo da Velocidade:<br />
Q = v ⋅<br />
A<br />
v =<br />
Q<br />
A<br />
−3<br />
10 ⋅10<br />
v =<br />
−4<br />
v = 10m/s<br />
10 ⋅10<br />
Carga Manométrica da Máquina:<br />
H + H<br />
M<br />
=<br />
1<br />
H 2<br />
2<br />
1<br />
P1<br />
v<br />
+<br />
γ 2 ⋅ g<br />
2<br />
1<br />
P1<br />
v<br />
+<br />
γ 2 ⋅ g<br />
+ z<br />
+ z<br />
1<br />
1<br />
+ H<br />
+ H<br />
2<br />
P2<br />
v2<br />
M<br />
= + +<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
2<br />
P2<br />
v2<br />
M<br />
= + +<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
z<br />
z<br />
2<br />
2<br />
H M<br />
H M<br />
H M<br />
2<br />
2<br />
v<br />
=<br />
2 ⋅ g<br />
+<br />
z<br />
2<br />
−<br />
10 2<br />
= + 5 20<br />
20<br />
−<br />
= −10m<br />
Potência da Turbina:<br />
N = γ ⋅Q<br />
⋅ ⋅η<br />
N T<br />
N T<br />
N T<br />
N T<br />
T<br />
H T<br />
z<br />
T<br />
= 10000 ⋅10<br />
⋅10<br />
= 750W<br />
=<br />
750<br />
736,5<br />
=1,01 cv<br />
1<br />
−3<br />
⋅10<br />
⋅ 0,75<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
1) Determine a potência de uma turbina pela qual escoa água com<br />
uma vazão de 1200 litros/s.<br />
Dados: H T = 30m, η = 90%, ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
2) O reservatório mostrado na figura possui nível constante e fornece<br />
água com uma vazão de 15 litros/s para o tanque B. Verificar se a<br />
máquina é uma bomba ou uma turbina e calcule sua potência<br />
sabendo-se que η = 75%.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, A tubos = 10cm², g = 10m/s².<br />
(1)<br />
A<br />
(2)<br />
15m<br />
ref<br />
M<br />
B<br />
5m<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
3) A figura a seguir mostra parte de uma instalação de bombeamento<br />
de água. Considerando que a vazão é igual a 8 litros/s, que a<br />
tubulação possui o mesmo diâmetro ao longo de todo o seu<br />
comprimento e que os pontos (2) e (3) estão na mesma cota,<br />
determine a diferença de pressão entre a saída e a entrada da<br />
bomba.<br />
Dados: N B = 4cv, 1cv = 736,5W, η = 70%, ρ h20 = 1000kg/m³ e g =<br />
10m/s².<br />
B<br />
(2) (3)<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 13<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Próxima Aula<br />
Instalações de Recalque.<br />
Solução de Exercícios.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 14 – Instalações de Recalque<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Instalações de Recalque.<br />
Solução de Exercícios.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Definição de Instalação de Recalque<br />
<br />
<br />
Define-se instalação de recalque toda a instalação<br />
hidráulica que transporta o fluido de uma cota inferior para<br />
uma cota superior e onde o escoamento é<br />
viabilizado pela presença de uma bomba hidráulica, que é<br />
um dispositivo projetado para fornecer energia ao fluido,<br />
que ao ser considerada por unidade do fluido é<br />
denominada de carga manométrica da bomba (HB).<br />
Uma instalação de recalque é dividida em:<br />
Tubulação de sucção = tubulação antes da bomba;<br />
Tubulação de recalque = tubulação após a bomba.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Aplicação da Equação da Energia<br />
2<br />
2<br />
+ P1<br />
v1<br />
P2<br />
v2<br />
1<br />
H H 2<br />
+ + z1<br />
+ H<br />
M<br />
= + + z<br />
2<br />
H<br />
M =<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
v 2<br />
M<br />
Z 2<br />
v 1<br />
P 1<br />
P 2<br />
ref<br />
Z 1<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exemplos de Instalações<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 1<br />
1) Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a vazão<br />
é igual a 4 litros/s, determine:<br />
a) A velocidade da água na tubulação de sucção.<br />
b) A velocidade da água na tubulação de recalque.<br />
c) A potência da bomba.<br />
d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 10cm, d rec = 5cm, V B = 10m³, η B = 70%.<br />
(3)<br />
20<br />
m<br />
sucção<br />
(2)<br />
B<br />
recalque<br />
B<br />
M<br />
ref<br />
2m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 1<br />
a) Velocidade na sucção: b) Velocidade no recalque:<br />
Q V<br />
v =<br />
v<br />
v<br />
suc<br />
suc<br />
suc<br />
= v ⋅ A<br />
Q<br />
A<br />
V<br />
suc<br />
QV<br />
=<br />
2<br />
π ⋅ d<br />
suc<br />
4<br />
4 ⋅ QV<br />
4 ⋅ 4 ⋅10<br />
=<br />
2<br />
v suc<br />
=<br />
π<br />
2<br />
⋅ d<br />
π ⋅ 0,1<br />
suc<br />
−3<br />
Q V<br />
v =<br />
v<br />
v<br />
rec<br />
rec<br />
rec<br />
= v ⋅ A<br />
Q<br />
A<br />
V<br />
rec<br />
QV<br />
=<br />
π ⋅ d<br />
rec<br />
4<br />
4⋅QV<br />
=<br />
2<br />
π ⋅d<br />
rec<br />
2<br />
v suc<br />
= 0,51m/s<br />
v rec<br />
=<br />
4 ⋅ 4 ⋅10<br />
π ⋅ 0,05<br />
−3<br />
2<br />
v rec<br />
= 2,03<br />
m/s<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 1<br />
c) Equação da energia entre (1) e (3): Potência da Bomba:<br />
H<br />
B =<br />
P<br />
γ<br />
+ 1<br />
H H 3<br />
2<br />
2<br />
1<br />
v1<br />
P3<br />
v3<br />
+ + z1<br />
+ H<br />
B<br />
= + + z3<br />
2 ⋅ g<br />
2<br />
1<br />
P1<br />
v<br />
+ +<br />
γ 2 ⋅ g<br />
H<br />
H B<br />
z<br />
1<br />
+<br />
H<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
2<br />
P3<br />
v3<br />
B<br />
= + +<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
2<br />
v<br />
2<br />
rec<br />
B<br />
= + z<br />
2,03<br />
3 H B<br />
= + 22<br />
2 ⋅ g<br />
= 22,2 m<br />
20<br />
z<br />
3<br />
N<br />
B<br />
N B<br />
N B<br />
N B<br />
N B<br />
γ ⋅Q<br />
⋅ H<br />
=<br />
η<br />
B<br />
B<br />
10000 ⋅ 4 ⋅10<br />
=<br />
0,7<br />
=1268,57 W<br />
1268,57<br />
=<br />
736,5<br />
=1,72 cv<br />
− 3 ⋅<br />
22,2<br />
d) Tempo de enchimento:<br />
V<br />
V<br />
Q V<br />
= t =<br />
t<br />
Q V<br />
10000<br />
t =<br />
t = 2500 s<br />
4<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
1) Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a vazão<br />
é igual a 4 litros/s, determine:<br />
a) A velocidade da água na tubulação de sucção.<br />
b) A velocidade da água na tubulação de recalque.<br />
c) A potência da bomba.<br />
d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 8cm, d rec = 4cm, V B = 15m³, η B = 65%.<br />
(3)<br />
25<br />
m<br />
sucção<br />
(2)<br />
B<br />
recalque<br />
ref<br />
2m<br />
P 1 = 0,5bar<br />
nível constante<br />
(1)<br />
A<br />
B<br />
M<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
2) Deseja-se elevar água do reservatório inferior (1) para a caixa d’água mostrada em<br />
(3). Sabe-se que a vazão é igual a 5 litros/s, determine:<br />
a) As velocidades da água nas tubulações de sucção e recalque.<br />
b) A pressão em (2) na entrada da bomba.<br />
c) A potência da bomba.<br />
d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 4cm, d rec = 2cm, η B = 65%.<br />
(3)<br />
25<br />
m<br />
sucção<br />
(2)<br />
B<br />
recalque<br />
B<br />
M<br />
ref<br />
3m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
3) Para a instalação mostrada na figura, determine:<br />
a) As velocidades de sucção e recalque.<br />
b) As pressões na entrada e na saída da bomba.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 6cm, d rec = 5cm, N B = 4cv, 1cv = 736,5W,<br />
Q V = 12 litros/s, η B = 80%.<br />
(4)<br />
12,8m<br />
B<br />
0,2m<br />
(2)<br />
B<br />
(3)<br />
M<br />
ref<br />
2m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
4) Na instalação mostrada na figura, a bomba possui potência de 4cv e rendimento de<br />
65%, considere que o fluido é água, determine:<br />
a) A velocidade do escoamento na tubulação de sucção.<br />
b) A pressão em (2) na entrada da bomba.<br />
c) A pressão em (3) na saída da bomba.<br />
d) A altura Z 4 da caixa d’água.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d 1 = d 2 = 10cm, d 3 = d 4 = 7cm, Q V = 12 litros/s.<br />
(4)<br />
B<br />
0,2m<br />
(2)<br />
B<br />
(3)<br />
M<br />
Z 4<br />
ref<br />
2m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 14<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Próxima Aula<br />
Instalações de Recalque.<br />
Solução de Exercícios.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 15 – Instalações de Recalque<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 15<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Instalações de Recalque.<br />
Solução de Exercícios.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 15<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 1<br />
1) Uma mistura de dois líquidos é bombeada para um tanque de 30m³ de um<br />
caminhão, determine:<br />
a) A massa específica da mistura dos dois líquidos.<br />
b) A velocidade do escoamento no ponto (3).<br />
c) A velocidade do escoamento na tubulação de recalque.<br />
d) A potência da bomba.<br />
e) O tempo necessário para encher o reservatório do caminhão.<br />
Dados: ρ 1 = 600kg/m³, ρ 2 = 800kg/m³, Q v1 = 4 litros/s, Q v2 = 3 litros/s, γ H2O =<br />
10000N/m³, g = 10m/s², d 3 = 10cm, d rec = 5cm, η B = 80%, P 3 = -0,2bar.<br />
(5)<br />
10m<br />
(3)<br />
B<br />
(4)<br />
M<br />
4m<br />
ref<br />
(1) (2)<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 15<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 1<br />
a) Massa específica da mistura: b) Velocidade em (3):<br />
∑<br />
ρ<br />
Q me<br />
= ∑Qms<br />
1<br />
⋅ Q<br />
V1<br />
+ ρ<br />
2<br />
⋅ QV<br />
2<br />
= ρ<br />
3<br />
⋅ ( QV<br />
1<br />
+ QV<br />
2<br />
Q = Q + Q<br />
V 3 V1<br />
V 2<br />
ρ ⋅ Q<br />
+ ρ<br />
⋅ Q<br />
= ρ ⋅ Q<br />
1 V1<br />
2 V 2 3 V 3<br />
ρ1<br />
⋅ Q<br />
ρ =<br />
3<br />
V1<br />
+ ρ ⋅ Q<br />
Q<br />
V 3<br />
600 ⋅ 4 + 800 ⋅ 3<br />
ρ<br />
3<br />
=<br />
7<br />
2<br />
V 2<br />
)<br />
2400 +<br />
ρ<br />
3<br />
=<br />
7<br />
4800<br />
ρ<br />
3<br />
=<br />
ρ 71<br />
7<br />
3<br />
= 685, kg/m³<br />
2400<br />
v<br />
v<br />
4⋅Q<br />
V 3<br />
3<br />
=<br />
2<br />
π ⋅ d<br />
3<br />
−3<br />
4 ⋅ 7 ⋅10<br />
3<br />
=<br />
2<br />
π ⋅ 0,1<br />
v 3<br />
= 0,89m/s<br />
c) Velocidade em (5):<br />
4 ⋅ QV<br />
3<br />
vrec<br />
2<br />
⋅ d<br />
v<br />
5<br />
=<br />
=<br />
π<br />
rec<br />
−3<br />
4⋅7⋅10<br />
2<br />
π ⋅0,05<br />
v 5<br />
= 3,56m/s<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 15<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 1<br />
d) Equação da energia entre (3) e (5):<br />
H<br />
B =<br />
P<br />
γ<br />
+ 3<br />
H H 5<br />
2<br />
2<br />
3<br />
v3<br />
P5<br />
v5<br />
+ + z3<br />
+ H<br />
B<br />
= + + z5<br />
2 ⋅ g<br />
2<br />
3<br />
P3<br />
v<br />
+ +<br />
γ 2 ⋅ g<br />
z<br />
3<br />
+<br />
H<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
2<br />
P5<br />
v5<br />
B<br />
= + +<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
−101230<br />
⋅ 0,2<br />
P3<br />
=<br />
P3 = −20045, 54<br />
1,01<br />
2<br />
2<br />
− 20045,54 0,89<br />
3,56<br />
+ + 4 + H B<br />
=<br />
10000 20<br />
20<br />
− 2 ,923 + 0,039 + 4 + H<br />
B<br />
= 0,635 + 14<br />
1 ,116 + H<br />
B<br />
= 14,635<br />
=14,635−1,116<br />
H B<br />
H B<br />
=13,519 m<br />
z<br />
5<br />
+ 14<br />
Potência da Bomba:<br />
γ ⋅ Q ⋅ H<br />
B<br />
N<br />
B<br />
=<br />
η<br />
N B<br />
N B<br />
B<br />
6857,1 ⋅ 7 ⋅10<br />
=<br />
0,8<br />
= 811,13W<br />
− 3 ⋅<br />
13,519<br />
811,13<br />
N B<br />
=<br />
736,5<br />
N B<br />
=1,10 cv<br />
e) Tempo de enchimento:<br />
V<br />
Q V<br />
=<br />
t<br />
t =<br />
V<br />
Q V<br />
30000<br />
t =<br />
t = 4285, 7 s<br />
7<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 15<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
1) Uma mistura de dois líquidos é bombeada para um tanque de 40m³ de um<br />
caminhão, determine:<br />
a) A massa específica da mistura dos dois líquidos.<br />
b) A velocidade do escoamento no ponto (3).<br />
c) A velocidade do escoamento na tubulação de recalque.<br />
d) A potência da bomba.<br />
e) O tempo necessário para encher o reservatório do caminhão.<br />
Dados: ρ 1 = 800kg/m³, ρ 2 = 900kg/m³, Q v1 = 6 litros/s, Q v2 = 4 litros/s, γ H2O =<br />
10000N/m³, g = 10m/s², d 3 = 10cm, d rec = 5cm, η B = 85%, P 3 = -0,3bar.<br />
(5)<br />
10m<br />
(3)<br />
B<br />
(4)<br />
M<br />
4m<br />
ref<br />
(1) (2)<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 15<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
2) Para a instalação mostrada na figura a seguir calcule:<br />
a) A velocidade na tubulação de sucção.<br />
b) A pressão na saída da bomba.<br />
c) A vazão nas tubulações (4) e (5).<br />
d) A velocidade nas tubulações (4) e (5).<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², Q v2 = 15 litros/s, Q v4 = 0,7Q v5 , Q v4 +Q v5 =15<br />
litros/s, d 1 = d 2 = 7cm, d 3 = d 4 = 5cm, d 5 = 6cm, N B = 6cv η B = 70%.<br />
(5)<br />
2m<br />
(4)<br />
10m<br />
0,3m<br />
(2)<br />
B<br />
(3)<br />
M<br />
ref<br />
3m<br />
(1)<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 15<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Próxima Aula<br />
Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Real.<br />
Estudo da Perda de Carga.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 16 – Instalações de Recalque<br />
Perda de Carga<br />
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Aula 16<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Real.<br />
Estudo da Perda de Carga.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 16<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Equação da Energia na Presença de uma<br />
Máquina Considerando as Perdas da Carga<br />
H + H = H + H<br />
1 M 2 P1,2<br />
P1<br />
+<br />
γ<br />
v<br />
2<br />
1<br />
2 ⋅ g<br />
+<br />
z<br />
1<br />
+<br />
H<br />
2<br />
P2<br />
v2<br />
M<br />
= + + z<br />
2<br />
+ H P 1,2<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
H P1,2<br />
v 2<br />
M<br />
Z 2<br />
v 1<br />
(2)<br />
P 1<br />
P 2<br />
ref<br />
(1)<br />
Z 1<br />
Potência Dissipada:<br />
N<br />
= γ ⋅ Q ⋅<br />
diss<br />
H P1,2<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 16<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercício 1<br />
<br />
1) Para a instalação mostrada, determine a potência da bomba<br />
necessária para elevar água até o reservatório superior. Considere as<br />
perdas de carga.<br />
Dados: Q v = 20 litros/s, γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s²,d 4 = 8cm, H P1,2<br />
= 4m, H P3,4 = 5m, η B = 65%.<br />
(4)<br />
27m<br />
(2)<br />
(3)<br />
B<br />
B<br />
M<br />
ref<br />
3m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 16<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Solução do Exercício 1<br />
Equação da energia entre (1) e (4):<br />
H + H = H +<br />
H<br />
1 B 4 P1,4<br />
2<br />
1<br />
P1<br />
v<br />
+ +<br />
γ 2 ⋅ g<br />
2<br />
1<br />
P1<br />
v<br />
+ +<br />
γ 2 ⋅ g<br />
v<br />
4<br />
z<br />
z<br />
V<br />
2<br />
4<br />
1<br />
1<br />
+<br />
+<br />
H<br />
H<br />
Velocidade em (4):<br />
2<br />
P4<br />
v4<br />
B<br />
= + + z<br />
4<br />
+ H P 1,4<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
2<br />
P4<br />
v4<br />
B<br />
= + + z<br />
4<br />
+ H P 1,4<br />
γ<br />
2 ⋅ g<br />
= 4 ⋅ Q<br />
4 ⋅ 20 ⋅10<br />
v<br />
π 4<br />
=<br />
⋅ d<br />
π ⋅ 0,08<br />
2<br />
v = 3,98 m/s<br />
4<br />
−3<br />
2<br />
v4<br />
= + z H B 4 P 1,4<br />
H +<br />
2 ⋅ g<br />
H B<br />
=<br />
2<br />
3,98<br />
20<br />
+ 30 + 9<br />
H = 0 ,792 + 39 = 39, 792m<br />
N<br />
B<br />
B<br />
N B<br />
N B<br />
γ ⋅ Q ⋅ H<br />
=<br />
η<br />
B<br />
B<br />
10000 ⋅ 20 ⋅10<br />
=<br />
0,65<br />
=12243,69W<br />
− 3 ⋅<br />
H B<br />
Potência da Bomba:<br />
39,792<br />
12243,69<br />
N<br />
B<br />
=<br />
N B<br />
=16, 62cv<br />
736,5<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
1) Para a instalação mostrada, determine:<br />
a) A velocidade na tubulação de sucção.<br />
b) A pressão na entrada da bomba.<br />
c) Sabendo-se que N B<br />
= 10cv, calcule a altura Z 4<br />
.<br />
Dados: Q v<br />
= 15 litros/s, γ H2O<br />
= 10000N/m³, g = 10m/s², d 1<br />
= d 2<br />
= 10cm, d 4<br />
=<br />
8cm, H P1,2<br />
= 5m, H P3,4<br />
= 7m, η B<br />
= 60%.<br />
(4)<br />
B<br />
Z 4<br />
(2)<br />
B<br />
(3)<br />
M<br />
ref<br />
2m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 16<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
2) Na instalação da figura, a máquina é uma bomba e o fluido é água. A<br />
bomba tem uma potência de 5kW e seu rendimento é 80%. A água é<br />
descarregada com uma velocidade de 5m/s pela saída (2) com área de<br />
10cm². Determine a perda de carga do fluido entre (1) e (2) e calcule a<br />
potência dissipada ao longo da instalação.<br />
Dados: γ H2O<br />
= 10000N/m³, g = 10m/s².<br />
(1)<br />
5m<br />
(2)<br />
B<br />
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Aula 16<br />
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Próxima Aula<br />
Bombas Hidráulicas.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos<br />
Aula 17 – Bombas Hidráulicas<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 17<br />
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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Características das Bombas Hidráulicas.<br />
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Aula 17<br />
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Definição<br />
<br />
<br />
São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas<br />
que recebem energia potencial (força motriz de um motor<br />
ou turbina), e transformam parte desta potência em<br />
energia cinética (movimento) e energia de pressão<br />
(força), cedendo estas duas energias ao fluído bombeado,<br />
de forma a recirculá-lo ou transportá-lo de um ponto a<br />
outro.<br />
Portanto, o uso de bombas hidráulicas ocorre sempre que<br />
há a necessidade de aumentar-se a pressão de trabalho<br />
de uma substância líquida contida em um sistema, a<br />
velocidade de escoamento, ou ambas.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
Aula 17<br />
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues<br />
Classificação das Bombas<br />
Devido a grande diversidade das bombas<br />
existentes, pode-se utilizar uma classificação<br />
resumida, dividindo-as em dois grandes grupos:<br />
A) Bombas Centrífugas ou Turbo-Bombas,<br />
também conhecidas como Hidro ou<br />
Rotodinâmicas;<br />
B) Bombas Volumétricas, também conhecidas<br />
como de Deslocamento Positivo.<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Bombas Centrífugas<br />
<br />
<br />
<br />
Nas Bombas Centrífugas, ou Turbo-Bombas, a movimentação do fluído<br />
ocorre pela ação de forças que se desenvolvem na massa do mesmo, em<br />
conseqüência da rotação de um eixo no qual é acoplado um disco (rotor,<br />
impulsor) dotado de pás (palhetas, hélice), o qual recebe o fluído pelo seu<br />
centro e o expulsa pela periferia, pela ação da força centrífuga, daí o seu<br />
nome mais usual.<br />
Em função da direção do movimento do fluído dentro do rotor, estas bombas<br />
dividem-se em:<br />
A.1.Centrífugas Radiais (puras): A movimentação do fluído dá-se do centro<br />
para a periferia do rotor, no sentido perpendicular ao eixo de rotação;<br />
OBS.: Este tipo de bomba hidráulica é o mais usado no mundo,<br />
principalmente para o transporte de água, e é o único tipo de bomba<br />
fabricada pela SCHNEIDER, cujos diferentes modelos e aplicações estão<br />
apresentados neste catálogo.<br />
<br />
<br />
A.2.Centrífugas de <strong>Flu</strong>xo Misto (hélico-centrífugas): O movimento do<br />
fluído ocorre na direção inclinada (diagonal) ao eixo de rotação;<br />
A.3.Centrífugas de <strong>Flu</strong>xo Axial (helicoidais): O movimento do fluído ocorre<br />
paralelo ao eixo de rotação.<br />
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Bombas Volumétricas<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Nas Bombas Volumétricas, ou de Deslocamento Positivo, a<br />
movimentação do fluído é causada diretamente pela ação do órgão<br />
de impulsão da bomba que obriga o fluído a executar o mesmo<br />
movimento a que está sujeito este impulsor (êmbolo, engrenagens,<br />
lóbulos, palhetas).<br />
Dá-se o nome de volumétrica porque o fluído, de forma sucessiva,<br />
ocupa e desocupa espaços no interior da bomba, com volumes<br />
conhecidos, sendo que o movimento geral deste fluído dá-se na<br />
mesma direção das forças a ele transmitidas, por isso são chamadas<br />
de deslocamento positivo. As Bombas Volumétricas dividem-se em:<br />
B.1.Êmbolo ou Alternativas (pistão, diafragma, membrana);<br />
B.2.Rotativas (engrenagens, lóbulos, palhetas, helicoidais, fusos,<br />
parafusos, peristálticas).<br />
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Funcionamento da Bomba Centrífuga Radial<br />
<br />
<br />
A Bomba Centrífuga tem como base de funcionamento a<br />
criação de duas zonas de pressão diferenciadas, uma de<br />
baixa pressão (sucção) e outra de alta pressão (recalque).<br />
Para que ocorra a formação destas duas zonas distintas<br />
de pressão, é necessário existir no interior da bomba a<br />
transformação da energia mecânica (de potência), que é<br />
fornecida pela máquina motriz (motor ou turbina),<br />
primeiramente em energia cinética, a qual irá deslocar o<br />
fluído, e posteriormente, em maior escala, em energia de<br />
pressão, a qual irá adicionar “carga” ao fluído para que<br />
ele vença as alturas de deslocamento.<br />
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Partes de uma Bomba<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Existem três partes fundamentais na bomba:<br />
A) Corpo (carcaça), que envolve o rotor, acondiciona o<br />
fluído, e direciona o mesmo para a tubulação de recalque;<br />
B) Rotor (impelidor), constitui-se de um disco provido de<br />
pás (palhetas) que impulsionam o fluído;<br />
C) Eixo de acionamento, que transmite a força motriz ao<br />
qual está acoplado o rotor, causando o movimento<br />
rotativo do mesmo.<br />
Antes do funcionamento, é necessário que a carcaça da<br />
bomba e a tubulação de sucção estejam totalmente<br />
preenchidas com o fluído a ser bombeado.<br />
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Detalhes de uma Bomba<br />
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Funcionamento da Bomba<br />
<strong>Mec</strong>ânica dos <strong>Flu</strong>idos
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Bombas Centrífugas<br />
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Aplicações das Bombas<br />
Bombas centrífugas: irrigação, drenagem e<br />
abastecimento.<br />
<br />
<br />
<br />
Bombas a injeção de gás: abastecimento a partir de<br />
poços profundos.<br />
Carneiro hidráulico e bombas a pistão: abastecimento<br />
em propriedades rurais.<br />
Bombas rotativas: combate a incêndio e abastecimento<br />
doméstico.<br />
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Cavitação em Bombas<br />
<br />
Como qualquer outro líquido, a água também tem a<br />
propriedade de vaporizar-se em determinadas condições<br />
de temperatura e pressão. E assim sendo temos, por<br />
exemplo, entra em ebulição sob a pressão atmosférica<br />
local a uma determinada temperatura, por exemplo, a<br />
nível do mar (pressão atmosférica normal) a ebulição<br />
acontece a 100°C. A medida que a pressão diminui a<br />
temperatura de ebulição também se reduz. Por exemplo,<br />
quanto maior a altitude do local menor será a temperatura<br />
de ebulição. Em consequência desta propriedade pode<br />
ocorrer o fenômeno da cavitação nos escoamentos<br />
hidráulicos.<br />
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Fenômeno da Cavitação<br />
<br />
Chama-se de cavitação o fenômeno que decorre, nos casos em estudo, da<br />
ebulição da água no interior dos condutos, quando as condições de pressão<br />
caem a valores inferiores a pressão de vaporização. No interior das bombas,<br />
no deslocamento das pás, ocorrem inevitavelmente rarefações no líquido, isto<br />
é, pressões reduzidas devidas à própria natureza do escoamento ou ao<br />
movimento de impulsão recebido pelo líquido, tornando possível a ocorrência<br />
do fenômeno e, isto acontecendo, formar-se-ão bolhas de vapor prejudiciais<br />
ao seu funcionamento, caso a pressão do líquido na linha de sucção caia<br />
abaixo da pressão de vapor (ou tensão de vapor) originando bolsas de ar que<br />
são arrastadas pelo fluxo. Estas bolhas de ar desaparecem bruscamente<br />
condensando-se, quando alcançam zonas de altas pressões em seu caminho<br />
através da bomba. Como esta passagem gasoso-líquido é brusca, o líquido<br />
alcança a superfície do rotor em alta velocidade, produzindo ondas de alta<br />
pressão em áreas reduzidas. Estas pressões podem ultrapassar a resistência<br />
à tração do metal e arrancar progressivamente partículas superficiais do<br />
rotor, inutilizando-o com o tempo.<br />
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Características da Cavitação<br />
<br />
Quando ocorre a cavitação são ouvidos ruídos e<br />
vibrações característicos e quanto maior for a bomba,<br />
maiores serão estes efeitos. Além de provocar o desgaste<br />
progressivo até a deformação irreversível dos rotores e<br />
das paredes internas da bomba, simultaneamente esta<br />
apresentará uma progressiva queda de rendimento, caso<br />
o problema não seja corrigido. Nas bombas a cavitação<br />
geralmente ocorre por altura inadequada da sucção<br />
(problema geométrico), por velocidades de escoamento<br />
excessivas (problema hidráulico) ou por escorvamento<br />
incorreto (problema operacional).<br />
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Efeitos da Cavitação<br />
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Próxima Aula<br />
Exercícios Complementares.<br />
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Aula 18 – Exercícios<br />
Complementares<br />
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Tópicos Abordados Nesta Aula<br />
Exercícios Propostos.<br />
Exercícios Complementares.<br />
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Exercícios Propostos<br />
1) A massa específica de uma determinada<br />
substância é igual a 900kg/m³, determine o<br />
volume ocupado por uma massa de 700kg dessa<br />
substância.<br />
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Exercícios Propostos<br />
2) Sabe-se que 600kg de um líquido ocupa um<br />
reservatório com volume de 2500 litros,<br />
determine sua massa específica, seu peso<br />
específico e o peso específico relativo. Dados:<br />
γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², 1000 litros = 1m³.<br />
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Exercícios Propostos<br />
3) Determine a massa de gasolina presente em<br />
uma reservatório de 4 litros. (Ver propriedades da<br />
gasolina na Tabela). Dados: g = 10m/s², 1000<br />
litros = 1m³.<br />
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Exercícios Propostos<br />
4) Um reservatório cúbico com 3m de aresta está<br />
completamente cheio de óleo lubrificante (ver<br />
propriedaes na Tabela). Determine a massa de<br />
óleo quando apenas 3/4 do tanque estiver<br />
ocupado. Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />
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Exercícios Propostos<br />
5) Sabendo-se que o peso específico relativo de<br />
um determinado óleo é igual a 0,9, determine seu<br />
peso específico em N/m³. Dados: γ H2O =<br />
10000N/m³, g = 10m/s².<br />
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Exercícios Propostos<br />
6) Uma caixa d'água de área de base 1,4m<br />
X 0.6 m e altura de 0,8 m pesa 1500N que<br />
pressão ela exerce sobre o solo?<br />
a) Quando estiver vazia<br />
b) Quando estiver cheia com água<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />
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Exercícios Propostos<br />
7) Uma placa circular com diâmetro igual a 2m<br />
possui um peso de 1000N, determine em Pa a<br />
pressão exercida por essa placa quando a<br />
mesma estiver apoiada sobre o solo.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
8) Converta as unidades de pressão para o sistema indicado. (utilize<br />
os fatores de conversão apresentados na tabela).<br />
a) converter 30psi em Pa.<br />
b) converter 4000mmHg em Pa.<br />
c) converter 600kPa em kgf/cm².<br />
d) converter 10kgf/cm² em psi.<br />
e) converter 15bar em Pa.<br />
f) converter 45mca em kgf/cm².<br />
g) converter 1500mmHg em bar.<br />
h) converter 18psi em mmHg.<br />
i) converter 180000Pa em mca.<br />
j) converter 38mca em mmHg.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
9) Converta as unidades de pressão para o sistema indicado. (utilize<br />
os fatores de conversão apresentados na tabela).<br />
a) converter 20atm em Pa.<br />
b) converter 3700mmHg em psi.<br />
c) converter 39psi em bar.<br />
d) converter 50mca em kgf/cm².<br />
e) converter 67bar em Pa.<br />
f) converter 17psi em Pa.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
10) Qual a pressão, em kgf/cm 2 , no fundo de um reservatório que<br />
contém água, com 8m de profundidade? Faça o mesmo cálculo para<br />
um reservatório que contém alcool (peso específico relativo = 0,79).<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
11) O nível de água contida em uma caixa d’água aberta à atmosfera<br />
se encontra 22m acima do nível de uma torneira, determine a pressão<br />
de saída da água na torneira.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
12) As áreas dos pistões do dispositivo hidráulico mostrado na figura<br />
mantêm a relação 25:2. Verifica-se que um peso P colocado sobre o<br />
pistão maior é equilibrado por uma força de 40N no pistão menor,<br />
sem que o nível de fluido nas duas colunas se altere. Aplicando-se o<br />
principio de Pascal determine o valor do peso P.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
13) A prensa hidráulica mostrada na figura está em equilíbrio.<br />
Sabendo-se que os êmbolos possuem uma relação de áreas de 18:2,<br />
determine a intensidade da força F.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
14) Na prensa hidráulica mostrada na figura, os diâmetros dos tubos<br />
1 e 2 são, respectivamente, 5cm e 16cm. Sendo o peso do carro igual<br />
a 12000N, determine:<br />
a) a força que deve ser aplicada no tubo 1 para equilibrar o carro.<br />
b) o deslocamento do nível de óleo no tubo 1, quando o carro sobe<br />
10cm.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
15) O manômetro em U mostrado na figura contém óleo, mercúrio e<br />
água. Utilizando os valores indicados, determine a diferença de<br />
pressões entre os pontos A e B.<br />
Dados: γ h20 = 10000N/m³, γ Hg = 136000N/m³, γ óleo = 7500N/m³.<br />
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Exercícios Propostos<br />
16) A pressão da água numa torneira fechada (A) é de 0,48 kgf/cm 2 .<br />
Se a diferença de nível entre (A) e o fundo da caixa é de 2m,<br />
Calcular:<br />
a) a altura da água (H) na caixa.<br />
b) a pressão no ponto (B), situado 3m abaixo de (A).<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
17) Um manômetro diferencial de mercúrio (massa específica<br />
13600kg/m 3 ) é utilizado como indicador do nível de uma caixa d'água,<br />
conforme ilustra a figura abaixo. Qual o nível da água na caixa (h l )<br />
sabendo-se que h 2 = 20m e h 3 = 1,5m.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
18) Qual o peso específico do líquido (B) do esquema abaixo:<br />
0,4m<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
19) Um bloco cúbico de madeira com peso específico γ = 8500N/m³,<br />
com 30 cm de aresta, flutua na água (ρ H2O = 1000kg/m³). Determine a<br />
altura do cubo que permanece dentro da água.<br />
<br />
<br />
20) Um bloco pesa 70N no ar e 30N na água. Determine a massa<br />
específica do material do bloco. Dados: ρ H2O = 1000kg/m³ e g =<br />
10m/s².<br />
21) Um corpo com volume de 4,0m³ e massa 5000kg encontra-se<br />
totalmente imerso na água, cuja massa específica é (ρ H2O =<br />
1000kg/m³). Determine a força de empuxo sobre o corpo.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
22) Uma mangueira é conectada em um tanque com<br />
capacidade de 13000 litros. O tempo gasto para encher<br />
totalmente o tanque é de 600 minutos. Calcule a vazão<br />
volumétrica máxima da mangueira.<br />
<br />
23) Calcular a vazão volumétrica de um fluido que escoa<br />
por uma tubulação com uma velocidade média de 1,2<br />
m/s, sabendo-se que o diâmetro interno da seção da<br />
tubulação é igual a 7cm.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
24) Calcular o volume de um reservatório, sabendo-se que a vazão<br />
de escoamento de um líquido é igual a 7 l/s. Para encher o<br />
reservatório totalmente são necessárias 2 horas e 15 minutos.<br />
<br />
25) No entamboramento de um determinado produto são utilizados<br />
tambores de 400 litros. Para encher um tambor levam-se 10 min.<br />
Calcule:<br />
a) A vazão volumétrica da tubulação utilizada para encher os<br />
tambores.<br />
b) O diâmetro da tubulação, em milímetros, sabendo-se que a<br />
velocidade de escoamento é de 4 m/s.<br />
c) A produção após 24 horas, desconsiderando-se o tempo de<br />
deslocamento dos tambores.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
26) Um determinado líquido é descarregado de um tanque cúbico de<br />
4m de aresta por um tubo de 7cm de diâmetro. A vazão no tubo é 15<br />
l/s, determinar:<br />
a) a velocidade do fluído no tubo.<br />
b) o tempo que o nível do líquido levará para descer 15cm.<br />
<br />
<br />
27) Calcule a vazão em massa de um produto que escoa por uma<br />
tubulação de 0,4m de diâmetro, sendo que a velocidade de<br />
escoamento é igual a 1,2m/s.<br />
Dados: massa específica do produto = 1200kg/m³<br />
28) Baseado no exercício anterior, calcule o tempo necessário para<br />
carregar um tanque com 700 toneladas do produto.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
29) A vazão volumétrica de um determinado fluído é igual a 15 l/s.<br />
Determine a vazão mássica desse fluído, sabendo-se que a massa<br />
específica do fluído é 700 kg/m 3 .<br />
<br />
30) Um tambor de 300 litros é enchido com óleo de peso específico<br />
relativo 0,75, sabendo-se que para isso é necessário 18 min. Calcule:<br />
a) A vazão em peso da tubulação utilizada para encher o tambor.<br />
b) O peso de cada tambor cheio, sendo que somente o tambor vazio<br />
pesa 250N<br />
c) Quantos tambores um caminhão pode carregar, sabendo-se que o<br />
peso máximo que ele suporta é 20 toneladas.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
31) Os reservatórios I e II da figura abaixo, são cúbicos. Eles são<br />
cheios pelas tubulações, respectivamente em 200s e 1000s.<br />
Determinar a velocidade da água na seção A indicada, sabendo-se<br />
que o diâmetro da tubulação é 1m.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
32) Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é<br />
laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com<br />
diâmetro de 5cm escoa água com uma velocidade de 0,3m/s.<br />
<br />
33) Um líquido de massa específica 1300kg/m³ escoa por uma<br />
tubulação de diâmetro 4cm com uma velocidade de 0,15m/s,<br />
sabendo-se que o número de Reynolds é 12000. Determine qual a<br />
viscosidade dinâmica do líquido.<br />
<br />
Obs: Para solução dos exercícios ver propriedades nas tabelas das<br />
aulas 2 e 10.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
34) Acetona escoa por uma tubulação em regime laminar com um<br />
número de Reynolds de 1600. Determine a máxima velocidade do<br />
escoamento permissível em um tubo com 3cm de diâmetro de forma<br />
que esse número de Reynolds não seja ultrapassado.<br />
<br />
35) Benzeno escoa por uma tubulação em regime turbulento com um<br />
número de Reynolds de 5000. Determine o diâmetro do tubo em mm<br />
sabendo-se que a velocidade do escoamento é de 0,3m/s.<br />
<br />
Obs: Para solução dos exercícios ver propriedades nas tabelas das<br />
aulas 2 e 10.<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
36) Água é descarregada de um tanque cúbico com 4m<br />
de aresta por um tubo de 5cm de diâmetro. A vazão no<br />
tubo é de 12 l/s. Determine a velocidade de descida da<br />
superfície livre da água do tanque e calcule quanto tempo<br />
o nível da água levará para descer 10cm. Calcule também<br />
a velocidade de descida da água na tubulação.<br />
<br />
37) Um determinado líquido escoa por uma tubulação<br />
com uma vazão de 8 l/s. Calcule a vazão em massa e em<br />
peso sabendo-se que ρ = 1350kg/m³ e g = 10m/s².<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
38) Água escoa na tubulação mostrada com velocidade de 4m/s na<br />
seção (1). Sabendo-se que a área da seção (2) é o dobro da área da<br />
seção (1), determine a velocidade do escoamento na seção (2).<br />
v 1 v 2<br />
(1)<br />
(2)<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
39) Calcule o diâmetro de uma tubulação sabendo-se que pela<br />
mesma escoa água com uma velocidade de 0,6m/s com uma vazão<br />
de 5 l/s.<br />
<br />
40) Sabe-se que para se encher o tanque de 20m³ mostrado são<br />
necessários 1h e 30min, considerando que o diâmetro do tubo é igual<br />
a 12cm, calcule a velocidade de saída do escoamento pelo tubo.<br />
20m³<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
41) Determine a velocidade do fluido nas seções (2) e (3) da<br />
tubulação mostrada na figura.<br />
Dados: v 1 = 2m/s, d 1 = 0,7m, d 2 = 0,5m e d 3 = 0,3m.<br />
(1)<br />
(2)<br />
(3)<br />
v 1<br />
v 2 v 3<br />
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Exercícios Propostos<br />
42) Para a tubulação mostrada determine:<br />
a) A vazão e a velocidade no ponto (3).<br />
b) A velocidade no ponto (4).<br />
Dados: v 1 = 2m/s, v 2 = 4m/s, d 1 = 0,2m, d 2 = 0,1m, d 3 = 0,3m e d 4 =<br />
0,2m.<br />
Qv 2<br />
(2)<br />
v 2<br />
(3) (4)<br />
v 1<br />
v 3<br />
v 4<br />
Qv 1<br />
(1)<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
43) Sabendo-se que Q 1 = 2Q 2 e que a vazão de saida do<br />
sistema é 14 l/s, determine a massa específica da mistura<br />
formada e calcule o diâmetro da tubulação de saída em<br />
(mm) sabendo-se que a velocidade de saída é 3m/s.<br />
<br />
Dados: ρ 1 = 890kg/m³ e ρ 2 = 620kg/m³.<br />
(ρ 1 )<br />
(ρ 2 )<br />
(1) (2)<br />
(3)<br />
(ρ 3 )<br />
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Exercícios Propostos<br />
44) Água é descarregada do reservatório (1) para os reservatórios (2)<br />
e (3). Sabendo-se que Qv 2 = 3/4Qv 3 e que Qv 1 = 14l/s, determine:<br />
a) O tempo necessário para se encher completamente os<br />
reservatórios (2) e (3).<br />
b) Determine os diâmetros das tubulações (2) e (3) sabendo-se que a<br />
velocidade de saída é v 2 = 2m/s e v 3 = 2,5m/s.<br />
Dado: ρ = 1000kg/m³.<br />
(1)<br />
(2)<br />
(3)<br />
V 2 = 10m³<br />
V 3 = 20m³<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
45) O motor a jato de um avião queima 1,5kg/s de combustível<br />
quando a aeronave voa a 250m/s de velocidade. Sabendo-se que<br />
ρ ar =1,2kg/m³ e ρ g =0,5kg/m³ (gases na seção de saída) e que as áreas<br />
das seções transversais da turbina são A 1 = 0,3m² e A 2 = 0,2m²,<br />
determine a velocidade dos gases na seção de saída.<br />
combustível<br />
ar<br />
(2)<br />
Saída dos<br />
gases<br />
(1)<br />
(3)<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
46) Determine a altura da coluna da água no reservatório de grandes<br />
dimensões mostrado na figura.<br />
Dados: ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />
(2)<br />
Aberto, nível constante<br />
H<br />
(1)<br />
ref<br />
v 1 =6m/s<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
47) Água escoa em regime permanente através do tubo de Venturi<br />
mostrado. Considere no trecho mostrado que as perdas são<br />
desprezíveis. Sabendo-se que A 1 = 2A 2 e que d 1 = 12cm. Determine a<br />
vazão de água que escoa pelo tubo.<br />
(1)<br />
(2)<br />
H 2 O<br />
(A)<br />
(B)<br />
h=20cm<br />
(D)<br />
(C)<br />
Hg<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
48) Determine a potência de uma turbina pela qual escoa água com<br />
uma vazão de 1500 litros/s.<br />
Dados: H T = 40m, η = 80%, ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />
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Exercícios Propostos<br />
49) O reservatório mostrado na figura possui nível constante e fornece água com uma vazão de 25<br />
litros/s para o tanque B. Verificar se a máquina é uma bomba ou uma turbina e calcule sua potência<br />
sabendo-se que η = 70%.<br />
<br />
Dados: γ H2O<br />
= 10000N/m³, A tubos<br />
= 12cm², g = 10m/s².<br />
(1)<br />
A<br />
(2)<br />
15m<br />
ref<br />
M<br />
B<br />
5m<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
50) A figura a seguir mostra parte de uma instalação de bombeamento de água.<br />
Considerando que a vazão é igual a 18 litros/s, que a tubulação possui o mesmo<br />
diâmetro ao longo de todo o seu comprimento e que os pontos (2) e (3) estão na<br />
mesma cota, determine a diferença de pressão entre a saída e a entrada da bomba.<br />
Dados: N B = 6cv, 1cv = 736,5W, η = 60%, ρ h20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s².<br />
B<br />
(2) (3)<br />
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Exercícios Propostos<br />
51) Deseja-se elevar água do reservatório A para o reservatório B. Sabe-se que a<br />
vazão é igual a 6 litros/s, determine:<br />
a) A velocidade da água na tubulação de sucção.<br />
b) A velocidade da água na tubulação de recalque.<br />
c) A potência da bomba.<br />
d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 9cm, d rec = 5cm, V B = 30m³, η B = 60%.<br />
(3)<br />
25<br />
m<br />
sucção<br />
(2)<br />
B<br />
recalque<br />
ref<br />
2m<br />
P 1 = 0,5bar<br />
nível constante<br />
(1)<br />
A<br />
B<br />
M<br />
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Exercícios Propostos<br />
52) Deseja-se elevar água do reservatório inferior (1) para a caixa d’água mostrada em<br />
(3). Sabe-se que a vazão é igual a 8 litros/s, determine:<br />
a) As velocidades da água nas tubulações de sucção e recalque.<br />
b) A pressão em (2) na entrada da bomba.<br />
c) A potência da bomba.<br />
d) O tempo necessário para se encher o reservatório B.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 6cm, d rec = 3cm, η B = 70%.<br />
(3)<br />
25<br />
m<br />
sucção<br />
(2)<br />
B<br />
recalque<br />
B<br />
M<br />
ref<br />
3m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
53) Para a instalação mostrada na figura, determine:<br />
a) As velocidades de sucção e recalque.<br />
b) As pressões na entrada e na saída da bomba.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d suc = 8cm, d rec = 4cm, N B = 6cv, 1cv = 736,5W,<br />
Q V = 18 litros/s, η B = 70%.<br />
(4)<br />
12,8m<br />
B<br />
0,2m<br />
(2)<br />
B<br />
(3)<br />
M<br />
ref<br />
2m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
54) Na instalação mostrada na figura, a bomba possui potência de 5cv e rendimento de<br />
75%, considere que o fluido é água, determine:<br />
a) A velocidade do escoamento na tubulação de sucção.<br />
b) A pressão em (2) na entrada da bomba.<br />
c) A pressão em (3) na saída da bomba.<br />
d) A altura Z 4 da caixa d’água.<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², d 1 = d 2 = 12cm, d 3 = d 4 = 8cm, Q V = 15 litros/s.<br />
(4)<br />
B<br />
0,2m<br />
(2)<br />
B<br />
(3)<br />
M<br />
Z 4<br />
ref<br />
2m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
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Exercícios Propostos<br />
55) Uma mistura de dois líquidos é bombeada para um tanque de 40m³ de um<br />
caminhão, determine:<br />
a) A massa específica da mistura dos dois líquidos.<br />
b) A velocidade do escoamento no ponto (3).<br />
c) A velocidade do escoamento na tubulação de recalque.<br />
d) A potência da bomba.<br />
e) O tempo necessário para encher o reservatório do caminhão.<br />
Dados: ρ 1 = 900kg/m³, ρ 2 = 700kg/m³, Q v1 = 8 litros/s, Q v2 = 6 litros/s, γ H2O =<br />
10000N/m³, g = 10m/s², d 3 = 10cm, d rec = 5cm, η B = 80%, P 3 = -0,4bar.<br />
(5)<br />
10m<br />
(3)<br />
B<br />
(4)<br />
M<br />
4m<br />
ref<br />
(1) (2)<br />
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Exercícios Propostos<br />
56) Para a instalação mostrada na figura a seguir calcule:<br />
a) A velocidade na tubulação de sucção.<br />
b) A pressão na saída da bomba.<br />
c) A vazão nas tubulações (4) e (5).<br />
d) A velocidade nas tubulações (4) e (5).<br />
Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s², Q v2 = 20 litros/s, Q v4 = 0,7Q v5 , Q v4 +Q v5 =20<br />
litros/s, d 1 = d 2 = 8cm, d 3 = d 4 = 4cm, d 5 = 6cm, N B = 5cv η B = 70%.<br />
(5)<br />
2m<br />
(4)<br />
10m<br />
0,3m<br />
(2)<br />
B<br />
(3)<br />
M<br />
ref<br />
3m<br />
(1)<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
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Exercício 1<br />
<br />
57) Para a instalação mostrada, determine a potência da bomba<br />
necessária para elevar água até o reservatório superior. Considere as<br />
perdas de carga.<br />
Dados: Q v = 25 litros/s, γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s²,d 4 = 8cm, H P1,2<br />
= 6m, H P3,4 = 4m, η B = 70%.<br />
(4)<br />
27m<br />
(2)<br />
(3)<br />
B<br />
B<br />
M<br />
ref<br />
3m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
<br />
58) Para a instalação mostrada, determine:<br />
a) A velocidade na tubulação de sucção.<br />
b) A pressão na entrada da bomba.<br />
c) Sabendo-se que N B<br />
= 8cv, calcule a altura Z 4<br />
.<br />
Dados: Q v<br />
= 30 litros/s, γ H2O<br />
= 10000N/m³, g = 10m/s², d 1<br />
= d 2<br />
= 9cm, d 4<br />
=<br />
7cm, H P1,2<br />
= 7m, H P3,4<br />
= 9m, η B<br />
= 70%.<br />
(4)<br />
B<br />
Z 4<br />
(2)<br />
B<br />
(3)<br />
M<br />
ref<br />
2m<br />
(1)<br />
A<br />
aberto com<br />
nível constante<br />
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Exercícios Propostos<br />
<br />
<br />
59) Na instalação da figura, a máquina é uma bomba e o fluido é água. A<br />
bomba tem uma potência de 7kW e seu rendimento é 70%. A água é<br />
descarregada com uma velocidade de 5m/s pela saída (2) com área de<br />
12cm². Determine a perda de carga do fluido entre (1) e (2) e calcule a<br />
potência dissipada ao longo da instalação.<br />
Dados: γ H2O<br />
= 10000N/m³, g = 10m/s².<br />
(1)<br />
5m<br />
(2)<br />
B<br />
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Avaliação 2.<br />
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Aula 19 – Avaliação 2<br />
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Avaliação 2<br />
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<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Matéria da Prova:<br />
Aula 10 - Escoamento Laminar e Turbulento, Cálculo do Número de<br />
Reynolds<br />
Aula 11 - Equação da Continuidade para Regime Permanente<br />
Aula 12 - Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Ideal<br />
Aula 13 - Equação da Energia na Presença de uma Máquina<br />
Aula 14 - Equação da Energia para <strong>Flu</strong>ido Real - Estudo da Perda de<br />
Carga<br />
Aula 15 - Instalações de Recalque - Uma Entrada, Uma Saída<br />
Aula 16 - Instalações de Recalque - Várias Entradas, Várias Saídas<br />
Aula 17 – Bombas Hidráulicas<br />
Aula 18 – Exercícios Complementares<br />
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Aula 19<br />
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Recuperação Final<br />
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Aula 20 – Recuperação Final<br />
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Aula 20<br />
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Recuperação Final<br />
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