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9 Criterios e Método Coeficiente de Servidao em ... - mrcl.com.br

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X – CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE<<strong>br</strong> />

AVALIAÇÕES E PERÍCIAS<<strong>br</strong> />

X – COBREAP<<strong>br</strong> />

CRITÉRIOS E MÉTODO PARA A DETERMINAÇÃO DO<<strong>br</strong> />

COEFICIENTE DE SERVIDÃO EM FAIXAS DE DOMÍNIO<<strong>br</strong> />

DOS ANJOS, WALTER ZER<<strong>br</strong> />

Engenheiro – CREA 9010 D - RS<<strong>br</strong> />

Porto Alegre - RS - Brasil<<strong>br</strong> />

1999<<strong>br</strong> />

I. INTRODUÇÃO<<strong>br</strong> />

Servidão Administrativa ou Pública é ônus real <strong>de</strong> uso, imposto à proprieda<strong>de</strong> particular para assegurar a<<strong>br</strong> />

realização e conservação <strong>de</strong> o<strong>br</strong>as e serviços públicos ou <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>, mediante in<strong>de</strong>nização dos prejuízos<<strong>br</strong> />

efetivamente suportados pelo proprietário.


É importante consi<strong>de</strong>rar que, nas servidões administrativas, <strong>em</strong>bora, a presença <strong>de</strong> ricos, incômodos e restrições<<strong>br</strong> />

ao uso seja uma constante, as terras servientes continuam sob o domínio <strong>de</strong> seus proprietários, po<strong>de</strong>ndo ser<<strong>br</strong> />

utilizadas para culturas baixas, possibilitando que sejam auferidos benefícios e rendimentos <strong>de</strong>ntro da faixa <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

servidão.<<strong>br</strong> />

Diante <strong>de</strong>stas circunstância, fica evi<strong>de</strong>nte que o valor da in<strong>de</strong>nização a ser paga aos expropriados não po<strong>de</strong> ser o<<strong>br</strong> />

valor total da faixa utilizada, exceto, por ex<strong>em</strong>plo:<<strong>br</strong> />

- Quando a faixa necessária requer a construção <strong>de</strong> cercas e muros limitadores;<<strong>br</strong> />

- Quando a faixa necessária não pu<strong>de</strong>r ser utilizada <strong>de</strong> modo algum pelos expropriados, por razões<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> segurança ou quaisquer outras, impostas pelo po<strong>de</strong>r expropriante.<<strong>br</strong> />

Em todos estes casos a instituição <strong>de</strong> servidão <strong>de</strong>ve ser substituída pela <strong>de</strong>sapropriação plena da área necessária<<strong>br</strong> />

ao melhoramento.<<strong>br</strong> />

Aliás, <strong>com</strong> respeito as distinções entre <strong>de</strong>sapropriação e instituição <strong>de</strong> servidão para passag<strong>em</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

eletroduto, ensina o mestre Hely Lopes Meirelles, in Direito Administrativo Brasileiro, pagina 513, 9ª edição –<<strong>br</strong> />

Editora Revista dos Tribunais São Paulo – 1983:<<strong>br</strong> />

“Também não se confun<strong>de</strong> a servidão administrativa <strong>com</strong> a <strong>de</strong>sapropriação, porque esta retira a proprieda<strong>de</strong> do<<strong>br</strong> />

particular , ao passo que aquela conserva a proprieda<strong>de</strong> <strong>com</strong> o particular, mas lhe impõe o ônus <strong>de</strong> suportar um<<strong>br</strong> />

uso público. Na <strong>de</strong>sapropriação <strong>de</strong>spoja-se o proprietário do domínio e, por isso mesmo, in<strong>de</strong>niza-se a<<strong>br</strong> />

proprieda<strong>de</strong>, enquanto que na servidão administrativa mantém-se a proprieda<strong>de</strong> <strong>com</strong> o particular, mas onera-se<<strong>br</strong> />

essa proprieda<strong>de</strong> <strong>com</strong> uso público e por esta razão in<strong>de</strong>niza-se o prejuízo (não a proprieda<strong>de</strong>) que este uso pelo<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>r Público, venha a causar ao titular do domínio privado. Se este uso público acarretar dano à proprieda<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

serviente, in<strong>de</strong>niza-se este dano; se não acarreta, nada há que in<strong>de</strong>nizar. Vê-se, portanto, que na <strong>de</strong>sapropriação,<<strong>br</strong> />

in<strong>de</strong>niza-se s<strong>em</strong>pre; na servidão administrativa, n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre”.<<strong>br</strong> />

Preleciona mais adiante:<<strong>br</strong> />

“Idêntica situação po<strong>de</strong> ocorrer <strong>com</strong> a passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> fios elétricos ou telefônicos, e <strong>com</strong> outros serviços públicos<<strong>br</strong> />

que não inutilizam a proprieda<strong>de</strong> particular, n<strong>em</strong> impe<strong>de</strong>m a sua normal fruição pelo titular do domínio”.<<strong>br</strong> />

E finaliza:<<strong>br</strong> />

“A in<strong>de</strong>nização <strong>de</strong> servidão se faz <strong>em</strong> correspondência <strong>com</strong> o prejuízo causado ao imóvel. Não há fundamento<<strong>br</strong> />

algum para o estabelecimento <strong>de</strong> um percentual fixo so<strong>br</strong>e o valor do b<strong>em</strong> serviente, <strong>com</strong>o preten<strong>de</strong>m alguns<<strong>br</strong> />

julgados. A in<strong>de</strong>nização há que correspon<strong>de</strong>r ao efetivo prejuízo causado ao imóvel, segundo a sua normal<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>stinação. Se a servidão não prejudica a utilização do b<strong>em</strong>, nada há que in<strong>de</strong>nizar; se o prejudica, o pagamento<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>verá correspon<strong>de</strong>r ao efeito prejuízo, chegando mesmo a transformar-se <strong>em</strong> <strong>de</strong>sapropriação (grifo nosso), <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

in<strong>de</strong>nização total da proprieda<strong>de</strong>, se a inutilizou para sua exploração econômica normal”.<<strong>br</strong> />

A in<strong>de</strong>nização <strong>de</strong> servidão será feita através <strong>de</strong> um índice, aplicado so<strong>br</strong>e o produto área atingida pelo valor da<<strong>br</strong> />

terra nua, sendo este fator <strong>de</strong>nominado coeficiente <strong>de</strong> servidão (CS), o qual varia <strong>em</strong> função dos riscos,


incômodos e efeitos psicológicos e ambientais, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o, restrições <strong>de</strong> uso e econômicas impostas pela<<strong>br</strong> />

implantação da LT consi<strong>de</strong>rando-se o uso atual da proprieda<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

II.<<strong>br</strong> />

ENFOQUE DA QUESTÃO<<strong>br</strong> />

A prática t<strong>em</strong> <strong>de</strong>monstrado, que, <strong>com</strong> a falta <strong>de</strong> critérios menos subjetivos à <strong>de</strong>terminação do coeficiente <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

servidão, diferentes avaliadores chegarão a diferentes resultados para um mesmo trecho <strong>de</strong> linha numa<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>terminada proprieda<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

A adoção <strong>de</strong> um único coeficiente <strong>de</strong> servidão para a avaliação <strong>de</strong> toda ou qualquer proprieda<strong>de</strong> v<strong>em</strong> sendo<<strong>br</strong> />

utilizados <strong>com</strong> freqüência por vários colegas ligados à Engenharia <strong>de</strong> Avaliações, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o, advogados e<<strong>br</strong> />

juízes, favorece a <strong>de</strong>terminados expropriados proprietários <strong>de</strong> áreas atingidas, cuja faixa <strong>de</strong> servidão é <strong>de</strong> uso<<strong>br</strong> />

restrito e prejudicado outros, possuidores <strong>de</strong> terras mais no<strong>br</strong>es. Para <strong>de</strong>terminar um coeficiente <strong>de</strong> servidão,<<strong>br</strong> />

variando <strong>em</strong> função das limitações impostas a cada proprieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve-se verificar os diversos fatores que atuam<<strong>br</strong> />

direta ou indiretamente nos efeitos e nas restrições que o <strong>em</strong>preendimento impões na faixa <strong>de</strong> segurança. O<<strong>br</strong> />

coeficiente <strong>de</strong> servidão <strong>de</strong>ve, pois, exprimir a perda real do valor da fração <strong>de</strong> um imóvel, <strong>de</strong>vido as <strong>de</strong>preciações<<strong>br</strong> />

impostas a esta fração <strong>de</strong> terra e variar <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> para proprieda<strong>de</strong> na forma <strong>com</strong> que atua nos fatores<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>preciativos específicos.<<strong>br</strong> />

III.<<strong>br</strong> />

OBJETIVO<<strong>br</strong> />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é fixar critérios e o método para a <strong>de</strong>terminação do coeficiente <strong>de</strong> servidão (CS) <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

áreas atingidas por linhas <strong>de</strong> transmissão (LT), pela análise dos fatores <strong>de</strong>preciativos específicos <strong>de</strong> cada<<strong>br</strong> />

proprieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntro e fora da faixa <strong>de</strong> servidão ou segurança.<<strong>br</strong> />

Estes critérios e o método proposto po<strong>de</strong>rão ter aplicações <strong>em</strong> avaliações <strong>de</strong> outras faixas <strong>de</strong> servidão <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>em</strong>preendimentos que não LT, tais <strong>com</strong>o, implantação <strong>de</strong> adutoras, oleodutos, gaseodutos, rodovias, etc., <strong>de</strong>s<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

que sejam submetidos as analises e adaptações que cada caso requeira.<<strong>br</strong> />

I V.<<strong>br</strong> />

EXPRESSÃO MATEMÁTICA<<strong>br</strong> />

Pela argumentações , pon<strong>de</strong>rações e vivência na área <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> LT, notadamente na áreas <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

proprieda<strong>de</strong>s para os <strong>em</strong>preendimentos, preten<strong>de</strong>mos <strong>com</strong> este trabalho oferecer mais um instrumento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

avaliação nesta áreas que esta carente <strong>de</strong> recursos avaliatórios.<<strong>br</strong> />

A expressão mat<strong>em</strong>ática que permite a <strong>de</strong>terminação do coeficiente <strong>de</strong>sejado, a apresentamos a seguir, b<strong>em</strong><<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o as consi<strong>de</strong>rações necessárias a sua aplicabilida<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />

On<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />

CS=(A+B) 1-X<<strong>br</strong> />

CS = <strong>Coeficiente</strong> <strong>de</strong> Servidão <strong>de</strong>sejado;


A = Índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>svalorização relativo a pon<strong>de</strong>ração dos fatores <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação <strong>de</strong>vidos aos<<strong>br</strong> />

Riscos, Incômodos e Efeitos Psicológicos e Ambientais.<<strong>br</strong> />

A = Σ pontos dos fatores <strong>de</strong>preciativos / Σ pontos máx. dos fatores <strong>de</strong>preciativos<<strong>br</strong> />

B = Índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>svalorização relativo a pon<strong>de</strong>ração dos fatores <strong>de</strong>preciativos <strong>de</strong>vidos as<<strong>br</strong> />

Restrições <strong>de</strong> Liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Uso e Econômico.<<strong>br</strong> />

B = Σ(área da ocupação analisada * pontos <strong>de</strong>preciativos atribuídos a ocupação) /<<strong>br</strong> />

/ Σ dos pontos pon<strong>de</strong>rados * área total da faixa <strong>de</strong> segurança.<<strong>br</strong> />

X = Razão entre a área total da faixa <strong>de</strong> segurança e a área total da proprieda<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

Limites <strong>de</strong> aplicabilida<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />

0,5 ≤ A ≤ 0,20<<strong>br</strong> />

B ≤ 1,00<<strong>br</strong> />

X ≤ 1,00<<strong>br</strong> />

V. ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES RELATIVOS AOS FATORES DEPRECIATIVOS<<strong>br</strong> />

A <strong>de</strong>terminação do CS relativa a uma <strong>de</strong>terminada proprieda<strong>de</strong> implica mas não se restringe aos fatores<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>preciativos a seguir e que objetivam aten<strong>de</strong>r a gran<strong>de</strong> parte dos casos, <strong>de</strong>vendo outras particularida<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

específicas da proprieda<strong>de</strong> ser<strong>em</strong> analisadas e a<strong>de</strong>quada aos critérios aqui estabelecidos.<<strong>br</strong> />

FATORES DEPRECIATIVOS<<strong>br</strong> />

ÍNDICE “A” - Riscos, Incômodos, Efeitos Psicológicos e Ambientais<<strong>br</strong> />

Este índice é <strong>de</strong>terminado pela pon<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> todos os fatores relativos aos riscos, incômodos, efeitos<<strong>br</strong> />

psicológicos e ambientais, portanto <strong>de</strong> natureza bastante subjetiva o que <strong>de</strong>termina ao avaliador uma maior<<strong>br</strong> />

atenção e sensibilida<strong>de</strong> e uma postura rigorosamente isenta <strong>de</strong> animo.<<strong>br</strong> />

O avaliador <strong>de</strong>verá a cada fator <strong>de</strong>preciativo analisado e pon<strong>de</strong>rado atribuir um peso na escala <strong>de</strong> 0 (zero) a 10<<strong>br</strong> />

(<strong>de</strong>z). A seguir enumerar<strong>em</strong>os alguns <strong>de</strong>stes fatores, notadamente aqueles que s<strong>em</strong>pre estarão presentes <strong>de</strong> uma<<strong>br</strong> />

forma ou <strong>de</strong> outra <strong>em</strong> nossas avaliações:<<strong>br</strong> />

a) Riscos <strong>de</strong>correntes.<<strong>br</strong> />

- Os perigos <strong>de</strong>correntes da construção da LT, <strong>em</strong>bora minimizados pelo coeficiente <strong>de</strong> segurança adotado nos<<strong>br</strong> />

projetos <strong>de</strong> engenharia, originam-se na possibilida<strong>de</strong> estatística do rompimento dos cabos ou tombamento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

torres <strong>em</strong> razão <strong>de</strong> incêndios, vendavais, t<strong>em</strong>porais ou fatores correntes eólicas. Há que se analisar as


possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> incêndios danosos a LT <strong>em</strong> função da utilização das áreas lin<strong>de</strong>iras à faixa <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

segurança.<<strong>br</strong> />

Assim, uma floresta rente a divisa da faixa <strong>de</strong> segurança, pela sua alta concentração <strong>de</strong> resina, oferece elevado<<strong>br</strong> />

índice <strong>de</strong> receptivida<strong>de</strong> ao fogo, caracterizando-se pois, <strong>com</strong>o uma ameaça permanente a LT. Da mesma forma<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>ríamos analisar e classificar as possibilida<strong>de</strong>s da região on<strong>de</strong> se situa a LT, <strong>em</strong> submeter-se constant<strong>em</strong>ente<<strong>br</strong> />

a condições atmosféricas adversas que venham a colocar <strong>em</strong> risco a integrida<strong>de</strong> dos cabos torres da LT.<<strong>br</strong> />

Os riscos <strong>de</strong>correntes cresc<strong>em</strong> na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rompimento na razão direta do número <strong>de</strong> cabos fase da LT.<<strong>br</strong> />

b) Incômodos<<strong>br</strong> />

- Os incômodos que por vezes não <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> ser nocivos, são representados pelos zumbidos <strong>de</strong>vidos ano “efeito<<strong>br</strong> />

corona” e ação dos ventos, pela ação dos pára-raios e efeitos dos campos elétricos e magnéticos que interfer<strong>em</strong><<strong>br</strong> />

nos aparelhos elétricos e geradores pela exposição <strong>de</strong> partes metálicas à variação <strong>de</strong> intensos campos elétricosmagnéticos<<strong>br</strong> />

que por indução elevam o potencial elétrico <strong>de</strong>ssas partes a valores tais, que causam <strong>de</strong>sconforto e<<strong>br</strong> />

receio.<<strong>br</strong> />

- As constantes visitas <strong>de</strong> equipes <strong>de</strong> manutenção, a<strong>de</strong>ntrando na proprieda<strong>de</strong>, caracterizando a perda <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

exclusivida<strong>de</strong>, gera <strong>de</strong> certa maneira incômodos e mal estar ao proprietário (analisar a constância <strong>de</strong>ssa pessoas<<strong>br</strong> />

estranhas, <strong>em</strong> função do uso da proprieda<strong>de</strong>, por ex<strong>em</strong>plo, pecuária, reflorestamentos, plantações rasteiras, etc.).<<strong>br</strong> />

- É sabido que <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os manter uma reserva <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconfiança e atenção a tudo que <strong>de</strong>sconhec<strong>em</strong>os ou<<strong>br</strong> />

estranhamos, assim a presença da LT, provoca um <strong>de</strong>sassossego ao expropriado que mesmo <strong>com</strong> os cabos da LT<<strong>br</strong> />

passando ao alto lhe provocam incômodos reais.<<strong>br</strong> />

- Posição da LT na proprieda<strong>de</strong> <strong>em</strong> relação a utilização atual da faixa <strong>de</strong> segurança (analisar sob os aspectos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

tráfego intenso, mo<strong>de</strong>rado ou fraco <strong>de</strong> veículos ou pessoas).<<strong>br</strong> />

- Posição da LT na proprieda<strong>de</strong> <strong>em</strong> relação a se<strong>de</strong> e benfeitorias da mesma (analisar a forma e distância da LT e<<strong>br</strong> />

suas interferências na vida normal do expropriado).<<strong>br</strong> />

- Dificulda<strong>de</strong> ou impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pulverização aérea.<<strong>br</strong> />

c) Efeitos psicológicos e ambientais<<strong>br</strong> />

- Por outro lado ainda se <strong>de</strong>sconhece os efeitos ambientais que o gradiante potencial estabelecido entre os cabos<<strong>br</strong> />

e a terra provoca no ser humano, no ecossist<strong>em</strong>a e equilí<strong>br</strong>io ecológico, porém, não resta dúvidas que sua<<strong>br</strong> />

simples presença, <strong>de</strong>termina além da perda <strong>de</strong> privacida<strong>de</strong>, evoca a sensação <strong>de</strong> poluição visual <strong>em</strong> maior ou<<strong>br</strong> />

menor intensida<strong>de</strong> se levado <strong>em</strong> conta o uso atual da área expropriada.<<strong>br</strong> />

- Altura dos cabos e vão entre torres (analisar os efeitos reais e psicológicos que passam as pessoas).<<strong>br</strong> />

- Impacto ambiental (analisar sob o aspecto do impacto visual quando consi<strong>de</strong>rado a <strong>de</strong>stinação da proprieda<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />

por ex<strong>em</strong>plo: área <strong>de</strong>stinada ao lazer e <strong>de</strong> beleza natural ou artificial notável, área <strong>de</strong>stinada a culturas, etc.).<<strong>br</strong> />

Assim, a <strong>de</strong>finição do Índice “A” será resultado da análise criteriosa e das pontuações <strong>de</strong>finidas pelos fatores<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>preciativos e será <strong>de</strong>terminado pelo produto entre o limite superior permitido para este índice (20%) e a razão<<strong>br</strong> />

entre o somatório dos pesos atribuídos a cada fator e o somatório dos pesos máximos (10) <strong>de</strong> cada fator<<strong>br</strong> />

consi<strong>de</strong>rado.


ÍNDICE “B” – Restrições <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso e econômicas<<strong>br</strong> />

As proprieda<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ter uma única utilida<strong>de</strong> ou po<strong>de</strong>m ter vária utilida<strong>de</strong>s, umas mais outras menos<<strong>br</strong> />

importantes. A <strong>de</strong>svalorização <strong>de</strong>corrente da perda <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada utilida<strong>de</strong> será tanto maior, quanto maior<<strong>br</strong> />

for a importância <strong>de</strong>ssa utilida<strong>de</strong> perdida.<<strong>br</strong> />

Desta forma, a <strong>de</strong>svalorização <strong>de</strong> uma proprieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido à limitação da liberda<strong>de</strong> do seu uso, será uma<<strong>br</strong> />

porcentag<strong>em</strong> variável, <strong>de</strong> caso para caso, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da utilida<strong>de</strong> que a proprieda<strong>de</strong> tenha, antes <strong>de</strong> instituída a<<strong>br</strong> />

servidão.<<strong>br</strong> />

Na <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong>ste índice há necessida<strong>de</strong> do conhecimento prévio das características físicas e da utilização<<strong>br</strong> />

efetiva da proprieda<strong>de</strong>, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o, sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso, área da proprieda<strong>de</strong>, áreas e finalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada<<strong>br</strong> />

ocupação <strong>de</strong>ntro da área <strong>de</strong> segurança. Estas informações são facilmente encontradas junto as <strong>em</strong>preen<strong>de</strong>doras,<<strong>br</strong> />

uma vez que faz parte dos projetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriações <strong>de</strong>sses <strong>em</strong>preendimentos, o cadastramento, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o a<<strong>br</strong> />

elaboração <strong>de</strong> plantas e m<strong>em</strong>oriais <strong>de</strong>scritivos das proprieda<strong>de</strong>s atingidas.<<strong>br</strong> />

A utilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma proprieda<strong>de</strong> é medida pelo que possa servir ou rendimento que a mesma possa produzir, s<strong>em</strong><<strong>br</strong> />

o perigo <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir ou afetar a sua fertilida<strong>de</strong> no caso <strong>de</strong> uma proprieda<strong>de</strong> rural e pela viabilida<strong>de</strong> edificandi <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

uma proprieda<strong>de</strong> urbana .<<strong>br</strong> />

Ao se <strong>com</strong>prar uma proprieda<strong>de</strong>, adquiri-se o direito <strong>de</strong> receber, à perpetuida<strong>de</strong>, os frutos <strong>de</strong>la e caso sua<<strong>br</strong> />

liberda<strong>de</strong> perpétua <strong>de</strong> uso fique restrita, restrita também ficará a renda que possa produzir.<<strong>br</strong> />

O probl<strong>em</strong>a da <strong>de</strong>terminação do índice B está pois, na análise dos fatores que reflitam a <strong>de</strong>svalorização da área<<strong>br</strong> />

da faixa <strong>de</strong> segurança, analisadas <strong>em</strong> função das restrições econômicas e <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> do uso que lhe são<<strong>br</strong> />

impostas, portanto <strong>de</strong> natureza mais objetiva e consistente que as analisadas para o índice A.<<strong>br</strong> />

A análise criteriosa do uso da área da faixa <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>verá ser realizada <strong>de</strong> caso a caso, e <strong>de</strong> ocupação a<<strong>br</strong> />

ocupação.<<strong>br</strong> />

O critério leva <strong>em</strong> conta a i<strong>de</strong>ntificação das diversas ocupação <strong>de</strong> porções <strong>de</strong> áreas que são atingidas pela faixa<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> segurança.<<strong>br</strong> />

O avaliador <strong>de</strong>verá a cada uma <strong>de</strong>las atribuir pesos <strong>de</strong> <strong>de</strong>svalorização, na escala <strong>de</strong> 0 (zero) a 10 (<strong>de</strong>z).<<strong>br</strong> />

resultantes da análise e pon<strong>de</strong>ração das restrições <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso e econômicas.<<strong>br</strong> />

A seguir enumerar<strong>em</strong>os algumas formas <strong>de</strong> ocupação, notadamente aquelas que quase s<strong>em</strong>pre estarão presentes<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> uma forma ou <strong>de</strong> outra <strong>em</strong> nossas avaliações:


- Área ocupada pelas torres <strong>de</strong>ntro da faixa <strong>de</strong> segurança;<<strong>br</strong> />

- Áreas ocupadas por benfeitorias objeto <strong>de</strong> relocação;<<strong>br</strong> />

- Áreas ocupadas por matas nativas livres á exploração econômica (fora da reserva legal);<<strong>br</strong> />

- Áreas ocupadas por reflorestamento ou <strong>de</strong>stinadas a implantação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> reflorestamento aprovados;<<strong>br</strong> />

- Áreas <strong>de</strong>stinadas a lavoura, pomares ou árvores <strong>de</strong> altura máxima permissível pelas normas da LT;<<strong>br</strong> />

- Áreas <strong>de</strong> pedreiras e jazidas;<<strong>br</strong> />

- Áreas <strong>de</strong> <strong>br</strong>ejos e banheiros;<<strong>br</strong> />

- Áreas <strong>de</strong> pastos e capoeiras;<<strong>br</strong> />

- Áreas <strong>de</strong> Estradas e acessos;<<strong>br</strong> />

- Áreas <strong>de</strong> culturas baixas.<<strong>br</strong> />

Pela analise do projeto ou simples medição <strong>em</strong> campo é possível obter-se as áreas ocupadas pelas torres da LT,<<strong>br</strong> />

as <strong>de</strong>mais áreas faz<strong>em</strong> parte dos m<strong>em</strong>oriais <strong>de</strong>scritivos elaborados pela <strong>em</strong>preiteira <strong>de</strong> topografia contratada para<<strong>br</strong> />

o <strong>em</strong>preendimento;<<strong>br</strong> />

Assim, a <strong>de</strong>finição do Índice “B” será resultado da análise criteriosa das ocupações atuais on<strong>de</strong> atribuiu-se<<strong>br</strong> />

pontuações <strong>de</strong>preciativas, as quais <strong>de</strong>terminarão a média pon<strong>de</strong>rada das ocupações. Esta média representa a área<<strong>br</strong> />

equivalente <strong>de</strong>preciada, <strong>de</strong>ntro da faixa <strong>de</strong> segurança.<<strong>br</strong> />

A razão entre a média pon<strong>de</strong>rada, quando consi<strong>de</strong>rados os pesos das pon<strong>de</strong>rações que <strong>de</strong>fine a área equivalente,<<strong>br</strong> />

e a área total da faixa <strong>de</strong> segurança, <strong>de</strong>termina o valor do índice “B” procurado.<<strong>br</strong> />

VI.<<strong>br</strong> />

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE SERVIDÃO (CS)<<strong>br</strong> />

Uma vez <strong>de</strong>finido os índices “A” e “B”, resta a <strong>de</strong>terminação do CS que <strong>de</strong>verá levar <strong>em</strong> conta a <strong>de</strong>svalorização<<strong>br</strong> />

das áreas r<strong>em</strong>anescente a faixa <strong>de</strong> segurança.<<strong>br</strong> />

As limitações impostas ao uso da faixa <strong>de</strong> segurança, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o os riscos, incômodos , restrições, efeitos<<strong>br</strong> />

psicológicos <strong>de</strong> ambientais, impostos pela presença da LT na proprieda<strong>de</strong>, não se limitam no verda<strong>de</strong> apenas a<<strong>br</strong> />

faixa <strong>de</strong> segurança, não raras vezes, t<strong>em</strong>os que erradicar árvores <strong>de</strong> porte elevado fora da faixa por estar<strong>em</strong><<strong>br</strong> />

pondo <strong>em</strong> risco a integrida<strong>de</strong> física da LT. É evi<strong>de</strong>nte que os efeitos da indução não cessam ao transpormos os<<strong>br</strong> />

limites da faixa <strong>de</strong> segurança, todos sab<strong>em</strong>os que são função inversas da distância aos cabos da LT. Todos<<strong>br</strong> />

sab<strong>em</strong>os que <strong>com</strong> maior ou menos intensida<strong>de</strong>, o valor <strong>de</strong> mercado da proprieda<strong>de</strong>, <strong>com</strong>o um todo, será afetado<<strong>br</strong> />

negativamente.<<strong>br</strong> />

Assim, não estar<strong>em</strong>os <strong>com</strong>etendo nenhuma eresia ao afirmarmos que existe uma estreita relação entre a área da<<strong>br</strong> />

faixa <strong>de</strong> segurança e o total da área da proprieda<strong>de</strong> nos efeitos restritivos ocasionados pelas Linhas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Transmissão.


Não é muito difícil aceitar a afirmação <strong>de</strong> que este efeito no r<strong>em</strong>anescente será tanto menor, quanto menor for<<strong>br</strong> />

esta relação e será máxima quando a área da faixa <strong>de</strong> servidão (segurança) for igual a área total da proprieda<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

Definindo-se por X a relação entre a área total da proprieda<strong>de</strong> e a área total atingida pela faixa <strong>de</strong> segurança,<<strong>br</strong> />

t<strong>em</strong>os:<<strong>br</strong> />

A fs<<strong>br</strong> />

X = ≤ 1<<strong>br</strong> />

A tp<<strong>br</strong> />

Por outro lado sab<strong>em</strong>os que quando a faixa <strong>de</strong> segurança atinge toda a proprieda<strong>de</strong>, estamos <strong>em</strong> presença <strong>de</strong> um<<strong>br</strong> />

caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação total e não <strong>de</strong> simples servidão, razão que nos leva a concluir que a relação X <strong>de</strong>va influir<<strong>br</strong> />

no expoente do somatório dos índices restritivo, A e B, <strong>de</strong> tal forma a torná-lo nulo no caso da restrição total,<<strong>br</strong> />

assim o CS será <strong>de</strong>terminado pela expressão:<<strong>br</strong> />

Conforme já apresentado no presente trabalho.<<strong>br</strong> />

VI. APLICAÇÕES PRATICAS<<strong>br</strong> />

CS=(A+B) 1-X<<strong>br</strong> />

A título <strong>de</strong> ex<strong>em</strong>plos aplicativos do método proposto para a <strong>de</strong>terminação do <strong>Coeficiente</strong> <strong>de</strong> Servidão (CS),<<strong>br</strong> />

apresentamos dois ex<strong>em</strong>plos a seguir:<<strong>br</strong> />

1) Uma proprieda<strong>de</strong> rural, <strong>de</strong>nominada - Proprieda<strong>de</strong> n.º 130, <strong>com</strong> área total <strong>de</strong> 9,3500 ha, dos quais<<strong>br</strong> />

é atingida por uma LT cuja faixa <strong>de</strong> segurança ocupa 1,5559 ha, na forma <strong>com</strong>o <strong>de</strong>scrita no<<strong>br</strong> />

m<strong>em</strong>orial <strong>de</strong>scritivo e planta no anexo I.<<strong>br</strong> />

2) Uma proprieda<strong>de</strong> rural, <strong>de</strong>nominada - Proprieda<strong>de</strong> n.º 145, <strong>com</strong> área total <strong>de</strong> 61,2250 ha, dos<<strong>br</strong> />

quais é atingida por uma LT cuja faixa <strong>de</strong> segurança ocupa 13,1119 ha, na forma <strong>com</strong>o <strong>de</strong>scrita<<strong>br</strong> />

no m<strong>em</strong>orial <strong>de</strong>scritivo e planta no anexo II.<<strong>br</strong> />

VII. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE SERVIDÃO (CS)<<strong>br</strong> />

EXEMPLO N.º 01<<strong>br</strong> />

Proprieda<strong>de</strong> n.º 130<<strong>br</strong> />

a)ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES RELATIVOS AOS FATORES DEPRECIATIVOS<<strong>br</strong> />

- ÍNDICE “A” - Riscos, Incômodos, Efeitos Psicológicos e Ambientais<<strong>br</strong> />

- Quanto aos riscos<<strong>br</strong> />

a) Mesmo que as linhas <strong>de</strong> transmissão tenham sido calculadas para suportar fortes ventos, t<strong>em</strong> ocorrido<<strong>br</strong> />

rompimento <strong>de</strong> seus cabos condutores <strong>de</strong> alta tensão. Fortes rajadas <strong>de</strong> ventos <strong>com</strong> velocida<strong>de</strong>s as vezes<<strong>br</strong> />

superiores às previstas nos cálculos das linhas <strong>de</strong> transmissão t<strong>em</strong> levado a queda suas robustas torres. Observase<<strong>br</strong> />

que a LT, atravessa uma estrada municipal, o que o<strong>br</strong>iga a construção <strong>de</strong> duas torres por medida <strong>de</strong> segurança.<<strong>br</strong> />

estes riscos latentes, numa escala <strong>de</strong> pontuação <strong>de</strong> O a 10, pela probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência atribuímos peso 03.<<strong>br</strong> />

b) Campos elétricos e magnéticos da linha <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong>terminam pontos <strong>de</strong> potenciais que são função<<strong>br</strong> />

das distâncias <strong>de</strong>stes pontos a seus cabos condutores. Peças metálicas submetidas a estes campos magnéticos<<strong>br</strong> />

variáveis, geram, por indução, diferenças <strong>de</strong> potenciais capazes <strong>de</strong> promover<strong>em</strong> choques elétricos, causar<strong>em</strong>


<strong>de</strong>sconforto e receios a qu<strong>em</strong> as toque. Convém acrescentar que a simples transposição dos limites da faixa <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

segurança não <strong>de</strong>termina o cessamento dos efeitos da indução do campo magnético. Observa-se que as<<strong>br</strong> />

benfeitorias da proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser r<strong>em</strong>ovidas para fora da faixa se segurança e tudo indica que ficarão<<strong>br</strong> />

próximas a nascente existente nas proximida<strong>de</strong> e portanto próximo a LT. A este risco real e permanente numa<<strong>br</strong> />

pontuação <strong>de</strong> O a 10 pontos, atribuímos peso 07.<<strong>br</strong> />

- Quanto aos incômodos e perdas da privacida<strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

a) A faixa <strong>de</strong> segurança da linha <strong>de</strong> transmissão atinge a proprieda<strong>de</strong> pela sua frente, posição que causa<<strong>br</strong> />

regulares transtornos naquilo que diz respeito aos incômodos. Atribuímos neste caso numa pontuação <strong>de</strong> O a 10<<strong>br</strong> />

pontos, atribuímos peso 04.<<strong>br</strong> />

b) Tendo <strong>em</strong> vista a confiabilida<strong>de</strong> do sist<strong>em</strong>a elétrico estar intimamente ligado a manutenção das linhas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

transmissão, <strong>com</strong> a implantação <strong>de</strong>sta, ficam as proprieda<strong>de</strong>s atingidas sujeitas ao a<strong>de</strong>ntramento das equipes <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

manutenção <strong>em</strong> qualquer hora e dia, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente <strong>de</strong> aviso prévio. Em outras palavras a privacida<strong>de</strong> e o<<strong>br</strong> />

uso exclusivo da proprieda<strong>de</strong> é fort<strong>em</strong>ente afetado. A este aspecto numa pontuação <strong>de</strong> 0 à 10, atribuímos peso<<strong>br</strong> />

06.<<strong>br</strong> />

- Quanto aos efeitos psicológicos e meio ambiente.<<strong>br</strong> />

a) Depen<strong>de</strong>ndo das condições atmosféricas, surge o chamado “Efeito Corona” nas linhas <strong>de</strong> transmissão o qual<<strong>br</strong> />

se manifesta através <strong>de</strong> luminescências, a<strong>com</strong>panhadas <strong>de</strong> forte ruído nos cabos condutores. Além disso,<<strong>br</strong> />

próximo a linha <strong>de</strong> transmissão ocorre um permanente zumbido que s<strong>em</strong> dúvidas nos induz<strong>em</strong> a efeitos<<strong>br</strong> />

psicológicos negativos. Neste mesmo sentido ag<strong>em</strong> so<strong>br</strong>e os indivíduos, os ventos so<strong>br</strong>e os condutores elétricos e<<strong>br</strong> />

a ação dos pára-raios. A este aspecto, por estar<strong>em</strong> os condutores próximos as residências, áreas <strong>de</strong> trabalho e pela<<strong>br</strong> />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrências, numa escala <strong>de</strong> pontuação <strong>de</strong> 0 à 10 atribuímos peso 05.<<strong>br</strong> />

b) Por outro lado, ao analisarmos os aspecto econômico e do meio ambiente, levando <strong>em</strong> conta os aspectos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

harmonia e integração ambiental da linha <strong>de</strong> transmissão <strong>com</strong> o todo da proprieda<strong>de</strong>, verificamos que a simples<<strong>br</strong> />

presença da linha <strong>de</strong> transmissão, causa uma perda <strong>de</strong> mercado. Os efeitos dos aspectos negativos ao visual,<<strong>br</strong> />

evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente se refletirá <strong>em</strong> maiores e dificulda<strong>de</strong>s na eventual necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negociação da proprieda<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

Atribuímos a todos estes aspectos, <strong>em</strong> razão do tamanho e proximida<strong>de</strong> da LT a se<strong>de</strong> da proprieda<strong>de</strong>, numa<<strong>br</strong> />

escala <strong>de</strong> pontuação <strong>de</strong> 0 à 10 atribuímos peso 09.<<strong>br</strong> />

- ÍNDICE “B” - Restrições <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso e economicas<<strong>br</strong> />

Não resta a menor dúvida que entre todos os prejuízos causados pela linha <strong>de</strong> transmissão a restrição ao uso é a<<strong>br</strong> />

mais significativa, o r<strong>em</strong>anejamento <strong>de</strong> benfeitorias e culturas <strong>de</strong> um solo para um outro <strong>de</strong> mesmo valor<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>ercial e agrícola, n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre é possível. A recuperação dos solos on<strong>de</strong> se encontram as benfeitorias<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>mandaram <strong>de</strong> um t<strong>em</strong>po bastante prolongado e exigirão investimentos adicionais. Pela analise das áreas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

ocupação apurou-se os seguinte pesos numa escala <strong>de</strong> pontuação <strong>de</strong> 0 à 10:<<strong>br</strong> />

Locação <strong>de</strong> torres<<strong>br</strong> />

Córrego<<strong>br</strong> />

Estrada Municipal<<strong>br</strong> />

Pasto<<strong>br</strong> />

Capoeira fina<<strong>br</strong> />

Construções<<strong>br</strong> />

Total<<strong>br</strong> />

10 pontos<<strong>br</strong> />

08 pontos<<strong>br</strong> />

01 pontos<<strong>br</strong> />

01 pontos<<strong>br</strong> />

01 pontos<<strong>br</strong> />

08 pontos<<strong>br</strong> />

29 pontos


) CÁLCULOS DOS ÍNDICES<<strong>br</strong> />

Índice “A” - Fatores Pontuação<<strong>br</strong> />

Atribuída<<strong>br</strong> />

Pontuação<<strong>br</strong> />

Máxima<<strong>br</strong> />

Riscos: a)<<strong>br</strong> />

b)<<strong>br</strong> />

03<<strong>br</strong> />

07<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

In<strong>com</strong>odos a)<<strong>br</strong> />

b)<<strong>br</strong> />

04<<strong>br</strong> />

06<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

Psicol. e Amb. a)<<strong>br</strong> />

b)<<strong>br</strong> />

05<<strong>br</strong> />

09<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

Σ 34 60<<strong>br</strong> />

A = ( Σ P atr. / Σ P máx. ) * (Limite da “A”)<<strong>br</strong> />

A = (34 / 60) * 0,20 = 0,1133<<strong>br</strong> />

A = 0,1133<<strong>br</strong> />

Índice “B” - Fatores<<strong>br</strong> />

Área Atingida<<strong>br</strong> />

(ha)<<strong>br</strong> />

Pontuação<<strong>br</strong> />

Atribuída<<strong>br</strong> />

Área Equivalente<<strong>br</strong> />

Atingida (ha)<<strong>br</strong> />

Locação <strong>de</strong> Torres: a)<<strong>br</strong> />

0,0200<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

0,2000<<strong>br</strong> />

Córrego: b)<<strong>br</strong> />

0,0100<<strong>br</strong> />

08<<strong>br</strong> />

0,0800<<strong>br</strong> />

Estrada Municipal: c)<<strong>br</strong> />

0,1251<<strong>br</strong> />

01<<strong>br</strong> />

0,1251<<strong>br</strong> />

Pasto: d)<<strong>br</strong> />

1,0706<<strong>br</strong> />

01<<strong>br</strong> />

1,0706<<strong>br</strong> />

Capoeira Fina: e)<<strong>br</strong> />

0,3139<<strong>br</strong> />

01<<strong>br</strong> />

0,3139<<strong>br</strong> />

Construções: f)<<strong>br</strong> />

0,0163<<strong>br</strong> />

08<<strong>br</strong> />

0,1304<<strong>br</strong> />

Σ 1,5559 29 1,9200<<strong>br</strong> />

B = ( Σ A eq. / Σ P t. ) * 1 / Σ A atg<<strong>br</strong> />

B = (1,9200 / 29) * 1 / 1,5559 = 0,0426<<strong>br</strong> />

B = 0,0426<<strong>br</strong> />

c) CÁLCULO DO COEFICIENTE DE SERVIDÃO (CS)<<strong>br</strong> />

CS=(A+B) 1-X<<strong>br</strong> />

Área total da proprieda<strong>de</strong> = 9,3500 ha<<strong>br</strong> />

Área total atingida pela faixa <strong>de</strong> segurança = 1,5559 ha<<strong>br</strong> />

1- 1,5559/9,3500<<strong>br</strong> />

CS=(0,1133+0,0426)<<strong>br</strong> />

CS=(0,1559) 1- 0,1664 = (0,1607) 0,8336 = 0,2178 ⇒ 21,24 %


CS = 21,24 %<<strong>br</strong> />

EXEMPLO N.º 02<<strong>br</strong> />

Proprieda<strong>de</strong> n.º 145<<strong>br</strong> />

.-.-.-.-.-.-.-.<<strong>br</strong> />

a)ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES RELATIVOS AOS FATORES DEPRECIATIVOS<<strong>br</strong> />

- ÍNDICE “A” - Riscos, Incômodos, Efeitos Psicológicos e Ambientais<<strong>br</strong> />

- Quanto aos riscos<<strong>br</strong> />

a) Observa-se que a LT, atravessa cerca <strong>de</strong> 1 km <strong>de</strong>ntro da proprieda<strong>de</strong> e também uma estrada municipal, o que<<strong>br</strong> />

o<strong>br</strong>iga a construção <strong>de</strong> quatro torres por medida <strong>de</strong> segurança. Estes riscos latentes, numa escala <strong>de</strong> pontuação<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> O a 10, pela probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência atribuímos peso 04.<<strong>br</strong> />

b) Campos elétricos e magnéticos da linha <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong>terminam pontos <strong>de</strong> potenciais que são função<<strong>br</strong> />

das distâncias <strong>de</strong>stes pontos a seus cabos condutores. Observa-se que não foram atingidas construções<<strong>br</strong> />

resi<strong>de</strong>nciais da proprieda<strong>de</strong>, o que diminui a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> choque indutivo, <strong>em</strong>bora latente,<<strong>br</strong> />

<strong>em</strong>bora possa ocorrer nas construções <strong>de</strong> apoio, se estas for<strong>em</strong> <strong>de</strong>slocadas para muito perto da LT. A este risco<<strong>br</strong> />

latente numa pontuação <strong>de</strong> O a 10 pontos, atribuímos peso 04.<<strong>br</strong> />

- Quanto aos incômodos e perdas da privacida<strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

a) A faixa <strong>de</strong> segurança da linha <strong>de</strong> transmissão atinge a proprieda<strong>de</strong> longe <strong>de</strong> sua se<strong>de</strong>, posição que causa<<strong>br</strong> />

mínimos transtornos naquilo que diz respeito aos incômodos. Atribuímos neste caso numa pontuação <strong>de</strong> O a 10<<strong>br</strong> />

pontos, atribuímos peso 02.<<strong>br</strong> />

b) A privacida<strong>de</strong> e o uso exclusivo da proprieda<strong>de</strong> é regularmente afetada, <strong>em</strong> razão da manutenção ser mais<<strong>br</strong> />

periódica <strong>em</strong> função do número <strong>de</strong> torres e da localização da LT na proprieda<strong>de</strong>. A este aspecto numa pontuação<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> 0 à 10, atribuímos peso 05.<<strong>br</strong> />

- Quanto aos efeitos psicológicos e meio ambiente.<<strong>br</strong> />

a) A região se caracteriza pela ocorrência <strong>de</strong> ventos fortes e quando ag<strong>em</strong> so<strong>br</strong>e os condutores elétricos, páraraios<<strong>br</strong> />

e torres provocam receios e tensões fundados, pois já houve ocorrências <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes na região. A este<<strong>br</strong> />

aspecto, pela LT estar próxima as áreas <strong>de</strong> plantios e manejo e pela probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrências, numa escala<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> pontuação <strong>de</strong> 0 à 10 atribuímos peso 07.<<strong>br</strong> />

b) Ao analisarmos os aspecto econômico e do meio ambiente, levando <strong>em</strong> conta os aspectos <strong>de</strong> harmonia e<<strong>br</strong> />

integração ambiental da linha <strong>de</strong> transmissão <strong>com</strong> o todo da proprieda<strong>de</strong>, verificamos que aspectos negativos ao<<strong>br</strong> />

visual, não são tão evi<strong>de</strong>ntes. Atribuímos numa escala <strong>de</strong> pontuação <strong>de</strong> 0 à 10 atribuímos peso 02.<<strong>br</strong> />

- ÍNDICE “B” - Restrições <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso e economicas<<strong>br</strong> />

Pela analise das áreas <strong>de</strong> ocupação apurou-se os seguinte pesos numa escala <strong>de</strong> pontuação <strong>de</strong> 0 à 10:<<strong>br</strong> />

Locação <strong>de</strong> torres 10 pontos<<strong>br</strong> />

Estrada Municipal 01 pontos<<strong>br</strong> />

Estradinhas<<strong>br</strong> />

01 pontos<<strong>br</strong> />

Milho<<strong>br</strong> />

01 pontos<<strong>br</strong> />

Mata 10 pontos


Brejo<<strong>br</strong> />

01 pontos<<strong>br</strong> />

Capoeira Alta 02 pontos<<strong>br</strong> />

Capoeira<<strong>br</strong> />

01 pontos<<strong>br</strong> />

Mata <strong>com</strong> taquaruçu 08 pontos<<strong>br</strong> />

Fio d’água e Córrego 08 pontos<<strong>br</strong> />

Construções<<strong>br</strong> />

08 pontos<<strong>br</strong> />

Total<<strong>br</strong> />

50 pontos<<strong>br</strong> />

b) CÁLCULOS DOS ÍNDICES<<strong>br</strong> />

Índice “A” - Fatores Pontuação<<strong>br</strong> />

Atribuída<<strong>br</strong> />

Pontuação<<strong>br</strong> />

Máxima<<strong>br</strong> />

Riscos: a)<<strong>br</strong> />

b)<<strong>br</strong> />

04<<strong>br</strong> />

04<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

In<strong>com</strong>odos a)<<strong>br</strong> />

b)<<strong>br</strong> />

02<<strong>br</strong> />

05<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

Psicol. e Amb. a)<<strong>br</strong> />

b)<<strong>br</strong> />

07<<strong>br</strong> />

02<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

Σ 24 60<<strong>br</strong> />

A = ( Σ P atr. / Σ P máx. ) * (Limite da “A”) ; A = (24 / 60) * 0,20 = 0,0800<<strong>br</strong> />

A = 0,0800<<strong>br</strong> />

Índice “B” - Fatores<<strong>br</strong> />

Área Atingida<<strong>br</strong> />

(ha)<<strong>br</strong> />

Pontuação<<strong>br</strong> />

Atribuída<<strong>br</strong> />

Área Equivalente<<strong>br</strong> />

Atingida (ha)<<strong>br</strong> />

Locação <strong>de</strong> Torres: a) 0,0400<<strong>br</strong> />

10<<strong>br</strong> />

0,4000<<strong>br</strong> />

Estrada Municipal: b) 0,0336<<strong>br</strong> />

01<<strong>br</strong> />

0,0336<<strong>br</strong> />

Estradinha: c) 0,0558<<strong>br</strong> />

01<<strong>br</strong> />

0,0558<<strong>br</strong> />

Milho: d) 1,4174 01<<strong>br</strong> />

1,4147<<strong>br</strong> />

Mata: e) 2,8360 10<<strong>br</strong> />

28,360<<strong>br</strong> />

Brejo: f)<<strong>br</strong> />

0,0981<<strong>br</strong> />

01<<strong>br</strong> />

0,0981<<strong>br</strong> />

Capoeira Alta: g)<<strong>br</strong> />

0,6836 02<<strong>br</strong> />

1,3672<<strong>br</strong> />

Capoeira: h)<<strong>br</strong> />

Mata <strong>com</strong> taquaruçu: i)<<strong>br</strong> />

4,5512<<strong>br</strong> />

01<<strong>br</strong> />

4,5512<<strong>br</strong> />

Fio d’água e Córrego: j)<<strong>br</strong> />

3,3570<<strong>br</strong> />

08 26,8560<<strong>br</strong> />

Construções: k)<<strong>br</strong> />

0,0268<<strong>br</strong> />

08<<strong>br</strong> />

0,2144<<strong>br</strong> />

0,0124<<strong>br</strong> />

08<<strong>br</strong> />

0,0992<<strong>br</strong> />

Σ 13,1119 51 63,4502<<strong>br</strong> />

B = ( Σ A eq. / Σ P t. ) * 1 / Σ A atg ; B = (63,4502 / 51) * 1 / 13,1119 = 0,0949<<strong>br</strong> />

B = 0,0949<<strong>br</strong> />

c) CÁLCULO DO COEFICIENTE DE SERVIDÃO (CS)<<strong>br</strong> />

CS=(A+B) 1-X<<strong>br</strong> />

Área total da proprieda<strong>de</strong> =61,2250 ha<<strong>br</strong> />

Área total atingida pela faixa <strong>de</strong> segurança = 13,1119 ha


CS=(0,0800+0,0949) 1- 13,1119/61,2250 ; CS=(0,1749) 1- 0,2142 = (0,1749) 0,7858 = 0,2541 ⇒ 25,41 %<<strong>br</strong> />

CS = 25,41 %<<strong>br</strong> />

MEMORIAL DESCRITIVO<<strong>br</strong> />

Anexo I.1<<strong>br</strong> />

PROPRIEDADE: 130 ÁREA TOTAL: 9,3500<<strong>br</strong> />

ha<<strong>br</strong> />

PROPRIETÁRIO: VALDEMAR VALCARENGHI<<strong>br</strong> />

DENOMINAÇÃO DO IMÓVEL: FAZENDA CHOPIM<<strong>br</strong> />

SITUAÇÃO: DISTRITO ALTO CARAVAJO<<strong>br</strong> />

MUNICÍPIO CEL. VIVIDA<<strong>br</strong> />

COMARCA CEL. VIVIDA<<strong>br</strong> />

ESTADO<<strong>br</strong> />

PARANÁ<<strong>br</strong> />

LOCALIZAÇAO E ACESSOS: Partindo do centro da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cel. Vivida pela avenida Generoso<<strong>br</strong> />

Marques, percorre-se 2,4 km, e do<strong>br</strong>a-se à esquerda <strong>em</strong> uma estrada municipal <strong>de</strong> terra, <strong>em</strong> direção<<strong>br</strong> />

a Alto Caravajo, percorre-se 7,8 km e cruza-se a picada na Proprieda<strong>de</strong> n.º 130, seguindo pela picada<<strong>br</strong> />

<strong>em</strong> direção a Salto Santiago ± 110 m, chega-se no marco da Proprieda<strong>de</strong> n.º 129/130.<<strong>br</strong> />

LIMITES E CONFRONTAÇÕES: Começa no Ponto 1, km 47,74887 distante 1.135,89 m, do marco<<strong>br</strong> />

M.A. 30, km 46,61298, no rumo 14º47’55”SE, segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong> 73º16’05”NE, numa distância <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

32,52 m, confrontando <strong>com</strong> Amábile Marsaro Moraes, até o ponto 2; segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

14º47’55”SE, numa distância <strong>de</strong> 265,33 m, confrontando <strong>com</strong> Val<strong>de</strong>mar Valcarenghi até o ponto 3;<<strong>br</strong> />

segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong> 67º22‘55”NW, numa distância <strong>de</strong> 81,84m, confrontando <strong>com</strong> Val<strong>de</strong>miro Jacinto<<strong>br</strong> />

da Silva, até o ponto 4; segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong> 14º47’55”NW, numa distância <strong>de</strong> 213,41 m,<<strong>br</strong> />

confrontando <strong>com</strong> Val<strong>de</strong>mar Valcarenghi até o ponto 5; segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong> 73º16’05”NE, numa<<strong>br</strong> />

distância <strong>de</strong> 32,52m, confrontando <strong>com</strong> Amábile Marsaro Moraes até o ponto 1, on<strong>de</strong> teve início esta<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>scrição.<<strong>br</strong> />

ÁREA:<<strong>br</strong> />

O perímetro <strong>de</strong>scrito perfaz a área <strong>de</strong> 1,5559 ha.<<strong>br</strong> />

UTILIZAÇÃO: - Implantação <strong>de</strong> torres 0,0200<<strong>br</strong> />

- Córrego 0,0100 ha<<strong>br</strong> />

- Estrada Municipal 0,1251 ha<<strong>br</strong> />

- Pasto 1,0706 ha


- Capoeira fina 0,3139 ha<<strong>br</strong> />

- Construções 0,0163 ha<<strong>br</strong> />

TOTAL 1,5559 ha<<strong>br</strong> />

BENFEITORIA:<<strong>br</strong> />

1. Galinheiro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso batido, cobertura <strong>de</strong> telhas francesa, <strong>em</strong> regular estado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

conservação, ida<strong>de</strong> aproximada 6 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 8,33 m².<<strong>br</strong> />

Anexo I.2<<strong>br</strong> />

2. Banheiro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso batido, cobertura <strong>de</strong> telhas francesa, <strong>em</strong> regular estado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

conservação, ida<strong>de</strong> aproximada 6 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 2,56 m².<<strong>br</strong> />

3. Galinheiro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso batido, cobertura. <strong>de</strong> telhas francesa, <strong>em</strong> regular estado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

conservação, ida<strong>de</strong> aproximada 6 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 0,91 m².<<strong>br</strong> />

4. Forno <strong>de</strong> alvenaria, cobertura <strong>de</strong> telhas francesa, <strong>em</strong> regular estado <strong>de</strong> conservação, ida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

aproximada 6 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 6,60 m².<<strong>br</strong> />

5. Paiol <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso batido, cobertura <strong>de</strong> telhas francesa, <strong>em</strong> regular estado <strong>de</strong> conservação,<<strong>br</strong> />

ida<strong>de</strong> aproximada <strong>de</strong> 6 anos, <strong>com</strong> área 30,00 m².<<strong>br</strong> />

6. Chiqueiro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso batido, cobertura <strong>de</strong> telhas francesa, <strong>em</strong> regular estado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

conservação, ida<strong>de</strong> aproximada 6 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 53,90 m².<<strong>br</strong> />

7. Casa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso assoalho, cobertura <strong>de</strong> telhas francesa, <strong>em</strong> bom estado <strong>de</strong> conservação,<<strong>br</strong> />

ida<strong>de</strong> aproximada 6 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 60,35 m².<<strong>br</strong> />

8. 240,00 m, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> arame farpado, 3 fios, distância entre moirões, 3,00 m, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Waldomira Alves e Affonso Alves Perom.<<strong>br</strong> />

9. 21,00 m, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Waldomira Alves e Affonso Alves Perom.<<strong>br</strong> />

ESCRITURA:<<strong>br</strong> />

O referido imóvel, acha-se registrado sob o n º 4.746, Folha s/nº, Livro 2, no<<strong>br</strong> />

Cartório da Comarca do Cel. Vivida - Paraná.


Anexo II.1<<strong>br</strong> />

MEMORIAL DESCRITIVO<<strong>br</strong> />

PROPRIEDADE: 145<<strong>br</strong> />

ÁREA TOTAL: 61,2250 ha<<strong>br</strong> />

PROPRIETÁRIO:ANTÔNIO PILATTI<<strong>br</strong> />

DENOMINAÇÃO DO IMÓVEL FAZENDA CHOPIM<<strong>br</strong> />

SITUAÇÃO DISTRITO SANTA LÚCIA<<strong>br</strong> />

MUNICÍPIO MANGUERINHA<<strong>br</strong> />

COMARCA CEL. VIVIDA<<strong>br</strong> />

ESTADO<<strong>br</strong> />

PARANÁ<<strong>br</strong> />

LOCALIZAÇAO E ACESSOS: Partindo do centro da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cel. Vivida pela Avenida Generoso<<strong>br</strong> />

Marques, percorre-se 2,8 km, e do<strong>br</strong>a-se à direita na BR-373, <strong>em</strong> direção à Pato Branco, percorre-se<<strong>br</strong> />

5,1 km, e do<strong>br</strong>a-se à esquerda <strong>em</strong> uma estrada Municipal <strong>de</strong> terra <strong>em</strong> direção a Balsa, percorre-se<<strong>br</strong> />

7,3 km, e do<strong>br</strong>a-se a esquerda <strong>em</strong> outra estrada Municipal <strong>de</strong> terra, <strong>em</strong> direção a Abundância,<<strong>br</strong> />

percorre-se 14,2 km, e do<strong>br</strong>a-se a direita <strong>em</strong> outra estrada Municipal <strong>de</strong> terra <strong>em</strong> direção à Balsa,<<strong>br</strong> />

percorre-se 2,1 km, e cruza-se a picada o marco <strong>de</strong> divisa <strong>de</strong>sta Proprieda<strong>de</strong> está na marg<strong>em</strong> direita<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sta estrada.<<strong>br</strong> />

LIMITES E CONFRONTAÇÕES: Começa no Ponto 1, Km 57,49315 distante 1.816,55 m, do marco<<strong>br</strong> />

M.A. 35, Km 55,67660, no rumo 14 º 47’55”SE, segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong> 78º32’55”SE, numa distância <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

36,24 m, confrontando <strong>com</strong> Adão Alves Pereira até o Ponto 2, segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong> 14 º 47’55”SE,<<strong>br</strong> />

numa distância <strong>de</strong> 23,03 m, confrontando <strong>com</strong> Antônio Pilatti até o Ponto 3, segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

11 º 47’55”SE, numa distância <strong>de</strong> 1.995,92 m, confrontando <strong>com</strong> Antônio Pilatti até Ponto 4, segue <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

o rumo <strong>de</strong> 73 º 07’55”NW, numa distância <strong>de</strong> 74,08 m, confrontando <strong>com</strong> Celso Antônio Gasparin até o<<strong>br</strong> />

Ponto 5, segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong> 11 º 47’55”NW, numa distância <strong>de</strong> 1.962,08 m, confrontando <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

Antônio Pilatti até o Ponto 6, segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong> 14 º 47’55”NW, numa distância <strong>de</strong> 53,39 m,<<strong>br</strong> />

confrontando <strong>com</strong> Antônio Pilatti até o Ponto 7, segue <strong>com</strong> o rumo <strong>de</strong> 78 º 32’55”SE, numa distância <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

35,24 m, confrontando <strong>com</strong> Adão Alves Pereira, até o Ponto 1, on<strong>de</strong> teve inicio esta <strong>de</strong>scrição.<<strong>br</strong> />

ÁREA: O perímetro <strong>de</strong>scrito perfaz a área <strong>de</strong> 13,1119 ha.<<strong>br</strong> />

UTILIZAÇÃO: - Implantação <strong>de</strong> torres 0,0400<<strong>br</strong> />

- Estrada Municipal 0,0336 ha<<strong>br</strong> />

- Estradinhas 0,0558 ha<<strong>br</strong> />

- Milho 1,4174 ha<<strong>br</strong> />

- Mata 2,8360 ha<<strong>br</strong> />

- Brejo 0,0981 ha


Anexo II.2<<strong>br</strong> />

- Capoeira Alta 0,6836 ha<<strong>br</strong> />

- Capoeira 4,5512 há<<strong>br</strong> />

- Mata <strong>com</strong> taquaruçu 3,3570 há<<strong>br</strong> />

- Fio d’água e Córrego 0,0268 há<<strong>br</strong> />

- Construções 0,0124 ha<<strong>br</strong> />

TOTAL<<strong>br</strong> />

13,1119 ha<<strong>br</strong> />

BENFEITORIA:<<strong>br</strong> />

1. Paiol <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso batido, cobertura <strong>de</strong> telhas ETERNIT, <strong>em</strong> regular estado <strong>de</strong> conservação,<<strong>br</strong> />

ida<strong>de</strong> aproximada 2 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 4,73 m².<<strong>br</strong> />

2. Casa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso batido, cobertura <strong>de</strong> sarrafos, s<strong>em</strong> instalações elétricas e Hidráulicas, <strong>em</strong><<strong>br</strong> />

regular estado <strong>de</strong> conservação, ida<strong>de</strong> aproximada 2 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 23,46 m².<<strong>br</strong> />

3. Galpão <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>com</strong> 3 divisões, piso batido, cobertura <strong>de</strong> telhas ETERNIT, <strong>em</strong> regular estado<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> conservação, ida<strong>de</strong> aproximada 2 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 48,70 m².<<strong>br</strong> />

4. Galinheiro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso batido, cobertura <strong>de</strong> sarrafos, <strong>em</strong> regular estado <strong>de</strong> conservação,<<strong>br</strong> />

ida<strong>de</strong> aproximada 2 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 6,20 m².<<strong>br</strong> />

5. Chiqueiro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso batido, cobertura <strong>de</strong> sarrafos, <strong>em</strong> regular estado <strong>de</strong> conservação,<<strong>br</strong> />

ida<strong>de</strong> aproximada 2 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 19,80 m².<<strong>br</strong> />

6. Chiqueiro <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, piso batido, s<strong>em</strong> cobertura <strong>em</strong> regular estado <strong>de</strong> conservação, ida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

aproximada 2 anos, <strong>com</strong> área <strong>de</strong> 21,00 m².<<strong>br</strong> />

7. 68,00 m, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> arame farpado, 4 fios, distância entre moirões 3,00 m, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

Antônio Pilatti.<<strong>br</strong> />

ESCRITURA:<<strong>br</strong> />

O referido imóvel, acha-se registrado sob o n º 3.832, Folha 63, Livro 2-T, no<<strong>br</strong> />

Cartório da Comarca do Cel. Vivida - Paraná.

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