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MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

medicina de família e comunidade - Hospital de Clínicas de Porto ...

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Hospital de Clínicas de Porto Alegre<br />

Serviço de Atenção Primária à Saúde<br />

Unidade Básica de Saúde<br />

Programa de Residência Médica em<br />

<strong>MEDICINA</strong> <strong>DE</strong> <strong>FAMÍLIA</strong> E COMUNIDA<strong>DE</strong><br />

Fevereiro de 2008


1<br />

ÍNDICE<br />

1. Apresentação ......................................................................................... 2<br />

2. Antecedentes e justificativa .................................................................... 3<br />

3. Programa de Residência Médica em Medicina de Família e<br />

Comunidade ........................................................................................ 4<br />

3.1. Objetivo Geral .......................................................................... 5<br />

3.2. Objetivos específicos ............................................................... 5<br />

3.3. Programa de Primeiro ano ....................................................... 6<br />

3.4. Programa de segundo ano ...................................................... 8<br />

3.5. Programa de terceiro ano ........................................................ 10<br />

4. Número de vagas ................................................................................... 11<br />

5. Vinculação .............................................................................................. 11<br />

6. Grupo de preceptores ............................................................................. 11<br />

7. Orientações gerais 12<br />

8. Referências bibliográficas ...................................................................... 12<br />

9. Bibliografia adotada ................................................................................ 13<br />

10. Anexos ..................................................................................................<br />

10.1 Adendo ao Programa ..............................................................<br />

10.2. Programa do R2 .....................................................................<br />

10.3. Programação teórica ..............................................................<br />

10.4. Resolução CNRM 02/2006 ....................................................<br />

10.5. Ficha de auto-avaliação trimestral .........................................<br />

14<br />

15<br />

17<br />

19<br />

22<br />

24


2<br />

1. APRESENTAÇÃO<br />

Planejada pela Administração Central do Hospital de Clínicas de Porto Alegre<br />

desde 1997, a Unidade Básica de Saúde (UBS/HCPA), situada à Rua São Manoel 543,<br />

iniciou as suas atividades no dia 18 outubro de 2004. O esforço para a sua concretização<br />

representa uma parceria que envolve a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, o<br />

Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e a Universidade Federal do Rio Grande do<br />

Sul (UFRGS), materializado através de um convênio firmado nesta mesma data e que<br />

incluía a incorporação da Unidade Sanitária Santa Cecília e seus respectivos<br />

profissionais. A sua proposta de implantação teve sua discussão iniciada há vários anos,<br />

tendo como pressupostos básicos o interesse do HCPA em expandir suas atividades<br />

assistenciais e de ensino na área da atenção primária à saúde (HCPA, 1997). Ao mesmo<br />

tempo, percebia-se, já naquela época, a necessidade urgente de aumentar a oferta de<br />

ações em atenção primária à saúde na área da Gerência Distrital Centro, região<br />

sabidamente com grande concentração populacional no município e uma baixa oferta de<br />

serviços de saúde com essas características.<br />

A UBS/HCPA, construída com recursos próprios do HCPA representa, portanto,<br />

uma aposta na qualificação da Atenção Primária à Saúde (APS) em termos assistenciais<br />

e acadêmicos desenvolvida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, reforçando<br />

o seu compromisso social, a formação universitária de ponta e o aprofundamento da<br />

integração com a rede pública de assistência à saúde.<br />

Desde o início do processo de criação da UBS/HCPA, um fato significativo<br />

acrescentado à discussão foi a implementação das diretrizes curriculares dos Cursos de<br />

Medicina. Aprovadas no final de 2001, essas diretrizes buscavam estabelecer um perfil de<br />

médico egresso das escolas médicas com uma formação geral, humanista e mais<br />

próxima da realidade do país.<br />

Muitas dessas mudanças buscavam adequar o sistema de ensino aos<br />

pressupostos estabelecidos no Capítulo da Seguridade Social da Constituição de 1988,<br />

que cria o Sistema Único de Saúde (SUS). O novo sistema propunha mudanças radicais<br />

na assistência à saúde no país, contemplando os princípios da Atenção Primária à Saúde<br />

como um dos seus elementos norteadores.<br />

A UBS/HCPA foi planejada para abranger uma população-alvo calculada em<br />

35.600 pessoas oriundas de uma área geográfica delimitada, compreendida, grosso<br />

modo, entre as avenidas Ramiro Barcelos, Protásio Alves, Carazinho, Chile, Bento<br />

Gonçalves, Ipiranga, em Porto Alegre. No início de 2006, o núcleo Juliano Moreira,<br />

localizado junto ao Jardim Botânico, foi incorporado à área de abrangência da Unidade.<br />

Assim, segundo dados do último Censo, a população total da UBS HCPA/Santa Cecília é<br />

de 38.242 pessoas.<br />

Formalmente, o convênio firmado entre o HCPA e a Prefeitura Municipal de Porto<br />

Alegre, apresenta como diferencial a proposta de co-gestão com a Secretaria Municipal<br />

de Saúde. Esta estabelece a política de saúde para o município e disponibiliza<br />

profissionais da rede e quatro equipes do Programa de Saúde da Família para serem<br />

agregados ao grupo. O HCPA, por sua vez, assume gestão administrativa da Unidade. O<br />

atendimento contará ainda com a participação de professores e alunos de graduação e<br />

pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, através de vários de seus<br />

departamentos e cursos. Concomitante ao processo de implementação da UBS/HCPA foi<br />

criado o Serviço de Atenção Primária à Saúde, que corresponde à estrutura técnicoadministrativa<br />

do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no setor.


3<br />

2. ANTECE<strong>DE</strong>NTES E JUSTIFICATIVA<br />

O Ministério da Saúde criou, em 1994, o Programa Saúde da Família (PSF). Seu<br />

principal objetivo centrava-se na reorganização da prática da atenção à saúde,<br />

contribuindo, portanto, para a melhoria dos indicadores epidemiológicos da população.<br />

O que é considerado hoje a Estratégia de Saúde da Família (ESF) prioriza as<br />

ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e<br />

contínua. O atendimento é realizado na unidade básica de saúde e nos domicílios, pelos<br />

profissionais que compõem a equipe mínima de Saúde da Família: médico, enfermeiro,<br />

auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde.<br />

Diante dos resultados positivos alcançados desde a sua implantação, o Ministério<br />

da Saúde vem estimulando consistentemente a ampliação do número de equipes de<br />

Saúde da Família no Brasil (Buss, 2002). Atualmente mais de 20 mil equipes encontramse<br />

em atividade em milhares de municípios pelo país e há planos concretos de duplicar<br />

esse número em médio prazo. Contudo, avaliações feitas em diversos níveis do sistema<br />

apontam para o fato de que um dos principais pontos de estrangulamento na expansão<br />

dessa estratégia encontra-se na escassez de recursos humanos, em termos quali e<br />

quantitativos para atender essa demanda crescente.<br />

Há um consenso de que o profissional egresso dos programas de residência<br />

médica em Medicina de Família e Comunidade possui o perfil mais adequado – senão<br />

ideal – para desempenhar essa atividade de atenção primária à saúde.<br />

Originalmente criada como Medicina Geral Comunitária, esta especialidade<br />

médica foi oficialmente reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica<br />

(CNRM) em 1981, através da edição da Resolução 07/81. Em 2002, após uma ampla<br />

mobilização da sua entidade associativa, houve a troca do nome para Medicina de<br />

Família e Comunidade, nome com o qual passou a integrar a lista oficial de<br />

especialidades médicas reconhecidas pela Comissão Tripartite composta pela CNRM,<br />

Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Vale destacar que no final<br />

de 2003 a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) passou a<br />

integrar oficialmente a Associação Médica Brasileira (AMB).<br />

Especificamente em relação à formação médica, o número de programas de<br />

residência médica é reconhecidamente “ínfimo em relação às necessidades da<br />

população” (Grossman, 2002). Em todo o Brasil, existem atualmente menos de quarenta<br />

programas de residência credenciados ou em processo de credenciamento pela CNRM e<br />

em funcionamento, oferecendo cerca de 200 vagas para ingresso no primeiro ano.<br />

Buscando superar em parte essas dificuldades já no âmbito da graduação, os<br />

Ministérios da Saúde e da Educação instituíram em 2002 o Programa Nacional de<br />

Incentivo a Mudanças Curriculares nos Cursos de Medicina – PROMED. O seu<br />

objetivo principal era incentivar as escolas médicas brasileiras a incorporar mudanças<br />

pedagógicas significativas nos seus currículos, ao mesmo tempo em que aproximassem a<br />

formação ao Sistema Único de Saúde (Brasil, 2002). A Faculdade de Medicina da<br />

Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi uma das vinte escolas contempladas com<br />

recursos financeiros para essas mudanças, o que a colocou numa posição de destaque<br />

nacional.<br />

É importante salientar que a proposta do PROMED não se limita ao ensino na<br />

graduação. Seu alcance abrange igualmente a pós-graduação e a educação permanente,<br />

entendidos com aspectos que devem necessariamente estar integrados, assim como a<br />

inserção junto à rede assistencial do município. As idéias propostas pelo PROMED<br />

deverão ser mantidas através do PRÓ-SAÚ<strong>DE</strong>, novo programa do Governo Federal,<br />

criado em 2006, dentro da mesma política e que expande as suas ações para os cursos<br />

de odontologia e enfermagem.


4<br />

Desse modo, a UBS/HCPA surge como cenário privilegiado para oportunizar<br />

concretamente essas mudanças na educação médica.<br />

Nesse sentido, é possível perceber a conjugação de vários fatores apontando na<br />

mesma direção: a estratégia da saúde da família como meio de implantar uma atenção<br />

primária à saúde de qualidade no Brasil. Contudo, após dez anos de introdução de um<br />

processo que tem sido considerado vitorioso, sente-se a necessidade de um avanço<br />

qualitativo da proposta original do PSF. Dessa forma, unidades básicas de saúde,<br />

especialmente as vinculadas a estruturas universitárias, como a UBS/HCPA, terão papel<br />

fundamental neste processo de renovação, funcionando como verdadeiros “laboratórios”,<br />

indicando soluções criativas para a superação dos problemas encontrados. Essa proposta<br />

encontra abrigo nas políticas do Ministério da Saúde de reordenação e qualificação dos<br />

programas de residência médica que estejam de acordo com as necessidades do Sistema<br />

Único de Saúde.<br />

Essa idéia é válida também para a educação permanente e capacitação contínua<br />

da rede de assistência:<br />

“Em nosso país, a saúde é o setor que vem protagonizando<br />

o mais significativo processo de reforma de Estado, tendo como<br />

autores e atores importantes segmentos sociais e políticos, cuja<br />

ação é fundamental à continuidade e avanço do movimento pela<br />

reforma sanitária, como para a concretização do SUS. Por essa<br />

razão, as várias instâncias do SUS devem cumprir um papel<br />

indutor no sentido das mudanças, tanto no campo das<br />

práticas de saúde como no campo da formação profissional.”<br />

(Brasil, 2003)<br />

3. PROGRAMA <strong>DE</strong> RESIDÊNCIA EM <strong>MEDICINA</strong> <strong>DE</strong> <strong>FAMÍLIA</strong> E COMUNIDA<strong>DE</strong><br />

A proposta apresentada neste documento encontra-se em conformidade com a<br />

Resolução 02/2006 da Comissão Nacional de Residência Médica. No que se refere à<br />

Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade (MFC), esta resolução define a<br />

duração do programa em dois anos, elegendo a APS como campo principal de<br />

treinamento e definido também com clareza os objetivos dos programas de residência e o<br />

perfil do profissional a ser formado.<br />

No caso da presente proposta, em linhas gerais, o locus privilegiado de formação<br />

é a UBS/HCPA, utilizando-se outras áreas da estrutura da instituição como suporte de<br />

treinamento: ambulatórios de outras especialidades médicas, unidades de internação,<br />

centro obstétrico, emergência, etc.<br />

Boa parte deste Programa está baseada nos programas de residência médica em<br />

MFC de instituições tradicionais na área, como o Grupo Hospitalar Conceição (Grupo<br />

Hospitalar Conceição, 2004) e o Centro de Saúde-Escola Murialdo, vinculado à Escola de<br />

Saúde Púbica da Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul.<br />

Cada médico-residente escolherá um “preceptor-tutor” que acompanhará as suas<br />

atividades no decorrer dos dois anos do programa.


5<br />

3.1. OBJETIVO GERAL<br />

O objetivo do Programa de Residência Médica em Medicina de Família e<br />

Comunidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre direciona-se à formação de médicos<br />

no nível de excelência e que contemplem, de maneira articulada e indissociável, a prática<br />

clínica e o compromisso social da mesma. Para tanto, a ênfase da sua formação está<br />

assentada em uma prática médica integradora, humanizada, contínua, que envolve o<br />

intercâmbio com outras disciplinas, e busca, com isso, a inserção efetiva e respeitosa nas<br />

comunidades sob seus cuidados e o desenvolvimento do senso de responsabilidade pela<br />

saúde da população, voltada à construção da cidadania e às ações orientadas em bases<br />

epidemiológicas.<br />

Para tal, entende-se que é preciso formar médicos que desenvolvam uma prática<br />

altamente resolutiva, e que possuam conhecimentos e habilidades de prevenção,<br />

diagnóstico precoce, tratamento e recuperação dos agravos mais freqüentes no seu nível<br />

de atuação.<br />

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS<br />

3.2.1. Habilidades para a Prática Médica<br />

• Dominar a prática clínica em todo o espectro do ciclo vital do indivíduo e da<br />

família, com conhecimentos que incluam os problemas de saúde prevalentes,<br />

respeitando as especificações de cada área geográfica e/ou região, atuando<br />

principalmente em cuidados primários de saúde com alta resolubilidade;<br />

• Integrar-se às rotinas das Ações Programáticas em Saúde estabelecidas pelas<br />

diversas esferas de gestão do sistema de saúde, participando das fases de<br />

planejamento, implementação e avaliação;<br />

• Realizar visitas domiciliares de características clínicas e de trabalho preventivo;<br />

• Planejar, organizar e conduzir grupos terapêuticos e de educação e saúde;<br />

• Executar os procedimentos cirúrgicos mais freqüentes no nível de cuidados<br />

primários;<br />

• Desenvolver habilidades para o atendimento hospitalar de patologias mais<br />

prevalentes;<br />

• Desenvolver atividades coletivas em instituições e/ou grupos formais e informais<br />

na comunidade;<br />

• Desenvolver técnicas adequadas de registro e utilizar o prontuário de família;<br />

• Integrar-se à equipe de saúde buscando desenvolver ações multiprofissionais;<br />

• Desenvolver atividades clínicas sob a perspectiva da vigilância à saúde e<br />

relacionadas à população sob responsabilidade da unidade básica de saúde;<br />

• Desenvolver práticas de saúde que sejam culturalmente sensíveis.<br />

3.2.2. Gerenciamento<br />

• Compreender e intervir nos determinantes do processo saúde-doença, buscando a<br />

eleição e solução de prioridades em conjunto com a população em que atua.<br />

• Dominar conceitos e habilitar-se para a execução de diagnósticos de demanda, de<br />

comunidade e institucionais.


6<br />

• Participar e habilitar-se para planejar as ações de saúde e gerenciar os serviços<br />

no nível local.<br />

• Dominar conceitos de epidemiologia e trabalhar com a noção de vigilância à<br />

saúde.<br />

• Promover atividades multiprofissionais nas ações de saúde.<br />

3.2.3. Ensino e pesquisa<br />

• Estar habilitado para a supervisão de acadêmicos e estagiários de medicina e de<br />

outras áreas;<br />

• Desenvolver o hábito de estudo imediato e continuado orientado à solução de<br />

problemas;<br />

• Realizar pesquisa na área de atenção primária à saúde como forma de integrar o<br />

conhecimento teórico com a prática do método científico;<br />

• Conhecer e dominar a metodologia científica para a sua aplicação adequada no<br />

nível individual e coletivo.<br />

3.2.4. Relativo a Sistemas de Saúde<br />

• Dominar conceitos básicos necessários à compreensão e à análise crítica de<br />

sistemas de saúde, especialmente do Sistema Único de Saúde (SUS);<br />

• Integrar-se às diversas instâncias de participação popular em saúde pertencentes<br />

ao SUS na área de atuação da UBS/HCPA.<br />

3.3. PROGRAMA DO PRIMEIRO ANO<br />

Durante o primeiro ano do Programa, as atividades desenvolvidas serão as seguintes:<br />

1. Atividades em ambulatório de atenção primária à saúde;<br />

2. Atividades relacionadas com as ações de vigilância à saúde;<br />

3. Atividades comunitárias;<br />

4. Atividades teóricas e discussões de casos;<br />

5. Reuniões da equipe de saúde;<br />

6. Atividades e plantões em diversos setores do HCPA;<br />

7. Elaboração de projeto de pesquisa.<br />

3.3.1. Ambulatório de Atenção Primária<br />

O médico-residente desenvolverá a sua prática em APS na Unidade Básica de Saúde do<br />

Hospital de Clínicas de Porto Alegre, atendendo a uma população geograficamente<br />

delimitada.<br />

A carga horária mínima destinada ao atendimento ambulatorial será de 24 horas<br />

semanais abrangendo pacientes agendados com antecedência, agendados no dia e,


7<br />

quando necessário, atendimento de pacientes extras. A demanda ambulatorial<br />

caracteriza-se por pacientes de ambos os gêneros, de diferentes idades e com diferentes<br />

motivos de consulta, incluindo atividades curativas, preventivas e procedimentos cirúrgicoambulatoriais.<br />

3.3.2. Atividades Relacionadas à Vigilância à Saúde<br />

A UBS/HCPA trabalhará de maneira aprofundada os dados epidemiológicos gerados a<br />

partir da sua prática assistencial e das ações de vigilância à saúde.<br />

Dentro do horário regular do médico-residente devem ser realizadas atividades<br />

relacionadas a estes programas de saúde: rotinas e procedimentos específicos, fluxo das<br />

notificações, reuniões de moradores, busca a faltosos, acompanhamento e avaliação, e<br />

implementação de mudanças necessárias.<br />

A carga horária para esta atividade está incluída nas 6 horas semanais destinadas aos<br />

trabalhos comunitários, e dependerá do programa a que estiver ligado e da freqüência<br />

das avaliações do mesmo.<br />

3.3.3. Atividades Comunitárias<br />

O médico-residente deverá participar das atividades junto à comunidade e que estejam<br />

sendo desenvolvidas pela Equipe ou que venham a ser criadas. No início do Programa,<br />

cada médico-residente será designado a uma das três áreas de PSF no território, onde<br />

terá atuação preferencial.<br />

Ressalta-se a importância de que o médico-residente efetivamente desenvolva ou<br />

acompanhe um trabalho comunitário, aprendendo a planejar, executar e avaliar todas as<br />

suas etapas. Para que isto ocorra terá a supervisão e orientação dos diversos<br />

profissionais que compõem a equipe da UBS/HCPA.<br />

Como exemplos de atividades, podemos citar:<br />

1. Em instituições: creches, lares vicinais, asilos, escolas, associações, etc.<br />

2. Não-institucionalizados: grupos de mães, de mulheres, de idosos, de hipertensos,<br />

de gestantes, de auto-ajuda;<br />

3. Fóruns participativos: Conselhos de Saúde (Conselho Municipal de Saúde,<br />

Conselho Distrital de Saúde, Conselho Local de Saúde), Conferências de Saúde,<br />

etc.<br />

3.3.4. Atividades Teóricas<br />

As atividades teóricas dos R1s compreendem as seguintes atividades:<br />

• Seminários clínicos na unidade e as atividades propostas pela COREME/HCPA;<br />

• Módulos temáticos de Medicina de Família e Comunidade: atenção primária à<br />

saúde, gerenciamento em saúde, educação e saúde, epidemiologia, pesquisa em<br />

saúde, antropologia médica, saúde mental, saúde do idoso;


8<br />

• Elaboração de protocolos clínicos;<br />

• Aulas sobre tópicos clínicos;<br />

• Discussão de artigos científicos;<br />

• Discussão de casos clínicos.<br />

3.3.5. Projeto de pesquisa<br />

Seguindo a experiência internacional (Winter, 2003), a experiência de realização de um<br />

projeto de pesquisa completo na área da atenção primária à saúde – da concepção à<br />

conclusão – deverá ser parte fundamental do Programa de Residência em Medicina de<br />

Família e Comunidade do HCPA. Busca-se com isso incorporar, na formação em MFC, a<br />

mesma ênfase de formação em nível de excelência de uma instituição universitária de<br />

destaque no cenário nacional de pesquisa como o HCPA.<br />

Para assegurar boa qualidade ao trabalho por parte do médico-residente, o programa do<br />

primeiro ano garante carga horária de quatro horas semanais destinada especificamente<br />

tanto para a preparação do projeto de pesquisa como para o seu desenvolvimento. Será<br />

estimulada a realização de um projeto compatível às linhas de pesquisa já em andamento<br />

na Unidade Básica de Saúde.<br />

3.3.6. Carga Horária<br />

O Programa de Residência exige tempo integral. Seguindo-se a determinação da CNRM<br />

de cumprimento de um mínimo de 2880 horas/ano, a carga horária semanal no primeiro<br />

ano estará assim distribuída:<br />

Atividade<br />

Número de horas<br />

Ambulatório 20<br />

Estágio em outras especialidades 4<br />

Visitas domiciliares 4<br />

Atividade teórica (vários turnos) 6<br />

Grupos 3<br />

Pesquisa 3<br />

Plantões<br />

Até 24 horas<br />

Para detalhamento dos horários, estágios e plantões, ver o “Adendo ao Programa” em<br />

anexo.<br />

3.4. PROGRAMA DO SEGUNDO ANO<br />

O Programa do segundo ano inclui a continuidade e qualificação das atividades na<br />

Unidade Básica de Saúde, além do treinamento em serviço ambulatorial e hospitalar em<br />

áreas específicas de interesse do médico de família e comunidade em formação.<br />

3.4.1. Objetivos<br />

• Obter conhecimentos no manejo das patologias mais freqüentes nessas áreas,<br />

mantendo o vínculo com a UBS/HCPA.


9<br />

• Capacitar para o uso da epidemiologia no planejamento, na adequação e na<br />

avaliação contínua dos serviços de saúde.<br />

• Manter a continuidade do atendimento ambulatorial e dos trabalhos comunitários.<br />

• Permitir o envolvimento com a organização, planejamento e avaliação dos<br />

programas de saúde.<br />

• Participar das reuniões ordinárias da Equipe de Saúde da UBS/HCPA.<br />

3.4.2. Metodologia<br />

Os estágios em outras especialidades médicas serão em período parcial (um turno de<br />

quatro horas diárias, totalizando 20 horas semanais). O período restante será cumprido<br />

na UBS/HCPA.<br />

Os R2s continuam a participar das atividades teóricas semanais na unidade e nas<br />

discussões de casos clínicos.<br />

3.4.3. Atividades de 2º ano na UBS/HCPA<br />

Durante o segundo ano, os residentes cumprirão um mínimo de 20 horas semanais na<br />

UBS/HCPA.<br />

Devem ser mantidas as atividades de pesquisa, trabalho comunitário, visitas domiciliares,<br />

seminários clínicos, programas de saúde e reuniões de equipe.<br />

Além das atividades assistenciais, o R2 deverá desenvolver, sob supervisão, atividades<br />

de gerenciamento.<br />

Também se espera que os R2s desenvolvam atividades de supervisão de R1s e de<br />

estudantes em estágio na UBS/HCPA, através da realização de clubes de revista,<br />

seminários e discussão de casos.<br />

3.4.4. Planilha de estágios do segundo ano<br />

Local de estágio<br />

Número de<br />

meses<br />

Unidade Básica 3<br />

Internação de adultos 2<br />

Internação de crianças 1<br />

Gestão em Atenção Primária à Saúde 1<br />

Estágios obrigatório-alternativos 2<br />

Estágio Optativo 2<br />

Férias<br />

30 dias<br />

3.4.5. Estágios obrigatório-alternativos<br />

O objetivo deste período de estágio é possibilitar que o médico-residente complemente a<br />

sua formação em MFC adequando-a as suas necessidades e expectativas profissionais


10<br />

futuras. Nesse sentido, para o ano de 2007, é oferecida uma listagem de áreas para<br />

estágio, devendo haver a opção por duas delas no período de um mês: Radiologia,<br />

Dermatologia, Saúde Mental, Serviço de Dor (Cuidados Paliativos) e Gestão.<br />

3.4.6. Estágio Optativo<br />

Consta de um período de 2 meses onde o médico-residente, em conjunto com o<br />

Supervisor do Programa, escolhe um campo de estágio onde possa ser desenvolvido um<br />

treinamento adicional com o objetivo específico de qualificar a sua formação em Medicina<br />

de Família e Comunidade.<br />

3.5. PROGRAMA DO TERCEIRO ANO – Área de atuação: Administração em Saúde<br />

Em caráter opcional e dedicado apenas a candidatos com desempenho superior na<br />

residência, o programa de R3 tem o seu desenvolvimento intimamente relacionado à<br />

busca de soluções de gestão para a Atenção Primária à Saúde e para atividade de<br />

formação na área no país.<br />

3.5.1. OBJETIVO GERAL<br />

O Programa de R3 tem como objetivo principal o aprimoramento técnico de médicos na<br />

especialidade de Medicina de Família e Comunidade, buscando atingir o patamar de<br />

excelência profissional.<br />

3.5.1.1. Objetivos específicos<br />

3.5.1.1. Proporcionar experiência prática na área de planejamento e gestão<br />

em saúde, especialmente na área da Atenção Primária à Saúde;<br />

3.5.1.2. Instrumentalizar o médico-residente para o desempenho de funções<br />

relacionadas à educação médica e educação em saúde;<br />

3.5.1.3. Capacitar para a realização de procedimentos médicos específicos<br />

(colposcopia, criocirurgia, punção mamária e outros procedimentos<br />

cirúrgico-ambulatoriais de maior complexidade);<br />

3.5.1.4. Oferecer campo para treinamento em epidemiologia aplicada à APS<br />

e avaliação de serviços de saúde;<br />

3.5.1.5. Supervisionar a realização de projeto de pesquisa na área de saúde.<br />

3.5.2. METODOLOGIA<br />

O programa será cumprido em horário integral, viabilizando as diversas atividades<br />

teórico-práticas previstas. A supervisão das atividades é em regime de tutoria,<br />

possibilitando a constituição de um grupo qualificado de residentes com identidade bem<br />

estabelecida. Para tanto, será exigida a leitura de uma bibliografia mínima nas áreas de<br />

terapia de família, epidemiologia clínica, metodologia da pesquisa, planejamento em<br />

saúde, educação médica e outras que se fizerem necessárias.


11<br />

É prevista a continuidade das atividades ambulatoriais do residente na UBS. Além<br />

do atendimento médico em si, onde pode aprimorar habilidades em procedimentos<br />

específicos (colocação de DIU, pequenas cirurgias, atendimento a famílias, etc.), o R3<br />

tem tempo destinado à supervisão de atividades dos R1s, R2s e alunos de graduação.<br />

As atividades de planejamento e gestão são contempladas através da<br />

participação, junto com a Chefia da unidade, nas reuniões administrativas locais, reuniões<br />

de colegiado do Serviço de Atenção Primária à Saúde e nos grupos de trabalho e<br />

assessoramento na área.<br />

O desenvolvimento de trabalhos comunitários, realizados durante os primeiros dois<br />

anos de residência, terá continuidade. O R3, contudo, assumirá toda a sua coordenação e<br />

avaliação.<br />

É esperado que, ao final do programa, o R3 tenha concluído pelo menos um<br />

projeto de pesquisa, encaminhando-o para publicação em periódico científico da área.<br />

Para tanto, terá supervisão do grupo de preceptores e de outros profissionais do Serviço<br />

de Atenção Primária à Saúde.<br />

3.5.3. AVALIAÇÃO<br />

O sistema de avaliação do R3 será contínuo e personalizado, realizado,<br />

trimestralmente, pelo grupo de preceptores responsáveis. Ao final do ano, será feita uma<br />

avaliação global, que levará em conta o desempenho em todas as atividades realizadas,<br />

inclusive o projeto de pesquisa concluído.<br />

4. NÚMERO <strong>DE</strong> VAGAS<br />

• 03 (três) para R1s<br />

• 03 (três) para R2s<br />

• 01 (uma) para R3<br />

5. VINCULAÇÃO<br />

O Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade estará<br />

subordinado técnica e administrativamente à COREME/HCPA e à Chefia Médica do<br />

Serviço de Atenção Primária à Saúde do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.<br />

6. GRUPO <strong>DE</strong> PRECEPTORES<br />

6.1. Vinculados ao HCPA/Faculdade de Medicina da UFRGS<br />

• Profª. Cristina Rolim Neumann<br />

• Prof. Erno Harzheim<br />

• Prof. Francisco Arsego de Oliveira (supervisor)<br />

• Prof. João Werner Falk<br />

• Prof. Mário Roberto Garcia Tavares<br />

• Prof.ª Mary Clarisse Bozzetti<br />

• Prof. Odalci José Pustai


12<br />

6.2. Vinculado ao HCPA<br />

• Dr. Sati Jaber Mahmud<br />

6.3. Vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre<br />

• Dr. Francisco José Trotta Mazzuca<br />

• Drª. Jane Maria Reos Wolff<br />

• Drª. Maira Bueno<br />

7. ORIENTAÇÕES GERAIS<br />

As liberações para participação em congressos e para as férias devem ser<br />

autorizadas pelo supervisor do programa e comunicadas à COREME com pelo menos 35<br />

dias de antecedência. É responsabilidade do médico-residente comunicar à recepção da<br />

Unidade a suspensão de agendas por esses motivos com a devida antecedência.<br />

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

BRASIL. Ministério da Saúde. Política de Educação e Desenvolvimento para o SUS.<br />

Caminhos para a Educação Permanente em Saúde. Pólos de Educação Permanente<br />

em Saúde. Brasília, 2003 (mimeo).<br />

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Uma nova escola médica<br />

para um novo sistema de saúde: saúde e educação lançam programa para mudar o<br />

currículo de medicina. Rev Saúde Pública. 2002; 36(3): 375-8.<br />

BUSS PM. Promoção da saúde da família. Programa Saúde da Família. 2002; 1:50-63.<br />

GROSSMAN C. Os desafios da saúde. Nates – Núcleo de Assessoria, treinamento e<br />

estudos em saúde. 1998; 1:8-10.<br />

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO. Programa de Residência Médica em Medicina de<br />

Família e Comunidade. Porto Alegre, 2004. (mimeo).<br />

HCPA. PROJETO <strong>DE</strong> IMPLANTAÇÃO DA UNIDA<strong>DE</strong> BÁSICA <strong>DE</strong> SAÚ<strong>DE</strong> DO HOSPITAL<br />

<strong>DE</strong> CLÍNICAS <strong>DE</strong> PORTO ALEGRE. Porto Alegre, 1997. (mimeo).<br />

LIKE RC, STEINER P, RUBEL AJ. Recommended core curriculum guidelines on culturally<br />

sensitive and competent health care. Fam Med 1996; 27:291-7.<br />

WINTER RO. Leading successful residency research. Annals of Family Medicine. 2003;<br />

1(3): 163.<br />

9. BIBLIOGRAFIA A SER ADOTADA PELO PRM em MFC/HCPA<br />

• BARKER LR, BURTON JR, ZIEVE PD. Principles of ambulatory medicine. 6 th Ed.<br />

Baltimore: Williams & Wilkins, 2003.<br />

• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de<br />

Atenção Básica. Política nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da<br />

Saúde, 2006.<br />

• DUNCAN BB, SCHMIDT MI, GIUGLIANI, EMJ. Medicina Ambulatorial: condutas<br />

clínicas em atenção primária à saúde. Porto Alegre: Artmed, 3ª Ed., 2004.<br />

• KLOETZEL K. Medicina ambulatorial: princípios básicos. São Paulo: EPU, 1999.


• LOWN B. A Arte Perdida de Curar. São Paulo: JSN Editora, 1997.<br />

• MCWHINNEY IR. Textbook of Family Medicine. 2 nd Ed. New York: Oxford<br />

University Press, 1997.<br />

• RAKEL R. Essentials of family practice. Philadelphia: Saunders, 1998.<br />

• ROSSER W, SHAFIR MS. Evidence-based family medicine. London: BC Decker,<br />

1998.<br />

• STARFIELD B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços<br />

e tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da saúde, 2002.<br />

• STEPHENSON A. Textbook of general practice. London: Arnold, 1998.<br />

• STEWART M. Patient-centered medicine - transforming the clinical method. Sage<br />

Publications, 1995.<br />

13


10. ANEXOS<br />

14


15<br />

10.1 Adendo ao Programa – R1s<br />

PROGRAMA <strong>DE</strong> RESIDÊNCIA MÉDICA EM<br />

<strong>MEDICINA</strong> <strong>DE</strong> <strong>FAMÍLIA</strong> E COMUNIDA<strong>DE</strong><br />

10.1.1. Atividades semanais a serem desenvolvidas pelos R1s:<br />

Atividade<br />

Número de<br />

horas<br />

Ambulatório 20<br />

Estágio em outras especialidades 4<br />

Visitas domiciliares 4<br />

Atividade teórica (vários turnos) 6<br />

Grupos 3<br />

Pesquisa 3<br />

* os R1s cumprirão as suas atividades conforme o horário de funcionamento da UBS: das 8 às 18<br />

horas, com 1 hora de intervalo para almoço.<br />

Durante o primeiro ano do Programa, os médicos-residentes realizarão rodízio em estágios em<br />

blocos de três meses cada, nas áreas de Pediatria, GO e Cirurgia. Um último estágio será<br />

destinado a trinta dias de férias, um mês de estágio na emergência e um mês de opcional.<br />

10.1.2. Estágios de R1 em outras especialidades (3 meses)<br />

• Emergência/pronto atendimento pediátrico: SPA (quinta-feira às 13 horas, na Zona 3).<br />

• Ginecologia: ambulatório de mama (quintas-feiras às 12 horas, na zona 6).<br />

• Cirurgia: no PAM 3 (Vila Cruzeiro), nas terças-feiras às 13 horas. Apresentar-se para o Dr.<br />

José Ricardo Guimarães.<br />

10.1.3. Atividades teóricas: total de 6 horas semanais<br />

• Grand Round: quartas-feiras, às 11 horas.<br />

• Discussão de caso (atividade conjunta com os Doutorandos): quinta-feira, das 17 às 19<br />

horas, na sala de aula da UBS.<br />

• Seminário do PRM: quartas e quintas-feiras-feiras, às 18 horas.<br />

• Eletrocardiograma: horário a definir em março.<br />

10.1.4. Plantões: (a partir das 20 horas)<br />

Serão realizados, conforme escala, na seguinte ordem durante o ano: Emergência adulto<br />

(fevereiro, março, abril e maio), Emergência pediátrica (junho, julho, agosto e setembro) e<br />

centro Obstétrico (outubro, novembro, dezembro e janeiro).<br />

• Emergência Adulto: 12 horas. Definir escala de plantões com a Chefia do Serviço.<br />

• Emergência Pediátrica (EP): 12 horas. Apresentar-se para o contratado de plantão.<br />

• Centro Obstétrico (CO): 12 horas. Apresentar-se para o contratado responsável pelo<br />

plantão .<br />

10.1.5. Férias: a definir em fevereiro.<br />

10.1.6. Reuniões de Equipe:<br />

• Quartas-feiras, das 12h30min às 14 horas.<br />

• Discussões de Causo: na última quarta-feira de cada mês, das 12h30min às 14 horas.


16<br />

RESI<strong>DE</strong>NTE A<br />

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta<br />

Ambulatório<br />

Manhã Ambulatório Ambulatório<br />

Ambulatório Acolhimento<br />

11 horas:<br />

Grand Round<br />

12h30min:<br />

reunião de<br />

equipe<br />

Tarde<br />

RESI<strong>DE</strong>NTE B<br />

Procedimentos<br />

Estágio de<br />

cirurgia<br />

(PAM 3)<br />

Grupos<br />

VD<br />

14 às 17<br />

horas<br />

17 às 19<br />

horas:<br />

discussão de<br />

caso<br />

Pesquisa<br />

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta<br />

Ambulatório<br />

Manhã Acolhimento Ambulatório<br />

Pesquisa Procedimentos<br />

11 h: Grand<br />

Round<br />

12h30min:<br />

reunião de<br />

equipe<br />

Estágio<br />

Mastologia<br />

Tarde VD Ambulatório<br />

13 às 17<br />

horas<br />

RESI<strong>DE</strong>NTE C<br />

Grupos<br />

17 às 19<br />

horas:<br />

discussão de<br />

caso<br />

Ambulatório<br />

14 às 18 horas<br />

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta<br />

Pesquisa<br />

Manhã Procedimentos Grupos<br />

Ambulatório Ambulatório<br />

11 h: Grand<br />

Round<br />

Acolhimento<br />

12h30min:<br />

reunião de<br />

equipe<br />

VD<br />

Tarde<br />

Ambulatório<br />

13 às 18<br />

horas<br />

Ambulatório<br />

15 às 18<br />

horas<br />

Estágio<br />

Pediatria<br />

(13 às 16<br />

horas)<br />

17 às 19<br />

horas:<br />

discussão de<br />

caso


17<br />

10.2 ESCALA <strong>DE</strong> ATIVIDA<strong>DE</strong>S DOS R2s<br />

RESI<strong>DE</strong>NTE A<br />

1º QUADRIMESTRE (FEV, MAR , ABR, MAI) – 3 meses na MI e 1 mês de férias<br />

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta<br />

Manhã MED INT MED INT MED INT MED INT MED INT<br />

Tarde<br />

AMB – UBS<br />

MED INT<br />

12h30min: reunião de<br />

equipe<br />

14 às 15 horas: ECG<br />

AMB<br />

Supervisão<br />

na UBS<br />

13 às<br />

18 horas<br />

pesquisa/VD/procedimentos<br />

(agenda do R2)<br />

18h: Seminário<br />

17 às 19<br />

horas:<br />

Seminário/<br />

discussão<br />

de caso<br />

• Plantões na internação da Medicina Interna, com escala fixa, elaborada por nós (residente<br />

extra, na escala do R1 da MI)<br />

RESI<strong>DE</strong>NTE B<br />

2º QUADRIMESTRE (JUN, JUL, AGO, SET)<br />

GINECO-OBSTETRÍCIA<br />

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta<br />

Manhã<br />

Estágio<br />

(GO/PED)<br />

Estágio<br />

(GO/PED)<br />

Estágio<br />

(GO/PED)<br />

Estágio<br />

(GO/PED)<br />

Estágio<br />

(GO/PED)<br />

12h30min:<br />

reunião de equipe<br />

AMB – UBS<br />

14 às 18 horas<br />

Tarde<br />

Supervisão<br />

na UBS<br />

Estágio<br />

(GO/PED)<br />

Reunião PSF<br />

Pesquisa/VD/<br />

procedimentos<br />

(agenda do R2)<br />

17 às 19<br />

horas:<br />

discussão de<br />

caso<br />

AMB – UBS<br />

18h: Seminário<br />

• Plantões: 12 horas semanais na emergência ginecológica (2 meses) e na Internação<br />

Pediátrica, na escala do Serviço de Pediatria (2 meses).


18<br />

RESI<strong>DE</strong>NTE C<br />

3º QUADRIMESTRE (OUT, NOV, <strong>DE</strong>Z, JAN): Gestão, optativo (2m), alternativo<br />

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta<br />

Manhã * * * * *<br />

Tarde<br />

Agenda do<br />

R2<br />

• estágios optativos<br />

Estágio<br />

12h30min:<br />

reunião de<br />

equipe<br />

14 às 15<br />

horas: ECG<br />

SUPERVISÃO<br />

18h:<br />

Seminário<br />

Plantões:<br />

• Gestão: reuniões do CMS, CDS e CLS<br />

• Optativos: a definir nas áreas de estágio<br />

Estágios obrigatórios-alternativos:<br />

• Radiologia<br />

• Dermatologia<br />

• Saúde Mental<br />

• Serviço de Dor (Cuidados Paliativos)<br />

AMB - UBS<br />

17 às 19<br />

horas:<br />

discussão<br />

de caso<br />

14 às 18 horas:<br />

AMB - UBS


19<br />

10.3. PROGRAMAÇÃO <strong>DE</strong> ATIVIDA<strong>DE</strong>S TEÓRICAS<br />

10.3.1. Seminários de tópicos clínicos (ordem alfabética):<br />

• Abordagem do paciente com sopro cardíaco<br />

• Acidente vascular cerebral<br />

• Acne<br />

• Alcoolismo<br />

• Aleitamento materno<br />

• Alimentação no desmame<br />

• Anemias<br />

• Ansiedade<br />

• Anticoncepção<br />

• Asma<br />

• Avaliação inicial da função da tireóide<br />

• Avaliação multidimensional do idoso<br />

• Avaliação pré-cirúrgica<br />

• Bócio e nódulo de tireóide<br />

• Câncer genital feminino<br />

• Cardiopatia isquêmica<br />

• Cefaléias<br />

• Constipação<br />

• Convulsão<br />

• Depressão<br />

• Diabete mélito<br />

• Diabetes<br />

• Diarréia (aguda e crônica)<br />

• Disfunção erétil<br />

• Dislipidemias<br />

• Dispepsia e refluxo gastroesofágico<br />

• Doença diarréica<br />

• Doença inflamatória pélvica<br />

• Doenças da mama<br />

• Doenças sexualmente transmissíveis<br />

• Dor lombar<br />

• DPOC<br />

• DST<br />

• Eczemas<br />

• Exames reumatológicos<br />

• Febre reumática e profilaxia EB<br />

• Hepatites virais<br />

• Hipertensão arterial<br />

• Hipo e Hipertiroidismo<br />

• HIV/AIDS<br />

• Imunizações<br />

• Infecção do trato urinário<br />

• Infecções do trato respiratório inferior (adulto)


20<br />

• Infecções do trato respiratório superior (adulto)<br />

• Insuficiência cardíaca<br />

• IVAS<br />

• Lesões elementares de pele<br />

• LUTS e incontinência urinária<br />

• Menopausa<br />

• Micoses<br />

• Monoartralgia/LER<br />

• Nefrolitíase<br />

• Tópicos de nutrição para o MFC<br />

• Obesidade<br />

• Olho vermelho<br />

• Osteoporose<br />

• Otites<br />

• Palpitações<br />

• Perda de peso involuntária<br />

• Pneumonias<br />

• Poliartralgia<br />

• Polineuropatias<br />

• Pré-natal: abordagem na primeira consulta, rotinas, diabetes, hipertensão, comorbidades,<br />

emergências, problemas comuns, métodos diagnósticos.<br />

• Principais problemas cirúrgicos na infância<br />

• Puberdade<br />

• Questões de saúde da mulher: anticoncepção, fertilidade, sexualidade,<br />

sangramento uterino anormal, dor pélvica crônica, dismenorréia, amenorréia,<br />

climatério e menopausa.<br />

• Rastreamento de neoplasias no paciente hígido<br />

• Rinite alérgica<br />

• Saúde da criança<br />

• Saúde da mulher<br />

• Síncope<br />

• Tabagismo<br />

• Transtornos comuns do escolar<br />

• Tratamento da dor no câncer<br />

• Tuberculose<br />

• Tumores de pele<br />

• Vasculopatia periférica/carótidas<br />

• Vertigem e tonturas<br />

• Vulvovaginites<br />

10.3.2. Seminários sobre tópicos de Medicina de Família e Comunidade:<br />

• Abordagem familiar<br />

• APS e pesquisa<br />

• Atenção Primária à Saúde (história, bases conceituais, participação popular,<br />

legislação).<br />

• Educação e saúde<br />

• Epidemiologia Clínica


21<br />

• Habilidades de Comunicação<br />

• Manejo do Médico de Família e Comunidade frente à morte<br />

• Medicina de família e comunidade (histórico, conceito, princípios, prática e<br />

características, formação, mercado de trabalho).<br />

• Pesquisa em saúde<br />

• Planejamento local: territorialização, estimativa rápida, diagnóstico de<br />

comunidade, gestão e planejamento.<br />

• Programa de Saúde da Família<br />

• Sistema Único de Saúde<br />

• Vigilância à Saúde<br />

10.3.3. Discussão de Casos Clínicos:<br />

Realizadas às quintas-feiras, das 17 às 19 horas, na sala de aula da UBS, com a<br />

participação dos médicos-residentes e doutorandos do Internato de Medicina Social.<br />

10.3.4. Discussão de Saúde Mental:<br />

• Ansiedade<br />

• Drogas: uso, abuso e dependência<br />

• Depressão e risco de suicídio<br />

• Transtorno do sono<br />

• Psicoses<br />

• Sexualidade humana<br />

• Manejo do “Paciente problema”<br />

• Principais problemas de saúde mental da infância<br />

• Orientação geral para intervenções psicoterápicas pelo não-terapêuta<br />

• Psicofármacos<br />

10.3.5. Discussão de Causo:<br />

Discussão interdisciplinar mensal, envolvendo toda a equipe de saúde e realizada na<br />

última quarta-feira de cada mês, das 12h30min às 14 horas, tendo como foco principal<br />

situações atendidas na Unidade.<br />

10.3.6. Atividades gerais promovidas pela COREME/HCPA e/ou VPM<br />

• Grand Round<br />

• Sessão Anátomo-Clínica<br />

• Treinamentos específicos


22<br />

10.4. RESOLUÇÃO CNRM Nº 02 /2006, de 17 de maio de 2006.<br />

29 – <strong>MEDICINA</strong> <strong>DE</strong> <strong>FAMÍLIA</strong> E COMUNIDA<strong>DE</strong> - R1 e R2<br />

O Programa de Residência Médica (PRM) na área de Medicina de Família e Comunidade<br />

tem como objetivo formar um especialista cuja característica básica é atuar, prioritariamente, em<br />

Atenção Primária à Saúde, a partir de uma abordagem biopsicossocial do processo saúde<br />

adoecimento, integrando ações de promoção, proteção, recuperação e de educação em saúde no<br />

nível individual e coletivo. Esse especialista deverá ser capaz de: priorizar a prática médica<br />

centrada na pessoa, na relação médico-paciente, no cuidado em saúde e na continuidade da<br />

atenção; atender, com elevado grau de qualidade, sendo resolutivo em cerca de 85% dos<br />

problemas de saúde relativos a diferentes grupos etários; desenvolver, planejar, executar e avaliar<br />

programas integrais de saúde, para dar respostas adequadas às necessidades de saúde da<br />

população sob sua responsabilidade, tendo por base metodologias apropriadas de investigação,<br />

com ênfase na utilização do método epidemiológico; estimular a participação e a autonomia dos<br />

indivíduos, das famílias e da comunidade; desenvolver novas tecnologias em atenção primária à<br />

saúde; desenvolver habilidades docentes e a capacidade de auto-aprendizagem; desenvolver a<br />

capacidade de crítica da atividade médica, considerando-a em seus aspectos científicos, éticos e<br />

sociais.<br />

As atividades de treinamento em serviço devem ser programadas por meio dos seguintes<br />

meios e formas:<br />

• atividades na comunidade: domicílios, escolas, locais de trabalho e lazer – um mínimo de<br />

10% da carga horária total;<br />

• atividades em unidades de cuidados primários de saúde: postos de saúde em áreas rurais<br />

e/ou urbanas; centros de saúde ou unidades mistas de saúde e unidades básicas situadas<br />

em centros de referência – um mínimo de 50% da carga horária total;<br />

• atividades em unidades de cuidados secundários e terciários: hospitais gerais, de<br />

especialidades ou especializados – um mínimo de 10% da carga horária total.<br />

• As atividades a que se referem os itens acima incluem os cuidados médico individuais,<br />

familiares e comunitários.<br />

As atividades de prática integral à saúde incluem habilidades para:<br />

1. Em nível individual:<br />

a) Implementar ações de promoção e proteção à saúde da criança, da mulher, do<br />

adolescente, do adulto, do trabalhador e do idoso;<br />

b) Identificar as fases evolutivas e assistir aos transtornos adaptativos da infância, da<br />

adolescência, da idade adulta e da velhice;<br />

c) Prestar assistência à gestação normal, identificando os diferentes tipos de risco;<br />

d) Assistir ao parto e ao puerpério normais;<br />

e) Diagnosticar e tratar as afecções mais freqüentes do ciclo gravídico-puerperal;<br />

f) Proporcionar cuidados ao recém-nascido normal e realizar puericultura;<br />

g) Diagnosticar e tratar as afecções mais freqüentes na infância, na adolescência, na idade<br />

adulta e na velhice;<br />

h) Reconhecer e proporcionar os primeiros cuidados às afecções graves e urgentes;<br />

i) Examinar e constatar anormalidades em exames complementares e de apoio ao<br />

diagnóstico relacionado com a complexidade de sua atividade clínica;<br />

j) Diagnosticar e tratar distúrbios psicológicos mais comuns, encaminhando para assistência<br />

psicológica ou psiquiátrica os pacientes que dela necessitarem;<br />

k) Diagnosticar patologia cirúrgica freqüente e encaminhar à sua resolução;<br />

l) Executar cirurgia ambulatorial de pequeno porte;<br />

m) Encaminhar, para serviços adequados, pacientes que necessitarem de procedimentos<br />

diagnósticos e/ou terapêuticos especializados;<br />

n) Orientar o pré e pós-operatórios das intervenções mais simples;<br />

o) Diagnosticar e tratar os problemas mais freqüentes de saúde do trabalhador,<br />

encaminhando para a assistência especializada sempre que se fizer necessário.


23<br />

2. Em nível familiar e coletivo:<br />

a) Conhecer o ciclo vital, a estrutura e a dinâmica familiar;<br />

b) Reconhecer e assistir, quando necessário, às crises familiares, evolutivas e não evolutivas;<br />

c) Reconhecer e assistir às disfunções familiares, encaminhando corretamente para<br />

assistência psicológica ou psiquiátrica as famílias que dela necessitarem;<br />

d) Conhecer e utilizar as técnicas de dinâmica de grupo;<br />

e) Conhecer e promover ações de educação em saúde, bem como participar de ações em<br />

parceria com a comunidade, buscando desenvolvimento simultâneo e mútuo;<br />

f) Identificar os problemas e necessidades de saúde da comunidade, particularizando grupos<br />

mais vulneráveis, e implementar ações de promoção, proteção e recuperação da saúde de<br />

caráter coletivo e no âmbito da atenção primária;<br />

g) Desenvolver ações de caráter multiprofissional e interdisciplinar;<br />

h) Realizar cadastro familiar e estabelecer o perfil de saúde de grupos familiares.<br />

As atividades de administração e planejamento incluem habilidades para:<br />

a) Chefiar ou apoiar à chefia da unidade em questão de gerência;<br />

b) Realizar programação quantificada das atividades da unidade e criação de parâmetros<br />

para medir o atingimento de metas propostas;<br />

c) Montar e operar sistema de informação para acompanhamento da prestação de atividades<br />

finais e de produtividade, visando à avaliação da unidade quanto à eficácia, a eficiência e a<br />

efetividade;<br />

d) Orientar a organização e o funcionamento de arquivo médico da unidade;<br />

e) Montar, orientar e avaliar sistema de referência e contra-referência dentro e fora da<br />

unidade, visando promover a complementaridade da atenção médica sanitária;<br />

f) Atuar intersetorialmente, acionando secretarias municipais, entidades, instituições e outras<br />

organizações, sempre que se fizer necessário.<br />

As atividades na área do ensino e pesquisa incluem habilidades para:<br />

a) Promover estudos de incidência e prevalência de morbi-mortalidade e de indicadores de<br />

saúde na população sob sua responsabilidade;<br />

b) Participar da realização de investigações operacionais como estudos de demanda e<br />

estudos de setores específicos da unidade, visando à melhoria no funcionamento e a<br />

adequação às necessidades de saúde da população a que serve;<br />

c) Desenvolver e implementar novas tecnologias na assistência e atenção no âmbito da<br />

medicina geral, de família e da comunidade, baseadas no paradigma biopsicossocial;<br />

d) Participar da implementação, controle e avaliação do programa de imunização da unidade,<br />

de acordo com a norma vigente na Instituição e de acordo com o Programa Nacional de<br />

Imunizações;<br />

e) Participar das atividades de vigilância epidemiológica na área de referência da unidade,<br />

acionando o sistema de vigilância epidemiológica sempre que necessário; desenvolver e<br />

participar da orientação e implementação de atividades de treinamento de pessoal de<br />

vários níveis e de educação continuada para a equipe de saúde;<br />

f) Promover o auto-aprendizado e a atualização de conhecimentos na área da medicina<br />

geral, familiar e comunitária.


24<br />

Hospital de Clínicas de Porto Alegre<br />

Serviço de Atenção Primária à Saúde<br />

Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade<br />

AUTO-AVALIAÇÃO TRIMESTRAL (R1)<br />

Médico-residente: ______________________________ data: ____________<br />

Assinale a “bolinha” que mais se aproxima da avaliação realizada.<br />

1. RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE<br />

Não consegue entender a situação do<br />

paciente/família; não ouve: intervém<br />

inadequadamente, não sabe ganhar a<br />

confiança (atende de porta aberta, não<br />

cumprimenta, etc.)<br />

Não consegue estabelecer relação de<br />

0 0 0 0 0<br />

confiança com o paciente 0 0 0 0 0<br />

Não consegue estabelecer vínculo;<br />

paciente não segue as orientações<br />

propostas<br />

0 0 0 0 0<br />

Consegue ver a situação do ponto de<br />

vista do paciente; sabe ouvir o paciente<br />

e intervém quando adequado; busca<br />

ganhar e manter a confiança do<br />

paciente (empatia)<br />

Consegue transmitir para o paciente a<br />

sensação de que ele está com uma<br />

pessoa amiga e interessada em ajudá-lo<br />

(rapport)<br />

Consegue estabelecer vínculo<br />

duradouro<br />

2. ANAMNESE, EXAME FÍSICO E REGISTRO<br />

Não consegue realizar anamnese dirigida<br />

0 0 0 0 0<br />

Registra de maneira desorganizada e<br />

difícil entendimento por terceiros 0 0 0 0 0<br />

Não realiza atitudes preventivas<br />

0 0 0 0 0<br />

Examina inadequadamente, por omissão<br />

ou excesso de procedimentos 0 0 0 0 0<br />

0 0 0 0 0<br />

Não consegue desenvolver um registro<br />

organizado e que possibilite desenvolver<br />

raciocínio em cima dos dados coletados<br />

Solicita exames sem critérios ou<br />

desnecessários 0 0 0 0 0<br />

Não busca informações sobre a história<br />

pessoal do paciente 0 0 0 0 0<br />

Não supervisiona de acordo com o<br />

esperado 0 0 0 0 0<br />

Encaminha desnecessariamente, não<br />

supervisiona antes e não acompanha os<br />

casos<br />

0 0 0 0 0<br />

Realiza coleta de dados relacionados ao<br />

problema trazido, sem desprezar outros<br />

problemas/queixas relatados ou<br />

detectados.<br />

Registra de forma clara, organizada e<br />

priorizando os dados positivos ou<br />

relevantes<br />

Toma atitudes com relação à prevenção<br />

Examina o paciente de acordo com as<br />

necessidades do problema apresentado<br />

Consegue selecionar, organizar e<br />

elaborar os dados e sintomas<br />

significativos (lista de problemas)<br />

Solicita exames com critério e dentro da<br />

necessidade do caso<br />

Busca e consegue ter entendimento da<br />

história pessoal na família e comunidade<br />

Supervisiona casos de acordo com a<br />

freqüência e dificuldades esperadas no<br />

período de residência em que se<br />

encontra<br />

Realiza estudo imediato com a<br />

freqüência e necessidade dos casos;<br />

estuda antes da supervisão


25<br />

3. PRÁTICA MÉDICA<br />

Não tem um bom relacionamento com a<br />

equipe; não delega; não é acessível 0 0 0 0 0<br />

Não consegue resolver os problemas da<br />

demanda; não coloca limites; não é<br />

flexível às oscilações da demanda<br />

Utiliza o tempo inadequadamente,<br />

prolongando-se em situações que não<br />

exigem<br />

0 0 0 0 0<br />

0 0 0 0 0<br />

Tem um bom relacionamento com os<br />

integrantes da Equipe, respeitando,<br />

delegando atribuições e sendo<br />

disponível às necessidades da Equipe<br />

Tem compreensão da dificuldade de<br />

atender todos os pacientes de maneira<br />

individualizada ou todos de qualquer<br />

maneira, buscando um equilíbrio<br />

Utiliza o tempo de consulta de maneira<br />

adequada aos problemas apresentados<br />

e usa o tempo como instrumento<br />

diagnóstico<br />

4. ESTUDO<br />

item<br />

1 Iniciativa frente ao estudo<br />

imediato<br />

2 Busca do residente à literatura<br />

atualizada para o estudo<br />

continuado<br />

3 Interesse em procurar o preceptor<br />

para discussão de casos<br />

4 Participação nos seminários<br />

destinados à residência médica<br />

5 Participação das atividades de<br />

educação médica continuada do<br />

HCPA<br />

6 Qual o seu “livro de cabeceira” em<br />

MFC?<br />

avaliação<br />

( ) muito bom ( ) bom ( ) médio ( ) regular ( ) ruim<br />

( ) muito bom ( ) bom ( ) médio ( ) regular ( ) ruim<br />

( ) muito bom ( ) bom ( ) médio ( ) regular ( ) ruim<br />

( ) muito bom ( ) bom ( ) médio ( ) regular ( ) ruim<br />

( ) muito bom ( ) bom ( ) médio ( ) regular ( ) ruim<br />

Comentários (use o verso da folha se necessário):<br />

5. TRABALHOS NA COMUNIDA<strong>DE</strong><br />

Utilize os itens abaixo como referência para a avaliação descritiva das suas atividades comunitárias.<br />

• Apresenta propostas para realizar trabalhos comunitários? Demonstra interesse e participa das atividades<br />

propostas pela Unidade? Apresenta motivação para as atividades comunitárias?<br />

• É criativo no desempenho de suas atividades?<br />

• Participa de alguma reunião de entidades representativas como CLS?<br />

• Participa de alguma atividade de educação em saúde como grupos de vizinhança, grupo de tabagismo,<br />

cursos para gestantes, grupos para adolescentes?<br />

• Tem bom desempenho nas atividades que realiza? É receptivo?<br />

• É percebido pela Equipe como um bom residente, cooperativo, bem humorado? Tem vínculo com a<br />

Equipe de saúde?<br />

• Consegue finalizar as atividades no tempo previsto? Consegue articular-se para realizar atividades em<br />

mais de uma frente?<br />

Comentários (use o verso da folha se necessário):


26<br />

6. COMENTÁRIOS FINAIS:<br />

Em função dos itens observados neste instrumento, procure sintetizar a sua auto-avaliação global,<br />

sumarizando os seguintes itens:<br />

• Impressão geral sobre o seu desempenho<br />

• Aspectos positivos<br />

• Aspectos negativos<br />

• Sugestões para melhoria<br />

• Plano de ação a ser desenvolvido a partir dessa auto-avaliação

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