GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL ANO II
Guia de Orientações para a Intervenção Pedagógica - Sedu
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1ª AULA<br />
Forme equipes de quatro a cinco alunos. Distribua a cada uma delas uma cartolina na<br />
qual terão que desenhar ou escrever o que sabem a respeito do tema “Aquecimento<br />
global”.<br />
Estipule um tempo para que realizem o levantamento do conhecimento prévio. É<br />
preciso definir o que os estudantes já sabem e o que precisam saber.<br />
Em seguida, abra as descobertas dentro do grupo classe. Esse momento de discussão<br />
permite que os alunos partilhem seus conhecimentos entre si e com o professor,<br />
gerando mudanças de atitude em relação ao tema.<br />
Leitura da reportagem “O planeta tem pressa”, da Revista Veja de maio de 2008.<br />
O planeta tem pressa<br />
Até mesmo os mais incrédulos já concordam: a temperatura da Terra está subindo<br />
e a maior parte do problema é provocada por ações do homem, como<br />
a queima de combustíveis fósseis. Ainda persistem divergências acerca do tamanho<br />
do impacto sobre a vida humana. O conjunto demonstra que é preciso<br />
agir agora.<br />
O acúmulo de gases começou com o advento da Revolução Industrial, no século<br />
XV<strong>II</strong>I. O aquecimento é diretamente proporcional à atividade industrial.<br />
Portanto, quanto mais intensa ela for, mais dióxido de carbono (CO2), metano<br />
e óxido nitroso (N2O) serão lançados na atmosfera. Os problemas começaram<br />
a se manifestar agora porque esses gases tendem a se acumular.<br />
A mais grave consequência para o Brasil seria a mudança de vegetação em<br />
metade da Amazônia, que se tornaria uma espécie de savana ou cerrado já<br />
a partir de 2050. Isso porque a temperatura na região subiria pelo menos 3<br />
graus. Com a temperatura média do país, que hoje é de 25 graus, passando aos<br />
29 graus, milhares de famílias teriam de deixar o sertão nordestino em busca<br />
de regiões de clima mais ameno. O nível do mar também subiria nas cidades<br />
litorâneas, como Recife e Rio de Janeiro.<br />
As chuvas seriam muito mais intensas, e isso afetaria todas as regiões. Esperase<br />
que haja um maior número de noites quentes e ondas de calor, mas também<br />
invernos mais rigorosos. A temperatura variaria em extremos. Se for mantido o<br />
atual ritmo de emissões – e levando-se em conta as projeções de crescimento<br />
econômico, populacional etc. –, haverá elevação do nível do mar, redução de<br />
florestas, enchentes nas regiões mais úmidas, secas mais severas nas regiões<br />
de clima árido e semiárido.<br />
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