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GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL ANO II

Guia de Orientações para a Intervenção Pedagógica - Sedu

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Para tanto é necessário que a escola reflita sobre a sua verdadeira função: “ensinar”,<br />

produzindo os conhecimentos demandados pelo contexto social e histórico no qual<br />

ela se insere e gerando reais possibilidades de aprendizagem. A escola que ensina de<br />

verdade proporciona prazer, estimulando a permanência e o crescimento do estudante.<br />

Aprender e ensinar são vivências de processos, tanto para o professor quanto<br />

para o estudante, e não a memorização de conhecimentos prontos.<br />

Ser professor é viver o desafio cotidiano de ser aprendiz, porque só ensina quem<br />

aprende. Essa é a base do fenômeno da produção de saberes, uma vez que o ensino<br />

é um caminho de duas mãos. Em uma delas, estão as atividades didáticas; na outra,<br />

estão os esquemas do pensamento dos estudantes.<br />

O Currículo Básico Escola Estadual propõe dar ênfase à capacidade do estudante de<br />

pensar criativa e criticamente, identificando problemas e propondo soluções e percebendo<br />

as áreas do conhecimento como um desafio, como uma aventura prazerosa que<br />

busca nos fatos sua beleza intrínseca. Dessa forma, o estudante não apenas constata<br />

o fato, mas se admira e busca suas primeiras tentativas lógicas, observando, descrevendo,<br />

comparando, experimentando, enfim, dando novos significados ao que lhe é<br />

apresentado para estudo. Esse processo depende da sensibilidade do professor e da<br />

prática pedagógica que envolve os aspectos políticos, estéticos, éticos e sociais.<br />

O objetivo do planejamento do professor, independente da área que atua, deverá estar<br />

voltado para atividades que promovam a formação do estudante leitor. Segundo<br />

Neves (2004), a formação do gosto pela leitura é tarefa da escola:<br />

(...) a escola – os professores reunidos na mais básica das atividades interdisciplinares<br />

– vai reservar alguns períodos da semana para que os estudantes se<br />

dediquem, em suas salas de aula, à leitura individual, solitária, silenciosa, de todo<br />

tipo de material impresso: livros, jornais, revistas noticiosas e especializadas, romances,<br />

contos, ensaios, memórias, literatura infanto-juvenil, literatura adulta,<br />

paradidáticos de todas as áreas, textos de todo tipo, enfim, postos à sua disposição<br />

para que o exercício da leitura os transforme em leitores. (p.17)<br />

Nesse sentido, preparar o estudante para a vida inclui desenvolver habilidades de<br />

leitura, para que ele seja capaz de integrar-se ao mundo em que vive e e de usufruir<br />

dos bens culturais da humanidade, que são seus por direito. Isso significa prepará-lo<br />

para compreender, manejar, analisar, sintetizar e criticar os diversos tipos e gêneros<br />

de textos que a sociedade utiliza e que são frequentemente apresentados ao público<br />

pelos mais diversos meios e veículos de comunicação.<br />

Os resultados do PAEBES apontam alguns métodos que resultaram em melhor desempenho<br />

dos estudantes. Dentre eles, podemos destacar a utilização de vídeos<br />

e de textos que trabalham a autoestima e a reflexão sobre valores éticos e morais.<br />

Outras técnicas bem-sucedidas foram a organização de oficinas e o enfoque no estabelecimento<br />

de relação de afetividade entre estudante e professor como meio de<br />

estimular a aprendizagem.<br />

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