GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL ANO II

Guia de Orientações para a Intervenção Pedagógica - Sedu Guia de Orientações para a Intervenção Pedagógica - Sedu

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12.09.2015 Views

PLANO DE ESTUDO 4 “O Som e a Escrita” Introdução O artigo escrito pelo professor Artur Gomes de Moraes traz ao debate um tema importante: a necessidade de alfabetizar letrando. Isto significa mostrar, desde cedo, a escrita em seus diversos usos e trazer ao instante mágico do nascimento de um novo leitor a necessária imersão nos diferentes formatos de texto ao qual eles próprios já estavam expostos, mesmos sem se darem conta disso. Atividade 1 Refletindo em grupo a nossa prática Antes de iniciarmos a leitura do texto, vamos refletir: Na concepção do grupo, como o professor pode ajudar as crianças a compreender que as letras representam o som da fala e a dominar as relações som/grafia? Atividade 2 Leitura do texto Leitura do texto “O som e a escrita”, extraído da Revista do professor – Carta Fundamental, 2009 – nº 08, p 16. Atividade 3 Confrontando ideias Estabeleça a comparação entre o texto lido e a concepção do grupo discutida na atividade 1. Atividade 4 Vivenciando, na prática, o estudo realizado 1) Considerando a temática do estudo, organizar durante os planejamentos semanais uma sequência didática, objetivando avanços significativos dos alunos que se encontram no baixo desempenho. 2) Apresentar ao grupo as sequências didáticas desenvolvidas. 3) Registrar os resultados alcançados para socialização no próximo estudo. 123

Atividade 5 (Pedagogo) Registrando nossa prática pedagógica Registrar em forma de relatório e/ou portifólio, os estudos realizados pelo grupo de professores. REFERÊNCIAS Ferreiro, Emília. Reflexões sobre Alfabetização. São Pulo: Cortez, 1985. Leal, Telma; Albuquerque, Eliana; Morais, Artur. Letramento e Alfabetização: Pensando a prática pedagógica. In: Brasil/MEC. Ensino Fundamental de 9 anos: orientações para a inclusão da criança de 6 anos de idade. Brasília: MEC, 2006, v.1, PP. 69-83. Morais, Artur; Leite, Tânia. Como promover o desenvolvimento das habilidades de reflexão fonológica dos alfabetizandos? In: Morais, Artur; Albuquerque, Eliana; Leal, Telma. (org.) Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Morais, Artur. Consciência Fonológica e Metodologias de Alfabetização. Presença Pedagógica, v. 12, 2006. O Som e a Escrita Como ajudar as crianças a compreender que as letras representam os sons da fala e a dominar as relações som-grafia do Português. Até o fim dos anos 1970, os debates sobre alfabetização giravam em torno da pergunta: “Qual é o melhor método?” Existia, então, a interpretação de que, dispondo de um bom método e com alunos que apresentassem “prontidão para a alfabetização”, o sucesso estaria garantido. Quanto aos métodos, as disputas já vinham de séculos anteriores e envolviam os métodos “sintéticos” (alfabético, silábico, fônico) e aqueles denominados “analíticos” (palavração, sentenciação e método global ou dos contos). Quanto à prontidão, vivia-se até o começo da década de 1980 um conjunto de crenças, segundo as quais para aprender a ler era suficiente os alunos terem “habilidades psiconeurológicas” como coordenação motora (fina e grossa), lateralidade, equilíbrio, discriminação auditiva, discriminação visual, memória, etc. Para quem só se formou como professor nos últimos anos, talvez alguns desses temas pareçam estranhos. Fica então a pergunta: por que mudou nossa maneira de conceber a alfabetização e seu ensino? 124

Atividade 5 (Pedagogo)<br />

Registrando nossa prática pedagógica<br />

Registrar em forma de relatório e/ou portifólio, os estudos realizados pelo grupo de<br />

professores.<br />

REFERÊNCIAS<br />

Ferreiro, Emília. Reflexões sobre Alfabetização. São Pulo: Cortez, 1985.<br />

Leal, Telma; Albuquerque, Eliana; Morais, Artur. Letramento e Alfabetização: Pensando a prática<br />

pedagógica. In: Brasil/MEC. Ensino Fundamental de 9 anos: orientações para a inclusão da<br />

criança de 6 anos de idade. Brasília: MEC, 2006, v.1, PP. 69-83.<br />

Morais, Artur; Leite, Tânia. Como promover o desenvolvimento das habilidades de reflexão<br />

fonológica dos alfabetizandos? In: Morais, Artur; Albuquerque, Eliana; Leal, Telma. (org.)<br />

Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.<br />

Morais, Artur. Consciência Fonológica e Metodologias de Alfabetização. Presença Pedagógica,<br />

v. 12, 2006.<br />

O Som e a Escrita<br />

Como ajudar as crianças a compreender que as letras representam os sons da fala e<br />

a dominar as relações som-grafia do Português.<br />

Até o fim dos anos 1970, os debates sobre alfabetização giravam em torno da pergunta:<br />

“Qual é o melhor método?” Existia, então, a interpretação de que, dispondo de<br />

um bom método e com alunos que apresentassem “prontidão para a alfabetização”,<br />

o sucesso estaria garantido. Quanto aos métodos, as disputas já vinham de séculos<br />

anteriores e envolviam os métodos “sintéticos” (alfabético, silábico, fônico) e aqueles<br />

denominados “analíticos” (palavração, sentenciação e método global ou dos contos).<br />

Quanto à prontidão, vivia-se até o começo da década de 1980 um conjunto de crenças,<br />

segundo as quais para aprender a ler era suficiente os alunos terem “habilidades<br />

psiconeurológicas” como coordenação motora (fina e grossa), lateralidade, equilíbrio,<br />

discriminação auditiva, discriminação visual, memória, etc.<br />

Para quem só se formou como professor nos últimos anos, talvez alguns desses temas<br />

pareçam estranhos. Fica então a pergunta: por que mudou nossa maneira de<br />

conceber a alfabetização e seu ensino?<br />

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