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A CIDADE E AS SERRAS

Untitled - Luso Livros

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— Eu? Uma D. Sebastiana? Estou muito velho, Zé Fernandes... Sou oúltimo Jacinto, Jacinto ponto final... Que casa é aquela com os dois torreões?— A Flor da Malva. Jacinto tirou o relógio: — São três horas. Gastámoshora e meia... Mas foi um belo passeio, e instrutivo. É lindo este sítio.Sobre um outeirinho, afastada da estrada por arvoredo, que um muro cerrava,e dominando, a Flor da Malva voltava para oriente e para o Sol a sua longafachada com os dois torreões quadrados, onde as janelas, de varanda, eramemolduradas em azulejos. O grande portão de ferro, ladeado por dois bancosde pedra, ficava ao fundo do terreirinho, onde um imenso castanheiroderramava verdura e sombra. Sentado sobre as suas fortes raízes um pequenoesperava segurando um burro pela arreata.— Está por aí o Manuel da Porta? — Ainda agora subiu pela alameda. —Bem, empurra lá o portão. E subimos, por uma curta avenida de velhasárvores, até outro terreiro, com um alpendre, uma casa de rapazes, todacoberta de heras, e uma casota de cão, donde saltou, corri um rumor decorrente arrastada, um molosso, o « Tritão», que eu logo sosseguei,reconhecendo o seu velho amigo Zé Fernandes. E o Manuel da Porta correuda fonte, onde enchia um grande balde, para segurar os nossos cavalos.— Como está o tio Adrião? Surdo, o excelente Manuel sorriu, deleitado:— E então Vossa Excelência, bem? A Sra. D. Joaninha ainda agora andava nolaranjal corri o pequeno da Josefa.

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