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CENA VII<br />
(JORGE, MADALENA, MARIA, MIRANDA, MANUEL <strong>DE</strong> <strong>SOUSA</strong>)<br />
entrando com vários criados que o seguem alguns com brandões acesos. É<br />
noite fechada.<br />
MANUEL<br />
(parando junto da porta, para os criados)<br />
— Façam o que lhes disse. Já, sem mais detença! Não apaguem esses<br />
brandões; encostem-nos aí fora no patim. E tudo o mais que eu mandei.<br />
(Vindo ao proscénio.) Madalena! Minha querida filha, minha Maria! (Abraçaas.)<br />
Jorge, ainda bem que aqui estás, preciso de ti. Bem sei que é tarde e que<br />
são horas conventuais; mas eu irei depois contigo dizer a «mea culpa» e o<br />
«peccavi» ao nosso bom prior. Miranda, vinde cá. (Vai com ele à porta da<br />
esquerda, depois às do eirado, e dá-lhe algumas ordens baixo.)<br />
MADALENA<br />
— Que tens tu? Nunca entraste em casa assim. Tens coisa que te dá<br />
preocupação. E não mo dizes? O que é?<br />
MANUEL