POESIAS ERÓTICAS

More documents

Recommendations

Info

Algum purgante ligeiro,Mas não seja alcoviteiroMuito menos de sacanas.IVPara que viva a cozinheira,Que tão boas papas fez!Confesso por esta vezQue bem me sabe e me cheira;O Papa na sua cadeiraVestido de estola e capaNão faz coisa tão guapa;A cozinheira faz mais;O Papa faz Cardeais,A cozinheira faz papas.
DIÁLOGO ENTRE O POETA E O TEJOPOETATejo que tens, estás quedo? (calado, quieto)Não banhas hoje esta praia?De que o teu valor desmaia?TEJOEu to digo, mas segredo;Confesso que tenho medoDo teu ranchinho infernal.POETAO teu susto é natural,Parecem três furiazinhas,Mas contudo são mansinhas,Não mordem, não fazem mal.
Page 2 and 3:
POESIAS ERÓTICAS,BURLESCAS E SATÍ
Page 4 and 5:
BREVE NOTA SOBRE A OBRADe grande co
Page 6 and 7:
ciúme, do belo-horrível ou da mor
Page 8 and 9:
Saíram dele mesmo estas verdadesNu
Page 10 and 11:
SONETO DO MEMBRO MONSTRUOSOEsse dis
Page 12 and 13:
SONETO (DES)PEJADONum capote embrul
Page 14 and 15:
SONETO DE TODAS AS PUTASNão lament
Page 16 and 17:
SONETO DE TODOS OS CORNOSNão lamen
Page 18 and 19:
SONETO DA COPULA CANINAQuando no es
Page 20 and 21:
SONETO DO CARALHO DECADENTECom quem
Page 22 and 23:
SONETO DA DAMA A CAGARCagando estav
Page 24 and 25:
SONETO DO VELHO ESCANDALOSOTu, ó d
Page 26 and 27:
SONETO DA DONZELA ANSIOSADeitada do
Page 28 and 29:
SONETO DA ESCULTURA ESCANDALOSAUm e
Page 30 and 31:
SONETO DA COPULA ESCULPIDANesta, cu
Page 32 and 33:
SONETO DO PRAZER MAIORAmar dentro d
Page 34 and 35:
SONETO DO PAU DECIFRADOÉ pau, e re
Page 36 and 37:
SONETO DA PUTA NOVATADizendo que a
Page 38 and 39:
SONETO DO PREGADOR PECADORBojudo fr
Page 40 and 41:
SONETO DO PADRE PATIFEAquele semicl
Page 42 and 43:
SONETO DO CARALHO POTENTEPorripoten
Page 44 and 45:
SONETO DO EPITÁFIOQuando em mim pe
Page 46 and 47:
SONETO AO ÁRCADE FRANÇA (1*)No ca
Page 48 and 49:
SONETO DO PRAZER EFÉMERODizem que
Page 50 and 51:
SONETO DA PORCARIAQue fio de ouro,
Page 52 and 53:
SONETO AO ÁRCADE LERENONojenta pro
Page 54 and 55:
SONETO AO VIL INSETOEnquanto a rude
Page 56 and 57:
OUTRO SONETO AO VIL INSETOHá junto
Page 58 and 59:
SONETO AO PECADOR MORTOMorreu Bocag
Page 60 and 61:
SONETO DO RETRATO MAL FALADOEsquele
Page 62 and 63:
SONETO MAÇÓNICO (1*)Turba (2*) es
Page 64 and 65:
SONETO NAPOLEÔNICO (*)Tendo o terr
Page 66 and 67:
SONETO DRAMÁTICONa cena em quadra
Page 68 and 69:
SONETO ARCÁDICONão tendo que faze
Page 70 and 71:
OUTRO SONETO AO FRANÇARapada, amar
Page 72 and 73:
SONETO AO LEITÃOPilha aqui, pilha
Page 74 and 75:
SONETO DO DIÁLOGO CONJUGALNão cho
Page 76 and 77:
SONETO ANTICLERICALSe quereis, bom
Page 78 and 79:
SONETO DOS DONATIVOSCristo morreu h
Page 80 and 81:
SONETO DA ESMOLA DESVIRTUADAPadre F
Page 82 and 83:
SONETO DO MONGE CALUNIADOLíngua mo
Page 84 and 85:
SONETO DO MOURO DESMORALIZADOVeio M
Page 86 and 87:
SONETO DO CORNO INTERESSEIROUma noi
Page 88 and 89:
OUTRO SONETO DO PRAZER EFÉMEROQuan
Page 90 and 91:
SONETO ASQUEROSOPiolhos cria o cabe
Page 92 and 93:
SONETO DO CORNO CHOROSOSe o grã Se
Page 94 and 95:
SONETO DA BEATA EXPERTA (*)Não te
Page 96 and 97:
SONETO DO FALSO MILAGREDe coroa vir
Page 98 and 99:
SONETO DA SUPOSTA SANTAAcredite, se
Page 100 and 101:
SONETO DA AMADA GABADASe tu visses,
Page 102 and 103:
SONETO DAS GLÓRIAS CARNAIS (*)Cant
Page 104 and 105:
SONETO DO NINHOPara iludir o suspir
Page 106 and 107:
SONETO DO CARALHO APATETADOFiado no
Page 108 and 109:
SONETO DO JURAMENTOEu foder putas?.
Page 110 and 111:
SONETO ANAL"Ora deixe-me, então...
Page 112 and 113:
SONETO DA PUTA ASSOMBROSAPela rua d
Page 114 and 115:
SONETO DO GOZADOR COÇADOR"Apre! N
Page 116 and 117:
SONETO DO GOZO VITORIOSOVem cá, mi
Page 118 and 119:
SONETO DO LASCIVO PEZINHODormia a s
Page 120 and 121:
SONETO DA PIÇA BURRAEram oito do d
Page 122 and 123:
SONETO DO CARALHO GOVERNANTEPela es
Page 124 and 125:
SONETO MATINALEram seis da manhã;
Page 126 and 127:
SONETO DO COITO INTERROMPIDO"Mas se
Page 128 and 129:
SONETO DA MOCETONA PUDIBUNDALevanta
Page 130 and 131: SONETO DO OFICIO MERETRÍCIOUma emp
Page 132 and 133: SONETO DO ADEUS ÀS PUTASQue eu nã
Page 134 and 135: DE CERÚLEO GABÃO NÃO BEM COBERTO
Page 136 and 137: II PARTECANTIGAS, ODES, EPISTOLAS E
Page 138 and 139: Pasme absorto escutando o mundo int
Page 140 and 141: VOs maiores marsapos do universo (c
Page 142 and 143: Os ladros,(*) que fiéis o acompanh
Page 144 and 145: Eis de improviso em sonhos lhe apar
Page 146 and 147: Consolarás o rígido madeiroNuma f
Page 148 and 149: Pois dás-me glória no elevado tro
Page 150 and 151: XXIComeça o banquete, que constava
Page 152 and 153: Estira-se a consorte ágil e pronta
Page 154 and 155: Do ranhoso licor lhe inunda a saia;
Page 156 and 157: XXXIAlma nova cobrou, como uma lebr
Page 158 and 159: A MANTEIGUIARGUMENTODa grande Mante
Page 160 and 161: extremamente feio e corcunda. Vénu
Page 162 and 163: As piças pelas mãos lhe vão mete
Page 164 and 165: A tromba, costumada a tais batalhas
Page 166 and 167: Em coisa, que não seja de mangalho
Page 168 and 169: Lhe diz: “Estás corada! O céu t
Page 170 and 171: XIXCourões das quatro partes do un
Page 172 and 173: Chega o alcaide, (o equivalente, ho
Page 174 and 175: Mas de raiva dará pulos,Vendo que
Page 176 and 177: VPor mais que à moça infelizFaça
Page 178 and 179: O INFERNO DO CIÚMEIEsse abismo, es
Page 182 and 183: São uns cornos muito bem feitosUns
Page 184 and 185: Vós, moças do Bairro-Alto e Fonta
Page 186 and 187: A recolhia em casa, e pela mamaApen
Page 188 and 189: Teve um filho que foi alcoviteiro.E
Page 190 and 191: Oh dia com razão amargurado!Enquan
Page 192 and 193: A AVENTURA NOTURNAEra alta a noite,
Page 194 and 195: Eis de Nise a criada, abelha-mestra
Page 196 and 197: “Bem vês ao que me arrisco: eu b
Page 198 and 199: Nise, cheia de susto, e casto pejo,
Page 200 and 201: Ao som de queixas mil, com que tent
Page 202 and 203: Os seus doces influxos brandamente,
Page 204 and 205: E que mimoso, petulante dedoLhe amo
Page 206 and 207: Pode mais do que as leis a Natureza
Page 208 and 209: A ninfa fugitiva será Febo.Após o
Page 210 and 211: Mais honrosa será tua vitoria,Tens
Page 212 and 213: Com gesto alegre o teu amor exprime
Page 214 and 215: Não seria Penélope tão casta,Se
Page 216 and 217: O ciúme foi ferro, a cujo golpeBan
Page 218 and 219: Forma novos oráculos em Cipro;Por
Page 220 and 221: No pomo da Discórdia veio envoltaA
Page 222 and 223: “Formoso, que a prazeres vos exci
Page 224 and 225: A leve coma paludosos ramos,Atrás
show all

POESIAS ERÓTICAS

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?