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Vol. 11 - nº 1 - 2013 - CRMV-SP

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e t o l o g i a n a c l í n i c a m é d i c a v e t e r i n á r i a f e l i n aFiguras 2 – O período inicial de desenvolvimentodo gato doméstico é determinante para seu perfilcomportamental na vida adultaque pode ser observado no cotidiano da clínica médicaveterinária: a falta de manipulação do filhote, especialmenteentre a segunda e a sétima/oitava semanas de vidaculmina, normalmente, num indivíduo adulto irascível,intolerante às manipulações necessárias da Clínica.Portanto o ato, a princípio, irrelevante de abandonaruma mãe com sua ninhada - ou somente os filhotes,ou ainda, qualquer variação dessa forma de descaso -é criar condições para que esses animais se tornem oque se denomina de ferais, ou asselvajados, com todasas consequências sanitárias advindas desse descaso,tornando-se mais difícil (senão impossível), no futuro,o seu manuseio, seja por parte do médico veterinário oudo cuidador.Alguns indicadores comportamentais relevantes deestresse devem ser considerados: gatos ferais quandomantidos reclusos não se alimentam, não realizam a autolimpeza, e evitam, ao máximo, o ato de defecar, sinaisinequívocos de inibição comportamental, situação muitoclara de um estresse extremado. São comuns as oportunidadesem que esses animais (ferais ou assemelhados)são submetidos a um convívio forçado, por exemplo, emcentros de controle de zoonoses, abrigos, ou mesmo nasclínicas quando são mantidos para medicação. Essa situaçãotambém ocorre na casa do proprietário quandoum novo indivíduo é introduzido dentro de um plantel jáestabelecido (socialmente). Logo, deve-se estar atento àscaracterísticas do animal e, quando existirem indivíduoscom essas peculiaridades, deve-se oferecer as condiçõesmínimas exigidas para o animal, por exemplo, uma acomodaçãoem separado, ou acobertada, para permitirque o animal sinta-se minimamente confortável, alémde ser facilitado o trabalho dos profissionais envolvidos(MACHADO; GENARO, 2010).O gato responde, normalmente, com inatividadequando mantido em situações estressantes. Portanto,alterações de comportamento são frequentemente osprimeiros indicadores de empobrecimentos do seu BemEstar, ou também de processos patológicos em curso(ROCHLITZ, 2005).Recomenda-se que seja disponibilizado ao animaluma separação considerável entre as áreas de: alimentação,descanso e eliminação (de fezes e urina), e, quandohá vários animais em grupos, deve-se oferecer maisuma opção de área, que é a de isolamento para algumindivíduo que deseje manter-se afastado dos demais. Napossibilidade do animal não contar com essas opções omais comum é que passe a limitar suas atividades, comoanteriormente descrito, criando condições para queocorram processos patológicos (diversos).c r m v s p . g o v . b rmv&z35

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