Arquivo do trabalho - IAG - USP
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Formação estelar em nuvens turbulentas e o transporte de Fluxo Magnéticofluxo magnético seja menos eficiente na presença de um potencial esférico. Obtivemosainda as condições para as quais o transporte por reconexão turbulenta torna-se eficienteo bastante para tornar uma nuvem inicialmente subcrítica uma nuvem supercríticae colapsante. Nossos resulta<strong>do</strong>s indicam que a formação de um núcleo supercrítico éresulta<strong>do</strong> de uma complexa interação entre a gravidade, auto-gravidade, a intensidade<strong>do</strong> campo magnético e uma turbulência aproximadamente trans-sônica e trans-Alfvénica.Em particular, a auto-gravidade favorece a difusão <strong>do</strong> campo magnético por reconexãoturbulenta e seu desacoplamento <strong>do</strong> gás colapsante, em geral, de forma mais eficiente <strong>do</strong>que um campo gravitacional externo. Verificamos que a reconexão magnética turbulentaé geralmente capaz de remover fluxo magnético da maioria <strong>do</strong>s glóbulos colapsantes testa<strong>do</strong>saqui, porém somente uns poucos desenvolvem núcleos críticos ou super-críticos, oque é compatível com a baixa eficiência de formação estelar esperada das observações. Aformação destes núcleos super-críticos devi<strong>do</strong> ao transporte de fluxo magnético por reconexãoturbulenta é restrita, em nossos testes, à seguinte faixa de condições iniciais para asnuvens: razão pressão magnética-pressão térmica, β ∼ 1 a 3, razões entre a energia turbulentae a energia magnética E turb /E mag ∼ 1.62 to 2.96, e densidades 50 < n < 140 cm −3quan<strong>do</strong> consideramos uma massa média em estrelas embebidas M ⋆ ∼ 25M ⊙ , implican<strong>do</strong>uma massa total da nuvem (gás + estrelas) M tot 120M ⊙ .5.1 DomínioComputacionaleMeto<strong>do</strong>logiaNuméricaO ambiente astrofísico que investigamos neste <strong>trabalho</strong> consiste de uma nuvem molecularinicialmente subcrítica, ou mais especificamente, um glóbulo de nuvem molecularde alta densidade com um pequeno grupo de estrelas embebidas, sustenta<strong>do</strong> porcampo magnético e turbulência. O objetivo é examinar por meio de simulações numéricasmagneto-hidrodinâmicas (MHD) tri-dimensionais (3D), as condições em que sob as quaiso transporte de fluxo magnético por reconexão turbulenta permitirá a contração <strong>do</strong> gásauto-gravitante para formar um caroço supercrítico. Também consideramos alguns modelossem incluir auto-gravidade de forma a comparar com o <strong>trabalho</strong> anterior de Santos-Lima et al. (2010).85