Arquivo do trabalho - IAG - USP
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Formação Estelar induzida por Choques de SNassociação estelar poderia ter se originado de uma interação de um RSN com uma nuvemde raio ∼ 10 pc e densidade ∼ 20 cm −3 e um RSN com raio ∼ 42 pc. Contudo no trabalhoatual encontramos que comainclusão de umcampo magnético efetivo na nuvem com umaintensidade de apenas 1µG esta interação é improvável de produzir tal associação estelar(Figura 3.2, cruz no painel inferior esquerdo), ao menos não para as condições iniciaisprevistas na literatura para aquele sistema (veja também Melioli et al. 2006). No caso dosistema em expansão Grande Concha de CO-estrela O9.5, encontramos que a formaçãoestelar local poderia ter sido induzida nesta região se, à época da interação, o RSN queoriginou esta concha em expansão estivesse na fase adiabática e tivesse um raio entre ∼ 8pc −29 pc e atingisse uma nuvem magnetizada com densidade por volta de 30 cm −3 eB ∼ 1 µG (Figura 3.9). Um outro exemplo é a região de formação estelar próxima àNuvem Periférica 2. Esta é um dos complexos de nuvens mais distantes do centro galáticoonde perturbações externas deveriam ser raras. Porém, foram recentemente detectadasduas associações jovens de estrelas T-Tauri nesta região, que poderiam ter sido formadasda interação de um RSN na fase radiativa com a nuvem se a interação iniciou-se a 10 6anos, e se o RSN tivesse um raio de R RSN ≃ 46 pc − 84 pc e a nuvem magnetizada, umadensidade de aproximadamente n c ∼ 14 cm −3 (Figura 3.11).Finalmente, embora este estudo tenha se concentrado em interações isoladas envolvendoRSNs e nuvens, usamos os resultados dos diagramas para estimar a contribuiçãodestas interações na formação estelar global. A eficiência de formação estelar efetiva encontradapara este tipo de interação é geralmente menor do que os valores observadospara nossa Galáxia (sfe ∼ 0.01−0.3, Figuras 3.12 e 3.13). Este resultado parece se consistentecom a análise anterior de Joung & Mac Low (2006) e sugere que estas interaçõessão poderosas o suficiente para induzir a formação de estruturas, turbulência supersônica(veja por exemplo a simulação da Figura 3.4) e eventualmente formação estelar local, masnão parecem ser suficientes para induzir a formação estelar global em nossa galáxia ouem outras galáxias com formação estelar normal, nem mesmo quando o campo magnéticoé desprezado. Concluindo, o pequeno tamanho do domínio permitido para a formaçãoestelar nos diagramas e os resultados para a SFE estimada indicam que estas interaçõesdevem levar mais frequentemente à fragmentação e destruição das nuvens do que ao seu54
Formação Estelar induzida por Choques de SNcolapso gravitacional.55
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Formação Estelar induzida por Choques de SNassociação estelar poderia ter se origina<strong>do</strong> de uma interação de um RSN com uma nuvemde raio ∼ 10 pc e densidade ∼ 20 cm −3 e um RSN com raio ∼ 42 pc. Contu<strong>do</strong> no <strong>trabalho</strong>atual encontramos que comainclusão de umcampo magnético efetivo na nuvem com umaintensidade de apenas 1µG esta interação é improvável de produzir tal associação estelar(Figura 3.2, cruz no painel inferior esquer<strong>do</strong>), ao menos não para as condições iniciaisprevistas na literatura para aquele sistema (veja também Melioli et al. 2006). No caso <strong>do</strong>sistema em expansão Grande Concha de CO-estrela O9.5, encontramos que a formaçãoestelar local poderia ter si<strong>do</strong> induzida nesta região se, à época da interação, o RSN queoriginou esta concha em expansão estivesse na fase adiabática e tivesse um raio entre ∼ 8pc −29 pc e atingisse uma nuvem magnetizada com densidade por volta de 30 cm −3 eB ∼ 1 µG (Figura 3.9). Um outro exemplo é a região de formação estelar próxima àNuvem Periférica 2. Esta é um <strong>do</strong>s complexos de nuvens mais distantes <strong>do</strong> centro galáticoonde perturbações externas deveriam ser raras. Porém, foram recentemente detectadasduas associações jovens de estrelas T-Tauri nesta região, que poderiam ter si<strong>do</strong> formadasda interação de um RSN na fase radiativa com a nuvem se a interação iniciou-se a 10 6anos, e se o RSN tivesse um raio de R RSN ≃ 46 pc − 84 pc e a nuvem magnetizada, umadensidade de aproximadamente n c ∼ 14 cm −3 (Figura 3.11).Finalmente, embora este estu<strong>do</strong> tenha se concentra<strong>do</strong> em interações isoladas envolven<strong>do</strong>RSNs e nuvens, usamos os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s diagramas para estimar a contribuiçãodestas interações na formação estelar global. A eficiência de formação estelar efetiva encontradapara este tipo de interação é geralmente menor <strong>do</strong> que os valores observa<strong>do</strong>spara nossa Galáxia (sfe ∼ 0.01−0.3, Figuras 3.12 e 3.13). Este resulta<strong>do</strong> parece se consistentecom a análise anterior de Joung & Mac Low (2006) e sugere que estas interaçõessão poderosas o suficiente para induzir a formação de estruturas, turbulência supersônica(veja por exemplo a simulação da Figura 3.4) e eventualmente formação estelar local, masnão parecem ser suficientes para induzir a formação estelar global em nossa galáxia ouem outras galáxias com formação estelar normal, nem mesmo quan<strong>do</strong> o campo magnéticoé despreza<strong>do</strong>. Concluin<strong>do</strong>, o pequeno tamanho <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio permiti<strong>do</strong> para a formaçãoestelar nos diagramas e os resulta<strong>do</strong>s para a SFE estimada indicam que estas interaçõesdevem levar mais frequentemente à fragmentação e destruição das nuvens <strong>do</strong> que ao seu54