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Arquivo do trabalho - IAG - USP

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Formação Estelar induzida por Choques de SNvarian<strong>do</strong> entre r c = 1 pc e 20 pc. 1 Os três vínculos delimitam uma região sombreada noespaço de parâmetros onde as condições são apropriadas para o colapso gravitacional <strong>do</strong>material choca<strong>do</strong> da nuvem. Somente interações nuvem−RSN com condições físicas (r c ,n c , and R RSN ) situadas dentro da região sombreada (entre as linhas sólida, pontilhada etracejada) podem levar à formação estelar. Escolhemos um remanescente de supernovana fase adiabática nestes diagramas, pois possui mais energia <strong>do</strong> que um com as mesmascaracterísticas na fase radiativa (veja contu<strong>do</strong> na Figura 3.11 um exemplo de umainteração envolven<strong>do</strong> um RSN radiativo). Devemos notar que de acor<strong>do</strong> com as equações(2.38, 2.39, 2.46, 2.47, 2.51 e 2.52), os vínculos não são muito sensíveis à temperaturainicial da nuvem e isto explica porque escolhemos um único valor característico. Notamosposteriormente que uma nuvem com uma temperatura entre 10−50 K e um raio maiorque 10 pc já é gravitacionalmente instável para uma grande faixa de densidades ( > 5cm −3 quan<strong>do</strong> o campo magnético é despreza<strong>do</strong>) e não requer em princípio, uma onda dechoque para induzir a formação estelar. Além disso, será mais difícil para uma frente dechoque de um RSN destruir uma nuvem nestas temperaturas.A Figura 1 descreve interações com uma nuvem não magnetizada, como apresenta<strong>do</strong>em Melioli et al. 2006. Contu<strong>do</strong> as modificações descritas nas seções 2.3.1−2.3.3no Capítulo anterior resultaram em modificações nos diagramas. Seguem algumas observaçõesem relação a esta Figura:1. No artigo de Melioli et al. (2006) as curvas pontilhadas (azuis) <strong>do</strong> diagrama foramconstruídas para apenas um valor da função de resfriamento radiativo <strong>do</strong> materialchoca<strong>do</strong>, isto é Λ(T sh ) ≃ 10 −27 erg cm 3 s −1 o qual é váli<strong>do</strong> para um gás difusocom temperatura 100 K e fração de ionização ≤ 10 −4 . Consideran<strong>do</strong> que o vínculoestabeleci<strong>do</strong> pela curva pontilhada (azul) é sensível a Λ(T sh ) (através da Eq. 2.51)que por sua vez pode variar por duas ordens de magnitude dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> valorda fração de ionização <strong>do</strong> gás da nuvem, graficamos nos diagramas três diferentes1 Notamos que nos diagramasdas Figs. 3.1 e 3.2, e na maioria <strong>do</strong>s diagramasdeste <strong>trabalho</strong>, a<strong>do</strong>tamosuma densidade ambiente n = 0.05 cm −3 . Escolhemos esta baixa densidade de forma a tentar reproduzirda melhor forma o meio quente de baixa densidade mais comumente encontra<strong>do</strong> ao re<strong>do</strong>r de um RSN,principalmente em sua fase adiabática.36

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