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Arquivo do trabalho - IAG - USP

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Formação Estelar induzida por Choques de SNnuvem auto-gravitante, como descreveremos a seguir, e verificamos que a análise numéricaé consistente com os resulta<strong>do</strong>s previstos pelos diagramas. Enquanto a inclusão de umcampo magnético homogêneo aproximadamente perpendicular à velocidade de impacto<strong>do</strong> RSN com uma intensidade ∼ 1 µG dentro da nuvem resulta somente em uma pequenadiminuição <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio paramétrico de formação estelar no diagrama relativo aosem campo magnético, um campo magnético mais forte (∼ 10 µG) causa uma diminuiçãosignificativa, como espera<strong>do</strong>. Embora deriva<strong>do</strong>s de considerações analíticas simples estesdiagramas fornecem uma ferramenta útil para identificar locais onde a formação estelarpoderia ser desencadeada pelo impacto de uma onda de choque de uma supernova (SN).AplicaçõesdestesaalgumasregiõesdenossaGaláxia(porexemplo, agrandeconchadeCOna direção de Cassiopeia, e a Nuvem Periférica 2 na direção da constelação de Escorpião)revelaram que a formação de estrelas nestes locais poderiam ter si<strong>do</strong> induzidas por ondasde choque de RSNs para valores específicos da densidade inicial da nuvem neutra e <strong>do</strong>raio <strong>do</strong> RSN. Finalmente, avaliamos a eficiência de formação estelar (sfe) para este tipo deinteração e encontramos que é geralmente menor <strong>do</strong> que os valores observa<strong>do</strong>s em nossaGaláxia (sfe ∼ 0.01−0.3). Este resulta<strong>do</strong> sugere que o mecanismo investiga<strong>do</strong>, emborapoderoso para induzir a formação de estruturas, turbulência supersônica e eventualmente,formação estelar local, não parece ser suficiente para impelir a formação estelar global emgaláxias normais com formação estelar, nem mesmo quan<strong>do</strong> o campo magnético nas nuvensneutras é despreza<strong>do</strong>. Os resulta<strong>do</strong>s aqui reporta<strong>do</strong>s foram publica<strong>do</strong>s em Leão etal. 2009 (veja copia <strong>do</strong> artigo no Ap. C)3.1 Diagramas para a Formação EstelarOs três vínculos deriva<strong>do</strong>s nas Secções 2.3.1, 2.3.2, e 2.3.3 <strong>do</strong> Capítulo 2 para nuvens nãomagnetizadas e magnetizadas interagin<strong>do</strong> com RSNs na fase adiabática ou na radiativadestas são grafica<strong>do</strong>s juntos em um diagrama <strong>do</strong> raio <strong>do</strong> RSN em função da densidadeinicial da nuvem (antes de ser chocada) para diferentes valores de seu raio. As Figuras3.1 e 3.2 mostram exemplos destes diagramas para nuvens não magnetizadas e magnetizadascom B = 1 µG, respectivamente, com uma temperatura inicial T c = 100 K e raio35

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