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Arquivo do trabalho - IAG - USP

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Revisão Teóricaturbulência de Burgers (Burgers 1974; Menon & Pego 2007),E(k) ∝ k −2 ,onde este espectro de potência pode ser deriva<strong>do</strong> da transformada de Fourier para aestrutura <strong>do</strong>s choques.Uma outra forma de interpretar as largurasde linhas observadas é a inclusão de campomagnético, pois este torna o sistema mais elástico. Ou seja, o flui<strong>do</strong> pode ser supersônico(isto é, mover-se com velocidade maior que a <strong>do</strong> som) e no entanto, possuir velocidademenor <strong>do</strong> que aquela que caracteriza um flui<strong>do</strong> magnetiza<strong>do</strong>, isto é, a velocidade deAlfvén, v A = B/(4πρ) 1/2 . Neste caso o flui<strong>do</strong> será sub-Alfvénico. Como consequência,o transporte de informação (à velocidade de Alfvén) ocorre antes da movimentação <strong>do</strong>flui<strong>do</strong> permitin<strong>do</strong> mudanças de direção suaves (ao invés de violentas, como no caso deflui<strong>do</strong>s supersônicos e super-Alfvénicos onde há ocorrência de choques). Devemos levarem consideração, contu<strong>do</strong>, que campos magnéticos ao serem torci<strong>do</strong>s tendem a restaurarseu esta<strong>do</strong> original, pois as forças magnéticas agem contra torções fortes. Desta forma,quan<strong>do</strong> um flui<strong>do</strong> move-se mais lentamente que a velocidade de Alfvén, as oscilaçõesassumem uma característica de ondas mais <strong>do</strong> que de vórtices, ou seja, em um meiomagnetiza<strong>do</strong>, a turbulência supersônica e sub-Alfvénica se parece mais com muitas ondasMHDcomprimidas<strong>do</strong>quecomvórtices. Discutiremosturbulência MHDemmaiordetalheno Cap. 4.2.1.2 Equipartição entre Campos Magnéticos e Turbulência naMatéria Neutra Fria (CNM)Podemos determinar a intensidade <strong>do</strong> campo magnético no gás interestelar difuso e emnuvens de vários mo<strong>do</strong>s. Existem <strong>do</strong>is méto<strong>do</strong>s principais de medir o campo: efeitoZeeman, em linhas espectrais, o qual permite medir a componente <strong>do</strong> campo magnéticoao longo da linha de visada, B los (<strong>do</strong> inglês line-of-sight); e o méto<strong>do</strong> Chandrasekhar-15

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