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Arquivo do trabalho - IAG - USP

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Introduçãocolapsantes). O aumento <strong>do</strong> potencial gravitacional, bem como a diminuição da magnetização<strong>do</strong> gás mostram um aumento da segregação da massa e <strong>do</strong> fluxo magnético noesta<strong>do</strong> final das simulações, suportan<strong>do</strong> a noção de que a difusividade turbulenta relaxao sistema campo magnético + gás para um esta<strong>do</strong> de mínima energia.O estu<strong>do</strong> acima contu<strong>do</strong>, considerou por simplicidade nuvens com campos gravitacionaiscilíndricos. Aqui realizaremos simulações numéricas 3D MHD de alta resoluçãoconsideran<strong>do</strong> nuvens mais realistas com potenciais gravitacionais esféricos devi<strong>do</strong> a estrelasembebidas na nuvem e também levaremos em conta os efeitos da auto-gravidade.Veremos que nossos resulta<strong>do</strong>s essencialmente confirmam os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> <strong>trabalho</strong> anterior,e sobretu<strong>do</strong> determinam quais as condições em que o transporte de fluxo magnéticopor reconexão turbulenta é eficiente o bastante para fazer com que nuvens inicialmentesubcríticas tornem-se supercríticas e colapsem, forman<strong>do</strong> estrelas.1.1 Roteiro da TeseNos próximos capítulos, os resulta<strong>do</strong>s desta tese serão apresenta<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com oroteiro descrito a seguir.No Capítulo 2, discutiremos a estruturação <strong>do</strong> gás no meio interestelar em suas diversasfases, estudaremos a evolução de choques de remanescentes de supernovas (RSNs)e as condições físicas <strong>do</strong> impacto entre um RSN e uma nuvem interestelar.Além disso,consideran<strong>do</strong> as condições que são relevantes para a indução de formação estelar nestasinterações, derivaremos uma massa de Jeans apropriada para o material da nuvem chocada,determinaremos qual a intensidade que deve ter a interação para que não leve auma completa destruição da nuvem, e determinaremos também a extensão de penetraçãoda frente de choque da nuvem.Com isso, no Capítulo 3, construiremos diagramas <strong>do</strong> raio <strong>do</strong> RSN em função dadensidade da nuvem, para diferentes raios e temperaturas iniciais, os quais determinamo espaço paramétrico onde ocorre a formação estelar induzida por interações entre umafrente de choque de SN e uma nuvem. Esses diagramas serão construí<strong>do</strong>s tanto parainterações com remanescentes na fase adiabática (de Se<strong>do</strong>v), como na fase radiativa.6

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