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Arquivo do trabalho - IAG - USP

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Conclusõesformar estrelas (com uma sfe RSN bem inferior à sfe média da Galáxia), sugere que essemecanismo deve ser mais eficiente para induzir a formação de sub-estruturas e turbulêncianas nuvens, <strong>do</strong> que para formar estrelas, propriamente (Cap. 3).Os resulta<strong>do</strong>s desses estu<strong>do</strong>s foram publica<strong>do</strong>s em Leão et al. 2009 e uma cópia deste<strong>trabalho</strong> encontra-se no Apêndice C.6.2 Conclusões - Formação estelar em nuvens turbulentase o transporte de Fluxo MagnéticoAtravés de simulações numéricas magneto-hidrodinâmicas tridimensionais de glóbulos denuvens frias auto-gravitantes em presença de um campo magnético externo uniforme eum campo gravitacional esférico gera<strong>do</strong> por um grupo de estrelas no centro da nuvem,estudamos os efeitos da turbulência no colapso gravitacional das mesmas. Em particular,examinamos a difusão <strong>do</strong>s campos magnéticos por reconexão magnética turbulenta (Cap.4). Na maiorias <strong>do</strong>s modelos testa<strong>do</strong>s o sistema foi inicia<strong>do</strong> já fora de equilíbrio magnetohidrostáticomas, para comparação realizamos também um teste inician<strong>do</strong> em equilíbrioobti<strong>do</strong> pela relaxação <strong>do</strong> sistema. Testes sem auto-gravidade foram também realiza<strong>do</strong>spara comparação com o <strong>trabalho</strong> anterior de Santos-Lima et al. (2010) onde empregaramsenuvens mais simples, sem auto-gravidade e com simetria cilíndrica.Os resulta<strong>do</strong>s desse estu<strong>do</strong> revelaram que, em presença de turbulência aproximadamentetransônica e trans-Alfvénica, esse mecanismo é suficiente para transportar de mo<strong>do</strong>eficiente o excesso de fluxo magnético <strong>do</strong> núcleo da nuvem para o seu envelope, levan<strong>do</strong>o núcleo a colapsar gravitacionalmente para formar estrelas. Esse mecanismo parece serbem mais eficiente que a denominada difusão ambipolar, e não apresenta as dificuldadesdesta, recentemente discutidas na literatura. A difusão por reconexão magnética turbulentaconstitui, portanto, um novo paradigma para a teoria de formação estelar.Osresulta<strong>do</strong>ssugeremqueaturbulênciapodemudarsubstancialmente operfil<strong>do</strong>fluxomagnético e da razão massa-fluxo magnético sem qualquer efeito da difusão ambipolar.Para quatro <strong>do</strong>s nove modelos numéricos auto-gravitantes testa<strong>do</strong>s aqui encontramos um121

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