22.08.2015 Views

Arquivo do trabalho - IAG - USP

Arquivo do trabalho - IAG - USP

Arquivo do trabalho - IAG - USP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Formação estelar em nuvens turbulentas e o transporte de Fluxo Magnéticoesférico toda a matéria é puxada para um único ponto enquanto que no caso <strong>do</strong> potencialcilíndrico a gravidade puxa o material colapsante para o eixo central ao longo de to<strong>do</strong> ocilindro o que é mais efetivo para auxiliar o desacoplamento entre o gás colapsante e ofluxo magnético pela difusão por reconexão turbulenta.5.4 DiscussõesApresentamos neste capítulo simulações 3D MHD da evolução de nuvens auto-gravitantescom um potencial gravitacional central com simetria esférica imersas em um campomagnético inicialmente uniforme. Para comparação consideramos também alguns modelossem auto-gravidade. As simulações foram iniciadas com a nuvem em equilíbriomagneto-hidrostático (veja modelo E1 da Tabela 5.1) ou já fora deste (to<strong>do</strong>s os outrosmodelos da Tabela 5.1). Injetamos turbulência não-helicoidal 4 em cada sistema com umavelocidade rms (v rms ) comparável à velocidade de Alfvén inicial e à velocidade isotérmica<strong>do</strong> som (veja a Tabela 5.1) e então deixamos o sistema evoluir. To<strong>do</strong>s os modelos testa<strong>do</strong>spossuem uma razão entre a energia turbulenta e a energia magnética > 1, o que é compatívelcom estimativas de observações <strong>do</strong> meio interestelar frio neutro (Heiles & Troland2005). Impusemos a to<strong>do</strong>s os sistemas o mesmo tempo de decaimento turbulento (eqs.5.7) para compararmos os efeitos da difusão por reconexão turbulenta entre eles. Tambémpara comparação, evoluímos o mesmo grupo de modelos sem a injeção de turbulência.A maioria <strong>do</strong>s modelos turbulentos investiga<strong>do</strong> aqui mostra evidências de transportede fluxo magnético, isto é, um desacoplamento <strong>do</strong> campo magnético das regiões internasmais densas da nuvem devi<strong>do</strong> à presença de turbulência MHD. As exceções são o modeloR3 sem auto-gravidade (como demonstra<strong>do</strong> pelas Figuras 5.10 e 5.11) e os modelos autogravitantesN2c, N2d, e N4 (veja as Figuras 5.4 e 5.5, e 5.7 e 5.8, respectivamente).4 Turbulência não-helicoidal é a turbulência em que a helicidade cinética (v·∇×v) é diferente de zero,ou seja, ∇×v é diferente de zero (Haugen et al. 2004; Polifke & Shtilman 1989), esta é importante paraestu<strong>do</strong>s de dínamo e a indução <strong>do</strong> efeito alfa nestes.103

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!