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EditorialPasso FundoDe 21 de julhoa 05 de agostode 2015JORNALRotta2Quem são os responsáveispelo caos no Estado?A notícia, na sexta-feira, 31, dada pelo Governo do Estado, que parte do funcionalismoteria seus salários parcelados, não pegou ninguém de surpresa, porquea hipótese já vinha sendo cogitada há alguns dias. Tanto, que várias categorias,tendo a frente seus sindicatos, já vinham alertando para uma possível mobilização– entre eles professores e efetivo da área de segurança, caso se concretizasseaquela forma de pagamento dos salários de julho. E foi o que o que aconteceu comquase 50% dos servidores estaduais. O governo Sartori optou por pagar, integralmente,os salários dos trabalhadores que recebem até R$ 2.150; o restante só terá aintegralidade dos valores em outras duas datas dentro deste mês de agosto. Comoera sexta-feira, o dia do pagamento, o governo Sartori recebeu muitas críticas desexta até domingo, estas mais concentradas às redes sociais, por se tratar, dos diasposteriores, exatamente o sábado e o domingo, dia de folga para o serviço públicofederal, estadual e municipal.Porém, o caos podia estar se avizinhando já a partir da segunda-feira, 03,quando se iniciavam as atividades normais no Estado. Serviços foram parados,com ênfase maior na Capital do Estado, onde ônibus de determinadas linhas nãocircularam; a segurança pública praticamente cruzou os braços, e a vida continuounormal, mas em cidades do interior, como foi o caso de Passo Fundo. Na Capitaldo Planalto Médio dois bancos abriram suas agências, e o transporte coletivo funcionounormalmente, pois haviam sinais de que a frota não sairia das garagensna segunda-feira, exatamente pela paralisação dos órgãos de segurança pública.As escolas municipais fecharam suas portas para centenas de estudantes. É óbvioque uma paralisação de serviços públicos incomoda, e muito, o cidadão que deledepende. E não são poucos. Mas este espaço não vai entrar nesta questão, porqueentende que direitos são direitos, e cada categoria é responsável por seus atos.Reivindicar é um direito do trabalhador. A questão que este espaço quer registrar,é quanto a situação financeira na qual está o Estado do Rio Grande do Sul! Há anosque, volta e meia, e até insistentemente, a imprensa vem divulgando que a dívidado Estado é grande, e muitas destas vezes o caos bateu no queixo. Uma pinceladaaqui; uma mexida lá, e governadora e governadores davam um jeitinho, e o problemamaior não explodia. Só que o dito “jeitinho” – a palavra já diz, é providênciapaliativa, que não resolve da forma que o problema precisa ser resolvido; sanado:de uma vez por todas!Se esta crise se agravou agora, o que levou o Governo do Estado a parcelarsalários, esta questão não se tornou gravíssima agora. Isto é o resultado de meses,quem sabe anos, de gestão que não resolve o problema; empurra com a barriga! E,em sendo assim, era óbvio que, mais dia, menos dia, a coisa explodiria. E explodiu!Se fizermos uma lista, aqui, ou tentarmos, do que resulta chegar neste estágio,necessitaríamos de muitas páginas de jornal. A grande questão, é que as contasnão estão fechando mais, e, por isto, providências urgentes precisam ser tomadas.É preciso responsabilizar as más gestões, que levaram as contas do Estado a estecaos? Que sejam responsabilizadas! É preciso encontrar um caminho? Que ele sejaencontrado! Quem não pode pagar esta conta são os funcionários públicos, quenão são os responsáveis pelo que está ai hoje! O quadro está inchado? Existemmuitos aposentados? Há muitas viúvas, e filhas, ainda recebendo pensões? Teremosmuitos políticos na Folha de Pagamento, todos com altos salários? Os senhoresdos Poderes ganham demasiadamente? É preciso ver, e rever, tudo isto e mais umpouco, porque quem governa o Estado é homem que se apresentou – e se dissecapaz de administrar, para o voto; que, por consequência, foi quem montou suaequipe. Sartori não concorreu, e se elegeu, afirmando que não sabia da situação,pois apresentava solução para muitos dos conhecidos problemas do Rio Grande. Opovo e o servidor público não é eleito para administrar nada. Os políticos o são!JORNALRottaRealização: Jeani Carla Carlot de Quadros. :: CNPJ 10.860.116/0001-54Redação: Rua Afredo Chaves, 405 :: Bairro Lucas Araujo:: Passo Fundo RSFone 54 3045.3489 :: Fax 54 3622.2404 :: E-mail: jornalrotta@terra.com.brDiretora: Geneci Carlot de QuadrosDiagramação: Prisma Produções GráficasImpressão: Gráfica Imperial :: 54 3313.5434RESPONSABILIDADE: As matérias assinadas são responsabilidade de seus autores, para todos os efeitos, inclusive civis e penais,de conformidade com o art. 5º, IV, V e IX da C.F. e Lei de Imprensa, nº 5.250, art.37, caput I.Positivo+++++++++++A Caixa Econômica Federal lançou| linha de crédito imobiliário, com recursosdo Fundo de Garantia do Tempo deServiço (FGTS), para financiar construtorase incorporadoras. Poderão usar a linhaas empresas que produzem empreendimentoscom unidades residenciais de atéR$ 300 mil. De acordo com o banco, seráliberado montante de R$ 1 bilhão. Segundoo banco, o financiamento é de até 80%do valor da obra, limitado a 50% do valortotal de vendas, com taxas de juros a partirde 8,5% ao ano. A empresa interessadadeverá apresentar o projeto de engenharia,além de documentação para análisede risco. Deverá ser comprovada tambéma comercialização de, no mínimo, 30%das unidades do empreendimento, até adata da contratação.O maior consumo de carne de aves| impulsionou a produção de alimentos,que avançou 3,0% em junho antemaio, na avaliação do Instituto Brasileirode Geografia e Estatística (IBGE), quedivulgou nesta terça-feira o resultado daprodução industrial relativo ao mês dejunho. O aumento de preços das carnesbovinas proporcionou um “deslocamentodo consumo”, ou seja, as famílias estãobuscando uma alternativa mais barata.— Muito desse crescimento do setor deSó piora. O deputado Diógenes Basegio(PDT), alvo de um processo na |Comissão de Ética da Assembleia Legislativa,depôs nesta terça-feira na subcomissãoformada para avaliar as denúnciascontra ele. Ao contrário do que afirmouanteriormente, Basegio argumentou que asenhora Edi Vieira trabalhou efetivamentepara ele, e não era contratada apenasno papel. — Ela foi contratada porquesempre trabalhou conosco, ela exerceuum cargo desses do Interior — afirmou.O contrato formal com a Assembleia duroucinco meses, em 2011. Basegio disseque afirmou à Rádio Gaúcha que Edi nuncafoi servidora porque se referia ao períodoem que ele foi vereador em Passo Fundo.Sobre a outra denúncia da corregedoriada Assembleia, de que o deputado seomitiu em denunciar o ex-chefe de gabinete,Neuromar Gatto, após descobrir irregularidadescometidas por ele, Basegiodisse que “não tinha provas cabais” paradenunciá-lo, por isso optou apenas porexonerá-lo. Desmentindo o que havia ditoque em ano eleitoral, teria mais a perdercom a denúncia do que o funcionário.Mais de 2.000 migrantes morreram| durante o ano ao tentar cruzar aságuas do Mediterrâneo rumo à Europa, umbalanço de vítimas que supera o do mesmoperíodo de 2014, quando 1.607 pessoasfaleceram. “Infelizmente, neste fim desemana alcançamos um número superiora 2.000 migrantes e refugiados mortos”em 2015, declarou Itayi Virri, porta-vozalimentos tem a ver com complexo de carnes,mais especificamente setor de aves,que vem mostrando impulso maior. Podeter relação com próprio aumento do preçoda carne bovina, que pode provocar deslocamentode consumo. Exportações tambémvêm mostrando incremento importante— explicou André Macedo, gerenteda Coordenação de Indústria do IBGEA primeira ordenação de um bispo| católico chinês em três anos aconteceunesta terça-feira, com o consentimentodas autoridades comunistas e doVaticano, em uma cerimônia sob estreitavigilância policial. Um cordão policial fechoutodos os acessos à igreja do SagradoCoração de Jesus, na província de Henan(centro da China), onde o padre JosephZhang Yilin foi ordenado como bispo oficialde Anyang. A cerimônia, a qual a AFPnão teve acesso por exigir um conviteespecial, comprova um momento melhornas relações entre Pequim e o VaticanoA última ordenação, em 2012 em Xangai,terminou com o novo bispo detido. Designadopor Roma, o monsenhor ThaddeusMa Daqin foi publicamente rejeitado pelaAssociação Católica Patriótica da China -órgão controlado pelo Partido Comunista,que supervisiona o clero chinês -, e desdeentão está em prisão domiciliarNegativo------------------da Organização Internacional para asMigrações (OIM), em Genebra. A organizaçãotambém indicou que desde janeiro188.000 migrantes chegaram à Europa,sobretudo à Grécia e à Itália, através doMediterrâneo, e afirmou que em breveserá alcançado o número simbólico de200.000 pessoas.A rota que leva do norteda África à Itália foi a mais mortífera,com 1.930 falecidos, contra as 60 pessoasque morreram ao tentar chegar à Grécia,geralmente a partir da Turquia. Esta diferençaé explicada pela menor distânciaentre a costa turca e as ilhas gregas.A produção industrial caiu 0,3% em|junho ante maio, na série com ajustesazonal, indica a Pesquisa Industrial Mensal- Produção Física (PIM-PF), divulgadapelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE). Em relação a junho de2014, a produção caiu 3,2%, a 16ª taxanegativa consecutiva nessa comparação,algo inédito na série da pesquisa do IBGE,iniciada em 2002. Apesar disso, o recuofoi menos intenso do que os observadosem abril (-7,9%) e maio (-8,9%), tambémna comparação com igual mês do anopassado, notou o IBGE. Na comparaçãoanual, sem ajuste, as estimativas variavamdesde queda de 11,00% a retração de3,30%, com mediana negativa de 5,00%.No ano, a produção da indústria acumulaqueda de 6,3% até junho – o pior desempenhodesde 2009. Já em 12 meses, o recuoé de 5,0%.
3JORNALRottaPasso FundoDe 21 de julhoa 05 de agostode 2015PimentasPágina 3AniversárioÉ sexta-feira, 07, que osPassofundenses vão cantaro parabéns para a cidade. Omunicípio completará 158 anos deemancipação. Hoje, seguramente,Passo Fundo já conta commais de 200 mil habitantes,se contando, ai, a conhecidapopulação circulante. É municípiode economia forte, consequênciado fomento na prestação deserviços, comércio, indústrias,redes bancárias, saúde, educaçãoe outros. É certo que Passo Fundoainda tem muito para progredir, eainda apresenta muitos problemasao cidadão. Mas, por outra,estamos indo em frente! Parabéns,Passo Fundo!GradesA segunda-feira, 03, foi, mais umavez, de pesadelo para o ex-chefe daCasa Civil, do Governo Lula, JoséDirceu. A Polícia Federal cumpriumandado de prisão para o petista,que, outrora, teve, e exerceu, grandespoderes na República. A justiçachegou à conclusão que José Dirceufoi beneficiária do golpe impetradocontra a Petrobras, recebendo propinasmesmo depois de ter saído do governo.Fora Dirceu, também, segundo ajustiça, quem fez indicações de nomespara a direção da estatal, a fim defacilitar a montagem do esquema, que,segundo levanta a Operação Lava Jato,provocou um enorme rombo nas contasda Petrobras.MolhoA imprensa noticiou, no mesmo dia emque a Polícia Federal cumpriu ordemde prisão contra José Dirceu, e outros,entre eles, seu próprio irmão, que oPartido dos Trabalhadores (PT), com aprisão do petista, ficou com as barbasde molho. O PT e Partidos aliados.Ainda, segundo a grande imprensa,José Dirceu já vinha mostrando sinaisde cansaço com a sua atual situação,pois já cumpria prisão domiciliar, emfunção de condenação no Mensalão.O medo, é que o petista acabe seentregando, e, com isto, acabe poraceitar uma delação premiada, o quepoderia complicar a vida de muitagente, analisam jornalistas.“Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres:um representa perigo e o outro representa oportunidade.”John KennedyChargeEstruturaPasso Fundo comemorou, no domingo, 02, o primeiro pouso doAirbus 318, da Avianca, no Aeroporto Lauro Kortz. O avião temcapacidade para 120 passageiros. A aeronave fará a linha PassoFundo/São Paulo. Sem dúvida, é uma conquista para a cidadeque, dia a dia, vê aumentar o fluxo de chegada de pessoas deoutras paragens, pelos mais diferentes motivos, que vão dotrabalho à visitação de parentes, ou até retorno para casa. Oque ainda falta é melhorar, e muito, a estrutura do aeroporto.Melhorias há muito reivindicadas; há muito, por muitos,prometida, mas que ainda é sonho. Ou pesadelo!FechadasMuitos especialistas dizem que é na crise que tem que havercriatividade. Mas existem àqueles que, inexplicavelmente, pareceandar na contra mão das decisões para solucionar problemasde queda de caixa. Lojas comerciais começaram a fechar suasportas, durante a semana, ao meio-dia, o que não faziam hátempos! Pode parecer que nos enganamos, mas muitas pessoasusam o meio-dia, também, para fazer compras. Há o risco daslojas perderem este cliente? Seja a providência que for, seráno balanço final, de um período, que os números mostrarão, eprovarão, se a providência fora, ou não, a correta! O que se sabeé que quanto mais portas fechadas, menos fluxo de caixa!FechadosOutro setor que vem fechando as portas uma vez ao mês, nosdomingos, é o de supermercados! Existe a informação que oSindicato dos trabalhadores em mercados tem acordo para fecharnaqueles períodos, a fim de, aos poucos, chegar ao fechamentodos supermercados todos os domingos. Se sabe que o trabalhadortem direito às suas folgas semanais, e melhor seria que todospudessem ficar em casa, gozando desta folga, aos domingos. Ooutro lado da moeda, é que o povo acostumou, e se adaptou,à abertura dos supermercados aos domingos para compras. E,geralmente, nestes dias, Passo Fundo registra a chegada depessoas que residem em cidades da Região para compras. E háoutros centros que oferecem as mesmas facilidades daqui; ou atémelhores! Será um risco de perda de clientes e consumidores empotencial? Também o tempo dirá!|silêncio é o que a Polícia Civil decidiu fazer, apósreunião na Capital, na semana antes do final do mêsde julho, com relação ao seu trabalho. A decisão foi denão dar conhecimento à população das atividades daPC; nem mesmo via o fornecimento de informação viaBoletim de Ocorrência (BOs), o que é tradicional, paraa imprensa. Segundo o que consta, esta providênciaserá mantida enquanto a situação de parcelamento depagamento de salários não for resolvida pelo Governodo Estado.|Propaganda foi grande dos órgãos de segurança,Policia Civil, Bombeiros e Brigada Militar, de quesomente ocorrências que oferecessem risco à vida docidadão seriam atendidas. O parcelamento dos saláriosdos servidores estaduais deflagrou a operação braçoscruzados de muitas categorias, entre eles os policiaiscivis, bombeiros e brigadianos. Com isto, é óbvio, que apopulação corre maiores riscos quanto a segurança, oua falta dela! O marginal, também, sempre anda muitobem informado quanto a movimentação policial.|Em uma manhã na segunda-feira, 03, dois coletivosurbanos de Passo Fundo foram alvos de assaltos.Este era um receio dos trabalhadores no transportecoletivo, uma vez que o efetivo da segurança públicanão atenderia ocorrências que não fossem de atentadocontra a vida do cidadão. Ou seja, o policiamento ostensivoe preventivo, conhecidamente à cargo da BrigadaMilitar, deixaria de existir na segunda-feira. Umaqueda de braços está exposta, entre funcionalismo eGoverno do Estado. Resta ver quem, além da população,também vai perder neste embate. Enquanto isto;os problemas!|Não sair de casa na segunda-feira, principalmenteà noite, foi o que orientaram policiais, àpopulação. Em outras palavras, o efetivo da segurançapública assumiu que não sairia às ruas, o que significagrandes riscos para a população. Os que podem atender,com certeza, ficaram em casa na segunda-feira. Osque eram obrigados a se deslocar, pelos mais diferentesmotivos, poderiam ser vítimas certas dos ladrões. Ouseja: o cidadão entre a cruz e a espada!|Sem estudo foi a situação de centenas de estudantesda rede pública de ensino na segunda-feira,03. Os professores se somaram à outras categorias deservidores do Estado, e pararam as atividades na maioriadas escolas no município de Passo Fundo. As escolasque informaram receber, e atender, aos alunos, naqueledia, o fariam com período menor de aulas. Aqui,muito se falou na segunda-feira, e o leitor pode sequestionar: mas e os demais dias? O Rotta é quinzenal,e nós, assim, como os demais, precisamos aguardar osacontecimentos para divulga-los. Ou seja, fizemos umapanhado do primeiro dia de paralisação dos serviçospúblicos no Estado!|Dragão Vamos repetir aqui a palavra quemuito tem se ouvido falar nas últimas semanas:crise! É, ela chegou, e parece que chegou forte.Só para dar uma visão do problema, há especialistasque falam em uma inflação, hoje, de maisde 10%. É número alto, e que assusta. Porém,quem lida com serviços, e com dinheiro, sabe queeste é número fictício; ele vai além do que seapresenta, ou apresentam, e esta é a realidadeque assusta; faz desaparecer o dinheiro, e muitosnegócios registrarem queda vertiginosa. Ai,o resto, todos já sabem! Mas esta não é primeiracrise que assola o país; outras já vieram, e foramresolvidas. Espera-se que esta também!
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EditorialPasso FundoDe 21 de julhoa 05 de agostode 2015JORNALRotta2Quem são os responsáveispelo caos no Estado?A notícia, na sexta-feira, 31, dada pelo Governo do Estado, que parte do funcionalismoteria seus salários parcelados, não pegou ninguém de surpresa, porquea hipótese já vinha sendo cogitada há alguns dias. Tanto, que várias categorias,tendo a frente seus sindicatos, já vinham alertando para uma possível mobilização– entre eles professores e efetivo da área de segurança, caso se concretizasseaquela forma de pagamento dos salários de julho. E foi o que o que aconteceu comquase 50% dos servidores estaduais. O governo Sartori optou por pagar, integralmente,os salários dos trabalhadores que recebem até R$ 2.150; o restante só terá aintegralidade dos valores em outras duas datas dentro deste mês de agosto. Comoera sexta-feira, o dia do pagamento, o governo Sartori recebeu muitas críticas desexta até domingo, estas mais concentradas às redes sociais, por se tratar, dos diasposteriores, exatamente o sábado e o domingo, dia de folga para o serviço públicofederal, estadual e municipal.Porém, o caos podia estar se avizinhando já a partir da segunda-feira, 03,quando se iniciavam as atividades normais no Estado. Serviços foram parados,com ênfase maior na Capital do Estado, onde ônibus de determinadas linhas nãocircularam; a segurança pública praticamente cruzou os braços, e a vida continuounormal, mas em cidades do interior, como foi o caso de Passo Fundo. Na Capitaldo Planalto Médio dois bancos abriram suas agências, e o transporte coletivo funcionounormalmente, pois haviam sinais de que a frota não sairia das garagensna segunda-feira, exatamente pela paralisação dos órgãos de segurança pública.As escolas municipais fecharam suas portas para centenas de estudantes. É óbvioque uma paralisação de serviços públicos incomoda, e muito, o cidadão que deledepende. E não são poucos. Mas este espaço não vai entrar nesta questão, porqueentende que direitos são direitos, e cada categoria é responsável por seus atos.Reivindicar é um direito do trabalhador. A questão que este espaço quer registrar,é quanto a situação financeira na qual está o Estado do Rio Grande do Sul! Há anosque, volta e meia, e até insistentemente, a imprensa vem divulgando que a dívidado Estado é grande, e muitas destas vezes o caos bateu no queixo. Uma pinceladaaqui; uma mexida lá, e governadora e governadores davam um jeitinho, e o problemamaior não explodia. Só que o dito “jeitinho” – a palavra já diz, é providênciapaliativa, que não resolve da forma que o problema precisa ser resolvido; sanado:de uma vez por todas!Se esta crise se agravou agora, o que levou o Governo do Estado a parcelarsalários, esta questão não se tornou gravíssima agora. Isto é o resultado de meses,quem sabe anos, de gestão que não resolve o problema; empurra com a barriga! E,em sendo assim, era óbvio que, mais dia, menos dia, a coisa explodiria. E explodiu!Se fizermos uma lista, aqui, ou tentarmos, do que resulta chegar neste estágio,necessitaríamos de muitas páginas de jornal. A grande questão, é que as contasnão estão fechando mais, e, por isto, providências urgentes precisam ser tomadas.É preciso responsabilizar as más gestões, que levaram as contas do Estado a estecaos? Que sejam responsabilizadas! É preciso encontrar um caminho? Que ele sejaencontrado! Quem não pode pagar esta conta são os funcionários públicos, quenão são os responsáveis pelo que está ai hoje! O quadro está inchado? Existemmuitos aposentados? Há muitas viúvas, e filhas, ainda recebendo pensões? Teremosmuitos políticos na Folha de Pagamento, todos com altos salários? Os senhoresdos Poderes ganham demasiadamente? É preciso ver, e rever, tudo isto e mais umpouco, porque quem governa o Estado é homem que se apresentou – e se dissecapaz de administrar, para o voto; que, por consequência, foi quem montou suaequipe. Sartori não concorreu, e se elegeu, afirmando que não sabia da situação,pois apresentava solução para muitos dos conhecidos problemas do Rio Grande. Opovo e o servidor público não é eleito para administrar nada. Os políticos o são!JORNALRottaRealização: Jeani Carla Carlot de Quadros. :: CNPJ 10.860.116/0001-54Redação: Rua Afredo Chaves, 405 :: Bairro Lucas Araujo:: Passo Fundo RSFone 54 3045.3489 :: Fax 54 3622.2404 :: E-mail: jornalrotta@terra.com.brDiretora: Geneci Carlot de QuadrosDiagramação: Prisma Produções GráficasImpressão: Gráfica Imperial :: 54 3313.5434RESPONSABILIDADE: As matérias assinadas são responsabilidade de seus autores, para todos os efeitos, inclusive civis e penais,de conformidade com o art. 5º, IV, V e IX da C.F. e Lei de Imprensa, nº 5.250, art.37, caput I.Positivo+++++++++++A Caixa Econômica Federal lançou| linha de crédito imobiliário, com recursosdo Fundo de Garantia do Tempo deServiço (FGTS), para financiar construtorase incorporadoras. Poderão usar a linhaas empresas que produzem empreendimentoscom unidades residenciais de atéR$ 300 mil. De acordo com o banco, seráliberado montante de R$ 1 bilhão. Segundoo banco, o financiamento é de até 80%do valor da obra, limitado a 50% do valortotal de vendas, com taxas de juros a partirde 8,5% ao ano. A empresa interessadadeverá apresentar o projeto de engenharia,além de documentação para análisede risco. Deverá ser comprovada tambéma comercialização de, no mínimo, 30%das unidades do empreendimento, até adata da contratação.O maior consumo de carne de aves| impulsionou a produção de alimentos,que avançou 3,0% em junho antemaio, na avaliação do Instituto Brasileirode Geografia e Estatística (IBGE), quedivulgou nesta terça-feira o resultado daprodução industrial relativo ao mês dejunho. O aumento de preços das carnesbovinas proporcionou um “deslocamentodo consumo”, ou seja, as famílias estãobuscando uma alternativa mais barata.— Muito desse crescimento do setor deSó piora. O deputado Diógenes Basegio(PDT), alvo de um processo na |Comissão de Ética da Assembleia Legislativa,depôs nesta terça-feira na subcomissãoformada para avaliar as denúnciascontra ele. Ao contrário do que afirmouanteriormente, Basegio argumentou que asenhora Edi Vieira trabalhou efetivamentepara ele, e não era contratada apenasno papel. — Ela foi contratada porquesempre trabalhou conosco, ela exerceuum cargo desses do Interior — afirmou.O contrato formal com a Assembleia duroucinco meses, em 2011. Basegio disseque afirmou à Rádio Gaúcha que Edi nuncafoi servidora porque se referia ao períodoem que ele foi vereador em Passo Fundo.Sobre a outra denúncia da corregedoriada Assembleia, de que o deputado seomitiu em denunciar o ex-chefe de gabinete,Neuromar Gatto, após descobrir irregularidadescometidas por ele, Basegiodisse que “não tinha provas cabais” paradenunciá-lo, por isso optou apenas porexonerá-lo. Desmentindo o que havia ditoque em ano eleitoral, teria mais a perdercom a denúncia do que o funcionário.Mais de 2.000 migrantes morreram| durante o ano ao tentar cruzar aságuas do Mediterrâneo rumo à Europa, umbalanço de vítimas que supera o do mesmoperíodo de 2014, quando 1.607 pessoasfaleceram. “Infelizmente, neste fim desemana alcançamos um número superiora 2.000 migrantes e refugiados mortos”em 2015, declarou Itayi Virri, porta-vozalimentos tem a ver com complexo de carnes,mais especificamente setor de aves,que vem mostrando impulso maior. Podeter relação com próprio aumento do preçoda carne bovina, que pode provocar deslocamentode consumo. Exportações tambémvêm mostrando incremento importante— explicou André Macedo, gerenteda Coordenação de Indústria do IBGEA primeira ordenação de um bispo| católico chinês em três anos aconteceunesta terça-feira, com o consentimentodas autoridades comunistas e doVaticano, em uma cerimônia sob estreitavigilância policial. Um cordão policial fechoutodos os acessos à igreja do SagradoCoração de Jesus, na província de Henan(centro da China), onde o padre JosephZhang Yilin foi ordenado como bispo oficialde Anyang. A cerimônia, a qual a AFPnão teve acesso por exigir um conviteespecial, comprova um momento melhornas relações entre Pequim e o VaticanoA última ordenação, em 2012 em Xangai,terminou com o novo bispo detido. Designadopor Roma, o monsenhor ThaddeusMa Daqin foi publicamente rejeitado pelaAssociação Católica Patriótica da China -órgão controlado pelo Partido Comunista,que supervisiona o clero chinês -, e desdeentão está em prisão domiciliarNegativo------------------da Organização Internacional para asMigrações (OIM), em Genebra. A organizaçãotambém indicou que desde janeiro188.000 migrantes chegaram à Europa,sobretudo à Grécia e à Itália, através doMediterrâneo, e afirmou que em breveserá alcançado o número simbólico de200.000 pessoas.A rota que leva do norteda África à Itália foi a mais mortífera,com 1.930 falecidos, contra as 60 pessoasque morreram ao tentar chegar à Grécia,geralmente a partir da Turquia. Esta diferençaé explicada pela menor distânciaentre a costa turca e as ilhas gregas.A produção industrial caiu 0,3% em|junho ante maio, na série com ajustesazonal, indica a Pesquisa Industrial Mensal- Produção Física (PIM-PF), divulgadapelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE). Em relação a junho de2014, a produção caiu 3,2%, a 16ª taxanegativa consecutiva nessa comparação,algo inédito na série da pesquisa do IBGE,iniciada em 2002. Apesar disso, o recuofoi menos intenso do que os observadosem abril (-7,9%) e maio (-8,9%), tambémna comparação com igual mês do anopassado, notou o IBGE. Na comparaçãoanual, sem ajuste, as estimativas variavamdesde queda de 11,00% a retração de3,30%, com mediana negativa de 5,00%.No ano, a produção da indústria acumulaqueda de 6,3% até junho – o pior desempenhodesde 2009. Já em 12 meses, o recuoé de 5,0%.
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