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Untitled - Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia - Governo ...

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146RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia147▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃOE QUALIDADEConcentran<strong>do</strong> esforços e investimentos na busca<strong>da</strong> melhoria <strong>do</strong> acesso e <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ações eserviços de saúde o <strong>Governo</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, através <strong>da</strong><strong>Secretaria</strong> <strong>da</strong> Saúde <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – SESAB, vem desenvolven<strong>do</strong>estratégias e ativi<strong>da</strong>des que agilizem oprocesso de descentralização, o fortalecimento <strong>do</strong>aporte tecnológico <strong>da</strong>s práticas gerenciais eassistenciais, e a ampliação e melhoria <strong>da</strong> rede deserviços, visan<strong>do</strong> a efetiva concretização <strong>do</strong>Sistema Único de Saúde – SUS, em to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong>.Os avanços registra<strong>do</strong>s, no quadriênio 2003-2006,estão evidencia<strong>do</strong>s no alcance de metas programa<strong>da</strong>s,na redução e controle de agravos mais significativospara a saúde <strong>da</strong> população, na implantaçãoe ampliação de serviços de média e altacomplexi<strong>da</strong>de, bem como na ampliação de leitoshospitalares, especialmente leitos de UTI.Na Capital vale destacar a construção <strong>da</strong> Materni<strong>da</strong>deReferência Prof. José Maria de MagalhãesNetto, com 180 leitos de obstetrícia e capaci<strong>da</strong>depara 1.800 internações/mês; a inauguração <strong>do</strong>Instituto <strong>do</strong> Coração <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – Incoba, que vemsuprir a carência de atendimento público na áreade cardiologia, garantin<strong>do</strong> assistência para oporta<strong>do</strong>r de patologias cardíacas, contan<strong>do</strong> comserviços de alta complexi<strong>da</strong>de em cardiologia clínica,emergência referencia<strong>da</strong>, ambulatório geralde cardiologia, cirurgia cardiovascular, além delaboratórios especializa<strong>do</strong>s, e módulo de intervençãocom 78 leitos de internação e 25 leitos deUTI; a construção <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de de emergência eurgência <strong>do</strong> Hospital Geral Roberto Santos,oferecen<strong>do</strong> à população 72 novos leitos; e a reforma<strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de de Queima<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Hospital Geral<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, com 22 leitosO interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> foi contempla<strong>do</strong> com a construção<strong>do</strong> Hospital <strong>do</strong> Oeste, em Barreiras, benefician<strong>do</strong>37 municípios <strong>da</strong> região e atenden<strong>do</strong> umapopulação de, aproxima<strong>da</strong>mente, 800 mil pessoas;a ampliação e reforma <strong>do</strong> Hospital Dantas Bião, emAlagoinhas, que passou a contar com 110 leitos; ainauguração de 60 leitos de suporte para o HospitalGeral de Vitória <strong>da</strong> Conquista, disponibiliza<strong>do</strong>sno Hospital Crescêncio Silveira; a reforma geral <strong>do</strong>Hospital Santa Tereza, em Ribeira <strong>do</strong> Pombal, comampliação de leitos e instalação de Uni<strong>da</strong>de deEmergência Clínica, Obstétrica e de Trauma; e areforma total <strong>da</strong> Urgência Pediátrica <strong>do</strong> HospitalGeral de CamaçariA implementação <strong>da</strong> atenção terciária no Esta<strong>do</strong>mereceu forte intervenção, expressa<strong>da</strong> no incrementoocorri<strong>do</strong> entre 2003 e 2006 de 325% nototal de 302 leitos de UTI ofereci<strong>do</strong>s pela rede públicaestadual. Destaca-se, em 2006, a interiorizaçãodesta atenção com a implantação de 54leitos de UTI, benefician<strong>do</strong> as populações <strong>da</strong>s macrorregiõesnordeste (dez leitos), oeste (24 leitos),su<strong>do</strong>este (dez leitos) e sul (dez leitos) .Na Atenção Básica, a expansão <strong>do</strong> Programa Saúde<strong>da</strong> Família – PSF, com uma cobertura de 54,1%<strong>da</strong> população <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e o Programa de AgentesComunitários de Saúde – PACS, atuan<strong>do</strong> napromoção, prevenção e assistência à saúde vêmcontribuin<strong>do</strong> fortemente para a redução <strong>da</strong> taxa demortali<strong>da</strong>de infantil, entre outros avanços.Efetivar o desenvolvimento <strong>da</strong>s ações e tornar osistema de saúde mais atuante, promoven<strong>do</strong> a equi<strong>da</strong>dee implementan<strong>do</strong> novos modelos gerenciaispara o sistema público de saúde na <strong>Bahia</strong>, deman<strong>da</strong>ráa aplicação, em 2006, em torno de R$ 1,8bilhão, totalizan<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong> 2003-2006, cerca deR$ 6 bilhões. A Tabela 1 apresenta o montante derecursos investi<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> 2003-2006.


148RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIATABELA 1INVESTIMENTOS REALIZADOS EM SAÚDEBAHIA, 2003-2006RECURSOS APLICADOS (R$ 1.000,00)ÁREA 2003 2004 2005 2006(*) TOTALGestão <strong>da</strong> Assistência <strong>da</strong> Rede Ambulatoriale Hospitalar 313.521 314.011 395.809 352.986 1.376.327Expansão e Melhoria <strong>da</strong> Rede Física 14.808 24.273 69.694 42.584 151.359Assistência Farmacêutica 42.025 36.222 45.086 44.831 168.164Atenção Básica 16.622 31.401 45.688 37.269 130.980Vigilância em Saúde 13.704 15.891 17.395 13.652 60.642Formação e Qualificação Profissional 11.500 13.338 14.292 11.173 50.303Assistência Hematológica e Hemoterápica 6.389 8.027 8.799 6.919 30.134Atenção à Saúde de Pessoas em Situaçãode Alta Vulnerabili<strong>da</strong>de – – 475 670 1.145Modernização e Funcionamento <strong>do</strong> Hospitalde Custódia e Tratamento – 1.566 1.196 1.167 3.929Construção e Melhorias de Uni<strong>da</strong>des de Saúdepara o Sistema Penitenciário – 183 111 – 294Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar emSituação de Emergência – Salvar – 248 160 – 408Abastecimento de Água – 19.460 28.159 22.269 69.888Esgotamento Sanitário – 890 2.194 1.198 4.282Melhorias Sanitárias – 6.189 17.411 3.617 27.217Implantação de Aterros Sanitários – 984 5.368 1.236 7.588Melhoria Habitacional para Erradicação<strong>da</strong> Doença de Chagas – 3.657 2.970 1.580 8.207Informação e Divulgação em Saúde 1.198 1.828 1.543 1.148 5.717Manutenção <strong>da</strong> Rede Estadual de Saúde 455.297 1.074.488 1.115.630 777.736 3.423.151TOTAL 875.064 1.552.656 1.771.980 1.320.035 5.519.735Fonte: SESAB/Sicof Gerencial(*) Da<strong>do</strong>s preliminares até setembro de 2006Fortalecer a capaci<strong>da</strong>de de gestão tem si<strong>do</strong> uma<strong>da</strong>s priori<strong>da</strong>des <strong>da</strong> SESAB nesses últimos quatroanos. Ações foram implementa<strong>da</strong>s visan<strong>do</strong> oaprimoramento <strong>do</strong>s instrumentos de planejamento,regulação, controle e avaliação no âmbito<strong>do</strong> SUS estadual.Através de Projetos Especiais, a exemplo <strong>do</strong> MaisSaúde <strong>Bahia</strong>, o <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> tambémpromoveu o entendimento por parte de ca<strong>da</strong>município, <strong>do</strong> seu importante papel como parteintegrante <strong>do</strong> processo de construção <strong>do</strong>s sistemasmicrorregionais de saúde.Destaca-se como uma estratégia de fortalecimento<strong>da</strong> gestão descentraliza<strong>da</strong> no perío<strong>do</strong>, acriação, pelo Esta<strong>do</strong>, <strong>da</strong>s Comissões IntergestorasBipartites Macrorregionais, foro privilegia<strong>do</strong> denegociação e pactuação entre representantes <strong>do</strong>gestor estadual e <strong>do</strong>s gestores municipais, e arevisão <strong>da</strong> Programação Pactua<strong>da</strong> Integra<strong>da</strong> – PPI,em to<strong>da</strong>s microrregiões de saúde, estratégias queirão desempenhar um importante papel na consoli<strong>da</strong>ção<strong>do</strong> Plano Diretor de Regionalização <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, e em conseqüência, um acesso mais justoe qualifica<strong>do</strong> aos serviços de saúde <strong>do</strong> SUS.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia149EXPANSÃO E MELHORIADA REDE FÍSICA DE SAÚDEEm 2006 foram aplica<strong>do</strong>s cerca de R$ 52,7milhões, na execução de 326 obras de expansão emelhoria, destas, 117 já foram concluí<strong>da</strong>s e 209estão em an<strong>da</strong>mento. A síntese dessas intervençõesencontra-se na Tabela 2 e as realizações noperío<strong>do</strong> 2003-2006 estão detalha<strong>da</strong>s na Tabela 3.Além <strong>da</strong>s intervenções na rede física, tambémhouve investimento em seis obras de saneamentoO <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> investiu no quadriênio2003-2006, cerca de R$ 147,6 milhões, em 505obras de expansão e melhoria <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong>rede física de saúde, na construção, ampliação,recuperação e a<strong>da</strong>ptação de diversas uni<strong>da</strong>des desaúde. Desse total, 296 encontram-se concluí<strong>da</strong>sbásico, que estão sen<strong>do</strong> realiza<strong>da</strong>s nos municípiosde Araci, Biritinga, Barrocas, Santaluz, Serrinha eTeofilândia, em virtude <strong>do</strong> convênio firma<strong>do</strong> entrea SESAB e o Banco de Desenvolvimento Econômicoe Social – BNDES.TABELA 2EXPANSÃO E MELHORIA DA REDE FÍSICA DE SAÚDEBAHIA, 2003-2006(*)EXPANSÃO MELHORIA TOTAL2003-2005 2006 2003-2005 2006 2003-2006(*)UNIDADE DE SAÚDE CONCLUÍDA EM CURSO CONCLUÍDA EM CURSO CONCLUÍDA EM CURSOCentro de Saúde – – – 9 2 3 11 3Hospital/Materni<strong>da</strong>de 6 2 6 39 4 25 51 31Uni<strong>da</strong>de Básica de Saúde<strong>do</strong> Programa Saúde<strong>da</strong> Família - PSF 70 98 145 2 5 15 175 160Uni<strong>da</strong>de de Retaguar<strong>da</strong><strong>do</strong> Programa Saúde <strong>da</strong>Família - PSF 2 – 4 2 1 6 5 10Uni<strong>da</strong>de de Emergência – – – 1 – – 1 –Outras Uni<strong>da</strong>des 11 2 1 37 3 4 53 5TOTAL 89 102 156 90 15 53 296 209Fonte: SESAB/Fesba/Suplan/PSB/Siplan(*) Da<strong>do</strong>s parciais até 30/09/2006Roberto VianaHospital <strong>do</strong> Oeste – Barreiras


150RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIATABELA 3AMPLIAÇÃO E MELHORIA DA REDE FÍSICA DE SAÚDEBAHIA, 2003-2006RECURSOS APLICADOS (R$ 1.000,00)MUNICÍPIO UNIDADE 2003 2004 2005 2006* TOTALAlagoinhas Hospital Dantas Bião 8 1.328 6.495 2.600 10.431Barreiras Hospital <strong>do</strong> Oeste 91 1.694 16.000 10.196 27.981Camaçari Hospital Geral de Camaçari 191 231 101 346 869Feira de Santana Hospital Clériston Andrade 7 572 1.566 120 2.265Guanambi Hospital Regional 3 243 20 266Ilhéus Hospital Luiz Viana Filho – 10 892 902IrecêHospital Regional MárioDoura<strong>do</strong> Sobrinho – – 1.873 2.822 4.695Itaparica Hospital de Itaparica – – 5 – 5Jequié Hospital Pra<strong>do</strong> Vala<strong>da</strong>res – – 366 – 366Jeremoabo Hospital de Jeremoabo – – 37 – 37Juazeiro Hospital de Juazeiro – 99 814 1.620 2.533Mairi Hospital Luís Eduar<strong>do</strong> Magalhães – 62 39 – 101Porto Seguro Hospital Porto Seguro – – 160 9 169Ribeira <strong>do</strong> Hospital Santa Tereza –Pombal convênio 2.176 1.650 – – 3.826Salva<strong>do</strong>rMaterni<strong>da</strong>de Referência – Dr.José Maria de Magalhães Netto 439 4.618 9.033 8.338 22.428Salva<strong>do</strong>r Hospital Ana Nery 22 – 2.882 2.427 5.331Salva<strong>do</strong>r Hospital Geral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> 13 212 597 342 1.164Salva<strong>do</strong>r Hospital Juliano Moreira 422 161 250 306 1.139Salva<strong>do</strong>r Hospital São Jorge – PAN/Roma – 688 76 – 764Salva<strong>do</strong>r Hospital Geral Roberto Santos – – 750 293 1.043Salva<strong>do</strong>rHospital Dom Rodrigo deMenezes – – 323 89 412Salva<strong>do</strong>r Hospital Manoel Victorino – 135 158 105 398Salva<strong>do</strong>r Central de Regulação – 98 84 – 182Salva<strong>do</strong>r Centros de Saúde 1.231 – – – 1.231Salva<strong>do</strong>r Hospital Otávio Mangabeira 57 – 13 – 70Salva<strong>do</strong>r Hospital Mário Leal 41 21 – – 62Salva<strong>do</strong>r Hospital Couto Maia – 52 – 52Salva<strong>do</strong>r Hospital João Batista Caribé – – – 15 15Salva<strong>do</strong>r Materni<strong>da</strong>de Albert Sabin – 39 5 14 58Salva<strong>do</strong>r Instituto de Perinatologia <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – Iperba 134 134Salva<strong>do</strong>r Complexo César Araújo – 18 – 18Salva<strong>do</strong>r Diversos – 11 206 84 301Santa Terezinha Uni<strong>da</strong>de de saúde – – 50 – 50Tanhaçu Hospital Municipal 198 91 – – 289Vitória <strong>da</strong>Conquista Hospital Crescêncio Silveira – – 89 285 374Diversos Almoxarifa<strong>do</strong> de Medicamentos 90 57 51 198DiversosDiversosDiversosUni<strong>da</strong>des Hemoterápicas/Agências Transfusionais 567 33 90 69 759Uni<strong>da</strong>des <strong>do</strong> Programa Saúde<strong>da</strong> Família – convênio com osmunicípios 2.370 4.676 8.419 14.052 29.517Convênios com prefeiturasmunicipais e enti<strong>da</strong>des parareforma e recuperação deuni<strong>da</strong>des de saúde 4.353 6.601 1.199 5.794 17.947Diversos Uni<strong>da</strong>des de Saúde <strong>da</strong> Família –Projeto Saúde <strong>Bahia</strong> – 1.815 4.776 2.686 9.277TOTAL 12.189 25.005 57.648 52.766 147.608Fonte: SESAB/Sicof Gerencial(*) Da<strong>do</strong>s parciais coleta<strong>do</strong>s até 24/11/2006


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia151Também vale ressaltar o investimento <strong>da</strong> ordem deR$ 15,4 milhões, repassa<strong>do</strong>s através de convêniose <strong>do</strong> Projeto Saúde <strong>Bahia</strong> para as prefeituras,direciona<strong>do</strong>s para a construção e a melhoria de272 uni<strong>da</strong>des de saúde <strong>do</strong> Programa Saúde <strong>da</strong>Família – PSF. Foram construí<strong>da</strong>s 98 novasuni<strong>da</strong>des básicas e cinco melhorias foramconcluí<strong>da</strong>s. Encontram-se em an<strong>da</strong>mento 181obras de construção, reforma e recuperação, emmais de 165 municípios baianos.Houve uma distribuição eqüitativa <strong>do</strong>s recursosaplica<strong>do</strong>s por macrorregião, em atendimento ànova regionalização preconiza<strong>da</strong> pela NormaOperacional <strong>da</strong> Assistência à Saúde – Noas, comodemonstra<strong>do</strong> na Tabela 4. O eleva<strong>do</strong> investimentorealiza<strong>do</strong> nas macrorregiões Nordeste e Oestedeve-se à conclusão <strong>da</strong>s obras <strong>da</strong> Materni<strong>da</strong>de deReferência e <strong>do</strong> Hospital <strong>do</strong> Oeste, respectivamente,além <strong>da</strong> recuperação e reforma de algunshospitais <strong>da</strong> Capital.busca <strong>da</strong> melhor quali<strong>da</strong>de no atendimento a populaçãobaiana, a SESAB, no perío<strong>do</strong> de 2003-2006, aplicou cerca de R$ 68,2 milhões emmodernização e aparelhamento <strong>da</strong> rede própria.Somente em 2006, foram utiliza<strong>do</strong>s cerca deR$ 17,1 milhões na aquisição e locação de equipamentospara mais de 75 uni<strong>da</strong>des de saúde <strong>da</strong> rede,na Capital e no interior. Foram firma<strong>do</strong>s convênioscom municípios e enti<strong>da</strong>des filantrópicas para oaparelhamento de 29 uni<strong>da</strong>des (26 concluí<strong>do</strong>s).Adenilson NunesMODERNIZAÇÃO EAPARELHAMENTO DASUNIDADES DE SAÚDEDan<strong>do</strong> continui<strong>da</strong>de à implementação <strong>da</strong> políticade descentralização <strong>do</strong>s serviços de saúde, naInstituto <strong>do</strong> Coração <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – IncobaTABELA 4DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO EM EXPANSÃO E MELHORIA PORMACRORREGIÃO DE SAÚDE – BAHIA, 2006(*(R$ 1.000,00)MACRORREGIÃOCentroExtremoOBRA Norte Nordeste Centro Leste Oeste Su<strong>do</strong>este Sul Sul TOTALRede própria 1.548 14.526 2.078 38 9.846 318 – – 28.354Prefeitura e Enti<strong>da</strong>de/Convênios 1.057 3.215 1.687 2.212 1.497 2.810 2.756 2.925 18.159Projeto Saúde <strong>Bahia</strong> 806 559 – 1.075 – 220 26 – 2.686TOTAL 3.411 18.300 3.765 3.325 11.343 3.348 2.782 2.925 49.199Fonte: SESAB/Fesba/Siplan(*) Da<strong>do</strong>s até setembro


152RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAOutros 16 municípios foram contempla<strong>do</strong>s comrecursos <strong>do</strong> Projeto Saúde <strong>Bahia</strong> para equipar 61uni<strong>da</strong>des <strong>do</strong> PSF. O Anexo I demonstra a distribuiçãodesses recursos no quadriênio.Destaque também para o aparelhamento e reaparelhamento<strong>da</strong>s seguintes uni<strong>da</strong>des na Capital:Materni<strong>da</strong>de de Referência; Instituto <strong>do</strong> Coração<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – Incoba; uni<strong>da</strong>des de média e altacomplexi<strong>da</strong>de (Hospital Geral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, RobertoSantos, Ana Nery); Laboratório Central de SaúdePública – Lacen; Centro de Diabetes e En<strong>do</strong>crinologia<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – Cedeba; e o Instituto de Perinatologia<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – Iperba. Já no interior, destacamseos investimentos no Hospital <strong>do</strong> Oeste emBarreiras; Dantas Bião em Alagoinhas, Hospital Geralde Vitória <strong>da</strong> Conquista, Hospital Dep. Luís Eduar<strong>do</strong>Magalhães em Porto Seguro; Hospital de Jeremoabo;e 81 uni<strong>da</strong>des <strong>do</strong> PSF, através de convênios,principalmente nas uni<strong>da</strong>des básicas <strong>do</strong> programa(58 já concluí<strong>da</strong>s).Em 2006, foram adquiri<strong>do</strong>s 28 ambulânciasconvencionais e outros dez veículos administrativos,que soma<strong>do</strong>s às aquisições no triênio 2003-2005,alcançam a marca de 600 veículos, soman<strong>do</strong>-se uminvestimento <strong>da</strong> ordem de R$ 18,3 milhões, conformedetalhamento <strong>da</strong> Tabela 5.TABELA 5AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS PARA A ÁREA DE SAÚDEBAHIA, 2003-2006RECURSOS APLICADOSTIPO DE VEÍCULO QUANTIDADE (R$1.000,00)2003 155 4.495Ambulância convencional 30 1.010Ambulância UTI 2 231Ambulância pick-up 6 202Veículo tipo passeio 4 86Veículo administrativo stan<strong>da</strong>rd 5 pessoas 27 604Veículo administrativo micro ônibus 1 89Veículo administrativo tipo pick-up 38 1.783Veículo de representação se<strong>da</strong>n 1 42Veículo de passageiro tipo furgão 6 186Motocicleta 40 2622004 140 3.347Ambulância convencional 58 1.441Veículo administrativo stan<strong>da</strong>rd 5 pessoas 67 1.337Veículo administrativo ônibus 1 149Veículo administrativo tipo pick-up 14 4202005 267 8.960Ambulância convencional 250 7.660Veículo administrativo tipo pick-up 17 1.3002006(*) 38 1.547Ambulância convencional 28 1.134Veículo administrativo tipo pick-up(**) 3 78Caminhão (**) 2 90Veiculo passageiro (**) 3 66Veiculo de passageiro tipo Van 2 179TOTAL 600 18.349Fonte: SESAB/Fesba/Dge/Cmp (*) <strong>da</strong><strong>do</strong>s parciais até 30/09/2006 (**) Valores parciais, em processo de pagamento.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia153O Gráfico 1 mostra a evolução <strong>da</strong> aplicação de recursos em modernização e aparelhamento no perío<strong>do</strong> 2003-2006.Adenilson NunesMaterni<strong>da</strong>de de Referência Prof. José Maria de Magalhães Netto – Salva<strong>do</strong>r


154RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAPROJETO SAÚDE BAHIACom o objetivo de suprir as deficiências <strong>da</strong> atençãoà saúde em áreas carentes <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, o Saúde<strong>Bahia</strong> aplicou um montante de US$ 16,8 milhõesno perío<strong>do</strong> de abril/2003 a setembro/2006,representan<strong>do</strong> 33,6% <strong>do</strong> total previsto de US$ 50milhões para a implementação <strong>da</strong> primeira fase <strong>do</strong>Projeto, que abrange o perío<strong>do</strong> 2003-2007.Do total de recursos aplica<strong>do</strong>s, 38% é de contraparti<strong>da</strong><strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> e 62% proveniente<strong>do</strong> empréstimo firma<strong>do</strong> com o Banco Internacionalpara a Reconstrução e o Desenvolvimento –Bird.Em 2006, o Saúde <strong>Bahia</strong> passou por uma avaliação<strong>do</strong> Bird, que teve como principais objetivos analisaro atual estágio de implementação <strong>do</strong> projeto;revisar os atuais componentes e indica<strong>do</strong>res paraavaliar sua pertinência; e acor<strong>da</strong>r sobre as ativi<strong>da</strong>desa serem executa<strong>da</strong>s até o final de execução <strong>do</strong>projeto em 2007.A equipe de avaliação <strong>do</strong> Bird concluiu que oprojeto encontra-se plenamente integra<strong>do</strong> àSESAB e contribui significativamente para a conduçãoestratégica <strong>do</strong> sistema de saúde <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, produzin<strong>do</strong> um efeito motiva<strong>do</strong>r; facilitan<strong>do</strong>os processos técnicos e os desafios <strong>do</strong>sistema.Com recursos <strong>do</strong> Projeto, em 2006, foraminaugura<strong>da</strong>s 31 Uni<strong>da</strong>des de Saúde <strong>da</strong> Família –USF, benefician<strong>do</strong> a população de oito municípiossen<strong>do</strong> quatro uni<strong>da</strong>des em Aracatu, quatro emCaatiba, três em Maetinga, cinco em Boa Nova,duas em Cabaceiras <strong>do</strong> Paraguaçu, quatro emPresidente Jânio Quadros, três em Novo Triunfo eseis em An<strong>do</strong>rinha.Na melhoria <strong>da</strong> atenção básica de saúde o projetoaplicou, até setembro de 2006, R$ 7,4 milhões em25 municípios de menor Índice Geral de DesenvolvimentoSocioeconômico – IGDS. Tambémforam financia<strong>do</strong>s os sete seminários macrorregionais<strong>do</strong> Projeto Mais Saúde <strong>Bahia</strong>, bem comoas 22 oficinas microrregionais. A Tabela 6 especificaas ações desenvolvi<strong>da</strong>s no perío<strong>do</strong> de 2004 a2006 e o Anexo II apresenta o detalhamento dessadistribuição.TABELA 6SAÚDE BAHIA - DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS POR TIPO DE AÇÃOBAHIA, 2004 - 2006RECURSOS APLICADOS(R$ 1.000,00)AÇÃO 2004 2005 2006* TOTALConstrução e reforma de Uni<strong>da</strong>de de Saúde<strong>da</strong> Família e reforma de Uni<strong>da</strong>de deRetaguar<strong>da</strong> de Saúde <strong>da</strong> Família 1.815 4.776 2.686 9.277Bolsa para profissionais de saúde 952 4.133 3.930 9.015Equipamento 0 1.197 544 1.741Outras 82 354 201 637TOTAL 2.849 10.460 7.361 20.670Fonte: SESAB/Projeto Saúde <strong>Bahia</strong>(*) <strong>da</strong><strong>do</strong>s parciais até 30/09/2006(**) Valores parciais, em processo de pagamento.Obs.: Até dezembro de 2006 está prevista aplicação de R$ 4,7 milhões.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia155Até o final de 2006 será investi<strong>do</strong> mais R$ 4,7milhões nas ações <strong>do</strong> projeto, benefician<strong>do</strong> onzenovos municípios: Campo Alegre de Lourdes,Caraíbas, Érico Car<strong>do</strong>so, Fátima, Ibicoara, Ipecaetá,Lamarão, Macururé, Ribeira <strong>do</strong> Amparo,Tanque Novo e Treme<strong>da</strong>l. Totalizan<strong>do</strong> um investimentode R$ 12,1 milhões em 2006Consideran<strong>do</strong> o Plano de implementação <strong>do</strong>Projeto para 2006 foram contrata<strong>da</strong>s diversasconsultorias, cujos produtos são apresenta<strong>do</strong>s aseguir:• Elaboração de proposta de reestruturaçãoorganizacional <strong>da</strong> <strong>Secretaria</strong> Municipal deSaúde de Salva<strong>do</strong>r;• Elaboração <strong>da</strong> proposta para remodelagem <strong>do</strong>processo de contratação, controle e avaliação<strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s pelas uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> redepriva<strong>da</strong> e filantrópica, de forma a adequá-los àsnormas <strong>do</strong> SUS, incluin<strong>do</strong> um modelo demonitoramento <strong>do</strong>s contratos estabeleci<strong>do</strong>s;• Elaboração <strong>do</strong> Manual de Auditoria eCapacitação de Auditores Microrregionais, emapoio à organização <strong>do</strong> Sistema Estadual deAuditoria;• Elaboração de termo de referência para odesenvolvimento de um sistema informatiza<strong>do</strong>nos moldes <strong>do</strong> Sistema de Regulação <strong>do</strong> SUS –Sisreg, em uma lógica de Sistema GerencialÚnico para a SESAB;• Integração <strong>da</strong>s ferramentas gerencias <strong>da</strong>Atenção Básica (sistema de acolhimento,protocolo, prontuário e programação local/manual de territorialização), visan<strong>do</strong> a implantação<strong>da</strong>s mesmas para to<strong>do</strong>s municípios <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>;• Adequação <strong>do</strong> almoxarifa<strong>do</strong> <strong>da</strong> AssistênciaFarmacêutica <strong>da</strong> microrregião de Feira deSantana e aquisição e distribuição <strong>do</strong>s móveispara 60 municípios que compõem as cincomicrorregiões ativa<strong>da</strong>s em 2004 (Itapetinga,Feira de Santana, Guanambi, Paulo Afonso eRibeira <strong>do</strong> Pombal);• Elaboração de contratos para hospitais filantrópicose entes públicos municipais visan<strong>do</strong> estruturare fortalecer a função de compra deserviços ambulatoriais;• Aquisição e implantação de um sistema integra<strong>do</strong>de gestão <strong>do</strong> suprimento e distribuição demedicamentos, a ser utiliza<strong>do</strong> pela CentralFarmacêutica, Diretorias Regionais de Saúde –Dires, e pela Diretoria <strong>da</strong> Assistência Farmacêutica<strong>da</strong> SESAB, sen<strong>do</strong> posteriormentedisponibiliza<strong>do</strong> aos municípios. Este sistemainformatiza<strong>do</strong> garantirá a disponibilização deinformações em to<strong>do</strong>s os níveis gerencias,permitin<strong>do</strong> um melhor controle sobre osinsumos farmacêuticos;• Elaboração <strong>do</strong> site <strong>do</strong> Projeto Saúde <strong>Bahia</strong>;• Diagnóstico <strong>da</strong> rede estadual hospitalar,incluin<strong>do</strong> 43 hospitais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> para elaboraçãode novos méto<strong>do</strong>s tanto para gestão eadministração hospitalar, quanto para implantaçãode novos modelos de editais e contrataçãode gestores hospitalares em parceriaterceiriza<strong>da</strong> como também através de OrganizaçõesSociais – OS;• Proposição de novos perfis assistenciais para asuni<strong>da</strong>des hospitalares <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>; e• Definição de formas alternativas de gestão,contratação e avaliação de hospitais <strong>da</strong> redeprópria.


156RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAATENÇÃO BÁSICA ÀSAÚDENo segmento de primeiro nível de atenção <strong>do</strong>ssistemas de saúde, volta<strong>da</strong> para a promoção desaúde, prevenção de agravos, o tratamento e areabilitação, os investimentos garantiram grandesavanços na implementação <strong>da</strong>s seguintes estratégias:Saúde <strong>da</strong> Família, <strong>da</strong> Criança, <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescentee <strong>da</strong> Mulher, Saúde Bucal e Alimentação eNutrição.Saúde <strong>da</strong> FamíliaEm 2002, a cobertura populacional <strong>do</strong> PSF atingiao percentual de 21%. Hoje, na <strong>Bahia</strong>, o PSFatende a aproxima<strong>da</strong>mente 54,1% <strong>da</strong> população.O Gráfico 2 demonstra o crescimento <strong>da</strong> cobertura<strong>do</strong> PSF desde a sua implantação, destacan<strong>do</strong> aexpansão acentua<strong>da</strong> no Esta<strong>do</strong> frente à médianacional.O <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> a<strong>do</strong>tou oPrograma Saúde <strong>da</strong> Família – PSF, como estratégiaprioritária para organizar a AtençãoBásica investin<strong>do</strong> no programa mais de R$ 117milhões no perío<strong>do</strong> de 2003 a 2006. A expansão<strong>do</strong> PSF e <strong>do</strong> Programa de Agentes Comunitáriosde Saúde – PACS, contribuiu fortemente para aredução <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong>de infantil, dentre outrosavançosEm 2006, a SESAB implementou ações para aqualificação <strong>da</strong> Atenção Básica e expansão <strong>da</strong>Estratégia de Saúde <strong>da</strong> Família. São 247 novasEquipes de Saúde <strong>da</strong> Família – ESF, que seincorporaram as existentes, perfazen<strong>do</strong> um totalde 2.179 ESF, e um incremento de 97,4% emrelação a 2003, conforme demonstra o Gráfico 3.A distribuição <strong>da</strong>s ESF no território baianoencontra-se no Anexo III.(*)%(*) Da<strong>do</strong>s parciais até agosto/2006


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia157O número de municípios que a<strong>do</strong>taram aEstratégia de Saúde <strong>da</strong> Família ampliou de 366 em2005, para 387 em agosto de 2006, com a implantação<strong>da</strong> estratégia em 21 novos municípios nesseperío<strong>do</strong>. O Gráfico 4 demonstra a evolução <strong>da</strong>implantação <strong>da</strong> Estratégia de Saúde <strong>da</strong> Família nosmunicípios baianos no perío<strong>do</strong> de 2003 a agostode 2006, registran<strong>do</strong> um incremento de 99,5% noquadriênio.A Tabela 7 apresenta o quantitativo de municípiossegun<strong>do</strong> o grau de cobertura <strong>do</strong> PSF.


158RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIATABELA 7PSF - NÚMERO DE MUNICÍPIOSSEGUNDO A COBERTURAPOPULACIONAL – BAHIA, 2006PERCENTUALNº DEDE COBERTURA MUNICÍPIOS %Sem informação 8 1,90% 22 5,31 a 69% 28 6,770 a 99% 243 58,3100% 116 27,8TOTAL 417 100Fonte: SESABAristeu ChagasO Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> possui 359 municípios, 86,1%<strong>do</strong> total, com mais de 70% <strong>da</strong> população cobertapelo PSF, indicativo <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça <strong>do</strong> perfil <strong>da</strong>saúde pública no Esta<strong>do</strong> e sua contribuição nocenário nacionalO Programa de Agentes Comunitários de Saúde –PACS, encontra-se implanta<strong>do</strong> nos 417 municípios<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, apresentan<strong>do</strong> um crescimentogra<strong>da</strong>tivo <strong>do</strong> número de Agentes Comunitários deSaúde – ACS no perío<strong>do</strong> de 2003 a julho de 2006,contan<strong>do</strong> com 23.560 ACS em atuação.O Gráfico 5 demonstra a ampliação <strong>do</strong> númerode ACS de 2003 a julho de 2006. Em 2006 não foirealiza<strong>do</strong> nenhum processo seletivo de AgenteComunitário de Saúde pelo Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, emfunção <strong>da</strong> publicação <strong>da</strong> Emen<strong>da</strong> ConstitucionalUni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família – PSFNº 51, de 14 de fevereiro de 2006, que altera oArt. 198 <strong>da</strong> Constituição Federal, § 5º, dispon<strong>do</strong>sobre o regime jurídico e a regulamentação <strong>da</strong>sativi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> ACS e a Medi<strong>da</strong> Provisória 297, de 9de junho de 2006, que regulamenta essa Emen<strong>da</strong>.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia159Quanto às capacitações <strong>da</strong>s Equipes de Saúde <strong>da</strong>Família, no primeiro semestre de 2006, foramrealiza<strong>do</strong>s treinamentos introdutórios nos municípiosde Eunápolis, Itanhém, Irecê, Lapão e Caturama,totalizan<strong>do</strong> 217 profissionais treina<strong>do</strong>s. No segun<strong>do</strong>semestre, a partir <strong>da</strong> proposta de reorganização<strong>do</strong>s treinamentos introdutórios elabora<strong>da</strong>pela Escola Estadual de Saúde Pública, foramcapacita<strong>do</strong>s 18 profissionais participantes <strong>da</strong>sequipes.O Projeto To<strong>do</strong> ACS na Escola tem como objetivopossibilitar o acesso à educação formal (ensinofun<strong>da</strong>mental) aos Agentes Comunitários de Saúde<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, em articulação com osmunicípios, bem como criar mecanismos que propiciema complementação <strong>da</strong> escolari<strong>da</strong>de destesimportantes trabalha<strong>do</strong>res de saúde através detelessalas. A Tabela 8 detalha a situação <strong>do</strong> projetonos anos de 2005 e 2006.Foram concluí<strong>do</strong>s os cursos para os ACS <strong>do</strong>smunicípios de Itambé e Laje, e apenas Camaçari eLauro de Freitas concluirão em janeiro de 2007.Outras ações de apoio ao desenvolvimento <strong>da</strong>atenção básica vêem sen<strong>do</strong> realiza<strong>da</strong>s pela SESAB:• Certificação <strong>do</strong>s Serviços de Atenção Básica: oprocesso de Certificação Estadual <strong>da</strong> AtençãoBásica caracteriza-se como uma avaliação externa,periódica, não compulsória e in loco <strong>da</strong>sEquipes Saúde <strong>da</strong> Família, que vem sen<strong>do</strong>desenvolvi<strong>da</strong> desde julho/2004. Após <strong>do</strong>is anosde ativi<strong>da</strong>des, foram certifica<strong>da</strong>s 459 equipes em103 municípios e repassa<strong>do</strong>s R$ 6 milhões aosmunicípios certifica<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> R$ 1,7 milhão atésetembro de 2006. Os municípios certifica<strong>do</strong>spassam a receber entre R$ 2,5 a R$ 4 mil/mêspor equipe certifica<strong>da</strong>, significan<strong>do</strong> um incrementomínimo de 124,4% <strong>do</strong> incentivo estadual(R$ 1,1 mil/mês) para as equipes que ain<strong>da</strong> nãoforam certifica<strong>da</strong>s;• Treinamento de equipes municipais para vali<strong>da</strong>çãoe aplicação <strong>do</strong> Manual de Territorialização, naperspectiva de contribuir com a identificação <strong>da</strong>capaci<strong>da</strong>de instala<strong>da</strong> e <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>sserviços de saúde nos municípios; e• Implantação de ações para a humanização <strong>do</strong>atendimento e aprimoramento <strong>do</strong> registro <strong>da</strong>sinformações com a divulgação <strong>do</strong>s Manuais eFormulários de Acolhimento e Prontuários naAtenção Básica, alia<strong>do</strong>s aos Guias de Protocolosde Saúde <strong>da</strong> Atenção Básica.Saúde <strong>da</strong> CriançaAs ações desenvolvi<strong>da</strong>s para promover a atençãointegral à saúde <strong>da</strong> criança vêm contribuin<strong>do</strong> para adiminuição <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong>de infantil no nosso Esta<strong>do</strong>.TABELA 8PROJETO TODO ACS NA ESCOLABAHIA, 2005-20062005 2006*Telessala 203 192Município envolvi<strong>do</strong> 337 284Agente Comunitáriode Saúde 3.901 2.588Professor 198 192Supervisor 191 168Outros Profissionais 528 699Fonte: SESAB/Suplan/DAB* <strong>da</strong><strong>do</strong>s parciais até julho/2006 Saúde <strong>da</strong> CriançaAscom – Secomp


160RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAOs <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> Departamento de Análise <strong>da</strong> Situaçãoem Saúde <strong>da</strong> <strong>Secretaria</strong> de Vigilância à Saúde – SVS<strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Saúde apresenta uma que<strong>da</strong> de9,6% no perío<strong>do</strong> 2002-2004. O Brasil apresentouum decréscimo de 7,4%, a região Nordeste de8,9%, enquanto que na <strong>Bahia</strong> esta redução foimais acentua<strong>da</strong> (9,6%), conforme demonstra<strong>do</strong>no Gráfico 6 e na Tabela 9.Para este cálculo, são utiliza<strong>do</strong>s os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong>sEsta<strong>do</strong>s brasileiros com cobertura satisfatória <strong>do</strong>sSistemas de informação sobre Mortali<strong>da</strong>de SIM esobre Nasci<strong>do</strong>s Vivos – Sinasc, e <strong>da</strong><strong>do</strong>s indiretospara os demais esta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> federação; estasestimativas foram realiza<strong>da</strong>s por conta <strong>da</strong> subnotificaçãode nascimentos e óbitos, especialmenteos infantis, principalmente nos Esta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s regiõesNorte e Nordeste <strong>do</strong> país;O perío<strong>do</strong> correspondente ao componente <strong>da</strong>mortali<strong>da</strong>de infantil pós-neonatal (28 dias a menosde um ano) foi o que apresentou maior redução <strong>da</strong>mortali<strong>da</strong>de, entre os menores de um ano. Na<strong>Bahia</strong>, segun<strong>do</strong> os <strong>da</strong><strong>do</strong>s estima<strong>do</strong>s pelo Ministério<strong>da</strong> Saúde, a que<strong>da</strong> observa<strong>da</strong> no perío<strong>do</strong> de 2000a 2004, foi de 16,9%. Para este componente <strong>da</strong>mortali<strong>da</strong>de infantil, os <strong>da</strong><strong>do</strong>s diretos, obti<strong>do</strong>satravés <strong>do</strong> SIM e Sinasc, também apontam paraTABELA 9COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL ESTIMADO E VARIAÇÃOPERCENTUAL – BRASIL, NORDESTE E BAHIA, 2002-2004VARIAÇÃO (%)2002 2003 2004 2002-2004Brasil 24,3 23,6 22,5 -7,4Nordeste 37,2 35,5 33,9 -8,9<strong>Bahia</strong> 33,5 31,8 30,3 -9,6Fonte: SVS/MS


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia161um decréscimo <strong>da</strong> ordem de 37,3% na mortali<strong>da</strong>de,no perío<strong>do</strong> de 2000 a 2005.A redução <strong>da</strong>s <strong>do</strong>enças infecciosas e parasitárias,especialmente as imunopreveníveis e as diarréicase suas respectivas complicações, tiveram impactosignificativo na redução <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong>de nesteperío<strong>do</strong>, além <strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong>s condições de vi<strong>da</strong><strong>da</strong> população. A expansão <strong>do</strong> PSF e <strong>do</strong> PACS noEsta<strong>do</strong>, também contribuiu fortemente para ocontrole destes agravos e suas complicações,principalmente entre as crianças.Dentre as ativi<strong>da</strong>des realiza<strong>da</strong>s no ano de 2006,destacam-se aquelas volta<strong>da</strong>s para o incentivo aoaleitamento materno, especialmente através <strong>da</strong>comemoração <strong>da</strong> XV Semana Mundial <strong>da</strong> Amamentação,envolven<strong>do</strong> 110 municípios baianos. Ainauguração <strong>do</strong>s Bancos de Leite Humano naMaterni<strong>da</strong>de de Referência Prof. José Maria deMagalhães Netto, em Salva<strong>do</strong>r, e no Hospital <strong>do</strong>Oeste em Barreiras foram importantes iniciativaspara a promoção <strong>do</strong> aleitamento materno. Estáprevista para 2007, a inauguração <strong>do</strong> Banco deLeite Humano no Instituto de Perinatologia <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> – Iperba, em Salva<strong>do</strong>r.Foi realiza<strong>do</strong>, em parceria com a Materni<strong>da</strong>deClimério de Oliveira/Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, o Curso de Manejo <strong>da</strong> Lactação, para 45profissionais de saúde, envolven<strong>do</strong> também aMaterni<strong>da</strong>de de Referência e a <strong>Secretaria</strong> Municipalde Saúde de Salva<strong>do</strong>r.Em relação à Triagem Neonatal – Teste <strong>do</strong> Pezinho,a <strong>Bahia</strong> continua expandin<strong>do</strong> este serviço de formatal que existem hoje 1.787 postos de coleta em 412municípios. O Gráfico 7 demonstra a evolução <strong>do</strong>atendimento às crianças na Triagem Neonatal.Foi realiza<strong>do</strong>, em março de 2006, o Curso deAtenção Humaniza<strong>da</strong> ao Recém-nasci<strong>do</strong> de BaixoPeso (Méto<strong>do</strong> Canguru), com a participação de 26profissionais de saúde (médicos, enfermeiros,psicólogos, fisioterapeutas) de uni<strong>da</strong>des hospitalares,envolven<strong>do</strong> seis municípios.


162RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAAgecomformação de multiplica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> ProtagonismoJuvenil é uma ativi<strong>da</strong>de permanente <strong>do</strong> Cradis,objetivan<strong>do</strong> ampliar o acesso e qualificar o atendimentoao público alvo.A SESAB vem fortalecen<strong>do</strong> as parcerias comórgãos governamentais e não governamentais,objetivan<strong>do</strong> a organização de assistência integral aoa<strong>do</strong>lescente, inclusive o sistema de referência econtra-referência.Entre as principais realizações no ano de 2006,destaca-se a implantação <strong>do</strong> Banco de Preservativos,em parceria com Coordenação <strong>do</strong> ProgramaEstadual de DTS/AIDS, visan<strong>do</strong> à redução <strong>da</strong>sDoenças Sexualmente Transmissíveis – DST e Aidse <strong>da</strong> gravidez precoce, distribuin<strong>do</strong> 3.744 preservativosaos usuários assisti<strong>do</strong>s.Na área de capacitação de profissionais, destacam-se:Saúde <strong>da</strong> CriançaTambém foi instituí<strong>do</strong> o Comitê Estadual dePrevenção <strong>do</strong> Óbito Infantil e Fetal, e houve olançamento <strong>da</strong> Rede de Saúde Perinatal <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>,com participação de 24 hospitais de dez municípios.Saúde <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescenteA Política de Saúde Integral <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente eJovem no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> vem sen<strong>do</strong> implementa<strong>da</strong>através <strong>do</strong> Centro de Referência <strong>do</strong>A<strong>do</strong>lescente Isabel Souto – Cradis, priorizan<strong>do</strong>,sobretu<strong>do</strong>, a acessibili<strong>da</strong>de ao usuário e asativi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>cente-assistenciais. A capacitação e• Capacitação de profissionais multiplica<strong>do</strong>res<strong>da</strong>s áreas de saúde, educação, representantes<strong>do</strong>s conselhos tutelares e ONGs que trabalhamcom a<strong>do</strong>lescentes em 58 municípios;• Capacitação de profissionais de equipe de PSFe atendimento de 43.043 alunos nas áreas declinica médica, oftalmologia e o<strong>do</strong>ntologia;e• Curso de Multiplica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> ProtagonismoJuvenil em 31 Dires, ou seja, nos 417 municípiosbaianos, a fim de implementar o Programade Saúde <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente – Prosad.O Gráfico 8 demonstra as ativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>sno próprio Cradis, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> continui<strong>da</strong>de às açõesrealiza<strong>da</strong>s nos anos anteriores, visan<strong>do</strong> a prestaçãode assistência integra<strong>da</strong> ao a<strong>do</strong>lescente e a família


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia163tanto individual como em grupo. Em 2006, oCentro de Referência, em parceria com asVoluntárias Sociais e a <strong>Secretaria</strong> <strong>da</strong> Educação,realizou 33.756 atendimentos a a<strong>do</strong>lescentes noPrograma Saúde nas Escolas, e, em parceria com aFun<strong>da</strong>ção Estadual <strong>da</strong> Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente –Fun<strong>da</strong>c, realizou 136.248 atendimentos.Também foi realiza<strong>da</strong> a supervisão <strong>da</strong>s ações <strong>do</strong>Prosad em 120 municípios baianos e visitas técnicasem escolas <strong>da</strong> rede estadual para a implantaçãoe implementação <strong>do</strong> Programa de Saúde na Escola.Saúde <strong>da</strong> MulherVárias estratégias têm si<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s pelo <strong>Governo</strong><strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> para melhorar a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> assistênciareprodutiva, obstétrica e neonatal, em atendimentoao compromisso prioritário <strong>da</strong> Agen<strong>da</strong>Estadual de Saúde e <strong>do</strong> Pacto para a Redução <strong>da</strong>Mortali<strong>da</strong>de Materna e Neonatal, qual seja o dereduzir os esta<strong>do</strong>s mórbi<strong>do</strong>s e a mortali<strong>da</strong>dematerna e neonatal no Esta<strong>do</strong>. O <strong>do</strong>cumento"Política de Atenção Integral à Saúde <strong>da</strong> Mulher na<strong>Bahia</strong>", define as diretrizes e o plano de ação parao perío<strong>do</strong> 2006-2010.Na Organização <strong>da</strong> Atenção Obstétrica e Neonataldestacam-se as seguintes ações:• Capacitação de 105 profissionais de 16 Materni<strong>da</strong>despara atenção humaniza<strong>da</strong> basea<strong>da</strong> emevidências científicas;• Assessoria técnica às 28 materni<strong>da</strong>des que jáutilizam os protocolos basea<strong>do</strong>s em evidênciascientíficas;• Capacitação de 26 parteiras tradicionais <strong>da</strong> Ilhade Maré – localiza<strong>da</strong> no recôncavo baiano, emcontinui<strong>da</strong>de ao projeto conjunto com oMinistério <strong>da</strong> Saúde – MS. Esta qualificaçãoprioriza os municípios onde ocorreram casosde tétano neonatal e naqueles onde existemcomuni<strong>da</strong>des indígenas. As parteiras recebemkits com instrumentos básicos para suaatuação;


164RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA• Capacitação de 24 profissionais, entre médicos eenfermeiras, de 12 materni<strong>da</strong>des para utilização<strong>da</strong> técnica de aspiração manual intra-uterina avácuo; e• Realização de uma oficina de Organização <strong>do</strong>sServiços de Pré-Natal para supervisores de 25Dires.Outra importante estratégia é o Programa de Humanização<strong>do</strong> Pré-Natal e Nascimento-PHPN,implanta<strong>do</strong>, em 2006, em 120 novos municípios.Com isso o programa passa a atender os 417municípios baianos, sen<strong>do</strong> que 371 deles alimentamsistematicamente o programa informatiza<strong>do</strong>SIS-Prenatal, que monitora os indica<strong>do</strong>res de quali<strong>da</strong>de<strong>da</strong> assistência ao pré-natal.Em 2006 foram amplia<strong>do</strong>s os Comitês Municipais,Regionais e Hospitalares de Estu<strong>do</strong> de Mortali<strong>da</strong>deMaterna; perfazen<strong>do</strong> 22 comitês regionais, 14hospitalares e 64 municipais.Com relação ao <strong>Planejamento</strong> Familiar, a <strong>Bahia</strong> foium <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s brasileiros pioneiros a a<strong>do</strong>tar umaPolítica de <strong>Planejamento</strong> Reprodutivo, dentro deuma perspectiva de quali<strong>da</strong>de, inclusive apoian<strong>do</strong> oMinistério <strong>da</strong> Saúde – MS, na elaboração de estratégiase ferramentas para a melhoria <strong>do</strong> acesso e<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços.Entre 2000 e 2005 houve um declínio <strong>da</strong> taxa defecundi<strong>da</strong>de 1 de 2,4 para 2,1 filhos por mulher,segun<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística – IBGE, sen<strong>do</strong> a que<strong>da</strong> mais acentua<strong>da</strong>na população de menor escolari<strong>da</strong>de.Em 2006 foi <strong>da</strong><strong>da</strong> continui<strong>da</strong>de à assessoria aomunicípio de Salva<strong>do</strong>r, através de uma oficina para80 profissionais <strong>do</strong> PSF, objetivan<strong>do</strong> implementar aassistência ao planejamento familiar, e um treinamentopara inserção de dispositivo intra-uterino –DIU para 11 médicos <strong>do</strong> PSF.Outra importante intervenção <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>diz respeito às ações para o enfrentamento <strong>da</strong>violência contra a mulher e o a<strong>do</strong>lescente. ASESAB, através <strong>da</strong> Coordenação Estadual de Saúde<strong>da</strong> Mulher, coordenou o Fórum de Discussão sobreDireitos Sexuais e Reprodutivos, realiza<strong>do</strong> em abril de2006, durante o XIII Congresso Latino Americano deSexologia e Educação Sexual promovi<strong>do</strong> pelasParlamentares <strong>da</strong>s Américas, União Nacional <strong>da</strong>s Legisla<strong>do</strong>rasEstaduais e Comissão de Mulheres <strong>da</strong> AssembléiaLegislativa <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, onde foi construí<strong>do</strong> o<strong>do</strong>cumento "Carta <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>", conten<strong>do</strong> princípios geraispara a criação de projetos de leis que garantam osdireitos sexuais e reprodutivos para as mulheres <strong>da</strong>América Latina.Outras ativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s no ano de 2006:• Inventário <strong>do</strong>s 417 municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> para mapeamento <strong>do</strong>s programas,serviços e outras iniciativas existentes relativas àprevenção e/ou enfrentamento <strong>da</strong> violência<strong>do</strong>méstica e sexual;• Realização <strong>do</strong> Seminário Atenção Integral paraMulheres e A<strong>do</strong>lescentes em Situação de ViolênciaDoméstica e Sexual, contan<strong>do</strong> com aparticipação de 78 profissionais de saúde de 17municípios considera<strong>do</strong>s prioritários, além <strong>do</strong>ssupervisores <strong>da</strong>s 31 Dires;• Assessoria aos municípios de Salva<strong>do</strong>r e Feirade Santana para implantação <strong>da</strong> rede deassistência às vítimas de violência <strong>do</strong>méstica esexual; e• Implantação <strong>da</strong> notificação compulsória <strong>do</strong>scasos de violência contra mulher em quatrouni<strong>da</strong>des de saúde <strong>do</strong> município de Salva<strong>do</strong>r.1 Número médio de filhos nasci<strong>do</strong>s vivos, ti<strong>do</strong>s por mulher, ao final <strong>do</strong> seu perío<strong>do</strong> reprodutivo, em determina<strong>do</strong> espaço geográfico.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia165O Programa Estadual de Controle de Câncer deColo <strong>do</strong> Útero e Mama – Programa Viva Mulher,tem como objetivo reduzir a morbi-mortali<strong>da</strong>depor câncer na população feminina. Para alcançareste objetivo foram estabeleci<strong>da</strong>s parcerias com as<strong>Secretaria</strong>s Municipais de Saúde, sensibilização ecapacitação para detecção precoce <strong>do</strong> câncer,prevenção, tratamento e acompanhamento <strong>do</strong>câncer <strong>do</strong> colo <strong>do</strong> útero.número de profissionais para coleta de materialcérvico-uterino para Papanicolau, realização <strong>do</strong>exame clínico de mama e acompanhamento <strong>da</strong>spacientes. A Tabela 10 apresenta o número deprofissionais capacita<strong>do</strong>s entre 2003 e 2006, portipo de treinamento.A partir de 2003 vem sen<strong>do</strong> amplia<strong>da</strong> a coleta dematerial para exame em to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong>, cujoquantitativo pode ser observa<strong>do</strong> no Gráfico 9.Lázaro SérgioQuanto ao atendimento e acompanhamento <strong>da</strong>smulheres que apresentaram exames altera<strong>do</strong>s,pode-se observar no Gráfico 10 um aumentobastante significativo deste acompanhamento noperío<strong>do</strong> de 2002 a 2006, como conseqüência <strong>da</strong>busca ativa de mulheres com lesões pré-cancerígenasrealiza<strong>da</strong> pelos profissionais <strong>do</strong> PSF e <strong>do</strong> PACS.O Programa vem desenvolven<strong>do</strong> treinamentosnos municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, objetivan<strong>do</strong> ampliar oCentro Cirúrgico


166RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIATABELA 10PROGRAMA VIVA MULHER – CAPACITAÇÕES REALIZADASBAHIA, 2003-2006TREINAMENTO 2003 2004 2005 2006(*) TOTALColeta para Papanicolau 108 43 91 – 242Exame clínico <strong>da</strong> mama – – 91 – 91Multiplica<strong>do</strong>res para exame clínico <strong>da</strong>s mamas 25 15 43 – 83Implantação de protocolos clínicos 306 – – 1.743 2.049Radiologia mamária 2 – – – 2Punção mamária 6 – – – 6Cirurgia de alta freqüência 6 – – – 6Gerenciamento de serviços oncológicos 32 – – – 32Atualização em citologia - monitoramentoe nomenclatura 63 82 79 – 224Implantação <strong>do</strong> sistema informatiza<strong>do</strong> Siscam/Siscolo – – – 798 798TOTAL 548 140 304 2.541 3.533Fonte: SESAB/Cosam(*) Da<strong>do</strong>s parciaisSaúde BucalVisan<strong>do</strong> a integrali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> assistência o<strong>do</strong>ntológica,o <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> vem investin<strong>do</strong> na ampliação<strong>do</strong>s Centros de Especiali<strong>da</strong>des O<strong>do</strong>ntológicas –CEO, contan<strong>do</strong> atualmente com 61 centroshabilita<strong>do</strong>s, em 57 municípios, um incremento de40% em relação ao ano de 2005.A evolução <strong>da</strong>s Equipes de Saúde Bucal naEstratégia de Saúde <strong>da</strong> Família apresenta umincremento de 27% nos <strong>do</strong>is últimos anos, sain<strong>do</strong>de 940 equipes em dezembro de 2005 para 1.292equipes no mês de agosto de 2006, comoapresenta<strong>do</strong> no Gráfico 11, representan<strong>do</strong> umacobertura populacional de 38,2 mil habitantes,possibilita<strong>da</strong> por 297 municípios que trabalham


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia167com Equipes de Saúde Bucal no interior <strong>da</strong>sEquipes de Saúde <strong>da</strong> Família.Para qualificação <strong>do</strong>s o<strong>do</strong>ntólogos que atuam naAtenção Básica, a SESAB promoveu capacitaçõespara os cirurgiões-dentistas <strong>da</strong> rede SUS em diferentesáreas: DST/Aids, anemia falciforme,gestão <strong>do</strong> CEO e cursos de formação de ACD/THD, estes últimos através <strong>da</strong> parceria com aEscola de Formação Técnica Prof. Jorge Novis –EFTS.Alimentação e NutriçãoO combate às carências nutricionais por micronutrientesé realiza<strong>do</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> por meio<strong>do</strong> Programa Nacional de Suplementação deVitamina A e <strong>do</strong> Programa Nacional de Suplementaçãode Ferro. Encontram-se ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong>s 382municípios no Programa Nacional de Suplementaçãode Ferro e 397 no Programa Nacional deSuplementação de Vitamina A, onde vem sen<strong>do</strong>implementa<strong>da</strong> a administração de cápsulas. ATabela 11 apresenta o número de cápsulas deVitamina A distribuí<strong>da</strong>s entre 2005 e 2006.TABELA 11VITAMINA A - CÁPSULAS ADMINISTRADASBAHIA, 2005-20062005 2006(*)Cápsulas Cápsulas Cápsulas CápsulasPÚBLICO ALVO 100.000 UI 200.000 UI 100.000 UI 200.000 UICriança de 06-11 meses 123.070 – 135.378 –Criança de 12-59 meses – 432.311 – 546.075Puérpera – 30.975 – 62.359TOTAL 123.070 463.286 135.378 608.434Fonte: SESAB/Coab(*) Da<strong>do</strong>s projeta<strong>do</strong>s à partir de outubro


168RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAVisan<strong>do</strong> reduzir a desnutrição <strong>da</strong> população <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>, <strong>do</strong>is projetos de intervenção alimentarestão em execução, o Bolsa Família e o Projeto +Vi<strong>da</strong>. O Projeto Bolsa Família, de iniciativa <strong>do</strong><strong>Governo</strong> Federal, está presente nos 417municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e possui uma cobertura de1,4 milhão de famílias beneficia<strong>da</strong>s, até setembrode 2006, segun<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Caixa EconômicaFederal/Sistema de Benefícios ao Ci<strong>da</strong>dão/Sibec.Dos 417 municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, 361 apresentaramregistro de acompanhamento no SistemaInformatiza<strong>do</strong> de Vigilância de Alimentação eNutrição – Sisvan. Destes últimos, 20 municípiosalcançaram 100% de cobertura e 56 apresentaram0% de cobertura. O Mapa 1 apresenta a situação<strong>do</strong>s municípios baianos quanto ao acompanhamento,através <strong>do</strong> Sisvan, <strong>da</strong>s famílias beneficia<strong>da</strong>spelo Bolsa-Família.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia169O Projeto + Vi<strong>da</strong>, que visa reduzir a desnutriçãoinfantil no Esta<strong>do</strong>, já beneficiou 62.666 famílias,desde o seu início em 2003, destas, 37.083 já sedesligaram <strong>do</strong> projeto por não mais apresentaremos pré-requisitos para a inserção no mesmo.TABELA 12PROJETO +VIDABAHIA, 2003-2006A Tabela 12 e o Gráfico 12 apresentam o númerode beneficiários no perío<strong>do</strong> de 2003 a 2006 e oskits de suplementação alimentar distribuí<strong>do</strong>s.A Tabela 13 apresenta alguns <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s observa<strong>do</strong>sem indica<strong>do</strong>res de saúde nos municípioscontempla<strong>do</strong>s pelo + Vi<strong>da</strong>.PORTADOR DE KIT SUPLEMENTAÇÃOANO GESTANTE NUTRIZ CRIANÇA TUBERCULOSE ALIMENTAR2003 3.992 3.608 15.959 110 161.9642004 4.487 5.746 21.893 164 285.6082005 3.850 5.515 23.297 155 297.0462006(*) 3.558 4.442 20.073 124 78.183TOTAL 15.887 19.311 81.222 553 822.801Fonte: SECOMP, SESAB, SICM/Ebal(*) Da<strong>do</strong>s até julhoTABELA 1 3EVOLUÇÃO DA MÉDIA DOS INDICADORES DE SAÚDE NOS MUNICÍPIOSATENDIDOS PELO PROJETO + VIDA – BAHIA, 2003-2006(*)EVOLUÇÃOINDICADOR 2002-2003 2005-2006 2003-2006 (%)% de pré-natal com inicio no 1º trimestre 50,19 58,77 17,09% de atendimento pré-natal no mês 75,51 84,8 12,30% de cobertura vacinal em gestantes 85,7 90,02 5,04% de cobertura vacinal em crianças < de 1 ano 83,26 90,33 8,49% de aleitamento materno no 1º trimestre de vi<strong>da</strong> 62,84 72,1 14,74% de desnutrição de crianças de 0 a 11 meses 8,33 6,32 -24,13% de desnutrição de crianças de 12 a 23 meses 18,57 13,61 -26,71Fonte: SESAB/Siab(*) Da<strong>do</strong>s parciais


170RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAProjeto Mais Saúde <strong>Bahia</strong>O Projeto Mais Saúde <strong>Bahia</strong> compreende trêsetapas: o lançamento <strong>do</strong> projeto na microrregião,com a assinatura <strong>do</strong> termo de compromisso <strong>do</strong>smunicípios onde as ações serão desenvolvi<strong>da</strong>s; acapacitação <strong>do</strong>s profissionais de saúde para a buscaativa de pacientes, atendimento, diagnóstico etratamento <strong>da</strong>s <strong>do</strong>enças prioriza<strong>da</strong>s; e o atendimento<strong>do</strong>s pacientes encaminha<strong>do</strong>s para atendimentoespecializa<strong>do</strong>.Foram realiza<strong>do</strong>s nove Seminários nas Macrorregiõesde Saúde envolven<strong>do</strong> 412 municípios, e25 Oficinas Microrregionais de Capacitação queresultou num total de 2.082 profissionais de saúdetreina<strong>do</strong>s pelo Projeto.As especiali<strong>da</strong>des prioriza<strong>da</strong>s nas capacitações são:tuberculose, hanseníase, diabetes, hipertensãoarterial, câncer de colo de útero e <strong>do</strong>ença falciforme.Depois de capacita<strong>do</strong>s, os profissionaisatendem a população de seus municípios, <strong>da</strong>n<strong>do</strong>atenção especial a essas <strong>do</strong>enças e fazen<strong>do</strong> atriagem <strong>do</strong>s pacientes que necessitam de cui<strong>da</strong><strong>do</strong>smais especializa<strong>do</strong>s.Para atender os pacientes que necessitam de cui<strong>da</strong><strong>do</strong>sespecializa<strong>do</strong>s é agen<strong>da</strong><strong>da</strong> a Semana de Saúde,que garante o atendimento por médicos especialistas,enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas.Em 2006, foram realiza<strong>da</strong>s mais de 19 mil consultasdurante as Semanas de Saúde. O Gráfico 13 retrataa distribuição dessas consultas por macrorregião.ATENÇÃO AMBULATORIALDE MÉDIA E ALTACOMPLEXIDADEA estrutura para atendimento às deman<strong>da</strong>s porserviços e ações de atenção ambulatorial de médiae alta complexi<strong>da</strong>de está organiza<strong>da</strong> em rede deserviços estaduais, rede priva<strong>da</strong> credencia<strong>da</strong> aoSUS e pelas coordenações de serviços.Serviços Estaduais de Média eAlta Complexi<strong>da</strong>deA Rede Estadual Especializa<strong>da</strong> em Uni<strong>da</strong>des deSaúde de Média e Alta Complexi<strong>da</strong>de é composta


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia171por seis centros de referência, localiza<strong>do</strong>s emSalva<strong>do</strong>r: Centro de Diabetes e En<strong>do</strong>crinologia <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> – Cedeba, Centro Estadual de Oncologia –Cican, Centro Estadual de Prevenção e Reabilitaçãode Pessoas com Deficiência – Cepred,Centro de Referência Estadual de AIDS – Creaids,Centro de Referência para Atenção à Saúde <strong>do</strong>I<strong>do</strong>so – Creasi e o Centro de Informação Antiveneno– Ciave.Centro de Diabetes e En<strong>do</strong>crinologia <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> – Cedeba – Em 2006 o Cedeba atendeu71.202 pacientes nos seus diversos ambulatórios:diabetes mellitus, en<strong>do</strong>crinologia geral e pediátrica,obesi<strong>da</strong>de mórbi<strong>da</strong>, ginecologia endócrina,pé diabético e hipertensão, totalizan<strong>do</strong> 1.309.161procedimentos ambulatoriais (consultas, pequenascirurgias e outras ações especializa<strong>da</strong>s, atendimentosde nível médio, exames laboratoriais),conforme Gráfico 14. Houve um ingresso de5.091 pacientes novos, sen<strong>do</strong> que desse universo,cerca de 83% são porta<strong>do</strong>res de en<strong>do</strong>crinopatias.No perío<strong>do</strong> 2003-2006 o Cedeba atendeu cercade 4.160 pacientes porta<strong>do</strong>res de diversas patologias,através <strong>do</strong> Programa de Medicação de AltoCusto. Ingressaram no programa 1.423 novos pacientes,sen<strong>do</strong> que deste total 37% correspondemaos porta<strong>do</strong>res de dislipidemia e 23% deosteoporose.Dentre as ativi<strong>da</strong>des de capacitação desenvolvi<strong>da</strong>sem 2006, destacam-se os cursos para implantação<strong>do</strong> Staged Diabetes Management Training Program,com o objetivo de atualizar os profissionais <strong>da</strong> redequanto à utilização e manejo <strong>do</strong>s protocolosclínicos <strong>do</strong>s Diabetes Tipo 1 e 2. Os cursos ocorrerampara os profissionais <strong>do</strong>s municípios <strong>da</strong> 31ªDires (Cruz <strong>da</strong>s Almas) e para aqueles atuantes noDistrito Sanitário <strong>do</strong> Subúrbio Ferroviário emSalva<strong>do</strong>r, contan<strong>do</strong> com cerca de 226 participantes.Instituí<strong>do</strong> no ano de 2004, o Programa de Obesi<strong>da</strong>deMórbi<strong>da</strong> se efetiva através de umatendimento multidisciplinar e possui atualmente


172RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA373 pacientes inscritos. O enfoque deste programaabrange:• Criação de um modelo de atenção à obesi<strong>da</strong>deexeqüível para saúde pública, de âmbitointersetorial (saúde e educação);• Implantação de protocolo de exercícios físicospara população assisti<strong>da</strong>, a fim de reduzir aincidência de <strong>do</strong>enças metabólicas (comorbi<strong>da</strong>des);• Treinamento de profissionais <strong>da</strong> rede básica desaúde para tratamento nos níveis de prevençãoprimária e secundária (descentralização <strong>da</strong>atenção ao indivíduo obeso), a partir <strong>da</strong> elaboraçãode protocolos clínicos de tratamento eprotocolo de encaminhamento para cirurgiabariátrica;• Fornecimento de subsídios para profissionais <strong>da</strong>rede pública atuarem em nível de prevençãoprimária; e• Implementação <strong>do</strong> modelo de atenção namédia complexi<strong>da</strong>de com ênfase no acompanhamentopós tratamento cirúrgico e na análisede custo-efetivi<strong>da</strong>de.O Centro Estadual de Oncologia – Cican,<strong>da</strong>n<strong>do</strong> continui<strong>da</strong>de ao desenvolvimento de açõespara prevenção, tratamento e controle na área deoncologia, realizou 973.125 procedimentos – oGráfico 15 demonstra o número de procedimentosambulatoriais entre 2003 a 2006 – eimplantou <strong>do</strong>is serviços de relevância em 2006, asaber: o Ambulatório <strong>da</strong> Dor e o Ambulatório deOncodermatologia.O ambulatório <strong>da</strong> Clínica <strong>da</strong> Dor realiza atendimentomultidisciplinar oncológico e educaçãocontinua<strong>da</strong> de profissionais de saúde e segmentos<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de, além de promover a articulaçãode iniciativas destina<strong>da</strong>s a incrementar a culturaassistencial <strong>da</strong> <strong>do</strong>r. Até setembro de 2006, foramatendi<strong>do</strong>s 65 pacientes no ambulatório.O ambulatório de Oncodermatologia prestaassistência a porta<strong>do</strong>res de câncer de pele edesenvolve ações de detecção precoce e prevençãodeste tipo de agravo. Foram capacita<strong>do</strong>s, emparceira com a Socie<strong>da</strong>de Brasileira de Dermatologia,140 profissionais médicos e enfermeiros<strong>do</strong>s distritos sanitários de Salva<strong>do</strong>r atuantes no


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia173Programa Saúde <strong>da</strong> Família e realiza<strong>da</strong>s 565consultas médicas.O Centro Estadual de Prevenção eReabilitação de Pessoas com Deficiência –Cepred, admitiu, em 2006, 5.617 usuários. Destes,2.014 usuários para o serviço de reabilitaçãofísica/músculo esquelética, 1.028 para o serviço dereabilitação física/neuroevolutiva, 2.319 para oserviço de saúde auditiva e 256 para o serviço dereabilitação <strong>da</strong> pessoa com estomia. A média deadmissão é de 624 pessoas/mês.O Gráfico 16 demonstra o total de prótesesconcedi<strong>da</strong>s no perío<strong>do</strong> 2003-2006.No que diz respeito à gestão de pessoas, oCepred vem realizan<strong>do</strong> sessões científicas mensais,palestras trimestrais, oficinas de comunicação equali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> atendimento, além <strong>da</strong> execução de<strong>do</strong>is Projetos: Cui<strong>da</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong> SER e Saúde eQuali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> Servi<strong>do</strong>r.Na área de ensino e pesquisa investiu-se naampliação <strong>do</strong> campo de estágio nas diversas áreas,contribuin<strong>do</strong> dessa forma para a formação deprofissionais com conhecimento <strong>da</strong> Política Públicade Saúde <strong>da</strong> Pessoa com Deficiência. O Cepredconta com 30 estagiários desenvolven<strong>do</strong> asativi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> processo aprendizagem/ensino nosServiços de Saúde Auditiva e de Reabilitação Física.O Cepred vem buscan<strong>do</strong> o aprimoramento <strong>da</strong>assistência presta<strong>da</strong> às pessoas com deficiênciaatravés de algumas medi<strong>da</strong>s estratégicas: reorganização<strong>do</strong>s fluxos de atendimento; implantação<strong>do</strong>s protocolos operacionais e clínicos; sistematização<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s de caso; fortalecimento <strong>da</strong>atuação interdisciplinar; e implantação <strong>do</strong> ProjetoSala de Espera.Estão sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>da</strong>s 14 pesquisas no Cepredem parceria com diversas Universi<strong>da</strong>des (Unime,Uneb, Ufba,Instituto Brasileiro de Pós-Graduaçãoe Extensão – Curitiba, PUC – São Paulo, UCSal,FOB/USP). As pesquisas objetivam conhecer areali<strong>da</strong>de sócio-epidemiológica <strong>da</strong> pessoa comdeficiência para subsidiar a implantação/implementaçãode serviços na área de reabilitação.


174RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAÉ importante destacar a visita de representantes<strong>da</strong>s <strong>Secretaria</strong>s Estaduais de Pernambuco, RioGrande <strong>do</strong> Norte e Tocantins com os técnicos <strong>do</strong>Programa de Prevenção e Assistência às Pessoascom Deficiência – Propad/Cepred em Salva<strong>do</strong>r,por indicação <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Saúde, com vistas aconhecer as ações desenvolvi<strong>da</strong>s pelo Propad, asinstalações físicas <strong>do</strong> Cepred e discutir o Modelode Referência em reabilitação Física e SaúdeAuditiva <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.No Centro de Referência Estadual de AIDS– Creaids, foram realiza<strong>da</strong>s 160.644 atendimentosambulatoriais, asseguran<strong>do</strong> assistênciainterdisciplinar e promoven<strong>do</strong> a estabili<strong>da</strong>de clínica<strong>do</strong>s pacientes em acompanhamento. No hospitaldiaforam atendi<strong>do</strong>s 274 pacientes que fazem usode profilaxia para <strong>do</strong>enças oportunistas e medicaçãovenosa.Atualmente estão sen<strong>do</strong> acompanha<strong>do</strong>s, sistematicamente,cerca de 300 crianças HIV positivas e140 novas gestantes no serviço de pré-natal de altorisco. De 2004 a 2006 foram atendi<strong>do</strong>s e medica<strong>do</strong>s134 funcionários vítimas de acidente perfurocortanteoriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> setor público e priva<strong>do</strong>. Afarmácia <strong>do</strong> Creaids atendeu 16.558 pacientes eforam realiza<strong>do</strong>s 31.851 exames laboratoriais emDST/AIDS.Em relação à produção científica o Centro sedestacou com o prêmio promovi<strong>do</strong> pela Socie<strong>da</strong>deBrasileira de Infectologia, apresentan<strong>do</strong> otema "Educação Continua<strong>da</strong> – O Conhecimentocomo Ferramenta de Prevenção, Tratamento eAdesão".Registram-se também as seguintes ativi<strong>da</strong>des:• Sete treinamentos em manejo clínico, aconselhamentoem DST e inserção de teste rápi<strong>do</strong>em Centro de Triagem. Foram capacita<strong>do</strong>s 420profissionais <strong>da</strong> atenção básica;• Duas oficinas de formação para multiplica<strong>do</strong>resde ações de prevenção em DST/HIV-AIDS e debrinquedistas, totalizan<strong>do</strong> 204 participantes; e• Sete Seminários/Cursos/Seções Clínicas emprevenção de HIV/AIDS envolven<strong>do</strong> 280participantes.SesabCentro Estadual de Oncologia – Cican


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia175O Centro de Referência de Atenção aSaúde <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so – Creasi, ampliou o número depacientes atendi<strong>do</strong>s nos ambulatórios de atençãoao Mal de Parkinson, de Alzheimer e Osteoporose,cujos incrementos podem ser visualiza<strong>do</strong>s noGráfico 17.Vale registrar algumas ações relevantes no ano de2006:• Implantação <strong>do</strong> Núcleo de Atendimento aoI<strong>do</strong>so Vítima de Violência;• Promoção de Curso de Especialização emGerontologia através <strong>da</strong> Escola de SaúdePública e <strong>da</strong> Escola <strong>Bahia</strong>na de Medicina, para40 profissionais de saúde; e• Evento Cultural com a participação de 150i<strong>do</strong>sos na Campanha de Vacinação.O Centro de Atenção Psicossocial <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so – Caps,localiza<strong>do</strong> no espaço físico <strong>do</strong> Creasi, atendeu9.263 pacientes até setembro de 2006 emdiversas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des assistenciais, destacan<strong>do</strong>-se:acolhimento, atendimento individual e em grupos,atendimento familiar e oficinas terapêuticas.O Centro de Informações Antiveneno –Ciave, é uma uni<strong>da</strong>de estadual de referência paraatendimento às intoxicações exógenas, prestan<strong>do</strong>assistência a pacientes e orientação toxicológicaespecializa<strong>da</strong> de forma ininterrupta e mantémvínculos com a Agência Nacional de VigilânciaSanitária – Anvisa, Fun<strong>da</strong>ção Oswal<strong>do</strong> Cruz –Fiocruz e Ministério <strong>da</strong> Saúde.Houve uma deman<strong>da</strong> intensa de assessorias,cursos e palestras em 2006. Estas ativi<strong>da</strong>destêm concorri<strong>do</strong> para o esclarecimento <strong>da</strong>população quanto às medi<strong>da</strong>s preventivas e deauxilio aos serviços médicos para diagnóstico etratamento <strong>da</strong>s intoxicações. A capacitação demédicos e enfermeiros emergencistas e agentescomunitários de saúde nos municípios vemresultan<strong>do</strong> numa maior resolutivi<strong>da</strong>de local <strong>do</strong>atendimento toxicológico especializa<strong>do</strong>; asorientações preventivas repassa<strong>da</strong>s por estesprofissionais contribuiram para a diminuição <strong>do</strong>sacidentes por agentes tóxicos, principalmentena infância.


176RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAA melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> notificação <strong>do</strong>s acidentespor animais peçonhentos no Sistema deInformação de Agravos de Notificação – Sinan, econseqüente melhor avaliação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>destoxicológicas <strong>do</strong>s municípios propiciou o equacionamentoe racionalização na distribuição <strong>do</strong>s sorosantipeçonhentos.para os municípios <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>.Principais ativi<strong>da</strong>des realiza<strong>da</strong>s até setembro de2006:• Distribuição na rede pública de saúde de29.775 uni<strong>da</strong>des de soros antipeçonhentos e4.503 uni<strong>da</strong>des de antí<strong>do</strong>tos específicos;• Capacitação de 1.489 Agentes Comunitários deSaúde e 693 emergencistas (médicos e enfermeiros);• Realização de um Curso de Toxicologia Básicacom a participação de 135 profissionais desaúde;• Distribuição de 54.470 uni<strong>da</strong>des de materialdidático;• Implantação de 21 bancos de antí<strong>do</strong>tos emhospitais <strong>da</strong> rede pública;• 4.490 orientações toxicológicos a serviços desaúde públicos e priva<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Capital e <strong>do</strong>interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>;• 998 atendimentos presenciais de urgência apacientes <strong>do</strong> Hospital Geral Roberto Santos;• 1.402 análises toxicológicas de urgência;• 735 consultas de acompanhamento psicológico;• Registro de 55.493 acidentes por animaispeçonhentos através <strong>do</strong> Sinan (3º maiorregistro <strong>do</strong> Brasil); e• Assessoria a 266 municípios.Na atenção à Saúde Mental, as açõesdesenvolvi<strong>da</strong>s foram volta<strong>da</strong>s para a expansão econsoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> rede de atenção comunitária desaúde mental e drogadição <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> naperspectiva <strong>da</strong> reorientação <strong>do</strong> modelo assistencial,em conformi<strong>da</strong>de com as diretrizes preconiza<strong>da</strong>spela política de saúde mental <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Saúde.A principal proposta <strong>do</strong> novo modelo de atenção àsaúde mental prevê a implementação de serviçosextra-hospitalares; dentro dessa nova concepçãode assistência, ênfase para a expansão <strong>do</strong>s Centrosde Atenção Psicossocial – Caps. Em 2002, a <strong>Bahia</strong>contava com apenas 15 Caps, hoje já são 100implanta<strong>do</strong>s, destes 47 durante o ano de 2006,além de mais sete Serviços Residenciais Terapêuticos(seis em Salva<strong>do</strong>r e um em Feira deSantana).A Coordenação Estadual de Saúde Mental – Cesm,prestou assessoria técnica e acompanhamento acerca de 60 municípios em fase de implantação deCaps, implantou o Programa de Supervisão Clínico-Institucional <strong>do</strong>s Caps, realizan<strong>do</strong> 181 visitas desupervisão técnica, contemplan<strong>do</strong> 62 serviços, de47 municípios na perspectiva de qualificação <strong>da</strong>rede de cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s em saúde mental e apoiou a<strong>Secretaria</strong> Municipal de Saúde de Feira de Santanano processo de implantação de Serviço Hospitalarde Referência para a Atenção Integral a Usuários deÁlcool e Outras Drogas, habilita<strong>do</strong> pelo MS, paraaté 16 leitos.Em 2006, a Cesm realizou mensalmente, através<strong>do</strong>s três Caps <strong>do</strong>centes-assistenciais <strong>da</strong> SESAB, oCurso de Capacitação Introdutória à Clínica <strong>do</strong>Caps para os municípios com o centro em fase deimplantação; treinou cerca de 218 técnicos de 42municípios; realizou, em Salva<strong>do</strong>r, o Curso deCapacitação em Saúde Mental para médicosgeneralistas, com 37 profissionais de 23 municípioscom previsão de mais uma nova turma. Em


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia177an<strong>da</strong>mento a segun<strong>da</strong> turma <strong>do</strong> Curso deEspecialização em Saúde Mental, em parceria coma Ufba; com a participação de 55 alunos de diversosmunicípios e serviços <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e o CursoIntrodução à Clínica <strong>da</strong>s Toxicomanias, com 49participantes de diversos municípios, em parceriacom o Centro de Estu<strong>do</strong>s e Terapia <strong>do</strong> Abuso deDrogas – Cetad.A atuação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> na área de saúde mental mereceudestaque no "Informativo de Saúde Mental" ano Vnº23/2006 de publicação <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Saúde.neurologia nas 24 horas em algumas uni<strong>da</strong>des;desestruturação e falta de treinamento <strong>da</strong>sComissões Intra-Hospitalares; falta de treinamento<strong>da</strong>s equipes de Uni<strong>da</strong>de de Terapia Intensiva – UTIe emergência, para notificação, diagnóstico emanutenção <strong>do</strong> potencial <strong>do</strong>a<strong>do</strong>r; desconhecimento<strong>do</strong>s repasses <strong>do</strong> SUS para o transplante.AgecomA reestruturação <strong>da</strong> Rede Estadual de Assistênciaem Oftalmologia na <strong>Bahia</strong> foi inicia<strong>da</strong> em2005 e os hospitais Roberto Santos, HGE e SãoJorge assumiram a responsabili<strong>da</strong>de por realizaressa assistência. Até julho de 2006, 18.329 procedimentosambulatoriais e de urgência/emergênciaforam realiza<strong>do</strong>s.A Coordenação <strong>do</strong> Sistema Estadual deTransplante foi cria<strong>da</strong> na nova estrutura organizacional<strong>da</strong> SESAB com o objetivo de gerenciar aPolítica de Transplante no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>; propornormas e legislação complementar; manter fluxo deinformações ao Sistema Nacional de Transplantes;promover o credenciamento de instituições eequipes para transplante; monitorar e avaliar asatuações <strong>do</strong>s diversos segimentos envolvi<strong>do</strong>s notransplante; e atuar em parceria com a Central deNotificação e Captação de Órgãos no que dizrespeito às ações de sensibilização, divulgação eeducação em transplante.Realizou-se um diagnóstico <strong>da</strong> situação <strong>do</strong>transplante no Esta<strong>do</strong>, onde foram evidencia<strong>do</strong>s osseguintes problemas: falta de méto<strong>do</strong> diagnósticopara morte encefálica; ausência de serviços deBanco de OlhosAções estratégicas foram implementa<strong>da</strong>s no senti<strong>do</strong>de minimizar os pontos críticos levanta<strong>do</strong>s no diagnóstico,tais como: inauguração <strong>do</strong> Banco de Olhosno Hospital Roberto Santos; normatização <strong>do</strong>Protocolo de Morte Encefálica para o Esta<strong>do</strong>; criação<strong>da</strong>s Câmaras Técnicas <strong>do</strong> Transplante Renal, deCórnea e Fíga<strong>do</strong>; realização de Cursos de Capacitaçãopara os profissionais vincula<strong>do</strong>s ao transplante;desenvolvimento de projetos para sensibilização eesclarecimento <strong>da</strong> população e profissionais de saúde,tais como realização <strong>do</strong> 1º Encontro <strong>do</strong> SistemaEstadual de Transplante; criação <strong>do</strong> Projeto EducaTransplante (incluin<strong>do</strong> módulos sobre o Transplantenas Universi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, nos Cursos deMedicina e Enfermagem); e início <strong>do</strong> Programa deInteriorização <strong>do</strong> Transplante através <strong>da</strong>s visitastécnicas aos municípios de Feira de Santana, Juazeiro,Itabuna, Ilhéus e Vitória <strong>da</strong> Conquista.O Gráfico 18 apresenta o comparativo de transplantesno quadriênio 2003-2006.


178RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAATENÇÃO HOSPITALARA rede de uni<strong>da</strong>des hospitalares <strong>da</strong> SESAB contaatualmente com 46 hospitais, sen<strong>do</strong> 29 sob gestãodireta, 11 terceiriza<strong>do</strong>s e seis gerencia<strong>do</strong>s pororganizações sociais, disponibilizan<strong>do</strong> à população5.470 leitos. Em 2006, um total de 152.097 internaçõesforam efetua<strong>da</strong>s. O Mapa 2 apresenta a localização<strong>do</strong>s hospitais <strong>da</strong> rede própria.A <strong>Bahia</strong> conta com um total de 32.076 leitoshospitalares, <strong>do</strong>s quais 26.606 (82,9%) sãoEntre 2003 e 2006 houve um incremento de 16,2%na oferta de leitos hospitalares no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>,com a oferta, em 2006, de 575 novos leitoscredencia<strong>do</strong>s ao Sistema Único de Saúde – SUS.Através <strong>da</strong> rede SUS, foram realiza<strong>do</strong>s 891.945internamentos, onde os maiores percentuais foramvistos em Clínica Médica (30,9%), Obstétrica (25,6%)e Cirúrgica (24,2%). A Tabela 14 apresenta asinternações realiza<strong>da</strong>s no perío<strong>do</strong> de 2003 a 2006.Roberto VianaHospital <strong>do</strong> Oeste – Barreiras


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia179TABELA 1 4INTERNAÇÕES NA REDE CREDENCIADA E REDE ESTADUALBAHIA, 2003-2006FFonte: SESAB/Tabsih-Tabwin(*)Da<strong>do</strong>s projeta<strong>do</strong>s a partir de outubro2003 2004 2005 2006(*)Hospitais <strong>da</strong> Rede Credencia<strong>da</strong> 920.230 844.703 772.206 739.848Hospitais <strong>da</strong> Rede Estadual 126.646 159.675 155.052 152.097TOTAL 1.046.876 1.004.378 927.258 891.945


180RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAAs novas uni<strong>da</strong>des e serviços hospitalares <strong>da</strong> rede própria <strong>da</strong> SESAB, inaugura<strong>da</strong>s em 2006, jádemonstram um significativo impacto na rede de atenção <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. No primeiro trimestre de ativi<strong>da</strong>deforam realiza<strong>do</strong>s 34.457 procedimentos ambulatoriais e 3.260 internações hospitalaresNo Instituto <strong>do</strong> Coração <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – Incoba, as ativi<strong>da</strong>des cirúrgicas, inicia<strong>da</strong>s no mês de agosto,demonstram o potencial de alcance e a importância na rede de assistência cardiovascular <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,ten<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>, no trimestre inicial de ativi<strong>da</strong>de, 178 procedimentos cardiovasculares, destacan<strong>do</strong>-se quea média mensal <strong>do</strong>s procedimentos de angioplastia coronariana, equivale a 68% <strong>da</strong> média mensal destesprocedimentos registra<strong>do</strong>s na rede SUS, no perío<strong>do</strong> de janeiro a maio de 2006, anterior a suainauguração, bem como a realização de cirurgias de revascularização miocárdica (66%) e implante deprótese valvar (63%), além de implantes de marcapasso de dupla câmara (11%) e outros procedimentosO Hospital <strong>do</strong> Oeste, em Barreiras, realizou, entre outros procedimentos, o quantitativo de 68 cirurgiaseletivas, até setembro de 2006, com redução <strong>da</strong> fila de espera <strong>do</strong>s pacientes cirúrgicos na MacrorregiãoOeste, cumprin<strong>do</strong> seu papel na regionalização <strong>da</strong> assistência no Esta<strong>do</strong>, enquanto que a Materni<strong>da</strong>de Prof.José Maria de Magalhães Netto realizou 1.715 procedimentos obstétricos, no atendimento a gestação dealto riscoOs serviços de traumato-ortopedia implanta<strong>do</strong>sem dezembro de 2004 nos Hospitais ManoelVitorino, Hospital Geral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – HGE eHospital Geral Roberto Santos, somaram 5.436procedimentos cirúrgicos no ano de 2006,representan<strong>do</strong> um incremento de 80% emrelação a 2005, conforme demonstra o Gráfico19.A implantação <strong>do</strong>s serviços de neurocirurgiae neurologia, a partir de 2003, no HospitalGeral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e no Hospital Geral RobertoSantos objetivou a realização deprocedimentos neurológicos, neurocirurgiaseletivas, urgências e realização de exames paraconfirmação de diagnóstico de morte encefálica,representan<strong>do</strong> um passo importante para aestruturação <strong>da</strong> rede assistencial de neurocirurgiano Esta<strong>do</strong>.Na atenção hospitalar, o <strong>Governo</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> realizoua contratação de novos serviços hospitalares:traumato-ortopedia, neurocirurgia, nefrologia,telemedicina, telecardiologia, oxigenoterapia <strong>do</strong>miciliare hiperbárica que resultou na ampliação deatendimento a porta<strong>do</strong>res de patologias graves


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia181Foram realiza<strong>do</strong>s 6.037 procedimentos deneurocirurgia nos hospitais <strong>da</strong> rede própria noperío<strong>do</strong> 2003-2006, como pode ser observa<strong>do</strong>no Gráfico 20.Desde 2004, o Hospital Geral de Vitória <strong>da</strong>Conquista vem realizan<strong>do</strong> cirurgias de urgênciae emergência para pacientes comtraumatismo crânio-encefálico. A evolução <strong>do</strong>atendimento nesta Uni<strong>da</strong>de é demonstra<strong>do</strong> noGráfico 21.


182RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAA partir <strong>da</strong> implantação <strong>do</strong> Programa Nefrobahianos hospitais <strong>da</strong> rede estadual, ocorri<strong>da</strong>em dezembro de 2003, houve um incrementono número de procedimentos de hemodiálise naordem de 1.000%. A Tabela 15 demonstra aampliação <strong>do</strong> acesso ao serviço.Com a implantação <strong>do</strong> serviço de Telemedicinaem 2004 (27 uni<strong>da</strong>des de telecardiologia e seisuni<strong>da</strong>des de teleradiologia), tornou-se possívelavaliar, através <strong>do</strong> eletrocardiograma, as principaisalterações cardiovasculares e diagnosticar deforma precoce o infarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio.pacientes atendi<strong>do</strong>s, oferecen<strong>do</strong> segurança erapidez <strong>da</strong> ação para os profissionais <strong>da</strong> rede.Outra ação relevante foi a implantação de seisserviços de teleradiologia nas uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> redeprópria – Hospital Santa Tereza, Hospital SãoJorge, Hospital Menandro de Farias, Hospital deCamaçari, Hospital Clériston Andrade e Hospitalde Ipiaú – com 9.428 lau<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong>de 2004 a 2006, possibilitan<strong>do</strong> um rápi<strong>do</strong>diagnóstico através <strong>da</strong> visualização de raios-X emlocais com déficit de profissionais especializa<strong>do</strong>s.265 pacientes beneficia<strong>do</strong>s com o uso <strong>da</strong> medicaçãotenecteplase. Implanta<strong>do</strong> em 12 uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> redeestadual o protocolo para padronização <strong>do</strong> uso <strong>da</strong>medicação tenecteplase objetiva reduzir a morbimortali<strong>da</strong>de,re-infarto, seqüelas, tempo deinternação <strong>do</strong>s pacientes, bem como a otimização<strong>do</strong>s recursos em UTI, representan<strong>do</strong> um avançosignificativo na quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> assistência eestabelecen<strong>do</strong> um sistema hierarquiza<strong>do</strong> dereferência e contra-referência, reduzin<strong>do</strong> oscustos financeiros e sociais que representam asemergências cardiológicasA padronização <strong>do</strong> uso de trombolíticos para oinfarto agu<strong>do</strong> <strong>do</strong> miocárdio nos serviços deurgência/emergência em 2005, ação pioneira noBrasil, propiciou a melhoria <strong>do</strong> tratamento <strong>do</strong>sO Programa de Oxigenoterapia vem atenden<strong>do</strong>porta<strong>do</strong>res de patologias graves como:insuficiência respiratória, <strong>do</strong>ença pulmonarobstrutiva crônica, fibroses pulmonares, distrofiapulmonar progressiva, apnéia <strong>do</strong> sono/hipopnéiaobstrutiva, neoplasias em fase terminal, dentreoutras, possibilitan<strong>do</strong> melhoria na sobre vi<strong>da</strong> <strong>do</strong>spacientes e seu tratamento no âmbito familiar,após a alta hospitalar.O atendimento <strong>do</strong>miciliartambém é utiliza<strong>do</strong> para pacientes com dificul<strong>da</strong>desde locomoção até os serviços de saúdeambulatoriais, ou que necessitem de procedimentode internação que possam ser realiza<strong>do</strong>sem <strong>do</strong>micilio, reduzin<strong>do</strong> assim os riscos hospitalares.TABELA 1 5HOSPITAIS ESTADUAIS – PROCEDIMENTOS REALIZADOS EM HEMODIÁLISEBAHIA, 2003-2006UNIDADE HOSPITALAR 2004 2005 2006* TOTALHospital Geral Roberto Santos 5.305 20.776 60.515 89.596HGE 407 924 1.991 3.322TOTAL 5.712 21.700 62.506 89.918Fonte: SESAB/Relatórios de Estatística <strong>do</strong>s Hospitais(*) Da<strong>do</strong>s projeta<strong>do</strong>s a partir de outubro


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia183Atualmente o programa atende 24 pacientes naCapital e dez nos municípios de Conceição <strong>do</strong>Jacuípe, Feira de Santana, Ibipitanga, Iguaí,Itabuna, Jiquiriçá, Lauro de Freitas, Laje, Camaçarie Rio Real.A terapia hiperbárica é utiliza<strong>da</strong> em to<strong>do</strong> omun<strong>do</strong> como uma prática eficiente e econômicapara tratamento, principal oucoadjuvante, em patologias graves erefratárias ao tratamento convencionalgeralmente com prognósticosreserva<strong>do</strong>s e custos eleva<strong>do</strong>s.Oprograma funciona no Centro deMedicina Hiperbárica <strong>do</strong> Nordeste,localiza<strong>do</strong> no Hospital <strong>da</strong> Sagra<strong>da</strong>Família no município de Salva<strong>do</strong>r econtempla o atendimento a 17pacientes/mês porta<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s seguintespatologias: embolias gasosase traumáticas por ar, <strong>do</strong>enças descompressivas,infecções necrosantesde teci<strong>do</strong>s, queimaduras térmicasou elétricas, gangrenas gasosas,isquemias agu<strong>da</strong>s, osteomielites,vasculites agu<strong>da</strong>s, abscessosintra ab<strong>do</strong>minais e intra cranianos.A expansão e melhoria <strong>da</strong> rede deUni<strong>da</strong>des Hospitalares <strong>da</strong> SESAB foiuma <strong>da</strong>s priori<strong>da</strong>des <strong>do</strong> <strong>Governo</strong>,em 2006 duas construções dehospitais foram concluí<strong>da</strong>s: Hospital<strong>do</strong> Oeste no município de Barreiras,Materni<strong>da</strong>de de Referência Dr. JoséMaria de Magalhães Netto; duasuni<strong>da</strong>des hospitalares foram amplia<strong>da</strong>se mais oito uni<strong>da</strong>des com reformaem an<strong>da</strong>mento. Os Quadros 1 e 2 apontamas características destes novos hospitais <strong>da</strong> redepública estadual, bem como as melhoriasefetiva<strong>da</strong>s nas uni<strong>da</strong>des hospitalares já existentes,tanto na Capital como no interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, noperío<strong>do</strong> 2004-2006.AgecomProcedimento cirúrgico


184RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAQUADRO 1REDE HOSPITALAR ESTADUAL – INTERVENÇÕES NA CAPITALBAHIA, 2004-2006MATERNIDADE DE REFERÊNCIA PROF. JOSÉ MARIA DE MAGALHÃES NETTOPossui 238 leitos para atendimento a população <strong>da</strong> Macrorregião Nordeste, ofertan<strong>do</strong>:• 180 leitos em obstetrícia com capaci<strong>da</strong>de para 1.800 internações/mês• Dez leitos de UTI adulto• 20 leitos de UTI neonatal• 28 berçários• Ambulatório especializa<strong>do</strong> e cirurgias ambulatoriais (cardiologia, clínica geral, cirurgia geral, cirurgia pediátrica,en<strong>do</strong>scopia, nefrologia, neonatologia, neurologia, neurocirurgia e obstetrícia)• Apoio diagnóstico e terapêutico• Produção ambulatorial com capaci<strong>da</strong>de para realizar 26.041 procedimentos/mêsUNIDADE DE ASSISTÊNCIA EM ALTA COMPLEXIDADE CARDIOVASCULARINSTITUTO DO CORAÇÃO DA BAHIA -INCOBAPossui 78 leitos de internação e 25 de UTI para atender a população <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, ofertan<strong>do</strong>:• Uni<strong>da</strong>de Coronariana com oito leitos• Uni<strong>da</strong>de de Terapia Intensiva Pediátrica/ Neonatal: com quatro leitos de pediatria e quatro leitos de neonatologia• Uni<strong>da</strong>de de Terapia Intensiva Adulto, com nove leitos de pós-operatório de cirurgia cardiovascular• Uni<strong>da</strong>de de internação para cardiologia geral, clínica cirúrgica e cardiologia pediátrica• Capaci<strong>da</strong>de para 400 internações/mês• Ambulatório Geral de Cardiologia: cardiologia geral, cirurgia cardíaca, cardiologia pediátrica, cardiopatiascongênitas, coronariopatias, miocardiopatias, valvulopatias, arritmias, marcapassos, angiologia e cirurgia vascular• Pronto Atendimento com funcionamento ininterrupto para pacientes referencia<strong>do</strong>s• Atendimento: cirurgia cardiovascular em adulto, cirurgia cardiovascular pediátrica, cirurgia vascular eprocedimentos em cardiologia intervencionista• Apoio diagnóstico e terapêutico: agência transfusional, medicina nuclear, anatomia patológica, en<strong>do</strong>scopiadigestiva, ressonância magnética/ angioressonância• Produção ambulatorial com capaci<strong>da</strong>de para realizar 20.511 procedimentos/mêsHOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOS• Inauguração <strong>do</strong> Banco de Olhos para captação de teci<strong>do</strong>s oculares humanos no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>• Construção <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de de emergência e urgência, ofertan<strong>do</strong> à população 72 novos leitos• Ampliação no serviço de nefrologia e implantação <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de de pediatria em nefrologia, com cinco leitosde internação• Incremento <strong>do</strong> serviço de neurocirurgia• Abertura de nova emergência pediátrica, 24 horas, com <strong>do</strong>is leitos de UTI semi-intensiva e 24 leitos de observação• Inauguração <strong>do</strong> laboratório de educação continua<strong>da</strong>, para capacitação em UTI, Urgência e Emergência deto<strong>da</strong> a equipe multidisciplinar <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>• Implantação <strong>do</strong> centro avança<strong>do</strong> de tratamento de feri<strong>da</strong>s• Implantação de Uni<strong>da</strong>de de Internação de Traumatismo Raquimedular com 18 leitos• Incremento <strong>do</strong> Laboratório de Patologia Clínica, com realização de 60 mil exames/mês• Implantação <strong>do</strong> serviço de Telemedicina para diagnóstico cardiológicoHOSPITAL GERAL DO ESTADO• Reforma <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de de Queima<strong>do</strong>s,com 22 leitos, novo centro cirúrgico, brinque<strong>do</strong>teca, sala de fisioterapia,farmácia e sala de curativos• Inauguração <strong>da</strong> Clínica <strong>da</strong> Dor - na área de queima<strong>do</strong>s• Implantação <strong>do</strong> Projeto Hospitais de Retaguar<strong>da</strong> em Ortopedia• Reaparelhamento em alta tecnologia de to<strong>do</strong>s os serviços de alta complexi<strong>da</strong>de• Incremento <strong>do</strong> Serviço de Neurocirurgia• Implementação <strong>do</strong> serviço de en<strong>do</strong>scopia• Implantação <strong>do</strong> serviço de Telemedicina para diagnóstico cardiológico• Aumento <strong>da</strong> produção de serviço <strong>do</strong> Laboratório de Patologia Clínica• Reforma <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de de Pediatria• Reorganização <strong>do</strong> serviço de acolhimento e humanização <strong>da</strong> assistência


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia185HOSPITAL ERNESTO SIMÕES FILHO• Implantação <strong>do</strong> serviço de Telemedicina para diagnóstico cardiológico• Ampliação <strong>do</strong> serviço de diagnóstico por imagem com aparelho de tomografia computa<strong>do</strong>riza<strong>do</strong>HOSPITAL GERAL MANOEL VICTORINO• Implantação de 22 leitos de ortopedia para servirem de retaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong> HGE no serviço de orto-traumaMATERNIDADE ALBERT SABIN• Ampliação de 19 leitos obstétricosHOSPITAL OTÁVIO MANGABEIRA• Reforma e instalação <strong>do</strong> serviço de referência de fibrose cística, com ambulatório, fisioterapia, exames especializa<strong>do</strong>s e assistência farmacêuticaOUTRAS UNIDADES• Implantação <strong>do</strong> serviço de Telemedicina para diagnóstico cardiológico nos Hospitais João Batista Caribé e nasUni<strong>da</strong>des de Emergência de São Caetano e PirajáFonte: SESABArtur IkishimaMaterni<strong>da</strong>de de Referência Prof. José Maria de Magalhães Netto


186RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAQUADRO 2REDE HOSPITALAR ESTADUAL – INTERVENÇÕES NO INTERIORBAHIA, 2004-2006HOSPITAL DO OESTE - BARREIRASPossui 183 leitos para atendimento à população <strong>da</strong> Macrorregião Oeste, ofertan<strong>do</strong>:• 31 leitos de clínica médica nas especiali<strong>da</strong>des: cardiologia, gastroenterologia, pneumologia e neurologia, comcapaci<strong>da</strong>de de 145 internações/mês• 34 leitos de clínica pediátrica com capaci<strong>da</strong>de de 138 internações/mês• 31 leitos de clínica cirúrgica em traumato-ortopedia com capaci<strong>da</strong>de de 157 internações/mês• 30 leitos de obstetrícia com capaci<strong>da</strong>de de 243 internações/mês• Dez leitos de UTI adulto• Sete leitos de UTI pediátrica• Sete leitos de UTI neonatal• 15 leitos de uni<strong>da</strong>de de cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s intermediários neonatal• Dez leitos de uni<strong>da</strong>de de queima<strong>do</strong>s• Produção estima<strong>da</strong>: 695 internações/mês• Ambulatório especializa<strong>do</strong> e cirurgias ambulatoriais (angiologia, anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, cirurgiapediátrica, en<strong>do</strong>scopia, en<strong>do</strong>crinologia, gastroenterologia, nefrologia, neurologia, obstetrícia de alto risco,ortopedia, pneumologia, radiologia, ultrassonografia e urologia)• Apoio diagnóstico e terapêutico• Produção ambulatorial com capaci<strong>da</strong>de para realizar 53.520 procedimentos/mêsHOSPITAL REGIONAL DANTAS BIÃO – ALAGOINHASPossui 110 leitos para atendimento a população na Microrregião de Alagoinhas, ofertan<strong>do</strong>:• 50 leitos de clínica médica nas especiali<strong>da</strong>des: cardiologia, gastroenterologia, pneumologia e neurologia, comcapaci<strong>da</strong>de de 234 internações/mês• 20 leitos de clínica pediátrica com capaci<strong>da</strong>de de 81 internações/mês• 30 leitos de clínica cirúrgica em traumato-ortopedia com capaci<strong>da</strong>de de 152 internações/mês• Dez leitos de UTI de adulto• Produção com capaci<strong>da</strong>de de 467 internações/mês• Ambulatório especializa<strong>do</strong> e cirurgias ambulatoriais (angiologia, anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, cirurgiapediátrica, en<strong>do</strong>scopia, gastroenterologia (consultas e procedimentos de diagnose), hematolologia e hemoterapia,nefrologia, neurologia, ortopedia, pneumologia, radiologia, ultrassonografia e urologia)• Apoio diagnóstico e terapêutico• Produção ambulatorial com capaci<strong>da</strong>de para realizar 18.795 procedimentos/mês• Implantação <strong>do</strong> serviço de Telemedicina para diagnóstico cardiológicoUNIDADE DE RETAGUARDA DO HOSPITAL GERAL DEVITÓRIA DA CONQUISTA• 60 leitos em clínica geral para suporte assistencial ao Hospital Geral de Vitória <strong>da</strong> Conquista, sen<strong>do</strong> 30 paraatendimento a <strong>do</strong>enças infecto-contagiosas e 30 para internamento de longa duração - disponibiliza<strong>do</strong>sno Hospital Crescêncio SilveiraHOSPITAL CLÉRISTON ANDRADE• Implantação <strong>do</strong> serviço de Telemedicina para diagnóstico cardiológicoHOSPITAL GERAL DE CAMAÇARI• Implementação operacional de sete leitos de UTI adulto• Reforma total <strong>da</strong> Urgência Pediátrica• Implantação <strong>do</strong> serviço de Telemedicina para diagnóstico cardiológicoHOSPITAL SANTA TEREZA - RIBEIRA DO POMBAL• Reforma geral <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de, com adequação <strong>da</strong> estrututura física às normas <strong>do</strong> RDC 50• Implantação de sete leitos de UTI adulto• Ampliação <strong>do</strong> serviço de bioimagem e instalação de tomografia computa<strong>do</strong>riza<strong>da</strong>• Ampliação de 70 para 110 leitos com instalação de Uni<strong>da</strong>de de Emergência Clínica, Obstétrica e de Trauma• Implantação <strong>do</strong> serviço de Telemedicina para diagnóstico cardiológicocontinua


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia187continuaçãoFonte: SESABHOSPITAL DE GUANAMBI• Implantação de cinco leitos de UTI adulto e cinco neonatalHOSPITAL PRADO VALADARES - JEQUIÉ• Implantação de dez leitos de UTI adultoHOSPITAL LUÍS VIANA FILHO - ILHÉUS• Reforma para implantação de oito leitos de UTI, <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de de internação clínica cirúrgica e reparo narecepção <strong>da</strong> emergênciaRoberto VianaHospital Dantas Bião – EquipamentosAristeu ChagasMaterni<strong>da</strong>de de Referência Prof. José Maria de Magalhães Netto – Equipamentos


188RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAQuanto às obras em an<strong>da</strong>mento nos hospitais <strong>da</strong>rede estadual, o Quadro 3 especifica o tipo demelhoria que encontra-se em execução.Uni<strong>da</strong>des de TerapiaIntensiva – UTINo ano de 2006 os investimentos resultaram naimplantação de novos 109 leitos de Uni<strong>da</strong>des deTerapia Intensiva – UTI, localiza<strong>do</strong>s em hospitais deSalva<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, contemplan<strong>do</strong>cinco municípios. Este investimento resultou naNo perío<strong>do</strong> de 2003 a 2006 houve um incrementode 325% no total de leitos de UTI ofereci<strong>do</strong>s pelarede pública estadual, amplian<strong>do</strong> de 71 leitos (destesapenas 60 ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong>s no SIH/SUS), existentesem 2002, para 302 leitos em 2006, passan<strong>do</strong> a garantiruma oferta média de 14.112 internações/anooferta de mais 36 leitos neonatal, buscan<strong>do</strong> supriruma lacuna nesta área e contribuin<strong>do</strong> para reduzira mortali<strong>da</strong>de nesses pacientes.A evolução <strong>da</strong>oferta de leitos de UTI nos hospitais <strong>da</strong> redepública estadual pode ser observa<strong>da</strong> no Gráfico 22e na Tabela 16.QUADRO 3REDE HOSPITALAR ESTADUAL – OBRAS EM ANDAMENTO CAPITAL E INTERIORBAHIA, 2006Fonte: SESAB• Reforma e ampliação <strong>do</strong>s pavilhões C e D <strong>do</strong> Hospital Ana Nery, em Salva<strong>do</strong>r, para melhoria <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>dede internação, serviço de hemodiálise e ambulatório• Reforma e manutenção <strong>do</strong> Hospital Dom Rodrigo de Menezes, em Salva<strong>do</strong>r, para melhoria <strong>do</strong> espaçofísico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de• Reforma e recuperação <strong>da</strong> Materni<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Instituto de Perinatologia <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> - Iperba, para reestruturação<strong>do</strong> banco de leite e ampliação <strong>da</strong>s áreas administrativas• Reforma, ampliação e Implantação <strong>do</strong> Hospital Regional de Juazeiro inseri<strong>do</strong> na Macrorregião Norte,Microrregião de Juazeiro, para atender uma população de 544.075 habitantes, amplian<strong>do</strong> o número deleitos em 120% (de 52 para 114 leitos) nas quatro especiali<strong>da</strong>des básicas, com 25 leitos de UTI, uni<strong>da</strong>dede isolamentos e queima<strong>do</strong>s• Reforma e ampliação <strong>do</strong> Hospital Regional Mário Doura<strong>do</strong> Sobrinho em Irecê, inseri<strong>do</strong> na MacrorregiãoCentro, Microrregião de Irecê, para atender uma população de 278.189 habitantes, amplian<strong>do</strong> o númerode leitos em 80,3% (de 66 para 119 leitos) nas quatro especiali<strong>da</strong>des, com 25 leitos de UTI


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia189TABELA 16AMPLIAÇÃO DE LEITOS DE UTI NOS HOSPITAIS DA REDE PÚBLICA ESTADUALBAHIA, 2003-2006Ano Município Hospital Adulto Pediatria Neonatal Total2003 Salva<strong>do</strong>r Otávio Mangabeira 3 – – 3Ana Nery 7 – – 7Geral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> 15 – – 15Geral Roberto Santos 12 10 15 37Geral Roberto Santos(Semi-intensiva) 12 – – 12Vitória <strong>da</strong>Geral de Vitória <strong>da</strong>Conquista Conquista 2 5 – 7Total 2003 51 15 15 812004 Camaçari Geral de Camaçari 8 – – 8Ribeira <strong>do</strong> Pombal Hospital Santa Tereza 7 – – 7Feira de Santana Geral Clériston Andrade – – 5 5Total 2004 15 – 5 202005 Ilhéus Geral Luis Viana Filho 8 – – 8Feira de Santana Geral Clériston Andrade 5 8 – 13Total 2005 13 8 – 212006 Salva<strong>do</strong>r Incoba 17 4 4 25Materni<strong>da</strong>de de Referência 10 – 20 30Alagoinhas Hospital Dantas Bião 10 – – 10Barreiras Hospital <strong>do</strong> Oeste 10 7 7 24Guanambi Hospital de Guanambi 5 – 5** 10Jequié Hospital Pra<strong>do</strong> Vala<strong>da</strong>res 10 – – 10Total 2006* 62 11 36 109TOTAL 141 34 56 231Fonte: SESAB/ Surede - Darp(*) Da<strong>do</strong>s parciais até setembro/2006(**) A serem implanta<strong>do</strong>sRoberto VianaHospital Dantas Bião – Alagoinhas


190RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIARessaltam-se as ativi<strong>da</strong>des promovi<strong>da</strong>s para acapacitação de profissionais em UTI, com aimplantação <strong>do</strong> Programa de Educação Continua<strong>da</strong>em Terapia Intensiva e <strong>do</strong> Laboratório de EducaçãoContinua<strong>da</strong> em Terapia Intensiva inaugura<strong>do</strong>s emoutubro de 2005 e pelos quais foram capacita<strong>do</strong>s1.797 profissionais <strong>do</strong>s hospitais <strong>da</strong> rede própria.Gestão Terceiriza<strong>da</strong>/Publiciza<strong>da</strong>No ano de 2006, o incremento <strong>do</strong> quadro deuni<strong>da</strong>des sob gestão em parceria deu-se através decontratos com organizações sociais para gerenciamentode cinco uni<strong>da</strong>des hospitalares <strong>da</strong> SESAB,amplian<strong>do</strong> significativamente o quantitativo de uni<strong>da</strong>dessob este modelo de gestão quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>com 2003. Esta iniciativa tem como pressupostoque estes serviços ganharão em quali<strong>da</strong>de e serãootimiza<strong>do</strong>s mediante utilização de recursos, comênfase nos resulta<strong>do</strong>s, de forma mais flexível.Para o monitoramento e avaliação <strong>do</strong>s serviçosterceiriza<strong>do</strong>s e publiciza<strong>do</strong>s a SESAB realizou aanálise <strong>da</strong> gestão hospitalar em áreas estratégicas –produção de serviços, econômico-financeira eadministrativa; padronizou o Relatório de InformaçãoHospitalar, instrumento fun<strong>da</strong>mental para oacompanhamento <strong>da</strong>s metas contratuais; revisouos modelos de editais de licitação e contratos degestão, visan<strong>do</strong> a<strong>do</strong>tar novos critérios de avaliação<strong>da</strong>s propostas técnicas; e ain<strong>da</strong> adequou as metasde produção de serviços à capaci<strong>da</strong>de instala<strong>da</strong> <strong>da</strong>suni<strong>da</strong>des e à necessi<strong>da</strong>de populacional.Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>Assistência HospitalarNo ano 2006, a partir <strong>da</strong> reestruturação administrativa<strong>da</strong> SESAB, foram aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>s as açõesde Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de Assistencial nas uni<strong>da</strong>desde saúde <strong>da</strong> rede própria, focan<strong>do</strong> o cumprimento<strong>da</strong> legislação vigente e os resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>scom relação às metas estabeleci<strong>da</strong>s pela SESAB.Dessa forma foi atingin<strong>do</strong> 100% <strong>da</strong>s metas deacompanhamento e avaliação.Os avanços nesta área têm ocorri<strong>do</strong> através <strong>da</strong>implementação de Planos de Ação Corretiva eAssessoria às Uni<strong>da</strong>des, ambas realiza<strong>da</strong>s pelostécnicos <strong>da</strong> Superintendência <strong>da</strong> Rede Própria –Surede, objetivan<strong>do</strong> a resolução <strong>da</strong>s nãoconformi<strong>da</strong>desencontra<strong>da</strong>s e conseqüentementea melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de na assistência.A análise <strong>do</strong>s mecanismos de gestão e o acompanhamento<strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Rede Própria <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, focaliza<strong>da</strong> no Controle deInfecção Hospitalar – segun<strong>do</strong> os critérios <strong>da</strong>Portaria Estadual 1.083/2001 – são importantesativi<strong>da</strong>des que vêm sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>da</strong>s. Em 2006foram analisa<strong>do</strong>s e acompanha<strong>do</strong>s 460 hospitaisbaianos cujos resulta<strong>do</strong>s, representa<strong>do</strong>s no Gráfico23, demonstram um crescimento <strong>do</strong> número deuni<strong>da</strong>des com ações de quali<strong>da</strong>de implanta<strong>da</strong>s.As ativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s em busca <strong>da</strong>qualificação <strong>da</strong> assistência incluem: capacitação de410 profissionais, assessoria a 29 hospitais eimplantação de sistema de informação em 45Uni<strong>da</strong>des. Os técnicos <strong>da</strong> Surede participaramain<strong>da</strong> de várias comissões e comitês paraaprimoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> assistência, taiscomo: Comissão Técnica de Garantia Ambiental,Comitê <strong>da</strong> Gripe Aviária e Comitê de Hepatite.No ano de 2006 foram renova<strong>do</strong>s oito <strong>do</strong>s trezeTermos de Compromisso entre Entes Públicos eaumenta<strong>da</strong> a ven<strong>da</strong> de serviços em sete deles.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia191O Termo é efetua<strong>do</strong> para compra de serviços deuni<strong>da</strong>des estaduais que ain<strong>da</strong> não foram municipaliza<strong>do</strong>s.A negociação é feita entre os municípiosem Gestão Plena <strong>do</strong> Sistema Municipal e o GestorEstadual de Saúde – no caso a SESAB.URGÊNCIAS EEMERGÊNCIASO Plano Estadual de Atenção às Urgências,elabora<strong>do</strong> no ano de 2003, tem como componentesestratégicos: assistência pré-hospitalar móvel,pré-hospitalar fixo, hospitalar, inter-hospitalar epós-hospitalar. A sua execução e avaliação competeà SESAB que vem desenvolven<strong>do</strong> diversas açõesa exemplo de: assessoria aos municípios paraatendimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de assistência àsurgências, promoção <strong>da</strong> integração <strong>da</strong> regulação<strong>da</strong>s urgências no complexo regula<strong>do</strong>r, identificação<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de capacitação e definição <strong>do</strong>sconteú<strong>do</strong>s programáticos.As ativi<strong>da</strong>des de capacitação têm si<strong>do</strong> freqüentesno decorrer <strong>do</strong> ano de 2006. Foram realiza<strong>da</strong>s dezcapacitações, sen<strong>do</strong> oito para os Serviços deAtendimento Móvel de Emergência – SAMUs deAlagoinhas, Eunápolis, Feira de Santana, Jequié,Juazeiro, Itabuna, Vitória <strong>da</strong> Conquista e Camaçari eduas para Uni<strong>da</strong>des de Emergência de São Caetano,Curuzu, Plataforma, Cajazeiras e Pirajá (localiza<strong>da</strong>sem Salva<strong>do</strong>r), contemplan<strong>do</strong> 1.300 profissionais.Também houve capacitação <strong>da</strong>s equipes <strong>do</strong> Samude Salva<strong>do</strong>r, Porto Seguro e Eunápolis, através <strong>do</strong>Curso de Regulação Médica, totalizan<strong>do</strong> 420profissionais. As equipes agregam médicos, enfermeiros,técnicos e auxiliares de enfermagem,opera<strong>do</strong>res de rádio, auxiliares de regulação econdutores.Para preparar as equipes <strong>do</strong>s Postos de Urgência eEmergência <strong>do</strong> Carnaval 2006, foram capacita<strong>do</strong>s120 profissionais, dentre eles médicos, enfermeiros,técnicos e auxiliares de enfermagem <strong>da</strong>sUni<strong>da</strong>des de Emergência <strong>do</strong> Curuzu, São Caetano,Pirajá, Plataforma e Cajazeiras.


192RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAEm 2006 foi elabora<strong>do</strong> o Projeto para oTransporte Inter-hospitalar de Urgência atrela<strong>do</strong> àregulação <strong>da</strong>s Centrais Macrorregionais para asMacroregiões Norte, Extremo Sul, Oeste eNordeste, como também o Projeto para Implantação<strong>do</strong> Programa de Internação Domiciliar comoPlano Piloto para Salva<strong>do</strong>r, e o Projeto paraEstruturação <strong>da</strong> Cobertura de Atendimento aosEventos organiza<strong>do</strong>s pela socie<strong>da</strong>de.O Projeto para Implantação <strong>do</strong> Serviço deTransporte Inter-Hospitalar foi seleciona<strong>do</strong> na 1ºExpogest – Mostra Nacional de VivênciasInova<strong>do</strong>ras de Gestão no SUS, realiza<strong>da</strong> este anoem Brasília.Outras importantes ativi<strong>da</strong>des realiza<strong>da</strong>s:• Visitas técnicas às Uni<strong>da</strong>des de Emergência –Curuzu,Plataforma,São Jorge, Pirajá, Cajazeirase São Caetano – para avaliação <strong>da</strong> estruturafísica, recursos humanos e equipamentosexistentes, condições de funcionamento, atuação<strong>da</strong> regulação;• Visita técnica aos Samu's de Eunápolis, Ilhéus eItabuna;• Visitas técnicas ao Serviço de Atendimento eLocomoção de Vítimas de Acidentes e Resgate– Salvar, visan<strong>do</strong> credenciamento <strong>do</strong> mesmojunto ao Sistema de Informações Ambulatoriais<strong>do</strong> Sistema Único de Saúde;• Organização <strong>do</strong> Encontro <strong>do</strong>s Samu's <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, realiza<strong>do</strong> em Feira de Santanaem agosto de 2006;• Assessoria ao município de Barreiras para aimplantação <strong>do</strong> Samu municipal; e• Participação no Comitê Estadual de Enfrentamento<strong>da</strong> Influenza e na elaboração <strong>do</strong> PlanoEstadual de Contingência para Influenza.POLÍTICA DE SANGUEA execução <strong>da</strong> política <strong>do</strong> sangue, no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, é coordena<strong>da</strong> pela Fun<strong>da</strong>ção de Hematologiae Hemoterapia <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – Hemoba, órgãoque atua para assegurar a oferta de sangue ehemocomponentes com garantia de quali<strong>da</strong>de equanti<strong>da</strong>de para atender a uma deman<strong>da</strong> crescente,além de prestar atendimento aos pacientesporta<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> sangue.Controle <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>SangueA partir de 2003, a Fun<strong>da</strong>ção Hemoba incrementouas ativi<strong>da</strong>des para captação de <strong>do</strong>a<strong>do</strong>resatravés de campanhas educativas, divulgaçãode material informativo e estabelecimento depostos de coleta externa. Estas medi<strong>da</strong>s visaramfacilitar o acesso <strong>do</strong>s <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res aos locais de coleta,a fim de manter um estoque de sangue adequa<strong>do</strong>à deman<strong>da</strong> <strong>do</strong>s hospitais, priorizan<strong>do</strong> a redepública.Em Salva<strong>do</strong>r foram sempre manti<strong>do</strong>s três pontosfixos de coleta, um deles no Hemoba/Hemocentroe <strong>do</strong>is postos externos em locais identifica<strong>do</strong>scomo de grande circulação de pessoas,além <strong>da</strong> realização de várias coletas móveis emparceria com enti<strong>da</strong>des diversas (igrejas, escolas,empresas e comuni<strong>da</strong>des).A Tabela 17 apresenta o crescimento no númerode coleta de bolsas de sangue entre 2003 e 2005.Em 2006 o total acumula<strong>do</strong> de coletas, de janeiroa agosto, foi de 48.333, apresentan<strong>do</strong> umadiscreta que<strong>da</strong> no volume de coletas, atribuí<strong>da</strong> àdiminuição de fluxo de <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res de sangue queocorreu em to<strong>do</strong>s os hemocentros <strong>do</strong> Brasil noperío<strong>do</strong> <strong>da</strong> Copa <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia193TABELA 1 7HEMOBA – COLETA DE BOLSAS DE SANGUEBAHIA, 2003-2006HEMOCENTRO POSTOS EXTERNOS UNIDADES DOANO SALVADOR SALVADOR INTERIOR TOTAL2003 22.228 21.487 13.901 57.6162004 19.635 31.643 17.006 68.2842005 14.620 36.134 20.314 71.0682006* 19.352 40.480 11.874 71.706Fonte: SESAB/ Hemoba(*) Da<strong>do</strong>s projeta<strong>do</strong>s a partir de outubroAristeu ChagasAté setembro de 2006 foram produzi<strong>da</strong>s 90.709bolsas de hemocomponentes, 60,4% <strong>da</strong> metaproposta para 2006 (150.000 bolsas), indican<strong>do</strong> aredução <strong>do</strong> fluxo de <strong>do</strong>ações.Para aumentar asegurança <strong>da</strong>s transfusões, to<strong>do</strong> o sangue coleta<strong>do</strong>passa por procedimentos de controle e diagnósticosorológico (filtração pré-estocagem, fenotipagemde hemocomponentes, anti-HIV Ag/Ac), utilizan<strong>do</strong>-sede moderna tecnologia. Estes testes sãofun<strong>da</strong>mentais para a garantia <strong>da</strong> segurança transfusional.Também são realiza<strong>da</strong>s orientações ato<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res com exames sorológicos altera<strong>do</strong>s.A Hemorrede está constituí<strong>da</strong> por 43 Uni<strong>da</strong>desHemoterápicas, situa<strong>da</strong>s em pontos estratégicospara atender às deman<strong>da</strong>s de sangue no Esta<strong>do</strong>.São 14 Uni<strong>da</strong>des de Coleta e Transfusão – UCT,26 Agências Transfusionais – AT, um Núcleo deHemoterapia em Vitória <strong>da</strong> Conquista, um HemocentroRegional em Eunápolis, e um HemocentroCoordena<strong>do</strong>r, este localiza<strong>do</strong> em Salva<strong>do</strong>r.Encontra-se em processo de implantação a AT deItaparica e as UCT de Juazeiro e Senhor <strong>do</strong> Bonfime em reforma a AT de Serrinha. No ano de 2006foram implanta<strong>da</strong>s duas Agências Transfusionais,nos municípios de Seabra e Salva<strong>do</strong>r, no HospitalAna Nery. O Mapa 3 apresenta a localização <strong>da</strong>sUni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Hemorrede.Doações de Sangue


194RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAA Fun<strong>da</strong>ção Hemoba implantou, em 2003, oCentro de Transplantes de Medula Óssea,inician<strong>do</strong> naquele ano o ca<strong>da</strong>stramento decandi<strong>da</strong>tos à <strong>do</strong>ação de medula óssea (os<strong>do</strong>a<strong>do</strong>res são inscritos no Registro Nacional deDoa<strong>do</strong>res, com sede no Rio de Janeiro). Estenúmero de candi<strong>da</strong>tos vem aumentan<strong>do</strong> progressivamentena <strong>Bahia</strong>: em 2003 eram, em média,sete <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res/mês; em agosto de 2006, somam162 <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res/mês.Serviços HematológicosO ambulatório <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Hemoba é um serviçode referência em hematologia <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>,atenden<strong>do</strong> porta<strong>do</strong>res de hemopatias benignas,


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia195realizan<strong>do</strong> transfusões em pacientes <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>çãoou de outros serviços de saúde, bem comoorientan<strong>do</strong> à distância profissionais <strong>do</strong> interior queprestam cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s a pacientes com <strong>do</strong>ençashematológicas sem condições de remoção paraSalva<strong>do</strong>r.Contan<strong>do</strong> com uma equipe multidisciplinar paraatendimento aos pacientes, realiza, em média,5.814 atendimentos e procedimentos mensais nasdiversas áreas. Os procedimentos ambulatoriaisrealiza<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> 2003-2006 estãoapresenta<strong>do</strong>s na Tabela 18, inclusive os examessorológicos e imuno-hematológicos realiza<strong>do</strong>spara to<strong>da</strong> a hemorrede <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>.Desde sua criação foram inscritos na Fun<strong>da</strong>çãoHemoba 20.654 pacientes, cujos ca<strong>da</strong>strosrevelam que os problemas mais freqüentesreferem-se às hemoglobinopatias, anemias emgeral e coagulopatias.O atendimento especializa<strong>do</strong> a pacientes porta<strong>do</strong>resde <strong>do</strong>ença falciforme é um destaque dentre asativi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> ambulatório, inclusive com a utilizaçãode bombas de infusão para aqueles que cursam comsobrecarga de ferro e dispensação de medicamentospara os municípios através <strong>da</strong> Central Farmacêutica<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – Cefarba.Através <strong>da</strong> sua Coordenação de Educação Permanente,a Fun<strong>da</strong>ção Hemoba mantém os profissionais<strong>da</strong> hemorrede atualiza<strong>do</strong>s quanto a técnicas eprocessos na área de hematologia e hemoterapia,com a capacitação de 1.638 profissionais, sen<strong>do</strong>que em 2006 a meta estabeleci<strong>da</strong> foi ultrapassa<strong>da</strong>desde o mês de agosto conforme demonstra<strong>do</strong> naTabela 19.TABELA 1 8HEMOBA – PROCEDIMENTOS REALIZADOSBAHIA, 2003-2006PROCEDIMENTO 2003 2004 2005 2006(*) TOTALProcedimento ambulatorial especializa<strong>do</strong> 20.550 69.824 86.632 70.195 247.201Procedimento de enfermagem 5.276 25.543 25.411 21.737 77.967Procedimento o<strong>do</strong>ntológico 4.425 3.875 4.546 2.059 14.905Atendimento <strong>do</strong> serviço social 1.976 2.418 2.322 6.716Exame laboratorial 1.139.922 1.138.928 1.203.756 872.100 4.354.706Fonte: SESAB/Hemoba/Dihemat(*) Da<strong>do</strong>s parciais até setembro/2006SesabSesabHemocentroHemocentro


196RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIATABELA 19HEMOBA – CAPACITAÇÕES REALIZADASBAHIA, 2003-2006PARTICIPANTESESPECIFICAÇÃO CLIENTELA 2003 2004 2005 2006(*)Curso básico em Profissionais de nível superior 94 40 43 34hemoterapia<strong>da</strong> HemorredeCurso de Noções Básicas Profissionais <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de saúdede Hemoterapia paraque utilizam os hemocomponentesServiços de Atendimento <strong>da</strong>s oito macrorregiões <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – – 77 427à SaúdeEventos sobre <strong>do</strong>ença Profissionais <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des defalciformesaúde <strong>da</strong>s oito macrorregiões<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> 33 58 707 125Seminários sobreQuali<strong>da</strong>de Servi<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Hemoba 28 19 216 30Seminário Excelênciaem Gestão Pública – – – 187 –Sessões científicas Servi<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Hemoba 225 411 – 202Workshop "Controlede Quali<strong>da</strong>de emImunohematologia" – – – 25 –Workshop de Controle deQuali<strong>da</strong>de em Sorologia Elisa – – – 17 –Fonte: SESAB/Hemoba(*) Da<strong>do</strong>s parciais até setembro/2006VIGILÂNCIA E PROTEÇÃOÀ SAÚDEAs ações desenvolvi<strong>da</strong>s pela Superintendência deVigilância e Proteção <strong>da</strong> Saúde – Suvisa, foramintensifica<strong>da</strong>s e amplia<strong>da</strong>s em suas diversas áreas decompetência, ten<strong>do</strong> como objetivo principal amelhoria <strong>do</strong> quadro epidemiológico <strong>da</strong> saúde <strong>da</strong>população <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, com a eliminação, redução econtrole de riscos e agravos a que estão expostasessa população.Vigilância e Atenção à Saúde <strong>do</strong>Trabalha<strong>do</strong>rA SESAB, através <strong>do</strong> Centro de Estu<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Saúde<strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r Salva<strong>do</strong>r Allende – Cesat, priorizouas ações de vigilância em ambiente de trabalho, demapeamento <strong>da</strong>s áreas de riscos ocupacionais einvestigação <strong>do</strong>s acidentes de trabalho graves ecom óbitos ocorri<strong>do</strong>s no Esta<strong>do</strong>. Em 2006 foramefetua<strong>da</strong>s 94 inspeções em empresas e realiza<strong>do</strong>s15.129 procedimentos de média e alta complexi<strong>da</strong>de.A Tabela 20 demonstra a evolução <strong>do</strong>s procedimentosno perío<strong>do</strong> 2003-2006, onde foramassisti<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res acometi<strong>do</strong>s com Lesõespor Esforços Repetitivos/Distúrbios OsteomuscularesRelaciona<strong>do</strong>s ao Trabalho – LER/Dort,per<strong>da</strong> auditiva induzi<strong>da</strong> pelo ruí<strong>do</strong>, porta<strong>do</strong>res depneumoconioses, câncer ocupacional, acidenta<strong>do</strong>s<strong>do</strong> trabalho e intoxicação por agrotóxicos.Em 2006 foram habilita<strong>do</strong>s três novos CentroRegional de Saúde <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r – Cerest, emSalva<strong>do</strong>r, Itaberaba e Santo Antônio de Jesus.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia197TABELA 2 0CESAT - ATIVIDADES EM SAÚDE DO TRABALHADORBAHIA, 2003 -2006ATIVIDADE 2003 2004 2005 2006*Consulta médica/1° consulta 707 1.331 1.318 2.303Consulta médica subseqüente 1.364 1.908 1.875 2.501Triagem coletiva 2.397 2.458 2.991 2.820Emissão de comunicações de acidentes de trabalho 307 375 495 506Consulta médico residente 104 295 201 241Atendimento serviço social 1.442 1.732 1.649 1.977Atendimento de enfermagem 318 931 1.795 2.254Consulta de nutrição 218 215 234 244Consulta de fisioterapia 67 566 868 1.284Grupo quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> 7 3 3 3Relatório médico/nexo causal 347 484 617 864Inspeção de nexo causal 21 20 10 37Atendimento de terapia ocupacional – 663 475 95Fonte: SESAB/Cesat(*) Da<strong>do</strong>s parciaisA <strong>Bahia</strong> conta com 12 Cerest(s) implanta<strong>do</strong>s, conformeMapa 4. Com o avanço <strong>do</strong> processo de descentralizaçãoe <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong> Rede Nacional deAtenção Integral à Saúde <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r, os municípiospassaram a executar os procedimentos de assistênciae de inspeção em ambientes <strong>do</strong> trabalho,caben<strong>do</strong> ao Cesat aqueles de maior complexi<strong>da</strong>de.As ativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s pelos Cerests voltaram-seaos principais agravos e problemas deSesabCesat


198RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAsaúde <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r e priorizaram o desenvolvimentode ações de vigilância, assistência, educaçãoe comunicação, além <strong>da</strong> organização <strong>da</strong> rede deapoio diagnóstico e <strong>do</strong> núcleo de informaçãoregional. Em 2006, até o mês de setembro, osCerest realizaram 10.919 procedimentos na área <strong>da</strong>assistência e, na área <strong>da</strong> vigilância, foram ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s804 empresas, realiza<strong>da</strong>s 173 inspeções e 20investigações de acidente de trabalho com óbito,conforme detalha<strong>do</strong> na Tabela 21.Comparan<strong>do</strong>-se os <strong>da</strong><strong>do</strong>s de 2005 e 2006,salienta-se que o número de procedimentosestabelecimento de Nexo Causal em 2006 apresentouum crescimento de 58%, traduzin<strong>do</strong> oesforço em <strong>da</strong>r resolutivi<strong>da</strong>de aos casos atendi<strong>do</strong>s;e ressalta-se um incremento substancialem to<strong>da</strong>s os procedimentos, o que revela umaconquista <strong>do</strong>s Cerests que conseguiram incorporaras práticas de Vigilância à Saúde <strong>do</strong>Trabalha<strong>do</strong>r na rotina <strong>do</strong>s centros.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia199TABELA 2 1CERESTS – ATIVIDADES REALIZADASBAHIA, 2004-2006ATIVIDADE 2004 2005 2006(*)Nexo causal 300 637 1.089Consultas em medicina <strong>do</strong> trabalho 4860 3440 2.693Outros procedimentos realiza<strong>do</strong>s pela equipe multiprofissional 7097 6017 7.137Ca<strong>da</strong>stramento de empresas 196 825 804Inspeções realiza<strong>da</strong>s 55 157 173Investigações de acidente de trabalho com óbito 11 47 20Acidentes de trabalho com óbito registra<strong>do</strong> no SIM e Sinan 9 40 18Intoxicação por agrotóxico notifica<strong>da</strong>s no Sinan 18 117 118Doenças relaciona<strong>da</strong>s ao trabalho notifica<strong>da</strong>s no Sinan 511 993 889Estu<strong>do</strong>s e pesquisas realiza<strong>do</strong>s e em realização 23 39 15Fonte: SESAB/Cesat/Cerest(*) Da<strong>do</strong>s parciais até junho/2006Como órgão coordena<strong>do</strong>r <strong>da</strong> política estadualde saúde <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r, o Cesat é responsávelpelo acompanhamento, assessoria e avaliação<strong>da</strong>s ações, bem como, pela formação e desenvolvimentode recursos humanos, e realizaçãode estu<strong>do</strong>s e pesquisas, além <strong>do</strong> fortalecimento<strong>do</strong> controle social e <strong>da</strong>s ações intra e intersetoriais.A Tabela 22 apresenta as ativi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> Cesatdesenvolvi<strong>da</strong>s no perío<strong>do</strong> 2003-2006 no contexto<strong>da</strong> Gestão Plena <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.TABELA 2 2CESAT – ATIVIDADES DESENVOLVIDASBAHIA, 2003-2006ATIVIDADE 2003 2004 2005 2006(*)Assistência técnica - financeira a municípios na saúde<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r – 12 14 18Inspeção em ambientes de trabalho 82 100 60 94Procedimento de média complexi<strong>da</strong>de em saúde<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r 7.299 10.981 12.531 15.129Implantação de rede de serviço 2 4 1 03**Realização de estu<strong>do</strong>s e pesquisa 10 8 8 8Educação permanente em saúde <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r– cursos e eventos 15 11 12 15Disseminação de informação técnico científica emsaúde <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r 16 18 12 11Fonte: SESAB/Cesat(*) Da<strong>do</strong>s parciais(**) Foram habilita<strong>da</strong>s , mas a implantação está em an<strong>da</strong>mento


200RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAVigilância Sanitária e Ambientalem SaúdeCom o processo de descentralização <strong>da</strong>s açõesde saúde, a SESAB passou a incentivar osmunicÍpios a assumirem as suas responsabili<strong>da</strong>desna execução <strong>da</strong>s ações de sua competênciaatravés de supervisões, capacitações e eventospara disseminação de conhecimento aos profissionais<strong>do</strong>s três níveis <strong>do</strong> sistema estadual –municipal, regional e central.Até o mês de setembro, 11 municípios (Amargosa,Barreiras, Belmonte, Bom Jesus <strong>da</strong> Lapa,Bruma<strong>do</strong>, Ipirá, Itabela, Itaberaba, Lauro deFreitas, São Félix, Vera Cruz), aderiram ao Termode Ajuste de Metas – TAM, totalizan<strong>do</strong> 36municípios com adesão ao TAM. A Diretoriade Vigilância Sanitária – Divisa, juntamentecom esses municípios vem implementan<strong>do</strong> aatuação nas inspeções de estabelecimentospresta<strong>do</strong>res de serviços de saúde eprodutores de produtos considera<strong>do</strong>s de médiae alta complexi<strong>da</strong>de, conforme demonstra<strong>do</strong> naTabela 23 .TABELA 2 3ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS E PRODUTOS DE SAÚDE DE MÉDIA E ALTACOMPLEXIDADE CONTROLADOS – BAHIA, 2003-2006(*)SERVIÇO DE SAÚDE QUANTIDADE PRODUTO DE SAÚDE QUANTIDADEDE MÉDIA E ALTADE MÉDIA E ALTACOMPLEXIDADE 2003 2004 2005 2006* COMPLEXIDADE 2003 2004 2005 2006*Hospital 179 157 292 242 Indústria de saneantes 26 20 46 41Serviço dequimioterapia 25 8 21 24 Indústria de cosméticos 17 9 39 52Serviço de terapiarenal substitutiva 30 34 24 15 Indústria de medicamentos – 24 9 10Serviço de hemoterapiaEmpresa produtora edistribui<strong>do</strong>ra de produtos69 75 54 67 médicos 34 3 13 10Serviço deIndústria de alimentos:radiodiagnósticoprocessa<strong>do</strong>ras de palmitoem conserva; gela<strong>do</strong>scomestíveis; frutas e/ouhortaliças em conserva; gelo;água mineral e demais alimentos192 73 281 247 (cozinha industrial) 168 121 419 923Medicina nuclear – 3 4 9 Distribui<strong>do</strong>ra/importa<strong>do</strong>ra de 53 60 69 104medicamentosCentral de esterilização Farmácia de manipulação –injetáveis, colírios, antibióticos,hormônios e psicotrópicos.– 6 3 3 Nutrição parenteral extra-hospitalar 91 109 181 146Laboratório dehistopatologia 286 49 309 308 –TOTAL 781 405 988 915 389 346 776 1.286Fonte: SESAB(*) Da<strong>do</strong>s parciais até setembro/2006


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia201Farmacovigilância,Hemovigilância e TecnovigilânciaNa área <strong>da</strong> tecnovigilância, a parceria firma<strong>da</strong>,em 2005, com o Centro Federal de EducaçãoTecnológica, deu seqüência ao projeto depesquisas, estu<strong>do</strong>s e treinamento em vigilânciasanitária através de avaliações em 1.300 equipamentosde radiologia médica e inspeção emaproxima<strong>da</strong>mente 500 serviços de radiodiagnósticomédico.No primeiro semestre de 2006 foi implanta<strong>do</strong> oSistema de Notificação de Eventos Adversos –Sisnea, que está disponibiliza<strong>do</strong> na homepage <strong>da</strong>SESAB/Divisa, permitin<strong>do</strong> que profissionais desaúde e usuários em geral, notifiquem on-line assuspeitas de reação adversa, desvio de quali<strong>da</strong>dee queixas técnicas de medicamentos (farmacovigilância)e produtos para a saúde (tecnovigilância)com o objetivo de ampliar as fontes denotificação e proporcionar uma maior agili<strong>da</strong>deno envio, recebimento e, início <strong>do</strong> processo deinvestigação epidemiológico sanitário.Com base nas notificações recebi<strong>da</strong>s, foraminvestiga<strong>do</strong>s, no perío<strong>do</strong> de janeiro a setembrode 2006, 123 notificações de reações adversas,desvio de quali<strong>da</strong>de e queixas técnicas relativas amedicamentos e produtos para a saúde, ten<strong>do</strong>coleta<strong>do</strong> para análise fiscal ou de controle eenvio ao Laboratório Central de Saúde Pública –Lacen e Instituto Nacional de Controlede Quali<strong>da</strong>de em Saúde/Fiocruz, 42 amostrasde medicamentos e produtos para a saúde, alémde uma amostra de cosmético e uma de alimento.Outras realizações que merecem destaque:• Participação no Projeto Monitoramento Oficial<strong>da</strong> Norma de Comercialização deAlimentos para Lactentes e Crianças dePrimeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras,através <strong>da</strong> parceria com a AgênciaNacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, Ufbae Vigilância Sanitária Municipal de Salva<strong>do</strong>r,ten<strong>do</strong> coleta<strong>do</strong> em quatro hospitais, um degestão pública e três priva<strong>do</strong>s, materiais depropagan<strong>da</strong> para serem analisa<strong>do</strong>s;• Realização <strong>do</strong> Seminário de Fármaco eTecnovigilância em parceria com a Anvisa eHospitais Sentinelas;• Oficina de Trabalho e Encontro com asFarmácias Notifica<strong>do</strong>ras, com o objetivo desensibilizar os proprietários de estabelecimentosfarmacêuticos a aderirem aoProjeto <strong>da</strong>s Farmácias Notifica<strong>do</strong>ras emparceria com a Anvisa; e• Curso de Investigação de Queixas Técnicas eAplicação <strong>do</strong> Processo Administrativo Sanitário,em parceria com a Anvisa e SecretairiasMunicipais de Saúde <strong>da</strong> Região Metropolitanade Salva<strong>do</strong>r.No cumprimento <strong>da</strong> sua função de prevenirriscos proporciona<strong>do</strong>s por medicamentos ouprodutos para a saúde, a SESAB realizou asativi<strong>da</strong>des descritas na Tabela 24 .As ações volta<strong>da</strong>s para orientar as políticasde proteção à saúde no que se refere a vigilância<strong>do</strong> ar, <strong>do</strong> solo e <strong>da</strong> água iniciaram o processode implantação em 2003. A capacitação técnicae o mapeamento de áreas de risco foram abase para o desenvolvimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des.


202RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIATABELA 24FARMACOVIGILÂNCIA E TECNOVIGILÂNCIA – AÇÕES E INVESTIGAÇÕESBAHIA, 2004-2006MEDICAMENTOSPRODUTOS PARA A SAÚDEAÇÃO/INVESTIGAÇÃO 2004 2005 2006(*) 2004 2005 2006(*)Amostra coleta<strong>da</strong> – 18 37 – 4 3Análise anatomopatológica – 3 – – – –Análise fiscal realiza<strong>da</strong> – 16 37 – 4 3Apreensão 51 2 – – – –Auto de infração – 1 – – 1 –Desvio de quali<strong>da</strong>de – 8 50 – 2 23Interdição cautelar 46 1 – – – –Investigação realiza<strong>da</strong> 6 19 76 – 4 40Lau<strong>do</strong> anatomopatológico analisa<strong>do</strong> – 3 – – – –Lau<strong>do</strong> de Análises com resulta<strong>do</strong>s insatisfatórios – 4 – – 1 –Lau<strong>do</strong> de análises com resulta<strong>do</strong>s satisfatórios – 5 – – – –Lau<strong>do</strong> não emiti<strong>do</strong> – 9 – – 3 –Notificação de infração – 1 – – 2 –Notificação para Anvisa – 36 76 – 4 40Notificação para Visas Estaduais – 2 – – – –Queixa técnica 1 – – – 2 17Reação adversa 10 10 26 – – –Fonte: SESAB/Suvisa/Divisa* Da<strong>do</strong>s até 30/09/06Lázaro SérgioVacinação Infantil


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia203Em 2006 foram realiza<strong>da</strong>s diversas ativi<strong>da</strong>des queestão descritas no Quadro 4 e Anexo IV.VIGILÂNCIAEPIDEMIOLÓGICA ECONTROLE DE AGRAVOSO Programa Estadual de Imunizações, emparceria com o Programa Nacional de Imunizaçõese <strong>Secretaria</strong>s Municipais de Saúde, temcomo objetivo contribuir para a prevenção econtrole <strong>da</strong>s <strong>do</strong>enças imunopreveníveis derelevância epidemiológica no país. Em 2006 aAté agosto de 2006 foram administra<strong>da</strong>s 7.872.689<strong>do</strong>ses de vacina, sen<strong>do</strong> 4.178.763 na rotina e3.693.926 nas campanhas de vacinação. Em to<strong>da</strong>sas campanhas de vacinação realiza<strong>da</strong>s neste ano oEsta<strong>do</strong> conseguiu alcançar as metas preconiza<strong>da</strong>spelo Programa Nacional de Imunizações/Ministério<strong>da</strong> SaúdeQUADRO 4PROGRAMAVigiarVigisoloVigiaguaFonte: SESAB/Divisa/SuvisaATIVIDADES DESENVOLVIDASBAHIA, 2004-2006FINALIDADEReduzir os agravos à saúdedecorrente <strong>da</strong> poluição acompanhan<strong>do</strong> eavalian<strong>do</strong> os indica<strong>do</strong>res ambientais demonitoramento <strong>do</strong> ar eindica<strong>do</strong>res de saúde.Desenvolver ações de vigilância em saúderelaciona<strong>da</strong>s a populações expostas a soloscontamina<strong>do</strong>s, recomen<strong>da</strong>n<strong>do</strong> e a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>medi<strong>da</strong>s de prevenção e controle <strong>do</strong>s fatoresde riscos e <strong>da</strong>s <strong>do</strong>enças.Controlar e vigiar aquali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água parao consumo humano através <strong>do</strong> ca<strong>da</strong>stramento<strong>do</strong>s sistemas e <strong>da</strong>s soluções alternativas deabastecimento e de analises laboratoriais.REALIZAÇÕESCapacitação tecnica e assesoria para a construção de bancos de<strong>da</strong><strong>do</strong>s nos municípios <strong>da</strong> região petrolífera <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> (Madre deDeus, Candeias e São Francisco <strong>do</strong> Conde) visan<strong>do</strong> subsidiar aa<strong>do</strong>ção de políticas ambientais sustentáveis e a definição deestratégia para a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> arMapeamento para definição <strong>do</strong>s municípios considera<strong>do</strong>s comoÁreas de Atenção Atmosférica Ambiental de interesse <strong>da</strong> saúde, apartir <strong>do</strong> levantamento de fontes fixas (indústrias), fontes móveis(automóveis), queima de biomassa e áreas de mineração, os quaisserão prioriza<strong>do</strong>s para atuaçãoImplementação <strong>do</strong> Plano de Ação para Vigilância e Atenção à saúdepara a população exposta a metais pesa<strong>do</strong>s no município de SantoAmaro <strong>da</strong> Purificação inicia<strong>do</strong> em 2005 e continuação <strong>do</strong>levantamento de <strong>da</strong><strong>do</strong>s e informações para avaliação de áreas comsolo contamina<strong>do</strong>, nos municípios de Bruma<strong>do</strong>, Bom Jesus <strong>da</strong> Serra,Boquira, Caetité, Jacobina e Serrinha, áreas defini<strong>da</strong>s comoprioritárias consideran<strong>do</strong> a existência de população expostaTreinamento de profissionais de saúde municipais paraatendimento e acompanhamento <strong>da</strong> população exposta e paramonitoramento de alimentosCapacitação para técnicos <strong>do</strong> nível estadual e de municípiosvisan<strong>do</strong> a identificação e caracterização de áreas de solocontamina<strong>do</strong>sTreinamento <strong>do</strong> Sistema de Informação <strong>do</strong> VigiáguaSupervisão aos cinco laboratórios regionais de quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água;inspeção no sistema de abastecimento de água <strong>do</strong> município deSalva<strong>do</strong>r, numa ação conjunta com o município; alimentação eanálise de <strong>da</strong><strong>do</strong>s de vigilância e controle no Siságua; elaboração eanálise <strong>do</strong>s relatórios de acompanhamento <strong>do</strong> Vivágua nosmunicípios <strong>da</strong> RMS e to<strong>do</strong>s os municípios acima de 100 milhabitantes


204RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA<strong>Secretaria</strong> <strong>da</strong> Saúde <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> desenvolveupropostas no propósito de elevar as coberturasvacinais no Esta<strong>do</strong>.O <strong>Governo</strong> Estadual, em parceria com o<strong>Governo</strong> Federal, tem assegura<strong>do</strong> aos municípiosapoio operacional e recursos necessários àrealização de to<strong>da</strong>s as ações de imunização narotina e campanhas. Também fortaleceu as açõesde capacitação e atualização de recursos humanosnos sistemas de informação <strong>do</strong> ProgramaNacional de Imunizações, sala de vacina, rede defrio, eventos adversos nas regionais e municípios<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Na campanha de vacinação realiza<strong>da</strong> paramaiores de 60 anos contra o vírus influenza, a<strong>Bahia</strong> alcançou cobertura vacinal de 85,91% comhomogenei<strong>da</strong>de de 98,32%, 410 <strong>do</strong>s 417municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> atingiram a cobertura idealpara a proteção <strong>da</strong> população de i<strong>do</strong>sos.Doenças ImunopreveníveisVisan<strong>do</strong> manter a erradicação <strong>da</strong> poliomielite,além <strong>da</strong> vacinação de rotina com a vacina contrapólio oral, foram realiza<strong>da</strong>s duas etapas devacinação nos meses de junho e agosto paracrianças menores de cinco anos, alcançan<strong>do</strong>respectivamente 96,1% e 101,9% de coberturavacinal. Nas duas etapas o Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>superou a meta de 95% necessária à proteção<strong>da</strong>s crianças fican<strong>do</strong> em terceiro lugar naavaliação nacional. Com relação à homogenei<strong>da</strong>de(percentual de municípios que alcançarammeta que 95%) o Esta<strong>do</strong> ficou com 77,9% e88,7% respectivamente. O Gráfico 24 demonstraa cobertura vacinal <strong>da</strong> campanha contrapoliomielite em crianças menores de cinco anosno perío<strong>do</strong> 2003-2006.No Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, a maioria <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>resde quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> vigilância epidemiológica <strong>do</strong>


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia205sarampo foi atingi<strong>da</strong>, exceto o percentual deencerramento em 30 dias, envio oportuno eclassificação final por laboratório. Vale destacarque o não cumprimento <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r de enviooportuno sugere problemas na infra-estrutura<strong>do</strong>s municípios para o encaminhamento <strong>da</strong>samostras ao Laboratório Central de SaúdePública – Lacen, comprometen<strong>do</strong> assim oencerramento em 30 dias e a classificação finalpor laboratório.Lázaro SérgioNo decurso <strong>do</strong> ano de 2006 (<strong>da</strong><strong>do</strong>s de janeiro asetembro) foram notifica<strong>do</strong>s 38 casos de paralisiafláci<strong>da</strong> agu<strong>da</strong>, corresponden<strong>do</strong> a 84,4% <strong>da</strong>meta estipula<strong>da</strong> para o Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. Do total,84,2% (32 casos) conseguiram coleta oportuna defezes, e to<strong>do</strong>s os casos tiveram investigação em até48 horas, como apresenta<strong>do</strong> no Gráfico 25.No ano de 2006, até a semana epidemiológica37, foram registra<strong>do</strong>s 492 casos de meningite, oque corresponde a um coeficiente de incidênciade 3,5/100.000 hab. Foram registra<strong>do</strong>s até oVacinação Infantilperío<strong>do</strong>, 98 óbitos corresponden<strong>do</strong> a umaletali<strong>da</strong>de de 19,9%. Dan<strong>do</strong> continui<strong>da</strong>de aotrabalho de capacitação e fortalecimento <strong>da</strong>vigilância epidemiológica <strong>da</strong>s meningites <strong>do</strong>smunicípios, inicia<strong>do</strong> em 2001, a <strong>Secretaria</strong>Estadual <strong>da</strong> Saúde vem desenvolven<strong>do</strong> ativi<strong>da</strong>desde oficinas, seminários, treinamentos de


206RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAbioquímicos e supervisões, ten<strong>do</strong> capacita<strong>do</strong> atéo momento 98% <strong>do</strong>s municípios baianos.possibilitan<strong>do</strong> a melhoria no cumprimento <strong>da</strong>Programação Pactua<strong>da</strong> Integra<strong>da</strong> de Vigilância àSaúde (PPI – VS), que é o alcance mínimo de34,4% <strong>da</strong> confirmação <strong>da</strong>s meningitesbacterianas através de critério laboratorialespecífico (cultura, contra – imunoeletroforese elátex).Em 2006, até a semana epidemiológica 37,apesar <strong>do</strong>s investimentos em vacinação demulheres em i<strong>da</strong>de fértil (gestantes e nãogestantes) e a capacitação <strong>do</strong>s técnicos devigilância epidemiológica, atenção básica eimunização quanto às estratégias <strong>do</strong> Plano deEliminação <strong>do</strong> Tétano Neonatal, o Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> confirmou <strong>do</strong>is casos de tétano neonatalcom taxa de letali<strong>da</strong>de de 50%.Consideran<strong>do</strong> a possibili<strong>da</strong>de de eliminação <strong>do</strong>tétano neonatal e o compromisso assumi<strong>do</strong>através <strong>da</strong> Programação Pactua<strong>da</strong> Integra<strong>da</strong> denão ocorrência de casos, observa-se umaredução na incidência a partir de 2003, conformeGráfico 26, chaman<strong>do</strong> atenção que no ano de2005 o Esta<strong>do</strong> atingiu a meta de eliminação.Observa-se a ocorrência de tétano acidentalem to<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> 2003-2006, com altas taxasde letali<strong>da</strong>de devi<strong>do</strong> a gravi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença,como demonstra a Tabela 25, indican<strong>do</strong> anecessi<strong>da</strong>de de melhorar a cobertura vacinal emto<strong>da</strong>s as faixas etárias <strong>da</strong> população.As hepatites virais não apresentaram diferençasignificativa até a 37ª semana epidemiológica de2006, quanto à notificação de casos noquadriênio 2003-2006, observa-se uma maiorfreqüência ocasiona<strong>da</strong> pelo vírus tipo Aconcentra<strong>do</strong>s na faixa etária de menores de noveanos de i<strong>da</strong>de. Em relação ao sexo e to<strong>da</strong>s asetiologias, 53,7% <strong>do</strong>s indivíduos acometi<strong>do</strong>spertencem ao sexo masculino.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia207TABELA 2 5TÉTANO ACIDENTAL – CASOS E LETALIDADEBAHIA, 2003-2006(*)ESPECIFICAÇÃO 2003 2004 2005 2006(*)Número de Caso 40 27 36 15Letali<strong>da</strong>de (%) 50 62,9 25 26,6Fonte: SESAB/ Divep/ Sinan(*) Da<strong>do</strong>s preliminares até Semana Epidemiológica 37Foi realiza<strong>da</strong> oficina de capacitação em hepatitesvirais com técnicos <strong>da</strong> 3ª Dires-Alagoinhas e devinte e <strong>do</strong>is municípios desta regional, comintuito de incrementar a notificação e acompanhamento<strong>do</strong>s casos. Foram treina<strong>do</strong>s também,profissionais de saúde que atuam noscentros de testagem e aconselhamento, eatendem pacientes com hepatites virais erealiza<strong>da</strong>s reuniões com diretores <strong>do</strong>s hemocentros,para viabilização de informações <strong>do</strong>s<strong>do</strong>a<strong>do</strong>res com sorologias positivas <strong>da</strong>s hepatitesvirais, a fim de que a vigilância epidemiológicaamplie suas ações de controle e de notificação decasos.A vacinação contra hepatite B na população alvotem si<strong>do</strong> destaque em reuniões, seminários,fóruns e supervisões, com uma cobertura de93% em menores de 1 ano e 50% no grupomenor de 20 anos.órgãos <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> Federal. O plano estadualpara enfrentamento <strong>da</strong> pandemia de influenza foiescrito pelo comitê, o qual está na sua segun<strong>da</strong>versão.Em 2006 foram desenvolvi<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des desensibilização para técnicos de 290 municípiosbaianos em seminários ocorri<strong>do</strong>s nasmacrorregiões <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, com atualização <strong>da</strong>situação epidemiológica <strong>da</strong> influenza no mun<strong>do</strong>,tanto humana como aviária, com repasse detécnicas de biossegurança, uso de Equipamentosde Proteção Individual e serviços de atendimentoLázaro SérgioO programa de Vigilância <strong>da</strong> Influenza na <strong>Bahia</strong>desenvolve ativi<strong>da</strong>des de monitoramento <strong>do</strong>vírus <strong>da</strong> influenza, através <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>dessentinelas, que semanalmente colhem amostrasde secreção de naso-oro-faringe de pacientescom síndrome gripal. Essas amostras sãoencaminha<strong>da</strong>s para o laboratório Osval<strong>do</strong> Cruzno Rio de Janeiro. O comitê para enfretamento<strong>da</strong> pandemia de influenza é composto por 26instituições entre várias <strong>Secretaria</strong>s Estaduais e deVacinação Infantil


208RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAmóvel e fixo pré-hospitalar e hospitalar. Atualmenteestá sen<strong>do</strong> implementa<strong>do</strong> o monitoramento<strong>da</strong> influenza, com aumento <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>dessentinelas no Esta<strong>do</strong> e acompanhamento <strong>do</strong>monitoramento <strong>do</strong>s pontos estaduais de avesmigratórias.Doenças Transmissíveis eOutros AgravosO controle <strong>da</strong> tuberculose é uma priori<strong>da</strong>denacional, e o Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> tem acor<strong>da</strong><strong>do</strong> suasmetas com vistas a atender a proposta <strong>do</strong>Ministério <strong>da</strong> Saúde, para tanto, assumiu reduzir amortali<strong>da</strong>de pela <strong>do</strong>ença, aumentar a detecção eos percentuais de cura. Investimentos importantesforam realiza<strong>do</strong>s a partir de projetos com o BancoMundial como o Projeto Saúde <strong>Bahia</strong>.Na Região Nordeste, a <strong>Bahia</strong> ocupa o primeirolugar em número absoluto de casos novos detuberculose. No perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre2003 a 2006, a média de casos registra<strong>do</strong>s foi de6.800, como demonstra<strong>do</strong> no Gráfico 27. Ocoeficiente de incidência <strong>da</strong> tuberculose no Esta<strong>do</strong>decresceu para valores inferiores a 50 casos por100 mil habitantes, entretanto, não vem sen<strong>do</strong>realiza<strong>da</strong> pelas uni<strong>da</strong>des básicas de saúde a buscade casos novos de forma sistemática, em gruposespecíficos, fato que pode estar levan<strong>do</strong> a umasub-notificação <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença e interferin<strong>do</strong> negativamenteno coeficiente. No ano de 2006, já foramdetecta<strong>do</strong>s 3.110 novos casos, manten<strong>do</strong> atendência de que<strong>da</strong> <strong>do</strong>s últimos anos.Quanto à avaliação operacional <strong>do</strong> Programa deControle <strong>da</strong> Tuberculose, os investimentoscontribuíram para elevar os percentuais de curade 64,4%, em 2003 para 70,2%, em 2005,entretanto, o percentual de cura de 85%preconiza<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>da</strong> Saúde, ain<strong>da</strong> nãofoi alcança<strong>do</strong>. Este percentual seria o ideal paracausar impacto no controle <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença, já quereduz as fontes de infecção.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia209Desde o ano de 2005, o Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> integraa lista <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s que estão realizan<strong>do</strong> o InquéritoNacional de Tuberculose Multidroga Resistência,coordena<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>da</strong> Saúde.Entre as mais importantes tendências na evolução<strong>do</strong> HIV/Aids, durante os anos 90, destaca-se ofenômeno de interiorização <strong>da</strong> epidemia – umavez que a <strong>do</strong>ença expande-se não somente paraos grandes centros urbanos, mas avança paramédias e pequenas ci<strong>da</strong>des <strong>do</strong> interior, e para azona rural –, feminização e pauperização <strong>da</strong>epidemia. Observa-se ain<strong>da</strong>, uma participaçãocrescente <strong>da</strong> população mais pobre e com menornível de escolari<strong>da</strong>de entre os casos recentementediagnostica<strong>do</strong>s, diferentemente <strong>do</strong> seu surgimento,onde se restringia a um segmento elitiza<strong>do</strong> <strong>da</strong>socie<strong>da</strong>de brasileira.Quan<strong>do</strong> se analisa a incidência acumula<strong>da</strong> pormacorregiões <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, verifica-se umaconcentração de casos na Macro Nordeste, comtaxas aproxima<strong>da</strong>s <strong>do</strong> nível de 100/100 milhabitantes, consideran<strong>do</strong>-se os <strong>da</strong><strong>do</strong>s preliminaresde 2006. Vale lembrar que o município deSalva<strong>do</strong>r tem importante contribuição nesteindica<strong>do</strong>r.Com relação à mortali<strong>da</strong>de por Aids, constata-seque no perío<strong>do</strong> 2003 a 2006 a letali<strong>da</strong>de foi de14,8%, entretanto, no ano de 2006 apesar detratar-se de <strong>da</strong><strong>do</strong>s preliminares foi verifica<strong>do</strong> umaumento <strong>da</strong> mesma para 19,4%, conformeGráfico 28.No perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre 2003 a 2006foram desenvolvi<strong>da</strong>s várias ativi<strong>da</strong>des pela SESAB afim de promover e proteger a saúde de pessoasviven<strong>do</strong> com Aids:• Projeto Nascer – implanta<strong>do</strong> em 31materni<strong>da</strong>des,• Capacitação de profissionais de saúde;


210RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA• Disponibilização de insumos para Prevenção<strong>da</strong> Transmissão Vertical <strong>do</strong> HIV (teste rápi<strong>do</strong>e fórmula infantil); e• Projeto Intersetorial junto aos 100 municípiosmais pobres <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, em parceria com a<strong>Secretaria</strong> de Combate à Pobreza e àsDesigual<strong>da</strong>des Sociais.Foram adquiri<strong>do</strong>s e distribuí<strong>do</strong>s nos serviços deDST/Aids medicamentos para infecção oportunistae algumas <strong>do</strong>enças sexualmente transmissíveis,além <strong>da</strong> aquisição e distribuição de cinco milhõesde preservativos. Nos municípios de Barreiras,Paulo Afonso, Ilhéus, Porto Seguro, Alagoinhas eTeixeira de Freitas foram entregues seis microscópiosde imunofluorescência, visan<strong>do</strong> à descentralização<strong>do</strong> diagnóstico laboratorial para examesconfirmatórios para HIV.Também foram adquiri<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is veículos tipo vanpara realização de ativi<strong>da</strong>des educativas itinerantesna Capital e interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Atualmente, na <strong>Bahia</strong>, a tendência <strong>da</strong> hanseníasevem demonstran<strong>do</strong> redução <strong>do</strong> coeficientede prevalência e aumento <strong>da</strong> taxa de detecção.Aproxima<strong>da</strong>mente 20% <strong>do</strong>s municípios <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, que representam 42% <strong>da</strong> populaçãoestadual, alcançaram prevalência de menos de1/10.000 hab, atingin<strong>do</strong>, assim, a meta deeliminação <strong>da</strong> hanseníase. Existem ain<strong>da</strong> 57,1%<strong>da</strong>s ci<strong>da</strong>des baianas que apresentam registro decasos. A distribuição <strong>do</strong>s casos de hanseníase éheterogênea, com concentração nas regiõesNorte (Juazeiro, Remanso e Paulo Afonso) eExtremo Sul (Eunápolis, Porto Seguro, Belmontee Teixeira de Freitas). Estas áreas concentram58% <strong>do</strong>s municípios prioritários para o PlanoNacional de Combate à Hanseníase, apresentan<strong>do</strong>eleva<strong>do</strong>s índices de detecção e prevalência <strong>da</strong><strong>do</strong>ença.Em relação à detecção no Esta<strong>do</strong>, 8,9% <strong>do</strong>s casosocorreram em crianças menores de 15 anos dei<strong>da</strong>de. Esta proporção está acima <strong>do</strong>s padrõesinternacionais e <strong>do</strong> nacional, que é de 4% e 8%respectivamente, e indica a existência de prevalênciaoculta em alguns municípios, poden<strong>do</strong> estarrelaciona<strong>do</strong> à baixa capaci<strong>da</strong>de de diagnóstico etratamento, favorecen<strong>do</strong> a permanência <strong>da</strong> cadeiade transmissão <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença de forma intra<strong>do</strong>miciliar.Na perspectiva de alcançar a meta proposta pelaOrganização Mundial de Saúde – OMS, a SESABvem trabalhan<strong>do</strong> na direção <strong>do</strong> fortalecimento <strong>da</strong>sações e na a<strong>do</strong>ção de novas estratégias. Nestesenti<strong>do</strong>, é importante empreender esforços paraestruturação e descentralização de serviços,capacitan<strong>do</strong> recursos humanos para atuação emárea específica, monitoran<strong>do</strong> o registro de <strong>da</strong><strong>do</strong>s,consoli<strong>da</strong>n<strong>do</strong> e analisan<strong>do</strong> as informações registra<strong>da</strong>s,a fim de subsidiar a adequação <strong>da</strong>s estratégias.A <strong>do</strong>ença diarréica agu<strong>da</strong> é uma importantecausa de morbi-mortali<strong>da</strong>de na <strong>Bahia</strong>, principalmenteem crianças menores de cinco anos.Durante o ano de 2006 foram notifica<strong>do</strong>s 49surtos de diarréia, sen<strong>do</strong> que 40,8% ocorreramem municípios pertencentes a 3ª Dires, emAlagoinhas.Ocorreu em Salva<strong>do</strong>r, entre os meses de maio eagosto, ten<strong>do</strong> seu pico observa<strong>do</strong> no mês de


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia211julho quan<strong>do</strong> foram notifica<strong>do</strong>s 1.374 casos dediarréia, um surto de etiologia viral ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong>identifica<strong>do</strong>s quatro vírus circulan<strong>do</strong> simultaneamente(rotavírus, norovírus, astrovírus e adenovírus).Em 2006 foram notifica<strong>do</strong>s 16 surtos de <strong>do</strong>ençastransmiti<strong>da</strong>s por alimentos no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, sen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s investiga<strong>do</strong>s oportunamente.As ativi<strong>da</strong>des de vigilância foram incrementa<strong>da</strong>sno Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> a partir de maio de 2005,quan<strong>do</strong> se investiu em capacitação para asequipes técnicas <strong>do</strong>s municípios acima de100.000 habitantes e profissionais <strong>do</strong> nívelcentral <strong>da</strong> SESAB.Não há registros de casos de cólera na <strong>Bahia</strong>desde 2001, entretanto, as ações de monitoramentocontinuam a ser desenvolvi<strong>da</strong>s de formasistemática, através <strong>da</strong> Monitorização <strong>da</strong>s DoençasDiarréicas Agu<strong>da</strong>s e <strong>da</strong> coleta de águarealiza<strong>da</strong> pela Embasa em esgotos e mananciais<strong>da</strong> Região Metropolitana de Salva<strong>do</strong>r. O acompanhamento<strong>do</strong> comportamento <strong>da</strong>s enteroinfecções bacterianas, realiza<strong>da</strong>s pelo Lacen,também é um importante indicativo <strong>da</strong> ausência<strong>do</strong> vibrião <strong>da</strong> cólera no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>.Doenças Transmiti<strong>da</strong>s porVetoresAtualmente as formas crônicas <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença deChagas, especialmente a cardiovascular, quepode evoluir para óbito, representam o maiorcontingente de casos no Esta<strong>do</strong>. O acúmulo de<strong>do</strong>entes com estas formas <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença temcontribuí<strong>do</strong> para a ocorrência média de 500óbitos anuais pela <strong>do</strong>ença, com maior representaçãonas regiões <strong>do</strong> Recôncavo e Chapa<strong>da</strong>Diamantina, e nos municípios de Juazeiro e Barreiras.Em 2006, foram notifica<strong>do</strong>s, 574 casos,destes 132 confirma<strong>do</strong>s, e apenas um caso porcritério laboratorial (exame parasitológico).As ações entomológicas para controle <strong>do</strong> vetorestão basicamente orienta<strong>da</strong>s para a interrupção<strong>da</strong> transmissão primária, pelo combatesistematiza<strong>do</strong> a populações <strong>do</strong>micilia<strong>da</strong>s detriatomíneos. As taxas de infestação, infecçãonatural, colonização e outras menos disponíveis,se constituem nos principais indica<strong>do</strong>resentomológicos na demonstração <strong>da</strong> interrupçãodessa forma de transmissão.Com base nestes indica<strong>do</strong>res, é inegável oimpacto no controle <strong>da</strong> transmissão vetorial <strong>da</strong><strong>do</strong>ença de Chagas na <strong>Bahia</strong>, que há déca<strong>da</strong>s vemsen<strong>do</strong> manti<strong>do</strong>, ain<strong>da</strong> que nem sempre, com aabrangência e regulari<strong>da</strong>de que seriam recomendáveis.É especialmente notável a redução<strong>da</strong>s populações <strong>do</strong>micilia<strong>da</strong>s de Triatomainfestans.É importante destacar que o <strong>da</strong><strong>do</strong> de sorologiamais recente disponível é o <strong>do</strong> inquéritosorológico nacional, realiza<strong>do</strong> na <strong>Bahia</strong> entre2002 e 2005, de forma amostral, em 166municípios, incluin<strong>do</strong> 2.400 locali<strong>da</strong>des <strong>da</strong> zonarural <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> identifica<strong>da</strong>s apenasduas crianças soropositivas com uma estimativade prevalência de 0,01%.Em relação à implementação <strong>da</strong> ação <strong>do</strong> Plano Incrementalpara Eliminação <strong>do</strong> Triatoma infestans,


212RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAo programa de controle manteve ações derotina, realizan<strong>do</strong> pesquisa/captura e borrifação<strong>do</strong>miciliar, quan<strong>do</strong> indica<strong>da</strong>, especialmente naexecução <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de vigilância entomológicainstala<strong>da</strong> em grande parte <strong>do</strong>s municípios <strong>da</strong>área endêmica <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Vale ressaltar a concessão pela Organização Pan-Americana <strong>da</strong> Saúde <strong>da</strong> certificação <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> porter alcança<strong>do</strong> a interrupção <strong>da</strong> transmissão vetorialde Trypanosoma cruzi por Triatoma infestans e ainterrupção <strong>da</strong> Tripanossomíase Americanatransfusional. A vali<strong>da</strong>ção e homologação <strong>da</strong>certificação ocorreu na XV Reunião <strong>da</strong> ComissãoIntergovernamental <strong>do</strong> Cone Sul, realiza<strong>da</strong> emjunho de 2006 em, Brasília, quan<strong>do</strong> foi tambémoutorga<strong>do</strong> a certificação oficial <strong>do</strong> Brasil.A leishmaniose visceral é uma <strong>do</strong>ença emfranca expansão no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, atingin<strong>do</strong>praticamente to<strong>da</strong>s as regiões, e com altopotencial de urbanização, demonstra<strong>do</strong> pelaocorrência nos centros urbanos de importantesci<strong>da</strong>des, tais como: Feira de Santana, Jequié,Juazeiro, Irecê e Bruma<strong>do</strong>.No perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre 2003 a 2005,ocorreu incremento de 100% na taxa deincidência de leishmaniose visceral. No ano de2006, o registro de casos diagnostica<strong>do</strong>s até agostonão indica possibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> manutenção desseaumento. Quanto à letali<strong>da</strong>de, houve redução de73,8% para o perío<strong>do</strong> entre 2003 a 2005, entretanto,os <strong>da</strong><strong>do</strong>s de 2006, ain<strong>da</strong> que preliminares, jádemonstram um crescimento <strong>da</strong> letali<strong>da</strong>de.No quadriênio 2003-2006, a prevalência média<strong>da</strong> esquistossomose no Esta<strong>do</strong> foi de 5,1%,com tendência decrescente, entretanto, estaredução não é homogênea persistin<strong>do</strong> regiõescom prevalências eleva<strong>da</strong>s como a Chapa<strong>da</strong>Diamantina, o Su<strong>do</strong>este e o Recôncavo.Apesar <strong>da</strong> melhoria nos indica<strong>do</strong>res de acompanhamento<strong>da</strong> esquistossomose é necessáriodestacar que por se tratar de <strong>do</strong>ença transmiti<strong>da</strong>por veiculação hídrica, a sua eliminação noEsta<strong>do</strong> dependerá, além <strong>da</strong> continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>sações de controle, de investimentos sócioeconômicose sanitários para melhoria <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s populações que vivem nasáreas de risco. É importante assinalar que oprograma tem implementa<strong>do</strong> ações decoproscopia, especialmente nas áreas de maiorendemici<strong>da</strong>de, tratamento <strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res, bemcomo ações educativas.O Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> esta classifica<strong>do</strong> como debaixo risco para a ocorrência de casos demalária, entretanto as ações de vigilância(epidemiológica e entomológica) não podem sernegligencia<strong>da</strong>s diante <strong>do</strong> risco permanente dereintrodução <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença, agrava<strong>do</strong> pela presença<strong>do</strong> vetor em 228 municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e pelofluxo migratório de porta<strong>do</strong>res <strong>da</strong> <strong>do</strong>ençaoriun<strong>do</strong>s de áreas endêmicas (Região Amazônica)ou mesmo de outros países.A situação <strong>da</strong> malária no Esta<strong>do</strong> vem se manten<strong>do</strong>sob controle, durante o ano de 2006, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong>informa<strong>da</strong> a ocorrência de 41 casos, to<strong>do</strong>simporta<strong>do</strong>s, em 21 municípios, com maiorocorrência de casos em Salva<strong>do</strong>r e Porto Seguro.A transmissão <strong>do</strong> dengue foi reduzi<strong>da</strong> em 70 %no ano de 2006 em relação a 2005, comodemonstra o Gráfico 29. Por outro la<strong>do</strong>, 100%


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia213<strong>do</strong>s municípios baianos foram atingi<strong>do</strong>s pela<strong>do</strong>ença nos últimos quatro anos. Em junho de2006, realizou-se em cooperação com a<strong>Secretaria</strong> de Vigilância em Saúde/ MS, SeminárioEstadual para avaliação <strong>da</strong>s ações desenvolvi<strong>da</strong>spelos municípios prioritários com destaque paraa agen<strong>da</strong> de ativi<strong>da</strong>des estratégicas. Entre junho esetembro, foram capacita<strong>do</strong>s 44 médicos, 64instrutores supervisores <strong>do</strong> PACS/ PSF e quatromil agentes <strong>do</strong> Dengue.A tendência de redução <strong>da</strong> transmissão <strong>do</strong>dengue observa<strong>da</strong> no primeiro semestre vem semanten<strong>do</strong> até setembro de 2006. Contu<strong>do</strong>,63,5% (265) <strong>do</strong>s municípios apresentaraminfestação predial pelo vetor acima <strong>da</strong> metapreconiza<strong>da</strong> (1%) pelo Programa, comodemonstra o Gráfico 30.A situação <strong>da</strong> febre amarela no Esta<strong>do</strong> vem semanten<strong>do</strong> sob controle desde o último surto <strong>da</strong><strong>do</strong>ença ocorri<strong>do</strong> no ano 2000. Entretanto, em2005, realizaram-se ações de vigilância epidemiológicae entomológica visan<strong>do</strong> busca ativa deeventos sentinelas, além <strong>da</strong> intensificação <strong>da</strong>vacinação na área de risco, 69 municípios.


214RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAA raiva é considera<strong>da</strong> um grave problema desaúde pública por apresentar letali<strong>da</strong>de de100%, e de importância econômica pelo altocusto na assistência preventiva às pessoasexpostas ao risco de a<strong>do</strong>ecer e morrer. A açãode controle preconiza<strong>da</strong> pelo Ministério <strong>da</strong>Saúde é a realização de duas campanhas anuais,sen<strong>do</strong> a primeira etapa realiza<strong>da</strong> nos municípiosde maior risco e a segun<strong>da</strong> etapa, a CampanhaNacional, realiza<strong>da</strong> em to<strong>do</strong>s os municípios <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>, com objetivo de vacinar 80% <strong>da</strong>população canina e felina.No perío<strong>do</strong> de 2003 a 2006 foram realiza<strong>da</strong>s,através <strong>do</strong> Programa de Controle <strong>da</strong> Raiva noEsta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, oito Campanhas de VacinaçãoAnti-Rábica Animal. O resulta<strong>do</strong> observa<strong>do</strong>aponta para coberturas em níveis aceitáveis,sen<strong>do</strong> a mais eleva<strong>da</strong> no ano de 2005, com87%, segui<strong>do</strong> de 84%, em 2004 e no ano de2003, o índice encontra<strong>do</strong> foi de 81%. Em2006, a campanha encontra-se em execuçãodurante to<strong>do</strong> o mês de setembro/outubro.Nas campanhas de intensificação as coberturasnão apresentaram bons resulta<strong>do</strong>s, atingin<strong>do</strong>percentuais inferiores a 70%. Em 2003 alcançou32,7%, já no ano de 2004 atingiu 54%, elevousepara 57% e 67%, nos anos de 2005 e 2006respectivamente. O incremento observa<strong>do</strong> noano de 2006 pode ser justifica<strong>do</strong> pela mu<strong>da</strong>nçano Plano de Ação <strong>da</strong> Campanha deIntensificação, onde foram convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s a participar,não só aqueles municípios que nãoobtiveram uma boa cobertura, mas tambémaqueles que apesar de atingirem sua meta (80%de cobertura vacinal), são limítrofes com outrosEsta<strong>do</strong>s, forman<strong>do</strong> um cinturão vacinal em to<strong>da</strong>sas fronteiras <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>.Apesar <strong>do</strong> crescente número de municípios comas coberturas vacinais superior a 80% e <strong>do</strong>decréscimo de 76,7%, <strong>do</strong>s casos de raiva caninae felina referente ao perío<strong>do</strong> de 2003 a 2006,não houve homogenei<strong>da</strong>de de cobertura entreos municípios baianos. Esta é uma situaçãopreocupante, uma vez que, o Esta<strong>do</strong> apresentouquatro casos de raiva humana entre 2003 e2006, sen<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> considera<strong>do</strong> área de risco.Com relação à profilaxia <strong>da</strong> raiva humana, a partir<strong>do</strong>s anos de 2003 e 2004, houve uma implementaçãono tratamento preventivo <strong>da</strong> raiva noEsta<strong>do</strong>, onde os 417 municípios ofereceramrotineiramente a Vacina Anti-Rábica Humana nasuni<strong>da</strong>des de saúde, com profissionais capacita<strong>do</strong>sno tratamento profilático humano, apesar <strong>da</strong>sfalhas ain<strong>da</strong> existentes no sistema de saúdemunicipal.Doenças e Agravos nãoTransmissíveisNo ano de 2006, definiu-se como priori<strong>da</strong>depara Vigilância <strong>da</strong>s Doenças e Agravos nãoTransmissíveis, a necessi<strong>da</strong>de de conhecer operfil <strong>da</strong> violência no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. Para tantofoi implanta<strong>da</strong> a Ficha de Notificação de ViolênciaDoméstica, Sexual e outras Violências Interpessoaisnos serviços de referências: Projeto Viver,Centro de Defesa <strong>da</strong> Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente– Cedeca, Hospital Geral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e noHospital João Batista Caribé. A partir <strong>da</strong>implantação <strong>da</strong> notificação será estrutura<strong>da</strong> umabase de <strong>da</strong><strong>do</strong>s com informação sobre estes tiposde violência que permitirá, após análise <strong>do</strong>smesmos, definir políticas públicas de intervenção.O Programa de Avaliação e Vigilância <strong>do</strong>Câncer/PAV na <strong>Bahia</strong> realizou visita técnica aos


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia215Centros de Alta Complexi<strong>da</strong>de em Oncologia,tais como: Hospital Santa Isabel, HospitalProfessor Edgar Santos, Hospital Aristides Malteze o Hospital Manoel Novaes em Itabuna. Ocomportamento <strong>da</strong>s neoplasias no Esta<strong>do</strong> foirealiza<strong>do</strong> através <strong>do</strong> Registro Hospitalar deCâncer e Registros de Câncer de Base Populacional,constatan<strong>do</strong>-se uma maior incidência decâncer de colo uterino no interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> enquantoque na Capital a localização pre<strong>do</strong>minantefoi de mama.A vigilância <strong>do</strong> óbito infantil vem se estruturan<strong>do</strong>desde o ano de 2004, com vistas a conheceros fatores de risco para a mortali<strong>da</strong>deinfantil no Esta<strong>do</strong> com o objetivo de contribuirpara redução <strong>da</strong> mesma. Com este propósito asativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s no ano de 2006, comoa implantação <strong>da</strong> Vigilância <strong>do</strong> Óbito Infantil nosdistritos sanitários de Pau <strong>da</strong> Lima e Brotas, nasMaterni<strong>da</strong>des Prof.José Maria de MagalhãesNetto, Albert Sabin e Hospital Espanhol, asseguraramo monitoramento na Capital <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.A vigilância <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong>de materna no Esta<strong>do</strong>vem gra<strong>da</strong>tivamente sen<strong>do</strong> assumi<strong>da</strong> pelosmunicípios. Este fato pode ser confirma<strong>do</strong> com aampliação <strong>do</strong> número de municípios quepactuaram a ativi<strong>da</strong>de de investigar óbito materno,haven<strong>do</strong> um incremento de aproxima<strong>da</strong>mente6% entre os anos de 2005 e 2006.Em 2006, realizou-se a Oficina de Capacitaçãona Vigilância <strong>do</strong> Óbito Materno para técnicos <strong>da</strong>Vigilância Epidemiológica <strong>do</strong>s municípios, equipes<strong>do</strong> Programa Saúde <strong>da</strong> Família – PSF e <strong>do</strong>shospitais que prestam assistência a mulher nociclo gravídico puerperal.Na tentativa de diminuir a sub-notificação deagravos de interesse para a saúde pública noEsta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, implantaram-se os Núcleos deEpidemiologia Hospitalar – NEH com oobjetivo de ampliar a cobertura <strong>do</strong> sistema denotificação compulsória de <strong>do</strong>enças e agravosem hospitais.Foi realiza<strong>da</strong>, em 2006, avaliação situacional <strong>do</strong>shospitais seleciona<strong>do</strong>s para identificar necessi<strong>da</strong>des eadequar sua capaci<strong>da</strong>de operativa, além demonitoramento e avaliação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de 100%<strong>do</strong>s NEH já implanta<strong>do</strong>s. Além disto, proporcionousea capacitação <strong>do</strong>s técnicos <strong>do</strong>s NEH com oCurso Avança<strong>do</strong> de Vigilância Epidemiológica.Laboratório Central de SaúdePública – LacenO Lacen coordena a política <strong>da</strong> rede deLaboratórios de Saúde Pública no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> e, no decorrer de 2006, investiu R$ 2,5milhões na realização de 444.764 exames demédia e alta complexi<strong>da</strong>de em saúde pública,análises clínicas e de análise de produtos e ambiente.Em relação à distribuição de examessegun<strong>do</strong> a finali<strong>da</strong>de, vem se manten<strong>do</strong> umaumento no percentual <strong>do</strong>s exames de saúdepública e uma significante redução <strong>do</strong>s examesde análises clínicas, em decorrência <strong>da</strong> descentralização<strong>do</strong>s exames básicos para os municípios,conforme apresenta<strong>do</strong> na Tabela 26.O Lacen , como pioneiro em diagnóstico porBiologia Molecular para hepatites virais, foisolicita<strong>do</strong> pela Coordenação Geral de Laboratóriosde Saúde Pública para realizar a Carga Viral<strong>da</strong> Hepatite B – HBV, para to<strong>da</strong> a RegiãoNordeste, tornan<strong>do</strong>-se referência para essa áreade abrangência.A hepatite B é um <strong>do</strong>s maiores problemas de


216RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIATABELA 2 6ESPECIFICAÇÃOLACEN – PRODUÇÃO DE EXAMES SEGUNDO A FINALIDADEBAHIA, 2003-2006QUANTIDADE2003 2004 2005 2006(*)Saúde Pública 321.622 280.731 539.327 424.429Análises Clínicas 68.826 38.660 50.889 20.335TOTAL 390.448 319.391 590.216 444.764Fonte: SESAB/Lacen/Suvisa(*) Da<strong>do</strong>s até setembroSaúde Púbica em to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Cerca de 5% <strong>da</strong>população está infecta<strong>da</strong> pelo vírus B (VHB), queé um <strong>do</strong>s grandes responsáveis pela produçãode carcinoma hepatocelular, em porta<strong>do</strong>rescrônicos.Em relação à Rede de Laboratórios, o Lacenvem fazen<strong>do</strong> levantamento <strong>do</strong>s laboratóriosinstala<strong>do</strong>s nos 417 municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, utilizan<strong>do</strong> como fonte o Ca<strong>da</strong>stroNacional de Estabelecimentos de Saúde paraidentificar a distribuição de laboratórios pormacro região, visan<strong>do</strong> diagnosticar a situaçãoatual e o conjunto de ações necessárias a seroferta<strong>do</strong> e desenvolver estratégias diferencia<strong>da</strong>sde apoio laboratorial coerentes com asespecifici<strong>da</strong>des regionais.O Gráfico 31 apresentaa distribuição de laboratórios por macrorregião.ASSISTÊNCIAFARMACÊUTICAA reorganização <strong>da</strong>s ações <strong>da</strong> AssistênciaFarmacêutica em to<strong>do</strong>s os níveis de atenção àsaúde e ten<strong>do</strong> como eixo nortea<strong>do</strong>r a promoção<strong>do</strong> acesso e o uso racional de medicamentos,teve início na SESAB no ano de 2005, de acor<strong>do</strong>com as diretrizes <strong>do</strong> Plano Diretor deRegionalização <strong>da</strong> Assistência à Saúde no Esta<strong>do</strong>


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia217<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. O marco inicial deste processo ocorreunas Dires de Guanambi e Vitória <strong>da</strong> Conquista,através <strong>da</strong> descentralização <strong>da</strong>s ações gerenciaise assistenciais para o nível micro-regional.Desde então, a prestação <strong>do</strong>s serviços farmacêuticosvem sen<strong>do</strong> implementa<strong>da</strong>, sobretu<strong>do</strong> peladesconcentração <strong>do</strong> gerenciamento <strong>do</strong>s insumos,o que vem se tornan<strong>do</strong> possível pela alocaçãode profissionais farmacêuticos nas instânciasgerenciais <strong>do</strong> Sistema de Saúde.Entre os anos de 2005 e 2006, foram realiza<strong>da</strong>sadequações <strong>da</strong> área física <strong>do</strong>s almoxarifa<strong>do</strong>s <strong>da</strong>sDires de Feira de Santana, Guanambi, Itapetinga,Cícero Dantas e Paulo Afonso e na Central Farmacêutica<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – Cefarba, assim como foramadquiri<strong>do</strong>s equipamentos de informática, arcondiciona<strong>do</strong>, refrigera<strong>do</strong>r, aparelho de fax emóveis para as Dires cita<strong>da</strong>s acima. Outras quatroobras estão com processos de licitação em an<strong>da</strong>mento,incluin<strong>do</strong> as Dires de Serrinha, Senhor <strong>do</strong>Bonfim, Juazeiro e Teixeira de Freitas.Buscan<strong>do</strong> a melhoria <strong>do</strong> setor de armazenamento eexpedição <strong>do</strong>s medicamentos na Cefarba, localiza<strong>da</strong>em Salva<strong>do</strong>r, foram aloca<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is novos profissionaisfarmacêuticos concursa<strong>do</strong>s e adquiri<strong>do</strong>, através derecursos <strong>do</strong> Projeto Saúde <strong>Bahia</strong>, um SistemaInformatiza<strong>do</strong> de Controle de Estoque garantin<strong>do</strong>um processamento de <strong>da</strong><strong>do</strong>s de forma mais ágil esegura. Este sistema informatiza<strong>do</strong> será implanta<strong>do</strong>nas Dires e disponibiliza<strong>do</strong> aos municípios.O Programa de Incentivo à AssistênciaFarmacêutica Básica, foi fortaleci<strong>do</strong> com aalocação de <strong>do</strong>is profissionais farmacêuticosconcursa<strong>do</strong>s, na Diretoria de assistência Farmacêutica– Dasf, que iniciaram o reordenamento<strong>da</strong>s ações, discussão e definição <strong>da</strong>s normas,procedimentos e fluxos. No perío<strong>do</strong> 2003-2006,foram investi<strong>do</strong>s cerca de R$ 31,7 milhões naaquisição de medicamentos deste Programa. Em2006, foram R$ 6,4 milhões, sen<strong>do</strong> que, em tornode 75% foi utiliza<strong>do</strong> para medicamentos básicos e25% para os medicamentos <strong>do</strong> ComponenteEstratégico, no qual estão os insumos específicospara o tratamento <strong>da</strong> asma, rinite, hipertensão ediabetes. Estão sen<strong>do</strong> atendi<strong>do</strong>s pelo Programa 382municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, representan<strong>do</strong> 91% decobertura. A Tabela 27 apresenta os valoresinvesti<strong>do</strong>s entre 2003 e 2006.TABELA 27INVESTIMENTOS NA AQUISIÇÃO DEMEDICAMENTOS DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICABÁSICA – BAHIA, 2003-2006RECURSOSANOAPLICADOS(R$1.000,00)2003 9.6722004 7.9772005 7.6122006* 6.429TOTAL 31.690Fonte: SESAB/ Suvisa/MS* <strong>da</strong><strong>do</strong>s parciais até 30/09/206Para o Programa Estadual de MedicamentosEssenciais na Área de Saúde Mental foialoca<strong>do</strong> um profissional farmacêutico, na Dasf, o quecontribuiu para a intensificação <strong>do</strong> acompanhamento<strong>da</strong> movimentação e <strong>do</strong>s pedi<strong>do</strong>s de medicamentos,atenden<strong>do</strong> a 357 municípios, sen<strong>do</strong> que o Esta<strong>do</strong>vem aplican<strong>do</strong> valores superiores aos estabeleci<strong>do</strong>sna Portaria GM n° 1.077/99 que regulamenta oPrograma. A Tabela 28 apresenta a evolução <strong>do</strong>Programa no perío<strong>do</strong> 2003-2006.No Programa de Medicamentos de Dispensaçãoem Caráter Excepcional foram adquiri<strong>do</strong>s,através de convênio com o Ministério <strong>da</strong>Saúde, equipamentos de informática, ar condiciona<strong>do</strong>,refrigera<strong>do</strong>r, aparelho de fax e móveis paranove uni<strong>da</strong>des de referência: Hospital Ana Nery,


218RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIATABELA 28PROGRAMA DEMEDICAMENTOS DE SAÚDEMENTAL BAHIA, 2003-2006RECURSOSMUNICÍPIOAPLICADOSANO HABILITADO (R$ 1.000,00)2003 255 3.4612004 325 3.3922005 341 3.6262006* 357 1.916TOTAL 12.395Fonte:SESAB/ Suvisa/MS* <strong>da</strong><strong>do</strong>s parciais até 30/09/206Centro de Diabetes e En<strong>do</strong>crinologia <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> –Cedeba, Centro de Referência de Atenção àSaúde <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so – Creasi, Hospital OtávioMangabeira, Hospital Juliano Moreira, HospitalMário Leal, Hospital Colônia Lopes Rodrigues,Hospital Manoel Victorino e Materni<strong>da</strong>de TsyllaBalbino. Encontra-se em processo de implanta-ção os Terminais de Atendimento em Saúde –TAS, ferramenta informatiza<strong>da</strong> que agiliza oacompanhamento <strong>do</strong>s pacientes inscritos noPrograma, assim como o controle <strong>do</strong> faturamento<strong>da</strong>s Autorizações de Procedimentos deAlto Custo – Apac.Para melhorar a programação <strong>da</strong>s aquisições demedicamentos, o acompanhamento <strong>do</strong>s pacientesinscritos no Programa e controle <strong>do</strong> faturamento<strong>da</strong>s Apacs, foram aloca<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is profissionaisfarmacêuticos concursa<strong>do</strong>s na Dasf.Embora a contraparti<strong>da</strong> estadual não estejaprevista em legislação, o <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> aplicou entre 2003 e 2006 o equivalente aR$ 44,6 milhões na aquisição de medicamentos,visan<strong>do</strong> garantir a continui<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s tratamentos<strong>do</strong>s pacientes ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong>s no ProgramaJorge CordeiroA Tabela 29 apresenta os recursos aplica<strong>do</strong>s naaquisição <strong>do</strong>s medicamentos entre 2003 e 2006,para atendimento aos 35.720 pacientes inscritosno Programa, alcançan<strong>do</strong> 89% <strong>da</strong> metaestabeleci<strong>da</strong> para 2006.TABELA 29PROGRAMA DE MEDICAMENTOS DEDISPENSAÇÃO EM CARÁTEREXCEPCIONAL – BAHIA, 2003-2006Assistência Farmacéutica BásicaRECURSOSPACIENTEAPLICADOSANO CADASTRADO (R$ 1.000,00)2003 10.966 33.5472004 19.315 31.1262005 28.577 43.7742006* 35.720 24.228TOTAL 132.675Fonte:SESAB/ Suvisa/MS* <strong>da</strong><strong>do</strong>s parciais até 30/09/206


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia219GESTÃO DO SISTEMAESTADUAL DE SAÚDEOrganização <strong>do</strong> SistemaEstadual de SaúdePara responder aos desafios coloca<strong>do</strong>s pelasnecessi<strong>da</strong>des de saúde <strong>da</strong> população baiana e, aomesmo tempo, estabelecer estratégias viáveis deexecução, racionalizan<strong>do</strong> recursos e definin<strong>do</strong>responsabili<strong>da</strong>des para o desenvolvimento <strong>do</strong>processo de trabalho, foram elabora<strong>do</strong>s aAgen<strong>da</strong> Estadual de Saúde e seu respectivo PlanoOperativo para 2006 e desencadea<strong>do</strong> umprocesso de monitoramento e avaliação para oacompanhamento <strong>do</strong> desempenho <strong>da</strong>s ações emetas defini<strong>da</strong>s nestes instrumentos.Está em fase de elaboração um projeto parareestruturação organizacional <strong>da</strong>s DiretoriasRegionais de Saúde – Dires, que irá redefinir operfil e estabelecer uma classificação para asmesmas, de acor<strong>do</strong> com critérios em que sejamconsidera<strong>do</strong>s: número de municípios, áreaterritorial e população de abrangência, assimcomo a oferta de serviços de alta complexi<strong>da</strong>dee de leitos de UTI credencia<strong>do</strong>s na região, o queresultará em diferentes portes de Dires.Com o objetivo de ampliar o acesso <strong>da</strong>população de forma resolutiva e com quali<strong>da</strong>denos diversos níveis de complexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> assistênciaà saúde, e levan<strong>do</strong> em consideração que aorganização <strong>da</strong>s ações de saúde no Esta<strong>do</strong> édetermina<strong>da</strong> pelo Modelo de Atenção a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>pela sua Política de Saúde, as Redes Assistenciaissão uma ferramenta estratégica para a consoli<strong>da</strong>ção<strong>do</strong> modelo vigente.Em 2006 houve um avanço na elaboração <strong>da</strong>versão final <strong>da</strong> Proposta de Reorganização <strong>da</strong>Rede de Assistência à Saúde <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, inicia<strong>da</strong> em2005. Tal proposta é subsidia<strong>da</strong> por estu<strong>do</strong>s deperfil epidemiológico e demográfico <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,estu<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de saúde <strong>da</strong> populaçãoe <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des existentes, capaci<strong>da</strong>des instala<strong>da</strong>s,nível de resolutivi<strong>da</strong>de, etc. Foram considera<strong>do</strong>s,ain<strong>da</strong>, os protocolos estabeleci<strong>do</strong>s no Guia deProtocolos de Saúde <strong>da</strong> Atenção Básica e oscritérios e normas estabeleci<strong>do</strong>s nas portariasministeriais específicas. A proposta deverá serapresenta<strong>da</strong> ao Comitê Gestor <strong>da</strong> SESAB paraanálise e deliberações para a sua implantação.As redes de oncologia e gestação de alto riscoencontram-se em processo de implantação ouimplementação, e as redes de neurologia eoftalmologia em processo de discussão eelaboração.A rede de oncologia tem por finali<strong>da</strong>de odesenvolvimento de ações de promoção,prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitaçãoe cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s paliativos em oncologia a seremdesenvolvi<strong>da</strong>s em to<strong>da</strong>s as macrorregiõesassistenciais de saúde. O Plano Estadual deAtenção Oncológica, elabora<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong>diagnóstico <strong>da</strong> atenção Oncológica no Esta<strong>do</strong> –que identificou o fluxo de procedência de 14.442pacientes atendi<strong>do</strong>s em 2005 – e de discussões<strong>do</strong>s critérios e parâmetros defini<strong>do</strong>s pela Portaria<strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Saúde – MS, encontra-se emfase de elaboração e deverá ser encaminha<strong>do</strong> aoMS/Instituto Nacional <strong>do</strong> Câncer/Inca, ain<strong>da</strong> esteano para análise e credenciamento/habilitação<strong>do</strong>s novos serviços. A proposta prevê aimplantação de sete Centros de Alta Complexi-


220RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA<strong>da</strong>de em Oncologia – Cacons (cinco em Salva<strong>do</strong>re <strong>do</strong>is em Itabuna) e cinco Uni<strong>da</strong>des de AltaComplexi<strong>da</strong>de em Oncologia – Unacons (quatroem Salva<strong>do</strong>r e uma em Vitória <strong>da</strong> Conquista).A rede de gestação de alto risco encontra-seestrutura<strong>da</strong> com quatro uni<strong>da</strong>des secundárias –em Salva<strong>do</strong>r, Barreiras, Guanambi e Itabuna – equatro terciárias – em Salva<strong>do</strong>r, Feira de Santana,Itabuna e Vitória <strong>da</strong> Conquista – já habilita<strong>da</strong>spelo MS. A proposta prevê a reestruturação demais 20 uni<strong>da</strong>des secundárias e quatro terciárias.A <strong>Bahia</strong> elegeu como Políticas Especiais de Saúdeas áreas estratégicas de Oncologia, Igual<strong>da</strong>deRacial, Saúde Mental e Assistência às Pessoascom Deficiência. As diretrizes destas políticassão: promover a articulação inter e intra-setorialpara a garantia de uma ação governamentalintegra<strong>da</strong>, mobilizar os diferentes segmentos <strong>da</strong>socie<strong>da</strong>de com vistas ao estabelecimento deparcerias e a divulgação <strong>da</strong>s leis que garantam osdireitos <strong>da</strong> população alvo.As ações volta<strong>da</strong>s para a redução <strong>da</strong>s desigual<strong>da</strong>desraciais têm ênfase na população negra,especialmente no acompanhamento <strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>resde <strong>do</strong>ença falciforme. A SESAB participouGrupo de Trabalho Executivo para a elaboração<strong>do</strong> Plano Estadual de Políticas de Promoção <strong>da</strong>Igual<strong>da</strong>de Racial, juntamente com outras<strong>Secretaria</strong>s de <strong>Governo</strong>, órgãos não governamentaise universi<strong>da</strong>des.A <strong>Bahia</strong> aderiu à Política Nacional para Hospitaisde Pequeno Porte (HPP), ten<strong>do</strong> elabora<strong>do</strong> eencaminha<strong>do</strong> à CIB-Ba, para aprovação, oscritérios para a adesão <strong>do</strong>s municípios.Atualmente 95 municípios estão aptos à adesão,onde 32 já foram homologa<strong>do</strong>s pelo Ministério<strong>da</strong> Saúde, encontran<strong>do</strong>-se em fase de contratualização,e 17 encontram-se em fase deanálise.O Cartão Nacional de Saúde – Cartão SUS,tem como objetivo a modernização <strong>do</strong>sinstrumentos de gerenciamento <strong>da</strong> atenção àsaúde. A partir <strong>do</strong> ca<strong>da</strong>stramento e <strong>da</strong> emissão<strong>do</strong> Cartão, é possível identificar o usuário emto<strong>do</strong>s os seus contatos com o SUS e acompanhara sua evolução dentro <strong>do</strong> sistema, comefeitos na atenção individual e no planejamento<strong>da</strong>s ações de saúde.Foi atualiza<strong>da</strong> a situação <strong>do</strong> Cartão Nacional deSaúde nos 417 municípios, coletan<strong>do</strong>-se <strong>da</strong><strong>do</strong>ssobre técnicos responsáveis, principais dificul<strong>da</strong>des,treinamentos realiza<strong>do</strong>s, atualização de base de<strong>da</strong><strong>do</strong>s e novas versões instala<strong>da</strong>s. A <strong>Bahia</strong> tem80% <strong>do</strong> ca<strong>da</strong>stro de usuários <strong>do</strong> Cartão SUSrealiza<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que 312 municípios atingiram ameta proposta pelo Ministério <strong>da</strong> Saúde deca<strong>da</strong>strar, no mínimo, 60% <strong>do</strong>s usuários.O Sistema Cartão Nacional de Saúde – SCNS,para a área de Assistência Farmacêuticaencontra-se em fase de implementação noHospital Ana Nery, este servin<strong>do</strong> como uni<strong>da</strong>de<strong>do</strong> projeto-piloto.Na área <strong>da</strong> administração de recursoshumanos, foi <strong>da</strong><strong>da</strong> ênfase à coordenação,supervisão, controle e avaliação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des deadministração de recursos humanos, e aelaboração <strong>da</strong> política, planejamento, gestão eregulação <strong>do</strong> trabalho em saúde.


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia221Encontra-se em execução um projeto derevitalização <strong>do</strong>s mecanismos de gestão derecursos humanos <strong>da</strong> SESAB, almejan<strong>do</strong> oaperfeiçoamento <strong>da</strong>s práticas de administraçãode pessoal através de capacitações e incorporaçãotecnológica pertinente à atuali<strong>da</strong>de.Convoca<strong>do</strong>s 1.938 concursa<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s 2.507 vagasofereci<strong>da</strong>s no Concurso Público realiza<strong>do</strong> em2005 <strong>da</strong>n<strong>do</strong> continui<strong>da</strong>de à proposta defortalecer o aprimoramento <strong>do</strong>s serviços públicosde saúdeFoi realiza<strong>do</strong> Seminário Introdutório "Conhecen<strong>do</strong>a SESAB" para to<strong>do</strong>s os servi<strong>do</strong>res recémcontrata<strong>do</strong>sDurante o ano de 2006 o processo depublicização <strong>do</strong>s Hospitais <strong>do</strong>s municípios deAlagoinhas, Hospital Regional Dantas Bião, eBarreiras, Hospital <strong>do</strong> Oeste, foi acompanha<strong>do</strong> eos resulta<strong>do</strong>s foram positivos: to<strong>do</strong>s os itens <strong>do</strong>Contrato de Gestão foram segui<strong>do</strong>s e houvenegociações que favoreceram a permanência deuma parte <strong>do</strong> quadro <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res lota<strong>do</strong>s nosreferi<strong>do</strong>s hospitais.Descentralização eRegionalização <strong>do</strong>s Serviçosde Saúdeanálise demográfica, na capaci<strong>da</strong>de instala<strong>da</strong> deserviços de saúde e levan<strong>do</strong> em conta o fluxo<strong>do</strong>s usuários a esses serviços, definin<strong>do</strong> duasconfigurações territoriais denomina<strong>da</strong>s Macrorregiõese Microrregiões de Saúde.O PDR traz consigo três importantes pilares parasua implementação: a programação pactua<strong>da</strong> eintegra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s ações de média e alta complexi<strong>da</strong>deambulatorial e hospitalar, a organização <strong>da</strong>s redesassistenciais de saúde e a implantação <strong>do</strong>s sistemasmicrorregionais de saúde.Em relação à implantação <strong>do</strong>s sistemasmicrorregionais de saúde observa-se um avançoem 2006 destacan<strong>do</strong>-se:• A sensibilização <strong>do</strong>s gestores municipais desaúde, como elementos integrantes <strong>do</strong>processo de construção <strong>do</strong> sistemamicrorregional de saúde, assegura<strong>do</strong> nosseminários <strong>do</strong> Projeto Mais Saúde <strong>Bahia</strong>realiza<strong>do</strong>s nas oito Macrorregiões de Saúde.Além desses seminários, outro espaçoimportante foi o Seminário de Fortalecimento<strong>da</strong> Gestão Regionaliza<strong>da</strong> de Saúde naMacrorregião Extremo Sul, em abril de 2006;• A proposta para reestruturação organizacional<strong>da</strong>s Dires;• A construção de uma meto<strong>do</strong>logia apropria<strong>da</strong>Ten<strong>do</strong> em vista a descentralização políticoadministrativa,a <strong>Bahia</strong> conta hoje com 34municípios habilita<strong>do</strong>s na Gestão Plena <strong>do</strong>Sistema Municipal – GPSM (Mapa5). Esteprocesso de descentralização <strong>da</strong> atenção à saúdeno Esta<strong>do</strong>, avançou com o Plano Diretor deRegionalização – PDR, elabora<strong>do</strong> com base napara a capacitação/assistência técnica <strong>do</strong>sgestores municipais e técnicos <strong>da</strong>s Dires; e• Constituição de nove Comissões IntergestoresBipartite – CIB Macrorregionais deSaúde, com previsão para conclusão <strong>do</strong>processo de implantação até o final deste ano.


222RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAQuanto à programação pactua<strong>da</strong> e integra<strong>da</strong> <strong>da</strong>sações de média e alta complexi<strong>da</strong>de ambulatoriale hospitalar (PPI), destacamos a sua revisão emto<strong>da</strong>s as Macrorregiões de Saúde. Nesta revisãoforam utiliza<strong>do</strong>s os mesmos critérios a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>sem 2003, de acor<strong>do</strong> com definição <strong>da</strong> CIB <strong>Bahia</strong>,reforçan<strong>do</strong> em ca<strong>da</strong> município <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> o ajustena alocação de recursos financeiros para as açõesdesse nível de complexi<strong>da</strong>de.Auditoria SUS/<strong>Bahia</strong>A Auditoria <strong>do</strong> SUS/<strong>Bahia</strong> através <strong>da</strong>s auditoriasrealiza<strong>da</strong>s no âmbito <strong>do</strong> Sistema Estadual deSaúde, verificou a adequação, a resolubili<strong>da</strong>de ea quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s procedimentos e serviços desaúde disponibiliza<strong>do</strong>s à população buscan<strong>do</strong> amelhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> atenção à saúde e omelhor uso <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong> SUS, consideran<strong>do</strong>-se


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia223a sua competência para a apreciação e julgamento<strong>do</strong>s atos, despesas, investimentos e obrigaçõesverifica<strong>do</strong>s no Sistema Único de Saúde.No ano de 2006, até o mês de setembro, aAuditoria <strong>do</strong> SUS/<strong>Bahia</strong> realizou 1.759 auditoriasno Sistema Estadual de Saúde, sen<strong>do</strong> 1.691auditorias de serviços e 68 auditorias de gestão,ultrapassan<strong>do</strong> em 62,7% a meta proposta queestabeleceu a realização de 1.081 auditorias(gestão e serviços).As ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Auditoria SUS/BA são desencadea<strong>da</strong>sconforme a programação pré-estabeleci<strong>da</strong>e/ou segun<strong>do</strong> denúncias e solicitaçõesexternas ao âmbito <strong>da</strong> Auditoria. As auditoriasrealiza<strong>da</strong>s resultaram em recomen<strong>da</strong>ções deadequações <strong>do</strong>s serviços e sistemas municipaisde saúde às normas estabeleci<strong>da</strong>s pelo SUS,incluin<strong>do</strong> medi<strong>da</strong>s e penali<strong>da</strong>des de acor<strong>do</strong> como grau de distorções aponta<strong>da</strong>s tais como,suspensão e devolução de recursos. Um total de831 <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des audita<strong>da</strong>s foram notifica<strong>da</strong>s,sen<strong>do</strong> aplica<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s administrativas/penali<strong>da</strong>desem 160 enti<strong>da</strong>des. O Gráfico 32 apresentao percentual <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e penali<strong>da</strong>des recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s.Controle e Avaliação <strong>do</strong>sServiços de SaúdeControlar e avaliar as ações e serviços <strong>do</strong> SUSinclui o ca<strong>da</strong>stramento e credenciamento <strong>do</strong>sestabelecimentos que prestam serviços ao SUS,a coordenação <strong>do</strong> processo de Autorização deInternação Hospitalar – AIH e Autorização deProcedimentos de Alta Complexi<strong>da</strong>de – Apac, oprocessamento <strong>da</strong>s faturas, o monitoramento <strong>da</strong>produção <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des de Saúde e <strong>do</strong>smunicípios, a avaliação e a coordenação <strong>do</strong>sencaminhamentos <strong>do</strong>s pacientes para TratamentoFora <strong>do</strong> Domicílio – TFD.


224RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAEm 2006, foram ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s um total de 1.672Uni<strong>da</strong>des de Saúde, incluin<strong>do</strong> assistência penitenciária,perfazen<strong>do</strong> 52,3% <strong>da</strong> meta estabeleci<strong>da</strong>para o ano. A partir desta atualização, foramgera<strong>do</strong>s 619 códigos para as novas uni<strong>da</strong>desinseri<strong>da</strong>s no Ca<strong>da</strong>stro Nacional de Estabelecimentosde Saúde – Cnes, e realiza<strong>da</strong>s 111 exclusõesde estabelecimentos junto ao Banco de Da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>Sistema Único de Saúde – Datasus (uni<strong>da</strong>desinativas). Foram credencia<strong>do</strong>s e incluí<strong>do</strong>s, noperío<strong>do</strong> cita<strong>do</strong>, 138 novos serviços em estabelecimentosde saúde no SUS.Foram habilita<strong>do</strong>s no MS serviços de AltaComplexi<strong>da</strong>de, 17 Uni<strong>da</strong>des de Terapia RenalSubstitutiva, 68 Centros de Atenção Psicossocial –Caps, três Uni<strong>da</strong>des de Atenção à Saúde Auditiva,sete Uni<strong>da</strong>des de Assistência em Cardiologia, 27Centros de Especiali<strong>da</strong>des O<strong>do</strong>ntológicas – CEO e109 leitos de UTI. Estão ain<strong>da</strong> aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong> habilitaçãojunto ao MS os serviços de alta complexi<strong>da</strong>de<strong>da</strong> área de oncologia, ortopedia e UTI.Está em fase de conclusão a pesquisa <strong>do</strong>Programa Nacional de Avaliação <strong>do</strong>s Serviços deSaúde, onde 611 estabelecimentos foramavalia<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> 145 uni<strong>da</strong>des no município deSalva<strong>do</strong>r e 466 uni<strong>da</strong>des no interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Com o objetivo de aumentar a autonomia <strong>do</strong>gestor estadual no controle <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>deshospitalares, foi Implanta<strong>do</strong> o MóduloAutoriza<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Sistema de InformaçõesHospitalares Descentraliza<strong>do</strong> – SIHD, no nívelcentral <strong>da</strong> SESAB.forneci<strong>da</strong>s 1.498 passagens aéreas e terrestres,com um investimento de R$ 1,6 milhão, favorecen<strong>do</strong>749 indivíduos (380 pacientes, 361 acompanhantese oito <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res). Estes produtosatendem a 45,3% <strong>da</strong> meta para estabeleci<strong>da</strong> paraeste ano. As Dires realizaram visitas técnicas a 412municípios para aplicação de questionários com oobjetivo de diagnóstico e monitoramento <strong>do</strong> TFDmunicipal no Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>.A SESAB também investiu na capacitação deprofissionais e gestores municipais, a fim deinstrumentalizá-los para a implantação e/ouimplementação de ativi<strong>da</strong>des relaciona<strong>da</strong>s aocontrole <strong>do</strong>s serviços de saúde. Para tanto foramrealiza<strong>do</strong>s os seguintes eventos:• Oficinas de trabalho para elaboração <strong>do</strong>sprojetos relaciona<strong>do</strong>s à Política Nacional deCirurgias Eletivas de Média Complexi<strong>da</strong>de,com a participação de 327 profissionais de 255municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>;• Treinamento para Emissão de AIH/Apac Oncoe Caps, com a participação de 58 municípios;• Treinamento para ca<strong>da</strong>stramento e credenciamentode uni<strong>da</strong>des de saúde para os oitomunicípios recém admiti<strong>do</strong>s em Gestão Plena<strong>do</strong> Sistema de Saúde; e• Oficinas de trabalho para implantação <strong>da</strong>Política Nacional de Reestruturação eContratualização <strong>do</strong>s Hospitais Filantrópicos.Sistemas Regulatórios deServiços de SaúdeEm relação às ações para viabilização <strong>do</strong>Tratamento Fora <strong>do</strong> Domicílio – TFD, foramOs investimentos na área <strong>da</strong> Regulação <strong>da</strong>Assistência vêm <strong>da</strong>n<strong>do</strong> ênfase à garantia <strong>do</strong> acesso


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia225universal e igualitário aos serviços de saúde e aatenção integral e qualifica<strong>da</strong> aos usuários <strong>do</strong> SUS,de acor<strong>do</strong> com as suas necessi<strong>da</strong>des.Em 2006, a Central Estadual de Regulação – CER,regulou 65 uni<strong>da</strong>des de saúde, entre solicitantes eexecutantes, 5.189 leitos e realizou 140.595atendimentos. Vale ain<strong>da</strong> ressaltar que 39,1% <strong>do</strong>satendimentos realiza<strong>do</strong>s pela CER foramorigina<strong>do</strong>s de chama<strong>do</strong>s <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Osavanços ocorri<strong>do</strong>s desde a sua implantação em2003 podem ser observa<strong>do</strong>s na Tabela 30.Por ser um grande observatório <strong>do</strong> sistema, a CERevidenciou áreas de estrangulamento na oferta dealguns serviços como neuroclínica, cirurgianeurológica, cirurgia cardíaca (adulto e infantil),atendimento à gestante de alto risco, UTI,oncologia, atendimento a queima<strong>do</strong>s e clinicamédica. Estes <strong>da</strong><strong>do</strong>s serviram para subsidiar osgestores na reprogramação <strong>da</strong>s ações de saúde,levan<strong>do</strong> à construção e ampliações de leitos eserviços em alguns municípios pólo demicrorregião, visan<strong>do</strong> a desconcentração deserviços e evitan<strong>do</strong> assim deslocamentos desnecessáriospara a Capital.EDUCAÇÃO PERMANENTEEM SAÚDEVisan<strong>do</strong> a melhoria permanente <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>sserviços públicos de saúde a SESAB, através <strong>da</strong>Escola Estadual de Saúde Pública ProfessorFrancisco Peixoto de Magalhães Neto – EESP, e <strong>da</strong>Escola de Formação Técnica em Saúde ProfessorJorge Novis – EFTS, elaborou e/ou executouativi<strong>da</strong>des educativas para profissionais <strong>do</strong> SUS.Estas ativi<strong>da</strong>des concentraram-se na Formação deEspecialistas, na Formação de Profissionais de NívelTécnico em Saúde, no Projeto de Incentivo àParticipação Popular e Controle Social através <strong>da</strong>Capacitação de Conselheiros Estaduais e Municipaisde Saúde, na capacitação <strong>do</strong>s profissionais<strong>da</strong>s Emergências e Uni<strong>da</strong>des de Terapia Intensiva –UTI, e na capacitação de profissionais de níveltécnico.TABELA 3 0CER - REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDEBAHIA, 2003 - 2006VARIAÇÃO (%)DISCRIMINAÇÃO 2003 2004 2005 2006* 2003-2006Leito regula<strong>do</strong> 329 2.419 4.639 5.189 1.477Uni<strong>da</strong>de regula<strong>da</strong> 14 37 57 65 364,3Atendimento realiza<strong>do</strong> 13.598 48.289 137.458 140.595 933,9PROFISSIONAL EM ATUAÇÃOMédico - Regulação 7 31 54 52 642,9Médico - Ambulância 7 14 21 18 157,1VEÍCULO ADQUIRIDOAmbulância simples 14 19 21 21 50Ambulância UTI 2 2 3 5 150Fonte: SESAB/CER,(*)<strong>da</strong><strong>do</strong>s parciais coleta<strong>do</strong>s até setembro de 2006


226RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAA regulação de leitos hospitalares vem sen<strong>do</strong>expandi<strong>da</strong> de forma a contemplar to<strong>do</strong>s os leitos<strong>da</strong>s macrorregiões Nordeste, Extremo Sul e Norteno ano de 2006, atingin<strong>do</strong> as outras regiões atéo fim de 2007 de mo<strong>do</strong> a assegurar este benefícioa to<strong>da</strong> a população baiana. Vale ain<strong>da</strong> ressaltarque 39,1% <strong>do</strong>s atendimentos realiza<strong>do</strong>s pela CERforam origina<strong>do</strong>s de chama<strong>do</strong>s <strong>do</strong> interior <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>Destaca-se a melhoria no índice de resolutivi<strong>da</strong>de<strong>da</strong> CER, que alcançou 89% o que demonstra oinvestimento <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> na organizaçãoe gestão <strong>do</strong> Sistema Estadual de SaúdeEscola Estadual de SaúdePública – EESPFormação de Especialistas para o SUS – Emparceria com a Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> eFun<strong>da</strong>ção <strong>Bahia</strong>na para o Desenvolvimento <strong>da</strong>sCiências, foram inicia<strong>do</strong>s os cursos de Especializaçãoem Educação e Saúde, direciona<strong>do</strong>s para ostécnicos <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de referência, hospitaispúblicos e escolas de saúde; o de Especializaçãoem Saúde <strong>da</strong> Família, para supervisores e coordena<strong>do</strong>res<strong>do</strong> PACS/PSF <strong>da</strong> Macrorregião Nordeste<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> e técnicos <strong>da</strong> SESAB; o de Especializaçãoem Gerontologia, para técnicos <strong>do</strong> programa desaúde <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so e <strong>do</strong> Centro de Referência eAtenção à Saúde <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so.Dentre as especializações ofereci<strong>da</strong>s destaca-seo Programa de Residência Médica e Multiprofissional.A Residência Médica é um programaprioritário <strong>do</strong> <strong>Governo</strong>, juntamente comoutras residências em áreas profissionais desaúde. O Esta<strong>do</strong> investiu, até o mês desetembro, R$ 8 milhões para pagamento <strong>da</strong>s 611bolsas concedi<strong>da</strong>s anualmente, sen<strong>do</strong> 532 emresidência médica e 79 em outras áreas profissionais.A oferta <strong>da</strong> residência para profissionais nãomédicos é estratégica para a implantação de ummodelo assistencial volta<strong>do</strong> para a vigilância epromoção <strong>da</strong> saúde, com foco na atenção básica.Para tanto, foram ofereci<strong>da</strong>s 79 bolsas na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>demultiprofissional com área de concentraçãoem Saúde <strong>da</strong> Família e para os programas deenfermagem em UTI, fisioterapia pneumofuncional,psicologia clínica, nutrição e o<strong>do</strong>ntologia.Projeto de Incentivo à Participação Populare Controle Social <strong>do</strong> SUS – Com o objetivode capacitar conselheiros estaduais e municipais desaúde e agentes sociais no acompanhamento,avaliação e deliberação <strong>da</strong> política e ações <strong>do</strong> setorsaúde, foram capacita<strong>do</strong>s 376 conselheiros <strong>do</strong>smunicípios de Santo Amaro, Nova Itarana, SãoJosé de Jacuípe, Serrolândia, Capim Grosso,Várzea <strong>do</strong> Poço, Ourolândia, Glória, Abaré,Macarani, Ibicuí, Nova Ibiá, Itamari, Lagoa Real, Rio<strong>do</strong> Antônio, Laje, Amargosa, Bruma<strong>do</strong>, Seabra,Piatã, Teixeira de Freitas e Pau Brasil e realiza<strong>do</strong>,em Salva<strong>do</strong>r, curso para 68 monitores de to<strong>da</strong>s asDires. Com recursos <strong>do</strong> Pólo de EducaçãoPermanente <strong>da</strong> Macro Nordeste, foram capacita<strong>do</strong>s59 facilita<strong>do</strong>res de 55 municípios <strong>da</strong> MacroNordeste para atuarem no processo de monitoria<strong>do</strong>s conselhos municipais de saúde.Também foi implanta<strong>do</strong> o Projeto Multiplica SUS,<strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Saúde, cria<strong>do</strong> com o objetivo deproporcionar um conhecimento básico ehomogêneo <strong>do</strong> SUS entre a população. Realiza<strong>da</strong>a adequação <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> e a meto<strong>do</strong>logiaproblematiza<strong>do</strong>ra e duas oficinas de Sensibilização


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia227e Mobilização de Lideranças Comunitárias nosmunicípios de Santo Antônio de Jesus (40participantes) e de Juazeiro (40 participantes), ondefoi dissemina<strong>do</strong> o entendimento <strong>do</strong> SUS comomodelo legalmente constituí<strong>do</strong>, seu processo deconstrução, seus avanços e dificul<strong>da</strong>des.Programa de Educação Continua<strong>da</strong> emTerapia Intensiva – Pecti – Foram capacita<strong>do</strong>s1.239 profissionais <strong>da</strong>s emergências e UTI's <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. Para <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong>de às açõeseducativas para esta importante área de assistência,foi cria<strong>do</strong> recentemente pela SESAB o Programade Capacitação Intrahospitalar em Urgência eEmergência, cujo objetivo é capacitar recursoshumanos para reconhecer, diagnosticar e conduziras principais situações de atendimento deurgências/emergências de forma rápi<strong>da</strong> e eficaz.Foram também capacita<strong>do</strong>s 27 profissionais recémcontrata<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> Concurso Público paraatuar nas emergências <strong>do</strong> Hospital Geral RobertoSantos e <strong>do</strong> Hospital Ernesto Simões Filho.Pólos de Educação Permanente em Saúde– Foram implanta<strong>do</strong>s na <strong>Bahia</strong> com o propósito deordenar os recursos humanos para o SUS a nível<strong>da</strong> gestão e <strong>da</strong> formação/capacitação. Foramimplanta<strong>do</strong>s Pólos nas sete macro regiões desaúde, ou seja, Extremo Sul (Eunápolis), Su<strong>do</strong>este(Vitória <strong>da</strong> Conquista), Centro Leste (Feira deSantana), Nordeste (Salva<strong>do</strong>r), Norte (Juazeiro),Sul 1 (Itabuna e Ilhéus) e Sul 2 (Jequié).Em relação às capacitações apoia<strong>da</strong>s pelos PólosLocorregionais destacam-se aquelas direciona<strong>da</strong>spara os técnicos de Equipes <strong>da</strong> Saúde de Família,sen<strong>do</strong> capacita<strong>do</strong> mais de 5.400 técnicos, noquadriênio 2003-2006. Destes, 462 foramtreina<strong>do</strong>s até setembro de 2006.Revista Baiana de Saúde Pública – A revistavem geran<strong>do</strong> grande notorie<strong>da</strong>de com aincorporação de editores associa<strong>do</strong>s de diversosEsta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil. Em 2006, foram publica<strong>da</strong>s duasedições com três mil exemplares ca<strong>da</strong> e foiformaliza<strong>do</strong> convênio de cooperação em informáticacientífica e técnica com a Bireme/Opas, fortalecen<strong>do</strong>a sua política editorial que visa disseminar,no cenário nacional, a produção técnicocientífica<strong>da</strong> área de serviços de saúde.Comitê de Ética em Pesquisa <strong>da</strong> SESAB –Implanta<strong>do</strong> e estrutura<strong>do</strong> desde 2004 dentro <strong>da</strong>snormas <strong>da</strong> Comissão Nacional de Ética emPesquisa destacamos, desde a sua implantação, aanálise e avaliação de 143 projetos de pesquisa.Escola de Formação Técnica emSaúde – EFTSO processo de educação profissional de nívelmédio desenvolvi<strong>do</strong> através <strong>da</strong> Escola deFormação Técnica em Saúde Prof. Jorge Novis –EFTS, vem se constituin<strong>do</strong> numa alternativa paraenfrentar o desafio <strong>da</strong> baixa qualificação profissional<strong>da</strong> força de trabalho de nível médio <strong>do</strong> SUS na<strong>Bahia</strong>, priorizan<strong>do</strong>, portanto os trabalha<strong>do</strong>res queatuam sem habilitação e/ou qualificação específica.A Tabela 31 apresenta o total de trabalha<strong>do</strong>rescapacita<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> 2003-2006, ressalte-seque 2.155 profissionais encontram-se em fase deformação.Para o desenvolvimento <strong>do</strong>s cursos, a EFTSpromove a capacitação/atualização <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes,faz a supervisão local e <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de produçãode serviços, além <strong>da</strong> coordenação pe<strong>da</strong>gógica <strong>do</strong>s


228RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIATABELA 3 1CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA NÍVEL TÉCNICOBAHIA, 2003-2006TÉCNICO CAPACITADOESPECIFICAÇÃO 2003 2004 2005 2006(*) TOTALCurso Técnico de Enfermagem 636 481 231 184 1.532Curso Técnico de Higiene Dental 24 116 140Curso de Auxiliar de Enfermagem 1.938 705 482 403 3.528Curso de Qualificação em Ações Básicas deVigilância Sanitária e Ambiental – Visam** 111 274 33 418Curso de Formação de Agentes Locais de Vigilânciaem Saúde – Proformar*** 76 674 827 1.577Curso de Qualificação Básica para AgentesComunitários de Saúde 267 211 74 552Curso de Qualificação Profissional TécnicoAtendente de Consultório Dentário 27 12 39Curso de Qualificação Profissional para AgentesIndígenas de Saúde**** 103 103TOTAL 2.868 1.584 1.759 1.678 7.889Fonte: SESAB/Superh/Efts(*) Da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s até setembro(**) Parceria Suvisa/Divisa/Efts(***) Parceria MS/Funasa/Fiocruz/Efts(****) Parceria MS/Funasa/Eftscursos, possibilitan<strong>do</strong> assim a adequação <strong>do</strong>srecursos humanos, tecnológicos e gerenciais,condições essenciais para o adequa<strong>do</strong> desempenho<strong>do</strong>s projetos educativos e o cumprimento<strong>da</strong> missão institucional <strong>da</strong> Escola. Foram realiza<strong>da</strong>s20 Capacitações Técnico – Pe<strong>da</strong>gógicas para 774<strong>do</strong>centes de 128 municípios que atuarão naformação técnica <strong>do</strong>s Agentes Comunitários deSaúde, <strong>do</strong>s Técnicos em Higiene Dental e <strong>do</strong>sTécnicos de Enfermagem.A participação de técnicos <strong>da</strong> EFTS como <strong>do</strong>centesmultiplica<strong>do</strong>res também vem se <strong>da</strong>n<strong>do</strong> no âmbito<strong>da</strong> saúde indígena. Em 2006, <strong>do</strong>is profissionais <strong>da</strong>Escola atuaram na capacitação pe<strong>da</strong>gógica, técnicae antropológica ministra<strong>da</strong> para 24 profissionais(enfermeiros, o<strong>do</strong>ntólogos, assistentes sociais epe<strong>da</strong>gogos) que atuam como <strong>do</strong>centes no Cursode Qualificação Profissional de Agentes Indígenasde Saúde, financia<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>da</strong>Saúde/Funasa e com certificação através <strong>da</strong> EFTS.Quanto às ativi<strong>da</strong>des internas para aperfeiçoamento<strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> Escola, foram realiza<strong>da</strong>s, dentre outras,quatro importantes oficinas de trabalho:• Preparação de 26 participantes <strong>da</strong> equipe técnicaque irá desenvolver o projeto de pesquisa emparceria com o Ministério <strong>da</strong> Saúde intitula<strong>do</strong> "Arelação teoria e prática na formação e nosprocessos de trabalho <strong>do</strong> técnico em saúde:desafios de um projeto político-pe<strong>da</strong>gógicoorienta<strong>do</strong> pela integração ensinoserviço";• Atualização <strong>do</strong> Projeto Político Pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong>Escola;• Preparação de 42 técnicos <strong>da</strong> EFTS para aelaboração de currículos por Competência;e• Atualização Pe<strong>da</strong>gógica para 13 <strong>do</strong>centes <strong>da</strong>área <strong>da</strong> enfermagem lota<strong>do</strong>s na Escola.INFORMAÇÃO EM SAÚDEOs Sistemas de Informação em Saúde – SIS, têmcomo principal objetivo melhorar a quali<strong>da</strong>de e


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia229ampliar a cobertura <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s na redede serviços de saúde <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, bem como adivulgação de informações para gestores <strong>do</strong>sdiversos níveis de gestão e para demais usuários.To<strong>do</strong>s os processos e produtos visam subsidiar oplanejamento, a programação e a avaliação <strong>da</strong>sações e ativi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> setor saúde.Nestes últimos anos o investimento nesta áreavem se refletin<strong>do</strong> na melhoria quantitativa equalitativa <strong>da</strong>s informações relativas a alguns <strong>do</strong>ssistemas de informação de base populacional:Sistema de Informação sobre Nasci<strong>do</strong>s Vivos –Sinasc, Sistema de Informação de Agravos deNotificação – Sinan e Sistema de Informação sobreMortali<strong>da</strong>de – SIM, e pode ser avalia<strong>da</strong> através <strong>do</strong>sseguintes resulta<strong>do</strong>s:• Aumento <strong>da</strong>s notificações no SIM manten<strong>do</strong>-seem torno <strong>do</strong>s 70% <strong>da</strong> notificação <strong>do</strong>s óbitosestima<strong>do</strong>s para o Esta<strong>do</strong> e redução <strong>da</strong>proporção <strong>da</strong>s mortes por causas mal defini<strong>da</strong>sde 11,8% entre 2000 e 2005 – esta reduçãopode indicar o impacto <strong>da</strong>s açõesdesenvolvi<strong>da</strong>s especialmente na divulgação <strong>da</strong>importância <strong>do</strong> preenchimento correto <strong>da</strong>declaração de óbito – DO por parte <strong>do</strong>sprofissionais médicos;• Redução de 48% entre 2004 e 2005 <strong>da</strong>proporção <strong>do</strong>s óbitos de causa indetermina<strong>da</strong>,no grupo <strong>da</strong>s causas externas, como resulta<strong>do</strong>de investigação <strong>da</strong>s fontes de informações <strong>da</strong>smortes violentas e correção <strong>da</strong> causa básicadeste tipo de morte; e• Decréscimo de 50% <strong>do</strong> percentual de "seminformação" sobre a situação de encerramento<strong>do</strong>s casos de tuberculose, passan<strong>do</strong> de 14%em 2002, para 7% em 2005, demonstran<strong>do</strong>uma melhoria <strong>do</strong>s registros deste indica<strong>do</strong>rseleciona<strong>do</strong> para avaliar a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>sinformações <strong>do</strong> Sinan.As ativi<strong>da</strong>des e eventos desenvolvi<strong>do</strong>s em 2006para a melhoria quantitativa e qualitativa <strong>do</strong>s SIS,bem como para promover o uso <strong>da</strong>s informaçõesproduzi<strong>da</strong>s, incluem:• Análise e avaliação <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res <strong>da</strong> AtençãoBásica relaciona<strong>do</strong>s à Vigilância Epidemiológica,como também <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res de saúde queintegram o Projeto Saúde <strong>Bahia</strong> segun<strong>do</strong> município,micro e macrorregiões <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, subsidiara missão de meio termo <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> projeto;• Subsídio à elaboração <strong>do</strong> Termo de Referênciapara Pesquisa, visan<strong>do</strong> conhecer a magnitude<strong>da</strong>s mortali<strong>da</strong>des materna e infantil e avaliar arede obstétrica e neonatal no Esta<strong>do</strong>;• Elaboração de projeto de pesquisa para avaliara atenção ao pré-natal;• Elaboração de diagnósticos sobre a situação dealguns agravos no Esta<strong>do</strong> para compor o<strong>do</strong>cumento que abrange as Redes Assistenciais<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>;• Elaboração de diagnóstico sobre a situação desaúde para as oito macrorregiões <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,visan<strong>do</strong> subsidiar o projeto Mais Saúde <strong>Bahia</strong> eelaboração de perfis epidemiológicos demunicípios, para apoiar os semináriosmunicipais <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> projeto;• Publicação de um Anuário Estatístico e <strong>do</strong>sIndica<strong>do</strong>res Sociais e de Saúde;• Disponibilização na homepage <strong>da</strong> Sesab <strong>do</strong>Sistema de Informação Eletrônica em Saúde,com conclusão prevista para dezembropróximo;• Realização de eventos nas Diretorias Regionaisde Saúde – Dires, e <strong>Secretaria</strong>s Municipais deSaúde visan<strong>do</strong> a melhoria <strong>do</strong>s sistemas de


230RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAinformação SIM, Sinasc e Sinan: realização deseminários para avaliar os sistemas de informaçãoe a situação de saúde <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>; realizaçãode supervisão em 13 <strong>da</strong>s 31 Dires; implantação<strong>do</strong> Sinan/NET e treinamento <strong>do</strong>s técnicos paraa operacionalização <strong>do</strong> mesmo; treinamento de22 <strong>da</strong>s 31 Dires, para a implantação <strong>da</strong> versãoWeb <strong>do</strong> SIM e Sinasc; treinamento sobresistemas de informação para profissionaisresponsáveis pela sua operacionalização em oitomunicípios e duas Dires.OUVIDORIAA Ouvi<strong>do</strong>ria SESAB/SUS, implanta<strong>da</strong> em 2004, éum instrumento de comunicação ágil e democráticoque tem por finali<strong>da</strong>de assegurar ao ci<strong>da</strong>dãousuário <strong>do</strong> SUS e aos servi<strong>do</strong>res <strong>da</strong> saúde, o direitoe a oportuni<strong>da</strong>de de participar <strong>da</strong> Gestão Pública,através de sugestões, reclamações, denúncias,solicitações e elogios, propician<strong>do</strong> maior visibili<strong>da</strong>de<strong>da</strong> rede, a identificação de eventuais distorçõese implementação de mu<strong>da</strong>nças para amelhoria <strong>da</strong> assistência à saúde, contribuin<strong>do</strong> parao fortalecimento <strong>do</strong> SUS/<strong>Bahia</strong>.Em 2006, de janeiro a setembro, a Rede SESAB/SUS acolheu 2.369 manifestações, através <strong>do</strong>Sistema Geral de Ouvi<strong>do</strong>ria – SGO e <strong>do</strong> Ouvi<strong>do</strong>rSUS/MS aumentan<strong>do</strong> em quase 100% o númerode manifestações recebi<strong>da</strong>s em 2005, resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong>ampliação <strong>da</strong> rede, facilitan<strong>do</strong> o acesso <strong>do</strong> ci<strong>da</strong>dãoa este canal de comunicação democrático,legitiman<strong>do</strong> a garantia <strong>do</strong>s seus direitos. A Tabela32 apresenta a participação relativa <strong>da</strong>s manifestaçõesrecebi<strong>da</strong>s.Dentre as principais realizações de 2006 destacasea descentralização <strong>da</strong> Ouvi<strong>do</strong>ria <strong>da</strong> Saúde,seguin<strong>do</strong> diretrizes <strong>do</strong> Plano Diretor de Regionalizaçãoe <strong>do</strong> Sistema Nacional de Ouvi<strong>do</strong>rias <strong>do</strong>SUS que se formalizou com a implantação <strong>da</strong>Ouvi<strong>do</strong>ria no Hospital Geral Menandro de Farias enas Macrorregiões Norte, Centro, Centro-Leste,Oeste, Sul, Extremo Sul, Su<strong>do</strong>este e com aimplementação <strong>da</strong>s Ouvi<strong>do</strong>rias <strong>do</strong>s HospitaisRoberto Santos, Geral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, São Jorge,Clériston Andrade, Iperba, no Centro Estadual deOncologia e na Hemoba.Sob a coordenação <strong>da</strong> Ouvi<strong>do</strong>ria SESAB/SUS estácria<strong>da</strong> uma Rede composta por 16 Ouvi<strong>do</strong>rias na<strong>Bahia</strong>, cumprin<strong>do</strong> assim as metas estabeleci<strong>da</strong>s noConvênio firma<strong>do</strong> entre a SESAB e o MSevidencian<strong>do</strong> o compromisso e a credibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>Coordenação de Ouvi<strong>do</strong>ria SESAB.TABELA 3 2OUVIDORIA – MANIFESTAÇÕES RECEBIDAS, PARTICIPAÇÃO RELATIVABAHIA, 2006(*)NATUREZATIPO DE MANIFESTAÇÃO % MANIFESTAÇÃO % PROCEDÊNCIA %Reclamação 50 Ci<strong>da</strong>dão 82 Salva<strong>do</strong>r 59Informação 8 Servi<strong>do</strong>r Público 11 Interior 38Denúncia 14 Pessoas Jurídica 0 Outros Esta<strong>do</strong>s 2Sugestão 5 Anônimo 7 Sem Identificação 1Solicitação 14Elogio 9TOTAL 100 100 100Fonte: SESAB/Coordenação de Ouvi<strong>do</strong>ria(*) Da<strong>do</strong>s até setembro de 2006


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia231ANEXO IAPARELHAMENTO DAS UNIDADES DE SAÚDEBAHIA, 2003-2006RECURSOS APLICADOS (R$1.000,00)UNIDADE MUNICÍPIO 2003 2004 2005 2006(*) TOTALREDE ESTADUAL 11.597 14.119 28.625 9.646 63.428Capital 9.168 9.697 20.384 6.866 46.115Centro de Diabetes e En<strong>do</strong>crinologia <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> – Cedeba 49 59 436 62 606Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação deDeficiências – Cepred 179 27 129 5 340Centro de Estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> Saúde <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r – Cesat 20 138 152 45 355Centro de Informações Antiveneno – Ciave 24 26 10 1 61Centro Estadual de Oncologia – Cican 33 223 315 7 578Centro de Referência <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente IsabelSouto – Cradis 43 10 18 7 78Centro de Referência Estadual de Aids – Creaids 179 8 37 9 233Centro de Referência Estadual de Assistênciaao I<strong>do</strong>so – Creasi 128 18 40 186Fun<strong>da</strong>ção de Hematologia e Hemoterapia <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> – Hemoba 35 222 183 5 445Hospital Ana Nery 1.741 603 454 273 3.071Hospital Couto Maia 199 128 115 47 489Hospital Central Roberto Santos 2.837 3.000 4.872 217 10.926Hospital Dom Rodrigues de Menezes 14 44 37 18 113Hospital Eládio Lassere 27 11 9 47Hospital Ernesto Simões Filho 413 414 819 68 1.714Hospital Geral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> 1.487 3.037 2.920 166 7.610Hospital João Batista Caribé 94 74 91 23 282Hospital Juliano Moreira 157 40 39 4 240Hospital Manoel Victorino 128 268 231 37 664Hospital Mário Leal 100 23 11 4 138Hospital Otávio Mangabeira 269 317 338 75 999Hospital São Jorge 52 70 180 11 313Instituto de Perinatologia <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – Iperba 314 130 306 43 793Instituto <strong>do</strong> Coração <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> - Incoba 455 455Laboratório Central de Saúde Pública -Lacen 285 206 311 210 1.012Materni<strong>da</strong>de Albert Sabin 95 83 45 1 224Materni<strong>da</strong>de de Referência José Maria deMagalhães Neto 325 815 3.400 4.540Materni<strong>da</strong>de Tysilla Balbino 217 56 79 4 356Uni<strong>da</strong>de de Emergência de Cajazeiras 6 44 16 66Uni<strong>da</strong>de de Emergência de Pirajá 1 7 16 5 29Uni<strong>da</strong>de de Emergência de Plataforma 6 6 30 42Uni<strong>da</strong>de de Emergência de São Caetano 91 91Uni<strong>da</strong>de de Emergência <strong>do</strong> Curuzu 4 4 29 37Outras Uni<strong>da</strong>des 32 76 729 362 1.199Almoxarifa<strong>do</strong> Central 6.521 1.262 7.783Interior 2.429 4.422 8.241 2.780 17.313Hospital Geral de Castro Alves Castro Alves 46 5 88 139Hospital Dantas Bião Alagoinhas 33 119 719 871Hospital <strong>do</strong> Oeste Barreiras 7 1.318 1.325Hospital Eurico Dutra Barreiras 6 4 10Hospital de Coaraci Coaraci 18 13 1 32


232RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAContinuação <strong>do</strong> Anexo IRECURSOS APLICADOS (R$1.000,00)UNIDADE MUNICÍPIO 2003 2004 2005 2006(*) TOTALHospital Mário Doura<strong>do</strong> Sobrinho Irecê 32 20 52Hospital Regional de Itamaraju Itamaraju 46 1 47Hospital de Jeremoabo Jeremoabo 19 23 111 153Hospital Regional de Juazeiro Juazeiro 3 25 6 34Hospital Regional de Macaúbas Macaúbas 36 36Hospital Luis Eduar<strong>do</strong> Magalhães Mairi 32 1 33Hospital de Porto Seguro/Luis Eduar<strong>do</strong> Magalhães Porto Seguro 34 31 144 209Hospital Santa Tereza Ribeira <strong>do</strong> Pombal 897 662 559 2.118Hospital Clériston Andrade Feira de Santana 190 1.450 2.787 38 4.465Hospital Colônia Lopes Rodrigues Feira de Santana 62 83 44 29 218Hospital Geral de Camaçari Camaçari 306 476 452 8 1.242Hospital Geral Luis Viana Filho Ilhéus 41 355 762 10 1.168Hospital Geral de Vitória <strong>da</strong> Conquista Vitória <strong>da</strong> Conquista 395 421 500 327 1.643Hospital Crescêncio Silveira Vitória <strong>da</strong> Conquista 5 47 52Hospital de Guanambi Guanambi 3 379 980 1 1.363Hospital Regional de Ibotirama Ibotirama 7 7Hospital de Ipiaú Ipiaú 5 80 145 230Hospital Menandro de Farias Lauro de Freitas 86 3 25 10 124Hospital Pra<strong>do</strong> Vala<strong>da</strong>res Jequié 207 186 1.025 9 1.427Outras uni<strong>da</strong>des 558 558CONVÊNIOS 5.485 6.969 840 2.107 15.401Capital 227 1.068 319 83 1.697Instituto de Organização Neurológica <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> 69 69Núcleo de Assistência para Pessoas comCâncer - Naspec 7 7Centro Social de Saúde Esmeral<strong>da</strong> Nativi<strong>da</strong>de 6 7 13Voluntárias Sociais - Programa Saúde na Escola 100 100Associação <strong>do</strong>s Crônicos Renais <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> - Acreba 71 106 177Fun<strong>da</strong>ção para Desenvolvimento <strong>da</strong> Ciência 7 7Atuação na área de DST/ Aids com Pathfinder <strong>do</strong>Brasil Lt<strong>da</strong> 100 100Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> sistema deVigilância-Vigisus 599 599Fun<strong>da</strong>ção Cefet 44 44Instituto Brasileiro de Oftamologia e Prevenção <strong>da</strong>Cegueira 250 250Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>/Fapex 115 175 290Caasah 14 14Associação <strong>do</strong>s Aposenta<strong>do</strong>s e Pensionista e Caixade Previdência <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> 22 22Onco-hematológica Pediátrica Erik Loeff 5 5Interior 5.258 5.901 521 2.024 13.704Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Mista de Saúde Aiquara 3 3 6Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Almadina 27 27Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Amélia Rodrigues 17 41 58Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus América Doura<strong>da</strong> 6 6Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Anagé 10 10Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Aurelino Leal 65 65Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Aracatu 122 122Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Araci 161 161Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Barra <strong>do</strong> Mendes 11 11Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Barreiras 25 25Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Barro Alto 7 7Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Belmonte 158 158Prefeitura Municipal - Centro de Saúde Bonito 84 84Prefeitura Municipal - Centro de Atenção Psicossocial-CAPS Bruma<strong>do</strong> 25 25


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia233Continuação <strong>do</strong> Anexo IRECURSOS APLICADOS (R$1.000,00)UNIDADE MUNICÍPIO 2003 2004 2005 2006(*) TOTALPrefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Buritirama 90 90Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Caculé 35 52 59 146Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Caém 11 11Prefeitura Municipal - Centro de Atenção Psicossocial-CAPS Caetité 25 25Fun<strong>da</strong>ção Hospitalar Senhora Santana Caetité 172 172Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Cafarnaum 16 16Prefeitura Municipal - Centro de Atenção Psicossocial-CAPS Camaçari 25 25Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Camacan 27 27Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Campo Formoso 66 66Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Maria <strong>da</strong> Conceição Canápolis 13 13Prefeitura Municipal - Centro de Atenção Psicossocial-CAPS Canavieiras 0Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Canarana 21 21Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Carinhanha 175 175Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Central 63 63Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Cícero Dantas 86 105 191Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Cocos 81 81Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Conceição <strong>da</strong> Feira 25 25Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Coração de Maria 6 6Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Coribe 106 106Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Dário Meira 27 27Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Dias D'Ávila 400 400Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Elísio Medra<strong>do</strong> 18 18Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Encruzilha<strong>da</strong> 69 80 149Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Euclides <strong>da</strong> Cunha 48 48Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Eunápolis 89 89Prefeitura Municipal - Centro de Atenção Psicossocial-CAPS Feira de Santana 50 50Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Gandu 24 24Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Gandu 126 126Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Retaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong> PSF Gavião 65 65Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Gentio <strong>do</strong> Ouro 3 3Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Governa<strong>do</strong>r Mangabeira 106 106Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Glória 27 27Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Guanambi 25 25Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Ipiaú 67 67Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Frei Ricar<strong>do</strong> Itabela 100 100Prefeitura Municipal - Hospital Municipal José Ferreira <strong>da</strong> Cruz Itacaré 124 124Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Itaeté 16 16Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Itambé 21 21Prefeitura Municipal - Centro de Saúde Itanagra 42 42Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Itapetinga 21 21Prefeitura Municipal - Materni<strong>da</strong>de Maria Eloy Bittencourt Itapitanga 49 49Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Itarantim 45 45Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Ituberá 284 284Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Ibicaraí 350 350Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Ibipeba 12 12Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Ichu 80 80Socie<strong>da</strong>de Assistencial de Iguaí Iguaí 53 53Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Ilhéus 24 24Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Iraquara 52 52Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Irará 4 4Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Irecê 6 6Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Teixeira Sobrinho Jacobina 48 12 60Enti<strong>da</strong>de - Escola Maria Rosa Jequié 40 40Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus João Doura<strong>do</strong> 11 11Prefeitura Municipal - Santa Casa de Misericórdia Juazeiro 497 497Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Jucuruçu 113 113


234RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAContinuação <strong>do</strong> Anexo IRECURSOS APLICADOS (R$1.000,00)UNIDADE MUNICÍPIO 2003 2004 2005 2006(*) TOTALPrefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Jussara 54 54Prefeitura Municipal - Casa de Saúde Ana Medra<strong>do</strong> Luz Jussiape 172 172Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Lajedão 7 7Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Lamarão 11 11Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Lapão 9 9Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Livramento de Nossa Senhora 44 44Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF e Centro de Saúde Macaúbas 32 55 87Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Maracás 32 32Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Maraú 144 144Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Matina 60 60Prefeitura Municipal - Posto de Saúde Padre José Alves Mascote 18 20 38Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Miguel Calmon 27 27Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Mucugê 55 55Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Muquém <strong>do</strong> São Francisco 20 20Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Nazaré 8 8Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Nilo Peçanha 63 63Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Retaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong> PSF Nordestina 65 65Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Nova Ibiá 21 21Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Retaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong> PSF Nova Redenção 65 65Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde e Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Nova Soure 44 101 145Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Nova Viçosa 93 93Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Olindina 48 48Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Paripiranga 257 257Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Poções 167 167Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Pilão Arca<strong>do</strong> 205 205Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Planaltino 60 60Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Planalto 4 4Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Pra<strong>do</strong> 25 25Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Presidente Dutra 6 6Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Rio <strong>do</strong> Antônio 83 83Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Rio de Contas 65 65Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Rui Barbosa 383 383Centro Comunitário Pedro Batista-Cecom Santa Brígi<strong>da</strong> 8 8Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Santa Cruz Cabrália 11 11Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Santa Terezinha 7 7Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Santana 42 42Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Santaluz 24 173 197Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde São Felipe 11 11Santa Casa de Misericórdia São Félix 1.150 1.150Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Retaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong> PSF São Félix <strong>do</strong> Coribe 65 65Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Sapeaçu 7 7Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Seabra 113 113Prefeitura Municipal - Centro de Atenção Psicossocial-CAPS Senhor <strong>do</strong> Bonfim 25 25Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Serra Doura<strong>da</strong> 97 97Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Serra <strong>do</strong> Ramalho 76 76Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde e Hospital Municipal Serrinha 25 747 772Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Tabocas <strong>do</strong> Brejo Velho 26 26Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Tanhaçu 185 185Prefeitura Municipal - Estruturação <strong>do</strong> Sistema Vigisus Taperoá 6 6Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Terra Nova 134 134Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Tremen<strong>da</strong>l 40 40Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Ubaíra 44 44Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Saúde Urandi 60 60Prefeitura Municipal - Santa Casa de Misericórdia Valença 500 500Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>des de Saúde Valença 12 23 35Fun<strong>da</strong>ção de Apoio ao Desenvolvimento Ciêntífico <strong>da</strong> Uesb Vitória <strong>da</strong> Conquista 1.150 1.150


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia235Conclusão <strong>do</strong> Anexo IUNIDADE MUNICÍPIO RECURSOS APLICADOS (R$1.000,00)2003 2004 2005 2006* TOTALHospital Dom Pedro de Alcântara/Santa Casa de Misericórdia Feira de Santana 226 30 256Grupo Apoio a Crianças com Câncer Itabuna 75 75Prefeitura Municipal - Aquisição de duas lanchas ambulância Cairu 102 102Prefeitura Municipal - Hospital Municipal Barra <strong>do</strong> Choça 100 100 121 121 442Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de Básica <strong>do</strong> PSF Barra <strong>da</strong> Estiva 20 100 120Prefeitura Municipal - Uni<strong>da</strong>de de Retaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong> PSF Quixabeira 45 45Santa Casa de Misericórdia Itambé 128 128PROJETO SAÚDE BAHIA ** 0 0 1.197 544 1.741Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Mirante 82 4 86Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF An<strong>do</strong>rinha 192 192Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Caetanos 109 109Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Cabaceiras <strong>do</strong> Paraguaçu 67 67Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Novo Triunfo 96 96Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Ponto Novo 27 27Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Lagoa Real 171 0 171Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Pres. Jânio Quadros 102 5 107Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Maetinga 82 8 90Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Boa Nova 123 19 142Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Guajeru 110 0 110Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Caatiba 109 5 114Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Umburanas 68 5 73Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Quijingue 159 4 163Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Caturama 82 3 85Uni<strong>da</strong>de de Saúde <strong>da</strong> Família/ PSF Aracatu 109 0 109TOTAL 17.082 21.088 30.662 12.297 81.129Fonte: SESAB/Fesba/Suplan/PSB/Siplan(*)<strong>da</strong><strong>do</strong>s parciais coleta<strong>do</strong>s até setembro(**) <strong>da</strong><strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s até outubro


236RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAANEXO IIPROJETO SAUDE BAHIA – DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS POR TIPO DE AÇÃOBAHIA, 2004-2006(R$ 1.000,00)RECURSOS APLICADOSMUNICÍPIO AÇÃO/OBJETO QUANT LOCAL 2004 2005 2006(*) TOTALConstrução/Reforma 101 1.815 4.776 2.686 9.277Concluí<strong>da</strong> 53 1.815 3.835 584 6.234An<strong>do</strong>rinha Construção de uni<strong>da</strong>des 6 (02) na sede e (04) nos Povoa<strong>do</strong>s:Medra<strong>do</strong>, 0 0 452 452básicas de saúde <strong>do</strong> PSF e reformaRiacho Seco, Morro Branco, Tanquinho ede uma uni<strong>da</strong>de básicaSítio <strong>do</strong> AçudeAracatu Construção de uni<strong>da</strong>des 4 (01) na sede e (03) nos povoa<strong>do</strong>s:Caetanos, 0 484 0 484básicas de saúde <strong>do</strong> PSFPiabinha e Fazen<strong>da</strong> PedraBoa Nova Construção de uni<strong>da</strong>des básicas 5 (02) na sede e (03) nos povoa<strong>do</strong>s:Valentim, 0 624 0 624de saúde <strong>do</strong> PSFPenachinho e EntrocamentoCaatiba Construção de uni<strong>da</strong>des básicas 4 (02) na sede e (02) nos povoa<strong>do</strong>s: 216 217 0 433de saúde <strong>do</strong> PSFIcaraí e Serra Pela<strong>da</strong>Cabaceiras de Construção de uni<strong>da</strong>des básicas 2 (02) nos povoa<strong>do</strong>s: Lagoa Seca e 0 44 132 176Paraguaçu de saúde <strong>do</strong> PSF GeolândiaCaturama Construção de uni<strong>da</strong>des básicas 3 (01) Sede e (02) Povoa<strong>do</strong>s: Feira Nova; 162 162 0 324de saúde <strong>do</strong> PSFLagoa <strong>da</strong> CruzGuajeru Construção de uni<strong>da</strong>des básicas 4 (01) Sede e (03) Povoa<strong>do</strong>s: Campo Frio; 230 230 0 460de saúde <strong>do</strong> PSFCancela; BananeiraLagoa Real Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 3 (02) Sede, (uma reforma) 285 286 0 571saúde <strong>do</strong> PSF e reforma de uni<strong>da</strong>deUni<strong>da</strong>de de retaguar<strong>da</strong>de retaguar<strong>da</strong>(01) Povoa<strong>do</strong> de AngicalMaetinga Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 3 (01) Sede e (02) Povoa<strong>do</strong>s: Vere<strong>da</strong> <strong>do</strong> 0 357 0 357saúde <strong>do</strong> PSFMeio; Serra de São FranciscoMirante Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 3 (01) Sede (02) Povoa<strong>do</strong>s: Melancieira; Areião 0 373 0 373saúde <strong>do</strong> PSFNovo Triunfo Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 3 (01 reforma) Sede; (02) Povoa<strong>do</strong>s: 0 409 0 409saúde <strong>do</strong> PSF e reforma deLagos <strong>do</strong> Barro; Outicuriuni<strong>da</strong>de básicaPresidente Jânio Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 4 (01) sede e (03) Povoa<strong>do</strong>s: Terra Vermelha; 0 533 0 533Quadros saúde <strong>do</strong> PSF Lagoa <strong>da</strong> Volta; Curral VelhoQuijingue Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 6 (01) Sede (05) Povoa<strong>do</strong>s: Sítio; Maceté; 567 116 0 683saúde <strong>do</strong> PSFLagoa <strong>do</strong> Mato; Junco; AlgodõesUmburanas Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 3 (01) Sede (02) Povoa<strong>do</strong>s: Delfino; Aníbal 355 0 0 355saúde <strong>do</strong> PSFEm An<strong>da</strong>mento 48 0 941 2.102 3.043Água Fria Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 4 (02) na sede e (02) nos pov: Catana Novo e 0 0 210 210saúde <strong>do</strong> PSF e reforma dePataíba (reforma)uni<strong>da</strong>de básicaAnagé Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 6 (02) na sede e (04) nos Povoa<strong>do</strong>s:Gameleira, 0 330 220 550saúde <strong>do</strong> PSFCapina<strong>do</strong>, Irapuá e Lin<strong>do</strong> HorizonteCaetanos Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 4 (01) na sede e (03) nos povoa<strong>do</strong>s: Bela Vista, 0 476 0 476saúde <strong>do</strong> PSFSerra Verde e Caldeirão de NicolauCoronel João Sá Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 5 (02) Sede; (03) Povoa<strong>do</strong> Barra Larga, Rio <strong>do</strong> 0 0 179 179saúde <strong>do</strong> PSF e reforma de uni<strong>da</strong>dePeixe, Serrotinhobásica na sedeFiladélfia Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 4 (01) Sede; (03) Povoa<strong>do</strong>: Papagaio, Cabeça 0 0 254 254saúde <strong>do</strong> PSFde Vaca; ArueiraMonte Santo Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 11 (11) Povoa<strong>do</strong>s: Lagoa de Cima; Santa Rosa; Novo 0 0 705 705saúde <strong>do</strong> PSF e reforma de uni<strong>da</strong>debásicaHorizonte; Lage Grande; Alto Alegre; Saco Fun<strong>do</strong>;Genipapo de Baixo; Pedra Branca; Lagoa <strong>do</strong> Saco;Monte Santo II e Man<strong>da</strong>ssaia (reforma)continua


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia237Continuação <strong>do</strong> Anexo IIRECURSOS APLICADOSMUNICÍPIO AÇÃO/OBJETO QUANT LOCAL 2004 2005 2006(*) TOTALNordestina Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 4 (04) Povoa<strong>do</strong>s: Lagoa <strong>da</strong> Pica<strong>da</strong>; Samambaia 0 0 160 160saúde <strong>do</strong> PSF e reformas de duasJacu (reforma) e Mari (reforma);uni<strong>da</strong>des básicasPlanaltino Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 2 (01) Sede e (01) Povoa<strong>do</strong> de Nova Itapé 0 0 26 26saúde <strong>do</strong> PSF e reforma de(reforma)uni<strong>da</strong>de básicaPonto Novo Construção de uni<strong>da</strong>des básicas de 4 (01) Sede e (03) Povoa<strong>do</strong>s: Várzea <strong>do</strong> Poço; 0 135 100 235saúde <strong>do</strong> PSF e reforma deNova Represa; Barracas (reforma)uni<strong>da</strong>de básicaSítio <strong>do</strong> Quinto Construção de uni<strong>da</strong>des 4 (01) Sede e (03) Povoa<strong>do</strong>s: Tingui; Cascalharia; 0 0 248 248básicas de saúde <strong>do</strong> PSFRazinhoEQUIPAMENTO 62 0 1.197 544 1.741Concluí<strong>do</strong> 58 0 1.197 517 1.714An<strong>do</strong>rinha Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 7 (02) na sede e (05) nos Povoa<strong>do</strong>s:Medra<strong>do</strong>, 0 0 192 192Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamento deRiacho Seco, Morro Branco, Tanquinho einformáticaSítio <strong>do</strong> AçudeAracatu Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 4 (01) na sede e (03) nos povoa<strong>do</strong>s:caetanos, 0 109 0 109Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoPiabinha e Fazen<strong>da</strong> Pedrade informáticaBoa Nova Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 5 (02) na sede e (03) nos povoa<strong>do</strong>s:Valentim, 0 123 19 142Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoPenachinho e Entrocamentode informáticaCaatiba Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 4 (02) na sede e (02) nos povoa<strong>do</strong>s: Icaraí 0 109 5 114Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoe Serra Pela<strong>da</strong>de informáticaCabaceiras de Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 2 (02) nos povoa<strong>do</strong>s: Lagoa Seca e Geolândia 0 0 67 67Paraguaçu Saúde <strong>do</strong> PSFCaetanos Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 4 (01) na sede e (03) nos povoa<strong>do</strong>s: Bela 0 0 109 109Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoVista, Serra Verde e Caldeirão de Nicolaude informáticaCaturama Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 3 (01) Sede e (02) Povoa<strong>do</strong>s: Feira Nova; 0 82 3 85Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoLagoa <strong>da</strong> Cruzde informáticaGuajeru Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 4 (01) Sede e (03) Povoa<strong>do</strong>s: Campo Frio; 0 110 0 110Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoCancela; Bananeirade informáticaLagoa Real Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 3 (01) Sede, (01) Povoa<strong>do</strong> de Angical e (01) 0 171 0 171Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoUni<strong>da</strong>de de Retaguar<strong>da</strong>de informáticaMaetinga Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 3 (01) Sede e (02) Povoa<strong>do</strong>s: Vere<strong>da</strong> <strong>do</strong> Meio; 0 82 8 90Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoSerra de São Franciscode informáticaMirante Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 3 (01) Sede (02) Povoa<strong>do</strong>s: Melancieira; Areião 0 82 4 86Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentode informáticaNovo Triunfo Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 3 (01) Sede (02) Povoa<strong>do</strong>s: Lagos <strong>do</strong> Barro; 0 0 96 96Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoOuticuride informáticaPresidente JânioQuadros Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 4 (01) sede e (03) Povoa<strong>do</strong>s: Terra Vermelha; 0 102 5 107Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoLagoa <strong>da</strong> Volta; Curral Velhode informáticaQuijingue Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 6 (01) Sede (05) Povoa<strong>do</strong>s: Sítio; Maceté; 0 159 4 163Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoLagoa <strong>do</strong> Mato; Junco; Algodõesde informáticacontinua


238RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAContinuação <strong>do</strong> Anexo IIRECURSOS APLICADOSMUNICÍPIO AÇÃO/OBJETO QUANT LOCAL 2004 2005 2006(*) TOTALUmburanas Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 3 (01) Sede (02) Povoa<strong>do</strong>s: Delfino; Aníbal 0 68 5 73Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentode informáticaEm An<strong>da</strong>mento 4 0 0 27 27Ponto Novo Equipamento para Uni<strong>da</strong>de de 4 (01) Sede e (03) Povoa<strong>do</strong>s: Várzea <strong>do</strong> Poço; 0 0 27 27Saúde <strong>do</strong> PSF + equipamentoNova Represa; Barracasde informáticaBOLSA 952 4.133 3.930 9.015Anagé Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 294 441 735profissionais (médico e enfermeiro)Aracatu Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 84 333 252 669profissionais (médico e enfermeiro)Boa Nova Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 126 252 378profissionais (médico e enfermeiro)Caatiba Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 42 336 252 630profissionais (médico e enfermeiro)Caraíbas Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 42 126 168profissionais (médico e enfermeiro)Caetanos Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 0 168 168profissionais (médico e enfermeiro)Caturama Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 84 252 189 525profissionais (médico e enfermeiro)Guajeru Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 84 329 252 665profissionais (médico e enfermeiro)Lagoa Real Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 245 420 355 1.020profissionais (médico e enfermeiro)Maetinga Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 84 252 189 525profissionais (médico e enfermeiro)Mirante Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 21 219 189 429profissionais (médico e enfermeiro)Novo Triunfo Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 294 252 546profissionais (médico e enfermeiro)Presidente Jânio Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 140 315 292 747Quadros profissionais (médico e enfermeiro)Quijingue Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 14 588 441 1.043profissionais (médico e enfermeiro)Umburanas Bolsa para remuneração <strong>do</strong>s Sede e povoa<strong>do</strong>s 154 333 280 767profissionais (médico e enfermeiro)CONTROLE AMBIENTAL 21 138 7 166Anagé Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 5 0 5seminário, feiras e reproduçãode de metrial educativoAracatu Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 2 13 2 17seminário, feiras e reprodução dede metrial educativoBoa Nova Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 17 0 17seminário, feiras e reproduçãode de metrial educativoCaatiba Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 2 3 0 5seminário, feiras e reprodução dede metrial educativoCaraíbas Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 3 0 3seminário, feiras e reprodução dede metrial educativocontinua


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia239Conclusão <strong>do</strong> Anexo IIRECURSOS APLICADOSMUNICÍPIO AÇÃO/OBJETO QUANT LOCAL 2004 2005 2006(*) TOTALCaetanos Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 5 0 5seminário, feiras e reprodução dede metrial educativoCaturama Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 2 3 0 5seminário, feiras e reprodução dede metrial educativoGuajeru Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 2 1 5 8seminário, feiras e reproduçãode de metrial educativoLagoa Real Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 2 5 0 7seminário, feiras e reprodução dede metrial educativoMaetinga Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 3 7 0 10seminário, feiras e reprodução dede metrial educativoMirante Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 1 17 0 18seminário, feiras e reprodução dede metrial educativoNovo Triunfo Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 17 0 17seminário, feiras e reproduçãode de metrial educativoPresidente JânioQuadros Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 3 7 0 10seminário, feiras e reprodução demetrial educativoQuijingue Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 2 15 0 17seminário, feiras e reprodução demetrial educativoUmburanas Controle ambiental (capacitação, Sede e povoa<strong>do</strong>s 2 20 0 22seminário, feiras e reproduçãode metrial educativoCUSTO OPERACIONAL 61 216 194 471Anagé Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 9 14 23Aracatu Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 5 18 13 36Boa Nova Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 13 14 27Caatiba Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 4 9 14 27Caraíbas Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 9 9 18Caetanos Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 0 4 4Caturama Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 6 18 13 37Guajeru Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 5 18 13 36Lagoa Real Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 10 18 14 42Maetinga Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 5 13 14 32Mirante Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 1 18 14 33Novo Triunfo Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 0 19 14 33Presidente Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 10 18 14 42Jânio QuadrosQuijingue Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 3 18 12 33Umburanas Custo operacional Sede e povoa<strong>do</strong>s 12 18 18 48TOTAL 2.849 10.460 7.361 20.670Fonte:SESAB/Fesba;Suplan/PSB(*) Da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s até outubro


240RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAANEXO IIIMUNICÍPIOS COM EQUIPES DO PSF IMPLANTADASBAHIA, 2004-2005MACRORREGIÃO MUNICÍPIO ATÉ 2004 2005 2006 TOTALCENTRO 74 47 31 152Abaíra 2 1 3América Doura<strong>da</strong> 3 3 6An<strong>da</strong>raí 4 4Barra <strong>do</strong> Mendes (***) 1 -1 0Barro Alto 1 1 2 4Boa Vista <strong>do</strong> Tupim 6 6Boninal 3 1 4Canarana (**) 4 4Central 2 2Iaçu 6 3 9Ibipeba 2 1 3Ibiquera 1 1Ibitiara 1 2 3Ibititá (**) 1 1Iraquara 4 1 5Irecê 3 11 1 15Itaberaba (***) 16 -1 15Itaeté 4 2 6Itaguaçu <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> (**) 4 4João Doura<strong>do</strong> (**) 1 1Lajedinho 1 1Lapão 1 1 1 3Lençóis(***) 4 -1 3Macajuba 2 2Marcionílio Souza 4 1 5Mucugê 4 4Nova Redenção 2 2Novo Horizonte 1 1 2Palmeiras 1 1 2Piatã 4 4Presidente Dutra 1 1Ruy Barbosa 2 1 1 4Santanópolis (**) 1 1São Gabriel 1 1 2Seabra 2 1 3Souto Soares (**) 2 2Uibaí 1 1 2Utinga 2 4 6Wagner(***) 1 -1 2 2Xique-Xique 1 1 3 5CENTRO-LESTE 227 92 31 350Água Fria 5 1 6Amélia Rodrigues 4 1 5Anguera 2 2Antônio Car<strong>do</strong>so 2 1 3Araci 7 1 1 9Baixa Grande 3 1 4Barrocas 4 4Biritinga 4 4Bonito 4 1 5Caém (**) 3 3Caldeirão Grande 1 1 2Candeal 2 1 3Cansanção 5 2 7Capela <strong>do</strong> Alto Alegre(***) 3 -1 2 4continua


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia241Continuação <strong>do</strong> Anexo IIIMACRORREGIÃO MUNICÍPIO ATÉ 2004 2005 2006 TOTALCapim Grosso 2 3 5Conceição <strong>do</strong> Coité (***) 12 -4 5 13Conceição <strong>do</strong> Jacuípe 5 5Coração de Maria 3 2 5Euclides <strong>da</strong> Cunha(***) 2 -1 2 3Feira de Santana 72 72Gavião 2 2Ichu 2 2Ipecaetá(***) 4 -1 1 4Ipirá 2 2 1 5Irará 2 2Jacobina 5 7 1 13Lamarão 4 4Mairi 6 6Miguel Calmon 1 2 1 4Mirangaba 4 4Monte Santo(***) 2 -1 1 2Morro <strong>do</strong> Chapéu 1 4 2 7Mun<strong>do</strong> Novo 6 6Nordestina 2 1 1 4Nova Fátima 1 2 3Ourolândia 4 4Pé de Serra 3 3Pinta<strong>da</strong>s 4 4Queima<strong>da</strong>s 4 1 5Quijingue 7 1 8Quixabeira 2 2Rafael Jambeiro 5 5Retirolândia 4 4Riachão <strong>do</strong> Jacuípe 5 2 7Santa Bárbara 4 1 1 6Santaluz(***) 1 5 -2 4Santo Estevão 9 9São Domingos 3 3São Gonçalo <strong>do</strong>s Campos 7 7São José <strong>do</strong> Jacuípe 2 2Saúde(***) 1 1 -1 1Serra Preta 3 2 1 6Serrinha 10 10Tapiramutá 3 1 4Tanquinho 2 2Teo<strong>do</strong>ro Sampaio 4 4Teofilândia 1 1Tucano 8 8Umburanas 3 1 4Valente(***) 2 -1 1Várzea <strong>da</strong> Roça 1 1Várzea Nova 3 3EXTREMO SUL 142 44 17 203Alcobaça 9 9Belmonte 3 3 1 7Caravelas 6 1 7Eunápolis 16 3 1 20Guaratinga 2 4 6Ibirapuã 3 3Itabela 4 3 1 8Itagimirim 2 1 3Itamaraju 4 11 1 16Itanhém(***) 5 1 -1 5Itapebi 3 1 4continua


242RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAContinuação <strong>do</strong> Anexo IIIMACRORREGIÃO MUNICÍPIO ATÉ 2004 2005 2006 TOTALJucuruçu 2 3 5Lajedão 1 1Medeiros Neto 4 4 1 9Mucuri(***) 9 -1 8Nova Viçosa(***) 8 2 -1 9Porto Seguro 24 3 2 29Pra<strong>do</strong> 10 1 11Santa Cruz Cabrália 6 1 1 8Teixeira de Freitas 21 4 8 33Vere<strong>da</strong> 2 2NORDESTE 401 112 56 569Acajutiba 2 1 3Adustina 2 2 4Alagoinhas 12 5 7 24Amargosa 5 1 6Antas 1 2 3Aporá (***) 7 -1 6Aramari 4 4Aratuípe 3 1 4Banzaê 4 1 1 6Cabaceiras <strong>do</strong> Paraguaçu 4 -1 1 4Cachoeira 7 1 3 11Camaçari 21 1 22Candeias (***) 17 -10 7Cardeal <strong>da</strong> Silva 4 -1 3Castro Alves 3 3 6Catu 15 15Cícero Dantas (**) 1 1Cipó(***) 6 0 -2 4Conceição <strong>da</strong> Feira 3 1 1 5Conceição <strong>do</strong> Almei<strong>da</strong> 6 6Conde 6 1 7Coronel João Sá 3 1 4Crisópolis 5 5Cruz <strong>da</strong>s Almas 2 4 1 7Dias D'Ávila 6 2 8Dom Mace<strong>do</strong> Costa 2 2Elísio Medra<strong>do</strong> 3 3Entre Rios 2 7 9Esplana<strong>da</strong> 6 1 7Fátima 4 1 5Governa<strong>do</strong>r Mangabeira 2 2Heliópolis 3 3Inhambupe 3 1 4Itanagra 2 2Itaparica 3 3 6Itapicuru (**) 3 3Itatim 5 1 6Jaguaripe 3 3Jan<strong>da</strong>íra 1 1Laje 6 1 7Lauro de Freitas 10 4 14Madre de Deus 4 4Maragogipe 4 1 5Mata de São João(***) 3 7 -3 7Muniz Ferreira(***) 3 -3 0Muritiba 4 1 5Mutuípe 2 1 1 4Nazaré 9 9Novo Triunfo 1 3 4continua


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia243Continuação <strong>do</strong> Anexo IIIMACRORREGIÃO MUNICÍPIO ATÉ 2004 2005 2006 TOTALOlindina 2 1 3Ouriçangas 1 1 2Pedrão 2 1 3Pedro Alexandre 3 1 4Pojuca 7 1 8Ribeira <strong>do</strong> Amparo 6 6Ribeira <strong>do</strong> Pombal 9 1 10Rio Real 8 8Salinas <strong>da</strong> Margari<strong>da</strong>(***) 5 -1 4Salva<strong>do</strong>r 82 32 11 125Santa Teresinha(***) 4 -1 3Santo Amaro 3 1 1 5Santo Antônio de Jesus 8 6 5 19São Felipe 5 5São Félix 6 6São Francisco <strong>do</strong> Conde(***) 8 -1 1 8São Miguel <strong>da</strong>s Matas 4 4São Sebastião <strong>do</strong> Passé 11 11Sapeaçu 7 7Sátiro Dias (***) 2 4 -1 5Simões Filho 5 2 5 12Sítio <strong>do</strong> Quinto 2 1 1 4Terra Nova 3 3Ubaíra 1 1Varze<strong>do</strong> 3 3Vera Cruz 10 10NORTE 83 39 28 150Abaré 6 6An<strong>do</strong>rinha 2 1 3Campo Alegre de Lourdes 3 3Campo Formoso 2 2 4Canu<strong>do</strong>s 3 3Casa Nova 2 2Chorrochó 1 3 4Curaçá 4 1 5Filadélfia 1 1Glória 3 1 4Itiúba 2 1 3Jaguarari 1 2 3Jeremoabo 6 1 7Juazeiro (***) 48 -7 8 49Macururé 2 2 4Paulo Afonso 9 6 15Pin<strong>do</strong>baçu 2 2Ponto Novo 1 1 1 3Remanso 1 5 2 8Rodelas 2 1 3Santa Brígi<strong>da</strong> 5 5Senhor <strong>do</strong> Bonfim 5 1 1 7Sobradinho 1 1 2Uauá 3 1 4OESTE 35 57 29 121Angical 1 1Baianópolis (**) 4 4Barra 1 1Barreiras 3 7 10Bom Jesus <strong>da</strong> Lapa 10 2 12Brejolândia 1 1 2Brotas de Macaúbas (**) 1 1Canápolis 0 4 4continua


244RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAContinuação <strong>do</strong> Anexo IIIMACRORREGIÃO MUNICÍPIO ATÉ 2004 2005 2006 TOTALCatolândia 1 1Cocos 2 2Coribe (**) 2 2Correntina 3 3Cotegipe (**) 4 4Cristópolis 1 2 1 4Formosa <strong>do</strong> Rio Preto 1 2 3Ibotirama 2 2 4Ipupiara 2 2Jaborandi 2 2Luís Eduar<strong>do</strong> Magalhães 2 2Morpará 2 1 3Muquém de São Francisco 3 3Oliveira <strong>do</strong>s Brejinhos 5 5Paratinga 1 2 3Riachão <strong>da</strong>s Neves(***) 1 -1 2 2Santa Maria <strong>da</strong> Vitória 5 3 4 12Santa Rita de Cássia 4 1 5São Desidério 2 1 3São Félix <strong>do</strong> Coribe 5 5Serra Doura<strong>da</strong> 2 2 1 5Serra <strong>do</strong> Ramalho (**) 2 2Sítio <strong>do</strong> Mato 3 3Tabocas <strong>do</strong> Brejo Velho 1 4 5Wanderley 1 1SUDOESTE 169 68 45 282Anagé 5 2 7Aracatu 4 4Barra <strong>da</strong> Estiva 6 6Barra <strong>do</strong> Choça 12 12Belo Campo 3 2 5Boa Nova 2 2 4Bom Jesus <strong>da</strong> Serra (**) 1 1Boquira 4 1 5Botuporã 1 1Bruma<strong>do</strong> 6 3 3 12Caculé 2 1 1 4Caetanos (**) 4 4Caetité 1 1Candiba 1 1Cândi<strong>do</strong> Sales 2 1 2 5Caraíbas 1 2 -1 2Carinhanha 2 2 4Caturama 3 1 4Condeúba(***) 1 -1 4 4Conten<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Sincorá 1 1Cordeiros 2 2Dom Basílio 4 4Encruzilha<strong>da</strong> 2 2Érico Car<strong>do</strong>so 2 1 3Feira <strong>da</strong> Mata 2 2Guajeru 4 4Guanambi 9 1 1 11Ibiassucê (**) 3 3Ibicoara(***) 4 1 -1 4Ibipitanga 4 1 1 6Igaporã 3 1 1 5Itambé 3 1 4Ituaçu 6 1 7Iuiú 3 3continua


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia245Continuação <strong>do</strong> Anexo IIIMACRORREGIÃO MUNICÍPIO ATÉ 2004 2005 2006 TOTALJacaraci 2 3 5Jussiape 3 3Lagoa Real 5 5Licínio de Almei<strong>da</strong> 1 1 2Livramento de Nossa Senhora 3 3 6Macaúbas (**) 3 3Maetinga 3 3Malha<strong>da</strong> (**) 2 2Malha<strong>da</strong> de Pedras 2 2Matina 3 3Mirante 1 3 4Mortugaba 2 1 3Nova Canaã 2 1 3Paramirim 2 1 3Pin<strong>da</strong>í 4 4Piripá (**) 3 3Piritiba(***) 4 -1 1 4Planalto 3 1 4Poções 2 2Presidente Jânio Quadros 3 1 1 5Riacho de Santana 1 1 2Ribeirão <strong>do</strong> Largo 1 1 2Rio de Contas 3 1 4Rio <strong>do</strong> Antônio 3 1 1 5Rio <strong>do</strong> Pires 3 3Sebastião Laranjeiras 2 2Tanhaçu 1 4 1 6Tanque Novo 4 4Treme<strong>da</strong>l 1 1Vitória <strong>da</strong> Conquista 36 1 37SUL 228 114 10 352Aiquara(***) 1 -1 0Almadina 2 2Apuarema 1 1 2Arataca 3 1 4Aurelino Leal 4 4Barra <strong>do</strong> Rocha 2 2Barro Preto 2 1 3Brejões 1 1 2Buerarema 5 5Caatiba 2 2 4Cairu 4 4Camacan 11 11Camamu 8 2 1 11Canavieiras 6 5 1 12Coaraci 1 2 3Cravolândia 1 1 2Dário Meira 2 2Firmino Alves 1 1 2Floresta Azul (***) 2 -1 1 2Gandu 3 1 4Gongogi 3 1 4Ibicaraí 9 1 10Ibicuí 2 1 3Ibirapitanga 1 1Ibirataia 4 4Igrapiúna 1 2 1 4Iguaí 2 2 2 6Ilhéus 9 10 19Ipiaú(***) 1 6 -2 5continua


246RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2006GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAConclusão <strong>do</strong> Anexo IIIMACRORREGIÃO MUNICÍPIO ATÉ 2004 2005 2006 TOTALIrajuba(***) 3 -1 2Iramaia 4 4Itabuna 16 5 21Itacaré 3 1 4Itagi 5 1 6Itagibá 1 1Itaju <strong>do</strong> Colônia 2 2Itajuípe 2 2Itamari 2 2Itapé 2 2 4Itapetinga 5 3 8Itapitanga 1 2 3Itaquara 3 3Itarantim(***) 3 -2 1Itiruçu 2 3 5Itororó 2 1 3Ituberá 6 6Jaguaquara(***) 3 9 -1 11Jequié 12 5 1 18Jitaúna 3 1 4Jussari 1 2 3Lafaiete Coutinho 2 2Laje<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tabocal 2 2Macarani 1 1 2Maiquinique 1 1Manoel Vitorino 2 2Maracás 1 1 2Maraú 5 5Mascote 5 1 6Nilo Peçanha 5 5Nova Ibiá 1 1 2Nova Itarana(***) 3 -3 0Pau Brasil 4 4Piraí <strong>do</strong> Norte (**) 2 2Planaltino(***) 3 -2 2 3Potiraguá 3 1 4Presidente Tancre<strong>do</strong> Neves 4 4Santana 5 5Santa Cruz <strong>da</strong> Vitória 2 2Santa Inês 4 4Santa Luzia 2 3 5São José <strong>da</strong> Vitória 2 2Taperoá(***) 2 1 -1 2Teolândia 3 1 4Ubaitaba 3 2 5Ubatã 1 1Una 3 3Uruçuca 4 4Valença(***) 9 -1 2 10Wenceslau Guimarães 9 9TOTAL 1.359 573 247 2.179Fonte: SESAB/SUDESC/DPS(*) Da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s pelo SIAB até agosto(**) município que teve ESF implanta<strong>da</strong> pela primeira vez.(***) município que teve ESF desativa<strong>da</strong> em 2005/2006 (totalizan<strong>do</strong> 71 equipes)Nota: Para os municípios de Aporá, Baianópolis, Esplana<strong>da</strong>, Nova Redenção, São Félix <strong>do</strong> Coribe, Tabocas <strong>do</strong> Brejo Velho e Sebastião Laranjeiras foram considera<strong>do</strong>s os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> SIAB <strong>do</strong> mês dejulho/2006 em virtude <strong>do</strong>s mesmos possuírem equipes implanta<strong>da</strong>s e não alimentarem o SIAB no mês de agosto/2006


▼MAIS SAÚDE: UNIVERSALIZAÇÃO E QUALIDADE<strong>Bahia</strong> de To<strong>da</strong> Gente: Ação Social e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia247Anexo IVPARCERIAS DA SESAB/VIGILÂNCIA SANITÁRIA COM OUTRAS INSTITUIÇÕESBAHIA, 2006AÇÃO/PROJETOProjeto Saúde <strong>Bahia</strong>Projeto Tecnologias Limpase Minimização deResíduos- Ufba e DivisaOBJETIVOEstimular a promoção edesenvolvimento de educaçãoambientalDivulgar o conceito de prevenção<strong>da</strong> poluição e utilização detecnologias limpas na rede deserviços de saúde na <strong>Bahia</strong>ATIVIDADE DESENVOLVIDARealização de Oficinas de Sensibilização em Saúde Ambiental nos 15municípios com baixos Índices de Desenvolvimento Humano - IDH.Definição de três uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> rede Estadual de saúde: Iperba,Materni<strong>da</strong>de Albert Sabin e LacenPrograma Intersetorial dePurificação de SantoAmaro envolven<strong>do</strong> 11<strong>Secretaria</strong>s de Esta<strong>do</strong> eoutros setores <strong>da</strong> SESAB,SVS/MSProjeto CaetitéPrograma Nacional deAvaliação de Serviços deSaúde, juntamente com aSurcas/DRS e outrossetores <strong>da</strong> SESABPromover a recuperação ambientale vigilância à atenção à saúde <strong>da</strong>população exposta a metais pesa<strong>do</strong>sno município de Santo AmaroAssessorar a SMS de Caetité noacompanhamento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des deextração e beneficiamento de urâniopela Indústria Nuclear <strong>do</strong> BrasilAvaliar os presta<strong>do</strong>res de serviçosde Saúde <strong>do</strong> SUSElaboração de proposta de monitoramento <strong>do</strong> solo, água esedimento; definição de parâmetros, periodici<strong>da</strong>de e localização depontos a serem monitora<strong>do</strong>s visan<strong>do</strong> detectar contaminaçãoexistente, elaboração de protocolos de atenção a saúdeParticipação em Reuniões com o Cesat, CRA, Ibama, SRH,Fun<strong>da</strong>centro e Ministério Público para definição de estratégias aserem desenvolvi<strong>da</strong>s no município de CaetitéInspeções conjuntas com os técnicos <strong>da</strong> Surcas e DRSProjeto P 2 R 2 - Prevenção,Preparação, RespostaRápi<strong>da</strong> de ProdutosQuímicos, envolven<strong>do</strong> oCRA, Defesa Civil, Corpode BombeirosPrograma de VigilânciaAmbiental relaciona<strong>do</strong> aAcidentes com ProdutosPerigosos, envolven<strong>do</strong> aSESAB, CRA, Defesa Civil,Corpo de Bombeiros,Polícias Ro<strong>do</strong>viáriasEstadual e FederalProjeto de Pesquisas,Estu<strong>do</strong>s e Treinamento emVigilânciaSanitária/EquipamentosEletromédicos, juntamentecom o Cefet/BaProjeto Integra<strong>do</strong> deTecnologia <strong>da</strong> Informação,com a Escola deadministração <strong>da</strong> UfbaElaborar proposta para identificação emapeamento de áreas com risco deacidentes de contaminação ambientalde ativi<strong>da</strong>des que envolvam produtosquímicos perigososPrevenir e controlar riscos à saúdehumana e meio ambiente,decorrente de acidentesenvolven<strong>do</strong> substâncias perigosasRealizar estu<strong>do</strong> em dez aparelhoseletromédicos para estabelecerparâmetros técnicos para avaliaçãode funcionamento.Realizar estu<strong>do</strong>s e treinamentos emVisaApoiar o processo de Gestão <strong>da</strong>Tecnologia <strong>da</strong> InformaçãoConstrução de matriz para o levantamento diagnóstico de saúde em83 municípios baianosAtuação intersetorial no tombamento de caminhões com cargasperigosas - gasolina e dióxi<strong>do</strong> de titânio em Itamari e na BR 324,com a<strong>do</strong>ção de providências para a prevenção e controle <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água para consumo humano e contaminação <strong>do</strong> soloEstruturação <strong>do</strong> grupo de trabalho, infra-estrutura e plano de ação;visita técnica, avaliação de riscos <strong>do</strong>s equipamentos e elaboração deprotocolos e roteiros de inspeção <strong>do</strong>s dez equipamentosseleciona<strong>do</strong>s.Avaliação de 1.300 equipamentos de radiologia médica, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong>realiza<strong>da</strong>s em torno de 500 inspeções em serviços deradiodiagnóstico médicoDesenvolvimento de normas e procedimentos e implantação desistemas; infra-estrutura e Gestão <strong>da</strong> Tecnologia <strong>da</strong> Informação;suporte ao usuário, Help Desk.Fonte: SESAB


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