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VERTENTES DA INSULARIDADE NA NOVELÍSTICA DE MANUEL LOPES

Vertentes da Insularidade na Novelística de Manuel Lopes

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Maria Luísa BaptistaAfigura-se, pois, tornar-se evidente a afirmação de Niel: «O predomíniotrágico da narrativa, que se compraz na descrição das situações recessivas»(25) , de forma sucessiva e crescente.O segundo plano de análise facilitará a observação de uma certahomologia estrutural de construção entre a primeira e a segunda partesde FVL. E a homologia refere-se tanto à sequencialidade lógica de tensãocrescente em cada uma das partes, como também à intrínseca unidadede cada uma delas. Notamos, na verdade, um certo paralelismo entrea atmosfera do primeiro capítulo de cada uma das partes, tempo, globalmente,de certa détente (a níveis diferentes) que, progressivarnente,se vai agudizando nos segundos capítulos e, ainda mais, nos últimos decada uma das partes.Imaginando uma representação gráfica, proporíamos uma tentativade relativa objectivação visual — com a margem de arbitrário que a fisionomiade FVL e o teor deste trabalho talvez expliquem — das inflexõesque corresponderão às macro flutuações narrativas que se configuramnas grandes sequências.94E-book CEAUP 2007

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