19.08.2015 Views

VERTENTES DA INSULARIDADE NA NOVELÍSTICA DE MANUEL LOPES

Vertentes da Insularidade na Novelística de Manuel Lopes

Vertentes da Insularidade na Novelística de Manuel Lopes

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Maria Luísa Baptista– a acção dos humanos não é autónoma, mas marcadamente dependentedas referidas forças naturais, pelo que, nesta medida, os humanosassumirão, genericamente, o estatuto de personagens secundárias;– FVL é um romance de espaço, não um romance de acção,consideramos, por conveniência metodológica, a existência de dois planosde análise. São eles os seguintes:1.º – da ‘responsabilidade’ dos elementos naturais geofísicos — âmbitodas essencialidades2.º – da aparente ‘responsabilidade’ humana — âmbito dos epifenómenos.Assim, seguindo o primeiro plano de análise, somos de opinião queFVL é formada pelas seguintes «grandes sequências», de acordo com asáreas-chave da narrativa:1. perplexidade — expectativa2. chuva3. lestadaPrimeira parte3.1. fome3.2. êxodo903.3. marginalidade3.4. morteSegunda parteSeguindo o segundo plano de análise, sublinharíamos, para adeterminação de núcleos, episódios que, aflorando das áreas relevadasacima, com elas se entretecem e que, por si sós, são, todavia, precáriosna elucidação de uma cadeia diegética. Afigura-se-nos que constituem«momentos de risco» da narrativa, sempre a serem tidos, contudo, adentrodo cenário geral que o primeiro plano de análise salientou.Assim:E-book CEAUP 2007

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!