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VERTENTES DA INSULARIDADE NA NOVELÍSTICA DE MANUEL LOPES

Vertentes da Insularidade na Novelística de Manuel Lopes

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Vertentes da insularidade na novelística de Manuel Lopesantes se dina tratar-se de uma região dominantemente verde. Vejam-se,por exemplo, além dos já mencionados, os textos seguintes:• p. 19 e sgs.• p. 29, l. 18• pp. 40-45• pp. 51-53• pp. 68-69• p. 75• p. 96• p. 102• p. 111– a saída da casa de André– terreiro da casa de nha Joja– cenário do banho de Escolástica, junto ao ribeiro– do ribeiro ao regadio do Ribeirãozinho– Ribeira das Patas: a aldeia em cascata– o regadio do Ribeirãozinho– o regadio do Ribeirãozinho– casa de nha Joja, na evocação de Joquinha– Porto NovoEm contrapartida, são raras as alusões ao panorama escalvado dasmontanhas, à terra sequiosa que afinal virá a proporcionar todo o relevoconcedido à «chuva braba». Entre outras dessas alusões, lembramos asseguintes:• p. 46, l. 30 e sgs.• p. 73, ll. 33-34– paisagem deserta, de vegetação rasteira– breve referência à «paisagem castigada dosol».O espaço natural não é aqui mero pano de fundo, horizonte da chamadacor local: parece assumir quase a dimensão de uma personagem.É pelo menos o grande plasma vivo, dinâmico, mas simultaneamente seguroe minimamente estável onde Mané Quim inscreve a sua actuaçãovivencial, elemento imprescindível de focagem, não de uma filosofia,mas da imanente maneira de ser teluricista do sujeito do enunciado.Espaços, enfim, de maior ou menor intensidade luminosa, desde amadrugada e o amanhecer ao zénite ou ao «desamparinho» da tarde, espaçossempre diurnos os da «Primeira parte».A acção da «Segunda parte» vai decorrer, como já referido, em PortoNovo, local onde os viajantes tomarão a embarcação que os transportaráa S. Vicente, a caminho do Brasil.552007 E-BOOK CEAUP

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