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VERTENTES DA INSULARIDADE NA NOVELÍSTICA DE MANUEL LOPES

Vertentes da Insularidade na Novelística de Manuel Lopes

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Vertentes da insularidade na novelística de Manuel LopesANÁLISE <strong>DE</strong>.04CHUVA BRABAChuva Braba é a primeira das grandes obras de ficção de Manuel Lopes.Com efeito, sem pretendermos embrenhar-nos em pesquisas relativasà diacronia da sua produção, dar-nos-emos conta, todavia, de que apublicação, na revista Claridade, de narrativas posteriormente reunidas(com outras) em Galo cantou na baía (Lisboa, Ed. Orion, 1959) (1) revelaque, no processo criativo do Autor, essas narrativas terão constituídopersistentes tentames, conseguidos aliás, de novos textos de mais largofôlego. E claro é o caso de «O “Jamaica” zarpou» (Claridade, 4, Janeiro1947, pp. 2-11), apresentado como excerto «Do romance Terra Viva»: oraTerra Viva é o título inicialmente dado a Chuva Braba.As narrativas que integram Galo cantou na baía e Chuva Braba apresentampersonagens, ambientes, situações, alguns dos quais estarão tambémpresentes em Os Flagelados do Vento Leste (Lisboa, Editora Ulisseia,1960) sob novos ângulos que se ajustam, e que ampliam e completam aidentificação respectiva. Chuva Braba é, pois, uma das peças-chave deum macrocosmos estruturadamente ponderado e denso, de construçãometiculosa e verosímil. Chuva Braba contribui para a criação de um universoficcional uno, também no sentido de que a transitividade referidaremete sempre, economicamente, para uma mesma referencialidade geográfica,a Ilha de Santo Antão.292007 E-BOOK CEAUP

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