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A MILENAR ARTE DA ORATURA ANGOLANA E MOÇAMBICANA

a milenar arte da oratura angolana e moçambicana - Centro de ...

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A Milenar Arte Da Oratura Angolana e MoçambicanaAspectos Estruturais e Receptividade dos Alunos Portugueses ao Conto AfricanoConto III - NA NZUÁ DIA KIMANAUEZEFUNÇÕES ESTRUTURAISMOTIVOSModelo TipoEstado inicial deequilíbrioSituação de perturbaçãoTransformaçãoElementos TextuaisEstabilidadeConfronto emergente de umasituação de faltaSituação de carênciaCastigoPartida do herói vítima – transgressãoPrestação de provas – prémiopoderes mágicosDeslocação no espaçoDescoberta do heróiPrestação de provas – heróiultrapassa a prova através douso dos poderes mágicosMotivos TemáticosNa Kimanaueze, homem popular, construiu a sua casa e casou.Gravidez da esposa que tinha o desejo de só comer peixe.– O criado Katumua é confrontado pelo Senhor do Mundo (um génio)que habitava o rio, que estava a fi car sem peixes, e exige à sua presençao rei e a rainha grávida.– Imposição do Lukala (génio) – se nascer menina, será minha mulher; sefor menino, será meu amigo ou meu homónimo.– Nascimento do rapaz Na Nzuá, que foge.– Prestação de provas - recepção de poderes mágicos oferecidos pelosanimais; prestação de provas durante a viagem e uso dos poderesmágicos.– Chegada a Luanda. Na Nzuá, transformado em passarinho, é aprisionadopela fi lha do governador, Na Maria, numa gaiola de ouro.– Roubo da comida pelo herói. As criadas são castigadas injustamentepelo roubo.– O herói é desmascarado pelas criadas. Preparação do casamento deNa Nzuá com Na Maria.– Prestação de uma prova, ir a Portugal buscar uma outra fi lha do governador.– Informações/pistas para encontrar a rapariga.– Partida – uso dos poderes mágicos (transformação em animais) – encontraa rapariga, que entrega ao governador.Situação restabelecidaTriunfo do heróiNa Nzuá toma parte do Governo (galardão merecido).Estado fi nal Felicidade Felicidade de Na Nzuá e Na MariaInformadorDialectoComparaçãoNativo de Malanje – Jeremias Álvares da Costa (em português); Jelemia dia Sabatelu(Jeremias, fi lho dum sapateiro). O seu pai era sapateiro de Ambaca, que se estabeleceuna corte de Bangu, o chefe da numerosa tribo Mbamba, e que casou com a fi lha da irmãmais velha deste. Jeremias no curso natural dos acontecimentos pode vir a assumir achefi a e tornar-se bangu, visto que o herdeiro presuntivo é o seu tio, e ele na ordem desucessão vem a seguir a ele.Em 1890 veio com Chatelain para a América, quando ditou as suas histórias.Familiar com o dialecto mbaka de seu pai e o dialecto mbamba de sua mãe. Esta históriaé mbaka no dialecto, na origem e no drama.“Temne Traditions”, Schellenker, Londres, 1861; “Nursey Tales”,de Callaway; “EquatorialAfrica”, Du Chaillu, New York, 1890“A Torre da Babilónia e a Torre de Madorna”, Portugal; “Contos Populares” e “ContosNacionais”, de Adolfo Coelho1872009 E-BOOK CEAUP

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