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A MILENAR ARTE DA ORATURA ANGOLANA E MOÇAMBICANA

a milenar arte da oratura angolana e moçambicana - Centro de ...

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Susana Dolores Machado Nunes144acesso ao currículo. Os alunos apresentam normalmente necessidades avários níveis: linguístico, resultantes do desconhecimento total ou parcialda língua portuguesa e dos códigos culturais da sociedade de acolhimentoa ela associados, com consequências tanto para as relações interpessoaise sociais, como para a aprendizagem nas restantes disciplinas Ao nívelcurricular, resultantes das diferenças de currículo entre o país de origeme o país de acolhimento, podendo constituir saberes insuficientes para oavanço das aprendizagens, e ao nível da integração, resultantes das diferençassociais e culturais entre o país de origem e o país de acolhimento,acrescendo, por vezes, condições sócio-familiares desfavorecidas.No contexto da sala de aula, o professor deve estar disponível para prepararactividades que proporcionem aos alunos uma troca de informaçõese respectivas conclusões relativamente às culturas em presença, a partirdo que ouviram ou do que leram, e incentivar a comparação das váriasculturas, hábitos e vivências. O estudo dos contos populares angolanose moçambicanos, na disciplina de Português Língua Não Materna, seriaum trabalho que envolveria todas as componentes da planificação, queem termos gerais se trata de “converter uma ideia ou um propósito numcurso de acção 39 , os princípios básicos para o desenvolvimento curricular,os programas oficiais, o currículo, o contexto educativo e outros aspectosimportantes para o processo de ensino aprendizagem.Não damos continuidade a esta abordagem, dado que não se encontrano âmbito dos objectivos definidos no início do nosso trabalho.O trabalho de pesquisa, leitura, análise e discussão de textos de outrasculturas com alunos portugueses e alunos de outras nacionalidades, muitasvezes presentes na mesma sala de aula, permite, para além de tudo aquiloque já foi dito, uma partilha de saberes e experiências que raramente éconseguida. Os alunos gostam de saber como se vive noutro país, comose fala, o que se aprende e como, gostam de conhecer e transmitir, aomesmo tempo, aquilo que conhecem e sabem. A inclusão praticamente deapenas autores portugueses nos programas de Língua Portuguesa limitaa formação literária e cultural dos nossos alunos, quando poderíamoscriar pontes com outros países, com os quais mantemos relações, a todos39Conceito de Miguel A. Zabalza, Planificação e desenvolvimento curricular na escola, Porto, Asa,2001.E-BOOK CEAUP 2009

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