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A MILENAR ARTE DA ORATURA ANGOLANA E MOÇAMBICANA

a milenar arte da oratura angolana e moçambicana - Centro de ...

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Susana Dolores Machado Nunes130mentais como por entidades locais/escolares, com o intuito de trabalharo domínio da leitura. Lembremos, como exemplo, o Plano Nacional deLeitura (iniciativa meritória do Ministério da Educação).Na definição das competências essenciais e estruturantes, no âmbito dodesenvolvimento do currículo nacional, para cada um dos ciclos do ensinobásico, o Departamento de Educação Básica define, na área de LínguaPortuguesa, a leitura como uma competência específica a desenvolverdurante os três ciclos de escolaridade. “Ler é um processo universal deobtenção de significados”, esta afirmação introduz o domínio da leiturano programa de Língua Portuguesa para o ensino básico e traduz a importânciaque devemos atribuir a esta competência no processo de ensino/aprendizagem. “Cada leitor, a partir da sua experiência e conhecimentodo mundo, interage com o universo textual, desencadeia estratégias váriaspara elaborar sentidos” e a escola deve “ajudar o aluno a apropriar-se deestratégias que lhe permitam aprofundar a relação afectiva e intelectualcom as obras, a fim de que possa traçar, progressivamente, o seu própriopercurso enquanto leitor e construir a sua autonomia face ao conhecimento”(Programa de Língua Portuguesa. Plano de organização do Ensino/Aprendizagem. Departamento da Educação Básica. Agosto 2000). Nanossa opinião, acontece que a escola muitas vezes falha, quando inseridanum contexto sócio-cultural problemático, com carências económicasgravíssimas e problemas familiares, por vezes, impensáveis. É difícil incutiro gosto pela leitura nestas condições. Mas quando é possível, o sucesso écontagiante e gratificante. Se existe uma nítida preocupação em desenvolvero hábito de ler, devemos ir ao encontro dos interesses, das dúvidas, dasinquietações, das aspirações, dos gostos dos alunos, os nossos leitores.Pela análise que realizamos da lista de obras presentes no programade Língua Portuguesa não existe a referência a nenhum autor africano emlíngua portuguesa. O plano aqui trabalhado poderá ser uma das estratégiascapazes de despertar novas potencialidades de leitura por razões validadasno estudo apresentado: o contacto com um universo fantástico diferente doconhecido, o contacto com mundos com uma estrutura organizativa, comambientes sociais e culturais peculiares, o conhecimento de um léxico ricoe variado, as ligações históricas do nosso povo com esses povos (angolanoe moçambicano), em relação aos quais os nossos alunos têm muitas vezesE-BOOK CEAUP 2009

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