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A MILENAR ARTE DA ORATURA ANGOLANA E MOÇAMBICANA

a milenar arte da oratura angolana e moçambicana - Centro de ...

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A Milenar Arte Da Oratura Angolana e MoçambicanaAspectos Estruturais e Receptividade dos Alunos Portugueses ao Conto AfricanoSOBRE O CORPUS ANALISADOOS “COMPLICADORES” DESTETRABALHO.05As narrativas que serviram de corpus à leitura e à análise feita na 3ª partedeste trabalho – Contos populares de Angola, recolha de Héli Chatelain, eCantos e contos dos rongas, por Henri-Alexandre Junod – foram traduzidasdas línguas nacionais, nos casos do quimbundo e do ronga, respectivamente,pelos compiladores. Isto levanta um problema que desde jáfocamos, pois consideramos ser importante esclarecer esta questão: nestenosso estudo trabalhamos com textos de terceiro grau, já que ambas ascolectâneas foram retraduzidas. O Tenente-Coronel M. Garcia da Silvaretraduziu os Contos do inglês, da primeira transposição realizada porChatelain na publicação de 1894. Os Cantos foram retraduzidos por LeonorCorreia de Matos. Este trabalho tem por base essas traduções, tendoconsciência de todas as questões que se levantam quando não trabalhamoscom os textos na língua nacional. Não tendo conhecimento nem domíniode nenhuma língua africana e, citando Lourenço do Rosário, que nasua tese de doutoramento acentua a dificuldade que a transposição dasnarrativas para o português acarreta, anotamos, desde já, as limitaçõesimpostas por este facto:Partindo da simples razão de que a língua (autóctone; no seu caso, sena)se situa no universo etno-cultural das línguas africanas de origem bantu ede que o português é uma língua indo-europeia, via latim, etno-culturalmenteintegrada no universo da civilização judaico-cristã, veremos que atransposição de um sistema para o outro não é uma operação de simplesequivalências léxico-semânticas (Rosário, 1986: 252). Estas traduçõesmais do que uma “transmutação de elementos interlinguísticos” são oque consideramos “uma operação intercultural”.1092009 E-BOOK CEAUP

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