19.08.2015 Views

A MILENAR ARTE DA ORATURA ANGOLANA E MOÇAMBICANA

a milenar arte da oratura angolana e moçambicana - Centro de ...

a milenar arte da oratura angolana e moçambicana - Centro de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Susana Dolores Machado Nunesfrancamente maus. No terceiro, devido à estadia em Malange, pôdeestudar a língua nativa. Em 1888, regressou à Suíça, aproveitando aocasião para escrever e publicar uma cartilha e um evangelho, assimcomo a primeira gramática de quimbundo, onde constavam os primeirosprovérbios, adivinhas e dois contos, primeiros exemplares do folclorequimbundo trazidos a público. Em 1889, partiu da América como filologistana expedição científica organizada pelos Estados Unidos àÁfrica Ocidental. Nos arredores de Luanda, recolheu contos populares ecentenas de provérbios. A partir de um antigo pupilo e amigo Jeremias,obteve a maior parte dos contos e os melhores deles. Em 1891, quandovoltou a Angola como agente comercial dos Estados Unidos, o manuscritocom 80 contos folclóricos, com as traduções intercaladas e notas, estavapraticamente pronto para ser impresso. Apenas deixou o I tomo, com 50contos populares. Atribuiu à sua obra uma utilidade: ser um compêndioa usar pelos estudantes das línguas de África e para os estudantes dofolclore comparativo. Avaliam-se bem as dificuldades que Chatelainteve de vencer para conseguir que os nativos lhe contassem histórias,narrativas, adivinhas e provérbios.4.3.2. A obra - organização100A introdução da obra apresenta a seguinte organização: 1ª parte – Descriçãode Angola; 2ª parte – Folclore angolano; 3ª parte – Literatura doQuimbundo e 4ª parte – Pronúncia do Quimbundo. Na primeira parte,descrição de Angola, é exposto um estudo acerca dos limites da provínciaportuguesa de Angola, das condições climatéricas, dos principais produtosde exportação, dos recursos, do comércio e da indústria, da divisão políticae etnográfica da província, dos dialectos, dos aspectos políticos e sociais,da religião, das artes industriais e respectivo comércio e da psicologia doseu povo.No que concerne à segunda parte, Folclore angolano, o autor citaHenry Drummond: “Muitas vezes desejei poder meter-me dentro de umafricano para poder ver como ele encara as coisas, pois estou convencidode que os nossos mundos são tão diferentes como a cor das nossas peles”.E-BOOK CEAUP 2009

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!